BUSCANDO DIRETRIZES DE PROJETO PARA ENTORNO DE HIS ATRAVÉS DE APO DE DOIS RESIDENCIAIS UNIFAMILIARES

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "BUSCANDO DIRETRIZES DE PROJETO PARA ENTORNO DE HIS ATRAVÉS DE APO DE DOIS RESIDENCIAIS UNIFAMILIARES"

Transcrição

1 Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Campo Grande, MS 29/out a 02/nov 2012 BUSCANDO DIRETRIZES DE PROJETO PARA ENTORNO DE HIS ATRAVÉS DE APO DE DOIS RESIDENCIAIS UNIFAMILIARES SALES, Virginia Guelber (1); CASER, Karla do Carmo (2) (1) Universidade Federal do Espírito Santo, Graduação Dep. de Arquitetura e Urbanismo, Brasil, vivisguelber@gmail.com (2) Universidade Federal do Espírito Santo,Dep. de Arquitetura e Urbanismo, Brasil, karlacaser@gmail.com RESUMO Uma das principais funções dos entornos habitacionais é prover espaços onde se possam desenvolver relações de vizinhança e de trocas entre os habitantes de uma mesma comunidade, o que gera qualidade de vida social e urbana. O objetivo geral deste artigo é apresentar diretrizes de projeto para entorno de HIS a partir de Avaliação Pós-ocupação (APOs) do entorno de dois residenciais de HIS na cidade de Vitória. A APO, realizada nos Residenciais Mar Azul e Solar das Águas, do projeto Terra Mais Igual da Prefeitura Municipal de Vitória, ES. Utilizou-se entrevistas semi-estruturadas, observação dos espaços e respectivos usos, e pesquisa de preferência visual. O artigo descreve as percepções dos moradores, os usos dos espaços, e suas preferências. Ao final são apresentados exemplos de diretrizes de projeto sumarizadas em tabela. Espera-se que este estudo possa fornecer subsídios para projetos futuros de HIS da cidade de Vitória, contribuindo assim para a melhoria da vivência das cidades. Palavras-chave: Avaliação Pós-ocupação; Diretrizes de projeto; Entorno de HIS. ABSTRACT One of the principal functions of open spaces is to provide room for interactions between members of a community, generating urban and social quality of life. The objective of this paper is to present design guidelines based on Post-occupancy evaluations of open spaces of two social housing projects in Vitória, Residencial Mar Azul and Residencial Solar das Águas. It involved semi-structured interviews, observations and visual preference survey. This papers describes the interviewees` preferences and uses of open spaces. At last examples of guidelines are sumarized in a table. Pos occupancy evaluations can generate and confirm projects guidelines that can be used to inform new social housing projects, thus contributing to the overall urban quality of life. Keywords: Pos occupancy evaluation; Project guidelines; open spaces in Social Housing.

2 INTRODUÇÃO Nos dias atuais há um consenso de que a qualidade dos espaços públicos está estreitamente ligada à sua capacidade de somente atender às necessidades sociais, físicas e psicológicas dos usuários (interação social, acessibilidade, presença de equipamentos urbanos e vegetação), mas também de contribuir para a qualidade ambiental do ecossistema urbano (Bins Ely et al 2006). Uma das principais funções dos entornos habitacionais é prover espaços onde se possam desenvolver relações de vizinhança e de trocas entre os habitantes de uma mesma comunidade, o que gera qualidade de vida social e urbana. Entretanto, de maneira geral, as intervenções urbanas na área habitacional têm gerado espaços públicos que ficam aquém do desenvolvimento de seu potencial (Kowaltowski et al 2004). O artigo utiliza como ferramenta base a Avaliação Pós-Ocupação APO, uma ferramenta eficaz e importante para gerar diretrizes projetuais adequadas ao contexto local. No Brasil, estudos de APO para espaços públicos são raros (Alex 2008). A maioria das referencias bibliográficas sobre o tema são internacionais. As experiências brasileiras se restringem às pesquisas de Kowaltowski et al (2004), Roméro e Orsntein (2003). Em Vitória, destaca-se a análise de entorno do Conjunto habitacional Barreiros, iniciativa da PMV (Bissoli, Calmon e Caser 2007). Entretanto, ainda foram geradas discussões e diretrizes suficientes para estruturar completamente projetos adaptados à realidade brasileira e tampouco à realidade capixaba. Com esse artigo se busca dar continuidade a esta reflexão e lapidar diretrizes para o entorno. A Prefeitura Municipal de Vitória PMV - lançou em 1998 o Programa Terra Mais Igual (Programa Integrado de Desenvolvimento Social, Urbano e de Preservação Ambiental em Áreas Ocupadas por População de Baixa Renda). As áreas atendidas são ambientalmente frágeis, com ocupação desordenada, população de baixa renda e carência de equipamentos e serviços públicos. 1. OBJETIVO Esse artigo foi produzido a partir de um sub-projeto de pesquisa vinculado ao projeto de Diretrizes de Espaços Livres Urbanos de Vitória. O sub-projeto visa sistematizar diretrizes de projeto para um tipo específico de espaço público, o entorno de habitação de interesse social (HIS) com tipologia unifamiliar. O objetivo geral deste artigo é apresentar exemplos de diretrizes projetuais para entorno de HIS, baseadas nas Avaliações Pós-ocupação realizadas em dois residenciais de HIS na cidade de Vitória, os Residenciais Mar Azul e Solar das Águas. 2

