Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional PRODIST

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1 Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional PRODIST Módulo 5 Sistemas de Medição Seção 5. Introdução e Conceituação Revisão Motivo da Revisão Data de Aprovação pela ANEEL Emissão para Comentários 23/8/25 Data e Instrumento de Aprovação pela ANEEL Resolução nº / 1 Emissão para audiência interna na ANEEL 2/9/25 2 Encontro Técnico com Agentes Documento: PND1A-DE8-55 Rev.: 1 Data: 4/1/25

2 Introdução e Conceituação de 17 Seção 5. Introdução e Conceituação 1 INTRODUÇÃO PREMISSAS GERAIS CONDIÇÕES GERAIS DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO ABRANGÊNCIA DEFINIÇÕES. 6 6 REFERÊNCIAS NORMAS E DOCUMENTOS APLICÁVEIS SIGLAS.. 17

3 Introdução e Conceituação de 17 1 INTRODUÇÃO 1.1 O Objetivo do Módulo 5 Sistemas de Medição é especificar os sistemas de medição das grandezas elétricas do Sistema de Distribuição aplicáveis ao faturamento de energia elétrica, à qualidade da energia elétrica e ao planejamento da expansão do sistema de distribuição. 1.2 Para o faturamento de energia elétrica o Módulo apresenta a aplicabilidade e os requisitos básicos para a especificação dos materiais e equipamentos, projeto, montagem e comissionamento dos sistemas de medição de demanda e energia elétrica, bem como os procedimentos de leitura, registro, compartilhamento e disponibilização das informações e os prazos e processos para atendimento das solicitações e reclamações dos consumidores, e a execução das aferições, manutenção e reparos. 1.3 Os procedimentos estabelecidos neste Módulo são fundamentais para que os sistemas de medição das grandezas elétricas sejam instalados e mantidos dentro dos padrões de precisão necessários ao faturamento e controle do processo de contabilização de energia elétrica no âmbito das Concessionárias e Permissionárias de Distribuição e da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE, para a apuração de demanda pelo ONS e para os demais Agentes. 1.4 O Módulo 8 Qualidade da Energia Elétrica estabelece os procedimentos relacionados com a qualidade do serviço e a qualidade do produto. São caracterizados os parâmetros e a metodologia de medição e registro dos índices de qualidade da energia elétrica, inclusive as campanhas de medição para melhor conhecimento e caracterização dos fenômenos. 1.5 O Módulo 5 Sistemas de Medição especifica os equipamentos aplicáveis na medição dos fenômenos relativos à qualidade de serviço e à qualidade do produto e nas campanhas de medição. 1.6 Da mesma forma, o Módulo 2 Planejamento da Expansão do Sistema de Distribuição especifica as grandezas do sistema elétrico que devem ser medidas, sua periodicidade, inclusive campanhas de medida para conhecimento das tipologias de carga dos diversos componentes do sistema elétrico e dos consumidores. 1.7 O Módulo 5 - Sistemas de Medição, especifica os equipamentos aplicáveis nas medições necessárias aos estudos de planejamento. 2 PREMISSAS GERAIS 2.1 Neste documento são atendidas as portarias, normas e regulamentos técnicos metrológicos do INMETRO; 2.2 São feitas referências às normas da ABNT que estiverem em vigor e na falta dessas às normas internacionais;

4 Introdução e Conceituação de São considerados os Procedimentos de Rede Módulo 12 Medição para Faturamento, e a Especificação Técnica da CCEE para o Sistema de Medição para Faturamento de Energia; 2.4 São contemplados os aspectos referentes à Medição para Definição das Curvas de Cargas e Demandas para Planejamento da Expansão do Sistema de Distribuição (Módulo 2) e Medição da Qualidade da Energia Elétrica (Módulo 8); 2.5 São consideradas as necessidades do Monitoramento da Qualidade da Energia Elétrica referente a interrupções de fornecimento de energia elétrica e às transgressões dos limites de referência estabelecidos para os níveis de tensão de atendimento em regime permanente. 2.6 A especificação funcional garante a aplicabilidade de sistemas de medição novos e também aqueles já existentes, segmentada por nível de tensão e tipos de conexões entre os agentes, compreendendo medidores e outros equipamentos transformadores para instrumentos, equipamentos para registro, totalização e telecomunicações; 2.7 Estabelece regras de transição flexíveis quando houver ajustes de especificações; 2.8 Não considera diferença de especificação da medição entre consumidores livres e cativos no que tange à classe de exatidão nos mesmos níveis de tensão; 2.9 Considera que a Concessionária ou Permissionária de Distribuição é proprietária dos equipamentos de medição; 2.1 Os custos dos sistemas de telecomunicação e de operação e manutenção, necessários à teleleitura para consumidores livres são de responsabilidade desses consumidores; 2.11 Nos casos de transmissão de dados, são estabelecidos requisitos funcionais quanto aos protocolos utilizados; 2.12 Os procedimentos de recebimento dos equipamentos pelas Concessionárias ou Permissionárias de Distribuição estabelecem critérios de aceitação de lotes, observando as Normas Brasileiras de aceitação de lotes como referência; 2.13 Os critérios de calibração inicial e periódica atendem aos padrões mínimos de qualidade exigidos pelas Normas Brasileiras, Portarias do INMETRO e legislação pertinente; 2.14 Não há interferência com as normas de distribuição das Concessionárias ou Permissionárias de Distribuição no que for relativo às condições específicas e locais; 2.15 São deixados espaços para inovações e criatividade, com o objetivo de estimular a aplicação e desenvolvimento de novas tecnologias; 2.16 É flexibilizada a especificação dos sistemas de medição para pequenos geradores e pequenas cargas nas fronteiras de Distribuidoras;

