Elasticidade - Demanda e Preço

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Elasticidade - Demanda e Preço"

Transcrição

1 José Lásaro Cotta Elasticidade - Demanda e Preço Monografia aresentada ao Curso de Esecialização em Matemática Para Professores, elaborado elo Deartamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais como reuisito ara a conclusão da discilina Monografia. Orientador: ANTÔNIO ZUMPANO Belo Horizonte Detº de Matemática - UFMG 005

2 José Lásaro Cotta Elasticidade - Demanda e Preço Ao Grande Aruiteto do Universo, a uem chamamos Deus, ela saúde e ânimo. Aos meus colegas, rincialmente Getúlio e Kelson, ue se fizeram grandes amigos. Um carinho esecial a minha mulher, Marcilene, ue dedicou horas como escriba, me reforçando o ânimo e embelezando este trabalho. Ao rof. Zumano, ue com disonibilidade e interesse em ensinar coisas novas tornou-se um ícone de minha admiração. Belo Horizonte Detº de Matemática - UFMG 005

3 SUMÁRIO I INTRODUÇÃO... 4 Reflexão sobre a matemática; o ael da matemática nos roblemas da administração; o conceito de elasticidade; uma roosta ara análise. II DESENVOLVIMENTO ELASTICIDADE, DEMANDA E PREÇO A) A teoria econômica da elasticidade... B) Desenvolvimento Matemático... C) Problemas Práticos desenvolvimento III APONTAMENTOS FINAIS... 0 IV REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... Uma grande descoberta envolve a solução de um grande roblema, mas há uma semente de descoberta na solução de ualuer roblema. Seu roblema ode ser modesto; orém, se ele desafiar sua curiosidade e fizer funcionar sua caacidade inventiva, e caso você o resolva sozinho, então você oderá exerimentar a tensão e o razer do triunfo da descoberta. George Polya 3

4 I INTRODUÇÃO Quando o homem sentiu a necessidade de exlicar a natureza e seus fenômenos, tornou-se necessário a criação de símbolos reresentativos. Com o assar do temo, à medida em ue se desenvolvia determinada área, mais sofisticados e abstratos tornaram-se estes símbolos. Grandes vultos da humanidade dedicaram reciosas horas em estudos de teoremas ara formular outros, objetivando acrescentar cada vez mais conteúdo neste comlexo e erfeito modelo de reresentação da natureza. Neste contexto, a matemática surgiu ara servir de suorte de análise no ue se refere à conceitos uantitativos, já ue em se tratando de conceitos ualitativos, a reresentação ocorrerá através da lógica conceitual. A alicação da matemática nos diversos ramos científicos baseia-se em variáveis do mundo real, odendo essas variáveis ser determinadas or observação e hióteses cujas conclusões são obtidas através do método emírico, or dedução. No ue se refere à matemática alicada à administração, os conceitos matemáticos são essenciais ara definir o referencial lógico e sistemático das relações uantitativas, já ue estas revalecem no segundo ramo científico, como or exemlo as noções de custo, demanda, reço, investimento, lucro, dentre outras variáveis relevantes, além de imrimir validade e recisão lógica aos trabalhos e hióteses definidas elo administrador. Não se ode olvidar ue a matemática alicada à economia ou à administração retornará conceitos válidos no âmbito da lógica, o ue não é verdadeiro uanto à recisão emírica. Numa abordagem matemática da teoria econômica, interessa-nos neste trabalho relacionar os benefícios da alicação do conceito de elasticidade -demanda x reço ao aumento da receita, ou mesmo na diminuição desta, elo reflexo no faturamento das alterações sofridas em decorrência de variações no reço de uma mercadoria. Temos ue a elasticidade ode ser definida como a razão entre a variação relativa da variável deendente y e a variação relativa da variável indeendente 4

5 x. Essa variação demonstra a maneira como y resonde à variações de x, sendo freüentemente usadas ara medir o modo elo ual a demanda ou a oferta resondem às variações no reço ou na renda. Conclui-se ue, como as variações envolvidas são relativas, a elasticidade de uma função é uma grandeza adimensional, ou seja, traduz uma grandeza escalar ura, e não uantitativa. Assim, a roosta do resente trabalho é, em rimeiro lano, a aresentação do estudo e alicação da elasticidade em dadas situações em se ue conhece reviamente a euação da demanda em função do reço, utilizando ara tal os recursos do cálculo infinitesimal, com alicação de limites e derivadas, dentre outros. Em segundo lano, em análise suerficial, será demonstrada interretação geométrica nos casos em ue a euação da demanda e reço não se aresenta exlícita, e as conclusões teóricas também oderão ser conseguidas or essa análise geométrica. A curva de demanda e reço será elaborada or meio de coleta de dados em ue a elasticidade será obtida or rocessos gráficos ara alicação rática, sem necessidade de recurso à matemática diferencial, tratando-se de curva exerimental. 5

6 II DESENVOLVIMENTO ELASTICIDADE - DEMANDA E PREÇO A) A teoria econômica da elasticidade Necessário recordar os conceitos básicos da curva de demanda x reço. A uantidade demandada de uma determinada mercadoria, deende de uma série de fatores. Entre esses fatores, um dos mais relevantes é o reço da mercadoria. Quando o reço de uma mercadoria aumenta, mantidos constantes outros fatores, a uantidade demandada da mesma diminui, uma vez ue um reço mais elevado constitui um estímulo ara ue os comradores da mercadoria economizem seu uso. Vejamos um esboço da curva reresentativa desta relação. 0 Pelo exosto, vimos ue uando o reço de uma mercadoria sobe, a demanda ela mesma deve cair. Mas, não sabemos a magnitude desta variação, ou seja, ual o resultado na demanda uando o reço é majorado em 5% (cinco or 6

7 cento), or exemlo. Essa resosta veremos na análise matemática do conceito de elasticidade, a seguir. B) Desenvolvimento Matemático Consideremos uma euação de demanda envolvendo e, onde é o reço ara o ual unidades são demandas àuele reço. Se a euação de demanda for exlicitada em, obtemos a função de demanda g dada or g ( ) Assumimos ue é um número real não negativo e ue a função de demanda é contínua. Se o reço sofre uma variação isto imlica numa variação na demanda de d. As variações relativas do reço e da demanda exressam-se resectivamente or /, d/d. A variação relativa média em d (uantidade demandada) or unidade de variação relativa em (reço) é dada or ou. Mas, ( + ) g ( ) g logo,. g ( + ) g ( ) Fazendo o limite da exressão acima uando tende a zero, lim ( + ) g ( ) g ( + ) g ( ) g 0.. lim 0 7

8 Mas, ( + ) g ( ) g ' lim 0 g ( ) d, logo ( + ) g ( ) g ' d lim 0.. g ( ). A essa exressão denominados elasticidade de demanda em relação ao reço e será reresentada ela letra grega, cuja definição formal aresentamos: A elasticidade de demanda em relação ao reço dá a variação ercentual aroximada na demanda ue corresonde à variação de 1% (um or cento) no reço. Se a euação de demanda g() e é a elasticidade, então, d. A elasticidade é definida como uma roriedade de ualuer função diferenciável, orém, seu uso mais comum ocorre na análise de como a demanda or uma mercadoria resonde a variações de seu reço. Sabemos ue a curva de demanda tem declividade negativa, logo sua derivada rimeira também será negativa, e or conseguinte, a elasticidade será menor ou igual a zero ( 0). Como a elasticidade é adimensional, odemos comarar o comortamento das elasticidades de vários rodutos. Para isso curvas de demanda são agruadas em categorias, como sendo: 8

