RESPONSABILIDADE CIVIL AULA 06 Prof. Ms Luane Lemos RESPONSABILIDADE POR FATO DA COISA E POR FATO DE OUTREM I. RESPONSABILIDADE POR FATO DE OUTREM

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1 RESPONSABILIDADE CIVIL AULA 06 Prof. Ms Luane Lemos RESPONSABILIDADE POR FATO DA COISA E POR FATO DE OUTREM 1. ASPECTOS GERAIS I. RESPONSABILIDADE POR FATO DE OUTREM (CC) ART SÃO TAMBÉM RESPONSÁVEIS PELA REPARAÇÃO CIVIL: I OS PAIS, PELOS FILHOS MENORES QUE ESTIVEREM SOB SUA AUTORIDADE E EM SUA COMPANHIA; II O TUTOR E O CURADOR, PELOS PUPILOS E CURATELADOS, QUE SE ACHAREM NAS MESMAS CONDIÇÕES; III O EMPREGADOR OU COMITENTE, POR SEUS EMPREGADOS, SERVIÇAIS E PREPOSTOS, NO EXERCÍCIO DO TRABALHO QUE LHES COMPETIR, OU EM RAZÃO DELE; IV OS DONOS DE HOTÉIS, HOSPEDARIAS, CASAS OU ESTABELECIMENTOS ONDE SE ALBERGUE POR DINHEIRO, MESMO PARA FINS DE EDUCAÇÃO, PELOS SEUS HOSPEDES, MORADORES E EDUCANDOS; V OS QUE GRATUITAMENTE HOUVEREM PARTICIPADO NOS PRODUTOS DO CRIME, ATE A CONCORRENTE QUANTIA; - A REGRA DA RESPONSABILIDADE CIVIL É A OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR DANO CAUSADO POR SUA PRÓPRIA CULPA. A RESPONSABILIDADE POR FATO DE TERCEIRO É EXCEÇÃO A ESSA REGRA E DEVE DECORRER DA QUEBRA DE UM DEVER LEGAL DE GUARDA OU CUSTÓDIA. - EXIGE UM VÍNCULO JURÍDICO PRÉVIO ENTRE O RESPONSÁVEL E CAUSADOR DO DANO, LEGAL OU CONTRATUAL. EM LINHAS GERAIS, NÃO QUEBRA O PRINCIPIO DA PERSONALIDADE DA CULPA, POIS O AGENTE AGE COM CULPA PRÓPRIA AO DESCUIDAR DE SEU DEVER DE GUARDA, SENDO A RESPONSABILIDADE POR OMISSÃO. - NO CÓDIGO DE 1916, A CULPA PELO FATO DE OUTREM ERA REGIDA PELA TEORIA DA CULPA PRESUMIDA (RELATIVA E NÃO ABSOLUTA) - NO CASO DE CULPA DO EMPREGADOR, A SUMULA 341 DO STF DETERMINAVA A PRESUNÇÃO ABSOLUTA DA CULPA. - NO CÓDIGO DE 2002, ESSA RESPONSABILIDADE SE TORNOU OBJETIVA: ART AS PESSOAS INDICADAS NOS INCISOS I A V DO ARTIGO ANTECEDENTE, AINDA QUE NÃO HAJA CULPA DE SUA PARTE, RESPONDERÃO PELOS ATOS PRATICADOS PELOS TERCEIROS ALI REFERIDOS. - A RESPONSABILIDADE OBJETIVA, PORÉM, NÃO DECORRE DE RISCO, MAS DA QUEBRA DO DEVER DE CUIDADO.