3 2. METODOLOGIA Os procedimentos metodológicos adotados foram realizados em três etapas: levantamento bibliográfico analítico, preparação de materiais e seleção de casos para estudo, APO e análise de resultados. A primeira etapa incluiu a análise de bibliografia para inventariar diretrizes e definir as técnicas a usar na APO e auxiliar na elaboração do material para pesquisa de campo (roteiro de entrevistas e imagens da pesquisa de preferência visual). Os autores de referência nessa parte do trabalho foram Roméro e Ornstein (2003), Kowaltowski et al (2004), Monteiro (2007) e Rheingantz et al (2009). Esta etapa foi de extrema importância para direcionar o olhar durante a APO. Foram encontradas diretrizes de projeto, tanto em fontes nacionais e internacionais, para: diretrizes gerais; espaço livre público; espaço livre privado; sistema viário; arborização; edificação e sua relação com o entorno; mobiliário e equipamentos; e segurança e territorialidade. Na etapa intermediária foram selecionados o Residencial Mar Azul no bairro Jesus de Nazareth, com 41 unidades geminadas e dois pavimentos; e com 15 unidades térreas soltas no lote o Solar das Águas em Santa Martha. Nesta etapa também foi realizado o pré-teste do roteiro de entrevistas semi-estruturadas e a seleção de imagens a serem utilizadas em levantamento de preferência visual. Também se buscou uma maneira de inserção pouco agressiva dentro das comunidades. Foi feita uma reunião com as lideranças comunitárias e uma apresentação geral para o residencial. Na terceira etapa se realizou a APO. Esta fez uso de entrevistas, pesquisa de preferência visual e observações registradas em mapas comportamentais. Foram realizadas 11 entrevistas semiestruturadas focalizadas e 7 entrevistas estruturadas/ dirigidas, enquanto que a pesquisa de preferência visual foi feita com 14 pessoas. A intenção desta pesquisa foi a de ter uma amostra representativa de toda a população, mas sim a de permitir ao pesquisador coletar informações detalhadas, levando em consideração a estrutura complexa de relações entre pessoas e seu ambiente. As entrevistas foram realizadas de duas formas: entrevista semi-estruturada focalizada (Rheingantz et al, 2009), acompanhada da pesquisa de preferência visual; e entrevistas estruturadas ou dirigidas (Rheingantz et al, 2009), onde os pontos relevantes são anotados durante a conversa e o corpo do relato é construído logo depois a partir desses pontos. O roteiro das entrevistas semiestruturadas abordava questões sobre: percepção da qualidade geral do residencial (comparação com local anterior), qualidade áreas comuns (infra-estrutura e arborização), segurança e territorialidade, convívio com vizinhos e privacidade, hábitos/usos do espaço livre comum. 3