9 1) DEMANDA ELÁSTICA: Se > 1, dizemos ue a demanda é elástica. Isto indica ue a variação ercentual na uantidade demandada é maior ue a variação ercentual no reço. Em outras alavras, elevação no reço rovoca redução na uantidade demandada relativamente maior do ue a elevação no reço. Interreta-se como a sensibilidade relativamente alta da demanda em relação ao reço. ) DEMANDA INELÁSTICA: Se < 1, dizemos ue a demanda é inelástica. Isto indica ue a variação ercentual na uantidade demandada é menor ue a variação ercentual no reço. Em outras alavras, elevação no reço rovoca redução na uantidade demandada relativamente menor ue a elevação no reço. Interreta-se como a sensibilidade relativamente baixa da demanda em relação ao reço. 3) ELASTICIDADE UNITÁRIA: Se 1, dizemos ue a demanda é unitária. Isto indica ue a variação ercentual na uantidade demandada é igual à variação ercentual no reço. Imorta ressaltar ue, em geral, a elasticidade de uma função não é constante ao longo de todo seu domínio. Entretanto, a hiérbole euilátera, tem elasticidade constante ao longo de seu domínio. Se a função de demanda é dada ela hiérbole euilátera generalizada, temos: Então, a ( ) m ( ) d d. am m 1 9

10 m m a m 1 ( am ) Daui, conclui-se, ue a elasticidade de demanda é a constante -m, o ue indica ue um acréscimo de 1% (um or cento) no reço do roduto resulta num decréscimo de m or cento na demanda, em ualuer faixa de reço. Aenas uma hiérbole euilátera tem elasticidade constante ao longo de seu domínio. Muitas vezes torna-se imortante analisarmos a elasticidade de demanda e reço de determinada mercadoria em relação à outra. Ou seja, a elasticidade de demanda e reço cruzada da mercadoria x em relação à mercadoria y é dada ela relação entre as variações ercentuais na uantidade demandada do bem x e a variação ercentual no reço da mercadoria y, mantidos inalterados outros fatores. Assim, odemos exressar: x, y x, y y x y x. d. x y x y ou Também aui odemos levar em consideração três situações: 1) x,y > 0 Com este resultado concluímos ue um aumento no reço da mercadoria y leva a um aumento na demanda da mercadoria x, isto é, as duas mercadorias são substitutas. ) x,y < 0 Neste caso, uando ocorre um aumento no reço da mercadoria y, a demanda ela mercadoria x diminui, ou seja, x e y são mercadorias comlementares. 3) x,y 0 Isso só ode ocorrer se o reço da mercadoria y não 10

11 exercer nenhuma influência sobre a demanda da mercadoria x. Dizemos ue as mercadorias x e y são indeendentes. Um emrego muito interessante do estudo da elasticidade de demanda e reço é auele usado ara verificar ual seria o imacto sobre a receita de venda no caso de uma variação no reço da mercadoria. Se R é a função receita total, logo, R() é a receita total ara uma demanda de unidades ao reço unitário. Isto é: ( ). ( 1) R onde é uma função de ( g()). Diferenciando ambos os lados da euação (1) em relação à, teremos: ( ) dr + d. Multilicando e dividindo or a segunda arcela do segundo membro, teremos: ( ) dr +. d ( ) dr 1 + d mas, d. então, ( ) dr ( ) 1 11

12 ou melhor: R ' ( ) ( 1 ) Da exressão acima verifica-se ue a variação da receita marginal terá o mesmo sentido da variação do reço se < 1 (regime inelástico). Será contrária à variação do reço se > 1 (regime elástico). Será igual a zero se 1 (elasticidade unitária). Em outras alavras, uma redução no reço do roduto fará com ue sua receita de venda diminua, aumente ou ermaneça constante conforme a demanda dessa mercadoria seja inelástica, elástica ou tenha elasticidade unitária. Veremos agora um artifício geométrico do ual extrairemos uma forma fácil de calcularmos a elasticidade de demanda e reço uando já se conhece o traçado da curva demanda vs reço. Este rocesso torna-se rático nauelas situações em ue a relação entre a demanda e o reço é dificilmente exressa numa euação. Ou seja, naueles casos em ue usualmente a curva de demanda vs reço é conseguida or exerimentação. Consideremos a curva de demanda x reço conforme figura abaixo: 1

13 E F A 0 B C Pelo onto A da curva onde desejamos calcular o valor da elasticidade de demanda x reço () tracemos uma reta tangente à curva, de maneira ue cruze os eixos no onto E e o eixo no onto C. Consideremos as coordenadas do onto A como sendo A B e A F Usando a definição de elasticidade, ara a curva de demanda x reço teremos:. No onto A o reço é dado elo segmento OB e a uantidade demandada elo segmento OF. A inclinação da reta tangente à curva no onto A é dada or OF BC Logo, teremos ue: OB OF. OF BC OB BC 13

14 Mas os triângulos AEF e CAB são, logo, vale a relação. OB BC ue euivale a AE AC OB BC AE AC Portanto o valor de fica assim concluído: AE AC C) Problemas Práticos Desenvolvimento Vamos trabalhar agora exemlificando situações em ue odemos utilizar a teoria de elasticidade de demanda e reço aroximando do cotidiano das emresas. Este é o grande mérito dessa teoria da ual odemos tirar conclusão ara efetivo emrego. Consideremos um emreendedor do segmento de aarelhos de barbear, ue como ualuer outro emresário, busca incessantemente maximizar seus lucros. Para tal, contratou uma emresa de estatística e com o auxílio de matemáticos, conseguiram, deois de alguma temo, euacionar a relação ue melhor reresenta o comortamento da demanda em função dos reços. Ora, de osse dessa relação, o emreendedor oderá, se conhecendo a teoria da elasticidade, simular variações no reço de seu roduto e avaliar ual será, teoricamente, a reação da demanda. Em se tratando de emreendedor bem sucedido, ois sabe usar das ferramentas ue a matemática alicada lhe oferece, saberá conjugar tal informação com a realidade do mercado. 14

15 Vejamos, minuciosamente, os assos dessa alicação. Consideremos a euação ue reresenta a variação da demanda em função do reço como sendo: 18, onde uantidade demandada em milhões de unidades reço or unidade demandada O uestionamento do emreendedor, a riori, é saber uanto diminuiria a demanda se ele majorasse o reço do barbeador de R$,00 (dois reais) ara R$,06 (dois reais e seis centavos), ou seja, em 3% (três ontos ercentuais). Com a alicação direta da euação da demanda versus reço, ele obteve: Quando, teremos 10 Já uando,06, teremos 9,513 Logo, o decréscimo na demanda será de 0,487 e o decréscimo relativo será / 0,487/10 0,0487. Ou seja, 4,87% Analisando desta maneira, o emreendedor ode concluir ue, majorando o reço do roduto (barbeador) em 3% (três ontos ercentuais) acarretará um decréscimo na demanda de 4,87% (uatro vírgula oitenta e sete ontos ercentuais). De osse da variação da demanda uando alterou-se o reço, o emreendedor, fazendo uso da euação da demanda versus reço, obtém a estimativa em rimeira aroximação, da elasticidade demanda e reço: 15

16 4,87 3 4,87 3 1,633 (ue deve ser negativo, ois as variações de e são contrárias). Ora, elas análises reliminares, nosso emreendedor obteve uma noção do comortamento da demanda em função da variação no reço, mas é necessário algo tecnicamente mais aurado. Assim, vejamos o comortamento da elasticidade demanda e reço, uando utilizamos ara a análise do caso articular, em ue o reço do aarelho de barbear é de R$,00, o emrego do cálculo diferencial e seus resultados: d., onde 18 d 4 Logo,. ( 4 ) 4 16