2 - SEGUNDO CAVALIERI (2010), A OBJETIVIDADE DA RESPONSABILIDADE, ENTRETANTO, NÃO ESTÁ COMPREENDIDA NA CONDUTA DANOSA DO REPRESENTADO E SIM NA RELAÇÃO ENTRE ESSE E SEU REPRESENTANTE. OU SEJA, DUAS SÃO AS RESPONSABILIDADES NO PRESENTE CASO: A DO AUTOR DO DANO, QUE EM REGRA É SUBJETIVA E EXIGE A COMPROVAÇÃO DA CULPA DESTE PARA A REALIZAÇÃO DO ATO. A DO RESPONSÁVEL, QUE É OBJETIVA EM RELAÇÃO AO DANO CAUSADO POR SEU REPRESENTADO, OU SEJA, ESTE FICA OBRIGADO A REPARAR O DANO CAUSADO, MESMO QUE NÃO SE PROVE QUE ELE AGIU COM CULPA EM RELAÇÃO AO SEU DEVER DE CUIDADO. CRÍTICA: COMO ESTABELECER A CULPA DO AUTOR SE NÃO HÁ IMPUTABILIDADE? A CULPA NECESSITA DA CONFIGURAÇÃO DA QUEBRA DE UM CUIDADO EM SITUAÇÃO EM QUE SERIA PREVISÍVEL A OCORRÊNCIA DO DANO, SEGUNDO O ENTENDIMENTO DE UM HOMEM MÉDIO. NOS CASOS DE INIMPUTÁVEIS, NÃO HÁ ENTENDIMENTO MÉDIO QUE SE POSSA APLICAR A SUA ATITUDE, PREJUDICANDO O ESTABELECIMENTO DA NOÇÃO DE CULPA. ENTRETANTO, PODEM SER APLICADAS AS EXCLUDENTES DE RESPONSABILIDADE. ESSA TEORIA PODE SER APLICADA APENAS AOS CASOS EM QUE O REPRESENTADO NÃO É INIMPUTÁVEL (EMPREGADOR, HOTEL ETC.) - A RESPONSABILIDADE, NOS CASOS DO ART. 932, É SOLIDÁRIA: ART OS BENS DO RESPONSÁVEL PELA OFENSA OU VIOLAÇÃO DO DIREITO DE OUTREM FICAM SUJEITOS À REPARAÇÃO DO DANO CAUSADO; E, SE A OFENSA TIVER MAIS DE UM AUTOR, TODOS RESPONDERÃO SOLIDARIAMENTE PELA REPARAÇÃO. PARÁGRAFO ÚNICO. SÃO SOLIDARIAMENTE RESPONSÁVEIS COM OS AUTORES OS CO-AUTORES E AS PESSOAS DESIGNADAS NO ART ENUNCIADO 41 DA JORNADA DE DIREITO CIVIL: A ÚNICA HIPÓTESE EM QUE PODERÁ HAVER RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DO MENOR DE 18 ANOS COM SEUS PAIS É TER SIDO EMANCIPADO NOS TERMOS DO ART. 5º PARÁGRAFO ÚNICO, INCISO I DO CÓDIGO CIVIL. EM NOSSO ENTENDIMENTO, COM A UTILIZAÇÃO DO ADVÉRBIO TAMBÉM NO SEU CAPUT [ART 932] A LEI ESTABELECEU UMA FORMA DE SOLIDARIEDADE PASSIVA, OPORTUNIZANDO À VÍTIMA EXIGIR A REPARAÇÃO CIVIL DIRETAMENTE DO RESPONSÁVEL LEGAL. (GAGLIANO, 2011, p 196) 2. RESPONSABILIDADE DOS PAIS PELOS FILHOS - NO REGIME ANTERIOR, A RESPONSABILIDADE DOS MAIORES DE 16 E MENORES DE 21 ERA SOLIDÁRIA AOS PAIS, ENQUANTO QUE NOS CASOS DE DANOS CAUSADOS POR MENORES IMPÚBERES SÓ RESPONDIAM OS PAIS. - ATUALMENTE: ART SÃO TAMBÉM RESPONSÁVEIS PELA REPARAÇÃO CIVIL: I OS PAIS, PELOS FILHOS MENORES QUE ESTIVEREM SOB SUA AUTORIDADE E EM SUA COMPANHIA;