5 Introdução e Conceituação de 17 3 CONDIÇÕES GERAIS DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO 3.1 Aplicam-se às conexões no Sistema de Distribuição. 3.2 São especificados para instalação abrigada, ao tempo, permanente ou temporária. Em todos os casos devem ser resguardadas a integridade, segurança e precisão dos equipamentos e os resultados. 3.3 Devem fornecer a demanda em kw para faturamento dos encargos relativos ao uso dos sistemas de distribuição e a energia em kwh para faturamento do consumo de energia dos consumidores da concessionária, dos montantes de energia elétrica gerada ou para fins de contabilização no âmbito da CCEE; 3.4 Quando especificados, devem registrar e fornecer curvas de carga para o planejamento da expansão do sistema de distribuição do sistema elétrico e parâmetros para relativos à qualidade da energia elétrica. 3.5 Para os Agentes conectados no Sistema de Distribuição e membros pela CCEE, as leituras dos medidores são direcionadas ao Sistema de Coleta de Dados SCDE da CCEE; 3.6 Deverão medir as grandezas das unidades consumidoras conforme o detalhamento apresentado neste item, de acordo com a classe de precisão especificada: a) Dados de consumo em kwh para os consumidores do Grupo B; b) Dados de consumo em kwh e kvarh, e demanda máxima em kw para os consumidores do Subgrupo A4 faturados pela tarifa convencional; c) Dados de consumo em kwh e kvarh, e demanda em kw para os consumidores do Grupo A faturados pela tarifa azul, com medições de consumo e demanda na ponta e fora de ponta; d) Dados de consumo em kwh e kvarh, e demanda máxima em kw para os consumidores do Grupo A faturados pela tarifa verde, com medições de consumo na ponta e fora de ponta; 3.7 As especificações contidas neste documento atendem as exigências de medição do ONS, CCEE e INMETRO, às normas técnicas da ABNT, às resoluções da ANEEL e à legislação brasileira pertinente ao assunto; 3.8 A medição deverá ser localizada em local apropriado de livre e fácil acesso, com caixas, quadros, painéis ou cubículos destinados à instalação de medidores, transformadores de corrente e tensão e outros aparelhos necessários à medição de consumos de energia elétrica e demandas de potência, e à proteção destas instalações; 3.9 A localização e especificação das instalações físicas para montagem dos equipamentos de medição de acessantes são definidas no Módulo 3 Acesso aos Sistemas de Distribuição;

6 Introdução e Conceituação de 17 4 ABRANGÊNCIA Este módulo é composto pelas seguintes seções: 4.1 Aplicabilidade Identifica os agentes aos quais este módulo se aplica, os tipo de medição, define o objeto disciplinado pelo módulo e caracterizando os pontos de conexão e de medição correspondentes e os parâmetros a serem medidos. 4.2 Especificação dos Sistemas de Medição Define as características que os sistemas de medição devem possuir para garantir a medição adequada das grandezas elétricas envolvidas no faturamento de energia elétrica, planejamento da expansão do sistema de distribuição e qualidade da energia elétrica., requisitos técnicos para instalação dos equipamentos, métodos de medição das grandezas elétricas e direção dos fluxos de energia, classe de precisão necessária para garantir resultados confiáveis. 4.3 Implantação, Calibração e Manutenção dos Sistemas de Medição Define os procedimentos de projeto, instalação, testes e comissionamento dos equipamentos de medição, calibração inicial, rotinas para revisão periódica, manutenção, correção de falhas e verificação extraordinária dos medidores e equipamentos associados. 4.4 Registro, Compartilhamento e Disponibilização das Informações de Medição Define os procedimentos de coleta, tratamento e organização dos dados de medição, tipos de informações e formas de disponibilização. 5 DEFINIÇÕES Para os fins e efeitos deste Módulo 5 - Sistemas de Medição dos Procedimentos de Distribuição, são adotadas as seguintes definições mais usuais: 5.1 Acordo Operativo: Acordo celebrado entre Acessante e Acessada que descreve e define as atribuições, responsabilidades e o relacionamento técnico-operacional do Ponto de Conexão e Instalações de Conexão, quando o caso, e estabelece os procedimentos necessários ao Sistema de Medição para Faturamento - SMF. 5.2 Agente: Cada uma das partes envolvidas em regulamentação, planejamento, acesso, expansão e operação do sistema elétrico, bem como, em produção, comercialização e consumo de energia elétrica.

7 Introdução e Conceituação de Carga instalada: Soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora e em condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kw). 5.4 CCEE - Câmara de Comercialização de Energia Elétrica: Pessoa jurídica de direito privado, criada pelo Decreto 517/4, que tem por finalidade viabilizar a comercialização de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional SIN, sob regulação e fiscalização da ANEEL. 5.5 Concessionária ou permissionária de distribuição: Pessoa jurídica titular de Concessão ou Permissão de Distribuição para exploração e prestação dos serviços públicos de distribuição de energia elétrica exclusivamente de forma regulada. O mesmo que Acessada. 5.6 Consumidor, Consumidor de Energia: Pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito, legalmente representada, que solicita a Concessionária ou Permissionária de distribuição ou de Comercialização o fornecimento de energia elétrica e assume a responsabilidade pelo pagamento das faturas e pelas demais obrigações fixadas em normas e regulamentos da ANEEL, assim vinculando-se aos contratos de fornecimento, de conexão, de uso ou de adesão, conforme cada caso. 5.7 Consumidor livre: Consumidor que tenha exercido a opção de compra de energia elétrica, conforme as condições previstas nos Arts. 15 e 16 da Lei nº 9.74/95, para o atendimento da totalidade ou de parte da sua necessidade de consumo, observando o Decr. 5163/4, nas seguintes condições: a) consumidores ligados antes de 8 de julho de 1995, em cuja unidade consumidora a demanda contratada totalize, em qualquer segmento horosazonal, no mínimo 3 MW, atendidos em tensão igual ou superior a 69 kv; b) consumidores ligados após 8 de julho de 1995, em cuja unidade consumidora a demanda contratada totalize, em qualquer segmento horosazonal, no mínimo 3 MW, atendidos em qualquer tensão; c) consumidor ou conjunto de consumidores reunidos por comunhão de interesses de fato ou de direito, cuja demanda contratada totalize, em qualquer segmento horosazonal, no mínimo 5 kw (sistemas interligado) ou 5 kw (sistema isolado), atendido em qualquer tensão, e que optem pela compra de energia elétrica de empreendimentos com potência igual ou inferior a 1 MW, de pequena central hidrelétrica (PCH 3 MW) ou de empreendimento a partir de fonte eólica, biomassa ou solar com potência instalada menor ou igual a 3 MW. 5.8 Contrato de adesão: Instrumento contratual com condições básicas que regulamentam a prestação de serviço público de energia elétrica entre Concessionária ou Permissionária de distribuição e consumidores, estabelecendo direitos e deveres, e com cláusulas vinculadas às normas e regulamentos aprovados pela ANEEL, não podendo o conteúdo das mesmas ser modificado pela Acessada ou consumidor, a ser aceito ou rejeitado de forma integral.

