UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA FACULDADE DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS. IMPAIRMENT DE ATIVO IMOBILIZADO: FASB x IASB

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA FACULDADE DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS. IMPAIRMENT DE ATIVO IMOBILIZADO: FASB x IASB"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA FACULDADE DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS IMPAIRMENT DE ATIVO IMOBILIZADO: FASB x IASB LUCIMARA BARBOZA Piracicaba, SP. 2008

2 LUCIMARA BARBOZA IMPAIRMENT DE ATIVO IMOBILIZADO: FASB x IASB Monografia apresentada em cumprimento às exigências curriculares do Curso de Graduação em Ciências Contábeis da Faculdade de Gestão e Negócios da Universidade Metodista de Piracicaba, área de concentração em Contabilidade Gerencial. Orientador: Profa. Maria José de C.M. de Zen Piracicaba, SP. 2008

3 LUCIMARA BARBOZA IMPAIRMENT DE ATIVO IMOBILIZADO: FASB x IASB Monografia julgada adequada para aprovação na disciplina Monografia II do Curso de Ciências Contábeis da Faculdade de Gestão e Negócios da Universidade Metodista de Piracicaba Profa. Ms. Miltes Angelita Machuca Martins Coordenadora do Curso Componentes da banca: Presidente: Profa. Maria José de C. M. de Zen (orientadora) Prof. Ms. Fernando Taranto Prof(a). Ms. Piracicaba, 02 de dezembro de 2008.

4 Dedico esta obra primeiramente à Deus por toda força e sabedoria as quais me guiam, e, à minha família pela dedicação, compreensão, suporte e respeito durante este período de incansáveis desafios.

5 AGRADECIMENTOS Agradeço a minha orientadora Profa. Ms. Maria José C. M. de Zen pela atenção, dedicação, suporte, compreensão e apoio dado no decorrer da elaboração do presente trabalho. Ao meu marido e meus familiares que me ajudaram e me apoiaram nos momentos difíceis do dia a dia. Aos meus amigos e colegas de trabalho que me auxiliaram direta ou indiretamente durante este período.

6 A revolução em que acredito é aquela ensinada por Nosso Senhor Jesus Cristo, que começa pela corrigenda de cada um, na base do façamos aos outros aquilo que desejamos que os outros nos façam. Francisco Cândido Xavier

7 RESUMO Este trabalho teve por objetivo verificar a aplicabilidade do impairment de ativos imobilizados às empresas multinacionais estabelecidas no Brasil, que atualmente publicam seus resultados em USGAAP e com a introdução da nova Lei /2007, precisarão se adaptar á normatização brasileira que já está alinhada com a normatização internacional, IFRS, no que tange este assunto. Como é um assunto recente a pesquisa se configura como um Estudo Exploratório, realizado através de pesquisa bibliográfica, destacando primeiramente como se encontra o cenário mundial, e a importância da harmonização contábil, seguido do estudo do CPC Nº. 01, onde se encontra toda a estrutura de impairment de ativos, aplicado á legislação brasileira. O estudo apresentou a comparação bem como sua aplicabilidade na metodologia de cálculo do impairment de ativos imobilizados, através de um exemplo teórico, segundo as normas: SFAS 144, IAS 36 e CPC 01. Conclui-se que existem diferenças entre as metodologias, e as empresas precisarão se adaptar no que tange ao controle e a explicação do impacto do impairment de ativo imobilizado em seu resultado contábil informado ao mercado e ao acionista. Palavras-chave: impairment, fair value, contabilidade internacional.

8 LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS ABRASCA - Associação Brasileira das Companhias Abertas AICPA - American Institute of Certified Public Accountants APIMEC NACIONAL - Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais BACEN - Banco Central do Brasil BM&FBOVESPA - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros CFC - Conselho Federal de Contabilidade CPC - Comitê de Pronunciamentos Contábeis CVM - Comissão de Valores Mobiliários FAF - Financial Accounting Foundation FASB Financial Accounting Standards Board FIPECAFI - Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis Atuariais e Financeiras IAS - International Accounting Standards IASB - International Accounting Standards Board IASC - International Accounting Standards Committee IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil IFAC - International Federation of Accountants IFRS- International Financial Reporting Standards GASB - Governmental Accounting Standards Board RFB Secretaria da Receita Federal do Brasil SEC - Securities and Exchange Commission USGAAP - Generally Accepted Accounting Principles in the United States

9 LISTA DE QUADROS E TABELAS Quadro 1: Comparação entre as normas de Impairment Quadro 2: Exemplos de comparação entre as normas de Impairment Quadro 3: Resultado das Situações estudadas entre as normas de Impairment Tabela 1: Valor contábil do ativo em X08 em Milhões de Reais Tabela 2: Valor contábil do ativo comparado nas três normas em Milhões de Reais - Situação 1 Tabela 3: Fluxo de caixa em R$ - milhões Taxa de 12% a.a. - Situação 2 Tabela 4: Comparação do valor em uso com o valor contábil - Taxa de 12% a.a. - Situação 2 Tabela 5: Fluxo de caixa em R$ - milhões Taxa de 16% a.a. - Situação 3 Tabela 6: Comparação do valor em uso com o valor contábil - Taxa de 16% a.a. - Situação 3 Tabela 7: Posicionamento contábil do ativo em Milhões em Reais - Situação 3 Tabela 8: Fluxo de caixa em R$ - milhões Taxa de 16% a.a. - Situação 4 Tabela 9: Impairment do Ativo Imobilizado em Milhões de Reais - Situação 4 Tabela 10: Posicionamento contábil do ativo em Milhões em Reais - Situação 4 Tabela 11: Fluxo de caixa em R$ - milhões Taxa de 6% a.a. - Situação 5 Tabela 12: Impairment do Ativo Imobilizado em Milhões de Reais - Situação 5 Tabela 13: Posicionamento contábil do ativo em Milhões em Reais - Situação 5

10 9 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO MUDANÇAS PARA ADAPTAÇÃO DA LEI Nº / Globalização: um processo de mudança irreversível Harmonização Um pouco de História Organismos Internacionais de Contabilidade Financial Accounting Standards Board FASB International Accounting Standards Board IASB Organismos Nacionais de Contabilidade Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC Comissão dos Valores Mobiliários CVM Banco Central do Brasil BACEN Secretaria da Receita Federal Busca da convergência da contabilidade aos padrões internacionais IMPAIRMENT DE ATIVOS IMOBILIZADOS Conceito e definições Identificação de um ativo que pode estar desvalorizado Mensuração do valor recuperável Valor líquido de venda Valor em uso Base para estimativas de fluxos de caixa futuros e suas composições Reconhecimento e mensuração de uma perda por desvalorização Unidade Geradora de Caixa Reversão de uma perda por desvalorização Divulgação COMPARAÇÃO DAS NORMAS RELATIVAS AO IMPAIRMENT DE ATIVOS IMOBILIZADOS IASB IAS 36 e CPC IASB e FASB Quadro comparativo entre a contabilização de impairment de ativos imobilizados pelo IASB e FASB Situação 1: Valor de Mercado maior que o valor contábil do ativo Situação 2, 3 e 4: Ativo sem valor de mercado estabelecido...50

11 Situação 5: Reversão de uma perda de ativo imobilizado CONCLUSÃO...57 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...60

12 11 1 INTRODUÇÃO O nível de desenvolvimento econômico tem proporcionado expansão de novas tecnologias, trazendo novos conhecimentos agregados em determinados setores da economia, que hoje estão situados em diversos países e servem de influências para exploração de novos mercados com o objetivo de garantir sua produção, conseguindo alavancar o crescimento econômico desses países e aumentando a competitividade das empresas. Este fenômeno recebe o nome de globalização, o qual tem se mostrado muito eficiente e um caminho sem volta, pois o equilíbrio da economia mundial hoje é dependente desta interação. Segundo Franco (1999, p. 23), a globalização da economia e das relações de negócios internacionais determinará o progresso ou o retrocesso das nações, influindo não somente na economia, mas também na própria cultura dos povos. Neste cenário, há formação de grandes blocos econômicos entre os países de uma mesma região geográfica, que estabelecem relações comerciais privilegiadas entre si e atuam de forma conjunta no mercado internacional, se tornado essencial para facilitar o fluxo de produtos e serviços necessários à vida da população e ao desenvolvimento econômico. Assim, [...] um dos aspectos mais marcantes da evolução da economia internacional nos últimos tempos tem sido a aglutinação de países em blocos ou superblocos. Verifica-se uma tendência acelerada de formação de blocos comerciais regionais e bilaterais, diárias de livre comércio e de uniões aduaneiras. (MELLO, apud BEUREN; BRANDÃO, 2001, p. 19) Como resultado da globalização, o mercado de capitais se expandiu e tornou a contabilidade uma área muito importante, pois suas informações são de suma relevância nesta realidade mundial, portanto:

13 12 [...] as informações contábeis divulgadas ao mercado interessam tanto a segmentos de negócios de um mesmo grupo econômico que realiza operações estrangeiras, como também a outros usuários interessados nessas informações, que se encontram domiciliadas em distintos países em relação ao país da companhia que as divulgou. (LEITE, 2005, p. 6) No final da década de 90, houve graves escândalos no mercado de capitais dos Estados Unidos, de empresas como a Enron e a WordCom. Devido a este fato, as informações contábeis publicadas passaram por uma crise de credibilidade, pois milhares de investidores não confiaram mais nas publicações dos resultados, assim as autoridades norte-americanas foram unânimes em aprovar a implantação de uma nova legislação: a Lei Sarbanes-Oxley. [...] O principal objetivo da Sarbanes-Oxley é recuperar a credibilidade do mercado de capitais, evitando a incidência de novos erros, como os que contribuíram para a quebra de grandes empresas. Para isto, ela criou um novo ambiente de governança corporativa e gerou um conjunto de novas responsabilidades e sanções aos administradores para evitar fraudes. (SANTOS, 2004, p. 01) Com todas estas mudanças à harmonização das práticas contábeis, bem como os padrões contábeis, ganharam cada vez mais importância no mundo dos negócios. A Lei Federal nº /2007 aprovada no final de Dezembro de 2007 vem alinhar o Brasil com a exigência da economia mundial, pois exige que as empresas de capital aberto e àquelas consideradas de grande porte (ativo maior de R$ 240 milhões ou receita brutal anual superior à R$ 300 milhões), deverão apresentar suas demonstrações financeiras no padrão contábil internacional o IFRS (International Financial Reporting Standards), que são normas emitidas pelo IASB - Internacional Accounting Standards Board, a partir de Para enfatizar: [...] a diversidade de padrões contábeis afeta a mensuração das transações e a forma de divulgação das informações das empresas, podendo dificultar o entendimento das demonstrações contábeis pelos usuários localizados em outras culturas (CASTRO NETO, apud BEUREN; BRANDÃO, 2001, p. 1).