17 Substituindo os valores de e 10, ,60 10 Relacionando o valor de encontrado ela alicação direta da euação 18 e auele encontrado ela alicação do cálculo diferencial d., identificamos uma diferença, onde no rimeiro caso, a elasticidade no onto era - 1,633 e no segundo, - 1,60. Esta diferença evidenciada elo cálculo diferencial ode arecer irrisória, mas, na rática, onde estão envolvidas milhões de unidades do roduto, torna-se relevante ara a maior ou menor rentabilidade do emreendimento. Por isso, ara maior clareza, comarando, no caso da alicação direta da euação, um aumento de 3% (três ontos ercentuais) no reço, acarretaria uma diminuição na demanda de 4,87% (uatro vírgula oitenta e sete ontos ercentuais). Já com a teoria diferencial, fácil erceber ue a mesma variação acarretaria uma diminuição na demanda de 4,9% (uatro vírgula nove ontos ercentuais). Ou seja, uma diferença de 0,03% (três centésimos ercentuais), ue num universo de milhões de unidades, torna-se significante. Entusiasmado com seus cálculos, nosso emreendedor uer saber mais. Ele retende aumentar a demanda elo barbeador em 5% (cinco or cento) e recisa, ara isso, estimar, teoricamente, a necessária redução, considerando ue o reço atual do roduto é R$,00 (dois reais). Fácil! 17

18 De osse do valor da elasticidade no onto,, ue é - 1,60, ele ode efetuar o cálculo: Considerando ue a variação de 1% (um or cento) no reço acarreta uma alteração de 1,60 na demanda, ara uma variação de 5% (cinco or cento) no reço, teremos: 5/-1,60-3,15 3,13% Então, conclui-se ue reduzindo em 3,13% (três vírgula treze or cento) no reço do barbeador, em tese, sua demanda será alavancada em 5% (cinco or cento). Sem os cálculos matemáticos essa conclusão não seria óbvia. Avançando, o emreendedor retende esuisar se ara ualuer valor atribuído ao roduto, o comortamento matemático acima relatado trará valores euivalentes. Caso isso não ocorra, como ode ele saber? Basta verificar os intervalos no domínio da função () 18 nos uais ela comorta-se de forma elástica ( > 1), unitária ( 1) ou inelasticamente ( < 1). Para tanto, tem-se: d d., 4 onde 18 Logo,. 4 4 ( ) ( ) 18 ( 18 ) Então: Para 1 18

19 teremos 4 18 ou seja, 1,73 Conclui-se ue ara valores do reço > 1,73 a demanda se comortará elasticamente em relação ao reço. Ou seja, um aumento relativo no reço ocasionará um decréscimo relativamente maior na demanda. Para o valor de 1,73 a elasticidade será unitária, ou seja, aumentos de reço rovocarão diminuição na demanda na mesma roorção. Por último, ara valores de <1,73 a demanda se comortará inelasticamente, o ue uer dizer ue aumentos relativos nos reços rovocarão diminuição relativamente menor na demanda. Por derradeiro, concluiu o emreendedor ue a variação da demanda rovocada or alteração no reço não significa aumento de receita e conseuentemente lucro, ois, em sendo a receita R().(), necessário avaliar sua alteração em função da variação nos reços e verificar se é válida a exressão ( ) dr ( 1 ). Então, temos: R ( ). ( ) onde ( ) 18 R ( ). ( ) onde ( ) 18 ( ) dr d. + Mas, 19

20 d 4 logo, ( ) dr 4 + dr ( ) ( ) Pela euação ( ) dr ( ) 1, teremos: Como 4 dr ( ) Mas, ()18- dr ( ) Logo, é válida a receita marginal uando se conhece a elasticidade ara um dado valor da demanda. Assim, de osse dos resultados de todas as indagações anteriormente aresentadas, o emreendedor oderá obter duas imortantes conclusões: 1) Trabalhando com valores em ue a demanda se comorta de forma elástica ( >1), ou seja, reços acima de R$ 1,73 (um real e setenta e três centavos), ualuer majoração acarretaria ueda de receita. Interretação a contrário sensu ermite concluir ue uma redução em ualuer reço ue esteja sendo raticado acima de R$1,73 (um real e setenta e três centavos) acarretaria aumento de demanda e, conseuentemente, de receita. ) Por outro lado, trabalhando no regime inelástico ( <1), ou seja, reços abaixo de R$1,73 (um real e setenta e três centavos), temos ue a variação da receita aresenta o mesmo sentido da variação do reço, significando dizer 0

21 ue variar ositivamente o reço rovoca aumento de receita e, redução de reço acarreta ueda de receita. Este regime traduz uma zona de conforto ara o emreendedor, ois a variabilidade no reço ara mais semre acarretará aumento de receita, ficando sua atividade aenas limitada ela concorrência do mercado, sem riscos matemáticos ue ossam rovocar ueda de receita. 1

22 III - APONTAMENTOS FINAIS Através da elaboração deste trabalho restou evidenciada a imortância da inter-relação entre as discilinas como forma de gerar a autorodutividade científica. Assim, o acolamento da matemática a outros ramos normativos, como or exemlo, à economia e à administração, odem gerar benefícios mercadológicos, ue imulsionam a economia. Essa ersectiva atende ao sistema de mercado caitalista reforçada ela atual era da globalização econômica. É certo ue a globalização rocura transformar o globo terrestre em um imenso e único mercado, sem contemlação de fronteiras e diferenças nacionais e locais. Tende a uma adronização e uniformização de condutas, rocedimentos e relevâncias relativamente aos objetivos de maximização econômica e de lucros, a artir dos interesses das nações centrais e emresas transnacionais ue, efetivamente, controlam o oder econômico mundial, sem recedentes na história. Se a globalização ossui asectos ositivos, como os aresentados acima, eles são normalmente ofuscados elos efeitos negativos ue um mercado global desregulamentado ocasiona ara as economias nacionais. A inserção de aíses em desenvolvimento na globalização sem ualuer roteção à suas emresas inciientes, já ue a regra é ue o mercado or si só regularia as transações e roorcionaria um euilíbrio entre os agentes macroeconômicos, tem gerado uma grave crise econômica e social em tais aíses. Essas medidas econômicas descritas acima são adotadas em todo o mundo e reresentam um consenso no sentido de ser tal olítica macroeconômica neoliberal inafastável e necessária, ainda ue alguns aíses do dito Primeiro Mundo, contraditoriamente, mantenham certos subsídios ara suas emresas uando as mesmas atuam no mercado global. Entretanto, é com vistas ao mercado ue a heteroreferência matemática é buscada neste trabalho. A simlicidade da abordagem não limita as ossibilidades oferecidas ela alicação científica da matemática aos emreendimentos, considerando ue é através de seu emrego ue as economias ditas desenvolvidas

23 atingiram o áice do controle mercadológico. Resta lembrar ue aresenta-se aui uma euena mostra do ue a alicação técnica da matemática ode gerar em termos de economia de mercado. Essa alicação retorna conceitos válidos no âmbito da lógica, o ue não é verdadeiro uanto à recisão emírica. Numa abordagem matemática da teoria econômica, ossível demonstrar os benefícios da alicação do conceito de elasticidade -demanda x reço ao aumento da receita, ou mesmo na diminuição desta, elo reflexo no faturamento das alterações sofridas em decorrência de variações no reço de uma mercadoria. Assim, a análise minudenciada dos arâmetros econômicos de ualuer emreendimento aliada às ferramentas matemáticas são caazes de reduzir os riscos do investimento, tornando ossível ao emreendedor uma visão anteciada dos rumos de seu negócio, e, tornando-o ato a articiar do mercado de forma cometitiva. A matemática é um sistema auto-referente!!! 3

24 IV REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS WEBER, Jean E. Matemática ara Economia e Administração. ed. São Paulo: Ed. Harbra Ltda, 001. LEITHOLD, Louis. Matemática alicada à Economia e Administração. São Paulo: Harbra Ltda, VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval ; OLIVEIRA, Roberto Guena. Manual de Microeconomia. ª ed. São Paulo: Ed. Atlas, 4

MICROECONOMIA II (2011-12) João Correia da Silva (joao@fep.up.pt) 26-03-2012

MICROECONOMIA II (2011-12) João Correia da Silva (joao@fep.up.pt) 26-03-2012 MICROECONOMIA II 1E108 (2011-12) 26-03-2012 João Correia da Silva (joao@fe.u.t) 1. A EMPRESA 1.1. Tecnologia de Produção. 1.2. Minimização do Custo. 1.3. Análise dos Custos. 1.4. Maximização do Lucro.