8 Introdução e Conceituação de Contrato de fornecimento: Instrumento contratual em que a concessionária e o consumidor responsável por unidade consumidora do Grupo A ajustam as características técnicas e as condições comerciais do fornecimento de energia elétrica. 5.1 Demanda: Média das Potências elétricas, ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico por parcela das cargas instaladas e em operação na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo especificado Demanda contratada: Demanda de potência ativa a ser obrigatória e continuamente disponibilizada pela Concessionária ou Permissionária de distribuição no ponto de conexão, verificada por medição e integralizada em intervalos de 15 (quinze) minutos, com valor e período de vigência fixados no contrato de fornecimento e que deverá ser integralmente paga, seja ou não utilizada durante o período de faturamento, expressa em quilowatts (kw) Demanda faturável: Valor da demanda de potência ativa, identificado de acordo com os critérios estabelecidos e considerados para fins de faturamento, com aplicação da respectiva tarifa, expressa em quilowatts (kw) Demanda medida: Maior demanda de potência ativa, verificada por medição, integralizada em intervalos de 15 (quinze) minutos durante o período de faturamento, expressa em quilowatts (kw) Demanda de ultrapassagem: Parcela da demanda medida que excede o valor da demanda contratada, expressa em quilowatts (kw) Energia elétrica ativa: Energia elétrica que pode ser convertida em outra forma de energia, expressa em quilowatthora (kwh) Energia elétrica reativa: Energia elétrica que circula continuamente entre os diversos campos elétricos e magnéticos do sistema ou por efeito de chaveamento sem produzir trabalho, expressa em quilovolt-ampèrereativo-hora (kvarh) Estrutura tarifária:

9 Introdução e Conceituação de 17 Conjunto de tarifas aplicáveis às componentes de consumo de energia elétrica e/ou demanda de potência ativas de acordo com a modalidade de fornecimento Estrutura tarifária convencional: Estrutura caracterizada pela aplicação de tarifas de consumo de energia elétrica e/ou demanda de potência independentemente das horas de utilização do dia e dos períodos do ano Estrutura tarifária horosazonal: Estrutura caracterizada pela aplicação de tarifas diferenciadas de consumo de energia elétrica e de demanda de potência de acordo com as horas de utilização do dia e dos períodos do ano, conforme especificação a seguir: a) Tarifa Azul: modalidade estruturada para aplicação de tarifas diferenciadas de consumo de energia elétrica de acordo com as horas de utilização do dia e os períodos do ano, bem como de tarifas diferenciadas de demanda de potência de acordo com as horas de utilização do dia. b) Tarifa Verde: modalidade estruturada para aplicação de tarifas diferenciadas de consumo de energia elétrica de acordo com as horas de utilização do dia e os períodos do ano, bem como de uma única tarifa de demanda de potência. c) Horário de ponta (P): período definido pela concessionária e composto por 3 (três) horas diárias consecutivas, exceção feita aos sábados, domingos, terça-feira de carnaval, sextafeira da Paixão, Corpus Christi, dia de finados e os demais feriados definidos por lei federal, considerando as características do seu sistema elétrico. d) Horário fora de ponta (F): período composto pelo conjunto das horas diárias consecutivas e complementares àquelas definidas no horário de ponta. e) Período úmido (U): período de 5 (cinco) meses consecutivos, compreendendo os fornecimentos abrangidos pelas leituras de dezembro de um ano a abril do ano seguinte. f) Período seco (S): período de 7 (sete) meses consecutivos, compreendendo os fornecimentos abrangidos pelas leituras de maio a novembro. 5.2 Fator de carga: Razão entre a demanda média e a demanda máxima da unidade consumidora, ocorridas no mesmo intervalo de tempo especificado Fator de demanda: Razão entre a demanda máxima num intervalo de tempo especificado e a carga instalada na unidade consumidora Fator de potência: Razão entre a energia elétrica ativa e a raiz quadrada da soma dos quadrados das energias elétricas ativa e reativa, consumidas num mesmo período especificado Fatura de fornecimento de energia elétrica

10 Introdução e Conceituação de 17 Nota fiscal que apresenta a quantia total que deve ser paga pela prestação do serviço público de fornecimento energia elétrica, referente a um período especificado, discriminando as parcelas correspondentes Fatura de conexão uso do sistema de distribuição: Nota fiscal, emitida pela Concessionária ou Permissionária de Distribuição, que apresenta a quantia total que deve ser paga pela prestação do serviços de conexão e uso do seu sistema de distribuição Grupo A : Grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em tensão igual ou superior a 2,3 kv, ou, ainda, atendidas em tensão inferior a 2,3 kv a partir de sistema subterrâneo de distribuição e faturadas neste Grupo, caracterizado pela estruturação tarifária binômia e subdividido nos seguintes subgrupos: a) Subgrupo A1 - tensão de fornecimento igual ou superior a 23 kv; b) Subgrupo A2 - tensão de fornecimento de 88 kv a 138 kv; c) Subgrupo A3 - tensão de fornecimento de 69 kv; d) Subgrupo A3a - tensão de fornecimento de 3 kv a 44 kv; e) Subgrupo A4 - tensão de fornecimento de 2,3 kv a 25 kv; f) Subgrupo AS - tensão de fornecimento inferior a 2,3 kv, atendidas a partir de sistema subterrâneo de distribuição e faturadas neste Grupo em caráter opcional Grupo B : Grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em tensão inferior a 2,3 kv, ou, ainda, atendidas em tensão superior a 2,3 kv e faturadas neste Grupo, caracterizado pela estruturação tarifária monômia e subdividido nos seguintes subgrupos: a) Subgrupo B1 - residencial; b) Subgrupo B1 - residencial baixa renda; c) Subgrupo B2 - rural; d) Subgrupo B2 - cooperativa de eletrificação rural; e) Subgrupo B2 - serviço público de irrigação; f) Subgrupo B3 - demais classes; g) Subgrupo B4 - iluminação pública Iluminação Pública: Serviço que tem por objetivo prover de luz, ou claridade artificial, os logradouros públicos no período noturno ou nos escurecimentos diurnos ocasionais, inclusive aqueles que necessitam de iluminação permanente no período diurno Montante de Uso do Sistema de Distribuição MUSD É a potência ativa integralizada em intervalos de 15 (quinze) minutos, injetada ou requerida do sistema elétrico de distribuição pela geração ou carga, em kw.

