LIVRO DE RESUMOS Salvador, BA 2014

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2 LIVRO DE RESUMOS Salvador, BA 2014

3 SUMÁRIO ADAPTAÇÃO DE CAFEEIROS CONILLON, DE DIFERENTES CLONES, A CONDIÇÕES DE ALTITUDES MAIS ELEVADAS, NA ZONA DA MATA DE MINAS...04 ADUBAÇÃO FOSFATADA EM ALTAS DOSES EM CAFEEIROS ADULTOS NA ZONA DA MATA DE MINAS...05 ALTAS DOSES DE GESSO (IRRIGAÇÃO BRANCA) NA FORMAÇÃO E PRODUÇÃO DO CAFEEIRO...06 CAFÉ CONILLON, NO SERTÃO DA BAHIA...07 COLHEITA MECANIZADA DE CAFEEIROS ROBUSTA-CONILLON, NA REGIÃO DE PIRAPORA-MG...08 COMPETIÇÃO DE VARIEDADES DE CAFEEIROS COM RESISTÊNCIA À FERRUGEM NA REGIÃO DO PLANALTO DE CONQUISTA BAHIA...09 COMPETIÇÃO NACIONAL DE PROGENIES E LINHAGENS DE CAFEEIROS, COM RESISTÊNCIA À FERRUGEM, DE SELEÇÕES DO PROCAFE RESULTADOS EM SÃO DOMINGOS DAS DORES-MG...10 DETERMINAÇÃO DA MELHOR ÉPOCA DE ESQUELETAMENTO EM LAVOURAS DE CAFÉ...11 EFEITO DE APLICAÇÃO ADICIONAL DE FORMULAÇÕES DE FUNGICIDAS, NO CONTROLE DA FERRUGEM TARDIA EM CAFEEIROS...12 EFICIÊNCIA DE CONTROLE QUIMICO DA FERRUGEM EM CULTIVARES DE CAFÉ RESISTENTES, EM RELAÇÃO A SUSCEPTÍVEIS...13 ESTUDO DE ESPAÇAMENTOS ENTRE PLANTAS NA LINHA DE PLANTIO COM AS VARIEDADES CATUAI VERMELHO IAC-144 E ACAIA IAC-474/19 NAS CONDIÇÕES EDAFO-CLIMÁTICAS DO PLANALTO DE ARAXÁ...14

4 EXTRAÇÃO DE NUTRIENTES POR PLANTAS DANINHAS EM CAFEZAIS, EM SISTEMAS DE MATO NORMAL E DE POVOAMENTO COM BRACHIARIA, NAS CONDIÇÕES DO SUL DE MINAS...15 LEPROSE ATACA MAIS OS FRUTOS DE CAFÉ...16 RENDIMENTO NA COLHEITA MANUAL SIMPLIFICADA DE CAFEEIROS ADENSADOS...17 SISTEMAS DE CONDUÇÃO EM PODA DE ESQUELETAMENTO EM CAFEEIROS...18 SUCESSO NO PLANTIO DE MUDAS DE CAFÉ FORMADAS EM BANDEJAS...19 SULCAMENTO E CORREÇÃO PROFUNDA PARA PLANTIO DE CAFÉ...20 VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA DO CULTIVO DE CAFÉ ARÁBICA NA REGIÃO QUENTE DE PIRAPORA- MG...21 ZINCO, EM CAFEEIROS NOVOS, PODE CAUSAR INTOXICAÇÃO...22

5 ADAPTAÇÃO DE CAFEEIROS CONILLON, DE DIFERENTES CLONES, A CONDIÇÕES DE ALTITUDES MAIS ELEVADAS, NA ZONA DA MATA DE MINAS. Regiões tradicionais de cultivo do Conillon - o Norte do Espírito Santo e regiões vizinhas, no Extremo-Sul da Bahia e Vale do Rio Doce em Minas e o Estado de Rondônia, em baixas altitudes, de até m. AespécieCoffea canephora, é adaptada a condições de climas mais quentes. O café Conillon apresenta maior rusticidade e menor custo de produção. A Zona da Mata de Minas, pela proximidade do ES, vem introduzindo pequenos plantios de Conillon. Essa introdução deve ser precedida de estudos de adaptação, principalmente em relação aos tipos de clones e a necessidade de irrigação. No presente trabalho objetivou-se avaliar a resposta produtiva em diferentes clones de conillon, em comparação com o plantio por semente, e em 2 condições com e sem irrigação, em situações de mediana e alta altitude, na ZM de Minas. Foram implantadas, em mar/08, áreas de cafeeiros Conillon, de sementes e de diferentes clones. Em 3 localidades, Inhapim a 550 m altitude, com irrigação de aspersão, em Imbé de Minas, a 580 m de altitude, em parcelas com e sem irrigação, de micro-aspersão, e em São Domingos das Dores, a 790 m altitude, sem irrigação. Espaç. usado - 3,0 x 1,0m, 3 a 4 hastes/planta. Para cada tratamento 3 linhas com 80 plantas cada. Os tratos foram os usuais. Quadro 1-Produtividade média, em sacas por ha, em d 4 safras em cafeeiros Conilon, de sementes e de diferentes clones, em 3 locais na Zona da Mata de Minas, S.D. das Dores-MG, Nas 4 primeiras colheitas, de 2010 a 2013, foi avaliada a produtividade em 50 plantas ao acaso, nas 3 localidades, discriminada por clone e pela condição de manejo irrigacional, para quantificar a capacidade produtiva ea adaptação do Conillon à região. Foram feitas observações sobre deficiências, pragas e doenças e sobre stress hídrico. Existe bom potencial produtivo em cafeeiros conillon cultivados em condições de média altitude. Em altitudes muito elevadas o potencial é menor, porem se mantém um bom nível de produtividade semelhante ou até superior aquele obtido para plantações de arabica. Os clones mais produtivos foram 2, 120 e o 23. Na área mais fria se destacou, também, o clone 3. O clone super tardio foi o menos produtivo. As plantas formadas a partir de sementes apresentam menor produtividade inicial se recuperam nas safras seguintes, embora ainda com menor produtividade do que a maioria dos clones. A pratica da irrigação pode aumentar a produtividade inicial dos cafeeiros clonais em cerca de 44%. Não houve diferença significativa em termos de épocas de maturação nos três locais Quadro 2- Produtividade de cafeeiros conillon, na comparaçãao do clone 2 e seminal, com e sem irrigação, em Imbé de Minas, Tratamentos Produtividade média das 4 primeiras safras(sc/ha), nos 3 locais Inhapim(*) Imbé de Minas(**) São Domingos das dores(***) Tratamentos Produção em scs/ha R% Média Média Média Clone ,6 108,9 67,3 187,3 117,5 aa 78,4 84,3 69,1 129,5 90,3 ab 44,4 47,1 92,9 73,0 64,4 ac Clone 03 73,9 124,1 38,2 147,6 96,0 aa 64,4 113,7 28,5 115,2 80,5 ab 28,8 57,8 97,0 86,0 67,4 ab Clone 08 59,5 117,4 38,5 130,1 86,4 ba 66,7 104,6 33,0 106,3 77,7 aa 18,0 69,9 72,0 86,0 61,5 ab Clone 14 36,0 105,4 71,8 100,0 78,3 ba 41,8 106,2 48,3 90,1 71,6 aa 20,5 49,0 40,4 58,1 42,0 bb Clone ,2 137,8 84,7 142,8 109,6 aa 78,4 85,0 32,0 128,6 81,0 ab 24,2 84,3 69,7 45,7 56,0 ac 88,7 Clone 23 55,2 120,6 64,6 114,3 ba 60,1 108,2 38,1 86,3 73,2 ab 37,3 94,1 84,1 43,5 64,8 ab Super tardio 51,6 102,2 38,9 76,2 Seminal 32,0 116,5 56,6 73,0 67,2 ba 32,0 71,2 20,8 98,4 55,6 ba 17,3 39,9 40,4 76,8 43,6 ba 69,5 ba 27,5 88,9 31,6 114,3 65,6 ba 6,8 70,6 47,1 29,5 38,5 bb Média Clone 02 irrigado 78,4 84,3 69,1 129,5 90,3 a 144,7 Semente irrigado 27,4 88,9 31,6 114,3 65,5 b 113,2 Clone 02 não irrigado 62,7 62,4 76,4 48,3 62,4 b 100 Semente não irrigado 26,8 75,8 81,4 47,6 57,9 b 100 C.V.% 24,9 Florada de cafeeiros clone 2 a 790 m de altitude na 1ª safra e produção de cafeeiros do mesmo clone a 570 m.