Leia mais

MICROECONOMIA II (2011-12) João Correia da Silva (joao@fep.up.pt) 29-03-2012

MICROECONOMIA II (2011-12) João Correia da Silva (joao@fep.up.pt) 29-03-2012 MICROECONOMIA II 1E108 (2011-12) 29-03-2012 João Correia da ilva (joao@fe.u.t) 2. Estruturas de Mercado 2.1. Concorrência Perfeita. 2.2. Monoólio. 2 CONCORRÊNCIA PERFEITA O modelo de concorrência erfeita

Leia mais

FINANCEIRA. Reginaldo J. Santos. Universidade Federal de Minas Gerais http://www.mat.ufmg.br/~regi Agosto de 2005. 10 de abril de 2009

FINANCEIRA. Reginaldo J. Santos. Universidade Federal de Minas Gerais http://www.mat.ufmg.br/~regi Agosto de 2005. 10 de abril de 2009 INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA FINANCEIRA Reginaldo J. Santos Deartamento de Matemática-ICEx Universidade Federal de Minas Gerais htt://www.mat.ufmg.br/~regi Agosto de 2005 última atualização em 10 de abril de

Leia mais

Neste pequeno artigo resolveremos o problema 2 da USAMO (USA Mathematical Olympiad) 2005: (x 3 + 1)(x 3 + y) = 147 157 (x 3 + y)(1 + y) = 157 147 z 9

Neste pequeno artigo resolveremos o problema 2 da USAMO (USA Mathematical Olympiad) 2005: (x 3 + 1)(x 3 + y) = 147 157 (x 3 + y)(1 + y) = 157 147 z 9 Ésófatorar... Serámesmo? Neste equeno artigo resolveremos o roblema 2 da USAMO (USA Mathematical Olymiad) 2005: Problema. Prove que o sistema x 6 + x + x y + y = 147 157 x + x y + y 2 + y + z 9 = 157 147

Leia mais

MICROECONOMIA II (2010-11) João Correia da Silva (joao@fep.up.pt) 11-04-2011

MICROECONOMIA II (2010-11) João Correia da Silva (joao@fep.up.pt) 11-04-2011 MICROECONOMIA II E08 00- -04-0 João Correia da Silva joao@fe.u.t . Estruturas de Mercado.. Concorrência Perfeita... Monoólio. MONOPÓLIO O Monoólio é uma estrutura de mercado na ual:. Existe aenas emresa

Leia mais

Segunda aula de mecânica dos fluidos básica. Estática dos Fluidos capítulo 2 do livro do professor Franco Brunetti

Segunda aula de mecânica dos fluidos básica. Estática dos Fluidos capítulo 2 do livro do professor Franco Brunetti Segunda aula de mecânica dos fluidos básica Estática dos Fluidos caítulo 2 do livro do rofessor Franco Brunetti NO DESENVOLVIMENTO DESTA SEGUNDA AULA NÃO IREI ME REPORTAR DIRETAMENTE AO LIVRO MENCIONADO

Leia mais

APLICAÇÕES DA DERIVADA

APLICAÇÕES DA DERIVADA Notas de Aula: Aplicações das Derivadas APLICAÇÕES DA DERIVADA Vimos, na seção anterior, que a derivada de uma função pode ser interpretada como o coeficiente angular da reta tangente ao seu gráfico. Nesta,

Leia mais

CAPÍTULO 3 - RETIFICAÇÃO

CAPÍTULO 3 - RETIFICAÇÃO CAPÍTULO 3 - RETFCAÇÃO A maioria dos circuitos eletrônicos recisa de uma tensão cc ara oder trabalhar adequadamente Como a tensão da linha é alternada, a rimeira coisa a ser feita em qualquer equiamento

Leia mais

Microeconomia I. Bibliografia. Elasticidade. Arilton Teixeira arilton@fucape.br 2012. Mankiw, cap. 5. Pindyck and Rubenfeld, caps. 2 e 4.

Microeconomia I. Bibliografia. Elasticidade. Arilton Teixeira arilton@fucape.br 2012. Mankiw, cap. 5. Pindyck and Rubenfeld, caps. 2 e 4. Microeconomia I Arilton Teixeira arilton@fucape.br 2012 1 Mankiw, cap. 5. Bibliografia Pindyck and Rubenfeld, caps. 2 e 4. 2 Elasticidade Será que as empresas conhecem as funções demanda por seus produtos?

Leia mais

Curvas de oferta e demanda

Curvas de oferta e demanda Curvas de oferta e demanda Uma das definições de "curva de demanda" (procura) é a seguinte: "A curva de demanda é uma construção teórica ue nos diz uantas unidades de um determinado bem de consumo os consumidores

Leia mais

Crescimento Econômico, Progresso Técnico e Distribuição de Renda : uma abordagem pluralista

Crescimento Econômico, Progresso Técnico e Distribuição de Renda : uma abordagem pluralista Caítulo 7 O Modelo de Crescimento Harrod-Domar e seus desdobramentos. 7.1 Introdução. A abordagem ós-keynesiana ara o crescimento e distribuição de renda tem sua origem com as contribuições seminais de

Leia mais

Departamento de Matemática - UEL - 2010. Ulysses Sodré. http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010.

Departamento de Matemática - UEL - 2010. Ulysses Sodré. http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010. Matemática Essencial Extremos de funções reais Departamento de Matemática - UEL - 2010 Conteúdo Ulysses Sodré http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010.

Leia mais

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 6. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo de a para b é dado por: = =

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 6. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo de a para b é dado por: = = Energia Potencial Elétrica Física I revisitada 1 Seja um corpo de massa m que se move em linha reta sob ação de uma força F que atua ao longo da linha. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo

Leia mais

Uma análise aplicada de decisão com opção de venda utilizando cadeias de Markov

Uma análise aplicada de decisão com opção de venda utilizando cadeias de Markov UMA ANÁLISE APLICADA DE DECISÃO COM OPÇÃO DE VENDA UTILIZANDO CADEIAS DE MARKOV JOSÉ CÉSAR CRUZ JÚNIOR; RICARDO MENDONÇA FONSECA; LUIZ FERNANDO OHARA KAMOGAWA; ESALQ/USP PIRACICABA - SP - BRASIL cesarcruzjr@hotmail.com

Leia mais

MÓDULO VI. Mas que tal estudar o módulo VI contemplando uma vista dessas...

MÓDULO VI. Mas que tal estudar o módulo VI contemplando uma vista dessas... 1 MÓDULO VI Como podemos observar, já estamos no MÓDULO VI que traz temas sobre matemática financeira (porcentagem, juros simples e montante), bem como, alguma noção sobre juros compostos e inflação. Mas

Leia mais

Probabilidade parte 2. Robério Satyro

Probabilidade parte 2. Robério Satyro Probabilidade arte Robério Satyro Definição de robabilidade Vamos analisar o fenômeno aleatório lançamento de uma moeda erfeita. Nesse caso, temos: = {C, C} () = Os subconjuntos de são, {C}, { C} e {C,

Leia mais

Matemática. Resolução das atividades complementares. M1 Trigonometria no ciclo. 1 Expresse: p 4 rad. rad em graus. 4 rad 12 p b) 330 em radianos.