14 13 Neste contexto, as companhias multinacionais americanas que hoje utilizam os critérios contábeis para traduzir seus resultados financeiros que são enviados para matriz baseados no USGAAP (Generally Accepted Accounting Principles in the United States), de acordo com as normatizações publicadas através do FASB Financial Accounting Standards Board, precisarão se adaptar à nova realidade apresentada no cenário econômico nacional e mundial.

15 14 Problema de Pesquisa Este processo de mudança vem exigindo que as empresas tenham que se adaptar rapidamente às exigências, e, as mesmas já estão apresentando dificuldades em atender estas alterações, pois este processo de transformação levará algum tempo para ser incorporado nas rotinas das empresas. Um ponto que merece ser destacado é a mudança cultural que está sendo adotada nos dias atuais, ou seja, o objetivo com o IFRS é a redução de complexidade quando se compara com o USGAAP, tornando as informações mais relevantes e úteis, resultando uma transformação de um modelo tradicional baseado em regras, para um sistema baseado em princípios. Desta forma, mesmo que a empresa já tenha uma estrutura de conversão baseada no USGAAP, precisará se adaptar às normas internacionais que são baseadas em princípios contábeis. Assim, elabora-se a seguinte questão de pesquisa: quais serão os procedimentos a serem adotados pelas empresas multinacionais americanas para atender a normatização brasileira, no que tange o impairment de ativos imobilizados? Objetivo Geral Este trabalho irá mostrar os procedimentos que as empresas multinacionais americanas, estabelecidas no Brasil, precisarão desenvolver para atender a normatização brasileira referente ao impairment de ativos imobilizados devido à diferença de metodologia aplicada pelo USGAAP (FASB) em relação ao IFRS (International Financial Reporting Standards) o qual está alinhado com a nova normatização brasileira, através da Lei nº /07.

16 15 Objetivos Específicos a) Pesquisar o histórico da economia globalizada bem como sua influência na contabilidade internacional, como a mudança da Lei nº /07 impacta as políticas contábeis e econômicas, e, como o IFRS está sendo utilizado representando um sinônimo de transparência na convergência contábil; b) Entender como os organismos contábeis nacionais e internacionais funcionam e interagem como mercado; c) Pesquisar o conceito sobre o impairment de ativo imobilizado; d) Entender a norma brasileira CPC 01 que descreve como proceder no que tange o impairment sobre ativo imobilizado; e) Comparar a metodologia aplicada pelo FASB no processo de impairment de ativos imobilizados, com a proposta do IASB e do CPC; f) Analisar como as empresas multinacionais americanas devem proceder com as mudanças verificadas. Justificativa Após a publicação da Lei nº /07 todas as empresas que possuem ações na Bolsa de Valores, bem como as empresas consideradas de grande porte (ativo maior de R$ 240 milhões ou receita brutal anual superior à R$ 300 milhões), deverão publicar seus demonstrativos financeiros a partir de 2010 baseados nas normas contábeis publicadas pelo IFRS. [...] à ascensão cada vez maior de blocos econômicos e das empresas transnacionais, vem-se consolidando a necessidade de comparabilidade das informações contábeis divulgadas internacionalmente pelos profissionais dessa área. Evidênciam-se, dessa forma, a importância da harmonização de normas e técnicas, bem como o interesse de profissionais comprometidos e dispostos a contribuir para o desenvolvimento da contabilidade e sua utilidade para os usuários. (BEUREN; BRANDÃO, 2001, p. 122)

17 16 Com esta alteração de extrema relevância no mercado econômico, esta pesquisa visa identificar as alterações significativas às quais as empresas multinacionais americanas deverão fazer a fim de atender às mudanças impostas pelo IFRS, no que tange o impairment de ativos imobilizados. Assim este trabalho contribuirá para os profissionais que precisarão se moldar á nova realidade apresentada pela convergência das demonstrações contábeis da empresa, bem como servirá de base à consulta para a sociedade, tornando-se uma ferramenta útil durante este processo de transição. Metodologia da Pesquisa Segundo Demo (1985, p.7) a metodologia é o estudo dos caminhos, dos instrumentos usados para se fazer ciência, e ainda quando falamos em objetivos da pesquisa, Beuren (2006, p. 80) comenta que podem ser exploratória, descritiva ou explicativa. Este trabalho quanto aos objetivos é baseado na pesquisa exploratória. Quanto aos procedimentos a pesquisa é de natureza teórica, como conseqüência o processo de coleta de dados se restringirá apenas às pesquisas bibliográficas, pois o principal aspecto da mesma é baseado no estudo da legislação e publicação da norma contábil IAS fornecida pelo órgão IASB, a qual está alinhada com o Comitê de Pronunciamentos Contábeis, e a comparação será feita com a norma SFAS publicada pelo FASB. Será também desenvolvido um exemplo teórico, a fim de comparar as principais diferenças de reconhecimento e contabilização do impairment de ativos imobilizados, segundo as normas supracitadas. Quanto à forma de abordagem do problema, esta é uma pesquisa qualitativa, de acordo com Beuren (2006, p.92) a abordagem qualitativa visa destacar características não observadas por meio de um estudo quantitativo.

18 17 2 MUDANÇAS PARA ADAPTAÇÃO DA LEI Nº / Globalização: um processo de mudança irreversível Segundo Leite (2001), o mundo e sua economia estão em processo de mudança, e o mesmo é irreversível, podendo chamar este processo de globalização e ou mundialização. O resultado desta mudança não é muito diferente para a área contábil, pois vem sendo alterado drasticamente o conceito de propriedade e riqueza. Neste contexto, para entender as dimensões internacionais da contabilidade é vital para qualquer um que queira negociar por fronteiras nacionais e internacionais, em que as informações contábeis podem variar substancialmente de um país para outro, de acordo com os princípios de contabilidade que os governam. Diferenças em cultura, práticas empresariais, sistemas políticos, inflação, tributação e os riscos empresariais devem ser considerados no processo decisório de onde e como negociar e investir. Por outro lado, as demonstrações contábeis e outras formas de evidênciação (disclosure) são impossíveis de serem entendidas sem uma consciência dos princípios contábeis nacionais e internacionais e sem um conhecimento sólido da cultura do negócio (LEITE, 2002, p ). 2.2 Harmonização Um pouco de História Neste capítulo serão estudados os organismos contábeis nacionais e internacionais que se destacam no mercado financeiro e quais são as suas responsabilidades na área contábil.

19 Organismos Internacionais de Contabilidade Conceitualmente os principais organismos reconhecidos internacionalmente na área contábil são os que coordenam a harmonização das normas contábeis. Internacionalmente reconhecidos temos: o Financial Accounting Standards Board - FASB, Governmental Accounting Standards Board GASB fundados pelo Financial Accounting Foundation FAF nos Estados Unidos, International Accounting Standards Board - IASB, Securities and Exchange Commission - SEC, American Institute of Certified Public Accountants - AICPA, entre outros. Neste trabalho iremos focar apenas o FASB e o IASB, com o intuito de expressar a participação de cada órgão no processo de harmonização internacional da contabilidade Financial Accounting Standards Board FASB O Financial Accounting Standards Board (FASB) foi instituído pela FAF (Financial Accounting Foundation) em 1973, é uma organização do setor privado, independente, fundada em 1972, e tem as seguintes responsabilidades: (FASB, 2008) Estabelecer e melhorar as normas de contabilidade financeira e apresentação de relatórios; Educar os componentes do FASB referente às normas estabelecidas; A superintendência, administração, finanças e o padrão de definição de quadros, dos órgãos: Financial Accounting Standards Board (FASB) e Seleção dos membros das Câmaras de definição de normas e conselhos consultivos; Proteger a independência e a integridade do processo de definição padrão das normas do Governmental Accounting Standards Board (GASB), e os seus conselhos consultivos.