6 ADUBAÇÃO FOSFATADA EM ALTAS DOSES EM CAFEEIROS ADULTOS NA ZONA DA MATA DE MINAS J.B. MATIELLO, G.N. ROSA, SINÉSIO L. FILHO e V. CUNHA Fundação Procafé,, Alameda do Café 1000, Varginha, MG, A adubação fosfatada em cafeeiros é muito importante na fase de formação da lavoura, sendo utilizada na cova/sulco de plantio. Em lavouras adultas a aplicação de fósforo, em grande numero de trabalhos de pesquisa, não tem trazido respostas positivas em produção, tanto no Brasil como em outros paises cafeeiros. Nos últimos anos, alguns técnicos tem indicado o uso de altas doses de P2O5 (400 kg/ha) visando melhorar a produtividade de cafezais adultos e reduzir o ciclo bienal de produção. Verificar o efeito de altas doses da adubação fosfatada, de 4 fontes, sobre a produtividade de cafeeiros na Zona da Mata de Minas. Foi conduzido sobre cafezal Catucai amarelo 6-30, no espaçamento de 2,5x0,6m, com inicio dos tratamentos na lavoura aos 3,5 anos de idade(2007). O ensaio foi conduzido no CEPEC Heringer, em Martins Soares-MG, a 740 m de altitude, em solo LVAh Foram ensaiadas 4 fontes de fósforo e 3 doses, (100, 200 e 400 kg P2O5-ha) sendo as doses repetidas em 6 ciclos. As fontes de P usadas foram o superfosfato simples, o MAP o FNR e o FH 550 ( super simples + fosfato reativo ). O teor inicial de P no solo era de 4,2 ppm. O ensaio foi delineado em blocos ao acaso, com 13 tratamentos, 3 repetições e parcelas de 10 plantas.. Avaliações foram efetuadas através do controle de produtividade nas parcelas de cafeeiros sob as diferentes doses de fósforo. Acompanhou-se, ainda, com análises de solo e de folhas. Os resultados estão disponíveis no período de 2008 a 2013, com 6 safras úteis. RESULTADOS Verificou-se uma pequena melhoria de produtividade, da ordem de 10% a mais, na média da dose de 100kg por ha, em relação à testemunha, porem essa diferença não foi estatisticamente significativa. Com o aumento da dose de P2O5 para 200 kg/ha esse diferencial praticamente não existiu e aumentando mais a dose, para 400kg/ha, houve um efeito depressivo na produtividade. Quanto às fontes o MAP se mostrou ligeiramente superior, porem. A falta de significância, no geral, do efeito do P, dificulta a comparação de fontes, todas elevando o teôr de P no solo A aplicação de adubos fosfatados em lavouras adultas, na Z Mata MG, onde já existe um teor significativo de P acumulado no solo, não favorece a produtividade devida somente ao fósforo. Pode beneficiar, ligeiramente, no caso de suprimento suplementar de Ca, dependendo da fonte e da carência desse nutriente no solo. Ao contrário, em se tratando de aplicação de doses muito elevadas de P, como 400 kg de P2O5 por há,ocorre uma tendência de depressão na produtividade dos cafeeiros. Ocorre elevação significativa de P no solo em função do aumento das doses aplicadas, em todas as fontes. Quadro 1 Discriminação dos tratamentos do ensaio e resultados de produtividade em média de 6 safras em cafeeiros, e níveis de fósforo no solo, sob diferentes fontes e doses de P2O5. Cepec-Heringer, Martins Soares-MG,2013. Tratamentos Produtividade média 6 safras (scs/ha) Nível de P no solo (ppm) 2009 Nível de P no solo (ppm) 2011 Nivel foliar de P(%) ) Testemunha 58, ,11 2) Superf. simples, 100 kg de P2O5/ha 59, ,17 3) MAP, 100 kg de P2O5/ha 65, ,13 4) FH 550, 100 kg de P2O5/ha 61, ,14 5) FNR, 100 kg de P2O5/ha 67, ,11 Média de 100 kg de P2O5 63,1-0,137 6) Superf. simples, 200 kg de P2O5/ha 59, ,16 7) MAP, 200 kg de P2O5/ha 64, ,17 8) FH 550, 200 kg de P2O5/ha 62, ,17 9) FNR, 200 kg de P2O5/ha 58, ,12 Média de 200 kg de P2O5 61, ,155 10) Superf. simples, 400 kg de P2O5/ha 57, ,12 11) MAP, 400kg de P2O5/ha 64, ,14 12) FH 550, 400 kg de P2O5/ha 58, ,14 13) FNR, 400 kg de P2O5/ha 57, ,14 Média de 400 kg de P2O5 59, ,135 NS

7 ALTAS DOSES DE GESSO (IRRIGAÇÃO BRANCA) NA FORMAÇÃO E PRODUÇÃO DO CAFEEIRO A.V. FAGUNDES, A.W.R. GARCIA, J.B. MATIELLO e S.V. RAMOS Fundação Procafé,, Alameda do Café 1000, Varginha, MG, O gesso agrícola é indicado, normalmente, como fonte de cálcio, enxofre e corretivo, reduzindo o alumínio tóxico e carreando bases para camadas mais profundas do solo. Para essas finalidades, trabalhos de pesquisa realizados dão base para a recomendação de doses em condições de solo que oferecem respostas adequadas. Outra alternativa de uso do gesso nas lavouras cafeeiras tem sido levantada, nos últimos anos, por um grupo de técnicos, os quais vem difundido o uso do produto, em doses muito elevadas, para atuar como um condicionador de solo, buscando melhoria na condição de suprimento de água para o cafeeiro, o que denominam de irrigação branca. Ocorre que este efeito, proposto como responsável por altas produtividades em lavouras comerciais, ainda não foi comprovado cientificamente. A prática, uma vez bem estudada e se comprovada, seria interessante para economia na irrigação, podendo viabilizar novas áreas cafeeiras em regiões hoje consideradas marginais O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito de varias doses elevadas de gesso, cobrindo o solo junto à linha de cafeeiros, no pós-plantio, na fase de formação e produção do cafeeiro. Foi conduzido um ensaio na Fazenda Experimental da Fundação Procafé/Capebe em Boa Esperança-MG, no período Sobre solo do tipo latossolo vermelho, textura argilosa, estrutura granular e baixa fertilidade (ver análise química inicial na tabela 1). O experimento foi delineado em blocos ao acaso, com 7 tratamentos e 4 repetições, com parcela de 7 plantas, sendo as 5 centrais úteis. Os tratamentos constaram de doses de gesso, as quais foram aplicadas em cobertura, em uma faixa de um metro de largura (0,5 m de cada lado da linha de cafeeiros) em uma lavoura da cultivar Catuaí Amarelo IAC 62, com 6 meses de campo, com espaçamento de 3,5 x 0,7 m. Os tratos, as adubações e demais correções nutricionais foram aplicadas de forma semelhante para todo o ensaio, observando-se as recomendações usuais e os resultados das análises de solo e folhas, efetuadas para acompanhamento. Foram feitas correções iniciais, com 200 g de sulfato de magnésio, semelhantes em todos os tratamentos, a fim de reduzir o efeito competitivo do cálcio no solo. Nos anos seguintes, as correções foram feitas com óxido de magnésio na dose de 1 tonelada por hectare. Os tratamentos ensaiados foram: 1) Testemunha sem gesso, 2) 1,5 Kg de gesso por metro (= 4,3 t /ha), 3) 3 Kg de gesso por metro (8,6 t /ha), 4) 4,5 Kg de gesso por metro (12,9 t /ha), 5) 6 Kg de gesso por metro (17,1 t / ha), 6) 7,5 Kg de gesso por metro (21,4 t /ha), 7) 9 Kg de gesso por metro (25,7 t /ha). As avaliações do ensaio constaram do acompanhamento por análises do solo e foliar e pela produção nas 5 primeiras safras, de 2009 a RESULTADOS Os dados de análise de folhas não mostraram diferenças significativas entre os tratamentos nesse último ano de análise. Os resultados de análise de cálcio no solo dos anos de 2008 até 2013, nas camadas de 0 a 60 cm de profundidade, mostraram que nos primeiros anos houve os desequilíbrio severo de cálcio. Com o passar dos anos esse desequilíbrio foi diminuindo, sendo que em 2013 não se observa mais diferenças significativas em nenhuma das camadas analisadas. Na média dos 6 anos de análises houve efeito significativo, diretamente proporcional ao aumento das doses de gesso. Os resultados de análise de magnésio no solo, dos anos de 2008 até 2013, nas camadas de 0 a 60 cm mostrou, ao longo desses 6 anos de análise, que, da mesma forma que o cálcio, os desequilíbrios foram sendo reduzidos com as correções nos anos sucessivos. Na média, somente a testemunha apresentou níveis satisfatórios de Mg. Na tabela 2 estão colocados os dados de produtividade nas 5 safras do ensaio. Verifica-se que não houve diferença significativa na produtividade, entre os diferentes tratamentos com gesso e a testemunha sem gesso. Nessa primeira etapa do trabalho, na fase de formação e 5 primeiras produções dos cafeeiros, pode-se concluir, para as condições do ensaio, que: A aplicação de altas doses de gesso, ou a irrigação branca, não favoreceu o desenvolvimento e a produtividade do cafeeiro. O uso de altas doses de gesso provocou grandes desequilíbrios, principalmente nos primeiros anos. O equilíbrio foi restabelecido com as correções ao longo dos anos de ensaio. Tabela 1, Níveis de fertilidade inicial do solo (nov/2006) na área do ensaio de gesso, em 2 profundidades, determinados pela análise química, Boa Esperança MG. Profundidades Mg/dm 3 cmol c /dm 3 ph P K Ca Mg Al H+Al T V% ,0 2,6 50 0,84 0,32 0,3 5,0 6,3 20, ,9 0,6 33 0,42 0,19 0,3 5,0 5,7 12,1 Tabela 2 - : Produtividade média, em sacas/ha, na safra de 2009 a 2013, dos tratamentos submetidos a diferentes doses elevadas de gesso, Boa Esperança-MG, 2013 Tratamentos Produtividade (sacas/ha) Média Testemunha 12,2 71,3 12,2 48,5 59,4 40,7 1,5 Kg/m (4,3 ton/ha) 9,9 68,0 18,1 52,6 64,3 42,6 3,0 Kg/m (8,6 ton/ha) 8,4 71,7 9,1 51,2 58,1 39,7 4,5 Kg/m(12,9 ton/ha) 14,6 58,5 9,5 50,3 55,7 37,7 6,0 Kg/m(17,1 ton/ha) 7,5 61,2 9,9 58,5 55,7 38,5 Vista geral de uma das parcelas, onde foi aplicada alta dose de gesso, depois do plantio do cafeeiro, no ensaio de Boa Esperança- MG. 7,5 Kg/m (21,4 ton/ha) 14,8 70,9 12,2 48,5 64,3 42,1 9,0 Kg/m (25,7 ton/ha) 15,0 66,7 8,62 54,0 55,7 40,0