11 Introdução e Conceituação de Pedido de fornecimento: Ato voluntário do Consumidor interessado que solicita ser atendido pela Concessionária ou Permissionária de distribuição no que tange à prestação de serviço público de fornecimento de energia elétrica, vinculando-se às condições regulamentares dos contratos respectivos. 5.3 Ponto de conexão: Equipamento ou conjunto de equipamentos que se destina a estabelecer a conexão elétrica entre as instalações do Acessante e da Concessionária ou Permissionária de distribuição, caracterizando-se como o limite de responsabilidades Potência: Quantidade de energia elétrica solicitada na unidade de tempo expressa em quilowatts (kw) Potência disponibilizada: Potência de que o sistema elétrico da concessionária deve dispor para atender aos equipamentos elétricos da unidade consumidora, segundo os critérios estabelecidos neste procedimento e configurados nos seguintes parâmetros: (a) unidade consumidora do Grupo A : a demanda contratada, expressa em quilowatts (kw); (b) unidade consumidora do Grupo B : a potência em KVA, resultante da multiplicação da capacidade nominal ou regulada, de condução de corrente elétrica do equipamento de proteção geral da unidade consumidora pela tensão nominal, observado no caso de fornecimento trifásico, o fator específico referente ao número de fases Potência instalada: Soma das potências nominais de equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora e em condições de entrar em funcionamento Ramal de ligação: Conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de derivação do sistema de distribuição da Concessionária ou Permissionária de distribuição e o Ponto de Conexão das instalações de utilização do Acessante Reconexão: Procedimento efetuado pela concessionária com o objetivo de restabelecer o fornecimento à unidade consumidora, por solicitação do mesmo consumidor responsável pelo fato que motivou a suspensão Subestação: Parte das instalações elétricas da unidade consumidora atendida em tensão primária de distribuição que agrupa os equipamentos, condutores e acessórios destinados à proteção, medição, manobra e transformação de grandezas elétricas.

12 Introdução e Conceituação de Subestação transformadora compartilhada: Subestação particular utilizada para fornecimento de energia elétrica simultaneamente a duas ou mais unidades consumidoras Tarifa de energia: Preço da unidade de energia elétrica e/ou da demanda de potência ativa Tarifa binômia: Conjunto de tarifas de fornecimento constituído por preços aplicáveis ao consumo de energia elétrica ativa e à demanda faturável. 5.4 Tarifa monômia: Tarifa de fornecimento de energia elétrica constituída por preços aplicáveis unicamente ao consumo de energia elétrica ativa Tarifa de ultrapassagem: Tarifa aplicável sobre a diferença positiva entre a demanda medida e a contratada, quando exceder os limites estabelecidos Tarifa de uso do Sistema de Distribuição - TUSD: Valor unitário, em moeda corrente nacional por kw mês (ou MW mês), a ser definido pelo Poder Concedente como pagamento mensal pelo uso das Redes e Linhas de Distribuição, no Ponto de Conexão Tensão primária de distribuição: Tensão disponibilizada no sistema elétrico da Concessionária ou Permissionária de distribuição com valores padronizados superiores a 1 kv. Engloba a Media e Alta Tensão de Distribuição Tensão secundária de distribuição: Tensão disponibilizada no sistema elétrico da Concessionária ou Permissionária de distribuição, com valores padronizados iguais ou inferiores a 1 kv. Também caracterizada com Baixa Tensão Unidade consumidora: Conjunto de instalações e equipamentos elétricos de propriedade do usuário, caracterizado pelo recebimento de energia elétrica no Ponto de Conexão [x], com medição individualizada Valor líquido da fatura: Valor em moeda corrente resultante da aplicação das respectivas tarifas de fornecimento, sem incidência de imposto, sobre as componentes de consumo de energia elétrica ativa, de

13 Introdução e Conceituação de 17 demanda de potência ativa, de uso do sistema, de consumo de energia elétrica e demanda de potência reativas excedentes Valor mínimo faturável: Valor referente ao custo de disponibilidade do sistema elétrico, aplicável ao faturamento de unidades consumidoras do Grupo B, de acordo com os limites fixados por tipo de ligação. 6 REFERÊNCIAS Na Elaboração deste módulo foram consultados os documentos relacionados abaixo: 6.1 Decreto nº 2.3, de 1 de setembro de Regulamenta a produção de energia elétrica por Produtor Independente e por Autoprodutor e dá outras providências. 6.2 Decreto nº 2.655, de 2 de julho de Regulamenta o Mercado Atacadista de Energia Elétrica, define as regras de organização do Operador Nacional do Sistema Elétrico, de que trata a Lei No 9.648, de 27 de maio de 1998, e dá outras providências. 6.3 Resolução ANEEL nº 264, de 13 de Agosto de Estabelece as condições para contratação de Energia Elétrica por Consumidores Livres. 6.4 Resolução ANEEL nº 112, de 18 de maio de Estabelece os requisitos necessários à obtenção de Registro ou Autorização para implantação, ampliação ou repontenciação de centrais geradoras termelétricas, eólicas e de outras fontes alternativas de energia. 6.5 Resolução ANEEL nº 281, de 1 de outubro de Estabelece as condições gerais de contratação do acesso, compreendendo o uso e a conexão, aos sistemas de transmissão e distribuição de energia elétrica. 6.6 Resolução ANEEL nº 21, de 2 de janeiro de 2. Estabelece os requisitos necessários à qualificação de centrais co-geradoras de energia e dá outras providências. 6.7 Resolução ANEEL nº 456, de 29 de junho de 2. Estabelece, de forma atualizada e consolidada, as Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica.

