Regras de Roterdã. Assembleia Geral. 63ª sessão Item da agenda nº 74

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1 Regras de Roterdã Assembleia Geral 63ª sessão Item da agenda nº 74 Resolução adotada pela Assembleia Geral [sobre o relatório do Sexto Comitê (A/63/438)] 63/122. Convenção das Nações Unidas a respeito dos Contratos para Transporte Internacional de Cargas Integralmente ou Parcialmente por Mar A Assembleia Geral, Referindo-se a sua resolução 2205 (XXI) de 17 de dezembro de 1966, através da qual estabeleceu a Comissão das Nações Unidas de Comércio Internacional com um mandato para prolongar a harmonização progressiva e unificação da lei de comércio internacional, e assim ter em mente o interesse de todos os povos, especialmente aqueles dos países em desenvolvimento, no crescimento extensivo e abrangente do comércio internacional, Preocupada que falte uniformidade ao presente regime legal, que governa o transporte de cargas por mar, e que falhe ao levar em consideração de forma adequada as técnicas modernas de transporte, incluindo o transporte em containers, contratos de transporte porta-a-porta e o uso de documentos eletrônicos de transporte, Percebendo que o desenvolvimento do comércio internacional com base na igualdade e benefícios mútuos é um elemento importante na promoção de relações amigáveis entre os Estados, Convicta que a adoção de regras uniformes a fim de modernizar e harmonizar as regras que regem o transporte internacional de cargas que envolvam o trajeto por mar virá aumentar a certeza legal, melhorar a eficiência e a previsibilidade comercial no transporte internacional de cargas, e reduzir obstáculos legais ao fluxo do comércio internacional entre os Estados, Acreditando que a adoção de regras uniformes para administrar os contratos internacionais de cargas transportadas total ou parcialmente por mar promoverá certeza legal, melhorará a eficiência do transporte internacional de cargas e facilitará novas oportunidades de acesso para mercados e partes distantes, assumindo um papel

2 fundamental na promoção do comércio e do desenvolvimento do mesmo, em âmbito doméstico e internacional, Notando que exportadores e transportadores não possuem o benefício de um regime universal compulsório e equilibrado, que dê suporte à operação de contratos de transporte envolvendo várias modalidades de transporte, Lembrando que em suas trigésima-quarta e trigésima-quinta sessão em 2001 e 2002, respectivamente, a Comissão decidiu preparar um documento internacional para supervisionar as operações de transporte porta-a-porta que envolva o trajeto por mar, Reconhecendo que todos os Estados e organizações internacionais interessadas foram convidados a participar da preparação do rascunho do Contrato de Convenção para Transporte Internacional de Cargas Total ou Parcialmente Marítimo e na quadragésima - primeira sessão da Comissão tanto como membros como espectadores, com oportunidade total para falar e fazer propostas, Observando com satisfação que o texto do rascunho da Convenção foi distribuído para ser comentado a todos os Estados membros das Nações Unidas e organizações intergovernamentais convidadas a participarem Das reuniões da Comissão como espectadores, sendo que os comentários recebidos referem-se à Comissão na sua quadragésima primeira sessão, (2) Constatando com satisfação a decisão da Comissão em sua quadragésima primeira sessão de submeter o rascunho da Convenção às considerações da Assembleia Geral, (3) Atentando ao rascunho da Convenção aprovado pela Comissão, (4) Expressando seu apreço pela oferta do Governo das Holanda em abrigar uma cerimônia para assinatura da Convenção em Roterdã, 1. Sugere que a Comissão das Nações Unidas sobre Lei de Comércio Internacional por preparar o rascunho do Contrato de Convenção para Transporte Internacional de Cargas Total ou Parcialmente Marítimo; 2. Adota a Convenção das Nações Unidas sobre Contratos para Transporte Internacional de Cargas Total ou Parcialmente Marítimo, contida em anexo a esta presente resolução; 3. Autoriza a cerimônia de abertura para a assinatura a ser realizada em 23 de setembro de 2009 em Roterdã, Holanda, e recomenda que as regras incorporadas na Convenção sejam conhecidas como Regras de Roterdã ; 4. Conclama todos os Governos a considerarem-se parte desta Convenção.

3 67ª reunião de plenário 11 de dezembro de 2008 Anexo Convenção das Nações Unidas sobre Contratos para Transporte Internacional de Cargas Total ou Parcialmente por Mar; Os Estados Partes na presente Convenção, Reafirmando sua crença que o comércio internacional com base na igualdade e mútuo benefício é um elemento importante para a promoção de relações amigáveis entre os Estados, Convictos que a harmonização gradual e a unificação da lei de comércio internacional, reduzindo ou removendo obstáculos legais ao fluxo do comércio internacional, contribuem de forma significativa à cooperação econômica universal entre os Estados, com base na igualdade, justiça, interesses comuns e para o bem estar de todos os povos, Reconhecendo a contribuição significativa da Convenção Internacional para Unificação de Certas Regras de Lei relativas aos Conhecimentos de Embarque, assinados em Bruxelas em 25 de agosto de 1924, e seus Protocolos, e da Convenção das nações Unidas sobre o Transporte de Cargas por Mar, assinado em Hamburgo em 31 de março de 1978, à harmonização da lei que regula o transporte de cargas por mar, Atento ao desenvolvimento comercial e tecnológico que ocorreu desde a adoção de tais convenções e a necessidade de consolidá-las e modernizá-las, Reconhecendo que exportadores e transportadores não têm o benefício de um regime universal compulsório e equilibrado, que dê suporte à operação de contratos de transporte marítimo, envolvendo várias modalidades de transporte, Acreditando que a adoção de regras uniformes para governar contratos internacionais de transporte total ou parcialmente por mar promoverá segurança jurídica, melhorará a eficiência do transporte internacional de cargas e facilitará novas oportunidades de acesso para mercados e partes distantes, assumindo um papel fundamental na promoção do comércio e do desenvolvimento do mesmo, em âmbito doméstico e internacional, Acordaram o seguinte:

4 Capítulo 1: Disposições Gerais Artigo 1: Definições Para os efeitos deste Acordo: 1. Contrato de transporte significa um contrato no qual o transportador, mediante pagamento de frete, responsabiliza-se pelo transporte de cargas de um lugar para outro. O contrato deverá proporcionar o transporte marítimo e deve fornecer outros meios de transporte além deste. 2. Contrato de Volume significa um contrato de transporte que forneça o transporte de uma quantidade específica de carga em uma série de carregamentos durante um período de tempo acordado entre as partes. A especificação da quantidade pode incluir um mínimo, um máximo ou uma determinada variação. 3. Transporte por navio de linha regular significa um serviço de transporte que é oferecido ao público através de publicações ou quaisquer outros meios similares, o qual inclui o transporte em navios em horários regulares entre portos específicos, de acordo com tabelas de horários, onde constem as datas disponíveis de navegação. 4. Non-liner transportation (transporte por navio de linha não regular) significa qualquer transporte que não é feito através de navio de linha regular. 5. Carrier (transportador) significa a pessoa que firma um contrato de transporte com um exportador. 6. (a) Performing party (parte executante) significa uma pessoa, além do transportador, que desempenha ou supervisiona o desempenho de quaisquer obrigações do transportador conforme contrato de transporte no tangente a recibos, carregamento, manuseio, estocagem, cuidado, descarga ou entrega de cargas, de maneira que tal pessoa atue, direta ou indiretamente, de acordo com as solicitações do transportador ou sob a supervisão e controle do transportador. (b) O termo parte executante não inclui qualquer pessoa que é mantida, direta ou indiretamente, por um exportador, por um exportador documentário, pela parte dominante ou pelo destinatário ao invés do transportador. 7. Maritime performing party (parte executante marítima) significa a parte que executa na medida em que supervisiona quaisquer das obrigações do transportador

5 durante o período entre a chegada da carga no porto de carregamento de um navio até a partida para o porto de descarga de um navio. Um carregador por terra é uma parte executante somente se desempenhar seus serviços exclusivamente dentro da área de um porto. 8. Shipper (exportador) significa a pessoa que firma um contrato de transporte com um transportador. 9. Documentary shipper (exportador documentário) significa a pessoa, além do exportador, que aceita ser nomeada exportador no documento de transporte ou arquivo de transporte eletrônico. 10. Holder (portador) significa: (a) Uma pessoa que esteja de posse de um documento de transporte negociável e, (i) caso este documento seja um documento à sua ordem, e esteja nele identificado como o exportador ou destinatário, ou seja, a pessoa à qual este documento tenha sido endossado, ou (ii) se o documento for uma ordem com endosso em branco ou documento ao portador, que seja o portador do mesmo, ou (b) A pessoa para a qual o registro eletrônico de transporte tenha sido emitido ou transferido de acordo com os procedimentos mencionados no Artigo 9, Parágrafo Consignee (consignatário) significa a pessoa designada a receber a carga de acordo com contrato de transporte ou documento de transporte ou registro de transporte eletrônico. 12. Right of control (direito de controle) da carga significa as prerrogativas garantidas no contrato de transporte de dar instruções ao transportador com respeito à carga de acordo com o Capítulo Controlling party (parte controladora) significa a pessoa que, de acordo com o Artigo 51, tenha direito a exercitar o controle. 14. Transport document (documento de transporte) significa um documento emitido de acordo com o contrato de transporte pelo transportador que: (a) Ateste o recibo de carga do transportador ou da parte executante de acordo com o contrato de transporte, e (b) Ateste ou contenha o contrato de transporte. 15. Negotiable transport document (documento de transporte negociável) siginifica o documento de transporte que indica, por expressões tais como à ordem ( to order ) ou negociável ( negotiable ) ou outra expressão apropriada aceita como tendo o mesmo efeito de lei aplicada ao documento, que a carga foi consignada aos cuidados do exportador, aos cuidados do destinatário, ou do portador, e não está explicitamente

6 declarada como inegociável ou não negociável. 16. Non-negotiable transport document (documento de transporte não negociável) significa um documento de transporte que não seja um documento de transporte negociável. 17. Electronic communication (comunicação eletrônica) significa a informação gerada, enviada, recebida ou salva através de meios eletrônicos, ópticos, digitais ou similares com o resultado que a informação transmitida está acessível a ponto de ser usada para referência subsequente. 18. Electronic transport record (documento eletrônico de transporte) significa a informação em uma ou mais mensagens emitida através de comunicação eletrônica de acordo com o contrato de transporte por um transportador, incluindo informação associada logicamente ao registro de transporte eletrônico através de anexos ou conectada de outra forma ao registro de transporte eletrônico contemporâneo ou subsequente à emissão pelo transportador, a fim de tornar-se parte integrante do registro de documento eletrônico, o qual: (a) Ateste o recibo de carga do transportador ou da parte executante de acordo com o contrato de transporte, e (b) Ateste ou contenha o contrato de transporte. 19. Negotiable electronic transport record (documento eletrônico de transporte negociável) significa um documento eletrônico de transporte que: (a) Indique por expressões tais como à ordem ( to order ) ou negociável ( negotiable ) ou outra expressão apropriada aceita como tendo o mesmo efeito de lei aplicada ao documento, que a carga foi consignada aos cuidados do exportador, aos cuidados do consignatário, ou do portador, e não está explicitamente declarada como inegociável ou não negociável, e (b) Que seu uso supra as condições do Artigo 9, Parágrafo Non-negotiable electronic transport record significa um documento eletrônico de transporte que não é um documento eletrônico negociável de transporte. 21. A emissão de um registro eletrônico de transporte negociável significa a emissão do registro de acordo com os procedimentos para garantir que o registro esteja sujeito ao controle exclusivo desde sua criação até que cesse qualquer efeito ou validade. 22. A transferência de um significa a transferência do controle exclusivo sobre o registro.