8 CAFÉ CONILLON, NO SERTÃO DA BAHIA J. B. MATIELLO, E. G. BRITO MAPA/ Fundação Procafé, Alameda do Café 1000, Varginha, MG, Tem havido grande expansão na produção de café robusta a nível mundial, hoje o produto dessa espécie já ocupando cerca de 40% do mercado. No Brasil, igualmente, o cultivo e a produção do café robusta-conillon, também vem crescendo, com uma safra média anual na faixa de milhões ( 20-25% da safra brasileira ). A continuar a situação atual, de preços baixos, com pequeno diferencial entre cafés arábica e robusta, a produção de conillon pode crescer mais. A cultura vem despertando interesse, inclusive, nos próprios produtores de arábica. RESULTADOS A área de 20 ha de conillon já entrou em produção em Na primeira safra alcançou a produtividade de mais de 100 scs/ha. A alta produtividade foi obtida mesmo sendo o plantio com mudas oriundas de sementes, por facilidade no local. No presente trabalho objetivou-se relatar os resultados animadores, obtidos com a cultura do café conillon em uma nova região, em área em condições de extremo calor e seca, na Bahia. Trata-se da região de Coribe, próximo a Santa Maria da Vitória, no quase sertão da Bahia. Em Coribe existe um Pólo de irrigação, implantado pelo DNOCS (Dpto Nac de Obras contra a seca, do Governo Federal). Os lotes do projeto são, normalmente, de 10 ha, todos tendo água canalizada pelo projeto. As culturas mais comuns ali são as frutas- banana, mamão e manga. Agora surgem áreas pioneiras de café conillon, inicialmente em fazendas de agricultores capixabas e, também, de baianos. Foi acompanhada uma lavoura de conillon em área de 20 ha, antes com cultivo de manga. Trata-se de um lote em altitude de cerca de 500 m, em solos bem férteis, muito argilosos e de clima muito quente e seco. Para aproveitar o sistema de irrigação pré-existente, de micro-aspersão, foi adaptado para o café, um espaçamento em linhas duplas, mais juntas, distantes de 2,5 m, seguida de uma rua mais larga, de 4 m. A lavoura obteve alta produtividade = 100 scs/há A plantação tem chamado a atenção dos agricultores da região, pelo bom aspecto e alta produção, saltando aos olhos, numa região extremamente quente e seca. O cafeeiro conillon se adapta facilmente a diferentes condições ambientais, mesmo extremas, com alguns cuidados e, na situação atual, com melhor retorno. Acima, os Engs Agrs Gianno Brito e J.B. Matiello observam, com o capataz da Fazenda, na plantação de conillon piloto, em Coribe-BA, cafeeiros com alta carga, de mais de 20 l de frutos maduros por planta. Nas fotos ao lado, aspecto da rua larga(4 m), da plantação de conillon na 1ª safra, (mais em cima) e o aspecto da rua mais adensada, com 2,5 m, nesta última passando, no meio, a mangueira com os microaspersores. da plantação de conillon, na 1ª safra, em Coribe-BA.

9 COLHEITA MECANIZADA DE CAFEEIROS ROBUSTA- CONILLON, NA REGIÃO DE PIRAPORA-MG. A colheita é a operação mais onerosa na lavoura de café. Nas máquinas de colheita, a eficiência da derriça está relacionada, entre outros fatores, com a facilidade de desprendimento dos frutos dos ramos. A retenção dos frutos está relacionada com o seu grau de maturação. E, também, com a espécie do cafeeiro, sabendo-se que os frutos do robustaconillon são mais retidos que os do arábica. A colheita mecanizada no robusta tem sido pouco desenvolvida. Um primeiro trabalho de pesquisa foi realizado, em 1983/84, na região de Alta Floresta-MT). A Kokinha só derriçou 15% dos frutos quando maduros, subindo para 91-98% quando secos (colh tardia). Com o aumento das áreas plantadas de conillon, em lavouras empresariais, e com a escassez de mão-de-obra, é importante re-avaliar a viabilidade da colheita mecanizada. Com o objetivo de avaliar a eficiência da colheita mecanizada do café conillon foram realizados 3 novos trabalhos, nas safras de 2008, 2010 e 2011 em lavouras de 3ª- 5ª e 1ª safra, na Agropecuária São Thomé, em Pirapora-MG, a 520 m alt. J. B. MATIELLO, E. AGUIA, V. JOSINO e R. ARAUJO MAPA/Procafé, Alameda do café 1000, Varginha, MG, Percentagem de frutos de café conilon colhidos pela KTR, derrubados no chão e remanescentes nos cafeeiros, em 2 situações de condução de cafeeiros, Pirapora- MG, % de frutos colhidos Percentagem de frutos de café conilon colhidos pela KTR, derrubados no chão e remanescentes nos cafeeiros, em 2 situações de condução de cafeeiros, Pirapora-MG, % de frutos colhidos Foi utilizada a colhedeira KTR, da Jacto, em cafeeiros no, espaçamentos 3-3,6x1m.Acargapendentevarioude48a75scsporha. Os testes foram realizado em julho-ago nos 3 anos, com a grande maioria dos frutos no estágio de maduros, com menos de 10% de secos. A KTR foi regulada para 1000 vibrações e velocidade de 900 m/h. Avaliou-se, a cada 100 plantas, a quantidade de frutos colhidos pela máquina, aquela que permaneceu na planta (repasse manual) e a quantidade que a máquina derriçou mas que caiu no chão. A colheita de 1ª safra foi feita em plantio circular, sob pivo lepa, uma área de cafeeiros do clone V8, em sua maioria com uma só haste, no máximo duas, com altura média de 1,30 m. A KTR foi regulada para 1000 vibrações e foram feitas 2 passadas, a primeira em 1ª reduzida, dando cerca de 700 m por hora e a segunda passada em 2ª reduzida, com cerca de 1000 m por hora. Foram retiradas as hastes dos rolos vibratórios da colhedeira, na altura acima da faixa de ramos produtivos, para reduzir a desfolha dos ponteiros das plantas novas. Sob condições favoráveis de manejo da lavoura e com o uso de regulagens operacionais adequadas na máquina, foi possível superar a retenção dos frutos do conillon e obter boa eficiência na sua derriça( 93-97% ), semelhante aos níveis obtidos em cafeeiros arábica. O maior numero de hastes, que enche mais o interior da máquina, favorece a derriça, porem prejudica o recolhimento do café pela esteira da máquina. A condução de um numero adequado de hastes (2-3/ pl) pode combinar eficiência na derriça e no recolhimento dos frutos. Percentagem de frutos café conilon colhidos pela KTR, derrubados no chão e remanescentes nos cafeeiros clonais, na primeira safra, Pirapora-MG, % de frutos colhidos - (cont.) A menor massa de ramos nas plantas novas, em plantações clonais na 1ª safra, e, ainda, o modelo de máquina nem tanto adequado a esse tipo de planta jovem, alem da maior retenção dos frutos do conillon, determinam a necessidade de efetuar 2 passadas da máquina. A eficiência da derriça e a menor desfolha das plantas parecem ser favorecidas pela irrigação. Cafeeiro conillon conduzido com uma só haste(esq) e sua forma ereta e copa fina, Nas 2 fotos mais à direita pode-se ver a condição antes e após a passagem da máquina colhedeira KTR.