3 - NECESSIDADE DE AUTORIDADE E COMPANHIA: POSSE E GUARDA, QUE EXERCE SOBRE ELE O PODER DE DIREÇÃO. - RESPONDEM IGUALMENTE OS RESPONSÁVEIS EVENTUAIS PELO MENOR (AVÓS, TIOS ETC.), SE ELES ESTIVEREM SOB SUA GUARDA E AUTORIDADE, DESDE QUE TENHA CARÁTER DE SUBSTITUIÇÃO E SEJA FEITA A QUEM TEM O PODER DE EXERCER DIREÇÃO SOBRE O MENOR. - ENUNCIADO 39 DA JORNADA DE DIREITO CIVIL: A LIMITAÇÃO DA INDENIZAÇÃO PARA FINS DE RESGUARDAR O PATRIMÔNIO MÍNIMO DO MENOR TAMBÉM SE ESTENDE AOS PAIS TUTORES E CURADORES (ART 928). ART 928. O INCAPAZ RESPONDE PELOS PREJUÍZOS QUE CAUSAR, SE AS PESSOAS POR ELE RESPONSÁVEIS NÃO TIVEREM OBRIGAÇÃO DE fazê OU NÃO DISPUSEREM DE MEIOS SUFICIENTES. PARÁGRAFO ÚNICO: A INDENIZAÇÃO PREVISTA NESTE ARTIGO, QUE DEVERA SER EQUITATIVA, NÃO TERÁ LUGAR SE PRIVAR DO NECESSÁRIO O INCAPAZ OU AS PESSOAS QUE DELE DEPENDEM. - NESTES CASOS, A VÍITIMA PODE DEMANDAR O PRÓPRIO MENOR, CASO HAJA PATRIMÔNIO DISPONÍVEL. 3. RESPONSABILIDADE DE TUTORES E CURADORES TUTOR: MENOR (PAIS FALECIDOS, AUSENTES OU QUE PERDERAM O PÁTRIO PODER) CURADOR: MAIOR INCAPAZ (ENFERMO OU DEFICIENTE, O QUE NÃO EXPRIME VONTADE, ÉBRIOS, VICIADOS, EXCEPCIONAIS, PRÓDIGOS). - CABE AO TUTOR E AO CURADOR O PODER DE DIREÇÃO E O DEVER DE VIGILÂNCIA, ASSIM COMO AOS PAIS. PORÉM, PARTE DA JURISPRUDÊNCIA ENTENDE QUE O RIGOR APLICADO AO TUTOR E AO CURADOR DEVE SER MENOR, ANTE A INCUMBÊNCIA INCLUSIVE GRATUITA. - N0 CASO DOS PRÓDIGOS, POR EXEMPLO, HÁ PLENA CAPACIDADE DE ENTENDIMENTO DO CURATELADO, NÃO JUSTIFICANDO A RESPONSABILIZAÇÃO INTEGRAL DO CURADOR POR QUALQUER DANO QUE ESTE CAUSE. 4. RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR OU COMITENTE - PARA SE CONFIGURAR O EMPREGADOR É NECESSÁRIO A EXISTÊNCIA DE UMA RELAÇÃO DE TRABALHO SUBORDINADO (VINCULO EMPREGATÍCIO). - COMITENTE (GAGLIANO, p202): JURÍDICO: QUE OU AQUELE QUE INCUMBE ALGUÉM, MEDIANTE O PAGAMENTO DE UMA COMISSÃO, DE EXECUTAR CERTOS ATOS EM SEU NOME E SOB SUA DIREÇÃO E RESPONSABILIDADE. COMERCIAL: QUE OU AQUELE QUE POR SUA CONTA CONSIGNA MERCADORIA A OUTREM. PODE SE DAR NAS MAIS AMPLAS FORMAS DE CONTRATAÇÃO CIVIL E COMERCIAIS, PODENDO SE ENQUADRAR NOS CONTRATO DE MANDATO, COMISSÃO, AGÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO, CORRETAGEM, REPRESENTAÇÃO COMERCIAL AUTÔNOMA E OUTRAS FORMAS CONTRATUAIS.