20 19 O FASB tem a autoridade para estabelecer normas de contabilidade e de informação financeira para entidades do setor privado, incluindo empresas e as organizações sem fins lucrativos. As normas do FASB são reconhecidas e geralmente aceitas por sua autoridade, pois é imune à interferência governamental (FASB, 2008). Segue o posicionamento do FASB como organismo internacional da contabilidade perante a sociedade: O FASB tem um papel de liderança a desempenhar na evolução do sistema de contabilidade internacional e é guiado pela crença que o resultado final seria o uso de um único corpo de princípios contábeis de alta qualidade, tanto para os relatórios domésticos quanto para os transnacionais; Até que este sistema seja alcançado, o objetivo do FASB em participar do processo de definição de normas de contabilidade internacionais é incrementar a comparabilidade, ao mesmo tempo em que mantém a alta qualidade dos princípios de contabilidade ora vigentes nos Estados Unidos; O FASB acredita que o estabelecimento de uma estrutura de definição de princípios contábeis internacionais de qualidade é essencial para o sucesso e desenvolvimento em longo prazo de princípios contábeis internacionais; O FASB reconhece que, se uma estrutura de definição de princípios internacionais de qualidade emerge, o compromisso do FASB em participar de forma significativa nas operações daquele organismo pode redundar em mudanças de estrutura e procedimentos do FASB, bem como, em potenciais mudanças em seu papel nacional; O FASB definiu funções e características necessárias a um órgão emissor de princípios contábeis internacionais e reconhece que algumas delas não estão presentes na atual estrutura do IASB, apesar de reconhecer que os objetivos e visões deste órgão sejam consistentes. Portanto, o FASB não pode antever se a estrutura de reorganização proposta pelo IASB atenderá aos objetivos de um órgão emissor de princípios contábeis internacionais, de acordo com sua concepção. Desta forma, o FASB contempla a possibilidade de reorganizar-se para se tornar este órgão emissor de princípios internacionais ou que surja uma estrutura alternativa que atenda os objetivos fundamentais do FASB. Estabelecer e aprimorar princípios contábeis e de evidênciação para orientação e educação do público, incluindo os divulgadores, auditores, e usuários da informação contábil. Na execução desta missão, o FASB cria normas contábeis que promovem transparência com o objetivo de prover os usuários das demonstrações contábeis principalmente investidores e credores com a melhor informação contábil possível para tomada de decisões econômicas. (LEITE, 2003, p )

21 International Accounting Standards Board IASB Em 1973 foi criado o International Accounting Standards Committee IASC que era uma organização privada, estruturada por um acordo realizado entre entidades profissionais da Austrália, Canadá, França, Alemanha, Japão, México, Holanda, Reino Unido, Irlanda e Estados Unidos. (IASB, 2008) Sediado em Londres, o IASC, era o órgão normatizador dominante da Contabilidade Internacional, desempenhando um papel de fundamental importância no processo de harmonização internacional da contabilidade. (IASB, 2008) Os objetivos do IASC eram: Formular e publicar no interesse público, normas contábeis a serem cumpridas na apresentação das demonstrações contábeis e promover mundialmente sua aceitação e cumprimento; e Trabalhar em geral pela melhoria e harmonização das regulamentações, normas contábeis e procedimentos referentes às demonstrações contábeis. (IASB, 2008) O IASC emitia normas internacionais de contabilidade, conhecidas como International Accounting Standards IAS. A partir de abril de 2001, com a nova estrutura organizacional o IASC, o International Accounting Standards Board IASB aparece como sendo o órgão sucessor do IASC na definição e emissão das normas internacionais de contabilidade, que passarão a serem emitidas com a seguinte terminologia: International Financial Reporting Standards IFRS. (IASB, 2008) Os objetivos do IASB (2008) são os seguintes: Desenvolver, no interesse público, um conjunto único de normas contábeis globais de alta qualidade, e que seja compreensível, transparente e que, além disso, resguarde a comparabilidade das informações constantes nas demonstrações contábeis, com a finalidade de facilitar o processo de análise e julgamentos dos participantes dos mercados de capitais ao redor do mundo e de outros usuários que tomam decisões econômicas; Promover o uso e a aplicação rigorosa das normas internacionais de contabilidade; e Fomentar convergência de normas internas dos países e internacionais de contabilidade, bem como apresentar soluções de alta qualidade.

22 21 Essa nova estrutura do IASB vem atender, em parte, aos anseios do FASB, dos Estados Unidos, bem como proporcionar mais segurança aos mercados que já adotam as normas internacionais de contabilidade. Vale ressaltar que, o FASB já se manifestou em relação ao processo de harmonização internacional de contabilidade através de um relatório publicado. (IASB, 2008) Organismos Nacionais de Contabilidade Entre os organismos nacionais que participam da área contábil podemos destacar: o Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, Comissão de Valores Mobiliários CVM, Banco Central do Brasil BACEN, Secretaria da Receita Federal, Conselho Federal de Contabilidade - CFC, Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras - FIPECAFI, Instituto dos Auditores Independentes do Brasil IBRACON, entre outros. Neste trabalho estaremos focando o CPC, e um breve relato de como a CVM, BACEN e a Secretaria da Receita Federal se comportam diante das alterações aplicadas à contabilidade Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC Segundo a Receita Federal (2008), o Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC é uma entidade autônoma fundada através da Resolução CFC nº /05. Tem como objetivo estudar, preparar e emitir Pronunciamentos Técnicos sobre Procedimentos de Contabilidade bem como divulgar informações dessa natureza, para permitir a emissão de normas pela entidade reguladora brasileira, visando à centralização e uniformização do seu processo de produção, levando sempre em conta a convergência da Contabilidade Brasileira aos padrões internacionais. (RECEITA FEDERAL, 2008) O CPC foi idealizado a partir da união de esforços e comunhão de objetivos das seis seguintes entidades: (CPC, 2008)

23 22 - ABRASCA - Associação Brasileira das Companhias Abertas, fundada em 1971, é uma organização civil sem fins lucrativos, cuja principal missão é a defesa das posições das companhias abertas junto aos centros de decisão e à opinião pública; (CPC, 2008) - APIMEC NACIONAL - Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais, foi criada em junho de 1988, com a finalidade de congregar todas as Apimecs Regionais - Distrito Federal, Minas Gerais, Nordeste, Rio de Janeiro, São Paulo e Sul. A Apimec Nacional funciona como uma confederação das Apimecs e concentra suas atividades na certificação dos profissionais, representação política institucional frente ao governo e entidades representativas congêneres do mercado, no intercâmbio internacional com outras confederações de profissionais, bem como o desenvolvimento de estudos e pesquisas visando o desenvolvimento do mercado de capitais e a capacitação dos profissionais; (CPC, 2008) - BM&FBOVESPA - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros é uma companhia aberta, criada em 2008 com a integração entre a Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) e a Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA). Em setembro de 2008, figurava entre as cinco maiores bolsas do mundo em valor de mercado, a segunda das Américas e a líder na América Latina. A nova bolsa oferece ambiente para negociação de ações, títulos de renda fixa e securitização, títulos e contratos referenciados em ativos financeiros; índices, taxas, mercadorias e moedas nas modalidades a vista e de liquidação futura; (CPC, 2008) - CFC - Conselho Federal de Contabilidade, criado há 60 anos pelo Decreto-lei nº /46, o Conselho Federal de Contabilidade é uma autarquia especial de caráter corporativo, sem vínculo com a Administração Pública Federal, e tem por finalidade orientar, normatizar e fiscalizar o exercício da profissão contábil, por intermédio dos Conselhos Regionais de Contabilidade; (CPC, 2008) - FIPECAFI Fundação Instituto de Pesquisas Contábil, Atuariais e Financeiras, surgiu em 1974, fundada pelos professores da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo - FEA/USP, os quais em 1970, colocaram no papel as suas experiências e lançaram o livro Contabilidade Introdutória, esta publicação trouxe à luz um novo pensamento, quebrando tabus,

24 23 varrendo conceitos anacrônicos, onde começou a Revolução Contábil, dando origem a esta instituição; (CPC, 2008) - IBRACON Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, tem como objetivo concentrar em um único órgão a representatividade dos profissionais auditores, contadores com atuação em todas as áreas e estudantes de Ciências Contábeis, e, foi criado oficialmente em 13 de dezembro de 1971, com a sigla IAIB, concretizando o sonho dos profissionais que buscavam maior representatividade perante o poder público e a sociedade. A transformação para a sigla IBRACON aconteceu em 1º de julho de 1982 quando o Instituto decidiu após assembléia abrir o quadro associativo para contadores das várias áreas de atuação. Então passou a ser denominado Instituto Brasileiro de Contadores. Depois, em 8 de junho de 2001, a Diretoria Nacional aprovou a idéia de voltar a acentuar a característica de cuidar da classe dos auditores, porém como o nome IBRACON já estava consolidado, tanto no meio profissional como nos setores público e empresarial, optou-se por mantê-lo mudando a denominação para Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, como está atualmente, com abrangência de auditores, contadores e estudantes. (CPC, 2008) O CPC surgiu em função das necessidades de: (CPC, 2008) - convergência internacional das normas contábeis (redução de custo de elaboração de relatórios contábeis, redução de riscos e custo nas análises e decisões, redução de custo de capital); - centralização na emissão de normas dessa natureza (no Brasil, diversas entidades o fazem); - representação e processo democrático na produção dessa informação (produtores da informação contábil, auditor, usuário, intermediário, academia, governo). Atualmente, além das seis entidades que compõem o Comitê, citadas anteriormente, outras entidades poderão vir a ser convidadas no futuro à participar dos trabalhos. (CPC, 2008) Os membros do CPC são representados por dois representantes de cada entidade, na maioria Contadores, e não auferem remuneração. Além destes 12 membros atuais, sempre são convidados a participar representantes de outras

25 24 entidades como: Banco Central do Brasil, Comissão de Valores Mobiliários (CVM) Secretaria da Receita Federal, etc. (CPC, 2008) O CPC é responsável pelos Pronunciamentos Técnicos, Orientações e Interpretações sobre as normas contábeis vigentes no país. Os Pronunciamentos Técnicos serão obrigatoriamente submetidos a audiências públicas. As Orientações e Interpretações poderão, também, sofrer esse processo. (CPC, 2008) Comissão dos Valores Mobiliários CVM CVM. As informações abaixo foram integralmente retiradas do website da A Lei que criou a CVM (nº /76) e a Lei das Sociedades por Ações (nº /76) disciplinou o funcionamento do mercado de valores mobiliários e a atuação de seus protagonistas, assim classificados: companhias abertas, intermediários financeiros e investidores, além de outros cuja atividade gira em torno desse universo principal. A CVM tem poderes para disciplinar, normatizar e fiscalizar a atuação dos diversos integrantes do mercado, exercendo assim suas funções com o objetivo de: assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsa e de balcão; proteger os titulares de valores mobiliários contra emissões irregulares e atos ilegais de administradores e acionistas controladores de companhias ou de administradores de carteira de valores mobiliários; evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação destinadas a criar condições artificiais de demanda, oferta ou preço de valores mobiliários negociados no mercado; assegurar o acesso do público a informações sobre valores mobiliários negociados e as companhias que os tenham emitido; assegurar a observância de práticas comerciais eqüitativas no mercado de valores mobiliários; estimular a formação de poupança e sua aplicação em valores mobiliários; promover a expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado de ações e estimular aplicações permanentes em ações do capital social das companhias abertas. Seu sistema de registro gera, na verdade, um fluxo permanente de informações ao investidor. Essas informações, fornecidas periodicamente por todas