7 23. Contract particulars (dados do contrato) significa qualquer informação relacionada ao contrato de transporte ou à carga (incluindo condições, averbações, assinaturas e endossos) que esteja no documento de transporte ou em um registro eletrônico de transporte. 24. Goods (carga) significa as mercadorias, bens e artigos de qualquer natureza que um transportador se responsabilize por transportar de acordo com um contrato de transporte, o qual inclui o acondicionamento e qualquer equipamento e container não fornecido pelo transportador ou em nome dele. 25. Ship (navio) significa qualquer navio utilizado para transportar cargas por mar. 26. Container significa qualquer tipo de container / cofre de carga, tanque portátil ou plataforma, swap body (container desmontável, utilizados nos Estados Unidos), ou qualquer unidade de carga similar usada para reunir a carga e qualquer equipamento auxiliar a esta unidade. 27. Vehicle significa um veículo de carga de estrada de rodagem ou ferrovia. 28. Freight (frete) significa a remuneração paga ao transportador pelo transporte da carga de acordo com o contrato de transporte. 29. Domicile significa: (a) o lugar onde a empresa ou qualquer outro representante legal, ou associação de pessoas físicas ou jurídicas tenham sua (i) sede estabelecida, lugar de incorporação ou escritório oficial registrado, o que for adequado, (ii) administração central ou (iii) estabelecimento principal, e (b) onde a pessoa física resida habitualmente. 30. Tribunal competente: entenda-se todo tribunal de um Estado contratante que, segundo as leis da jurisdição interna deste local entre os tribunais daquele Estado, tenha competência para julgar qualquer litígio. Article 2 Interpretação desta Convenção Na interpretação desta Convenção, há que se ater ao seu caráter internacional e à necessidade de se promover uniformidade em sua aplicação e à observância de boa fé no comércio internacional.

8 Artigo 3 Requisitos de formulários Quaisquer notificações, confirmações, consentimentos, contratos, declarações e outras comunicações citadas nos Artigos 19, parágrafo 2; 23, parágrafos 1 a 4; 36, subparágrafos 1 (b), (c) e (d); 40, subparágrafo 4 (b); 44; 48, parágrafo 3; 51, subparágrafo 1 (b); 59, parágrafo 1; 63; 66; 67, parágrafo 2; 75, parágrafo 4; e 80, parágrafos 2 e 5 deverão ser feitas por escrito. Poderão ser usadas comunicações Eletrônicas para este propósito, desde que o uso deste meio de comunicação tenha permissão do autor deste comunicado e do consignatário do mesmo. Artigo 4 Aplicabilidade das defesas e limites da responsabilidade 1. Qualquer disposição desta Convenção que forneça a defesa ou limite a responsabilidade do transportador aplica-se a qualquer procedimento judicial ou arbitral, quer seja baseado em normas contratuais, civis ou de qualquer outra natureza, que seja estabelecido com relação à perda, avaria ou atraso na entrega das cargas cobertas por um contrato de transporte ou por infração de qualquer obrigação prevista nesta Convenção contra: a) O transportador ou parte marítima executante (terminais, estivadores, etc.); b) O capitão, tripulação ou qualquer outro indivíduo que execute serviços a bordo do navio; ou c) Os empregados do transportador ou de parte marítima executante. 2. Qualquer disposição desta Convenção, que possa fornecer defesa para o exportador ou exportador documentário, aplica-se a qualquer procedimento judicial ou arbitral, quer seja baseado em normas contratuais, civis ou de qualquer outra natureza, que seja estabelecido contra o exportador, o exportador documentário, ou seus empreiteiros, ou seus agentes ou empregados. Capítulo 2 Âmbito de aplicação Artigo 5 Âmbito geral de aplicação 1. Sujeito ao Artigo 6, esta Convenção aplica-se a contratos de transporte de cargas nos quais o local de recebimento e o de entrega estejam em Estados diferentes e o porto de embarque de um transporte marítimo e o porto de descarga deste mesmo transporte marítimo estejam em Estados diferentes, se, de acordo com o contrato de transporte de cargas, algum dos lugares seguintes esteja localizado em um Estado Contratante: (a) O lugar do recebimento; (b) O porto de carregamento;

9 (c) O local de entrega; ou (d) O porto de descarga. 2. Esta Convenção será aplicada sem levar em consideração a nacionalidade da embarcação, do transportador, das partes executantes, do exportador, do consignatário ou de quaisquer outras partes interessadas. Artigo 6 Exclusões específicas 1. Esta Convenção não se aplica aos seguintes contratos de linha de transporte regular: (a) Afretamentos; e (b) Outros contratos de uso de um navio ou de qualquer espaço dentro do mesmo. 2. Esta Convenção não se aplica a contratos de transporte de carga em transportes não regulares, exceto quando: (a) Não há fretamento ou qualquer outro contrato entre as partes para uso de um navio ou qualquer espaço dentro dele; e (b) Seja emitido um documento de transporte ou documento eletrônico de transporte. Artigo 7 Aplicação a certas partes Não obstante o Artigo 6, esta Convenção aplica-se às relações entre o transportador e o consignatário, parte controladora ou proprietário que não seja parte original quanto o fretamento ou qualquer outro contrato de transporte excluído da aplicação deste Acordo. Porém, esta Convenção não se aplica às relações entre as partes originais de um contrato de transporte de carga excluídas conforme o Artigo 6. Capítulo 3 Documentos eletrônicos de transporte Artigo 8 Uso e efeito de documentos eletrônicos de transporte Sujeito aos requisitos estabelecidos nesta Convenção: (a) Tudo o que deve ser incluído em um documento de transporte, de acordo com o previsto nesta Convenção, deve ser registrado em um documento eletrônico de transporte, desde que haja consentimento do exportador e do transportador na emissão e o consequente uso do mesmo; e (b) A emissão, o controle exclusivo ou a transferência de um documento eletrônico de transporte tenha o mesmo valor que a emissão, posse ou transferência de um documento de transporte.

