Controle de Moscas Sinantrópicas
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- Moisés Amaral Alves
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1 Controle de Moscas Sinantrópicas 1.Introdução A intensidade da presença de moscas junto às comunidades humanas determina o seu grau de sinantropismo*. Quanto maior o seu índice, maior o agravo às condições de saúde das comunidades, podendo, especialmente no meio rural ou periurbano determinar decréscimos significativos na atividade humana e na produtividade animal, devido ao estresse que causa. Podendo, além disso, ser o agente do transporte mecânico de inúmeros patógenos e parasitas que agravam as condições de saúde das populações humanas e dos animais domésticos. É a capacidade de adaptação das moscas às condições ecológicas criadas pelo homem nos processos de urbanização. Esta capacidade de adaptação tem sido investigada, calculando-se o índice sinantrópico para diferentes espécies e áreas ecológicas. Provavelmente por associarem-se aos restos orgânicos das comunidades humanas, a mosca, constitui-se em um dos mais antigos casos de sinantropismo. A presença de inúmeras espécies de moscas no ambiente natural garante a rapidez na digestão/decomposição dos resíduos orgânicos em geral, por este aspecto pode ser considerada uma aliada da Saúde Pública. 2.Ecologia As moscas pertencem ao reino animal, a classe Insecta e a ordem dos Dípteros (1 par de asas). A espécie de maior interesse médico/sanitário é a mosca doméstica (Musca domestica - a este gênero Musca pertencem aproximadamente 60 espécies)e, sua ocorrência, distribuição e predominância são fatores de grande importância para à avaliação das condições de saúde de uma população, pois indicam os seus hábitos de higiene e de organização tanto doméstico como empresarial. Quando adultas e fecundadas, as fêmeas procuram resíduos orgânicos em decomposição (esterco, cadáveres, lixo orgânico, etc.) para a realização da postura, são geralmente ovíparas (depositam ovos) ou vivíparas (depositam larvas). Quando adultas e fecundadas, as fêmeas procuram resíduos orgânicos em decomposição (esterco, cadáveres, lixo orgânico, etc.) para a realização da postura, são geralmente ovíparas (depositam ovos) ou vivíparas (depositam larvas). Ao pousarem em materiais contaminados, podem ingerir e/ou reter (nas patas, nos pêlos, etc.) germes patogênicos e ovos de parasitos. A sua ação como vetor mecânico de doenças e/ou na contaminação de alimentos e utensílios domésticos, pode então, ocorrer através do contato de seu corpo piloso ou ainda pela regurgitação, prérepasto e, por suas fezes, visto que tem o hábito de regurgitarem e defecarem durante o processo de alimentação. O estudo da Ecologia das moscas sinantrópicas possibilita aperfeiçoar as ações de controle, tornando-as mais eficientes. 3. Ciclo Biológico
2 O Ciclo Biológico evolui num processo de transformação de 4(quatro) etapas (ovo, larva, pupa e adulto), que ocorre em um período médio de 40 dias (30-45). Assim que, no desenvolvimento pós-embrionário, dos ovos(a) eclodem as larvas(b), que são vermiformes e não possuem patas, evoluem por pelo menos três mudas de pele e alimentam-se dos restos orgânicos a sua volta. No prazo médio de uma semana penetram em local seco (normalmente no solo) para empupar(c), passando então por um grande processo de transformação conhecido como metamorfose, de onde surge a mosca adulta(d). A mosca, como a maioria dos dípteros, realiza reprodução sexuada. Seus ovos são geralmente ovais ou esféricos, podem também, dependendo da espécie, ser cilíndricos, achatados ou pedunculados, totalizando ± 400. Nos períodos de calor eclodem entre 12 e 24 horas e nas épocas frias entre 3 e 4 dias. OVO As larvas logo após a eclosão, passam a alimentar-se das matérias orgânicas existentes a sua volta. O gênero Musca desenvolve-se em restos orgânicos em decomposição, lixos domésticos, estercos e fezes, caracterizando-se como coprófagas. Os gêneros Sarcophaga, Cochliomyia e Chrysomya desenvolvem-se normalmente em ferimentos, tecidos necrosados ou cadáveres e caracterizam-se como saprófagas. São vermiformes; ápteros (desprovidos de pernas); as antenas são reduzidas a pequenas papilas; as partes bucais variam com o hábito alimentar. Passam por 03 a 04 mudas de pele; procurando substrato seco, onde ocorre o enrijecimento da última pele, transformando-se em um estojo ovóide denominado pupário. Esta fase do ciclo desenvolve-se dentro de um período médio de 07 dias (05-09).