14 Introdução e Conceituação de Resolução ANEEL nº 55, de 26 de novembro de 21 (republicada em 16/1/24). Estabelece a forma atualizada e consolidada, as disposições relativas à conformidade dos níveis de tensão de energia elétrica em regime permanente. 6.9 Lei nº 1.438, de 26 de abril de 22. Dispõe sobre a expansão da oferta de energia elétrica emergencial, recomposição tarifária extraordinária, cria o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (PROINFA), a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), dispõe sobre a universalização do serviço público de energia elétrica, dá nova redação às Leis nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, nº 9.648, de 27 de maio de 1998, nº 3.89-A, de 25 de abril de 1961, nº 5.655, de 2 de maio de 1971, nº 5.899, de 5 de julho de 1973, nº 9.991, de 24 de julho de 2, e dá outras providências. 6.1 Resolução ANEEL nº 344, de 25 de junho de 22. Fixa as datas limite para entrada em operação comercial do sistema de medição de faturamento de energia elétrica e estabelece a responsabilidade pela respectiva implementação Resolução ANEEL nº 223, de 29 de abril de 23. Estabelece as condições gerais para elaboração dos planos de Universalização de Energia Elétrica visando ao atendimento de novas unidades consumidoras com carga instalada de até 5kW, regulamentando o disposto nos arts 14 e 15 da Lei 1438 de 26 de abril de 22, alterada pelas leis 1762 de 11 de novembro de 23 e 1848 de 25 de março de 24, e fixa as responsabilidades das concessionárias e permissionárias de serviço público de distribuição de energia elétrica Resolução ANEEL nº 258, de 6 de junho de 23. Estabelece critérios e procedimentos a serem adotados por concessionárias ou permissionárias de distribuição de energia elétrica que optar por instalação de equipamentos de medição em local externo à unidade consumidora Lei nº 1.848, de 15 de março de 24. Dispõe sobre a comercialização de energia elétrica, altera as Leis nº 5.655, de 2 de maio de 1971, 8.631, de 4 de março de 1993, 9.74, de 7 de julho de 1995, 9.427, de 26 de dezembro de 1996, 9.478, de 6 de agosto de 1997, 9.648, de 27 de maio de 1998, 9.991, de 24 de julho de 2, 1.438, de 26 de abril de 22, e dá outras providências Resolução ANEEL nº 63, de 12 de maio de 24. Aprova os procedimentos para regular a imposição de penalidades aos concessionários, permissionários, autorizados e demais agentes de instalações e serviços de energia elétrica, bem como às entidades responsáveis pela operação do sistema, pela comercialização de energia elétrica e pela gestão de recursos provenientes de encargos setoriais.

15 Introdução e Conceituação de Resolução ANEEL nº 67, de 8 de junho de 24. Estabelece critérios para composição da Rede Básica do Sistema Interligado Nacional, e dá outras providências Resolução ANEEL nº 68, de 8 de junho de 24. Estabelece os procedimentos para implementação de reforços nas Demais Instalações de Transmissão, não integrantes da Rede Básica, e para a expansão das instalações de transmissão de âmbito próprio, de interesse sistêmico, das concessionárias ou permissionárias de distribuição, e dá outras providências Decreto nº 5.163, de 3 de julho de 24. Regulamenta a comercialização de energia elétrica, o processo de outorga de concessões e de autorizações de geração de energia elétrica, e dá outras providências Resolução ANEEL nº 77, de 18 de agosto de 24. Estabelece os procedimentos vinculados à redução das tarifas de uso dos sistemas elétricos de transmissão e de distribuição, para empreendimentos hidroelétricos e aqueles com fonte solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada, com potência instalada menor ou igual a 3. kw Resolução ANEEL nº 83, de 2 de setembro de 24. Estabelece os procedimentos e as condições de fornecimento por intermédio de sistemas individuais de Geração de Energia Elétrica com Fontes Intermitentes -SIGFI. Norma Regulamentadora nº 1 do Diário Oficial da União de 8/12/24 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade. 6.2 Estabelece os requisitos e condições mínimas objetivando a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade. 7 NORMAS E DOCUMENTOS APLICÁVEIS Para utilização das especificações, na elaboração de projetos, instalação, manutenção e inspeção de sistemas de medição, é necessário consultar os seguintes documentos, de forma complementar: Normas de distribuição e/ou padrões técnicos da concessionária ou permissionária, relativas aos sistemas de medição. Procedimentos de Distribuição: Módulo 1 Definições e Glossário; Módulo 2 Planejamento da Expansão do Sistema de Distribuição, Módulo 3 Acesso aos Sistemas de Distribuição, Módulo 8 Qualidade de Energia Elétrica. ONS/MAE Sistema de Medição para Faturamento de Energia Especificação Técnica. RTM Regulamento Técnico Metrológico da portaria 246/22 do INMETRO.

16 Introdução e Conceituação de 17 Portarias do INMETRO: 149 de 6/9/24; 246 de 2/12/22; 262 de 3/12/22. NBR 682 Transformador de Potencial Método de Ensaio. NBR 6821 Transformador de Corrente Método de Ensaio. NBR 6855 Transformador de Potencial Especificação. NBR 6856 Transformador de Corrente Especificação. NBR 8125 Transformadores para Instrumentos, Descargas Parciais Especificação. NBR 8372 Medidor de energia reativa. NBR 8373 Aceitação de lotes de medidores de energia reativa Procedimento. NBR 8374 Medidor de energia reativa Ensaios. NBR 8379 Medidor de energia ativa e reativa, valores nominais, disposição dos terminais, dimensões e ligações Padronização. NBR 9522 Transformador de Corrente para Tensões Máximas até 1,2kV inclusive Características Elétricas e Dimensões Padronização. NBR 12 Transformador de Potencial de Tensão Máxima de 15 kv, 24,2 kv e 36,2 kv, Características Elétricas e Construtivas Padronização. NBR 121 Transformador de Corrente de Tensão Máxima de 15 kv, 24,2 kv e 36,2 kv, Características Elétricas e Construtivas Padronização. NBR 122 Transformador de potencial com tensão máxima igual ou superior a 72,5 kv Características específicas. NBR 123 Transformador de corrente com tensão máxima igual ou superior a 72,5 kv Características específicas. NBR 1293 Registrador de Demanda Máxima, tipo Mecânico Especificação. NBR 1294 Registrador de Demanda Máxima, tipo Mecânico Método de Ensaio. NBR 138 Iniciadores de pulso para medidores de grandezas elétricas Especificação. NBR 139 Totalizador de pulsos para medição de grandezas elétricas. NBR 131 Adaptador de pulsos para medição de energia elétrica. NBR Sensor ótico para medidores de energia elétrica. NBR Medidores eletrônicos de energia elétrica (estáticos) Especificação. NBR 1452 Medidores eletrônicos de energia elétrica (estáticos) Método de ensaio. NBR Aceitação de lotes de medidores eletrônicos de energia elétrica Procedimento. NBR Intercâmbio de informações para sistemas de medição de energia elétrica Padronização. IEC 6687 Alternating current static watt-hour meters for active energy (classes,2s and,5s) IEC 6136 Alternating current static watt-hour meters for active energy (classes 1 and 2) As alterações das normas de distribuição e/ou padrões técnicos das concessionárias ou permissionárias deverão ser comunicadas aos consumidores, fabricantes, distribuidores, comerciantes de materiais e equipamentos padronizados, técnicos em instalações elétricas e demais

