LEITE E DERIVADOS JULHO / 2013 /2009

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1 LEITE E DERIVADOS JULHO / 2013 / Mercado nacional: preços pagos ao produtor e produção histórica e estimada no Mercosul Os preços nominais médios brutos 1 pagos ao produtor em julho, ponderados pela produção, dos sete estados pesquisados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (CEPEA/ESALQ/USP), para o leite entregue em junho, situou-se em R$ 1,0544/l (US$ 0,4682/l), apresentando aumento de + 3,6% na comparação com o mês anterior, de + 16,2% na comparação com a média dos últimos doze meses, e de + 24,4% na comparação com o mesmo mês do ano anterior (Tabela 1). O preço nominal médio nacional, líquido de frete e CESSR, situou-se em R$ 0,9798/l. Conforme as informações do CEPEA, para os sete estados da pesquisa, houve, em junho, aumento de + 6,7% no índice de captação (ICAP) relativamente ao mês anterior e de + 2,5% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. A maior captação é devido às boas condições de desenvolvimento das pastagens de inverno aliado ao maior poder de compra do produtor para a aquisição de alimentação concentrada. O frio intenso principalmente no Sul prejudica as pastagens e poderá afetar a produção do leite em julho. A indústria considera que a produção de matéria-prima é insuficiente para o atual ritmo de venda de derivados, com os preços dos produtos lácteos apresentando pressão firme de alta. O preço real bruto pago ao produtor em julho, média nacional, corrigido pelo IGP-M de julho/2013, é superior em + 3,3% na comparação com o mês anterior e em + 18,2 % na comparação com o mesmo mês do ano anterior. O IGP-M evoluiu + 5,2% entre julho/2012 e julho/2013 (Gráfico 1). O preço da ração para bovino em lactação, em São Paulo, apresentou estabilidade em junho relativamente ao mês anterio, em R$ 1,09/kg. Entre junho/2012 e junho/2013 a ração aumentou + 11,2%, de R$ 0,98/kg para R$ 1,09/kg, enquanto o preço bruto pago ao produtor de leite nesse estado aumentou 1 Inclui o valor do frete (variável) e da Contribuição Especial da Seguridade Social Rural (CESSR), antiga Contribuição Previdenciária sobre a Comercialização Rural/FUNRURAL (2,3%). 1

2 + 19,6% no mesmo período, de R$ 0,8738/l para R$ 1,0449/l, apresentando recuperação no poder de compra do produtor (Gráfico 2). A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (OECD/FAO), no estudo Agricultural Outlook , de 2013, mostra que na comparação dos próximos dez anos, média a 2022, com os últimos dez anos (2003 a 2012), a produção de leite nos países do Mercosul apresentará taxas menores de crescimento: Brasil, de + 3,3% aa para 2,1% aa (32,2 bilhões de litros em para 38,8 bilhões de litros em 2022); Argentina, de + 4,2% aa para + 3,8 % aa (de 11,0 bilhões de litros para 15,3 bilhões de litros); Uruguai, de 5,3% aa para 3,4% aa (de 2,1 bilhões de litros para 2,8 bilhões de litros); e Paraguai, de 1,4% aa para 1,2% aa (de 408,7 milhões de litros para 457,0 milhões de litros) (Gráfico 3). 2

3 2. Mercado nacional: preços dos derivados no atacado e varejo em São Paulo De acordo com as informações do Instituto de Economia Agrícola (IEA), os preços nominais em julho no atacado, na cidade de São Paulo, apresentaram, relativamente ao mês anterior, o seguinte comportamento: queijo mussarela (+ 2,3%); queijo prato (+ 3,2%); e manteiga sem sal (+ 4,7%). Os derivados aqui apresentados apresentaram aumento de preços na comparação com a média dos últimos doze meses e com o mesmo mês do ano anterior (Tabela 2 e Gráfico 4). No varejo, em julho, relativamente ao mês anterior, os preços apresentaram o seguinte comportamento: leite em pó integral (+ 1,1%); manteiga (- 0,4%); leite condensado (estável); leite tipo C (+ 4,9%); queijo tipo prato (+ 2,3%); queijo mussarela (+ 3,5%); e leite longa vida (+ 6,8 %). Houve aumento de preços para todos os derivados na comparação com a média dos últimos doze meses e também com o mesmo mês do ano anterior (Tabela 3 e Gráfico 5). 3