4 Os moradores abordados foram escolhidos dentre os que estavam usando os espaços públicos, nos diversos horários do dia. Buscou-se registrar as informações de homens, mulheres, crianças, adultos, idosos e residentes. O contato continuado próximo à casa dos moradores durante as observações aportou confiança em relação ao trabalho. A Pesquisa de Preferência Visual (PPV) consistiu de imagens selecionadas de forma a representar diferentes tipologias dos seguintes espaços/setores: playground e rua, em ambos os residenciais; pátio no Residencial Solar das Águas e alameda no Mar Azul. O entrevistado foi convidado a ordenar as imagens por preferência, explicando as razões de fazê-lo. Pretendeu-se com esta técnica encontrar novos elementos mencionados em entrevistas, e fazer uma triangulação de dados. Os registros nos mapas comportamentais seguiram a metodologia de Rheingantz et al (2009) e Golicnik e Thompson (2010). Foram eleitas subáreas e se permaneceu em cada uma por dez minutos tomando nota das atividades que ocorriam. Cada subárea foi observada durante cada um dos seis períodos de observação predeterminados (7:00/9:00h, 9:00/11:00h, 11:00/13:00h, 13:00/17:00h e 17:00/19:00h), todos os dias da semana. A análise de dados buscou comparar diretrizes da literatura com resultados da APO e assim refutar, complementar, ou incorporar novas diretrizes de projeto para entorno de HIS. 3. RESIDENCIAL SOLAR DAS ÁGUAS E RESIDENCIAL MAR AZUL CONTEXTO O estudo foi executado na cidade de Vitória, capital do estado do Espírito Santo, localizado na região sudeste do Brasil. Nas figuras 1, 2 e 3 se observa, marcado em amarelo, a localização dos bairros abordados por este estudo no contexto da cidade. Residencial Solar das Águas acima e Residencial Mar Azul abaixo. FIGURAS 1, 2 e 3 Localização Brasil, Espírito Santo, município de Vitória, Bairros Santa Martha (ponto superior) e Jesus de Nazareth. Fonte:Wikipédia, Google Earth 4

5 Na Fig. 4 o Residencial Solar das Águas em amarelo e à direita, na área sem construções, se vê o Parque Mangue Seco. É possível visualizar também a proximidade do residencial com o canal da Passagem, braço de rio que atravessa o manguezal e desemboca na praia de Camburi. FIGURA 4 Bairro Santa Martha, e Residencial Solar das Águas (amarelo). Fonte: Google Earth. FIGURAS 5 e 6 Bairro Jesus de Nazareth com o Residencial Mar Azul (amarelo), e Contraste entre a cidade formal e o bairro situado em encostas íngremes. Fonte: Google Earth e Oliveira (2011). Na figura 5 o Residencial Mar Azul, destacado em amarelo, está em um dos limites do bairro, na parte baixa. Isso o torna mais acessível à via coletora destacada em vermelho na fig. 6, mas acaba por excluir os moradores. Ainda na imagem se vê imediatamente abaixo do residencial o estaleiro Zelmax marcado em rosa, e abaixo dele a Baía de Vitória OBSERVAÇÕES, ENTREVISTAS, PESQUISA DE PREFERÊNCIA VISUAL E DIRETRIZES Em geral, ambos os residenciais apresentaram-se em desconformidade com maioria das diretrizes encontradas na literatura. Convém destacar que, quando constatado atendimento a alguma diretriz, por diversas vezes elas ocorreram em modificações feitas a posteriori pelos próprios moradores (marcadas na tabela 01 com SIM*). Isto reforça a pertinência destas diretrizes para o contexto local, bem como a importância de incorporá-las a projetos novos. As diretrizes apresentadas na tabela são citadas no corpo do texto (Dn o ) de acordo com sua relevância para o tema discutido. Cuidados com orientação das ruas e manutenção de visuais - Diretrizes Gerais/implantação - foram ignorados em ambos os residências:...apesar que nos estamos praticamente dentro do mar mas a gente vê o mar aqui né?! Estamos escondidos. Aí a gente vai lá naquele portão grande da firma pra olhar o mar.. O mesmo ocorre com o visual do Mestre Álvaro, marco da paisagem na cidade de Vitória e visto somente dos quintais de metade das casas (Fig. 7 e D1). Outro ponto é o tamanho do residencial. O Mar Azul com 41 unidades parece ter uma maior dinâmica no espaço público, o que acontece no outro com apenas 15 unidades (D4): 5