Matemática. Resolução das atividades complementares. M1 Trigonometria no ciclo. 1 Expresse: p 4 rad. rad em graus. 4 rad 12 p b) 330 em radianos. Resolução das atividades comlementares Matemática M Trigonometria no ciclo. 7 Eresse: a) em radianos c) em radianos e) rad em graus rad rad b) 0 em radianos d) rad em graus f) rad 0 rad em graus a) 80

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

Matemática Financeira II

Matemática Financeira II Módulo 3 Unidade 28 Matemática Financeira II Para início de conversa... Notícias como essas são encontradas em jornais com bastante frequência atualmente. Essas situações de aumentos e outras como financiamentos

Leia mais

UFJF MÓDULO III DO PISM TRIÊNIO 2009-2011 GABARITO DA PROVA DE FÍSICA

UFJF MÓDULO III DO PISM TRIÊNIO 2009-2011 GABARITO DA PROVA DE FÍSICA UFJF MÓDULO III DO PISM TRIÊNIO 9- GABARITO DA PROVA DE FÍSICA Na solução da rova, use uando necessário: 8 Velocidade da luz no vácuo c = 3, m/s 7 Permeabilidade magnética do vácuo =4π T m / A 9 Constante

Leia mais

Revisão e Dicas de Projeto Conceitual Modelo ER

Revisão e Dicas de Projeto Conceitual Modelo ER Revisão e Dicas de Projeto Conceitual Modelo ER Modelo definido or Peter Chen em 1976 modelo sofreu diversas extensões e notações ao longo do temo Padrão ara modelagem conceitual de BD modelo simles oucos

Leia mais

Por que o quadrado de terminados em 5 e ta o fa cil? Ex.: 15²=225, 75²=5625,...

Por que o quadrado de terminados em 5 e ta o fa cil? Ex.: 15²=225, 75²=5625,... Por que o quadrado de terminados em 5 e ta o fa cil? Ex.: 15²=225, 75²=5625,... 0) O que veremos na aula de hoje? Um fato interessante Produtos notáveis Equação do 2º grau Como fazer a questão 5 da 3ª

Leia mais

Matemática Financeira Módulo 2

Matemática Financeira Módulo 2 Fundamentos da Matemática O objetivo deste módulo consiste em apresentar breve revisão das regras e conceitos principais de matemática. Embora planilhas e calculadoras financeiras tenham facilitado grandemente

Leia mais

1. ENTALPIA. (a) A definição de entalpia. A entalpia, H, é definida como:

1. ENTALPIA. (a) A definição de entalpia. A entalpia, H, é definida como: 1 Data: 31/05/2007 Curso de Processos Químicos Reerência: AKINS, Peter. Físico- Química. Sétima edição. Editora, LC, 2003. Resumo: Proas. Bárbara Winiarski Diesel Novaes 1. ENALPIA A variação da energia

Leia mais

Universidade Católica Portuguesa. Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais. Tel.: 351217270250. Fax: 351217270252 fbranco@fcee.ucp.

Universidade Católica Portuguesa. Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais. Tel.: 351217270250. Fax: 351217270252 fbranco@fcee.ucp. A empresa e o mercado Fernando Branco Ano lectivo 2003-2004 Trimestre de Inverno essão 4 A empresa produz para servir os seus clientes (o mercado). Não há uma teoria geral para prescrever as decisões óptimas

Leia mais

SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL

SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL I INTRODUÇÃO O JOGO DE GESTÃO EMPRESARIAL é uma competição que simula a concorrência entre empresas dentro de um mercado. O jogo se baseia num modelo que abrange ao mesmo

Leia mais

SIMULADOS & TUTORIAIS

SIMULADOS & TUTORIAIS SIMULADOS & TUTORIAIS TUTORIAIS CSS O que é CSS e sua sintaxe Coyright 2013 Todos os Direitos Reservados Jorge Eider F. da Silva Proibida a rerodução deste documento no todo ou em arte or quaisquer meios,

Leia mais

Matemática - UEL - 2010 - Compilada em 18 de Março de 2010. Prof. Ulysses Sodré Matemática Essencial: http://www.mat.uel.

Matemática - UEL - 2010 - Compilada em 18 de Março de 2010. Prof. Ulysses Sodré Matemática Essencial: http://www.mat.uel. Matemática Essencial Equações do Segundo grau Conteúdo Matemática - UEL - 2010 - Compilada em 18 de Março de 2010. Prof. Ulysses Sodré Matemática Essencial: http://www.mat.uel.br/matessencial/ 1 Introdução

Leia mais

REVISÃO E AVALIAÇÃO DA MATEMÁTICA

REVISÃO E AVALIAÇÃO DA MATEMÁTICA 2 Aula 45 REVISÃO E AVALIAÇÃO DA 3 Vídeo Arredondamento de números. 4 Arredondamento de números Muitas situações cotidianas envolvendo valores destinados à contagem, podem ser facilitadas utilizando o

Leia mais

Aplicação de funções no dia a dia contábil. Autor: Ader Fernando Alves de Pádua

Aplicação de funções no dia a dia contábil. Autor: Ader Fernando Alves de Pádua Aplicação de funções no dia a dia contábil Autor: Ader Fernando Alves de Pádua 1 INTRODUÇÃO A todo momento nos deparamos com diversos problemas matemáticos. As formas de resolve-los são inúmeras, más é

Leia mais

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014.

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas têm patrimônio, que nada mais é do que o conjunto

Leia mais

9. Derivadas de ordem superior

9. Derivadas de ordem superior 9. Derivadas de ordem superior Se uma função f for derivável, então f é chamada a derivada primeira de f (ou de ordem 1). Se a derivada de f eistir, então ela será chamada derivada segunda de f (ou de

Leia mais

Utilização do SOLVER do EXCEL

Utilização do SOLVER do EXCEL Utilização do SOLVER do EXCEL 1 Utilização do SOLVER do EXCEL José Fernando Oliveira DEEC FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO MAIO 1998 Para ilustrar a utilização do Solver na resolução de

Leia mais

microeconomia compêndio licenciatura em contabilidade e administração

microeconomia compêndio licenciatura em contabilidade e administração microeconomia comêndio licenciatura em contabilidade e administração 2010 Índice das figuras... 3 1. Formalização do roblema económico... 5 1.1. Necessidades e afectação eficiente de recursos escassos...

Leia mais

instituto politécnico do porto instituto superior de contabilidade e administração micro economia compêndio curso de contabilidade e administração

instituto politécnico do porto instituto superior de contabilidade e administração micro economia compêndio curso de contabilidade e administração instituto suerior de contabilidade e administração instituto olitécnico do orto micro economia I comêndio curso de contabilidade e administração MICROECONOMIA II 1. Tecnologia da rodução... 3 1.1. Função

Leia mais

P(seleção de um elemento baixo) = p P(seleção de um elemento médio) = p. P(seleção de um elemento alto) = p

P(seleção de um elemento baixo) = p P(seleção de um elemento médio) = p. P(seleção de um elemento alto) = p . A Distribuição Multinomial - Teste Qui-Quadrado. Inferência Estatística Uma imortante generalização da rova de Bernoulli (), é a chamada rova multinomial. Uma rova de Bernoulli () ode roduzir dois resultados

Leia mais

COMPARAÇÃO DO DESEMPENHO ACADÊMICO DOS INGRESSANTES EM GEOGRAFIA PELO VESTIBULAR E PELO PAIES

COMPARAÇÃO DO DESEMPENHO ACADÊMICO DOS INGRESSANTES EM GEOGRAFIA PELO VESTIBULAR E PELO PAIES COMPARAÇÃO DO DESEMPENHO ACADÊMICO DOS INGRESSANTES EM GEOGRAFIA PELO VESTIBULAR E PELO PAIES Sylio Luiz Andreozzi 1 Fláia Aarecida Vieira de Araújo 2 Introdução As uniersidades úblicas brasileiras determinam

Leia mais

Exercícios Teóricos Resolvidos

Exercícios Teóricos Resolvidos Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Matemática Exercícios Teóricos Resolvidos O propósito deste texto é tentar mostrar aos alunos várias maneiras de raciocinar