3 LARVA Para passar ao estágio pupal, as larvas abandonam seu habitat inicial, buscando o solo. É neste ambiente que ocorre a Metamorfose e as maiores e mais complexas transformações, até a sua forma adulta. As pupas permanecem imóveis, envolvidas pela última pele larval que, enrijecida transforma-se em um estojo ovóide, chamado pupário. Após um período de 04 a 05 dias o adulto força com a cabeça a abertura de uma calota que lhe permite a passagem ao meio exterior. PUPA As moscas têm hábitos alimentares bastante variados e a grande maioria é onívora, alimentando-se de fezes, estercos, escarros, pus, produtos animais e vegetais em decomposição, etc.as características morfológicas de seu aparelho bucal permite que elas se alimentem de substâncias pastosas e líquidas. As espécies de maior interesse da Saúde Pública são: a mosca doméstica(1), mosca do estábulo(2) e a mosca varejeira(3). MOSCAS ADULTAS Mosca 1
4 Mosca 2 Mosca 3 Quando adultas e fecundadas, as fêmeas procuram resíduos orgânicos em decomposição (esterco, cadáveres, lixo orgânico, etc.) para a realização da postura, são geralmente ovíparas (depositam ovos) ou vivíparas (depositam larvas). Ao pousarem em materiais contaminados, podem ingerir e/ou reter (nas patas, nos pêlos, etc.) germes patogênicos e ovos de parasitos. A sua ação como vetor mecânico de doenças e/ou na contaminação de alimentos e utensílios domésticos, pode então, ocorrer através do contato de seu corpo piloso ou ainda pela regurgitação, prérepasto e, por suas fezes, visto que tem o hábito de regurgitarem e defecarem durante o processo de alimentação. O estudo da Ecologia das moscas sinantrópicas possibilita aperfeiçoar as ações de controle, tornando-as mais eficientes. 4. Importância para a Saúde Pública Relacionada a sua capacidade de transportar agentes patogênicos e parasitários, tais como bactérias, vírus, protozoários e/ou ovos de helmintos para o homem e animais domésticos. Possuem o hábito, na maioria de suas espécies, de regurgitar antes de se alimentarem, e de defecarem durante a sua alimentação, tornando-se importantes inoculadoras de microorganismos contaminantes, tais como o agente da salmonelose. Estes agentes, carregados mecanicamente, são causadores de doenças infecciosas como febre tifóide, paratifo, tuberculose, conjuntivite, tracoma, poliomielite, cólera, etc. no homem e desinteria bacilar, carbúnculo hemático, mastite, etc., nos animais domésticos. Também transmitem alguns agentes etiológicos de parasitos internos tais como Taenia, Ascaris, Ancylostoma, Necator, Trichuris, Toxoplasma, Entamoeba e Giardia; e parasitos externos como miíases (bicheiras primárias e secundárias) e berne. 5.Principais Criatórios
5 As moscas, em geral, são atraídas por locais em que ocorra uma disposição inadequada de resíduos orgânicos, onde depositam seus ovos. Estes locais, além de criadouros,podem ser fonte de contaminação por germes patogênicos Resíduos sólidos urbanos dispostos inadequadamente (lixão) A grande maioria das comunidades gaúchas não apresenta uma estrutura adequada para a disposição final dos resíduos sólidos urbanos. Tornando-se bastante comum a existência de depósitos a céu aberto (lixões), que se caracterizam como importantes criatórios de vetores prejudiciais à Saúde Pública Unidade de triagem e compostagem mal operadas Dentre os municípios que adotaram ações técnicas e investimentos estruturais para a melhoria das condições sanitárias na disposição de resíduos sólidos (unidade de triagem e compostagem), tem se tornado comum a observação de erros de operação, o que acaba por agravar os problemas no lugar de solucionálos Sanitários Mal Construídos (Latrinas) No meio rural e periurbano é ainda bastante comum encontrar-se o uso de Latrinas (patentes) mal construídas que possibilitam o acesso constante de moscas às fezes humanas, constituindo-se assim em importantes criatórios. Faz-se necessário que estas construções atentem a determinados padrões, como, por exemplo, estarem