17 Introdução e Conceituação de 17 interessados, por meio de jornal de grande circulação, Internet e de outros veículos de comunicação que permitam a adequada divulgação e orientação. 8 SIGLAS ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica CCEE Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CEPEL Centro de Pesquisas de Energia Elétrica DITC Demais Instalações de Transmissão Compartilhadas GLD Gerenciamento pelo Lado da Demanda GMT-3 Greenwich Mean Time -3 (horário de Brasília). IEC International Electrotechnical Commission INMETRO Instituto Nacional de Metrologia NBR Norma Técnica Brasileira da ABNT ONS Operador Nacional do Sistema Elétrico PLC Power Line Comunication QEE Qualidade de Energia Elétrica RTM Regulamento Técnico Metrológico da portaria 246 do INMETRO SCDE Sistema de Coleta de Dados de Medição de Energia da CCEE SIGFI Sistema Individual de Geração de Energia Elétrica com Fonte Intermitente. TC Transformador de Corrente TP Transformador de Potencial VPN Virtual Private Network

18 Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional PRODIST Módulo 5 Sistemas de Medição Seção 5.1 Aplicabilidade Revisão Motivo da Revisão Data de Aprovação pela ANEEL Emissão para Comentários 23/8/25 Data e Instrumento de Aprovação pela ANEEL Resolução nº / 1 Emissão para audiência interna na Aneel 2/9/25 2 Emissão para encontro com Agentes Documento: PND1A-DE8-551 Rev.: 1 Data: 4/1/25

19 Aplicabilidade de 5 Índice Seção APLICABILIDADE..3 1 INTRODUÇÃO..3 2 ABRANGÊNCIA3

20 Aplicabilidade de 5 Seção APLICABILIDADE 1 INTRODUÇÃO 1.1 O objetivo desta seção é identificar os Agentes que estarão submetidos aos procedimentos de medição de demanda e energia, para fins operacionais e tarifários, nos sistemas de distribuição de energia elétrica. 1.2 Nesta seção estão também tratados os critérios complementares às especificações técnicas de medição da qualidade de energia, e de medição de carga para os estudos de planejamento, definidas no Módulo 2 Planejamento da Expansão do Sistema de Distribuição e no Módulo 8 Qualidade da Energia Elétrica - dos Procedimentos de Distribuição. 1.3 O Módulo 5 Sistemas de Medição - leva em consideração, de forma complementar, os procedimentos e as especificações definidos nos Procedimentos de Rede do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e nas Regras e Procedimentos de Comercialização da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). 1.4 O relacionamento entre os Agentes dos sistemas de distribuição, para fins de operacionalização da medição, encontra-se estabelecido no Módulo 3 Acesso aos Sistemas de Distribuição - dos Procedimentos de Distribuição. 1.5 O Módulo 5 Sistemas de Medição - especifica os equipamentos de medição para as campanhas de medida, com o objetivo de determinação das tipologias de carga de consumidores e dos barramentos do sistema elétrico, necessárias aos estudos de planejamento, definidos no Módulo 2 Planejamento da Expansão do Sistema de Distribuição, e apuração de cada um dos parâmetros de qualidade da energia elétrica definidos no Módulo 8 Qualidade da Energia Elétrica, destinadas à identificação, classificação e definição dos eventos da qualidade, permitindo à Aneel, após um período de testes por parte das empresas distribuidoras, estabelecer valores limites para os parâmetros definidos. 2 ABRANGÊNCIA 2.1 Medições para Faturamento O Módulo 5 Sistemas de Medição - deverá ser observado pelos Agentes conectados aos sistemas de distribuição de energia elétrica. Entre esses Agentes incluem-se os consumidores, inclusive os consumidores livres, e as Concessionárias e Permissionárias de distribuição que se conectem às redes de outra concessionária O Módulo 5 Sistemas de Medição - define também a localização dos pontos de medição para faturamento de energia elétrica dos agentes conectados aos sistemas de distribuição: a) Consumidores conectados em qualquer classe de tensão (BT, MT ou AT), inclusive conjunto de consumidores reunidos por comunhão de interesses de fato

21 Aplicabilidade de 5 ou de direito, cujo MUSD seja maior ou igual a 5 kw (sistema interligado) ou 5 kw (sistemas isolados). Incluem-se neste grupo as Cooperativas de Eletrificação Rural; b) Produtores de Energia, a partir de fontes hidráulicas, térmicas ou alternativas (eólica, solar ou biomassa), que explorem tal atividade sob regime de autoprodução, de cogeração ou de produção independente, mediante Geração Distribuída; c) Concessionárias e Permissionárias de distribuição de energia elétrica; e d) Agentes Importadores ou Exportadores de Energia Elétrica. 2.2 Medições de Qualidade de Energia Os Agentes de Distribuição deverão seguir os requisitos estabelecidos neste módulo para a medição e coleta de dados de qualidade de energia elétrica. Esses requisitos foram definidos para atender às especificações contidas do Módulo 8 - Qualidade da Energia Elétrica Os processo de coleta de dados de qualidade de energia, através do sistema de medição, se referem aos aspectos de Qualidade do Produto e de Qualidade do Serviço São considerados como fenômenos ou parâmetros de Qualidade do Produto a serem coletados pelo sistemas de medição : (a) Conformidade de tensão em regime permanente e perturbações na forma de onda de tensão. (b) Fator de Potência. (b) Distorções na Forma de Onda: Harmônicos. (d) Desequilíbrio de Tensão. (e) Flutuação de Tensão Flicker. (f) Variações de Tensão de Curta Duração São considerados como parâmetros de Qualidade do Serviço a serem coletados pelo sistemas de medição, os relativos à continuidade de fornecimento de energia elétrica A medição e a coleta de dados referentes à qualidade da energia elétrica poderão ser realizadas através dos sistemas de medição para faturamento existentes nos pontos de conexão. Esta possibilidade não se aplicará nos casos em que se fizerem necessárias a instalação de medidores específicos para as medições de qualidade de energia elétrica.