10 COMPETIÇÃO DE VARIEDADES DE CAFEEIROS COM RESISTÊNCIA À FERRUGEM NA REGIÃO DO PLANALTO DE CONQUISTA BAHIA Em condição de altitude elevada, em ambiente frio/úmido, onde ocorre, simultaneamente, com gravidade, as doenças Phoma e Ferrugem., como ocorre no Planalto de Conquista-BA. É preciso testar a adaptação de novos materiais genéticos de cafeeiros. No presente trabalho objetivou-se avaliar 15 novos materiais genéticos nas condições ambientais do Planalto de Conquista-BA. Os materiais genéticos testados são oriundos de seleções feitas na Fda Experimental da Fundação Procafé de Varginha-MG, cujo desenvolvimento de novas variedades visa, basicamente, a incorporação de resistência à ferrugem do cafeeiro, aliada às boas características de produtividade das plantas. Ensaio instalado na Fazenda Viçosa (Campo Experimental João da Cruz Filho), no município de Barra do Choça-BA, a 920 m de altitude. Consta de 15 itens, delineado em blocos ao acaso, com 3 repetições e 5 pl/parcela, com plantio em março de 2004, no espaçamento de 1,5x0,7 m. Condução dos tratos no ensaio conforme recomendações usuais de adubações, sendo que as aplicações foliares foram restritas aos sais mais cobre, à razão de 3 aplicações por ano. J.B. MATIELLO, S.R. ALMEIDA e GIANNO BRITO Avaliações foram feitas através das colheitas, em 5 safraas, e transformação dos dados para sacas por hectare. RESULTADOS No ensaio se dispõe das produções em 5 safras, no período e sua média (quadro 1). Verifica-se que, no geral, todos os materiais em teste apresentaram altas produtividades por área, com 56 a 107sacas por hectare na média de 5 safras, em função do trato adequado e do adensamento do plantio. - Se destacaram, como mais produtivos (mais de 90 scs/ha) o Sarchimor amarelo Arara e o IBC/Palma 2. Em seguida se situaram 4 seleções de Catucai, sendo o catucai amarelo planta nova, o vermelho , o amarelo FG e o catucai vermelho roxinho, todos com mais de 80 sacas por ha na média das 5 safras. Novos materiais genéticos, com resistência à ferrugem, apresentam boa adaptação também em região cafeeira fria/úmida. O bom comportamento produtivo em algumas seleções, com diferencial de maturação, como o Catucai , precoce, os Catucais amarelos, de maturação média, e o Arara e Palma 2, tardios, facilita na programação da colheita. Quadro 1- Produtividade de cafeeiros, em sacas/ha, em 5 safras, em diferentes híbridos com resistência à ferrugem, Vitória da Conquista-BA, Produtividade ( Scs/ha) Tratamentos( Itens ensaiados) Média 01- Bem-te-vi amarelo ,5 02- Catucai roxinho Catucai amarelo boa arquitetura Catucai amarelo fava grande Catucai amarelo planta nova Catucai vermelho boa arquitetura Obatã , , , , , ,8 08- Catucai amarelo frutos grandes ,4 09- Catucai 36/6 cv Catucai 36/6 cv Canário IBC- palma Sarchimor amarelo - Arara Bem-te-vi vermelho Catucai 785/ , , , , , , ,6

11 COMPETIÇÃO NACIONAL DE PROGENIES E LINHAGENS DE CAFEEIROS, COM RESISTÊNCIA À FERRUGEM, DE SELEÇÕES DO PROCAFE RESULTADOS EM SÃO DOMINGOS DAS DORES-MG.. O sistema de pesquisa para o desenvolvimento de variedades com resistência à ferrugem do cafeeiro, ligado ao MAPA e Fundação Procafé, vem trabalhando e evoluindo na seleção, a partir dos materiais genéticos assumidos da pesquisa do ex-ibc, iniciada em Muitas progênies e linhagens híbridas, em gerações avançadas, com bom potencial de resistência e produtividade, estão disponíveis, necessitando estudos de adaptação aos variados ambientes de cultivo das regiões produtoras. Estes novos materiais, oriundos das últimas seleções feitas em campos de experimentos de Varginha, Coromandel, Cepec-Martins Soares e Marechal Floriano foram juntados e estão sendo testados em 11 ensaios em diferentes regiões. No presente trabalho apresenta-se os resultados, em 4 safras iniciais, do ensaio em São Domingos das Dores, a 790 m de altitude, na Zona da Mata de Minas Gerais, com o objetivo de apresentar a capacidade produtiva dos materiais em teste. O ensaio foi composto de 38 itens iguais e foi incluído, ainda, um padrão local, normalmente uma linhagem mais comum de Catuai. O ensaio foi instalado em blocos ao acaso, com 3 repetições e parcelas de 8 plantas. O plantio foi feito em mar/2008, no espaç. 3x1 m. Os tratos na área foram os usuais, sendo usado fungicida-inseticida de solo mais 2 foliares de mistura de fungicida à base de cobre mais micronutrientes. As avaliações foram feitas através da colheita das plantas da parcela, em seguida com transformação da produtividade resultante, para sacas por hectare. Estão disponíveis, os resultados de produtividade, nas 4 primeiras safras e sua média ordenada, dos cafeeiros das 39 materiais genéticos em competição. RESULTADOS// 24 seleções foram mais produtivos do que o padrão Catuai vermelho-44. Destes superiores se destacaram, em significância estatística, 2 grupos. O primeiro composto por Catucai vermelho 20-15, do Acauã Corom. 65/66 e do Catucai amarelo 24/137 Varg., com média superior a 70 sacas/ha. O segundo com produtividade entre 57 e 64 scs/ha, com 18 materiais - 5 seleções de Catucai amarelo, 3 de Catucai vermelho, 2 seleções de Acauã, 1 do Sabiá, e 3 do IBC-Palma, o Bem-te-vi vermelho, o H o Sarchimor-Arara e o Catuai amarelo 32. Verificou-se que existe uma boa adaptação inicial de vários materiais genéticos, coincidindo muitos itens com o bom comportamento também verificado em outras regiões. Quadro 1- Produtividade inicial, em 4 safras, em cafeeiros, do ensaio nacional de seleções do Procafé, com resistência à ferrugem. S.D. das Dores -MG, 2013 Parcelas doe ensaio de variedades, com a cultivar catucai amarelo 24/137 e a Acauã Novo

12 DETRMINAÇÃO DA MELHOR ÉPOCA DE ESQUELETAMENTO EM LAVOURAS DE CAFÉ A.V. FAGUNDES, A.W.R. GARCIA, R.P. REIS J.B. MATIELLO e R.J. ANDRADE Fundação Procafé,, Alameda do Café 1000, Varginha, MG, A poda de esqueletamento tem se mostrado como uma alternativa viável para a redução dos custos de produção, principalmente em sistemas de manejo como o Safra Zero. Esta poda é, normalmente, realizada logo após à colheita, nos meses de agosto a novembro, sem muitos estudos que determinem a melhor época da poda. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito de varias épocas de poda por esqueletamento sobre o crescimento vegatativo e a produtividade dos cafeeiros, em cultivar de porta alto e de porte baixo. Foi conduzido um trablho, constando de 2 ensaios, na Fazenda Experimental de Varginha, com inicio no ano agricola 2005/06. Lavouras das cultivares Catuai Vermelho IAC 144 e Mundo Novo IAC , ambas plantadas em 1985, foram submetidas a podas por esqueletamento a 35 cm do tronco e decote a 2 m de altura. As podas foram realizadas com equipamento podador motorizado de operação manual, da Stihl. As podas foram iniciadas no mês de julho de 2005, sendo realizados tratamentos com podas mensais, até dezembro, compondo, assim, 6 épocas de poda. Cada parcela experimental foi composta por 10 plantas, sendo as 6 centrais consideradas úteis. O delineamento usado foi em blocos ao acaso, com 4 repetições. A comparação das médias de produtividade foi feita pelo teste de Scott Knott. Dezembro Novembro Outubro Setembro Agosto Julho As avaliações do ensaio constaram do acompanhamento da produtivida, nas safras de 2007 e RESULTADOS Os dados de produtividade, no ano de 2007, nas 2 cultivares, (tabela 1), mostraram que as épocas de poda nos meses de julho e de agosto resultaram nas maiores produções. A poda no mês de setembro mostrou um comportamento produtivo intermediário. As podas em outubro, novembro e dezembro foram inferiores. Houve pequena variação para os resultados do mês de agosto quando comparados os 2 cultivares. Para o MN julho e agosto foram estatisticamente semelhantes, enquanto que para o Catuai agosto foi inferior a julho, tendo um comportamento produtivo intermediário. No ano de 2008, situação inversa foi observada, pelo efeito de ciclo bienal típico dos cafeeiros. Assim, em 2008, as maiores produtividades foram obtidas nas podas mais tardias, de outubro a dezembro, aquelas que haviam produzido menos em Na média das 2 safras as produtividades se equivaleram entre as épocas de poda. Como o que mais interessa, especialmente no sistema safra zero é a recuperação maior da vegetação e de uma maior produtividade na 1ª safra após à poda, conclui-se que A poda de esqueletamento em época mais cedo, logo que possível, após a colheita é a que resulta em melhores produtividades. Tabela 1 - : Produtividade média, em sacas/ha, nas safras de 2007 e 2008, e sua média bienal, em cafeeiros submetidos a diferentes épocas de poda de esqueletamento. Varginha-MG, Tratamentos (Épocas de poda) Produtividade (sacas/ha) Mundo Novo Catuai Média Média Vista de ramos laterais, produtivos, tomados dos cafeeiros nas diversas épocas de esqueletamento. Da direita para a esquerda, julho, agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro. Julho 91 a 21 d a 27 d 46 Agosto 87 a 19 d b 38 d 45 Setembro 62 b 41 c b 66 b 54 Outubro 33 c 64 b c 70 b 48 Novembro 22 c 88 a c 85 a 51 Dezembro 16 c 96 a c 93 a 53 Testemunha 108 a 7 e 55 28c 73 b 51 A poda de esqueletamento visa, especialmente, programar a safra e reduzir custos de produção de café, promovendo safras muito altas e baixas(zero)