6 ...maravilhoso o convívio aqui[...] ninguém vê ninguém...lá em baixo era bem mais divertido [...]Era tudo vizinho mesmo, beco grande onde todo mundo conversava, assava uma lingüiça, tomava uma cerveja. Esse espaço para a cerveja e churrasco foi construído por um morador (Fig. 8) no residencial com 41 unidades e acaba funcionando como ponto de encontro e local de socialização dos moradores (D7). Figura 7, 8, 9 e 10 Visual do Maciço do Mestre Álvaro.a partir da área de serviço; Espaço de socialização; Horta; Varal Existe um anseio por desenvolver experiências de agricultura urbana, corroborando diretriz da literatura de que os residenciais deveriam prever espaço para hortas urbanas (D8). Inclusive em um deles foi improvisada uma horta pelos próprios moradores (Fig. 9). A minha maior paixão, eu gostaria de ter como plantar as hortalicias [...] você cuidar duma couve, um alface... tudo que eu puder plantar, que eu produzir, que contenha agrotóxicos, num tem?! bacana. que eu já fui do interior, eu vivi essa vida. hoje eu revirei ela, eu mudei de ambiente, mas mudei o hábito. Na PPV sobre o espaço livre público, as imagens do residencial, com vegetação insipiente ou inexistente, foram elencadas como últimas preferências. Há uso de varais para roupa em áreas públicas, em consonância com D9 ( Fig. 10). Ambos possuem playground e as brincadeiras ocorrem nas calçadas estreitas com conflito entre faixas etárias diferentes (Fig. 11 e 12). Esse conflito e a proximidade da rua causa insegurança, ponto relevante nas entrevistas. Foi mencionado que um parque infantil seria mais bem utilizado que a quadra; a área da quadra, que possui 30m² a mais que o máximo recomendado, poderia conter subespaços e assim atender a diversos grupos (D5): aqui pra criança pequena tem nada. [...] Tem pros maiores (quadra) [...] às vezes você bota as crianças num velotrol pra brincar aqui, ai vem logo as bicicletas grandona, vem os meninos grandes chutando bola, que tá no horário de outro que tá jogando, cabe eles lá, eles vem jogar praqui [...] Então as crianças pequininim mesmo eles tem um lazer. Tem que brincar na rua, disputar a rua com os grandes. 6

7 Figura 11 e 12 Brincadeiras na calçada. Figuras 13 e 14 Brincadeiras no pátio e amarelinha na alameda No residencial com pátio, observou-se também uso do mesmo pelas crianças (Fig. 13 e 15). As crianças que tem sua unidade virada para o pátio vão até lá para brincar; ali ficam mais protegidos e esse ponto foi mencionado nas entrevistas. Todos os locais de brincar estão a uma distância razoável da casa e essa prática foi observada (D6). Na PPV, dentre duas imagens de playground (um sombreado e outro ) o sombreado foi preferido, sendo que nas eventuais preferências pelo play sem sombra os entrevistados mencionam outros elementos da foto (tipologia de casa, aparência e manutenção do equipamento). Figura 15 mapa comportamental do residencial Solar das Águas representando o uso no fim de semana à tarde 7