Leia mais

O NÚMERO DE OURO E SUA RELAÇÃO COM A BELEZA E HARMONIA DOS OBJETOS. GT 10 - Docência em Matemática: desafios, contextos e possibilidades

O NÚMERO DE OURO E SUA RELAÇÃO COM A BELEZA E HARMONIA DOS OBJETOS. GT 10 - Docência em Matemática: desafios, contextos e possibilidades O NÚMERO DE OURO E SUA RELAÇÃO COM A BELEZA E HARMONIA DOS OBJETOS GT 10 - Docência em Matemática: desafios, contextos e possibilidades Marília Lidiane Chaves da Costa marilialidiane@gmail.com Izamara

Leia mais

PRO 528 - Pesquisa Operacional II. 5. Análise econômica e análise de sensibilidade

PRO 528 - Pesquisa Operacional II. 5. Análise econômica e análise de sensibilidade Pesquisa Operacional II 5. Análise econômica e análise de sensibilidade Faculdade de Engenharia Eng. Celso Daniel Engenharia de Produção Interpretação econômica do problema dual Cada variável w ii do do

Leia mais

1. Introdução 2. OMCC e a Pesquisa Perfil-Opinião

1. Introdução 2. OMCC e a Pesquisa Perfil-Opinião Perfil Socioeconômico e Cultural dos Visitantes dos Museus Fluminenses e Paulistas: Uma Análise Comarativa. Camila Pereira Koehler (ENCE); José Matias de Lima (ENCE); Leandro Lins Marino (Fundação Cesgranrio)

Leia mais

CONSIDERAÇÕES SOBRE A RUÍNA DO JOGADOR

CONSIDERAÇÕES SOBRE A RUÍNA DO JOGADOR Resumo COSIDERAÇÕES SOBRE A RUÍA DO JOGADOR Fernando de Jesus Moreira Junior Prof. UFSM/RS, Aluno PPGEP UFSC/SC, fmjunior@smail.ufsm.br Silvana Ligia Vincenzi Bortolotti Prof a. UTFPR/PR, Prof. Dr. UTFPR/PR,

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA AULA 04: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DE CURTO PRAZO TÓPICO 05: ADMINISTRAÇÃO DO DISPONÍVEL VERSÃO TEXTUAL Numa situação ideal, em que uma empresa tem um controle total

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE FÍSICA E MATEMÁTICA

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE FÍSICA E MATEMÁTICA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE FÍSICA E MATEMÁTICA CURSO: LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO DISCIPLINA: PROGRAMAÇÃO PARALELA E DISTRIBUÍDA PROFESSOR: JONES OLIVEIRA ALUNO: JONAS FRANCISCO

Leia mais

Análise e Resolução da prova do ISS-Cuiabá Disciplina: Matemática Financeira Professor: Custódio Nascimento

Análise e Resolução da prova do ISS-Cuiabá Disciplina: Matemática Financeira Professor: Custódio Nascimento Disciplina: Professor: Custódio Nascimento 1- Análise da prova Análise e Resolução da prova do ISS-Cuiabá Neste artigo, farei a análise das questões de cobradas na prova do ISS-Cuiabá, pois é uma de minhas

Leia mais

Topologia digital. Vizinhança

Topologia digital. Vizinhança Toologia digital Uma imagem digital resulta de um rocesso de amostragem de uma imagem contínua usando uma artição discreta envolvendo olígonos regulares. Esuemas de artição usando olígonos regulares triangular

Leia mais

Só Matemática O seu portal matemático http://www.somatematica.com.br FUNÇÕES

Só Matemática O seu portal matemático http://www.somatematica.com.br FUNÇÕES FUNÇÕES O conceito de função é um dos mais importantes em toda a matemática. O conceito básico de função é o seguinte: toda vez que temos dois conjuntos e algum tipo de associação entre eles, que faça

Leia mais

2 A Derivada. 2.1 Velocidade Média e Velocidade Instantânea

2 A Derivada. 2.1 Velocidade Média e Velocidade Instantânea 2 O objetivo geral desse curso de Cálculo será o de estudar dois conceitos básicos: a Derivada e a Integral. No decorrer do curso esses dois conceitos, embora motivados de formas distintas, serão por mais

Leia mais

GABARITO. Física B 07) 56 08) A 09) E. Nas lentes divergentes as imagens serão sempre virtuais. 10) A

GABARITO. Física B 07) 56 08) A 09) E. Nas lentes divergentes as imagens serão sempre virtuais. 10) A Física B Extensivo V. 4 Exercícios 0) V V V V F 0. Verdadeiro. Lentes, disositivos que ormam imagem usando essencialmente as leis da reração. 0. Verdadeiro. Eselhos vértice, oco, centro de curvatura. Lentes:

Leia mais

Colégio Politécnico da UFSM DPADP0024 : Processamento Digital de Imagens (Prof. Dr. Elódio Sebem)

Colégio Politécnico da UFSM DPADP0024 : Processamento Digital de Imagens (Prof. Dr. Elódio Sebem) Para melhor aroveitamento das informações roduzidas or diferentes sensores, alguns métodos de rocessamento de imagens têm sido roostos. Estes métodos combinam imagens de diferentes características esectrais

Leia mais

RELATÓRIO DE CONSULTORIA

RELATÓRIO DE CONSULTORIA Recomendação ao Sr. Silva RELATÓRIO DE CONSULTORIA CONSTITUIÇÃO DO ÍNDICE PSI0 ALTRI SGPS, S.A. BCP Banco Comercial Português, S.A. BES Banco Esírito Santo, S.A. BPI Banco Português de Investimento, S.A.

Leia mais

CUSTO DE REPOSIÇÃO NA FORMAÇÃO DE PREÇOS

CUSTO DE REPOSIÇÃO NA FORMAÇÃO DE PREÇOS CUSTO DE REPOSIÇÃO NA FORMAÇÃO DE PREÇOS! Quando usá-lo e quando não usá-lo! Por que o custo de reposição é um problema financeiro e não econômico Autores: Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Administrador

Leia mais

Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso

Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso MARCELO RIBEIRO DA LUZ MARCOS KUFNER Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso Trabalho aresentado ara a discilina de Laboratório de Estatística II do curso de graduação em Estatística da Universidade

Leia mais

Módulo 2 Custos de Oportunidade e Curva de Possibilidades de Produção

Módulo 2 Custos de Oportunidade e Curva de Possibilidades de Produção Módulo 2 Custos de Oportunidade e Curva de Possibilidades de Produção 2.1. Custo de Oportunidade Conforme vínhamos analisando, os recursos produtivos são escassos e as necessidades humanas ilimitadas,

Leia mais

PROVA DE FÍSICA 2º ANO - ACUMULATIVA - 2º TRIMESTRE TIPO A

PROVA DE FÍSICA 2º ANO - ACUMULATIVA - 2º TRIMESTRE TIPO A PROA DE FÍSICA º ANO - ACUMULATIA - º TRIMESTRE TIPO A 0) Considere as seguintes roosições referentes a um gás erfeito. I. Na transformação isotérmica, o roduto. é roorcional à temeratura do gás. II. Na

Leia mais

ESCALAS. Escala numérica objeto. é a razão entre a dimensão gráfica e a dimensão real de um determinado. d/d = 1/Q

ESCALAS. Escala numérica objeto. é a razão entre a dimensão gráfica e a dimensão real de um determinado. d/d = 1/Q ESCLS Importância da escala: O uso de uma escala é indispensável quando se faz necessário representar um objeto graficamente mantendo a proporção entre suas partes ou em relação a outros objetos. Escala

Leia mais

http://www.de.ufpb.br/~luiz/

http://www.de.ufpb.br/~luiz/ UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA MEDIDAS DESCRITIVAS Departamento de Estatística Luiz Medeiros http://www.de.ufpb.br/~luiz/ Vimos que é possível sintetizar os dados sob a forma de distribuições de frequências