4 DENOMINAÇÃO QUE SE DÁ À PESSOA QUE ENCARREGA OUTRA DE COMPRAR, VENDER OU PRATICAR QUALQUER ATO, SOB SUAS ORDENS E POR SUA CONTA, MEDIANTE CERTA REMUNERAÇÃO, A QUE SE DÁ O NOME DE COMISSÃO. A COMISSÃO PODE RESULTAR DE MANDATO OU SIMPLESMENTE DAS ORDENS PARA EXECUÇÃO DE ATOS COMERCIAIS, QUE SÃO FEITOS SOB O NOME E RESPONSABILIDADE DO COMISSÁRIO, QUE ASSIM, AGE AUTONOMAMENTE PERANTE TERCEIROS COM QUEM CONTRATA. (DE PLACIDO E SILVA apud GAGLIANO, p 204) - SERVIÇAL PODE SER ENTENDIDO COMO O TRABALHADOR VOLUNTÁRIO, OU SIMPLESMENTE UM ERRO LEGISLATIVO. - A RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR É OBJETIVA EM RELAÇÃO AO ATO DO EMPREGADO, QUE POR SUA VEZ DEVE TER SIDO CAUSADO COM DOLO OU CULPA. - HÁ UMA DIFERENÇA ENTRE A RESPONSABILIDADE POR DANO CAUSADO PELO PATRÃO AO EMPREGADO E DANO CAUSADO PELO EMPREGADO A TERCEIRO: A RESPONSABILIDADE POR DANO CAUSADO PELO EMPREGADOR, DECORRENTE DE ACIDENTE DE TRABALHO, SEGUNDO A CONSTITUIÇÃO (ART. 7º) E PARA FINS DE INDENIZAÇÃO (E NÃO DE SEGURO) DEVE SER DE RESPONSABILIDADE SUBJETIVA MAS A JURISPRUDÊNCIA JÁ TEM FIRMADO ENTENDIMENTO DE QUE É OBJETIVA. A RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR POR DANO CAUSADO POR SEU EMPREGADO É OBJETIVA NA RELAÇÃO ENTRE EMPREGADOR E ATO DO EMPREGADO; E SUBJETIVA NA RELAÇÃO ATO DO EMPREGADO E LESADO. POR FIM, SE O DANO FOR CAUSADO PELO SERVIÇO PRESTADO, PARA FINS DO CDC A RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR SERÁ OBJETIVA TAMBÉM EM RELAÇÃO AO TERCEIRO. - PREPOSIÇÃO: PREPOSTO É AQUELE QUE PRESTA SERVIÇO OU REALIZA ALGUMA ATIVIDADE POR CONTA E SOB A DIREÇÃO DE OUTREM, PODENDO ESSA ATIVIDADE MATERIALIZAR-SE NUMA FUNÇÃO DURADORA (PERMANENTE) OU NUM ATO ISOLADO (TRANSITÓRIO). O FATO É QUE HÁ UMA RELAÇÃO DE DEPENDÊNCIA ENTRE O PREPONENTE E O PREPOSTO, DE SORTE QUE ESTE ÚLTIMO RECEBE ORDENS DO PRIMEIRO E ESTÁ SOB O SEU PODER DE DIREÇÃO E VIGILÂNCIA. (CAVALIERI, 2010, p. 202) - CABE PREPOSIÇÃO AINDA EM CASOS DE GRATUIDADE. - OS TRIBUNAIS TEM ESTENDIDO O SENTIDO DA PREPOSIÇÃO ATÉ PARA OS CASOS DE ACIDENTE DE TRANSITO, NO CASO DO DONO DO VEICULO QUE EMPRESTA O VEICULO PARA TERCEIRO. A PESSOA A QUEM O PROPRIETÁRIO DO VEICULO AUTORIZA A DIRIGIR, AINDA QUE PARA PRESTAR SERVIÇO A TERCEIRO, SE ACHA EM SITUAÇÃO DE PREPOSIÇÃO, A ACARRETAR A RESPONSABILIDADE DO PREPONENTE PELOS DANOS QUE VIER A CAUSAR. (4ª TURMA TJRJ) CRÍTICA: NÃO CONCORDO COM O POSICIONAMENTO, POIS CREIO QUE NESTE CASO FALTA O ELEMENTO NO EXERCÍCIO DO TRABALHO QUE LHES COMPETIR, OU EM RAZÃO DELE.