4 3. Balança comercial de lácteos Entre janeiro e julho de 2013, a balança comercial de lácteos (NCMs a ) apresentou déficit de US$ 245,8 milhões, com exportações de US$ 54,8 milhões (22,9 mil t 2 ) e importações de US$ 300,6 milhões (86,4 mil t) (Tabela 4). As exportações no período apresentaram aumento de + 4,9%, e as importações se reduziram em - 14,3%, ambas em valor, na comparação com o mesmo período do ano anterior. No mês de julho, as exportações diminuíram - 9,3% e as importações se reduziram em - 11,8%, ambas em valor. Nesses primeiros sete meses, foram importadas 30,6 mil t de leite em pó integral - NCM (US$ 117,0 milhões e US$ 3.818,5/t), representando 38,9 % do valor total importado, enquanto no mesmo período do ano anterior foram importadas 33,8 mil t (US$ 134,0 milhões e US$ 3.955,7/t), representando 38,2% do valor total importado, uma redução de - 10,5% em quantidade e de - 14,5% em valor. As origens das importações de leite em pó integral, entre janeiro e julho, foram: Argentina (50,3% do valor total, a um preço médio de US$ 3.836,1/t); Uruguai (40,3% do valor total importado, a um preço médio de US$ 3.743,4/t); e Chile (9,4% do valor total importado, a um preço médio de US$ 4.068,7/t). O segundo produto mais importado nesse período foi o leite em pó desnatado (NCM ), representando 13,1% do valor total importado ou US$ 39,4 milhões e 10,7 mil t; seguido pelo queijo mussarela (NCM ), que representou 11,6% do valor total importado ou US$ 34,7 milhões e 8,0 mil t. Seguem-se outros vinte e quatro derivados lácteos complementando o valor total importado. 2 Não trata-se de quantidade em equivalente leite. É o peso líquido do produto exportado/importado. 4

5 Em julho, foram importadas 7,2 mil t de leite em pó integral (NCM ), num valor de US$ 30,1 milhões, a um preço médio de US$ 4.175,8/t, representando 48,3% do valor total das importações de lácteos, enquanto que, no mesmo mês do ano anterior, foram importadas 3,1 mil t e US$ 11,9 milhões, dessa mesma commodity, a um valor médio de US$ 3.792,2/t, representando 32,5%, em valor, do total das importações lácteas no mês. Em julho/2013, portanto, as importações dessa commodity aumentaram + 56,5% em termos de quantidade e em + 60,5% em termos de valor, relativamente ao mesmo mês do ano anterior. As origens dessas importações de leite em pó integral, em julho, foram: Argentina (48,5% do total em valor, a um preço médio de US$ 4.310,1/t); Uruguai (33,1% do valor total, a um preço médio de US$ 3.875,4/t); e Chile (18,4% do valor total, a um preço médio de US$ 4.429,2/t). O segundo produto mais importado em julho foi o leite em pó desnatado (NCM ), representando 12,3% do valor total importado no mês, ou US$ 7,6 milhões e 1,7 mil t; seguido pelo queijo mussarela (NCM ), representando 10,0% das importações lácteas no mês, ou US$ 6,2 milhões e 1,3 mil t. No que se refere às exportações, nos sete primeiros meses de 2013, foram exportadas 16,7 mil t de leite condensado (NCM ), em um valor total de US$ 35,6 milhões (US$ 2.122,3/t), representando 65,0 % do valor total exportado, enquanto no mesmo período do ano anterior foram exportadas 13,7 mil t, no valor de US$ 29,3 milhões (US$ 2.140,6/t), representando 56,3% do valor total exportado. Houve, portanto, um aumento de + 18,2% das exportações de leite condensado em termos de quantidades e de + 17,5% em termos de valor. 5