8 A personalização do espaço ocorreu pela cor da pintura externa e também pelo uso de vasos nas entradas/portões (Fig. 16 e D11). Como houve previsão para este elemento de marcação da entrada, os vasos podem comprometer a acessibilidade, por estarem em faixa específica/serviço na calçada, nem terem sido incorporados ao muro. Com relação à territorialidade percebe-se que os moradores hesitam em se responsabilizar por ele e esperam algum tipo de compensação financeira: "A responsabilidade é de quem? Da prefeitura de mexer em tudo isso aqui. se a prefeitura nos isenta de alguns impostos, nós fazemos isso aqui... e fazemos muito melhor. Para aumentar a sensação de pertencimento, os jardins deveriam estar adjacentes aos limites das unidades (D13), em situação oposta à encontrada no residencial Mar Azul (Fig. 17). No Mar Azul essa apropriação ocorreu em canteiros projetados na faixa de serviço das calçadas (Fig. 18). Com relação à segurança, a simples consolidação de acessos mostra-se eficiente para aumentar a sensação de segurança (D14); no mar Azul aumentou o fluxo de pedestres (Fig. 19 e 20). Figura 16, 17, 18 unidade personalizada com pintura e vaso; pátio com canteiro central; canteiro na faixa de serviço Figura 19 e 20 melhoria da pavimentação do acesso à baia de Vitória Observou-se que faltam assentos formais e mesmo informais em ambos os residenciais (Fig. 21). O projeto poderia ter atenuado essa carência considerando as bordas dos canteiros para acomodar pessoas sentadas (Fig.22 e D17). Cabe destacar que os moradores foram contra, na fase de projeto, à instalação de uma praça com bancos no cul de sac no Residencial Solar das Águas: A gente quis pracinhas. Pracinhas pra que?! Pra acumular gente que num trabalha, num faz nada? Pra ficar sentado à toa o dia todo inventando moda? A gente quis. [...] Porque a gente quer, quis botar banquinhos. Entretanto, na PPV as duas imagens de pátios com bancos foram as duas opções mais preferidas. Essa escolha indica que necessariamente os bancos são o problema, mas seu uso por - moradores. Caberia nesse caso, uma delimitação (D12). 8

9 Cabe destacar a transformação de mobiliário fixo em móvel, hora funcionando como parte de arranjo em U para conversas (Fig. 23 e D15), ora isolado voltado para ver o movimento da rua (D10). Encontrou-se mobiliário móvel dos próprios moradores nos espaços públicos (Fig.24 ). Figura 21 e 22 assentos informais em parte sombreada da escada e em borda de canteiro; Figura 23 e 24 - assentos fixos convertidos em móveis e mobiliário de moradores no espaço público Ausência de sombreamento ocorre em ambos, evidenciando o atendimento às diretrizes (D 18, 19 e 20). Reclamações com relação à falta de sombra são constantes:... você tem uma área assim: que é uma sombra, que você chega, aquele cansaço, suado - ah vô sentar aqui um pouquinho - pra depois entrar dentro de casa. Inclusive, na PPV a imagem que ficou como última na escolha dentre as tipologias de rua foi a sem sombra ou vegetação.boa parte dos entrevistados avaliou como importantes as árvores principalmente pela sombra e a sombra ao hábito de conversar do lado de fora da casa (D16): A gente nem tem espaço pra tomar uma fresca aqui né! Porque quando chega o verão mêmo você tem que atravessar a rua, ficar do lado de lá, porque isso aqui, até horário de verão, até seis e meia quase sete horas bate sol em tudo [...] aí a gente tem que ficar do lado de lá da rua... (onde o muro e as edificações fazem sombra na parte da tarde). Nos dois residenciais a instalação de sinalização foi mencionada como elemento para a melhoria do residencial (D23): Logo que eu mudei pra cá eu queria colocar um símbolo de segurança. São observados carros estacionados e motos circulando em vias de pedestres (Fig. 25), mostrando necessidade de melhor separação entre os fluxos (D21). Inclusive foi observado que quando os carros estão estacionados este espaço é apropriado pelas crianças para brincadeiras (Fig. 25, 26 e 15). Foi mencionado também que o fluxo de veículos é problemático - segurança, ruído e poeira e sugerido instalação de redutores de velocidade corroborando a D22. Figura 25 e 26 carros estacionados no acesso principal e acesso lateral 9