10 Artigo 9 Procedimentos para o uso de documentos eletrônicos de transporte negociável 1. O uso de um documento eletrônico de transporte negociável deverá estar sujeito aos procedimentos que prevejam: (a) O método para emissão e transferência daquele documento para o portador previsto; (b) A garantia que o documento eletrônico de transporte negociável conserve sua integridade; (c) A forma pela qual o portador poderá demonstrar sua condição de portador; e (d) A forma de fornecer confirmação de que a entrega ao portador foi realizada, ou que, mediante os Artigos 10, parágrafo 2, ou 47, subparágrafos 1 (a) (ii) e (c), o documento eletrônico de transporte negociável tenha perdido sua eficácia ou validade. 2. Os procedimentos no parágrafo 1 deste Artigo deverão constar dos dados do contrato e ser prontamente comprovados. Artigo 10 Substituição de documento de transporte negociável ou documento eletrônico de transporte negociável 1. Caso um documento de transporte negociável tenha sido emitido e o transportador e o portador concordem em substituir tal documento por um documento eletrônico de transporte negociável: (a) O portador deverá restituir ao transportador o documento de transporte negociável ou todos os documentos, se houver mais, que tenham sido emitidos; (b) O transportador deverá emitir ao portador um documento eletrônico de transporte negociável que inclua uma declaração que tal documento eletrônico substitui o documento de transporte negociável; e que (c) A validade ou eficácia do documento de transporte negociável cessa a partir daquele momento. 2. Na eventualidade de um documento eletrônico de transporte ter sido emitido e o transportador e o portador concordarem em substituir aquele documento eletrônico de transporte por um documento de transporte negociável: (a) O transportador deverá emitir ao portador, no lugar do documento eletrônico de transporte, um documento de transporte negociável que inclua uma declaração que tal documento de transporte negociável substitui o documento eletrônico de transporte; e que

11 (b) A validade ou eficácia do documento eletrônico de transporte cessa a partir daquele momento. Capítulo 4 Obrigações do transportador Artigo 11 Transporte e entrega da carga Sujeito a esta Convenção e conforme os termos do contrato de transporte de carga, o transportador deverá transportar a carga ao lugar de destino e entregá-la ao consignatário. Artigo 12 Período de responsabilidade do transportador 1. O período de responsabilidade pela carga por parte do transportador, conforme esta Convenção inicia-se quando o transportador ou a parte executante recebe a carga para o transporte e termina quando a carga é entregue. 2. (a) Se a lei ou regulamentos do lugar de recebimento requerer que a carga seja entregue a uma autoridade ou a um terceiro, do qual o transportador possa recolhê-la, o período de responsabilidade do transportador começa quando o transportador recolhe a carga da autoridade ou de um terceiro. (b) Se a lei ou regulamentos do lugar de recebimento requerer que a carga seja entregue a uma autoridade ou a um terceiro, do qual o consignatário possa recolhê-la, o período de responsabilidade do transportador termina quando o transportador entrega a carga para a autoridade ou para um terceiro. 3. Com o propósito de determinar o período de responsabilidade do transportador, as partes poderão estipular a hora e o lugar de recebimento e entrega da carga, todavia será nula toda e qualquer cláusula no contrato de transporte que determine que: (a) O momento do recebimento da carga é posterior ao início da operação inicial de carregamento de acordo com o contrato de transporte; ou (b) O momento da entrega da carga é anterior ao término da operação final de descarga de acordo com o contrato de transporte.

12 Artigo 13 Obrigações específicas 1. Durante o período de sua responsabilidade definido no Artigo 12 e sujeito ao Artigo 26, o transportador deverá receber, carregar, manusear, estocar, transportar, manter, zelar, descarregar e entregar a carga. 2. Não obstante o parágrafo 1 deste Artigo, e sem prejuízo do previsto no Capítulo 4 e Capítulos de 5 a 7, o transportador e o exportador poderão estipular que o carregamento, o manuseio, a estocagem ou a descarga da carga deverão ser realizados pelo transportador, pelo transportador documentário ou pelo consignatário. Tal acordo deverá constar dos dados do contrato. Artigo 14 Obrigações específicas aplicáveis à viagem por mar O transportador estará obrigado antes, no início e durante a viagem, com a devida diligência, a: (a) Tornar e manter o navio em condições adequadas de navegabilidade; (b) Tripular, equipar e abastecer o navio, mantendo-o tripulado, equipado e abastecido durante a viagem; e (c) Manter os porões e todas as outras partes do navio as quais transportem a carga, assim como todos e quaisquer containers fornecidos pelo transportador, os quais transportem a carga na parte interna ou sobre os mesmos, em condições adequadas e seguras para sua recepção, transporte e conservação. Artigo 15 Carga que ofereça perigo Não obstante os Artigos 11 e 13, o transportador ou a parte executante podem recusar-se a receber ou carregar a carga, podendo tomar as medidas que acharem razoáveis, tais como descarga, destruição ou fazê-las inofensivas caso a carga for ou aparentar vir a ser um perigo real para pessoas, propriedades ou para o meio-ambiente durante o período do transporte. Artigo 16 Destruição da carga durante a viagem por mar Não obstante os Artigos 11, 13 e 14, o transportador ou a parte executante podem destruir a carga durante a viagem por mar quando a destruição seja razoavelmente feita em nome da segurança de vidas humanas e bens que estejam envolvidos na expedição.