Leia mais

Métodos Matemáticos para Gestão da Informação

Métodos Matemáticos para Gestão da Informação Métodos Matemáticos para Gestão da Informação Aula 05 Taxas de variação e função lineares III Dalton Martins dmartins@gmail.com Bacharelado em Gestão da Informação Faculdade de Informação e Comunicação

Leia mais

Notas de aula número 1: Otimização *

Notas de aula número 1: Otimização * UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL UFRGS DEPARTAMENTO DE ECONOMIA CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DISCIPLINA: TEORIA MICROECONÔMICA II Primeiro Semestre/2001 Professor: Sabino da Silva Porto Júnior

Leia mais

Análise Dimensional Notas de Aula

Análise Dimensional Notas de Aula Primeira Edição Análise Dimensional Notas de Aula Prof. Ubirajara Neves Fórmulas dimensionais 1 As fórmulas dimensionais são formas usadas para expressar as diferentes grandezas físicas em função das grandezas

Leia mais

GAAL - 2013/1 - Simulado - 1 Vetores e Produto Escalar

GAAL - 2013/1 - Simulado - 1 Vetores e Produto Escalar GAAL - 201/1 - Simulado - 1 Vetores e Produto Escalar SOLUÇÕES Exercício 1: Determinar os três vértices de um triângulo sabendo que os pontos médios de seus lados são M = (5, 0, 2), N = (, 1, ) e P = (4,

Leia mais

10. Risco, Retorno e Mercado

10. Risco, Retorno e Mercado 10. Risco, Retorno e Mercado 10.1 Mercado eficiente 10.2 Risco e retorno eserados 10.3 Retorno eserado de um ortfólio 10.4 Risco na estrutura de uma carteira de ativos 1/3/2009 1 Introdução A incerteza

Leia mais

TRABALHO DE ECONOMIA:

TRABALHO DE ECONOMIA: UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS - UEMG FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ITUIUTABA - FEIT INSTITUTO SUPERIOR DE ENSINO E PESQUISA DE ITUIUTABA - ISEPI DIVINO EURÍPEDES GUIMARÃES DE OLIVEIRA TRABALHO DE ECONOMIA:

Leia mais

INOVAÇÕES NA CONSTRUÇÃO E NO CONTROLO DE ATERROS DE ESTRADAS E DE CAMINHOS DE FERRO DE ALTA VELOCIDADE PARTE 2

INOVAÇÕES NA CONSTRUÇÃO E NO CONTROLO DE ATERROS DE ESTRADAS E DE CAMINHOS DE FERRO DE ALTA VELOCIDADE PARTE 2 INOVAÇÕES NA CONSTRUÇÃO E NO CONTROLO DE ATERROS DE ESTRADAS E DE CAMINHOS DE FERRO DE ALTA VELOCIDADE PARTE 2 A. Gomes Correia Universidade do Minho Eduardo Fortunato - LNEC Universidade do Minho ESTRUTURA

Leia mais

Roda de Samba. Série Matemática na Escola

Roda de Samba. Série Matemática na Escola Roda de Samba Série Matemática na Escola Objetivos 1. Apresentar uma aplicação de funções quadráticas; 2. Analisar pontos de máximo de uma parábola;. Avaliar o comportamento da parábola com variações em

Leia mais

MS 777 Projeto Supervisionado Professor: Laércio Luis Vendite Ieda Maria Antunes dos Santos RA: 033337

MS 777 Projeto Supervisionado Professor: Laércio Luis Vendite Ieda Maria Antunes dos Santos RA: 033337 1 Análise de Investimentos MS 777 Projeto Supervisionado Professor: Laércio Luis Vendite Ieda Maria Antunes dos Santos RA: 033337 2 Sumário 1- Juros------------------------------------------------------------------------------------------------------

Leia mais

Objetivos. Apresentar as superfícies regradas e superfícies de revolução. Analisar as propriedades que caracterizam as superfícies regradas e

Objetivos. Apresentar as superfícies regradas e superfícies de revolução. Analisar as propriedades que caracterizam as superfícies regradas e MÓDULO 2 - AULA 13 Aula 13 Superfícies regradas e de revolução Objetivos Apresentar as superfícies regradas e superfícies de revolução. Analisar as propriedades que caracterizam as superfícies regradas

Leia mais

16. A relatividade especial e a experiência / 63 17. O espaço quadridimensional de Minkowski / 68

16. A relatividade especial e a experiência / 63 17. O espaço quadridimensional de Minkowski / 68 Sumário Prefácio A. Einstein / 9 Primeira parte A teoria da relatividade especial / 11 1. Conteúdo físico dos teoremas geométricos / 13 2. O sistema de coordenadas / 17 3. Espaço e tempo na mecânica clássica

Leia mais

5 Equacionando os problemas

5 Equacionando os problemas A UA UL LA Equacionando os problemas Introdução Nossa aula começará com um quebra- cabeça de mesa de bar - para você tentar resolver agora. Observe esta figura feita com palitos de fósforo. Mova de lugar

Leia mais

A função do primeiro grau

A função do primeiro grau Módulo 1 Unidade 9 A função do primeiro grau Para início de conversa... Já abordamos anteriormente o conceito de função. Mas, a fim de facilitar e aprofundar o seu entendimento, vamos estudar algumas funções

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 2 Gestão de Fluxo de Caixa Introdução Ao estudarmos este capítulo, teremos que nos transportar aos conceitos de contabilidade geral sobre as principais contas contábeis, tais como: contas do ativo

Leia mais

Unidade II MATEMÁTICA APLICADA À CONTABILIDADE

Unidade II MATEMÁTICA APLICADA À CONTABILIDADE MATEMÁTICA APLICADA À CONTABILIDADE Unidade II PREÇO E RECEITA TOTAL.1 Definição Receita é o valor em moeda que o produtor recebe pela venda de X unidades do produto produzido e vendido por ele. Consideremos

Leia mais

COMO ANALISAR E TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS COM BASE NA ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL DAS EMPRESAS

COMO ANALISAR E TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS COM BASE NA ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL DAS EMPRESAS COMO ANALISAR E TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS COM BASE NA ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL DAS EMPRESAS! O que é alavacagem?! Qual a diferença entre a alavancagem financeira e operacional?! É possível

Leia mais

Modelagem Conceitual parte II

Modelagem Conceitual parte II Modelagem Conceitual arte II Vitor Valerio de Souza Camos Objetivos Aresentar o conceito de. Mostrar a cardinalidade de. Aresentar os tios de s. Aresentar o conceito de entidade fraca Aresentar o conceito

Leia mais

Elementos de Análise Financeira Matemática Financeira e Inflação Profa. Patricia Maria Bortolon

Elementos de Análise Financeira Matemática Financeira e Inflação Profa. Patricia Maria Bortolon Elementos de Análise Financeira Matemática Financeira e Inflação O que é Inflação? Inflação É a elevação generalizada dos preços de uma economia O que é deflação? E a baixa predominante de preços de bens

Leia mais

Atmosfera Padrão. Atmosfera Padrão

Atmosfera Padrão. Atmosfera Padrão 7631 2º Ano da Licenciatura em Engenharia Aeronáutica 1. Introdução O desemenho de aviões e de motores atmosféricos deende da combinação de temeratura, ressão e densidade do ar circundandante. O movimento

Leia mais

UM MÓDULO DE ATIVIDADES PARA O ENSINO-APRENDIZAGEM DAS FÓRMULAS DE ÁREA DOS PRINCIPAIS POLÍGONOS CONVEXOS

UM MÓDULO DE ATIVIDADES PARA O ENSINO-APRENDIZAGEM DAS FÓRMULAS DE ÁREA DOS PRINCIPAIS POLÍGONOS CONVEXOS UM MÓDULO DE ATIVIDADES PARA O ENSINO-APRENDIZAGEM DAS FÓRMULAS DE ÁREA DOS PRINCIPAIS POLÍGONOS CONVEXOS Cristiane Fernandes de Souza, Ms. UFRN cristianesouza.fernandes@bol.com.br Introdução O estudo

Leia mais

Faculdade Sagrada Família

Faculdade Sagrada Família AULA 12 - AJUSTAMENTO DE CURVAS E O MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS Ajustamento de Curvas Sempre que desejamos estudar determinada variável em função de outra, fazemos uma análise de regressão. Podemos dizer

Leia mais

APURAÇÃO DO RESULTADO (1)

APURAÇÃO DO RESULTADO (1) APURAÇÃO DO RESULTADO (1) Isnard Martins - UNESA Rodrigo de Souza Freitas http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/rodrigosfreitas/conhecendocontabilidade012.asp 1 Apuração do Resultado A maioria das

Leia mais

Como fazer para deixar firme uma estante de hastes com prateleiras que está balançando para os lados?

