ADOLESCENTES INFRATORES NO BRASIL: Promotores da criminalidade ou vítimas dela? JUVENILE DELINQUENTS IN BRAZIL: Promoters of crime or victims of it?

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1 Categoria do trabalho: Artigo Área temática: Direitos Humanos e Justiça ADOLESCENTES INFRATORES NO BRASIL: Promotores da criminalidade ou vítimas dela? JUVENILE DELINQUENTS IN BRAZIL: Promoters of crime or victims of it? Autor: Vinicius Pinheiro de Magalhães Graduando do curso de Serviço Social da UFRB. viniciuspmaga@gmail.com Resumo: A proposta de redução da maioridade penal como solução para a problemática da criminalidade na adolescência deve ser analisada numa perspectiva de totalidade para compreender a essência dos fenômenos que se colocam na sociedade brasileira. Pretende-se, com este trabalho, compreender alguns dos determinantes capazes de encaminhar adolescentes para a criminalidade, e, após este exercício, analisar a incoerência e ineficácia da proposta da redução da maioridade penal como uma alternativa para redução de infrações dos adolescentes do Brasil. Com o objetivo de superar a imediaticidade para solução do problema da criminalidade dos adolescentes, propõe-se uma análise crítica e propositiva chegando a conclusão de que os adolescentes são vítimas da criminalidade e não promotores dela. Palavras-chave: Adolescente. Criminalidade. Infrator. Redução da maioridade Penal. Abstract: The motion to reduce the age of criminal as a solution to the problem of crime in adolescence should be considered a full perspective to understand the essence of the phenomena that arise in Brazilian society. It is intended with this work, to understand some of the determinants able to send teenagers to crime, and after this exercise, analyze the inconsistency and ineffectiveness of the proposal to reduce the age of criminal as an alternative to reduce violations of adolescents in Brazil. In order to overcome the immediacy to solve the problem of crime adolescents, we propose a critical and purposeful analysis reaching the conclusion that adolescents are victims of crime and not promoting it. Key-words: Adolescent. Crime. Offender. Reduction of Criminal majority.

2 ADOLESCENTES INFRATORES NO BRASIL: Promotores da criminalidade ou vítimas dela? Para compreender, numa perspectiva de totalidade, a problemática da questão da redução da maioridade penal se faz necessária uma análise do percentual de crimes cometidos por jovens no país. De acordo com o Ministério da Justiça (2011) os crimes patrimoniais (furtos e roubos) cometidos por adolescentes chegam a 43,7% do total, os crimes por envolvimento com o tráfico chegam a 26,6% do total, os crimes relacionados a homicídios 8,4% e os crimes de latrocínio (roubo seguido de morte) 1,9%. Contrapondo-se a estes dados se coloca a estatística de homicídios de jovens no Brasil que chega a 45,2% segundo a UNICEF 1. A partir destes dados pode-se iniciar o processo de compreensão da realidade que está por trás da tentativa de redução da maioridade penal, a fim de entender a problemática: Adolescentes infratores no Brasil, promotores da criminalidade ou vítimas dela? 2. Determinantes para a criminalização dos adolescentes do Brasil Fica claro com os dados expostos acima que menos dez por cento dos homicídios ocorridos no Brasil são executados por adolescentes entre 12 e 18 anos, ao contrário do que querem passar alguns telejornais sensacionalistas e conservadores. Mesmo sendo discrepante a comparação desses crimes por idade, cabe a compreensão de alguns determinantes capazes de direcionar adolescentes em processo de formação de identidade a se enveredarem pelas trilhas da criminalidade. Vale ressaltar que questões econômico-sociais e raciais podem caracterizar-se como um dos determinantes que têm este poder de marginalização dos adolescentes no Brasil. A imediaticidade impossibilita a compreensão da totalidade da problemática da redução da maioridade penal. A barbárie existe, e esta é um problema concreto da nossa sociedade, entretanto não é um fim em si mesma. Mediações no campo da sociologia, da economia, do direito e de outras áreas do conhecimento são necessárias a fim de ultrapassar o senso comum e o imediatismo, carregado de anseios políticos, das análises acerca do tema. 1 Fundo das Nações Unidas para Infância