6 bem fechadas, conterem mata-juntas e tela na parte superior da parede frontal, etc. O fosso (buraco) para disposição das fezes, deve ser profundo e construído de modo a impedir a entrada de moscas Fossas Abertas No meio urbano a existência de fossas sépticas com fechamento prejudicado pode igualmente tornar-se um criatório Animais Confinados / Estercos Sólidos A concentração de excrementos animais estabelecida pelo regime de confinamento (aviários de postura, tambos de leite, estábulos de múltiplo uso), em locais onde não se proceda ao menos uma higienização semanal (com a correta disposição dos resíduos sólidos orgânicos), constituem-se no mais importante foco (criatórios) de moscas no meio rural e nas pequenas comunidades. É fundamental a existência de locais apropriados para o processo de decomposição destes resíduos (compostagem), que contenham: - Piso impermeabilizado; - Dimensões (altura e base) do meio de compostagem corretas para a eficiência do processo aeróbico; - Sistema que impeça a fuga da larva da mosca do meio de compostagem para o solo (mureta, canal) Animais Confinados / Estercos Líquidos Também o manejo de estercos líquidos de pocilgas, quando o depósito for mal dimensionado para o número de suínos e/ou quando não atenda a um rigoroso plano de utilização, que permita uma correta maturação, por um período de pelo menos 10 dias sem o ingresso de material, podem constituir-se em importantes criatórios de larvas. que chegarão ao solo, junto com o biofertilizante, possibilitando a conclusão do ciclo biológico Criações de Fundo de Quintal As pequenas criações de animais domésticos em fundo de quintal, no meio urbano, como galinhas, cachorros, gatos, suínos, etc., constituem-se em significativos criatórios de moscas, quando não se procede em uma correta higienização. 6. Medidas de Controle Considerando-se o hábito alimentar destes insetos e seu modo de multiplicação, as medidas de ordem sanitária são da maior importância na profilaxia e controle das populações. Logo é melhor prevenir a multiplicação evitando os criatórios, do que combater o adulto diretamente Controle das Formas Adultas O controle deste importante vetor de agravos e doenças às comunidades humanas e animais domésticos, deve ser realizado prioritariamente por métodos preventivos, ou seja, é necessário adequar nossa realidade sócio/econômica a normas sanitárias e a hábitos de higiene que impeçam a sua proliferação. No entanto, procuramos apresentar aqui algumas sugestões que pensamos ser úteis de imediato. - Telagem
7 Devido ao alto grau de sinantropismo das moscas (domésticas, varejeiras), considera-se a telagem de portas e janelas, principalmente no meio rural, uma medida eficaz de proteção à saúde. - Repelente visual A estrutura que compõe os órgãos de visão das moscas sinantrópicas (olhos compostos por um grande número de ocelos ± 400 ), associada à difusão da luz através de um volume d água suspenso (saco plástico transparente), parece determinar um efeito repelente observado comumente em nosso meio. - Espectro Luminoso A utilização de equipamento elétrico contendo lâmpadas com luz azul, como atrativo e a descarga elétrica como agente letal, tem atendido às necessidades de