13 EFEITO DE APLICAÇÃO ADICIONAL DE FORMULAÇÕES DE FUNGICIDAS, NO CONTROLE DA FERRUGEM TARDIA EM CAFEEIROS. J.B. MATIELLO, R.N. PAIVA E GABRIEL R. LACERDA Fundação Procafé,, Alameda do Café 1000, Varginha, MG, O controle químico da ferrugem do cafeeiro vem sendo feito, normalmente, com 2-3 aplicações anuais de formulações fungicidas, aplicadas em pulverizações, concentradas no período de dezembro a fevereiro, Sendo mais comuns as formulações de triazóis mais estrobilurinas. Ocorre que, em muitos casos, devido ao prolongamento do período chuvoso e quente, até maio-junho, o controle da ferrugem tem escapado, dando origem ao que chamamos de ferrugem tardia, A qual pode ocasionar infecções em níveis altos e desfolhas significativas, Que chegam a afetar a produção de café do ano seguinte No presente trabalho objetivou--se testar 6 diferentes combinações de fungicidas, em aplicação tardia, adicional, feita em abril, quanto ao seu efeito, sobre o controle da ferrugem tardia.. Foi conduzido um ensaio na Fda Experimental de Varginha, no Sul de Minas, em cafezal Mundo Novo, no espaçamento de 3,8 X 0,8 m, plantado em 2006, com boa carga pendente. Nessa lavoura havia sido aplicado o sistema normal de controle da ferrugem do cafeeiro, com 2 aplicações foliars de uma formulação de Triazol+estrobilurina, em dez/12 e fev/13. Nesta área foram aplicados 7 tratamentos, um tratamento sem controle adicional(testemunha) e mais 6 formulações fungicidas, englobando triazóis mais estrobilurinas e também combinação com cúprico. As formulações e respectivas doses testadas estão especificadas na tabela1. A aplicação adicional foi feita em 30 de abril de 2013, através de pulverização, usando equipamento costal manual, com volume de calda de 450 l/ha. O ensaio foi delineado em blocos ao acaso, com 6 tratamentos e 4 repetições, com 8 plantas por parcela. As avaliações foram feitas, antes da colheita, para índices de infecção pela ferrugem, através da amostragem de 100 fls ao acaso por parcela, tomadas no 3º- 4º par, no terço médio das plantas. Depois da colheita foi feita a avaliação de desfolha. Os dados de infecção pela ferrugem foram analisados estatisticamente, com a comparação das médias feita pelo teste de tukey a 5%. RESULTADOS Na tabela 1 estão colocados os dados médios de infecção, em % de fls infectadas pela ferrugem, e os dados de desfolha, nos 7 tratamentos do ensaio. A infecção pela ferrugem tardia pode ser observada, pela evolução da doença, dos níveis iniciais, baixos, em final de abril, em relação aqueles verificados em meados de junho. Verifica-se que, nas plantas da testemunha, sem a aplicação suplementar, a ferrugem evoluiu, nesse período, de 13% para 48% de folhas infectadas, Mostrando que a doença encontrou condições de evoluir mesmo após o tratamento normal, com as duas pulverizações anteriores, em dez e fev. Já, nos tratados com os fungicidas, seja com o Ópera, seja com o Comet ou sua combinação com cobre, a doença permaneceu em níveis baixos, na faixa de 11-17% de fls infectadas, evidenciando o efeito positivo da aplicação suplementar. Os dados de desfolha corresponderam com aqueles da infecção, com níveis significativamente mais elevados na testemunha em comparação com os tratamentos fungicidas. Pode-se concluir que A ferrugem encontra condições de evoluir tardiamente, mesmo em cafeeiros normalmente tratados com fungicidas, triazóis mais estrobilurinas, no período usual, de dez-fev. Aplicação suplementar de fungicidas adequados, feita tardiamente no ciclo da doença, é eficiente no controle da doença, evitando a evolução da ferrugem tardia. As formulações completas ou a isolada estrobiurina e-ou sua combinação com cobre, mostram efeito semelhante na infecção. Tabela 1 Infecção pela ferrugem em cafeeiros sob diferentes tratamentos com aplicação adicional de fungicidas, para controle da doença tardia- Varginha-MG, 2013 TRATAMENTOS Infecção pela ferrugem (% de fls infectadas) Desfolha (%) Em 30/04/2013 Em 12/06/13 1-Testemunha 13,0 48,0 b 51 b 2-Opera - 1,5 l/ha 10,5 11,0 a 34 a 3-Comet - 0,7 l/ha 9,5 17,5 a 30 a 4-Comet 0,7 l/ha + Oxicl. de cobre 2 kg/ha 13,5 16,5 a 31 a 5-Priori xtra - 0,75 l/ha 9,0 4,0 a 25 a A ferrugem tardia prolonga a infecção de fim de ciclo da doença e ataca até o último par de folhas, levando a desfolhas prejudiciais e a secas de ponteiros dos ramos produtivos 6-Aproach prima - 0,5 l/ha 9,5 11,5 a 30 a 7-Opera - 1,0 l/ha 9,0 15,0 a 21 a

14 EFICIÊNCIA DE CONTROLE QUIMICO DA FERRUGEM EM CULTIVARES DE CAFÉ RESISTENTES, EM RELAÇÃO A SUSCEPTÍVEIS. O uso de cultivares de café com resistência à ferrugem é uma alternativa que se mostra mais econômica, para o controle da doença, em relação ao controle químico. Dentre as cultivares de café selecionadas e distribuídas, para plantio comercial, existem diferentes níveis de resistência. Algumas cultivares são imunes e outras apresentam tolerância, mostrando menores níveis de infecção. Com isso podendo facilitar o controle químico. No presente trabalho objetivou-se avaliar a eficiência do controle da ferrugem em cultivares resistentes, em comparação com cultivares susceptíveis, em condições de cultivo comercial. Foi conduzido um experimento, no ciclo agrícola 2012/13, no município de Eloy Mendes, Sul de Minas. Em lotes de cafeeiros, com 3,5 anos de idade, na 2ª safra, no espaçamento de 3,8 X 0,8 m. As cultivares nas quais o controle químico foi estudado foram Resistentes : Japy e Catucai amarelo 24/137 Susceptíveis: Acaiá e Catuai amarelo 32 O ensaio foi conduzido em pequenos lotes, com cerca de 500 plantas cada, das cultivares que compunham um campo de multiplicação de sementes. Nesses lotes, plantados em área contigua, de acordo com o nível de resistência foram empregados diferentes programas de controle, assim: Japy - uma aplicação de Flutriafol 125 g/kg, no solo drench, na dose de 3 l por ha, em Nov / 2012 Catucai amarelo 24/137 Uma aplicação de Flutriafol, mesma dose, mais uma foliar em janeiro, de Epoxiconazole + estrobilurina. Acaiá e Catuai amarelo Uma aplicação de Flutriafol, mesma dose, no solo, em nov/12 e duas foliares de Epoxiconazole+ estrobilurina, em dezembro e fevereiro J.B. MATIELLO, S.R. ALMEIDA e IRAN B. FERREIRA Avaliações de ferrugem foram em maio de 2013, em ramos ao acaso, 6 por planta, no terço médio das plantas, lendo-se o numero de folhas infectadas em relação às sadias,transformando em % de infecção. Em agosto/13, no pós colheita, avaliou-se a desfolha, em ramos ao acaso, 4 ramos por planta, avaliando folhas presentes em 6 últimos nós do ramo. RESULTADOS A ferrugem evoluiu bastante nas variedades susceptíveis, apesar do controle químico mais completo, via solo e foliar, com níveis variando de 37 a 45% de fls infectadas em maio/13. Nas duas variedades resistentes, o Catucai amarelo e o Japy, os níveis de doença foram muito baixos ou zerados, apesar do emprego de programas de controle menos completos. Isto ocorreu mesmo com níveis semelhantes de produtividade entre as cultivares (S e R). No Acaiá, os níveis de infecção e desfolha foram ligeiramente inferiores ao Catuai em razão de sua menor produtividade. Em função dos níveis de infecção altos, observados em maio, foi necessária, em junho, nas cultivares Acaiá e Catuai amarelo, mais uma aplicação foliar, curativa da formulação de triazol mais estrobilurina, para evitar maiores prejuízos. Cultivares resistentes/tolerantes facilitam o controle químico da ferrugem, permitindo alcançar alta eficiência mesmo com programas mais econômicos. A eficiência de controle obtida se refletiu no enfolhamento final das plantas, portanto, com influência esperada na produtividade da próxima safra. Quadro 1 Infecção e desfolha em cafeeiros de diferentes cultivares, resistentes e susceptíveis, submetidos a diferentes programas de controle químico da ferrugem. Eloy Mendes, MG, Cultivares/ sistemas de controle da ferrugem % de fls infectadas por ferrugem (maio/13) % de desfolha (ago/13) Produção na safra atual(2013) em scs/ha Acaiá (solo e 2 foliares) 37 b 63 b 48 Catuai amarelo 32 (solo e 45 b 74 b 63 2 foliares) Catucai amarelo 24/137 1,0 a 37 a 64 (solo e 1 foliar) Japy (só 1 apl. via solo) 0,0 a 35 a 59 Cultivar Catuai amarelo, antes e depois da colheita, mostrando desfolha pela Ferrugem, apesar do controle via solo e foliar. Cultivar Japy, antes e depois da colheita, mostrando bom enfolhamento, apesar de controle da ferrugem apenas via solo. Cultivar Catucai amarelo 24/137, antes e depois da colheita, mostrando bom enfolhamento, embora com controle simlificado da ferrugem.