3 2.1. Determinante Econômico e Evasão escolar Está mais do que claro, de acordo com a historicidade da formação social do Brasil, que a nação brasileira está fundada numa economia capitalista liberal, e que, apesar das conquistas dos direitos sociais nos últimos anos, o princípio fundamental que rege este tipo de economia é a acumulação capitalista que desemboca na sua lei geral: Poucos (detentores dos meios de produção) ricos e uma grande massa (que possui apenas sua força de trabalho para vender) a margem do capital (NETTO, BRAZ, 2012). O Brasil no contexto de periferia do capitalismo mundial é, ainda, um país de muita desigualdade social. Muitas famílias ganham pouco para sua subsistência, o que acaba por colocar o adolescente no mundo do trabalho informal para ajudar no sustento de casa. Este início precoce no mundo do trabalho informal influencia diretamente na incidência de evasão escolar desses adolescentes. Estudo cruzou dados do Mapa da violência do Pará com os dados de Evasão escolar do mesmo estado, e verificou-se que houve aumento da criminalidade tanto no Pará como em outros estados cujo estudo foi aplicado (TODOS PELA EDUCAÇÃO, 2013). A partir dessa análise pode-se compreender a estreita relação entre trabalho X evasão escolar e entre evasão escolar X criminalidade. Deixada a escola e com o objetivo de auxiliar a família no sustento de casa o adolescente que evadiu procura meios pelos quais ajudará economicamente no seu lar. O tráfico aparece como a alternativa mais fácil e recompensadora tanto para estes adolescentes como para os traficantes. O Ministério da Justiça mostrou que 26,6% dos envolvidos com o tráfico são adolescentes entre 12 e 18 anos de idade. Um dos primeiros passos a serem dados para o combate a violência seria justamente verificar medidas que acabassem com o tráfico de drogas, não por meio de uma guerra armada cuja a principal vítima é a população envolvida, mas através de medidas que tirassem as drogas do domínio dos traficantes fazendo com que o Estado protegesse esses usuários. Dessa forma, com a proteção do Estado aos usuários, a droga não passa a ser fonte de lucro para os traficantes, desestruturando aos poucos um mercado que arrebata para si mão de obra dos adolescentes. Entretanto, esta seria uma das diversas medidas a serem tomadas com o objetivo de devolver a infância aos adolescentes. Não se pode desconsiderar a questão econômica por trás do tráfico. A base para começar a solucionar o problema da

4 criminalidade dos adolescentes seria uma mudança na esfera da estrutura da nossa sociedade; isto é, a socialização dos meios de produção para uma distribuição equitativa da riqueza produzida. Para sustentar uma necessidade de consumo imposta pela sociedade em que vivemos, o adolescente em questão acha o dinheiro rápido no tráfico. O tráfico, portanto, substitui em muitos aspectos a escola deste adolescente, formando-o para a criminalidade e em contrapartida recebendo do mesmo os insumos necessários para sua subsistência na sociedade do consumo. Evidencia-se assim, um dos determinantes primeiros da criminalidade dos adolescentes do Brasil Determinantes: questão racial e drogas Ao traçar um perfil dos adolescentes internados nas Fundações Casa do Brasil, Maria Izabel da Silva, presidente do CONANDA 2, mostrou que 60% dos internados são negros, 50% não têm emprego e 85% fazem uso de drogas. Observa-se nos dados expostos por Maria Izabel que mais do que a maioria dos internados são negros. Não dissociando a questão racial da questão econômica, no Brasil existe um mito de democracia entre as raças. Não se trata da mesma forma o branco e o negro no mercado de trabalho. Observa-se o perfil das empregadas domésticas, dos limpadores de ruas e de tantos outros profissionais considerados subalternos no imaginário social da sociedade capitalista, pode-se chegar a conclusão de que existe uma segregação racial manifesta explicitamente, presente na cultura de forma bem complexa. Essa discriminação racial ontológica da sociedade brasileira coloca as famílias negras, muitas vezes, em posições subalternas e marginalizadas por meio de influências diretas de uma cultura racista. Está posto, então, um dos determinantes para que 60% dos jovens internados nas Fundações Casa do Brasil sejam negros. Colocadas em posição marginalizada na sociedade capitalista brasileira, a família negra padece duas vezes mais do que as outras, e resultante disso, o adolescente proveniente dessa família percorre o mesmo caminho (item 2.1) para o auxílio econômico do lar. 2 Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente

5 As drogas, por sua vez, têm um papel importante no processo de criminalização dos adolescentes. Estudo feito em Porto Alegre (RS) mostrou que, [...] há prevalência do uso de drogas entre os adolescentes infratores, e que ela é significativa, na ordem de 61%, 120 dos casos pesquisados. Desses, 57% (112) registram informação de fazer uso de drogas ilícitas. Dentre as drogas utilizadas pelos adolescentes pesquisados, percebeu-se que a maconha foi a mais largamente usada, conforme apontado pelos estudos exploratórios. Além disso, em 30% (36) dos casos os adolescentes referiram usar mais de um tipo de droga, sendo que 17% (6) desses referiram utilizar também álcool e tabaco (MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, 2015). A incidência de drogas utilizadas por adolescentes infratores é esclarecedora para compreender um dos determinantes para a criminalidade, Os dados apurados demonstram que o uso de drogas, sobretudo as ilícitas, compostas por substâncias reconhecidas por alterarem as funções do sistema nervoso central, afetando o estado mental do usuário, apresenta-se como um agente motivador do cometimento de atos infracionais, pois, além da alta prevalência, os próprios adolescentes, quando perquiridos no curso do procedimento de apuração de ato infracional, revelaram, dentre as motivações questionadas, a influência significativa tanto do uso da droga quanto do grupo de amigos (MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, 2015). Ainda que a questão econômica seja a base para a discussão dos determinantes da criminalidade na adolescência, não se pode perder de vista a questão das drogas que é um problema real que perpassa todas as classes sociais desconsiderando raça e cor. Políticas de guerra as drogas, no sentido de coerção e violência aos usuários, são completamente falhas quando se observa a funcionalidade destas. As políticas de guerra as drogas na verdade tem se configurado como uma política de guerra aos negros na medida em que sua funcionalidade tem sido

6 enclausurar este segmento da população nas celas do sistema penitenciário ou de assassinar jovens e adolescentes negros em nome da causa. O problema das drogas também se configura como um problema concreto da sociedade, mas longe de ser considerado epidêmico. O racismo presente no imaginário social da sociedade é quem legitima a guerra aos negros em nome da guerra as drogas, portanto, para aqueles que sabem que estão e são alvos de uma guerra se faz necessário armar-se. 3. Elementos que advogam contra a proposta de redução da maioridade penal Analisados alguns dos principais determinantes para a criminalização dos adolescentes no Brasil cabe agora apresentar elementos que tornam incoerentes e ineficazes, pela exposição clara das mediações feitas nos itens atrás, a proposta de redução da maioridade penal Cláusula pétrea na Constituição Federal A Constituição Federal no seu artigo 228 traz a base para a proteção penal dos adolescentes: São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeito às normas da legislação especial (BRASIL, 1988). A inimputabilidade do adolescente no Brasil é uma garantia constitucional, não significando que não exista punição para os adolescentes infratores (item 3.2). Essa discussão da inimputabilidade do adolescente no Brasil gera um debate contrastante no que se refere a este artigo (228) ser, ou não, uma cláusula pétrea da Constituição. A cláusula pétrea pode ser entendida pelo artigo 60 no seu parágrafo 4º da Constituição Federal que estabelece que 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: I - a forma federativa de Estado; II - o voto direto, secreto, universal e periódico; III - a separação dos Poderes; IV - os direitos e garantias individuais (BRASIL, 1988, grifo meu). Alguns estudiosos da Constituição Federal afirmam que a inimputabilidade do adolescente é considerada um direito e garantia individual, portanto também considerada cláusula pétrea da Constituição Federal. A proposta de redução da