eliminação do adulto em estabelecimentos que manipulam alimentos. - Fita Gomada O uso de fita impregnada por uma solução composta de goma, inseticida e algum atrativo, faz com que as moscas ao pousarem fiquem aderidas à fita. Seu uso, no entanto, tem sido restrito, pela sua aparência repugnante. - Pincelamento O uso de produtos tóxicos formulados à base de organo-fosforados e piretróides, utilizados em pincelamento, tem se mostrado eficiente por um período de vários dias em pocilgas, canis, estábulos, etc. - Iscas Tóxicas O emprego de hormônio sexual (musculalure) pode aumentar a eficiência das iscas tóxicas ou armadilhas para moscas em geral. Isto é, ao mesmo tempo em que a mosca é atraída pelo hormônio, ela expele um odor hormonal atraindo ainda mais moscas, provocando assim uma reação encadeada. As iscas tóxicas contêm, portanto, uma combinação de açucares, inseticidas (metomil) e ferormônio sexual. - Plantas Repelentes O uso de folhas de Cinamomo, Hortelã, Mamona ou qualquer planta de odor forte, colocadas em vasos no interior das residências ou plantadas sob janelas e próximos a portas de entrada, tem se mostrado bastante eficiente como repelente. Iscas Tóxicas Controle das Formas Jovens Manejo adequando dos resíduos de animais em confinamento Os estercos dos animais, mantidos em confinamento em tempo parcial ou integral e, cujo manejo não utiliza água como veículo de transporte, deve ser removido em intervalos regulares de no máximo 07 dias, nos meses quentes do ano, e de 15 dias, nos meses de temperaturas mais baixas. A correta disposição destes resíduos (estercos + cama) constitui-se em excelente meio para obtenção do Composto Orgânico, através do processo de decomposição aeróbica (compostagem). Obviamente este meio se transformará em um criatório se, simplesmente mudarmos os estercos de lugar (do galpão para o pátio). É necessário atender a determinadas normas técnicas: Dimensões do meio de compostagem de 1,60 X 2,00m, em períodos secos; Dimensões do meio de compostagem de 1,80X 2,20m, em períodos úmidos; Piso impermeabilizado;
8 Estrutura que impeça a migração das larvas do composto para o solo adjacente (mureta, canal) Manutenção de umidade adequada às transformações aeróbicas (50%) Uso de Larvicida na Ração O uso de produto químico, inibidor fisiológico do processo de metamorfose (por onde evolui o inseto da forma jovem ao adulto) é bastante eficiente e utilizado em nosso meio, principalmente em criações de aves de postura. No entanto o seu custo associado ao número reduzido de informações toxicológicas exige, antes de seu emprego, uma criteriosa avaliação, visto que prejudica o processo de decomposição do esterco, necessário para a obtenção do adubo orgânico de boa qualidade. Uso de Bioesterqueira Utilizada especialmente na criação de suínos, onde comumente é usada a água como veículo de limpeza/transporte do esterco. É constituída de dois compartimentos interligados, sendo que no primeiro deles ocorre o processo de decomposição anaeróbica (através de organismos saprófitas) e no segundo o Biofertilizante é armazenado por um período de pelo menos 10 dias, antes de ser utilizado para a adubação. Disposição Correta do Resíduo Sólido Urbano (LIXO) A correta disposição final dos resíduos sólidos urbanos, através de técnicas que associam interesses ambientais ou sanitários, evidencia a disposição política dos administradores públicos em controlar a proliferação dos vetores de doenças e agravos à saúde da comunidade. A Coleta Seletiva, bem como a redução do uso de materiais, recicláveis ou não (papel, papelão, vidro, lata, plástico), deve