15 ESTUDO DE ESPAÇAMENTOS ENTRE PLANTAS NA LINHA DE PLANTIO COM AS VARIEDADES CATUAI VERMELHO IAC-144 E ACAIA IAC-474/19 NAS CONDIÇÕES EDAFO- CLIMÁTICAS DO PLANALTO DE ARAXÁ. O espaçamento da lavoura de café é o fator de maior importância para a produtividade por área. Seu comportamento varia de acordo com a região e a variedade plantada. Os trabalhos experimentais de espaçamento de rua (entre linhas) para cafeicultura mecanizada é definido entre 3,5 a 4,0 m. Já, entre plantas na linha, para regiões frias recomenda-se de 0,7 a 1,0 m, e, nas demais entre 0,5 a 0,6 m. No primeiro caso visando o arejamento entre plantas com redução na incidência de doenças e melhor maturação E, no segundo melhor divisão da frutificação entre plantas,evitando o estresse em anos de carga alta. Este trabalho objetivou avaliar o melhor espaçamento entre plantas na linha de plantio para as variedades Catuaí Vermelho IAC-144 (porte baixo) e Acaiá 474/19 (porte alto) nas condições de solo e clima na região do Planalto de Araxá/MG. R. SANTINATO, R.TICLE, T.O. TAVARES e F. SANTINATO. Fundação Procafé,, Alameda do Café 1000, Varginha, MG, As avaliações constaram das produtividades em 6 safras, de 2008 a 2013, em sacas de café beneficiado/ha, alem de medições iniciais da altura das plantas, diâmetro do tronco, tombamento etc. RESULTADOS Os dados de produção, em sacas de café beneficiado/há, das 1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5ª e 6º produções e a média dos 6 anos estão colocados na tabela 1. Pode-se observar, de forma significativa, a superioridade da variedade Catuaí, que média das 6 safras foi 29% mais produtivo do que o Acaiá, independentemente do espaçamento. Quanto aos espaçamentos entre plantas, na média dos 6 anos, os espaçamentos 0,25 e 0,50 m se equivaleram, com apenas 6% a mais para 0,25 m. Ambos foram significativamente superiores, respectivamente 17 a 21%, em relação a 0,75 e 1,00 m, estes semelhantes entre si. Considerando apenas a variedade Acaiá, os espaçamentos de 0,25 e 0,50 foram equivalentes e superiores em 8 e 15%, respectivamente para 0,75 e 1,00 m Ṗor outro lado, para a variedade Catuaí a diferença daqueles com 0,25 e 0,50 m chega a ser de 16 a 25% superior em relação a 0,75 e 1,0 m. O ensaio foi conduzido no Campo Experimental da CAPAL (Cooperativa Agropecuária de Araxá Ltda.). Em solo Latossolo Vermelho Distroferrico, a 980m de altitude, 3% de declive. O plantio do café foi efetuado em fev/2006, no espaçamento fixo de 4 m de rua e variável, conforme os tratamentos, entre plantas na linha de: 0,25m ( pl/ha), 0,50m (5.000 pl/ha), 0,75m (3.333 pl/ha) e 1,00m (2.500 pl/ha) para ambas as variedades O delineamento experimental adotado foi de blocos ao acaso com 4 repetições, e, parcelas de 30 metros, sendo úteis as 6 centrais. Os tratos culturais, fitossanitários e nutricionais foram efetuados de acordo com as recomendações do MAPA-Procafé para a região, com variações de níveis de conformidade com as produtividades dos tratamentos 1-Independentemente do espaçamento entre plantas, o Catuaí Vermelho IAC-144 foi 32% superior ao Acaiá em produtividade; 2-Independentemente da variedade, os espaçamentos entre plantas 0,25m e 0,50m se equivalem e são de 16 a 19% mais produtivos que 0,75m e 1,00m e estes similares entre si; 3-No espaçamento de 0,25m ocorre tombamento de plantas para o centro das ruas, dificultando a mecanização, e limitando sua indicação prática; 4-Entre as duas variedades a mais indicada para a região é o Catuai. Tabela 1. Produtividade de cafeeiros, em 6 safras, das variedades Catuaí Vermelho IAC-144 e Acaiá 474/19, sob diferentes espaçamentos na linha de plantio, nas condições edafo-climáticas do Planalto de Araxá/MG, Tratamentos Produção (sacas de café beneficiado/ha) Média 6 safras 1- Catuaí 4,0 x 0,25m 59,9 bc 90,0 a 86,1 a 28,1 a 71,5 a 20,5 a 59,3 a 2- Catuaí 4,0 x 0,50m 61,8 a 53,4 b 89,2 a 24,5 a 74,0 a 19,6 a 53,7 a 3- Catuaí 4,0 x 0,75m 50,3 c 47,2 bc 74 ab 20,2 a 62,5 ab 18,5 a 45,4 bc 4- Catuaí 4,0 x 1,00m 50,8 c 31,0 bc 75,4 b 25,0 a 47,0 b 25,0 a 42,3 bc Média do Catuaí 54,7 a 58,8 a 81,1 a 24,4 a 63,7 a 20,9 a 50,2 a 5- Acaiá 4,0 x 0,25m 49,5 cd 54,3 b 56,1 c 14,2 a 49,6 b 19,0 a 40,4 bc 6- Acaiá 4,0 x 0,50m 54,7 bc 29,4 bc 78,2 b 18,4 a 43,0 b 10,0 ab 38,9 bc 7- Acaiá 4,0 x 0,75m 57,3 bc 24,2 bc 56,0 c 16,4 a 31,2 c 11,2 ab 26,5 c 8- Acaiá 4,0 x 0,1,00m 45,6 d 20,2 c 56,0 c 16,1 a 31,3 c 10,5 ab 30,2 c Média do Acaiá 51,8 B 32,9 b 64,3 b 16,2 b 38,7 b 12,6 b 34,0 b Média dos espaç. 0,25m 52,7 b 79,6 a 71,1 b 24,5 a 60,5 a 19,7 a 49,8a 0,50m 57,3 a 43,1 b 93,6 a 24,0 a 58,5 a 14,8a 46,3a 0,75m 53,8 b 35,7 c 70 b 18,3 a 46,8 ab 14,5a 38,9b 1,00m 48,0 c 25,0 d 65,7 c 21,6 a 39,1 b 18,7a 37,7b