22 Aplicabilidade de Os sistemas de medição para faturamento que possuam monitoração de parâmetros de qualidade de energia elétrica, poderão ser instalados nos sistemas de distribuição para medição exclusiva da qualidade de energia. 2.3 Medições de Carga para Planejamento da Expansão do Sistema de Distribuição O Módulo 5 Sistema de Medição - considera as especificações de sistemas de medições para registro e tratamento de grandezas elétricas, para uso dos Agentes, referentes a coleta de dados de carga para os estudos de planejamento, definidos no Módulo 2 - Planejamento da Expansão do Sistema de Distribuição A medição e coleta de dados de carga poderão ser realizadas através dos sistemas de medição para faturamento existentes nos pontos de conexão do sistema de distribuição, quando não for definida medição específica.

23 Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional PRODIST Módulo 5 Sistemas de Medição Seção 5.2 Especificações dos Sistemas de Medição Revisão Motivo da Revisão Data de Aprovação pela ANEEL Data e Instrumento de Aprovação pela ANEEL Emissão para comentários 9/9/25 Resolução nº / 1 Emissão para audiência interna na ANEEL 23/9/25 2 Encontro técnico com os Agentes 4/1/25 Documento: PND1A-DE8-552 Rev.: 2 Data: 4/1/25

24 Especificações dos Sistemas de Medição de 35 ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO 4 2 METODOLOGIA 4 3 REQUISITOS TÉCNICOS MÍNIMOS PARA OS SISTEMAS DE MEDIÇÃO DE USO PERMANENTE REQUISITOS TÉCNICOS MÍNIMOS PARA OS EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO DE USO PERMANENTE Medidores Eletromecânicos de Energia Elétrica Ativa Medidores Eletromecânicos de Energia Elétrica Reativa Medidores Eletrônicos de Energia Elétrica Transformadores de Corrente (TC) Transformadores de Potencial (TP) Condutores para interligação secundária Chaves/blocos para aferição Dispositivos Auxiliares Aquisição de leituras Protocolos de comunicação Canais de comunicação Medição de retaguarda Qualidade de energia elétrica Localização dos pontos de medição para faturamento de energia elétrica 23 5 REQUISITOS TÉCNICOS MÍNIMOS PARA OS EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO DE USO TEMPORÁRIO Medidores Eletrônicos de Energia Elétrica e Qualidade de Energia Elétrica Conjuntos de medição Aquisição de leituras 33

25 Especificações dos Sistemas de Medição de Protocolos de comunicação Canal de comunicação Grandezas de qualidade de energia elétrica TABELA 1 - CARACTERÍSTICAS TÍPICAS PROPOSTAS PARA OS SISTEMAS DE MEDIÇÃO 34

26 Especificações dos Sistemas de Medição de 35 Seção ESPECIFICAÇÕES DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO 1 INTRODUÇÃO Este documento visa uniformizar os critérios para as especificações dos sistemas de medição de energia elétrica utilizados nas conexões de Acessantes aos Sistemas de Distribuição das Concessionárias ou Permissionárias de Distribuição destinados ao faturamento da energia elétrica, ao planejamento da expansão do sistema e à qualidade da energia elétrica. O texto foi desenvolvido considerando-se as novas regras do setor elétrico brasileiro, em regime de livre acesso ao sistema elétrico, estimulando a competitividade nos segmentos de geração e comercialização. 2 METODOLOGIA 2.1 Foram considerados separadamente os sistemas de medição de uso permanente, implantados e utilizados de forma continua e definitiva e os de uso temporário utilizados de forma eventual, em campanhas de medidas, para diagnósticos e subsídios a estudos e projetos. 2.2 Neste documento foram descritos critérios básicos para os equipamentos e dispositivos de medição. Os critérios técnicos específicos estão contemplados nas normas pertinentes, referenciadas no texto. 2.2 Para os equipamentos de fabricação nacional são indicadas normas da ABNT e para os equipamentos importados são indicadas normas da IEC. Para ambos são indicadas as normas de distribuição e critérios específicos das Concessionárias ou Permissionárias de Distribuição. 2.3 As regras do INMETRO e/ou da ANEEL definidas em portarias ou resoluções são citadas para quaisquer equipamentos, naquilo em que se aplicam. 2.4 As especificações da CCEE foram incorporadas neste documento, para os sistemas de medição de Acessantes que têm a energia elétrica comprada ou vendida no mercado livre. 2.5 Os Acessantes membros da CCEE, devem observar também o documento ONS/MAE Sistema de Medição para Faturamento Especificação Técnica, de forma complementar e obrigatória. 3 REQUISITOS TÉCNICOS MÍNIMOS PARA OS SISTEMAS DE MEDIÇÃO DE USO PERMANENTE 3.1 Os projetos dos sistemas de medição devem ser feitos de modo a permitirem fácil manutenção, calibração e substituição dos componentes do painel ou caixa ou cubículo de medição. 3.2 Estes projetos devem ser executados conforme os requisitos das normas pertinentes da ABNT, e das normas de distribuição das Concessionáias e Permissionárias de Distribuição, disponibilizadas para tal finalidade. Devem conter no mínimo:(456art. 3, I, a) a) Esquemas de fiação dos painéis ou caixas ou cubículos mostrando a interligação dos circuitos de corrente e potencial dos medidores e dos dispositivos auxiliares e alimentação dos equipamentos. b) Desenho dos painéis ou caixas ou cubículos mostrando a localização dos medidores e demais equipamentos.