13 Capítulo 5 Responsabilidade do transportador em caso de perda, avaria ou atraso Artigo 17 Base de responsabilidade 1. O transportador é responsável em caso de perda ou avaria da carga, bem como do atraso da entrega da mesma se o requerente provar que a perda, avaria ou atraso, ou ainda o acontecimento ou circunstância que causou ou contribuiu para que tal acontecesse durante o período de responsabilidade do transportador, definido no Capítulo O transportador será eximido de toda ou parte da responsabilidade de acordo com o parágrafo 1 deste Artigo se for provada que a causa ou uma das causas da perda, da avaria ou do atraso não pode ser atribuída a erro do transportador ou erro de nenhuma das pessoas citadas no Artigo O transportador será igualmente eximido de toda ou de parte da responsabilidade de acordo com o parágrafo 1 deste Artigo se, ao invés de provar que está isento de culpa como previsto no parágrafo 2 deste Artigo, for provado que um ou mais dos seguintes acontecimentos e circunstâncias causaram ou contribuíram para a perda, avaria ou atraso: (a) Motivo de força maior; (b) Riscos, perigos e acidentes no mar ou em outras águas navegáveis; (c) Guerra, hostilidades, conflito armado, pirataria, terrorismo, motins e tumultos; (d) Restrições de quarentena; interferência ou impedimentos criados por governos, autoridades públicas, dirigentes ou pessoas, incluindo detenção, prisão ou embargo não imputado ao transportador nem a nenhuma das pessoas citadas no Artigo 18; (e) Greves, dispensas de funcionários, obstruções ou restrições intencionais do ritmo de trabalho; (f) Incêndio no navio; (g) Vícios ocultos não descobertos através da devida diligência; (h) Ato ou omissão do transportador, do transportador documentário, da parte controladora ou de qualquer outra pessoa por cujos atos seja responsável o transportador ou o transportador documentário conforme Artigos 33 ou 34; (i) Carga, manuseio, estocagem ou descarga da carga executada conforme acordo previsto no Artigo 13, parágrafo 2, a menos que o transportador ou a parte executante realize tal tarefa em nome do exportador ou do consignatário; (j) Perda de volume ou peso ou qualquer outra perda ou avaria imputada a defeito de natureza, de qualidade ou vício da carga; (k) Condições insuficientes ou defeitos de embalagem ou marcação da carga não executados pelo transportador ou em nome dele; (l) Salvamento ou tentativa de salvamento de vidas no mar; (m) Medidas razoáveis para salvar ou tentar salvar bens no mar;

14 (n) Medidas razoáveis para evitar ou tentar evitar danos ao meio-ambiente; ou (o) Atos do transportador de acordo com os poderes a ele conferidos pelos Artigos 15 e Não obstante o parágrafo 3 deste Artigo, o transportador será responsável por todo ou parte do todo da perda, avaria ou atraso: (a) Se o requerente provar que a culpa do transportador ou de algumas das pessoas mencionadas no Artigo 18 causou ou contribuiu para o acontecimento ou circunstância no qual se baseia o transportador; ou (b) Se o requerente provar que um acontecimento ou circunstância não relacionada no parágrafo 3 deste Artigo tenha contribuído para a perda, avaria ou atraso, sem que o transportador consiga provar que a culpa de tal acontecimento ou circunstância não lhe é imputada ou a alguma das pessoas mencionadas no Artigo O transportador será igualmente responsável, não obstante o parágrafo 3 deste Artigo, por toda ou parte da perda, avaria ou atraso caso: (a) O requerente provar que a perda, avaria ou atraso tenha sido ou provavelmente tenha sido causado totalmente ou parcialmente por (i) estado de inavegabilidade do navio; (ii) deficiências na tripulação, equipagem e abastecimento do navio; ou (iii) o fato de os porões ou outras partes do navio nos quais a carga é transportada, assim como todos e quaisquer containers fornecidos pelo transportador, os quais transportem a carga na parte interna ou sobre os mesmos não estavam em condições adequadas e seguras para sua recepção, transporte e conservação da carga; e (b) O transportador for incapaz de provar que: (i) nenhum dos acontecimentos ou circunstâncias mencionados no subparágrafo 5 (a) deste Artigo tenha causado perda, avaria ou atraso da carga; ou (ii) que cumpriu com sua obrigação com a devida diligência conforme Artigo Quando o transportador for eximido de parte de sua responsabilidade, o transportador será responsável somente por parte da perda, avaria ou atraso atribuível ao acontecimento ou circunstância pela qual for responsável, conforme previsto neste Artigo. Artigo 18 Responsabilidade do transportador por atos de outras pessoas O transportador é responsável pelo não cumprimento de suas obrigações previstas neste Acordo causadas por atos e omissões de: (a) Qualquer parte executante; (b) O Capitão ou tripulação do navio; (c) Funcionários do transportador ou da parte executante; ou

15 (d) Qualquer outra pessoa que realize qualquer das obrigações do transportador previstas no contrato de transporte, na medida em que a pessoa haja, direta ou indiretamente, segundo supervisão ou controle do transportador. Artigo 19 Responsabilidade das partes executantes marítimas 1. Toda parte executante marítima estará sujeita às responsabilidades impostas ao transportador conforme este Acordo e terá direitos às defesas do transportador, bem como limites de responsabilidade previstos nesta Convenção, caso: (a) A parte executante marítima receber a carga para transporte em um Estado Contratante, ou entregá-la em um Estado Contratante, ou realizar suas atividades com relação à carga em um porto de um Estado Contratante; e (b) A ocorrência que causou a perda, a avaria ou o atraso tenha acontecido: (i) durante o período entre a chegada da carga no porto de carregamento do navio e a partida do porto de descarga do navio; (ii) enquanto a carga estava sob a guarda da parte executante marítima; ou (iii) em resposta a: qualquer outro momento em que tomou parte na execução de quaisquer atividades previstas no contrato de transporte. 2. Se o transportador concordar em assumir obrigações além daquelas impostas ao transportador, previstas nesta Convenção, ou concorde que os limites de sua responsabilidade são maiores do que os limites especificados nesta Convenção, nenhuma parte executante marítima estará obrigada segundo tal acordo a menos que tenha aceitado tais limites ou obrigações expressamente. 3. Uma parte executante marítima será responsável pelo não cumprimento das obrigações previstas nesta Convenção causadas pelos atos ou omissões de qualquer pessoa a qual tenha sido confiada a realização de quaisquer obrigações do transportador previstas no contrato de transporte de acordo com as condições estabelecidas no parágrafo 1 deste Artigo. 4. Nada do disposto nesta Convenção impõe responsabilidade ao Capitão ou à tripulação do navio ou a um funcionário do transportador ou de uma parte executante marítima. Artigo 20 Responsabilidade solidária 1. Caso o transportador e uma ou mais partes executantes marítimas forem responsáveis pela perda, avaria ou atraso na entrega da carga, sua responsabilidade será solidária, porém somente até os limites previstos nesta Convenção.