16 EXTRAÇÃO DE NUTRIENTES POR PLANTAS DANINHAS EM CAFEZAIS, EM SISTEMAS DE MATO NORMAL E DE POVOAMENTO COM BRACHIARIA, NAS CONDIÇÕES DO SUL DE MINAS. J. B. MATIELLO, A. CAROLINA R. S. PAIVA, G. R. LACERDA, P.F. C. NEVES e M. JORDÃO S. FILHO MAPA/Procafé, Alameda do café 1000, Varginha, MG, As ervas que crescem no meiodo cafezal concorrem com os cafeeiros em RESULTADOS água, nutrientes e luz. Por isso é preciso fazer o seu controle, para minimizar a Na área de mato comum avaliou-se em 6,5 milhões o numero ervas sua competição. presentes por ha, numero elevado, devido à boa correção do solo e à continuidade de cultivo de cafezal. O mato também apresenta vantagens - pela melhoria física e biológica do solo, sua proteção, abertura de canaliculos, arejando o solo e aumenta a infiltração de água e produz matéria orgânica. Recicla nutrientes e pode ajudar na sua fixação e liberação, por ácidos radiculares. Ultimamente alguns técnicos tem orientado a manutenção de ervas de forma mais constante na lavoura, até cultivando plantas daninhas no meio do cafezal (brachiaria). No entanto, as pesquisas e a prática tem mostrado melhores resultados produtivos nos sistemas de controle onde o mato é bem controlado. Estudo na Zona da Mata de MG, mostrou que a lavoura de café apresentava 4,6 milhões de ervas por ha, com massa de 22,8 t de peso verde e 3 t de peso seco, extraindo do solo (ou dos adubos) - equivalente a 96 kg de N, 60 kg de K 2 0, 7kgdeP 2 O 5, 42 kg de CaO e 9 kg de MgO e outros nutrientes por hectare Com o objetivo de avaliar a concorrência de ervas, em situação de mato normal e mato cultivado tipo brachiaria, nas condições do Sul de Minas, foi conduzido um ensaio, no ciclo , na Fda Experimental de Varginha. Em cafezal da cultivar acaiá, com 5 anos de idade, no espaçamento de 3,5 x 1m, foram conduzidas 2 áreas. - Com mato normal (capins, picão, trapoeraba, caruru) -Com plantio Brachiaria decumbens. -Nestas duas áreas, a partir de nov/12 até abril/13, foram coletadas as ervas presentes, através de 3 cortes, simulando uma roçada, como se usa normalmente. As ervas cortadas eram secas, pesadas e analisadas quimicamente no laboratório de análise foliar da Fundação Procafé. Avaliou-se - O numero de plantas daninhas por área. - O peso seco das ervas em cada corte. - O conteúdo de nutrientes nas ervas. Na área de brachiaria, pelo seu perfilhamento, não foi possível determinar o numero de plantas, mas a área ficou completamente coberta. O sistema radicular das ervas, que se somaria à retirada de nutrientes, não foi considerado,pois o mato foi mantido em crescimento normal, após sua roçada. Apenas em uma amostra tomada, com cuidado, arrancando a brachiaria com auxilio de água, notou-se que o sistema radicular dessa gramínea é muito grande, com peso semelhante ao da parte aérea. Quanto ao conteúdo nutricional - teores mais baixos na brachiaria em relação a outras ervas, à exceção do Mg que foi mais alto na brachiaria. As ervas tem teores mais baixos que nos cafeeiros, sendo,apenas, mais ricas em P. Total de nutrientes extraídos (MS x teores) - No mato normal, por ha = 193 kg de N, 57 kg de P2O5, 148 kg de K2O, 42kg de CaO e 35 kg de MgO. - Na brachiaria, por ha = 180 kg de N, 37 kg de P2O5, 194 kg de K2O, 50 kg de CaO e 75 kg de MgO. Quadro 1- Peso seco de ervas, comuns e brachiaria, em 3 cortes e teores minerais de macro-nutrientes nas ervas. Varginha-MG, A extração pelas ervas é bastante alta, correspondente ao que se coloca na adubação para uma produtividade na lavoura de café de scs/ha. Como essa extração ocorre em um período em que os cafeeiros se encontram em seu período de máximo crescimento e de frutificação e que o retorno dos nutrientes, à exceção do K, só ocorre a longo prazo, pela decomposição do mato, vemos que as ervas podem ser muito concorrentes com o cafezal, devendo, portanto, ser bem controladas. BRACHIARIA MATO NORMAL Parcela do cafezal com Brachiaria(esq) e com mato normal(dir.)., onde foram feitos os cortes e avaliação da extração de nutrientes pelas ervas

17 LEPROSE ATACA MAIS OS FRUTOS DE CAFÉ J. B. MATIELLO, SAULO R. ALMEIDA, C.A. KROHLING MAPA/Procafé, Alameda do café 1000, Varginha, MG, A leprose do cafeeiro é uma doença causada por um vírus, transmitida pelo ácaro plano - Brevipalpus phoenicus, relatada em l99l/92 no Triângulo Mineiro com nova sintomatologia e maior gravidade em relação à mancha-anular, anteriormente relatada. A doença vem ganhando importância na cafeicultura brasileira, em função da sua expansão nas lavouras, nas diferentes regiões cafeeiras. Nas folhas lesões de 2 tipos: umas pequenas como pontos amarelos, outras na forma de anéis amarelados e manchas irregulares acompanhando as nervuras, associadas a necroses claras que aparecem na face inferior das folhas, junto às lesões, sobre a nervura principal, o que acelera a desfolha.. No presente trabalho objetiva-se relatar um novo aspecto de ocorrência da leprose em cafeeiros arábica, na região serrana do estado do Espirito Santo. Trata-se da verificação dos sintomas quaisquer sintomas em folhas. da doença apenas em frutos, sem RESULTADOS DA VERIFICAÇÂO A verificação foi efetuada, no último ano, em cafeeiros no município de Marechal Floriano, em diferentes variedades. O comportamento normal, relatado na literatura, é a ocorrência simultâneade sintomas de ataque nas folhas e frutos. O comportamento diferenciado da leprose, apenas nos frutos, deve estar relacionado com a maior preferência dos ácaros vetores em se alimentarem nos frutos, ali inoculando o vírus da leprose. Esta situação já vinha sendo observada nas amostragens realizadas, para verificar a ocorrência de ácaros em cafeeiros, quando, em exame com lupa, é muito comum encontrar os ácaros alojados nas rosetas, entre os frutos. A condição de maior ataque em frutos, agora constatada, dificulta ainda mais o controle, pela maior necessidade de penetração da calda acaricida pulverizada, visando atingir melhor a frutificação do cafeeiro. Lesões tipicas da leprose na face superior e inferior das folhas e as lesões verificadas nos frutos verdes e maduros

18 RENDIMENTO NA COLHEITA MANUAL SIMPLIFICADA DE CAFEEIROS ADENSADOS. M. JORDÃO FILHO, IRAN. B. FERREIRA E J.B. MATIELLO Fundação Procafé,, Alameda do Café 1000, Varginha, MG, Colheita - operação mais onerosa da lavoura cafeeira, e, quando realizada manualmente, exige grande quantidade de mão de obra. Regiões montanhosas e/ou em pequenas propriedades a competitividade da lavoura cafeeira está ligada a maiores níveis de produtividade. O plantio no sistema adensado, possibilita cultivos mais intensivos e com maior capacidade produtiva. Nessas condições, só tem sido possível a colheita manual. Três sistemas de colheita manual podem ser utilizados. A tradicional por derriça com as mãos e duas alternativas que buscam melhorar o rendimento desta prática, através de derriçadora motorizada e com o uso de varas para a derriça dos frutos. No presente trabalho objetivou- se estudar o rendimento de três sistemas de colheita manual e seu efeito sobre a desfolha dos cafeeiros. O estudo foi realizado na Fazenda Experimental de Varginha, na safra 2013, em uma lavoura de café da cultivar Acaiá, com 7 anos de idade, no espaçamento de 2,5 x 0,5 com alta carga pendente (117 sacas/ ha). Cada parcela foi constituída de 15 plantas, as quais foram colhidas por um mesmo trabalhador, em cada tipo de colheita estudado. A colheita foi feita no mês de julho, através de derriça sobre pano, estando as plantas com 15 % de frutos verdes 50 % de maduros e 35 % de passa/seco. Foram avaliados a quantidade de café colhida e o tempo gasto em cada parcela. Após terminada a colheita avaliou- se a desfolha provocada, através da leitura de 4 ramos por planta, tomados ao acaso no terço médio das plantas, computando-se as folhas presentes nos últimos 6 nós. RESULTADOS Tempo de derriça significativamente inferior na colheita com a derriçadora motorizada e na colheita batendo com varas. Em relação à colheita manual tradicional. Para a derriçadeira motorizada os resultados confirmam trabalhos anteriores, com rendimento, neste trabalho, de 200 % a mais, significando que um operador faz o trabalho de duas pessoas trabalhando no sistema tradicional. Em cafezais não adensados, esta proporção tem sido maior, na base de 1 para 2,5/3 trabalhadores, mostrando que o adensamento dificulta ligeiramente a operação com a derriçadeira. Na derriça com varas, processo bastante simplificado, que não exige investimentos em maquinário e na sua manutenção. Os resultados foram de um rendimento de 122 % superior à colheita tradicional manual. Este rendimento ficou um pouco abaixo da derriça motorizada, pela falta de treino do trabalhador e pelo estágio de maturação dos frutos, com menor parcela de passas e secos. Nas batidas com a vara ocorre maior dificuldade na derrubada dos verdes e cereja. Na desfolha, no pós-colheita, a menor derrubada de folhas, foi observada na colheita com a derriçadeira, seguida da colheita manual tradicional e da colheita com varas. A desfolha ligeiramente superior não teria importância na indicação de sistemas de colheita para o sistema safra zero, cuja poda é prevista em seguida. O rendimento da colheita manual do café pode melhorar significativamente pelo uso de derriçadeira motorizada ou pelo sistema de derriça com o auxílio de varas. O sistema de adensamento na lavoura dificulta ligeiramente o rendimento da colheita. O uso de sistemas não tradicionais, que vibram ou balançam os ramos da planta para derriça ou diminui a desfolha ou aumenta a mesma apenas ligeiramente, neste caso podendo- se associar com a poda das plantas após a colheita. Tabela 1: Tempo de derriça, rendimento de colheita e desfolha em cafeeiros adensados. Varginha, MG Sistemas de colheita ensaiados Tempo de derriça (minutos/parcela de 15 plantas) Produção (litros/parcela) Rendimento de colheita (litros da roça/hora) Enfolhamento remanescente pós- colheita (%) Manual tradicional ,0 32,5 Manual com varas ,2 29,7 Manual c/ derriçadeiramotorizada ,0 41,7 Parcela com colheita manual tradicional, por derriça com as mãos, manteve enfolhamento nas plantas de 32,5%. À esquerda parcela com colheita por derriçadeira motorizada, que manteve enfolhamento de 41,7%.. À direita colheita por derriça com varas, mantendo enfolhamento de 29,7%.