26 25 as companhias abertas, podem ser financeiras e, portanto, condicionadas a normas de natureza contábil, ou apenas referirem-se a fatos relevantes da vida das empresas. Entende-se como fato relevante, aquele evento que possa influir na decisão do investidor, quanto a negociar com valores emitidos pela companhia. A CVM não exerce julgamento de valor em relação a qualquer informação divulgada pelas companhias. Zela, entretanto, pela sua regularidade e confiabilidade e, para tanto, normatiza e persegue a sua padronização. A atividade de credenciamento da CVM é realizada com base em padrões pré-estabelecidos pela Autarquia que permitem avaliar a capacidade de projetos a serem implantados. A Lei atribui à CVM competência para apurar, julgar e punir irregularidades eventualmente cometidas no mercado. Diante de qualquer suspeita a CVM pode iniciar um inquérito administrativo, através do qual, recolhe informações, toma depoimentos e reúne provas com vistas a identificar claramente o responsável por práticas ilegais, oferecendo-lhe, a partir da acusação, amplo direito de defesa. O Colegiado tem poderes para julgar e punir o faltoso. As penalidades que a CVM pode atribuir vão desde a simples advertência até a inabilitação para o exercício de atividades no mercado, passando pelas multas pecuniárias. Em termos de política de atuação, a Comissão persegue seus objetivos através da indução de comportamento, da auto-regulação e da autodisciplina, intervindo efetivamente, nas atividades de mercado, quando este tipo de procedimento não se mostrar eficaz. No que diz respeito à definição de políticas ou normas voltadas para o desenvolvimento dos negócios com valores mobiliários, a CVM procura junto a instituições de mercado, do governo ou entidades de classe, suscitar a discussão de problemas, promover o estudo de alternativas e adotar iniciativas, de forma que qualquer alteração das práticas vigentes seja feita com suficiente embasamento técnico e, institucionalmente, possa ser assimilada com facilidade, como expressão de um desejo comum. A atividade de fiscalização da CVM realiza-se pelo acompanhamento da veiculação de informações relativas ao mercado, às pessoas

27 26 que dele participam e aos valores mobiliários negociados. Dessa forma, podem ser efetuadas inspeções destinadas à apuração de fatos específicos sobre o desempenho das empresas e dos negócios com valores mobiliários Banco Central do Brasil BACEN O Banco Central do Brasil, autarquia federal integrante do Sistema Financeiro Nacional, foi criado em , com a promulgação da Lei nº , sendo vinculado ao Ministério da Fazenda do Brasil. Assim como os outros bancos centrais do mundo, o brasileiro é a autoridade monetária principal do país, tendo recebido esta competência de três instituições diferentes: a Superintendência da Moeda e do Crédito (SUMOC), o Banco do Brasil (BB) e o Tesouro Nacional. (BACEN, 2008) Dentre suas competências estão: emitir papel moeda e moeda metálica, executar serviços de meio circulante; receber os recolhimentos compulsórios dos bancos comerciais; realizar operações de redesconto e empréstimos de assistência à liquidez às instituições financeiras; regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis; efetuar, como instrumento de política monetária, operações de compra e venda de títulos públicos federais; controlar o fluxo de capitais estrangeiros, garantindo o correto funcionamento, e, também tem à competência de autorizar, normatizar, fiscalizar e intervir nas instituições financeiras. (Wikipedia, 2008) Dentre suas competências, a função de normatizar também aplicáse às regras contábeis estabelecidas para este setor, sendo assim, todas as Instituições Financeiras estão sujeitas às normas contábeis emanadas por este órgão.

28 Secretaria da Receita Federal A Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) é o órgão federal brasileiro responsável pela arrecadação de tributos, com o fim de prover o Estado de recursos para a manutenção da estrutura pública e criação de políticas sociais, econômicas e culturais, e também está subordinada ao Ministério da Fazenda. (Wikipedia, 2008) As competências da Receita Federal do Brasil podem ser sintetizadas entre outros pontos, os seguintes: administração dos tributos internos e do comércio exterior; gestão e execução das atividades de arrecadação, lançamento, cobrança administrativa, fiscalização, pesquisa e investigação fiscal e controle da arrecadação administrada; gestão e execução dos serviços de administração, fiscalização e controle aduaneiro; interpretação, aplicação e elaboração de propostas para o aperfeiçoamento da legislação tributária e aduaneira federal; subsídio à formulação da política tributária e aduaneira; subsídio à elaboração do orçamento de receitas e benefícios tributários da União; interação com o cidadão por meio dos diversos canais de atendimento, presencial ou à distância; educação fiscal para o exercício da cidadania; formulação e gestão da política de informações econômico-fiscais; promoção da integração com órgãos públicos e privados afins, mediante convênios para permuta de informações, métodos e técnicas de ação fiscal e para a racionalização de atividades, inclusive com a delegação de competência; atuação na cooperação internacional e na negociação e implementação de acordos internacionais em matéria tributária e aduaneira. (RECEITA FEDERAL, 2008) Contudo, apesar da Receita Federal não ser um órgão emissor de Normas Contábeis, todas as empresas brasileiras devem seguir seus regulamentos, que se tornam uma prática contábil, seguindo instruções para a apuração de impostos, os quais são sujeitos à fiscalização. Como exemplo, temos o cálculo da depreciação, o qual influencia diretamente na lucratividade da empresa em determinado período, e que a maioria das empresas seguem as normas da Receita Federal, desconsiderando muitas vezes a vida útil econômica do bem.

29 Harmonização internacional da Contabilidade: Comparação entre algumas normas contábeis Norte-Americanas e Brasileiras Segundo Leite (2003, p ), o processo de Harmonização Internacional da Contabilidade está em pauta nos últimos tempos. Existe um conflito de interesses entre os organismos internacionais, FASB e o IASB, mas, devido à globalização dos mercados econômicos, e dos negócios, tem-se cada vez mais a necessidade de apresentação de uma única linguagem contábil neste processo, onde todos os países possam se comunicar e estar alinhado com o mesmo procedimento. A direção para uma harmonia das regulamentações contábeis ao redor do mundo só pode ser encontrada através de grandes marcos conceituais, tão como da doutrina científica, como do avanço das práticas de negócios e da aplicabilidade de normas que facilitem o processo de comunicação da contabilidade, pois, só estes possuem o poder da universalidade, trazendo consigo um elenco de Princípios de Contabilidade competentes que possam ensejar em normas contábeis igualmente competentes e comparáveis. (LEITE, 2002, p 23-24) Assim, a International Federation of Accountants IFAC, órgão responsável pela emissão de normas internacionais de auditoria, e o IASB estão estudando e desenvolvendo mecanismos para uniformizar as normas contábeis, as quais deverão ser aplicadas mundialmente. (LEITE, 2003, p ) Ainda destaca Leite (2003), que este processo vem sofrendo pressões dos Estados Unidos, que atualmente é possuidor de um grande mercado de capitais regido pelo USGAAP (FASB). Assim diante dos fatos o FASB e o FAF vêm exigindo do IASB, que as normas internacionais de contabilidade tenham um grau elevado de qualidade e já comunicaram seu apoio comum no conteúdo do relatório publicado que segue: O FASB deveria deter um papel de liderança mundial no estabelecimento de princípios; O FASB deveria fazer o máximo possível para participar no desenvolvimento de princípios reconhecidos internacionalmente para assegurar que eles sejam de alta qualidade;

30 29 A aceitação global de normas reconhecidas internacionalmente e um processo de estabelecimento de princípios torna-se difícil sem a aceitação e participação dos Estados Unidos. Como o maior mercado de capitais, os Estados Unidos é o alvo primário no movimento por normas reconhecidas internacionalmente; e Normas internacionais são desejáveis porque seu uso aprimoraria a comparabilidade internacional, reduziria custos aos usuários, divulgadores, auditores e outros, das demonstrações contábeis e, em última análise, otimizaria a eficiência do mercado de capitais. (LEITE, 2003, p ) Assim, conforme relatório publicado, o FASB mostrou-se disposto a colaborar e ajudar no processo de harmonização internacional da contabilidade, mas, sendo o organismo coordenador da estrutura, processo e fixação das normas internacionais de contabilidade, tendo sempre como objetivo, a qualidade e a rigorosidade apresentada em seu conjunto de normas. (LEITE, 2003, p ) Uma das sérias restrições que o FASB faz às normas contábeis propostas pelo IASB, é que estas permitem tratamentos alternativos, prejudicando a comparabilidade entre demonstrações contábeis elaboradas sob o mesmo conjunto de normas. (LEITE, 2003, p ) Na realidade, os países que adotarem as normas internacionais, terão seu mercado de capitais, apresentando resultados confiáveis para os investidores, pois garantem o efeito da comparabilidade e agilidade na tomada de decisão. Adotar este procedimento pode fugir das normas contábeis já estabelecidas em cada país de acordo com o seu entendimento, e trará mudanças significativas à contabilidade societária. (LEITE, 2003, p ) Diante dos fatos, cada vez mais fica ressaltada que a harmonização internacional da contabilidade é necessária e ajudará na comunicação internacional, através da publicação dos resultados das companhias de forma transparente. (LEITE, 2003, p ) 2.3 Busca da convergência da contabilidade aos padrões internacionais A aplicação de práticas contábeis distintas de um país, sempre que comparado com outro país, pode resultar em resultados econômicos distintos.