6 O segundo produto mais exportado nos primeiros sete meses foi Outros cremes de leite etc (NCM ), representando 16,7% do valor total exportado ou US$ 9,1 milhões e 3,7 mil t; seguido pelos queijos fundidos (NCM ), representando 5,5% do valor total exportado ou US$ 3,0 milhões e 721,9 t. Seguem-se outros vinte e cinco derivados lácteos complementando o valor total exportado. Em julho foram exportadas 1,8 mil t de leite condensado (NCM ), no valor de US$ 4,1 milhões (US$ 2.170,9/t), representando 61,5 % do valor total exportado, enquanto no mesmo mês do ano anterior foram exportadas 1,8 mil t, no valor de US$ 3,8 milhões (51,8 % do valor total exportado naquele mês), um aumento de + 3,8% em termos de quantidades e de + 7,0% em valor. Em segundo lugar, em julho, aparecem as exportações de Outros cremes de leite etc - NCM (574,4 t e US$ 1.412,0 mil), representando 21,1% do total em valor; seguido pelos queijos fundidos (NCM ), representando 4,8% do valor total exportado ou US$ 320,8 mil e 75,6 t. 4. Mercado internacional: preços internacionais de commodities e produção mundial Os preços médios internacionais das commodities lácteas na Oceania (média das cotações mínima e máxima) divulgados pelo International Dairy Market News Report, do United States Department of Agriculture / Agricultural Marketing Service - (USDA/AMS), durante o mês de julho, apresentaram as seguintes modificações relativamente ao mês anterior: leite em pó integral (+ 0,6%); leite em pó desnatado (+ 3,1%); manteiga (+ 0,5%); e queijo cheddar (- 3,3%). Os preços de julho mostraram valorização para todas as commodities na comparação com a média dos últimos doze meses e com o mesmo mês do ano anterior (Tabela 5 e Gráfico 6). Na Nova Zelândia os preços ao produtor são favoráveis, com a produção mostrando estabilidade relativamente à estação produtiva anterior. O rebanho, as pastagens e a produção de grãos estão em boas condições. Os preços das rações e das forrageiras estão altos pois os produtores usaram o estoque do inverno mais cedo do que o normal, sem reposição disponível. 6

7 Na Austrália, os preços ao produtor também estão em alta. O preço das forrageiras estão altos e escassos. A desvalorização do dólar australiano favorece os exportadores. A produção em junho foi - 6,2% inferior ao mesmo mês do ano anterior e a de julho - 3,0%..Na Europa, as médias dos preços das commodities (média das cotações máxima e mínima), divulgadas durante o mês de julho, apresentaram o seguinte comportamento na comparação com o mês anterior: leite em pó integral (- 1,7%); leite em pó desnatado (estável); manteiga (+ 4,2%); e soro em pó (+ 0,9%). As cotações de julho de todas as commodities apresentaram aumento na comparação com a média dos últimos doze meses e com o mesmo mês do ano anterior (Tabela 5 e Gráfico 7). A estimativa de produção nessa região mostra alta relativamente ao mesmo período do ano anterior devido aos melhores preços pagos ao produtor e das rações. A comercialização está lenta devido às férias. Os preços altos dos derivados lácteos e o euro valorizado dificultam as exportações. O PSA (Private Storage Assistance) para a manteiga, que se encerra em 15/agosto, apresenta 81,4 mil t em estoques comparativamente a 122,6 mil t no mesmo período do ano anterior. As informações da Food and Agriculture Organization, World Food Situation - Food Price Indices, de agosto/2013, mostram que, entre julho/2012 e julho/2013, o índice dos preços internacionais de lácteos aumentou + 36,7% (preços das commodities 3 ponderados pelas quantidades transacionadas). Nesse mesmo período, também apresentou aumento o índice de preços das carnes (+ 3,9%). Houve redução nos índices de preços dos cereais (- 12,6%); das oleaginosas (- 15,4%); e açúcar (- 26,3%); resultando numa redução de - 3,3% no índice global de preços internacionais dos alimentos nos últimos doze meses (cinquenta e cinco cotações ponderadas pelas quantidades transacionadas) (Gráfico 8). Na comparação com o mês anterior, a taxa de variação dos preços internacionais dos alimentos, em julho, diminuiu - 2,0%. Foram as seguintes as variações dos setores: lácteos (- 1,1%); carnes (- 0,2%); cereais (- 3,7%); oleaginosas (- 3,3%); e açúcar (- 1,5%) (Gráfico 9). 3 O índice de preços internacionais de lácteos é composto pelos preços do leite em pó integral, do leite em pó desnatado, da manteiga, do queijo e da caseína, ponderados pelas quantidades comercializadas no período (FAO World Food Situation / Food Price Index). 7