19 SISTEMAS DE CONDUÇÃO EM PODA DE ESQUELETAMENTO EM CAFEEIROS J.B. MATIELLO e VANTUIL ALBUQUERQUE Na cafeicultura brasileira as lavouras são, tradicionalmente, conduzidas a livre crescimento, com pouco uso de poda, já que a prática tende a reduzir a produtividade. Nos últimos anos, a indicação e a adoção de podas em cafezais tem crescido bastante, com objetivo maior de facilitar e baratear o manejo dos tratos e da colheita. Uma das modalidades de poda mais adequada é o esqueletamento. Executada a poda, em seguida, é necessário conduzir a brotação. Pode-se adotar 3 sistemas de condução a) sem desbrota b) com condução de poucos brotos no topo das plantas c) com desbrota total. No sistema de esqueletamento para safra zero é importante alcançar bons níveis de produtividade na safra alta, já que a seguinte será zerada. Torna-se indicado manter uma maior área produtiva nos cafeeiros, o que pode ser obtido através da altura da poda e da condução apropriada da rebrota. No presente trabalho objetivou-se avaliar diferentes sistemas de condução da brotação, no topo de cafeeiros submetidos a esqueletamento alto. O ensaio foi conduzido, no período , em Tambau-SP, a 750 m de altitude, em área com 5% de declividade, em cafezal da cultivar Icatu vermelho IAC 4045, com 12 anos de idade e espaçamento de 3,8 x0,8m. O delineamento adotado foi de blocos inteiramente casualizados. A poda foi realizada em ago/2011, com esqueletamento, mecanico cortando os ramos laterais a cerca de cm do tronco e o decote superior das plantas foi feito a 2,4m de altura. A partir de dez de 2011, com brotos de 20 cm, foram aplicados os tratamentos de desbrota do topo podado. Foi conduzida a brotação em 6 sistemas, conforme especificado na tabela 1. 3 meses depois, repasse da desbrota, para manter numero de brotos, e se fez, no tratamento 6, uma desbrota mecânica, cortando a brotação, cerca de cm acima do corte original, feita com facão, para simular o que seria executado, na prática, com decotadeira mecânica. e casualizados, com 6 tratamentos e 6 repetições. Cada parcela foi composta por 3 linhas de 12 plantas por linha, sendo consideradas úteis as 8 plantas centrais da parcela. No restante do ciclo e no ciclo foram feitos os tratos normais, iguais para todos os tratamentos Em julho de 2013 efetuou-se a colheita das parcelas, para avaliação do efeito dos sistemas de condução sobre a produtividade.. RESUlTADOS De acordo com o sistema de condução, a produtividade variou de 62 a 90 sacas por ha, mostrando a importância de conduzir adequadamente a brotação. Houve superioridade para os tratamentos com maior numero de brotos, como aquele sem desbrota ou onde houve a desbrota mecânica acima do corte. Deve ter havido uma concentração de reservas para a produtividade na safra seguinte, em detrimento do crescimento da brotação. A produtividade dos cafeeiros esqueletados aumenta com o aumento do numero de brotos por planta. As alternativas de condução sem desbrota ou com corte mecânico da brotação se mostram as mais produtivas e mais econômicas. O sistema de corte da brotação deve concentrar as reservas somente para produção, sendo uma boa opção para o sistema safra zero. Tabela 1 - Discriminação dos sistemas de condução de brotos e produtividade em 2013, em sacas/ha, em cafeeiros sob diferentes tipos de condução da brotação, no topo de plantas esqueletadas. Tambau-SP, Tratamentos, sistemas de condução de brotos 1-Condução de 1 broto por planta 2- Condução de 2 brotos por planta 3- Condução de 3 brotos por planta 4- Condução de 4 brotos por planta 5- Sem desbrota do topo 6- Com desbrota mecânica alta Produtividade em 2013 ( scs/ha) 62,8 d 70,1 cd 73,9 bc 76,3 bc 84,5 ab 90,1 a CV % 8,09 Altura de 2,5 m adotada no esqueletamento alto (esq) e Pprcelas dos tratamentos, na frente sem desbrota e atrás com desbrota mecância alta.

20 SUCESSO NO PLANTIO DE MUDAS DE CAFÉ FORMADAS EM BANDEJAS J.B. MATIELLO Fundação Procafé,, Alameda do Café 1000, Varginha, MG, Formação de mudas de café em bandeja - tecnologia nova. Utiliza bandejas de plástico, com 72 células cada, com volume de somente 75 cc de substrato. Pequeno volume faz crer que a muda não encontraria boas condições de crescimento e teria problemas de pegamento na hora do plantio no campo. Sabe-se que para o pegamento e desenvolvimento inicial, no campo, o mais importante nas mudas é a condição do seu sistema radicular, este se desenvolvendo muito bem no substrato poroso das bandejas. Mudas plantadas com 3-4 pares de folhas, menores do que as usuais, tendo melhor equilíbrio da parte aérea com o sistema radicular. Mudas menores são ideais para plantio, vez que se desenvolvem no campo com caule mais grosso e ficam menos sujeitas a ventos. Para o técnico e o produtor, mais tradicionais, acostumados com as mudas de sacola, é difícil aceitar essa nova tecnologia. Para estudar o sistema de plantio de mudas de bandeja, em escala comercial, foi realizado, nos ciclos agrícolas e , um trabalho efetuando plantios em 2 projetos. Totalizando mais de 1 milhão de mudas plantadas, nos municípios de Várzea da Palma e em Bocaiuva, no Norte de Minas Gerais. Foi utilizado um substrato caboclo, composto metade de palha de café apodrecida e metade de esterco de curral. Mudas formadas até o 3º - 4º par de folhas, sendo aplicado o Premier-plus, à razão de 1,5 ml por 100 mudas, para efeito hormonal, com estímulo radicular e amadurecimento da folhagem. O plantio foi feito em pivôs, no sistema circular. A própria lepa marcava o risco de plantio, sobre o sulco previamente preparado e cheio. Foram avaliados o rendimento de plantio, o pegamento e o desenvolvimento inicial das plantas no campo. Foi desenvolvida uma haste metálica, a qual terminava com um chucho, no formato do pequeno torrão da muda. A haste foi projetada, para, ao mesmo tempo, marcar a distância entre plantas na linha, com um vergalhão soldado lateralmente, na forma de um compasso, seu comprimento equivale à distância entre-mudas, por exemplo, 50 cm. Feito o buraco, logo o trabalhador, com auxilio do vergalhão lateral, marca o local para o buraco seguinte. Plantio das mudas feito depositando-as nos pequenos buracos abertos. Completa-se passando a Lepa, para deslocar terra e encher as laterais do buraco As equipes de trabalho foram montadas com igual numero de trabalhadores. Uns furando, na frente, e outros, atrás, depositando as mudas. Foram avaliados o rendimento de plantio, o pegamento e o desenvolvimento inicial das plantas no campo. RESULTADOS Uma equipe com 8 pessoas, 4 furando e 4 colocando as mudas, resultou num alto rendimento de plantio, de cerca de 30 mil mudas plantadas por dia. O pegamento observado das mudas foi praticamente 100%, assegurado tanto pelo bom sistema radicular das mudas como pela própria irrigação. Mudas no campo se desenvolveram muito bem, de forma semelhante ou até melhor do que as mudas de sacola. Estas podendo ser prejudicadas quanto possuem torrões muito argilosos, os quais, secos, custam a absorver água e dificultam a saída das raízes deles. Nas mudas de bandeja, as raízes ficam expostas, externamente, e logo se aprofundam na terra do sulco. Como resultado final observou-se a formação de lavouras bem uniformes. O exame das raízes de cafeeiros com 14 meses, de uma plantação feita com mudas de bandeja, mostrou um sistema radicular abundante, já aprofundado até cerca de 1 metro. Concluiu-se que as mudas de bandeja são adequadas a plantios em larga escala. Pelo alto rendimento operacional, pelo bom pegamente e desenvolvimento inicial das plantas Nas 4 fotos em cima, o viveiro com as mudas formadas nas bandejas, o detalhe de uma muda, o dispositivo para furar o solo e marcar o plantio, e a muda colocada no buraco. Nas 3 fotos ao lado a lavoura formada com as mudas de bandeja no 1º e 2º anos, e a verificação do sistema radicular das plantas..

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