10 A proximidade entre as casas geminadas causa problemas de privacidade e conflitos. O espaço precário de transição da rua para a edificação e a falta de filtros geraram reclamações (D2, D24 e D25): Ah incomoda você... viver num lugar assim: você abre sua porta cê tá dentro da rua. Né?! Se você, cê quer ficar com a porta aberta, tá muito calor; cê quer sentar no seu sofá assistir uma televisão, você fica tranqüilo [...]Você sempre praticamente tá dentro da rua... Entretanto, a possibilidade de vigilância do espaço público contíguo à unidade é valorizado, corroborando (D6):... quero que os vizinhos do prédio me vejam [...] mas consigo subir num banquinho e olhar da báscula se ouço barulho lá fora. A tabela 01 abaixo mostra exemplos de diretrizes consideradas relevantes para o contexto local, baseado na APO destes dois residências, Solar das Águas (SA) e Mar Azul (MA). Tabela 1 Diretrizes de projeto DIRETRIZES DE PROJETO SA MA Diretrizes gerais/implantação D1 Explorar potencial visual (Espaço Livre Focado) e canalização de ventos dominantes. D2 Distanciar edificações que ficam umas frente às outras em no mínimo 9 m D3 Fluxo externo deve evitar cortar áreas comuns/ Onde houver rota de pedestres fortemente estabelecida certificar-se que ela passe por uma porção relativamente neutra do conjunto ou que tenha anteparos visuais para os setores semi-privados. D4 O numero de edificações agrupadas ao redor de um espaço comum paisagisticamente tratado deve ser de 20 a 100 unidades. Deve ser considerado 1 playground para essas unidades habitacionais. D5 Espaços medianos e variados são preferíveis a grandes espaços sim Espaço livre público D6 D7 D8 D9 D10 Prover contato visual da casa para o espaço livre público para supervisão das crianças brincando e controle de pessoas que passam por ali. Espaços comuns devem incluir áreas onde as famílias possam organizar churrascos ou festas locais típicas. Destinar uma área para jardins comunitários e hortas em local ensolarado junto às áreas comuns paisagisticamente tratadas. Oferecer áreas para varais ao sol, longe do movimento dos pedestres e das áreas de recreação das crianças. Prover locais confortáveis e seguros para sentar e socializar próximos a uma rota central muito utilizada. sim 10

11 Segurança Territorialidade Equipamentos e mobiliário Arborização D11 D12 D13 Prover floreiras nas janelas ou prateleiras para vasos nas janelas frontais para que os moradores tenham mais um elemento de personalização da unidade. Assegurar que as entradas de pedestre do residencial claramente indiquem a transição do público para o semi-privado. Em esquemas de clusters/pátios assegurar que o paisagismo deve ser executado preferencialmente na parte semi-privada que na pública, para favorecer a manutenção por parte dos moradores. Melhorar as condições das superfícies de caminhos de pedestres para que se D14 melhore o sentimento de segurança e para prover oportunidade das pessoas se sentarem e eventualmente vigiarem os caminhos. D15 Utilizar mobiliários móveis sempre que possível (50 % ideal) D16 50% dos assentos devem estar sombreados D17 Definir bordas de canteiros como assentos informais (h máx: 70cm e prof. mín. 30 cm) D18 Conservar as árvores maduras existentes no terreno a todo custo sim D19 Plantio deve usar vegetação de rápido crescimento e ser executado antes do desenvolvimento do empreendimento D20 Utilizar espécies de plantas nativas e resistentes, fáceis de aguar e manter sim Sistema viário D21 D22 D23 Separar o tráfego veicular e de pedestres e quando estes se misturarem fazer a organização de veículos e pedestres em uma base estritamente controlada (uso misto, woonerfs) Adotar maneiras de diminuir a velocidade do tráfego como estreitar as vias, redutores de velocidade em intervalos nas vias, barreiras para tráfego pesado, redirecionar tráfego ao redor da periferia do bairro vizinhança Colocar na entrada dos locais placas especificando o limite de velocidade e que pode haver crianças brincando sim Edificação e sua relação com o entorno D24 D25 Criar pontos de transição da rua para a edificação: portão frontal, jardim frontal privativo, pórtico, etc. Se houver dimensões espaciais limitadas usar desníveis vencidos por degraus ou preferencialmente rampas pequenas. As edificações devem estar afastadas a pelo menos 3,6m dos caminhos de pedestres ou ruas. Onde for possível o afastamento garantir a privacidade nas edificações através de: anteparos visuais, como jardins privativos ou pátios entre edificações e espaços de uso livre ou públicos. / 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALEX, S. Projeto da Praça: Convívio e exclusão no espaço público. São Paulo: Editora Senac SP BINS ELY, Vera Helena Moro; DORNELES, Vanessa Goulart; KOELSER, Mirelle Papaleo, Desenho Universal Aplicado ao Paisagismo. Florianópolis:PETARQ/UFSC CDROM BISSOLI, M; CALMON, J.; CASER, K. Recomendações de sustentabilidade para o entorno de habitação de interesse social: estudo realizado no residencial Barreiros, Vitória (ES,Brasil). Encontro Latino Americano de Comunidades Sustentáveis - ELECS. Anais...Campo Grande, MS, BOOTH Norman K., Basic Elements of Landscape Architectural Design, Waveland Press,