27 Especificações dos Sistemas de Medição de 35 c) Esquema unifilar da instalação mostrando a posição dos TC e TP, se houver, interligação aos medidores, bem como características tais como: exatidão, constantes, relações de transformação e fator térmico. d) Esquema trifilar dos circuitos de potencial e de corrente, mostrando as interligações entre os painéis ou caixas ou cubículos de medição. e) Relatório descritivo do sistema de medição, contendo as características nominais e memória de cálculo do dimensionamento dos componentes utilizados, tais como: constantes envolvidas, bitola e comprimento dos condutores, relações de transformação, etc. f) Alimentação dos medidores, e dispositivos de comunicação se houver, através de tensão secundária do TP ou tensão externa, e dispositivo de transferência automática para alimentação de emergência se for necessário. g) Desenho mostrando os dispositivos e meios de comunicação usados para leitura remota dos medidores, quando for o caso. 3.3 Chaves para aferição devem ser instaladas nos sistemas de medição tal que possibilitem curtocircuitar os secundários dos transformadores de corrente, abrindo o lado de corrente e de tensão dos medidores, sem necessidade de desligamento dos circuitos. 3.4 Quando forem utilizados TC e TP de uso externo, os sistemas de medição devem ter caixa de junção de secundários com dispositivo para lacrar os pontos de acesso aos circuitos da medição. 3.5 A construção dos painéis, caixas e cubículos de medição devem seguir os requisitos das normas das Concessionárias ou Permissionárias de Distribuição. 3.6 Os painéis ou caixas ou cubículos de medição devem ser aterrados diretamente no sistema de aterramento das instalações. 3.7 Quando as caixas ou cubículos forem instaladas externamente, todos os componentes internos devem ser protegidos contra chuva direta. 3.8 Quando forem utilizados painéis de medição, estes devem ser instalados internamente em abrigos ou casas de comando de subestações. 3.9 Os sistemas de medição devem ser adequados para operar numa altitude de a 1 metros acima do nível do mar, com temperatura ambiente variando entre 5ºC e 55ºC. 3.1 Os sistemas de medição devem ter garantia de inviolabilidade, através da colocação de lacres, nos medidores, chaves de aferição e caixas ou painéis ou cubículos Para os casos de conexões de consumidores do Grupo A, os sistemas de medição podem ser instalados no lado de baixa tensão dos transformadores de potência, se existir viabilidade técnica e for opção das concessionárias. Este procedimento se aplica também aos sistemas de medição de produtores de energia e interligações entre concessionárias, membros da CCEE. a) Um método de compensação de perdas de transformação que deve ser aplicado nos sistemas de medição com medidores eletrônicos é o seguinte: P Vm Im V watts = Pwattfe + Pwattcc V n I e m Im Pvar s = Pvar fe + Pvar cc n V n I n

28 Especificações dos Sistemas de Medição de 35 onde: Pwatts é a perda ativa no transformador calculada no instante da medição, a ser compensada; Pwattfe é a perda ativa no ferro medida em condições de tensão nominal (parâmetro programável); Pwattcc é a perda ativa no enrolamento medida em condições de corrente nominal (parâmetro programável); Vm é a tensão aplicada no transformador no instante da medição (parâmetro programável); Vn é a tensão nominal do transformador (parâmetro programável); Im é a corrente no transformador no instante da medição (parâmetro programável); In é a corrente nominal no transformador para carga nominal (parâmetro programável); Pvars é a perda reativa no transformador calculada no instante da medição, a ser compensada; Pvarfe é a perda reativa no ferro calculada com base na corrente de excitação percentual do transformador (parâmetro programável); Pvarcc é a perda reativa no enrolamento calculada com base na inpedância percentual do transformador (parâmetro programável); b) Os Acessantes que optarem por este método devem se ater ao limite de,5% de erro máximo imposto à medição devido ao conjunto composto pelos cabos secundários de TP e cabos da ligação primária do transformador de potência ao ponto de conexão. c) O Método alternativo de compensação de perdas que pode ser aplicado apenas nos sistemas de medição das unidades consumidoras do Grupo A, nos casos que não forem instalados os medidores com medição das perdas de transformação, é: (456art35 e 58) Efetuar os acréscimos aos valores medidos de energia elétrica ativa, demandas de potência e consumo de energia elétrica reativa excedente conforme se segue: I - 1% (um por cento) nos fornecimentos em tensão superior a 44 kv; e II - 2,5% (dois e meio por cento) nos fornecimentos em tensão igual ou inferior a 44 kv 3.14 Os sistemas de medição de unidades consumidoras, faturadas na estrutura tarifária horosazonal, devem permitir o registro dos dados por período horário e sazonal conforme os requisitos da norma NBR Intercâmbio de informações para sistemas de medição de energia elétrica Padronização Tanto para uso em tarifa horo-sazonal quanto para uso em tarifa convencional devem permitir o cálculo do consumo de energia elétrica e demanda de potência reativas excedentes, de acordo com o método de medição especificado no Módulo 8 Qualidade de Energia Elétrica.

29 Especificações dos Sistemas de Medição de 35 4 REQUISITOS TÉCNICOS MÍNIMOS PARA OS EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO DE USO PERMANENTE 4.1 Medidores Eletromecânicos de Energia Elétrica Ativa Aplicação a) Devem ter as condições técnicas e metrológicas necessárias para a medição de energia elétrica ativa, nas ligações em tensão secundária de distribuição cujos pontos de conexão sejam em dois, três ou quatro fios, destinados ao faturamento de energia elétrica. b) Os medidores eletromecânicos podem ser utilizados na classe de consumidores do Grupo B. Permite-se o uso destes medidores, também, para os consumidores do Subgrupo A4, nos casos de sistemas de medição já instalados Características Elétricas a) Devem ser de um elemento motor, dois fios; de um elemento motor, três fios; de dois elementos motores, três fios, ligação estrela ou triangulo; de dois elementos motores, quatro fios, ligação triangulo; de três elementos motores, quatro fios, ligação estrela. São do tipo indução, de freqüência nominal do sistema elétrico acessado. b) As corrente, tensão e demais características elétricas e compatibilidade eletromagnética devem obedecer o RTM do INMETRO Classe de exatidão a) Os medidores devem atender a todos os requisitos metrológicos pertinentes as classes de exatidão do RTM. b) A classe de exatidão do medidor dependerá do tipo de instalação do consumidor conforme apresentado na Tabela 1 Características típicas propostas para os sistemas de medição Modelos aprovados a) Os medidores adquiridos após a publicação da portaria 246 de 2/12/22 devem ter seus modelos aprovados por portaria específica emitida pelo INMETRO. b) Os medidores que foram adquiridos antes de 2/12/22, cujos modelos não têm aprovação do INMETRO, poderão ser utilizados se atenderem aos requisitos desta portaria relativos aos medidores já em uso Dispositivos para Leituras a) Os medidores com registradores convencionais devem atender os requisitos prescritos no RTM para estes dispositivos. b) Os medidores com registradores com indicação de demanda máxima, devem atender os requisitos das normas pertinentes para estes dispositivos.

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