7 maioridade penal no Brasil se constitui como uma proposta inconstitucional que não pode ser aprovada por vício de legalidade. A tentativa desesperada de acabar com a criminalidade dos adolescentes faz com que a ilegalidade seja um instrumento a ser utilizado no campo da imediaticidade, trazendo consequências indizíveis para a juventude do Brasil pela falta de mediações necessárias para compreender e solucionar o problema da violência e da criminalidade. Deixar de lado direitos e garantias individuais não é avanço, muito pelo contrário, se trata de retrocesso. O debate voltado para este tema esta carregado de concepções imediatistas e de senso comum, enraizados por um sentimento de impunidade que confirmam os dados que afirmam que a maioria da população brasileira é a favor da redução da maioridade penal. Entretanto, não se pode legislar com base no senso comum nem a partir de tentativas de soluções imediatas, o que traria sérias consequências não só para os adolescentes, mas para todo o país Proteção, punição pelo ECA 3 e questão prisional Um dos maiores avanços referente a conquista de direitos para os adolescentes do Brasil foi a instauração do ECA. Através das intensas manifestações sociais a favor da criança e do adolescente, no ano de 1990 entra em vigor a Lei que estabelece a proteção integral para este segmento da população brasileira. A compreensão de que o adolescente entre 12 e 18 anos está em fase de desenvolvimento é aceita pela maioria dos estudiosos da área. Entendendo esta fase de desenvolvimento do adolescente, cabe ao Estado garantir uma proteção a estes a fim de que esse desenvolvimento ocorra de forma mais humana e saudável possível no sentido de prevenir contra a violação de direitos. O discurso dos defensores da redução da maioridade penal afirma que os adolescentes não são punidos com essa legislação vigente, isto é, dizem que a proteção integral aos adolescentes os tornam imunes de penas. Não é isso que diz o ECA. No seu artigo 112 afirmam-se, categoricamente, quais as medidas sócioeducativas que poderão ser aplicadas aos adolescentes infratores, dentre elas a internação em estabelecimento educacional (BRASIL. Lei 8.069, 1990). A pena 3 Estatuto da Criança e do Adolescente

8 máxima de cerceamento de liberdade é de três anos, não podendo o infrator ficar mais tempo nos estabelecimentos educacionais. Portanto, se ainda há impunidade contra os crimes cometidos por adolescentes no país, não se trata de falha legislativa, mas falha na administração das medidas sócio-educativas. Compreendendo esta informação, de que trata o ECA, a tentativa de redução da maioridade penal com a justificativa da impunidade torna-se incoerente. A redução da maioridade penal para os 16 anos faria com que os adolescentes infratores dessa idade, outrora protegidos pelo ECA, fossem direcionados para o sistema penal regido pelo Código Penal do Brasil. A adoção desta medida seria desconsiderar o processo de desenvolvimento do adolescente e também o avanço que têm sido as instituições educacionais para internações de jovens infratores. Dados do Conselho Nacional de Justiça mostraram um percentual de 70% para os adultos que reincidiram na prática de crimes, já os adolescentes reincidentes tiveram um percentual de 12,8%. Fica claro com a análise desses dados que as instituições educativas têm cumprido seu papel na reinserção desses adolescentes na sociedade, em contrapartida o sistema prisional brasileiro cada vez mais não cumpre sua proposta descrita no Código Penal Países que aderiram a redução da maioridade penal não diminuíram a criminalidade Observando os 54 países que aderiram a proposta de redução da maioridade penal, pesquisadores afirmam que em nenhum deles houve redução no índice de criminalidade. Cerca de 70% dos países estabelecem a maioridade penal em 18 anos aderindo a um tratado internacional de 1989, proposto pela Organização das Nações Unidas, que visava estabelecer um padrão da maioridade penal para as nações participantes, justamente objetivando uma proteção mais ampla para criança e o adolescente. Ainda que cada país tenha a sua particularidade em relação a formação econômico-social, é falta de prudência não analisar o resultado da redução da maioridade penal nesses países. Pode-se constatar a fundamental importância de se fazer mediações dessa complexidade para intervenção ativa na sociedade por meio das legislações, políticas e programas.