12 COOPER MARCUS, C.; FRANCIS, C. People places: design guidelines for urban open space. New York: Van Nostrand Reinhold, COOPER M. C; SARKISSIAN, W. Housing As If People Mattered: Site Design Guidelines for Medium- Density Family Housing. LA: University of California Press FRANCIS, Mark. Urban Open Space: Designing For User Needs. Washington, DC: Island Press, GOLICNIK, B.; THOMPSON C.W. Emerging relationships between design and use of urban parks spaces. Landscape and Urban Planning 94, 38-53, KAPLAN, R.; KAPLAN, S.; RYAN, R. With people in mind: Design and management of everyday nature. Island Press, KOWALTOWSKI, Doris C. C. K. et al, Análise de parâmetros de implantação de conjuntos habitacionais de interesse social:ênfase nos aspectos de sustentabilidade ambiental e da qualidade de vida. Porto Alegre: ANTAC, 2006 (Coleção Habitare). MONTEIRO, Evandro Ziggiatti, Verdes-dentro e verdes-fora : visões prospectivas para espaços abertos urbanos - privados e públicos - em área habitacional de interesse social. Campinas, SP: [s.n.], PMV - Prefeitura de Vitória. Disponível em: Acesso em: 04/2012 RHEINGANTZ, P. et al. Observando a Qualidade do Lugar: procedimentos para a avaliação pósocupação. Rio de Janeiro: Proarq/FAU/UFRJ, 2009 ROMÉRO, Marcelo e ORNSTEIN, Sheila. W. (eds. e coords.). Avaliação Pós-Ocupação: métodos e técnicas aplicados à habitação social. Porto Alegre: ANTAC, (Coleção Habitare). Acesso: 04/2011. Disponível em: 12

24/03/2011. E. Topografia Evidenciar as características físicas do terreno, tal como inclinação e desenho.

24/03/2011. E. Topografia Evidenciar as características físicas do terreno, tal como inclinação e desenho. 1 2 Recursos de desenho para a análise urbana A. Mapa de Zoneamento Macroestudo do entorno, características do lote em relação a uma determinada região, características do ponto de vista do zoneamento

Leia mais

Relatório de Atividades do Trabalho Social Residencial Recanto dos Pássaros Limeira/SP

Relatório de Atividades do Trabalho Social Residencial Recanto dos Pássaros Limeira/SP Relatório de Atividades do Trabalho Social Residencial Recanto dos Pássaros Limeira/SP A Secretaria Municipal da Habitação de Limeira realizou entre os dias 29/04 e 10/05/2014 uma série de encontros com

Leia mais

As análises de Vênus e Marte

As análises de Vênus e Marte Foto: Divulgação Opiniões Dizem que as mulheres são mais sentimentais. Agem muito mais com a emoção do que com a razão. Já os homens seriam mais racionais. Fazem cálculos e planos antes de tomar qualquer

Leia mais

Manual de configuração do sistema

Manual de configuração do sistema Manual de configuração do sistema (v.1.5.x Beta) Rua México, 119 Sala 2004 Centro Rio de Janeiro, RJ www.doctors-solution.com.br www.simdoctor.com.br contato@simdoctor.com.br Sumário 1. Fazendo seu primeiro

Leia mais

Celebre este natal e ano novo junto aos seus amigos e familiares distantes.