8 Conforme as informações do United States Department of Agriculture / Foreign Agricultural Service (USDA/FAS), Dairy: World Markets and Trade, de julho/2013, a produção de leite de vaca de países selecionados, evoluiu a uma taxa de + 1,7% aa entre 2008 e 2012, sendo estimada em + 1,1% em 2013, quando deverá alcançar 469,5 milhões de t (Tabela 6). 4 A seguir comenta-se a situação atual e as perspectivas de produção para os principais países produtores e exportadores. A UE (27) deverá aumentar a sua produção em + 0,1% em 2013, inferior aos + 0,6% do ano anterior, alcançando139,2 milhões de t, com pequeno aumento da demanda interna e exportações estimadas em 7,8% de sua produção. Essa região experimentou um inverno rigoroso e longo no primeiro semestre de 2013 e altos custos de produção, o que diminuiu a lucratividade da atividade, reduzindo a produção. O segundo semestre deverá apresentar preços altos para os produtores e menores preços das rações, o que impactará positivamente a produção. A UE - 27 destina uma proporção crescente de leite para a produção de queijos. A tendência de redução do rebanho permanece, sendo estimada em - 0,6% em 2013 relativamente ao ano anterior, totalizando 22,7 milhões de cabeças. De acordo com dados divulgados pela Organization for Economic Cooperation and Development e Food and Agriculture Organization (OECD/FAO), Agricultural Outlook , de 2013, a produção da UE - 27 deverá aumentar em + 0,6% aa até 2022, considerando-se como base a média de produção do período entre 2010 e O fim do sistema de quotas na UE - 27, em abril/2015, não deverá impactar a 4 De acordo com a OECD/FAO (Organization for Economic Cooperation and Development/Food and Agriculture Orgnization) Agricultural Outlook, de 2012, a produção mundial de leite advém de 626 milhões de animais, sendo 83% vacas; 13% búfalos, 2,0% cabras; 1% ovelhas e 1% camelos. Nos países desenvolvidos a produção advém, em sua maioria, de vacas leiteiras (Estados Unidos 100% e União Européia %), enquanto nos países em desenvolvimento esses percentuais são menores: Etiópia (82%), Argélia (78%) e Índia (40%). 8

9 produção significativamente, devido ao atual não preenchimento das quotas e à reestruturação que ocorre atualmente no sistema europeu de produção de lácteos. Nos Estados Unidos, a produção aumentou + 2,1% em 2012 e deverá aumentar + 0,9% em 2013, alcançando 91,6 milhões de t. No primeiro semestre de 2013 houve um aumento dos preços pagos ao produtor, o que impulsionou a recuperação da atividade. Conforme as projeções da OECD/FAO, o aumento da produção nos próximos dez anos deverá ser de + 1,7% aa. De acordo com a FAO Food Outlook, de junho/2013, as exportações norte-americanas de lácteos, em equivalente leite, aumentaram de 4,1 milhões de t, no período , para uma estimativa de 5,1 milhões de t em 2013 em equivalente leite (ou + 22,3%), principalmente de leite em pó desnatado, aumentando substancialmente a sua participação no mercado internacional de 8,9% para 9,3% das exportações totais mundiais, sendo o terceiro maior exportador em equivalente leite, depois de Nova Zelândia e UE Os produtores americanos propõem que a nova Farm Bill contemple, não só a proteção contra queda de preços, mas também contra a redução das margens causadas por extremas variações nos custos de produção. Estuda-se também a reintrodução do apoio de preços vinculado aos níveis de produção (recoupling), desde que com vinculação com as margens de retorno da atividade, o que deverá também aumentar as exportações. O Brasil, quarto maior produtor mundial, aumentou a sua produção de leite de vaca a um ritmo de + 4,6% aa no período , estimando-se haver alcançado 34,1 milhões de t em 2012, um aumento de + 3,0% em relação ao ano anterior. A depender do comportamento da produção no segundo semestre deste ano, a produção deverá aumentar + 3,0%, atingindo 35,1 milhões de toneladas, mesmo com um cenário de custos de produção altos, seca no Nordeste e déficit na balança comercial de lácteos. Para os próximos dez anos a taxa média anual estimada de aumento da produção é de + 2,1% aa, inferior ao desempenho dos últimos cinco anos, de + 4,6% aa. 9