31 30 Companhias estrangeiras norte-americanas com subsidiárias no Brasil, assim como companhias brasileiras que tenham ações negociadas em bolsas de valores dos Estados Unidos, devem reconciliar suas demonstrações contábeis que ora foram elaboradas pelas normas de contabilidade aplicadas no Brasil para as normas aplicadas nos Estados Unidos de forma a atender a necessidade dos usuários norte-americanos no processo de comunicação, análise e tomadas de decisões, bem como a facilitar o processo de evidenciação e/ou consolidação dos resultados do grupo em questão. (LEITE, 2003, p. 48) Em suma, o mercado de capitais brasileiro vem participando cada vez mais do mercado mundial, no qual precisamos nos adaptar estrategicamente para sermos eficazes e eficientes neste mundo em constante mudança, trabalhando na necessidade financeira no que tange à captação de recursos, alcance de resultados e metas de desempenho estabelecidas pela matriz, sendo que estes podem ser mensurados através de indicadores financeiros e econômicos publicados pela empresa. (FERRAREZI; SMITH, 2008, p.1) Estes indicadores podem ser significativamente afetados pela aplicação ou não de algumas normas contábeis, que modificam a forma de avaliação, cálculo e contabilização de valores patrimoniais e de resultado. (FERRAREZI; SMITH, 2008, p. 1) Como exemplo, o objeto desta pesquisa, impairment de Ativos Imobilizados, que trata da Redução ao Valor Recuperável de Ativos, resulta em valores diferenciados quando analisado sobre a ótica das normas contábeis norteamericanas baseadas no USGAAP comparado sob a ótica do IFRS que é base da nova lei brasileira em vigor, citada anteriormente, alinhada com o CPC.

32 31 3 IMPAIRMENT DE ATIVOS IMOBILIZADOS 3.1 Conceito e definições Segundo Ferrarezi e Smith (2008), Impairment é uma palavra em inglês, que literalmente significa deterioração. Através de uma ótica técnica refere-se à redução do valor recuperável de um bem ativo. Impairment é quando identificado que o valor contábil do imobilizado é maior do que seu valor recuperável, a empresa deverá reduzir o valor contábil ao seu valor justo, se menor. (CARVALHO et al. 2008, p. 142) Pela abrangência do assunto, esta pesquisa irá focar apenas nos procedimentos de impairment de ativos imobilizados, que são destacados pelos procedimentos do SFAS 144, do IAS 36, e do CPC 01. Os demais pontos que abrangem este assunto como goodwill, fair value, ativos intangíveis, ativos corporativos, alienação de ativos, entre outros pontos também importantes sobre o assunto, poderão ser citados neste estudo, mas não são objeto do mesmo. Segundo CPC 01 (2008), a redução ao valor recuperável de ativos, impaiment, visa: [...] assegurar que os ativos não estejam registrados contabilmente por um valor superior àquele passível de ser recuperado por uso ou por venda. Caso existam evidências claras de que ativos estão avaliados por valor não recuperável no futuro, a entidade deverá imediatamente reconhecer a desvalorização por meio da constituição de provisão para perdas. (CPC 01, 2008, p. 3) aplicação desta regra: Neste conceito, a definição de ativo imobilizado é importante para

33 32 Ativo imobilizado são bens ou direitos de permanência duradoura e que tenham como objetivo a manutenção das atividades operacionais da empresa. [..] As imobilizações devem ser registradas pelo custo histórico de aquisição adicionada aos custos obtidos para que o ativo inicie suas atividades. Subseqüentemente ao seu registro inicial, o seu valor deve ser líquido da depreciação acumulada. (MANUAL, 2007, p ). Também serão importantes os conceitos de alguns termos que serão utilizados no corpo deste trabalho, definições retiradas integralmente do Pronunciamento Técnico CPC 01 (2008): Valor recuperável de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa é o maior valor entre o valor líquido de venda de um ativo e seu valor em uso. Valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros estimados, que devem resultar do uso de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa. Valor líquido de venda é o valor a ser obtido pela venda de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa em transações em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, menos as despesas estimadas de venda. Despesas de venda ou de baixa são despesas incrementais diretamente atribuíveis à venda ou à baixa de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa, excluindo as despesas financeiras e de impostos sobre o resultado gerado. Perda por desvalorização é o valor pelo qual o valor contábil de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável. Valor contábil é o valor pelo qual um ativo está reconhecido no balanço depois da dedução de toda respectiva depreciação, amortização ou exaustão acumulada e provisão para perdas. Depreciação, amortização e exaustão é a alocação sistemática do valor depreciável, amortizável e exaurível de ativos durante sua vida útil.

34 33 Valor depreciável, amortizável e exaurível é o custo de um ativo, ou outra base que substitua o custo nas demonstrações contábeis, menos seu valor residual. Valor residual é o valor estimado que uma entidade obteria pela venda do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil. Sendo que vida útil é: o período de tempo no qual a entidade espera usar um ativo; ou o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter do ativo. Unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera as entradas de caixa, que são em grande parte independentes das entradas de caixa de outros ativos ou de grupos de ativos. Mercado ativo é um mercado onde todas as seguintes condições existem: os itens transacionados no mercado são homogêneos; vendedores e compradores com disposição para negociar são encontrados a qualquer momento para efetuar a transação; e os preços estão disponíveis para o público. Assim, no desenvolvimento do trabalho serão discutidos os seguintes itens: Entender como identificar um ativo que pode estar desvalorizado; A mensuração do valor recuperável; O reconhecimento e a mensuração de uma perda por desvalorização; Como é o processo de reversão de uma perda por desvalorização de um ativo que foi contabilizada em períodos anteriores; A comparabilidade das normas: brasileira, americana e internacional.

35 Identificação de um ativo que pode estar desvalorizado De acordo com a Norma CPC 01, é importante destacar que toda menção sobre um ativo pode ser aplicado, dependendo do caso, igualmente a um ativo particular ou uma unidade geradora de caixa, e, este termo se aplica ao todo deste estudo. Apenas como informação inicial, entende-se como unidade geradora de caixa, o menor grupo de ativos que dependem mutuamente entre si para conseguir gerar caixa para a empresa, para o efeito de impairment de ativos, estes ativos analisados individualmente não conseguem iniciar e finalizar uma operação, gerando entrada de caixa individual, assim faz-se necessário sempre considerar o grupo de ativos que juntos iniciam e finalizam uma operação resultando em entrada de caixa para a empresa. (CPC 01, 2008, p. 5-8) Um ativo poderá estar desvalorizado se o seu valor contábil for maior que o valor ativo recuperável do mesmo. Faz-se necessário analisar e identificar se ocorreu alguma perda no período do ativo, e, caso o valor atual do ativo seja avaliado menor do que está registrado, não apresentando condições de ser recuperado, deve-se ser reconhecida a desvalorização do mesmo. (CPC 01, 2008, p. 5-8) Podemos analisar o valor atual de um ativo através de seu valor líquido de venda menos as despesas decorrentes da transação de venda, e ou, através do valor em uso do ativo, que se refere ao valor mensurado através de quanto este ativo ainda vai gerar de caixa para a empresa. Utiliza-se o valor maior entre as duas análises, e, se compara com o valor registrado do ativo, caso o valor registrado do bem esteja maior do que o resultado da análise é necessário reconhecer a perda deste ativo. (CPC 01, 2008, p. 5-8) Existem algumas situações onde se pode identificar que esta perda ocorreu, e é necessária que se faça uma previsão formal do valor a ser recuperável. Neste item tem-se uma exceção quando se tratar de ativos intangíveis e goodwill, que não é objeto desta pesquisa, onde a entidade deverá testar anualmente estes ativos independentemente de existir ou não qualquer indicação de redução de valor a ser recuperado.

O Comitê de Pronunciamentos - CPC. Irineu De Mula Diretor da Fundação Brasileira de Contabilidade - FBC

O Comitê de Pronunciamentos - CPC. Irineu De Mula Diretor da Fundação Brasileira de Contabilidade - FBC O Comitê de Pronunciamentos - CPC Irineu De Mula Diretor da Fundação Brasileira de - FBC Objetivo: O estudo, o preparo e a emissão de Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos de e a divulgação de informações

Leia mais

IFRS A nova realidade de fazer Contabilidade no Brasil

IFRS A nova realidade de fazer Contabilidade no Brasil Ano X - Nº 77 - Julho/Agosto de 2014 IFRS A nova realidade de fazer Contabilidade no Brasil Profissionais da Contabilidade deverão assinar prestações de contas das eleições Ampliação do Simples Nacional

Leia mais

Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC Origem

Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC Origem 1 * Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC Origem Em função das Necessidades de: - convergência internacional das normas contábeis (redução de custo de elaboração de relatórios contábeis, redução de riscos

Leia mais

MUDANÇAS NO GERADOR DE DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS

MUDANÇAS NO GERADOR DE DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS MUDANÇAS NO GERADOR DE DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS Visando a redução de riscos nos investimentos internacionais, além de ter mais facilidade de comunicação internacional no mundo dos negócios, com o uso de

Leia mais

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP PROF. Ms. EDUARDO RAMOS Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. PRINCÍPIOS CONTÁBEIS E ESTRUTURA CONCEITUAL 3. O CICLO CONTÁBIL

Leia mais

CONHECIMENTOS BANCÁRIOS. Prof. Rodrigo O. Barbati

CONHECIMENTOS BANCÁRIOS. Prof. Rodrigo O. Barbati CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Prof. Rodrigo O. Barbati AULA 01 Estrutura do Sistema Financeiro Nacional Subsistema normativo Sistema Financeiro Nacional O Sistema Financeiro Nacional (SFN) pode ser entendido

Leia mais

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.137/08 Aprova a NBC T 16.10 Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos em Entidades do Setor Público. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, NOTA - A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Interpretação de IT 12 para ITG 12 e de outras normas citadas: de NBC T 19.1 para NBC TG 27; de NBC T 19.7 para NBC TG 25; de NBC

Leia mais

DELIBERAÇÃO CVM Nº 610, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2009

DELIBERAÇÃO CVM Nº 610, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2009 Aprova o Pronunciamento Técnico CPC 43 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que trata da adoção inicial dos pronunciamentos técnicos CPC 15 a 40. A PRESIDENTE DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS - CVM

Leia mais

Auditoria Efeitos da Convergência. FERNANDO CALDAS Sócio da 100PORCENTO AUDIT, CONSULT, SOLUÇÕES S.A. www.100porcento.srv.br

Auditoria Efeitos da Convergência. FERNANDO CALDAS Sócio da 100PORCENTO AUDIT, CONSULT, SOLUÇÕES S.A. www.100porcento.srv.br Auditoria Efeitos da Convergência FERNANDO CALDAS Sócio da 100PORCENTO AUDIT, CONSULT, SOLUÇÕES S.A. www.100porcento.srv.br Final do Século XX Início do processo de globalização Diminuição das fronteiras

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

experiência Uma excelente alternativa em serviços de auditoria

experiência Uma excelente alternativa em serviços de auditoria experiência Uma excelente alternativa em serviços de auditoria A Íntegra é uma empresa de auditoria e consultoria, com 25 anos de experiência no mercado brasileiro. Cada serviço prestado nos diferentes

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Normas Contábeis ICPC 10 - Interpretação Sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Normas Contábeis ICPC 10 - Interpretação Sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado Normas Contábeis ICPC 10 - Interpretação Sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado 13/11/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 3. Análise da Consultoria...