9 O mascaramento desses dados e a não divulgação dessas informações só alimenta a compreensão de que sistemas de comunicação midiáticos estão a serviço de uma política armamentista. Afinal de contas, existe muito lucro por trás da criminalização dos adolescentes do nosso país. Neste sentido, toda informação e omissão devem ser analisadas como legitimadoras ou não de projetos societários. 4. Considerações finais Compreendidos alguns determinantes para a criminalidade dos adolescentes e elementos que advogam contra a tentativa de redução da maioridade penal, clarifica a particularidade que está por trás desta proposta de retrocesso em relação aos direitos individuais da criança e do adolescente. A defesa a estes segmentos da sociedade não são baseadas em convicções extracientíficas ou em humanismos radicais, mas na lúcida compreensão da realidade estrutural capaz de condicionar e determinar comportamentos e decisões. A questão econômico-estrutural é a grande promotora de vulnerabilidade social de indivíduos, sobretudo, das crianças e dos adolescentes. Especificamente no Brasil, de acordo com uma formação social específica, a particularidade da questão racial assume centralidade na abstração do processo de criminalidade entre os adolescentes marginalizados pelo imaginário histórico-social racista da população brasileira. Somados essas conclusões à questão da evasão escolar e das drogas, traça-se os caminhos percorridos pelos adolescentes em situação de risco e vulnerabilidade social levando à marginalização e criminalidade. Os fundamentos sociológicos e econômicos que tornam inviável a medida da redução da maioridade penal são expressamente confirmados quando submetidos a comparação com a legislação, especificamente a Constituição Federal de 1988 e o Estatuto da Criança e do Adolescente. Ambas afirmam a ilegalidade de uma ementa constitucional que intervenha num direito individual, tornando toda investida na proposta de redução da maioridade penal inconstitucional. Os elementos que advogam contra essa proposta retrógrada baseiam-se nos resultados negativos dos países que adotaram essas medidas, e da crise do sistema penitenciário brasileiro (que não é uma crise para o sistema, mas uma crise para os indivíduos inseridos neste sistema).

10 Os adolescente no Brasil, por tudo quanto já foi analisado, sofrem violação de direitos os mais diversos. Sofrem crimes do capital fazendo-os vítimas de um mercado que os obriga ao consumo, que, sem o trabalho precoce, não podem atender as demandas dessa sociedade. Sofrem crimes do capital quando este, obrigando-os a consumir, influencia-os a entrarem no mundo do tráfico, sofrem crimes do capital quando este determina a evasão escolar desses adolescentes para que auxiliem a família no sustento do lar. Enfim, sofrem crimes do capital quando os dados revelam que mais morrem adolescentes do que estes matam, portanto a discussão para a redução da maioridade penal é inadmissível num país onde o adolescente é mais vítima da criminalidade do que promotor dela. REFERÊNCIAS: BRASIL. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE Disponível em: < Acesso em: 28 de abr Lei nº 8069, de 13 de julho de Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Disponível em: < Acesso em: 28 abr CONGRESSO EM FOCO. Notícias. Segundo Ministério da Justiça, menores cometem menos de 1% dos crimes no país. Disponível em < Acesso em: 27 abr CONSULTOR JURÍDICO. Pena mais rígida para adolescentes não reduzirá criminalidade. Disponível em: < Acesso em: 28 de abr MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. Adolescência uso de drogas e ato infracional. Disponível em: < Acesso em: 28 abr

11 NETTO, Jose Paulo; BRAZ, Marcelo. Economia política: uma introdução crítica. 8 ed. São Paulo: Cortez, PRAGMATISMO POLÍTICO. Direitos Humanos. Todos os países que reduziram a maioridade penal não reduziram a violência. Disponível em: < Acesso em: 28 abr PROMENINO FUNDAÇÃO TELEFÔNICA. Estatuto da Criança e do Adolescente: íntegra e comentários técnicos. Disponível em: < Acesso em: 28 abr REVISTA FÓRUM. A guerra às drogas: sucesso de crítica e público. (Parte I). Disponível em: < Acesso em: 29 set SOARES, Ribamar. Nota Técnica: a maioridade penal no Brasil e em outros países. Disponível em: < pesquisa/publicacoes/estnottec/areas-da-conle/tema5/h-coord_legislativa-setex- Internet-2007_644.pdf> Acesso em: 28 abr TODOS PELA EDUCAÇÃO. Evasão escolar impulsiona criminalidade. Disponível em: < Acesso em: 27 abr TRATADO INTERNACIONAL. CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DA CRIANÇA (1989). Disponível em: < m> Acesso em: 28 abr ULTIMA INSTANCIA. Noticia. Grande imprensa não mostra dados contra redução da maioridade diz Maria Izabel da Silva. Disponível em: <

12 ostra+dados+contra+reducao+da+maioridade+diz+maria+izabel+da+silva.shtml> Acesso em: 28 abr UNICEF. Homicídios na adolescência no Brasil: IHA 2009_2010. Disponível em: < Acesso em: 27 abr. 2015

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