ser objeto de constante atenção das autoridades governamentais, através de campanhas educativas e como rotina da educação formal. Em cidades de pequeno porte e, em regiões periurbanas de cidades maiores, deve-se fomentar a compostagem doméstica que consiste simplesmente em juntar restos orgânicos (folhas, restos de pré-preparo de alimentos, etc.) próximos a um muro, por exemplo, até uma altura mínima de 80 cm e, preferencialmente sob uma base impermeável. Estas práticas diminuem o volume do lixo que irá para o aterro. Aterro Controlado É uma técnica simples de dispor resíduos sólidos, onde é feita uma cobertura de material inerte, logo após uma jornada de trabalho. Este método, tem uma mínima segurança ambiental, no entanto controla perfeitamente o proliferação das moscas, uma vez que impede o acesso das fêmeas para a realização da postura. Aterro Sanitário É uma técnica de disposição final de resíduos sólidos, que apresenta mínimos riscos à Saúde Pública e ao Meio Ambiente. Utiliza princípios de Geologia e Engenharia na elaboração prévia do projeto e consiste também, basicamente, em cobrir os resíduos com material inerte, em intervalos regulares. Outros Métodos Há vários anos a EMATER/RS tem divulgado o uso de uma armadilha bastante eficaz no combate a mosca. Conhecida como armadilha da Emater, consiste basicamente em atrair as fêmeas adultas, pela oferta de alimento às larvas, para um meio
9 adequado à ovoposição. Ou seja, normalmente faz-se uso de esterco fresco colocado sob uma tela fina, como atrativo e, de óleo queimado colocado em uma bandeja, como elemento letal às larvas, podendo-se também fazer uso de água com sabão, nesta bandeja. 7 Referências Bibliográficas AURVALE, A. E. & GUAZZZELE, M. J. Controle Natural de Pragas Domésticas. ADFG Amigos da Terra. 3ª ed. Porto Alegre BAGGIO, D. Muscina stabulans (Fallén, 1817) encontradas naturalmentw parasitando ácaros. In: XII Congresso Brasileiro de Zoologia. Campinas, 27 de janeiro a 01 de fevereiro de p BELO, M: BERTI FILHO, E. & PRADO, A. P. do. Efeitos de duas espécies de parasitóides na emergência de moscas sinantrópicas em fezes de galinhas poedeiras. In:Anais do XI Congresso Brasileiro de Entomologia. Campinas- SP, 12 a 17 de julho de p.395. CIFURB-MBN-FZB. Fauna Urbana de Interesse em Saúde Escolar. Porto Alegre DUDAS,L. Controle de Vetores.In: Anais do I Simpósio Estadual de Lixo Urbano. Curitiba- PR de outubro de DUDAS,L. Controle de Moscas (Insecta; Díptera) nos municípios de São Jorge do Ivaí e Cruzeiro do Sul do Paraná.In: II Seminário Nacional de Vetores Urbanos e Animais Sinantópicos. Porto Alegre. 25 a 27 de julho de p.33. FEPAM. Critérios técnicos à localização e a disposição de resíduos de estabelecimentos rurais destinados a suinocultura e avicultura. Maio de FEPAM. Aspectos ambientais de confinamentos de bovinos. Maio de GUIMARÃES, J. H. Ectoparasitas de aves (ácaros, hematófagos, malófagos) moscas sinantrópicas e cascudinhos. Biologia e controle em áviários industriais no Brasil. In:Simpósio Técnico de Produção de ovos. 5. p , LINHARES, A X. Sinantropia de dípteros muscóides de Campinas. Tese apresentada à Comissão de Pós-Graduação do Insituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas, através da sub-comissão da Pós-Graduação em Zoologia, para obtenção do Grau de Mestre em Ciências Biológicas. Campinas.SP RIO GRANDE DO SUL. Secretaria da Saúde e do Meio Ambiente. Departamento de Ações de Saúde. Seção de Zoonoses e Vetores. Programa de Controle de Moscas Sinantrópicas - Normas Técnicas Operacionais
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