5 - NÃO HÁ NECESSIDADE DA VITIMA PROVAR A CONDIÇÃO DA PREPOSIÇÃO, SOMENTE O ATO CULPOSO, O DANO E O NEXO. - HÁ EXCLUSÃO DA RESPONSABILIDADE SE: O ATO DANOSO FOR ABSOLUTAMENTE ESTRANHO AO SERVIÇO OU ATIVIDADE, PRATICADO FORA DO EXERCÍCIO DAS ATRIBUIÇÕES DO EMPREGADO OU PREPOSTO. É O QUE SE TEM CHAMADO DE NORMALIDADE DO TRABALHO. SE O ATO NÃO FOR PRATICADO NO EXERCÍCIO DA FUNÇÃO, OU EM RAZÃO DELA, INEXISTE CONEXÃO DE TEMPO, DE LUGAR E DE TRABALHO. (CAVALIERI, P 203) - ABUSO OU DESVIO DE FUNÇÃO: O EMPREGADOR RESPONDE PELO EXCESSO. A VÍTIMA NÃO É OBRIGADA A SABER OS LIMITES DA FUNÇÃO DO EMPREGADO - TEORIA DA APARÊNCIA: BASTA A RAZOÁVEL APARÊNCIA DO CARGO E A CONVICÇÃO DA VITIMA DE QUE O PREPOSTO ESTAVA NO EXERCÍCIO DE SEU CARGO - RESSARCIMENTO: Art Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz. - AÇÃO REGRESSIVA - OS PAIS OU OS AVÓS NÃO TEM DIREITO DE REGRESSO CONTRA FILHOS INCAPAZES - OS TUTORES E CURADORES TAMBÉM NÃO TÊM DIREITO DE REGRESSO, POR FORÇA DO ART. 928 (OS TUTELADOS E CURATELADOS SÓ RESPONDEM PELOS DANOS CAUSADOS SE SEUS RESPONSÁVEIS NÃO TIVEREM OBRIGAÇÃO DE FAZÊ-LO OU NÃO DISPUSEREM DE MEIOS SUFICIENTES). - OS EMPREGADORES TÊM DIREITO DE REGRESSO - O ESTADO EM FACE DE SEUS AGENTES E O FORNECEDOR DE SERVIÇOS, EM FUNÇÃO DE ATO DE SEUS EMPREGADOS TAMBÉM PODEM PROPOR AÇÃO REGRESSIVA. 5. RESPONSABILIDADE DOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO, HOTÉIS E SIMILARES - A RESPONSABILIDADE DO DONO DE ESTABELECIMENTO DE ENSINO OU HOTEL POR DANO CAUSADO POR SEUS FUNCIONÁRIOS A EDUCANDOS E HÓSPEDES, DECORRE DO DEVER DE SEGURANÇA ESTIPULADO PELO CDC. - RESPONDEM SOLIDARIAMENTE COM O CAUSADOR DO DANO - NÃO TEM VALIDADE OS AVISOS DOS HOTÉIS DE QUE NÃO SE RESPONSABILIZAM POR DANOS CAUSADOS AOS HÓSPEDES OU SUAS BAGAGENS, UMA VEZ QUE A CLAUSULA DE NÃO INDENIZAR, UNILATERAL, É CONSIDERADA ABUSIVA E CONTRÁRIA A DETERMINAÇÃO DO CC E DO CDC. - A RESPONSABILIDADE COMPREENDE APENAS O QUE ACONTECE NO INTERIOR DO ESTABELECIMENTO E EM SEUS DOMÍNIOS, POIS QUE DECORRENTE DA QUEBRA DO DEVER DE GUARDA E DE SEGURANÇA.