Leia mais

Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior ao valor líquido contábil.

Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior ao valor líquido contábil. Avaliação e Mensuração de Bens Patrimoniais em Entidades do Setor Público 1. DEFINIÇÕES Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior

Leia mais

Fundos de Investimento em Direitos Creditórios - FIDC. 2011 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados.

Fundos de Investimento em Direitos Creditórios - FIDC. 2011 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Fundos de Investimento em Direitos Creditórios - FIDC Agenda Objetivos da Instrução CVM n o 489 Cronograma de implantação Novos requerimentos da Instrução CVM n o 489 Principais desafios na implementação

Leia mais

Princípios primeiros pronunciamentos para orientação de contadores;

Princípios primeiros pronunciamentos para orientação de contadores; ESTRUTURA CONCEITUAL BÁSICA DA CONTABILIDADE Prof. Francisco Marcelo Avelino Junior, MsC. EVOLUÇÃO HISTÓRICA Princípios primeiros pronunciamentos para orientação de contadores; Princípios Contábeis representam

Leia mais

SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL INSTITUIÇÕES. Lei 4.595/64 FINANCEIRAS COLETA INTERMEDIAÇÃO APLICAÇÃO CUSTÓDIA

SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL INSTITUIÇÕES. Lei 4.595/64 FINANCEIRAS COLETA INTERMEDIAÇÃO APLICAÇÃO CUSTÓDIA SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL INSTITUIÇÕES Lei 4.595/64 FINANCEIRAS COLETA INTERMEDIAÇÃO APLICAÇÃO CUSTÓDIA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA JUROS PAGOS PELOS TOMADORES - REMUNERAÇÃO PAGA AOS POUPADORES SPREAD

Leia mais

Evolução do SFN. 1. Primeiro Período: 1808-1914 MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS. 3. Terceiro Período: 1945-1965. 2. Segundo Período: 1914-1945

Evolução do SFN. 1. Primeiro Período: 1808-1914 MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS. 3. Terceiro Período: 1945-1965. 2. Segundo Período: 1914-1945 Evolução do SFN MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS Profa. Dra. Andréa Paula Segatto-Mendes apsm@ufpr.br 1. Primeiro Período: 1808-1914 Abertura dos portos - acordos comerciais diretos Criação do Banco do

Leia mais

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ ORIGEM e COMPOSIÇÃO O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) foi idealizado a partir da união de esforços e comunhão de objetivos das seguintes entidades: -ABRASCA: Presidente - ANTONIO DUARTE CARVALHO

Leia mais

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração da NBC T 1 citada nesta Norma para NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL. RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.213/09 Aprova a NBC TA 320 Materialidade no Planejamento e

Leia mais

A Contabilidade e o Profissional Contábil nas Pequenas e Médias Empresas

A Contabilidade e o Profissional Contábil nas Pequenas e Médias Empresas A Contabilidade e o Profissional Contábil nas Pequenas e Médias Empresas Irineu De Mula Março/2011 Primeira Fase do Processo de Convergência (Lei 11.638 e 11.941/08) Direito Positivo Brasileiro Alteram

Leia mais

NORMAS CONTÁBEIS APLICÁVEIS ÀS MICROS E PEQUENAS EMPRESAS NO BRASIL: SEGUNDO AS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE ALUNO: MINASSON ELIAS FERREIRA

NORMAS CONTÁBEIS APLICÁVEIS ÀS MICROS E PEQUENAS EMPRESAS NO BRASIL: SEGUNDO AS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE ALUNO: MINASSON ELIAS FERREIRA CIÊNCIAS CONTÁBEIS NORMAS CONTÁBEIS APLICÁVEIS ÀS MICROS E PEQUENAS EMPRESAS NO BRASIL: SEGUNDO AS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE ALUNO: MINASSON ELIAS FERREIRA ORIENTADOR: PROF. Ms. GESIEL DE

Leia mais

Exercício para fixação

Exercício para fixação Exercício para fixação Quando o Banco Central deseja baratear os empréstimos e possibilitar maior desenvolvimento empresarial, ele irá adotar uma Política Monetária Expansiva, valendo-se de medidas como

Leia mais

ADERÊNCIA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DAS ENTIDADES FECHADAS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR AO IAS 26

ADERÊNCIA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DAS ENTIDADES FECHADAS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR AO IAS 26 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Instituto de Ciências Econômicas e Gerenciais Curso de Ciências Contábeis Contabilidade de Entidades de Previdência Privada e Seguradoras ADERÊNCIA DAS

Leia mais

Informações sobre as novas Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público Mudanças e Desafios para a contabilidade pública

Informações sobre as novas Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público Mudanças e Desafios para a contabilidade pública Informações sobre as novas Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público Mudanças e Desafios para a contabilidade pública Marcus Vinicius P. de Oliveira Contador, Administrador, Especialista

Leia mais

Adoção e Aplicação da IFRS

Adoção e Aplicação da IFRS IFRS Normas internacionais de contabilidade PARTE I Adoção e Aplicação da IFRS AULA 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva Objetivos: Compreender como adotar e implementar pela primeira vez as normas internacionais

Leia mais

???? OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA

???? OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA Aula 1- Auditoria Professor : Marco Fernandes Dalponte www.dalmaf.com.br Marco.fernandes@dalmaf.com.br OBJETIVOS DESTA AULA Apresentar o plano da disciplina Conhecer os principais conceitos relativos à

Leia mais

A CONVERGÊNCIA DOS PADRÕES DE CONTABILIDADE APLICADOS NO BRASIL ÀS INTERNATIONAL FINANCIAL ACCOUNTING STANDARDS (IFRS)

A CONVERGÊNCIA DOS PADRÕES DE CONTABILIDADE APLICADOS NO BRASIL ÀS INTERNATIONAL FINANCIAL ACCOUNTING STANDARDS (IFRS) A CONVERGÊNCIA DOS PADRÕES DE CONTABILIDADE APLICADOS NO BRASIL ÀS INTERNATIONAL FINANCIAL ACCOUNTING STANDARDS (IFRS) PROF. Ms. EDUARDO RAMOS Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ OBJETIVO Apresentar

Leia mais

CONVERSAO DE DEMONSTRACOES CONTABEIS EM MOEDA. ESTRAGEIRA: FASB nº 8 e FASB nº 52

CONVERSAO DE DEMONSTRACOES CONTABEIS EM MOEDA. ESTRAGEIRA: FASB nº 8 e FASB nº 52 CONVERSAO DE DEMONSTRACOES CONTABEIS EM MOEDA Evolução das Normas de Contabilidade aplicadas no EUA Critérios Contábeis brasileiros e americanos (USGAAP) Objetivos da conversão de demonstrações contábeis

Leia mais

Aula Nº 7 Adoção pela Primeira Vez das Normas Internacionais de Relatórios Financeiros IFRS

Aula Nº 7 Adoção pela Primeira Vez das Normas Internacionais de Relatórios Financeiros IFRS Aula Nº 7 Adoção pela Primeira Vez das Normas Internacionais de Relatórios Financeiros IFRS Objetivos da aula: Nesta aula veremos como cada empresa deve fazer pela primeira vez a adoção do IFRS. Como ela

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA SPA 001/2011. Sistema de Controle Patrimonial

INSTRUÇÃO NORMATIVA SPA 001/2011. Sistema de Controle Patrimonial INSTRUÇÃO NORMATIVA SPA 001/2011 Versão: 01 Aprovação em: 22/12/2011 Unidade Responsável: Coordenadoria de Finanças e Patrimônio - CFP SPA: Sistema de Controle Patrimonial I FINALIDADE Estabelecer as diretrizes,

Leia mais

A IMPLANTAÇÃO DE CONSELHO CONSULTIVO EM SOCIEDADES LIMITADAS COMO FORMA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA

A IMPLANTAÇÃO DE CONSELHO CONSULTIVO EM SOCIEDADES LIMITADAS COMO FORMA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA A IMPLANTAÇÃO DE CONSELHO CONSULTIVO EM SOCIEDADES LIMITADAS COMO FORMA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA Ana Carolina Rovida de Oliveira Especialista em Direito da Economia e Empresarial I INTRODUÇÃO A estabilização

Leia mais

EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SNC Nº 03/2014 ICPC 19 TRIBUTOS. Prazo: 15 de setembro de 2014

EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SNC Nº 03/2014 ICPC 19 TRIBUTOS. Prazo: 15 de setembro de 2014 EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SNC Nº 03/2014 ICPC 19 TRIBUTOS Prazo: 15 de setembro de 2014 O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Conselho Federal de Contabilidade

Leia mais

FUNDAÇÃO DE APOIO AO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS FACPC. Relatório dos auditores independentes

FUNDAÇÃO DE APOIO AO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS FACPC. Relatório dos auditores independentes FUNDAÇÃO DE APOIO AO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS FACPC Relatório dos auditores independentes Demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 FPRJ/ORN/TMS 0753/16 FUNDAÇÃO DE APOIO AO COMITÊ

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS 24 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS Os mercados de capitais na Europa e no mundo exigem informações financeiras significativas, confiáveis, relevantes e comparáveis sobre os emitentes de valores mobiliários.