16 2. Sem prejuízo ao Artigo 61, a responsabilidade agregada de todas as pessoas mencionadas no parágrafo anterior não poderá exceder os limites de responsabilidade previstos nesta Convenção. Artigo 21 Atraso O atraso na entrega da carga ocorre quando a carga não é entregue no local de destino previsto em contrato de transporte no prazo acordado. Artigo 22 Cálculo de compensação 1. Sujeito ao Artigo 59, a compensação paga pelo transportador pela perda ou avaria da carga é calculado em relação ao valor de tal carga e o prazo de entrega estabelecido no Artigo O valor da carga será determinado de acordo com sua cotação na bolsa de mercadorias ou, se não houver tal cotação na bolsa, com cotação no mercado, ou, na falta destes dois, com relação ao valor normal de carga do mesmo tipo e qualidade no local de entrega. 3. Na eventualidade de perda ou avaria da carga, o transportador não é responsável pelo pagamento de qualquer compensação além do que é previsto nos parágrafos 1 e 2 deste Artigo, exceto se o transportador concordar em calcular a compensação de um modo diferente dentro dos limites do Capítulo 16. Artigo 23 Aviso em caso de perda, de avaria ou de atraso 1. Salvo prova em contrário, ficará subentendido que o transportador tenha entregado a carga de acordo conforme o que está descrito em contrato, a menos que um comunicado da perda ou da avaria da mesma, indicando a natureza geral de tal perda ou avaria tenha sido entregue ao transportador ou a parte executante marítima que entregou a carga antes ou no prazo de entrega ou se a perda ou avaria não for aparente, dentro de sete dias úteis no local de entrega, após a entrega da carga. 2. A omissão da entrega do aviso ao transportador ou à parte executante marítima, mencionado neste Artigo, não deverá afetar o direito de reivindicação de indenização pela perda ou avaria da carga prevista nesta Convenção, tampouco deverá afetar a destinação do ônus da prova mencionado no Artigo 17.

17 3. O aviso mencionado neste Artigo não será necessário quando tratar-se de perda ou avaria confirmada em inspeção conjunta da carga pela pessoa à qual tenha sido entregue e o transportador ou a parte executante marítima cuja responsabilidade seja declarada. 4. Nenhuma compensação com relação ao atraso será paga a menos que o aviso de perda por atraso tenha sido entregue ao transportador dentro de vinte e um dias consecutivos a partir da entrega da carga. 5. Quando o aviso mencionado neste Artigo é fornecido à parte executante marítima que entregou a carga, terá o mesmo efeito como se aquele aviso tivesse sido entregue ao transportador, sendo que o aviso entregue ao transportador terá o mesmo efeito de um aviso entregue a uma parte executante marítima. 6. Em caso de perda ou avaria, real ou presumida, deverá ser dado às partes em litígio todas as facilidades razoáveis para inspeção e contagem da carga, assim como acesso a quaisquer arquivos, registros ou documentos relevantes ao transporte da carga. Capítulo 6 Disposições adicionais relativas a certas etapas do transporte Artigo 24 Desvio Quando de acordo com a lei aplicada, um desvio constitui quebra das obrigações do transportador, sendo que tal desvio não deverá privar o transportador ou a parte executante marítima de qualquer defesa ou limitação desta Convenção, na medida do previsto no Artigo 61. Artigo 25 Transporte no convés 1. A carga poderá ser transportada no convés de um navio somente se: (a) Tal transporte seja exigido por lei; (b) Seja transportada dentro ou sobre containers ou veículos que sejam apropriados para o transporte no convés, sendo que o convés deve ser adequado para transportar tais containers ou veículos; ou (c) O transporte no convés esteja de acordo com o contrato de transporte, os usos, costumes ou práticas de transporte em questão. 2. As disposições desta Convenção relativas à responsabilidade do transportador aplicam-se à perda, avaria ou ao atraso na entrega da carga transportada no convés conforme parágrafo 1 deste Artigo, todavia o transportador não será responsável pela perda, avaria da carga ou atraso da entrega causada pelos riscos especiais que envolvem o transporte no convés de acordo com subparágrafos 1 (a) ou (c) deste Artigo.

18 3. Se a carga tiver sido transportada no convés em outras circunstâncias além das permitidas no parágrafo 1 deste Artigo, o transportador será responsável pela perda ou avaria que for causada exclusivamente pelo transporte no convés, e não terá direito às defesas previstas no Artigo O transportador não terá direito a invocar o subparágrafo 1 (c) deste Artigo contra terceiros que tenha adquirido de boa fé um documento de transporte negociável ou documento eletrônico de transporte negociável, a menos que se especifique nos dados do contrato que a carga possa ser transportada no convés. 5. Caso o transportador e o exportador concordem expressamente que a carga seria transportada sob o convés, no porão, o transportador não terá direito ao limite de responsabilidade por qualquer perda, avaria ou atraso na entrega da carga na medida em que a perda, avaria ou atraso tenham resultado do transporte no convés. Artigo 26 Transporte anterior ou posterior ao transporte marítimo Quando a perda ou avaria da carga, ou um acontecimento ou circunstância que cause atraso em sua entrega, ocorrer durante o período de responsabilidade do transportador, mas somente antes do carregamento no navio ou somente após a descarga do navio, as obrigações desta Convenção não impedirão a aplicação das disposições de outro instrumento internacional que, no momento da perda, avaria, acontecimento ou circunstância cause atraso: (a) Houvesse sido aplicado, de acordo com tal instrumento internacional, a todas ou a uma parte das atividades do transportador no caso de o exportador ter feito um contrato separado e direto com o transportador a respeito do segmento de transporte onde a perda, o dano ou um evento ou circunstância causador do atraso tivesse ocorrido; (b) Regulamente de forma específica a responsabilidade do transportador, limitação de responsabilidade ou prazo para ser processado, e (c) Não possa ser excluído do contrato de forma alguma ou em detrimento do transportador de acordo com aquele instrumento. Capítulo 7 Obrigações do exportador para com o transportador Artigo 27 Entrega da carga para transporte 1. Caso acordado em contrário, o exportador deverá entregar a carga pronta para transporte. Em qualquer caso, o exportador deverá entregar a carga acondicionada de tal modo a resistir ao transporte previsto, incluindo as operações de carga, manuseio,