6 - CABE AÇÃO REGRESSIVA? PARTE DA DOUTRINA ENTENDE QUE ESTANDO O MENOR SOB A GUARDA DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO, CABE A ESTE RESPONDER POR ANALOGIA DO INCISO I, NÃO CABENDO AÇÃO REGRESSIVA DO ESTABELECIMENTO CONTRA O PAI DO ALUNO. - AFIRMA CARLOS GONÇALVES (apud GAGLIANO) QUE A RESPONSABILIDADE DOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO É SOMENTE EM RELAÇÃO A ALUNOS MENORES (MAS EU DISCORDO). 6. PARTICIPAÇÃO GRATUITA NO PRODUTO DO CRIME EMBORA A PESSOA NÃO TENHA TIDO PARTE NA VIOLAÇÃO DO DIREITO, SE RECEBEU O PRODUTO DO CRIME, DEVERÁ RESTITUÍ-LO, NÃO OBSTANTE A INOCÊNCIA (CLOVIS BEVILAQUA apud CAVALIERI, p.209) - NÃO SE TRATA DE COAUTOR, MAS DE PESSOA QUE RECEBEU O PRODUTO DO CRIME, A QUAL TERÁ QUE RESTITUÍ-LO. II RESPONSABILIDADE PELO FATO (OU PELA GUARDA) DA COISA 1. ASPECTOS GERAIS - SÓ SE DEVE FALAR EM RESPONSABILIDADE PELO FATO DA COISA QUANDO ELA DÁ CAUSA AO EVENTO SEM A CONDUTA DIRETA DO DONO OU DE SEU PREPOSTO (CAVALIERI), CASO CONTRÁRIO, HAVENDO A PARTICIPAÇÃO HUMANA, A CULPA SERÁ DAQUELE QUE PROMOVER DE FORMA DIREITA O EVENTO DANOSO. - A VERDADEIRA CAUSA DA RESPONSABILIDADE, PORÉM, ESTÁ NA OMISSÃO HUMANA RETRATADA NA QUEBRA DO DEVER DE VIGILÂNCIA, SEGURANÇA OU CUIDADO SOBRE O BEM. - O RESPONSÁVEL NEM SEMPRE É O DONO DA COISA, MAS AQUELE QUE LHE TEM CONTROLE OU UMA RELAÇÃO DE FATO COM ELA, MESMO QUE TEMPORÁRIO. É O GUARDIÃO. 2. GUARDA - A MERA DETENÇÃO DA COISA NÃO É SUFICIENTE PARA CARACTERIZAR A GUARDA, É PRECISO QUE HAJA EFETIVO PODER DE COMANDO E DIREÇÃO SOBRE ELA NO MOMENTO EM QUE PROVOCOU O DANO. O GUARDIÃO DA COISA ASSUME UMA OBRIGAÇÃO DE RESULTADO, ISTO É, OBRIGA- SE NÃO APENAS A GUARDAR A COISA, MAS GUARDÁ-LA DE MODO QUE JAMAIS ESCAPE DO SEU CONTROLE E, EM CONSEQUÊNCIA, OCASIONE UM DANO A TERCEIRO. (MAZEAUD E MAZEAUD apud CAVALIERI, p219) - GUARDA INTELECTUAL (CAVALIERI): GUARDA É AQUELE QUE TEM A DIREÇÃO INTELECTUAL DA COISA, QUE SE DEFINE COMO PODER DE DAR ORDENS, PODER DE COMANDO, ESTEJA OU NÃO EM CONTATO MATERIAL COM ELA. IMPLICA, EM ÚLTIMA INSTÂNCIA, A OBRIGAÇÃO DE IMPEDIR QUE ELA ESCAPE AO CONTROLE HUMANO. - O PREPOSTO QUE AGE A MANDO DO EMPREGADOR, POR EXEMPLO, NÃO PODE SER CONSIDERADO O GUARDA INTELECTUAL, POIS AGE DE ACORDO COM O QUE LHE É ORDENADO.