Como fazer para deixar firme uma estante de hastes com prateleiras que está balançando para os lados? cesse: http://fuvestibular.com.br/ o triângulo é uma das figuras mais importantes da Geometria, e também uma das mais interessantes. Na nossa vida diária, existem bons exemplos de aplicação de triângulos

Leia mais

LEI DE OHM LEI DE OHM. Se quisermos calcular o valor da resistência, basta dividir a tensão pela corrente.

LEI DE OHM LEI DE OHM. Se quisermos calcular o valor da resistência, basta dividir a tensão pela corrente. 1 LEI DE OHM A LEI DE OHM é baseada em três grandezas, já vistas anteriormente: a Tensão, a corrente e a resistência. Com o auxílio dessa lei, pode-se calcular o valor de uma dessas grandezas, desde que

Leia mais

Conceitos Fundamentais

Conceitos Fundamentais Capítulo 1 Conceitos Fundamentais Objetivos: No final do Capítulo o aluno deve saber: 1. distinguir o uso de vetores na Física e na Matemática; 2. resolver sistema lineares pelo método de Gauss-Jordan;

Leia mais

NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO E OS PRAZOS DE ROTAÇÃO Samuel Leite Castelo Universidade Estadual do Ceará - UECE

NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO E OS PRAZOS DE ROTAÇÃO Samuel Leite Castelo Universidade Estadual do Ceará - UECE Resumo: NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO E OS PRAZOS DE ROTAÇÃO Samuel Leite Castelo Universidade Estadual do Ceará - UECE O artigo trata sobre a estratégia financeira de curto prazo (a necessidade de capital

Leia mais

ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Unidade II ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Prof. Jean Cavaleiro Introdução Essa unidade tem como objetivo conhecer a padronização das demonstrações contábeis. Conhecer os Índices Padrões para análise;

Leia mais

Parece claro que há uma, e uma só, conclusão a tirar destas proposições. Esa conclusão é:

Parece claro que há uma, e uma só, conclusão a tirar destas proposições. Esa conclusão é: Argumentos Dedutivos e Indutivos Paulo Andrade Ruas Introdução Em geral, quando se quer explicar que géneros de argumentos existem, começa-se por distinguir os argumentos dedutivos dos não dedutivos. A

Leia mais

r 5 200 m b) 1 min 5 60 s s t a 5

r 5 200 m b) 1 min 5 60 s s t a 5 Resolução das atividades comlementares Matemática M Trigonometria no ciclo. 0 Um atleta desloca-se à velocidade constante de 7,8 m/s numa ista circular de raio 00 m. Determine as medidas, em radianos e

Leia mais

TEORIA MACROECONÔMICA II ECO1217. Aula 14 Professores: Márcio Gomes Pinto Garcia Dionísio Dias Carneiro 27/04/2006. Conteúdo

TEORIA MACROECONÔMICA II ECO1217. Aula 14 Professores: Márcio Gomes Pinto Garcia Dionísio Dias Carneiro 27/04/2006. Conteúdo TEORIA MACROECONÔMICA II ECO7 Aula 4 Professores: Márcio Gomes Pinto Garcia Dionísio Dias Carneiro 7/04/006 Conteúdo Poupança e Investimento na Economia Aberta a Conta Consolidada de Capital do Sistema

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema 1. Introdução 1.1 Contextualização do problema e questão-problema A indústria de seguros no mundo é considerada uma das mais importantes tanto do ponto de vista econômico como do ponto de vista social.

Leia mais

Introdução. 1. Introdução

Introdução. 1. Introdução Introdução 1. Introdução Se você quer se atualizar sobre tecnologias para gestão de trade marketing, baixou o material certo. Este é o segundo ebook da série que o PDV Ativo, em parceria com o Agile Promoter,

Leia mais

MÓDULO 4 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIAS

MÓDULO 4 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIAS MÓDULO 4 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIS Como vimos no módulo 1, para que nós possamos extrair dos dados estatísticos de que dispomos a correta análise e interpretação, o primeiro passo deverá ser a correta

Leia mais

ESTUDO DA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O COMÉRCIO VAREJISTA LUCIMEIRI CEZAR ANDRÉ

ESTUDO DA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O COMÉRCIO VAREJISTA LUCIMEIRI CEZAR ANDRÉ ESTUDO DA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O COMÉRCIO VAREJISTA LUCIMEIRI CEZAR ANDRÉ Acadêmica de Administração Geral na Faculdade Metropolitana de Maringá /PR - 2005 RESUMO: A atividade comercial

Leia mais

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 4

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 4 Lei de Gauss Considere uma distribuição arbitrária de cargas ou um corpo carregado no espaço. Imagine agora uma superfície fechada qualquer envolvendo essa distribuição ou corpo. A superfície é imaginária,

Leia mais

1 - Conceituação e importância do estudo da matemática financeira

1 - Conceituação e importância do estudo da matemática financeira 1 - Conceituação e importância do estudo da matemática financeira É o ramo da matemática que tem como objeto de estudo o comportamento do dinheiro ao longo do tempo. Avalia-se a maneira como este dinheiro

Leia mais

CAPITULO VI. LIMITES E CONTINUIDADE DE FUNÇÕES EM R n

CAPITULO VI. LIMITES E CONTINUIDADE DE FUNÇÕES EM R n CAPITULO VI LIMITES E CONTINUIDADE DE FUNÇÕES EM R n. Generalidades O conceito geral de função e outros associados foram já estudados quando se tratou da teoria dos conjuntos. Foi igualmente estudado com

Leia mais

Método dos mínimos quadrados - ajuste linear

Método dos mínimos quadrados - ajuste linear Apêndice A Método dos mínimos quadrados - ajuste linear Ao final de uma experiência muitas vezes temos um conjunto de N medidas na forma de pares (x i, y i ). Por exemplo, imagine uma experiência em que

Leia mais

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO PAULO ROBERTO GUEDES (Maio de 2015) É comum o entendimento de que os gastos logísticos vêm aumentando em todo o mundo. Estatísticas

Leia mais

INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA FINANCEIRA

INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA FINANCEIRA INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA FINANCEIRA SISTEMA MONETÁRIO É o conjunto de moedas que circulam num país e cuja aceitação no pagamento de mercadorias, débitos ou serviços é obrigatória por lei. Ele é constituído

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

FEUSP- SEMINÁRIOS DE ENSINO DE MATEMÁTICA-1º semestre/2008 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL NA ESCOLA BÁSICA: POSSÍVEL E NECESSÁRIO

FEUSP- SEMINÁRIOS DE ENSINO DE MATEMÁTICA-1º semestre/2008 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL NA ESCOLA BÁSICA: POSSÍVEL E NECESSÁRIO 1 FEUSP- SEMINÁRIOS DE ENSINO DE MATEMÁTICA-1º semestre/008 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL NA ESCOLA BÁSICA: POSSÍVEL E NECESSÁRIO Nílson José Machado njmachad@usp.br Sempre que pensamos em grandezas que

Leia mais