19 estocagem, peação e securing, e descarga, e que não causem dano a pessoas ou à propriedade. 2. O exportador deverá realizar, adequada e cuidadosamente, qualquer obrigação assumida em contrato conforme previsto no Artigo 13, parágrafo Quando um container for embalado ou um veículo for carregado pelo exportador, o exportador deverá estocar, amarrar e prender os conteúdos do container ou veículo de forma cuidadosa e adequada e, de tal maneira, que não causem dano a pessoas ou à propriedade. Artigo 28 Cooperação mútua entre exportador e transportador quanto à troca de informações e instruções O transportador e o exportador deverão responder reciprocamente às solicitações de informações ou instruções necessárias para manuseio e transporte da carga, se a informação estiver em poder da parte requerida, ou se as informações estiverem à disposição da parte requerida e não razoavelmente disponíveis para a parte requerente. Artigo 29 Obrigação do exportador de fornecer informações, instruções e documentos 1. O exportador deverá fornecer ao transportador em tempo hábil tais informações, instruções e documentos em relação à carga que não estiver razoavelmente disponível para o transportador, e que são razoavelmente necessárias: (a) Para o manuseio adequado e transporte da carga, incluindo cuidados a serem tomados pelo transportador ou pela parte executante; e (b) Para que o transportador cumpra com as lei e regulamentações ou quaisquer outros requerimentos das autoridades públicas em relação com o transporte pretendido, desde que o transportador tenha informado ao exportador em tempo hábil as informações, instruções e documentos necessários. 2. Nada do disposto nesta Convenção afetará nenhuma obrigação específica de fornecer informações, instruções e documentos relativos à carga de acordo com leis, regulamentações e outros requerimentos das autoridades públicas em relação com o transporte pretendido.

20 Artigo 30 Base de responsabilidade do exportador para com o transportador 1. O exportador será responsável pela perda ou avaria sofrida pelo transportador se o transportador provar que tal perda ou avaria foi causada por quebra pelo exportador das obrigações previstas nesta Convenção. 2. Salvo em relação à perda ou avaria causada por quebra pelo exportador das obrigações previstas nos Artigos 31, parágrafo 2, e 32, o exportador estará isento do total ou de parte de sua responsabilidade se a causa ou uma das causas da perda ou avaria não lhe for atribuída à culpa ou a qualquer pessoa mencionada no Artigo Quando o exportador for eximido de parte de sua responsabilidade de acordo com este Artigo, o exportador será responsável somente por aquela parte da perda ou avaria que lhe é atribuída à culpa ou à qualquer pessoa mencionada no Artigo 34. Artigo 31 Informação para formulação de dados do contrato 1. O exportador deverá fornecer ao transportador, em tempo hábil, informações precisas necessárias para a formulação de dados do contrato e emissão de documentos de transporte ou documentos eletrônicos de transporte, incluindo os dados mencionados no Artigo 36, parágrafo 1; o nome da parte a ser identificada como exportador nos dados do contrato; o nome do consignatário se houver algum; e o nome da pessoa em cuja ordem deva ser emitido o documento de transporte ou documento eletrônico de transporte, se houver alguma. 2. Ficará entendido que o exportador deverá garantir a exatidão da informação para a formulação dos dados do contrato no momento da recepção pelo transportador, conforme parágrafo 1 deste Artigo. O exportador deverá indenizar o transportador por qualquer perda ou dano resultante da inexatidão de tal informação. Artigo 32 Regras especiais relativas a cargas perigosas Quando, em razão de sua natureza ou característica, as cargas representem ou razoavelmente aparentem representar perigo a pessoas, à propriedade ou ao meioambiente: (a) O exportador deverá informar o transportador a cerca da natureza e da característica perigosa da carga, em tempo hábil, antes de ela ser entregue ao transportador ou à parte executante. Caso o exportador não proceda assim e o transportador ou a parte executante não tenham conhecimento de tal natureza ou característica perigosa, o exportador será responsável perante o transportador por perda ou avaria que resulte de falha na informação; e

21 (b) O exportador deverá marcar ou etiquetar a carga perigosa de acordo com as leis, regulamentações ou outros requerimentos das autoridades públicas que se apliquem durante qualquer etapa do transporte pretendido da carga. Na eventualidade de o exportador não proceder assim, o mesmo será responsável perante o transportador por perda ou avaria que resulte de falha na informação. Artigo 33 Assunção dos direitos e obrigações do exportador pelo exportador documentário 1. O transportador documentário estará sujeito às obrigações e responsabilidades impostas ao exportador previstas neste Capítulo e no Artigo 55, e terá direito às defesas e isenções previstas neste Capítulo e no Capítulo O parágrafo 1 deste Artigo não afetará as obrigações, responsabilidades, direitas ou defesas do exportador. Artigo 34 Responsabilidade do exportador por terceiros O exportador será responsável pelo descumprimento de qualquer obrigação prevista nesta Convenção causada pelos atos e omissões de qualquer pessoa, incluindo funcionários, agentes e subempreiteiros, aos quais tenha sido confiada a realização de quaisquer obrigações, entretanto o exportador não será responsável por atos ou omissões do transportador ou de nenhuma parte executante, ao qual o exportador tenha confiado a execução de suas obrigações. Capítulo 8 Documentos de transporte e documentos eletrônicos de transporte Artigo 35 Emissão do documento de transporte e documento eletrônico de transporte A menos que o transportador tenha concordado em usar um documento de transporte ou um documento eletrônico de transporte, ou que seja de costume, uso ou prática do comércio não utilizá-los, ao proceder à entrega da carga ao transportador ou parte executante, o exportador, ou com consentimento deste, o exportador documentário terá direito de obter do transportador, por opção do exportador: (a) Um documento de transporte não negociável ou, sujeito ao Artigo 8, subparágrafo (a), um documento eletrônico de transporte; ou (b) Um documento de transporte negociável apropriado ou, sujeito ao Artigo 8, subparágrafo (a), um documento eletrônico de transporte, a menos que o exportador e o transportador tenham concordado em não usar um documento de transporte negociável ou documento eletrônico de transporte negociável, ou que seja de costume, uso ou prática do comércio não utilizá-los.