10 A produção na China continuará em expansão em 2013 a uma taxa de + 6,3%, devendo alcançar 34,6 milhões de t. A taxa média anual de redução foi de - 1,3% aa nos últimos cinco anos e deveu-se à reorganização do setor lácteo no país, com o governo intervindo para reestruturar a indústria nacional e melhorar a qualidade e confiança nos produtos domésticos. De acordo com as projeções da OECD/FAO, Agricultural Outlook , a produção chinesa de leite deverá aumentar a uma taxa média de + 3,4% aa nos próximos dez anos, assumindo como base a média de produção do período A produção na Nova Zelândia está estimada em 19,1 milhões de t em 2013, uma redução de - 6,8% na comparação com o ano anterior, devido à seca que atingiu o país e ao aumento dos custos de produção. Suas exportações deverão representar 33,5% do total das exportações em equivalente leite mundiais em 2013, tendo sido de 30,8% no período , sendo o maior exportador mundial, devendo exportar 93,5% de sua produção no ano corrente. Prevê-se, de acordo com o USDA/FAS, as seguintes participações percentuais das exportações neozelandesas das principais commodities em 2013: 63,8% (1,4 milhão de t) do total das exportações mundiais de leite em pó integral; 88,9% (480 mil t) das de manteiga; 24,8% (405 mil t) das de leite em pó desnatado; e 16,0% (270 mil t) das de queijo. O rebanho leiteiro do país deverá se reduzir em - 0,1% em 2013 e a região enfrenta crescentemente bruscas alterações climáticas como a recente severa seca. A previsão de aumento da produção para os próximos dez anos está estimada em + 2,8% aa. A produção na Argentina deverá ser de 12,2 milhões de t em 2013, um aumento de + 3,5% sobre o ano anterior, tendo sido de + 3,0% em 2012, devido ao aumento da demanda externa. Para os próximos dez anos (base no período ), a OECD/FAO estima que a sua produção deverá aumentar + 3,8 % aa. Sua participação, em equivalente leite, no mercado externo deverá diminuir de 3,7% no período para uma estimativa de 3,4% em Conforme o relatório do USDA/FAS, em 2013 a Argentina deverá exportar 239 mil t de leite em pó integral (terceiro maior exportador); 62 mil t de queijo (sexto maior exportador); 25 mil t de manteiga (quinto maior exportador); e 20 mil t de leite em pó desnatado (quinto maior exportador). Após um período de pouco aumento da produção entre 2008 e 2012, a produção de leite na Austrália deverá se reduzir em - 0,5% em 2013, alcançando 9,7 milhões de t. O rebanho deverá se reduzir em - 0,3% em O crescimento da produção até 2022 está estimado em + 1,5 % aa. Suas exportações diminuíram de 6,9% das exportações mundiais no período para uma estimativa de 6,3% em 2013, sendo o quarto maior exportador em equivalente leite. De acordo com as informações do USDA/FAS, o país deverá exportar, em 2013, queijo (185 mil t); leite em pó desnatado (165 mil t); leite em pó integral (100 mil t); e manteiga (60 mil t). As projeções da OECD/FAO para o crescimento da produção mundial de leite de vaca e outros animais na próxima década indicam um aumento de + 22,8% entre a média do período a 2022, a uma taxa média anual de + 2,3% aa, um acréscimo de 168,0 milhões de t. Na década anterior, o aumento da produção mundial ocorreu a uma taxa de + 2,4% aa, entre 2003 e A produção de leite estará crescentemente sujeita a limitações de falta de água e de terras apropriadas nos países em desenvolvimento e nos desenvolvidos, nesses últimos adicionando-se restrições ambientais, respeito ao bem-estar dos animais e crescentes custos de produção. Os países desenvolvidos deverão aumentar a sua produção em + 12,0%, entre a média e 2022, um acréscimo de 44,1 milhões de t, ou 26,3% do acréscimo da produção mundial, a uma taxa de + 1,3 % aa, alcançando 412,2 milhões de t no final do período. No mesmo período, os países em 10

11 desenvolvimento terão um aumento de sua produção de + 33,6%, ou 123,8 milhões de t, a uma taxa de + 3,3 % aa, alcançando 492,9 milhões de t em 2022, participando com 73,7% do acréscimo da produção mundial nos próximos dez anos, principalmente devido ao acréscimo da produção na Índia (29,7% do acréscimo da produção), que inclui leite de búfalo, Europa (9,3% do acréscimo da produção); China (9,0% do acréscimo da produção) e Estados Unidos (8,7% do acréscimo da produção entre e 2022). No entanto, de acordo com o relatório da OECD/FAO, quando se compara o aumento da produção de derivados lácteos entre a média e 2022, entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, as participações são aproximadamente as mesmas, 49,0% e 51,0%, respectivamente. No que se refere aos derivados lácteos, a produção mundial de manteiga aumentará + 34,8% nos próximos dez anos, a uma taxa média anual de + 3,4% aa, evoluindo de 9,8 milhões de t, no período , para 13,3 milhões de t em 2022; a produção mundial de queijo deverá aumentar + 14,7%, a uma taxa de + 1,5% aa, evoluindo de 20,3 milhões de t para 23,3 milhões de t no mesmo período; a produção de leite em pó desnatado aumentará + 29,1%, a uma taxa de + 2,9 % aa, evoluindo de 3,61 milhões de t para 4,66 milhões de t no final do período; e a produção de leite em pó integral aumentará + 23,2 %, a uma taxa média de + 2,3 % aa, de 4,57 milhões de t, no período base de , alcançando 5,63 milhões de t em 2022 (Gráfico 10). Maria Helena Fagundes mh.fagundes@conab.gov.br Tel.: 55 (61)

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