7 - O PROPRIETÁRIO DETÉM SEMPRE A PRESUNÇÃO DE GUARDA SOBRE A COISA, SALVO SE COMPROVAR QUE A PASSOU A OUTREM O QUAL NÃO LHE TEM SUBORDINAÇÃO. O FURTO BEM COMO O ROUBO CONSUMA-SE QUANDO A COISA É RETIRADA DA ESFERA DE VIGILÂNCIA DO PROPRIETÁRIO E SUBMETIDA AO PODER DE FATO DO LADRÃO; QUANDO ESTE CONSEGUE ROMPER A POSSE DO PRIMITIVO POSSUIDOR E ESTABELECER A SUA PRÓPRIA POSSE SOBRE A COISA. EM SUMA, O FURTO E O ROUBO SE CONSUMAM COM O ESBULHO. O LADRÃO, PORTANTO, NÃO É MERO DETENTOR, MAS POSSUIDOR. TEM UMA POSSE VICIADA PELA PRECARIEDADE, PELA CLANDESTINIDADE, OU MESMO PELA VIOLÊNCIA, COMO NO CASO DO ROUBO; MAS POSSE. POSSE DE MÁ-FÉ, É VERDADE; MAS POSSE. (CAVALIERI, 2010, p. 216) - PORÉM, QUANDO O PROPRIETÁRIO NEGLIGENCIA O DEVER DE GUARDA E SEGURANÇA DO BEM, É FURTADO E O OBJETO CAUSA DANO A OUTREM, RESPONDE SOLIDARIAMENTE (OU SEJA, QUANDO HÁ CULPA GRAVE OU DOLO). - VEÍCULO EMPRESTADO: EM MATÉRIA DE ACIDENTE AUTOMOBILÍSTICO, O PROPRIETÁRIO DO VEÍCULO RESPONDE OBJETIVA E SOLIDARIAMENTE PELOS ATOS CULPOSOS DE TERCEIRO QUE O CONDUZ E QUE PROVOCA O ACIDENTE, POUCO IMPORTANDO QUE O MOTORISTA NÃO SEJA SEU EMPREGADO OU PREPOSTO, OU QUE O TRANSPORTE SEJA GRATUITO OU ONEROSO, UMA VEZ QUE SENDO O AUTOMÓVEL UM VEICULO PERIGOSO, O SEU MAU USO CRIA A RESPONSABILIDADE PELOS DANOS CAUSADOS A TERCEIROS. PROVADA A RESPONSABILIDADE DO CONDUTOR, O PROPRIETÁRIO DO VEICULO FICA SOLIDARIAMENTE RESPONSÁVEL PELA REPARAÇÃO DO DANO, COMO CRIADOR DO RISCO PARA OS SEUS SEMELHANTES (STJ) - A RESPONSABILIDADE DO DONO DE ANIMAL É CONSIDERADA OBJETIVA, VEZ QUE POR FORÇA DO ART 936 DO CC, NEM TODAS AS CAUSAS EXCLUDENTES DE RESPONSABILIDADE SE APLICAM AO CASO. - A RESPONSABILIDADE PELO FATO DA COISA, EM SI, NÃO ESTÁ CAPTULADA NO CÓDIGO CIVIL. Referências: CAVALIERI FILHO, Sergio. Programa de Responsabilidade Civil. São Paulo: Malheiros. GAGLIANO, Pablo Stolze. PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo Curso de Direito Civil: Responsabilidade Civil. 9.ed. São Paulo: Saraiva, v.3 NORONHA, Fernando. Direito das obrigações. 2 ed. São Paulo: Saraiva, STOCO, Rui. Tratado de Responsabilidade Civil: doutrina e jurisprudência. 7.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.

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