22 Artigo 36 Dados do contrato 1. Os dados do contrato constantes do documento de transporte ou documento eletrônico de transporte mencionados no Artigo 35 deverão incluir as seguintes informações, conforme fornecidas pelo exportador: (a) Uma descrição da carga adequada para o transporte; (b) As marcas necessárias para identificação da carga; (c) O número de pacotes e partes, ou a quantidade de carga; e (d) O peso da carga, se fornecido pelo exportador. 2. Os dados do contrato constantes do documento de transporte ou documento eletrônico de transporte, mencionados no Artigo 35, deverão incluir: (a) Uma declaração do estado e das condições aparentes da carga no momento em que o transportador ou a parte executante recebê-la para transporte; (b) O nome e o endereço do transportador; (c) A data na qual o transportador ou a parte executante recebeu a carga, ou na qual a carga foi carregada no navio, ou na qual o documento de transporte ou documento eletrônico de transporte foi emitido; e (d) Caso o documento de transporte seja negociável, o número dos originais do documento de transporte negociável, quando mais do que um for emitido. 3. Os dados do contrato constantes do documento de transporte ou documento eletrônico de transporte, mencionados no Artigo 35, deverão incluir ainda: (a) O nome e o endereço do consignatário, se já mencionado pelo exportador; (b) O nome do navio, se especificado no contrato de transporte; (c) O local de recebimento e de entrega, se conhecido do transportador; e (d) O porto de carregamento e de descarga, se especificado no contrato de transporte. 4. Para efeito deste Artigo, a expressão estado e condições aparentes da carga no subparágrafo 2 (a) neste Artigo refere-se ao estado e condições da carga baseado em: (a) Uma inspeção externa razoável da carga conforme embalada no momento em que o exportador a entrega ao transportador ou à parte executante; e (b) Qualquer inspeção complementar que o transportador ou a parte executante execute de fato antes da emissão do documento de transporte ou do documento eletrônico de transporte.

23 Artigo 37 Identidade do transportador 1. Caso o transportador seja identificado pelo nome nos dados do contrato, qualquer outra informação constante do documento de transporte ou documento eletrônico de transporte relacionada à identidade do transportador não terá nenhum efeito na medida em que for incompatível com aquela identificação. 2. Se os dados do contrato não identificam nenhuma pessoa como sendo o transportador conforme determinado no Artigo 36, subparágrafo 2 (b), mas os dados do contrato indicarem que a carga foi carregada a bordo de um navio de nome designado, o proprietário registrado daquele navio será entendido como transportador, a menos que se prove que o navio, por ocasião do transporte, era objeto de um fretamento e que se identifique e indique o endereço deste fretador, caso este fretador seja entendido como transportador. Por outro lado, o proprietário registrado poderá refutar a condição de transportador identificando o transportador e indicando seu endereço. O fretador poderá refutar qualquer suposição de ser o transportador da mesma forma. 3. Nada do disposto neste Artigo impede o requerente de provar que qualquer pessoa a não ser aquela identificada nos dados do contrato ou conforme o parágrafo 2 deste Artigo seja o transportador. Artigo 38 Assinatura 1. Todo documento de transporte deverá ser assinado pelo transportador ou pessoa que atue em seu nome. 2. Todo documento eletrônico de transporte deverá incluir a assinatura eletrônica do transportador ou da pessoa que atue em seu nome. Tal assinatura eletrônica deverá identificar o signatário em relação ao documento eletrônico de transporte e indicar a autorização do documento eletrônico de transporte. Artigo 39 Deficiências nos dados do contrato 1. A falta ou inexatidão de um ou mais dados do contrato mencionados no Artigo 36, parágrafos 1, 2 ou 3, não afetará por si só o caráter legal ou a validade do documento de transporte ou documento eletrônico de transporte. 2. Caso os dados do contrato incluírem a data, mas não declarem seu significado, a data será entendida como: (a) A data na qual a carga indicada no documento de transporte ou documento eletrônico de transporte foi carregada a bordo do navio, se os dados do contrato

24 indicarem que a carga foi carregada a bordo do navio; ou (b) A data na qual o transportador ou a parte executante receberam a carga, caso os dados do contrato não indicarem que a carga foi carregada a bordo do navio. 3. Na eventualidade de os dados do contrato não determinarem o estado e a condição aparente da carga no momento em que o transportador ou parte executante a receber, os dados do contrato considerarão que a carga encontrava-se em bom estado e condições no momento em que o transportador ou parte executante a recebeu. Artigo 40 Ressalva das informações relativas à carga nos dados do contrato 1. O transportador deverá fornecer uma ressalva às informações mencionadas no Artigo 36, parágrafo 1, a fim de indicar que o transportador não assume responsabilidade pela exatidão das informações fornecidas pelo exportador se: (a) O transportador possuir conhecimento real que alguma declaração contida no documento de transporte ou documento eletrônico de transporte é falsa ou enganosa; ou (b) O transportador tiver motivos razoáveis para crer que a declaração contida no documento de transporte ou documento eletrônico de transporte é falsa ou enganosa. 2. Sem prejuízo ao parágrafo 1 deste Artigo, o transportador poderá fornecer uma ressalva às informações mencionadas no Artigo 36, parágrafo 1, nas circunstâncias e na forma descrita nos parágrafos 3 e 4 deste Artigo para indicar que o transportador não assume responsabilidade pela exatidão das informações fornecidas pelo exportador. 3. Quando a carga não for entregue ao transportador ou para a parte executante em um container ou veículo fechado, ou quando for entregue em um container ou veículo fechado e nem o transportador, o exportador ou a parte executante os houver inspecionado efetivamente, o transportador poderá fornecer uma ressalva às informações mencionadas no Artigo 36, parágrafo 1, se: (a) O transportador não possuir meios físicos viáveis ou comercialmente razoáveis para verificar as informações fornecidas pelo exportador caso indique quais informações não puderam ser verificadas; ou (b) Se o transportador possuir motivos razoáveis para crer que as informações fornecidas pelo exportador são inexatas, sendo que neste caso deva incluir uma cláusula informando quais informações foram consideradas inexatas. 4. Quando a carga é entregue ao transporte para o transportador ou para a parte executante em um container ou veículo fechado, o transportador poderá fornecer uma ressalva às informações mencionadas no:

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