Leia mais

Felipe Pedroso Castelo Branco Cassemiro Martins CONTABILIDADE INTERNACIONAL FINANCIAL REPORTING

Felipe Pedroso Castelo Branco Cassemiro Martins CONTABILIDADE INTERNACIONAL FINANCIAL REPORTING Felipe Pedroso Castelo Branco Cassemiro Martins CONTABILIDADE INTERNACIONAL FINANCIAL REPORTING Belo Horizonte 2012 Felipe Pedroso Castelo Branco Cassemiro Martins CONTABILIDADE INTERNACIONAL FINANCIAL

Leia mais

MBA EM GESTÃO FINANCEIRA: CONTROLADORIA E AUDITORIA Curso de Especialização Pós-Graduação lato sensu

MBA EM GESTÃO FINANCEIRA: CONTROLADORIA E AUDITORIA Curso de Especialização Pós-Graduação lato sensu MBA EM GESTÃO FINANCEIRA: CONTROLADORIA E AUDITORIA Curso de Especialização Pós-Graduação lato sensu Coordenação Acadêmica: Prof. José Carlos Abreu, Dr. 1 OBJETIVO: Objetivos Gerais: Atualizar e aprofundar

Leia mais

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA Constata-se que o novo arranjo da economia mundial provocado pelo processo de globalização tem afetado as empresas a fim de disponibilizar

Leia mais

IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36

IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36 IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36 1 Visão geral O CPC 01 é a norma que trata do impairment de ativos ou, em outras palavras, da redução ao valor recuperável de ativos. Impairment ocorre quando

Leia mais

INSTRUÇÃO CVM Nº 469, DE 2 DE MAIO DE 2008

INSTRUÇÃO CVM Nº 469, DE 2 DE MAIO DE 2008 Dispõe sobre a aplicação da Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007. Altera as Instruções CVM n 247, de 27 de março de 1996 e 331, de 4 de abril de 2000. A PRESIDENTE DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

Leia mais

ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011

ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011 ASSOCIAÇÃO DIREITOS HUMANOS EM REDE QUADRO I - BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO (Em reais) Nota Nota ATIVO Explicativa PASSIVO Explicativa CIRCULANTE CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 4 3.363.799

Leia mais

Abertas inscrições para o MBA em IFRS da FIPECAFI

Abertas inscrições para o MBA em IFRS da FIPECAFI Abertas inscrições para o MBA em IFRS da FIPECAFI A FIPECAFI (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras) está com as inscrições abertas para a primeira turma do MBA em IFRS (Normas

Leia mais

Teste de recuperabilidade Impairment test

Teste de recuperabilidade Impairment test 1 Teste de recuperabilidade Impairment test A informação tem sido considerada o principal insumo para a obtenção de um conhecimento maior acerca das decisões que devem ser tomadas no âmbito das organizações.

Leia mais

O IFRS e as cooperativas de crédito no Brasil - Efetividade das ações das auditorias internas e externas

O IFRS e as cooperativas de crédito no Brasil - Efetividade das ações das auditorias internas e externas O IFRS e as cooperativas de crédito no Brasil - Efetividade das ações das auditorias internas e externas JOÃO PAULO VIANA MAGALHÃES Departamento de Supervisão de Cooperativas de Crédito e Instituições

Leia mais

O CONTROLE INTERNO E A AUDITORIA INTERNA GOVERNAMENTAL: DIFERENÇAS FUNDAMENTAIS

O CONTROLE INTERNO E A AUDITORIA INTERNA GOVERNAMENTAL: DIFERENÇAS FUNDAMENTAIS O CONTROLE INTERNO E A AUDITORIA INTERNA GOVERNAMENTAL: DIFERENÇAS FUNDAMENTAIS Wanderlei Pereira das Neves 1 Resumo Nosso trabalho visa a demonstrar que a auditoria interna governamental é o ápice da

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 20 (R1) Custos de Empréstimos

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 20 (R1) Custos de Empréstimos COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 20 (R1) Custos de Empréstimos Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IAS 23 (IASB BV 2011) Índice OBJETIVO 1 Item ALCANCE 2

Leia mais

MÓDULO 3 A estrutura brasileira para o comércio exterior

MÓDULO 3 A estrutura brasileira para o comércio exterior MÓDULO 3 A estrutura brasileira para o comércio exterior O governo brasileiro possui definida uma política voltada para o comércio internacional, onde defende os interesses das empresas nacionais envolvidas,

Leia mais

NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE TÉCNICAS APLICADAS AO SETOR PÚBLICO NBCT SP

NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE TÉCNICAS APLICADAS AO SETOR PÚBLICO NBCT SP NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE TÉCNICAS APLICADAS AO SETOR PÚBLICO NBCT SP O Papel e a Missão do CFC: (1) No processo de adoção, no Brasil, do paradigma científico para a Contabilidade Aplicada ao

Leia mais

Filosofia e Conceitos

Filosofia e Conceitos Filosofia e Conceitos Objetivo confiabilidade para o usuário das avaliações. 1. Princípios e definições de aceitação genérica. 2. Comentários explicativos sem incluir orientações em técnicas de avaliação.

Leia mais

A VOLTA À ESCOLA EUROPÉIA (SÉCULO XXI)!!!! SERÁ???? FASB OU IASB? QUEM VENCERÁ?

A VOLTA À ESCOLA EUROPÉIA (SÉCULO XXI)!!!! SERÁ???? FASB OU IASB? QUEM VENCERÁ? A VOLTA À ESCOLA EUROPÉIA (SÉCULO XXI)!!!! SERÁ???? FASB OU IASB? QUEM VENCERÁ? ORIGEM DE UMA NOVA ESCOLA Para fazer frente ao enorme poderio econômico norteamericano, após a 2ª Guerra Mundial, alguns

Leia mais

POLÍTICA DE TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS BB SEGURIDADE PARTICIPAÇÕES S.A.

POLÍTICA DE TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS BB SEGURIDADE PARTICIPAÇÕES S.A. POLÍTICA DE TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS BB SEGURIDADE PARTICIPAÇÕES S.A. 28.03.2013 1. OBJETIVO 1.1 A presente Política de Transações com Partes Relacionadas da BB Seguridade Participações S.A.

Leia mais

Avaliação de Investimentos pelo Método de Equivalência Patrimonial. Contabilidade Avançada I Profª MSc. Maria Cecilia Palácio Soares

Avaliação de Investimentos pelo Método de Equivalência Patrimonial. Contabilidade Avançada I Profª MSc. Maria Cecilia Palácio Soares Avaliação de Investimentos pelo Método de Equivalência Patrimonial Contabilidade Avançada I Profª MSc. Maria Cecilia Palácio Soares Aspectos Introdutórios No Método de Equivalência Patrimonial, diferentemente

Leia mais

As opiniões e conclusões externadas nesta apresentação são de minha inteira responsabilidade, não refletindo, necessariamente, o entendimento da

As opiniões e conclusões externadas nesta apresentação são de minha inteira responsabilidade, não refletindo, necessariamente, o entendimento da 1 As opiniões e conclusões externadas nesta apresentação são de minha inteira responsabilidade, não refletindo, necessariamente, o entendimento da Comissão de Valores Mobiliários CVM. 2 Lei nº 6.385/1976

Leia mais

Administração Financeira e Orçamentária I

Administração Financeira e Orçamentária I Administração Financeira e Orçamentária I Sistema Financeiro Brasileiro AFO 1 Conteúdo Instituições e Mercados Financeiros Principais Mercados Financeiros Sistema Financeiro Nacional Ações e Debêntures

Leia mais

Unidade III. Mercado Financeiro. Prof. Maurício Felippe Manzalli

Unidade III. Mercado Financeiro. Prof. Maurício Felippe Manzalli Unidade III Mercado Financeiro e de Capitais Prof. Maurício Felippe Manzalli Mercados Financeiros Lembrando da aula anterior Conceitos e Funções da Moeda Política Monetária Política Fiscal Política Cambial

Leia mais

BETAPART PARTICIPAÇÕES S.A. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013. Página 1 de 16

BETAPART PARTICIPAÇÕES S.A. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013. Página 1 de 16 BETAPART PARTICIPAÇÕES S.A. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013 Página 1 de 16 BETAPART PARTICIPAÇÕES S.A. Demonstrações Contábeis Em 31 de Dezembro de 2014 e de 2013 Conteúdo Relatório

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições

RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições financeiras que especifica. O Banco Central do Brasil,

Leia mais

ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA DIRETORIA DE CONTABILIDADE GERAL GERÊNCIA DE ESTUDOS E NORMATIZAÇÃO CONTÁBIL

ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA DIRETORIA DE CONTABILIDADE GERAL GERÊNCIA DE ESTUDOS E NORMATIZAÇÃO CONTÁBIL INFORMAÇÃO GENOC/DCOG N. 018/2011 Florianópolis, 28 de março de 2011. Assunto: Contabilização de Doações Avaliação Patrimonial. Senhores(as) Contadores(as), Trata-se de pedido de orientações formulado

Leia mais

Banco Mercedes-Benz RISCO DE MERCADO E LIQUIDEZ Base: Janeiro 2014

Banco Mercedes-Benz RISCO DE MERCADO E LIQUIDEZ Base: Janeiro 2014 Banco Mercedes-Benz RISCO DE MERCADO E LIQUIDEZ Base: Janeiro 2014 INTRODUÇÃO O Banco Mercedes-Benz do Brasil considera a gestão de riscos como um dos pilares de sustentação de seus objetivos estratégicos.

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE 1. OBJETIVO E ABRANGÊNCIA Esta Política tem como objetivos: Apresentar de forma transparente os princípios e as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e direcionam

Leia mais

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental O momento certo para incorporar as mudanças A resolução 4.327 do Banco Central dispõe que as instituições

Leia mais

Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos (anteriormente denominado Fundo de Garantia da Bolsa de Valores de São Paulo)

Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos (anteriormente denominado Fundo de Garantia da Bolsa de Valores de São Paulo) 1. Contexto operacional A Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA), por força do disposto no regulamento anexo à Resolução no. 2.690, de 28 de janeiro de 2000, do Conselho Monetário Nacional, mantinha um

Leia mais

NBC T 19.4 - Subvenção e Assistência Governamentais Pronunciamento Técnico CPC 07

NBC T 19.4 - Subvenção e Assistência Governamentais Pronunciamento Técnico CPC 07 NBC T 19.4 - Subvenção e Assistência Governamentais Pronunciamento Técnico CPC 07 José Félix de Souza Júnior Objetivo e Alcance Deve ser aplicado na contabilização e na divulgação de subvenção governamental

Leia mais

Iniciantes Home Broker

Iniciantes Home Broker Iniciantes Home Broker Para permitir que cada vez mais pessoas possam participar do mercado acionário e, ao mesmo tempo, tornar ainda mais ágil e simples a atividade de compra e venda de ações, foi criado

Leia mais

SUR REDE UNIVERSITÁRIA DE DIREITOS HUMANOS

SUR REDE UNIVERSITÁRIA DE DIREITOS HUMANOS SUR REDE UNIVERSITÁRIA DE DIREITOS HUMANOS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 SUR REDE UNIVERSITÁRIA DE DIREITOS HUMANOS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 CONTEÚDO

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

O Impacto da Lei 11.638/07 no encerramento das Demonstrações Contábeis de 2008

O Impacto da Lei 11.638/07 no encerramento das Demonstrações Contábeis de 2008 O Impacto da Lei 11.638/07 no encerramento das Demonstrações Contábeis de 2008 Pronunciamento CPC 013 Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07 e da Medida Provisória no 449/08 Antônio Carlos Palácios Vice-Presidente

Leia mais

Por que abrir o capital?

Por que abrir o capital? Por que abrir capital? Por que abrir o capital? Vantagens e desafios de abrir o capital Roberto Faldini Fortaleza - Agosto de 2015 - PERFIL ABRASCA Associação Brasileira de Companhias Abertas associação

Leia mais

IFRS EM DEBATE: Aspectos gerais do CPC da Pequena e Média Empresa

IFRS EM DEBATE: Aspectos gerais do CPC da Pequena e Média Empresa IFRS EM DEBATE: Aspectos gerais do CPC da Pequena e Média Empresa outubro/2010 1 SIMPLIFICAÇÃO DOS PRONUNCIAMENTOS: Pronunciamento CPC PME - Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas (225 páginas)

Leia mais

IPC Concursos CEF 2014. Questões I SFN, CMN, BCB e CVM Material com as questões incorretas justificadas.

IPC Concursos CEF 2014. Questões I SFN, CMN, BCB e CVM Material com as questões incorretas justificadas. BRB 2011 Cespe Questões I SFN, CMN, BCB e CVM Material com as questões incorretas justificadas. A respeito da estrutura do Sistema Financeiro Nacional (SFN),julgue os itens a seguir. 1. Ao Conselho Monetário

Leia mais

14 th Americas School of Mines

14 th Americas School of Mines GAAP no Brasil (CPC) Leandro Ardito Agenda Práticas contábeis adotadas no Brasil: visão geral e convergência com IFRS Norma internacional (IFRS 6) Políticas contábeis aplicadas pela indústria de mineração

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Empreendimentos Florestais Santa Cruz Ltda. Demonstrações financeiras em 30 de setembro de 2009 e relatório dos auditores independentes

Empreendimentos Florestais Santa Cruz Ltda. Demonstrações financeiras em 30 de setembro de 2009 e relatório dos auditores independentes Empreendimentos Florestais Santa Cruz Ltda. Demonstrações financeiras em 30 de setembro de 2009 e relatório dos auditores independentes Relatório dos auditores independentes Aos Administradores e Quotistas

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC Nº 1.029/05

RESOLUÇÃO CFC Nº 1.029/05 RESOLUÇÃO CFC Nº 1.029/05 Aprova a NBC T 11.12 Processamento Eletrônico de Dados. O, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, CONSIDERANDO que as Normas Brasileiras de Contabilidade e suas

Leia mais

Unidade III. Operadores. Demais instituições financeiras. Outros intermediários financeiros e administradores de recursos de terceiros

Unidade III. Operadores. Demais instituições financeiras. Outros intermediários financeiros e administradores de recursos de terceiros MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS Unidade III 6 O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL O sistema financeiro nacional é o conjunto de instituições e instrumentos financeiros que possibilita a transferência de recursos

Leia mais

IFRS PME Imobilizado e Arrendamento

IFRS PME Imobilizado e Arrendamento IFRS PME Imobilizado e Arrendamento Luciano Perrone lucianoperrone@rptreinamento.com.br www.rptreinamento.com.br Julho de 2011 REFLEXÃO INICIAL Fonte: www.uol.com.br Fonte: www.uol.com.br Fonte: Portal

Leia mais

COMUNICADO AO MERCADO

COMUNICADO AO MERCADO . COMUNICADO AO MERCADO Convergência às Normas Internacionais de Contabilidade IFRS Apresentamos as principais alterações em nossas demonstrações contábeis decorrentes da adoção do padrão contábil internacional

Leia mais

A moeda possui três funções básicas: Reserva de Valor, Meio de troca e Meio de Pagamento.

A moeda possui três funções básicas: Reserva de Valor, Meio de troca e Meio de Pagamento. 29- A lógica da composição do mercado financeiro tem como fundamento: a) facilitar a transferência de riscos entre agentes. b) aumentar a poupança destinada a investimentos de longo prazo. c) mediar as

Leia mais

O Processo de Convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade e Auditoria às Normas Internacionais VERÔNICA SOUTO MAIOR

O Processo de Convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade e Auditoria às Normas Internacionais VERÔNICA SOUTO MAIOR O Processo de Convergência das Normas Brasileiras e Auditoria às Normas Internacionais VERÔNICA SOUTO MAIOR Professora do DCCA/UFPE, Conselheira do CFC, Coordenadora do Comitê Gestor da Convergência no

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O VIDA FELIZ FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES CNPJ 07.660.310/0001-81 OUTUBRO/2015

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O VIDA FELIZ FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES CNPJ 07.660.310/0001-81 OUTUBRO/2015 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o Vida Feliz Fundo de Investimento em Ações. As informações completas sobre esse fundo podem ser obtidas no Prospecto e no Regulamento do fundo,

Leia mais

Graal Investimentos S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 (em fase pré-operacional)

Graal Investimentos S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 (em fase pré-operacional) Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 (em fase pré-operacional) Demonstrações financeiras Período de 10 de agosto de 2011 (data de constituição da Companhia) a 31 de dezembro de 2011 (em

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 998, DE 21 DE MAIO DE 2004

RESOLUÇÃO Nº 998, DE 21 DE MAIO DE 2004 CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE RESOLUÇÃO Nº 998, DE 21 DE MAIO DE 2004 Aprova a NBC T 19.2 - Tributos sobre Lucros. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

Leia mais

Proibida a reprodução.

Proibida a reprodução. Proibida a reprodução. MANUAL DO ANALISTA DE VALORES MOBILIÁRIOS 1 INTRODUÇÃO O objetivo deste documento é o de nortear a atuação dos Analistas de Valores Mobiliários em consonância a Instrução CVM nº

Leia mais

LISTA DE TABELAS. Tabela I Bradesco Relação de Receitas de Prestação de Serviços...

LISTA DE TABELAS. Tabela I Bradesco Relação de Receitas de Prestação de Serviços... BANCOS MÚLTIPLOS LISTA DE TABELAS Tabela I Bradesco Relação de Receitas de Prestação de Serviços... RESUMO Neste trabalho serão apresentadas as principais características e serviços disponibilizados pelos

Leia mais

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Estratégia de TI Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio 2011 Bridge Consulting Apresentação

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 06. Hedge de Investimento Líquido em Operação no Exterior

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 06. Hedge de Investimento Líquido em Operação no Exterior COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 06 Hedge de Investimento Líquido em Operação no Exterior Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IFRIC 16 Índice REFERÊNCIAS

Leia mais

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000)

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) Ao longo do tempo as organizações sempre buscaram, ainda que empiricamente, caminhos para sua sobrevivência, manutenção e crescimento no mercado competitivo.

Leia mais

CPC 27 - IMOBILIZADO CPC - 27. Prof. Ms. Maurício F. Pocopetz

CPC 27 - IMOBILIZADO CPC - 27. Prof. Ms. Maurício F. Pocopetz CPC 27 - IMOBILIZADO CPC - 27 Prof. Ms. Maurício F. Pocopetz OBJETIVO É estabelecer o tratamento contábil para ativos imobilizados, de forma que os usuários possam discernir a informação sobre o investimento

Leia mais

Raízen Combustíveis S.A.

Raízen Combustíveis S.A. Balanço patrimonial consolidado e condensado (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Ativo 30.06.2014 31.03.2014 Passivo 30.06.2014 31.03.2014 Circulante Circulante Caixa e equivalentes

Leia mais

Contabilidade Avançada Redução ao valor recuperável de ativos: Impairment

Contabilidade Avançada Redução ao valor recuperável de ativos: Impairment Contabilidade Avançada Redução ao valor recuperável de ativos: Impairment Prof. Dr. Adriano Rodrigues Normas Contábeis: No IASB: IAS 36 Impairment of Assets No CPC: CPC 01 (R1) Redução ao valor recuperável

Leia mais

Auditor Federal de Controle Externo/TCU - 2015

Auditor Federal de Controle Externo/TCU - 2015 - 2015 Prova de Análise das Demonstrações Comentada Pessoal, a seguir comentamos as questões de Análise das Demonstrações Contábeis aplicada na prova do TCU para Auditor de Controle Externo (2015). Foi

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

MMX - Controladas e Coligadas

MMX - Controladas e Coligadas POLITICA CORPORATIVA PC. 1.16.01 Política de Meio Ambiente Emissão: 02/10/06 1 Objetivo: Estabelecer diretrizes visando proteger os recursos naturais e o meio ambiente em todas das unidades operacionais.

Leia mais