Celebre este natal e ano novo junto aos seus amigos e familiares distantes. Celebre este natal e ano novo junto aos seus amigos e familiares distantes. Receba fotos e mensagens deles na TV de sua casa em tempo real e sem custo, não se preocupe mais com a distância! A festa será

Leia mais

Revisão Participativa dos Instrumentos de Planejamento e Gestão da Cidade de São Paulo Volume 1

Revisão Participativa dos Instrumentos de Planejamento e Gestão da Cidade de São Paulo Volume 1 Revisão Participativa dos Instrumentos de Planejamento e Gestão da Cidade de São Paulo Volume 1 Entenda quais são os Instrumentos de Planejamento e Gestão Urbana que serão revistos Revisão Participativa

Leia mais

Analisando viagens a pé e por bicicletas na integração com transporte de massa

Analisando viagens a pé e por bicicletas na integração com transporte de massa Analisando viagens a pé e por bicicletas na integração com transporte de massa Fernanda Borges Monteiro, Vânia Barcellos Gouvêa Campos arqnandy@gmail.com; vania@ime.eb.br Instituto Militar de Engenharia

Leia mais

Programa de Formação Contínua em Matemática para Professores do 1º e 2º Ciclo do Ensino Básico

Programa de Formação Contínua em Matemática para Professores do 1º e 2º Ciclo do Ensino Básico Programa de Formação Contínua em Matemática para Professores do 1º e 2º Ciclo do Ensino Básico Organização espacial cadeia de tarefas. Referencias do PMEB Propósito principal de ensino Desenvolver nos

Leia mais

Barra de ferramentas padrão. Barra de formatação. Barra de desenho Painel de Tarefas

Barra de ferramentas padrão. Barra de formatação. Barra de desenho Painel de Tarefas Microsoft Power Point 2003 No Microsoft PowerPoint 2003, você cria sua apresentação usando apenas um arquivo, ele contém tudo o que você precisa uma estrutura para sua apresentação, os slides, o material

Leia mais

Lição 2: O que Faz um Canal Funcionar?

Lição 2: O que Faz um Canal Funcionar? Lição 2: O que Faz um Canal Funcionar? Nesta lição, daremos uma olhada em todas as partes de um canal do YouTube e veremos como cada parte contribui para o tempo de exibição. Lição 2.1 - Benefícios do

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

VII Semana de Ciência e Tecnologia IFMG Câmpus Bambuí VII Jornada Científica e I Mostra de Extensão 21 a 23 de outubro de 2014

VII Semana de Ciência e Tecnologia IFMG Câmpus Bambuí VII Jornada Científica e I Mostra de Extensão 21 a 23 de outubro de 2014 Plantando a Semente, Cultivando Vidas Alex Lopes Carvalho 1 ; Vagner Aparecido Vítor² Ricardo Monteiro Corrêa ³; ¹ Estudantes de Agronomia. Instituto Federal Minas Gerais (IFMG) campus Bambuí. Bambuí MG.

Leia mais

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING 1 ÍNDICE 03 04 06 07 09 Introdução Menos custos e mais controle Operação customizada à necessidade da empresa Atendimento: o grande diferencial Conclusão Quando

Leia mais

A criança e as mídias

A criança e as mídias 34 A criança e as mídias - João, vá dormir, já está ficando tarde!!! - Pera aí, mãe, só mais um pouquinho! - Tá na hora de criança dormir! - Mas o desenho já tá acabando... só mais um pouquinho... - Tá

Leia mais

Guia Site Empresarial

Guia Site Empresarial Guia Site Empresarial Índice 1 - Fazer Fatura... 2 1.1 - Fazer uma nova fatura por valores de crédito... 2 1.2 - Fazer fatura alterando limites dos cartões... 6 1.3 - Fazer fatura repetindo última solicitação

Leia mais

COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações

COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações R E A L I Z A Ç Ã O A P O I O COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações

Leia mais

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses Estudo de Caso Cliente: Rafael Marques Duração do processo: 12 meses Coach: Rodrigo Santiago Minha idéia inicial de coaching era a de uma pessoa que me ajudaria a me organizar e me trazer idéias novas,

Leia mais

Duplo sentido ciclável. Experiência de Paris.

Duplo sentido ciclável. Experiência de Paris. Duplo sentido ciclável. Experiência de Paris. Thiago Máximo É preciso pensar a mobilidade urbana, como um sistema. Muitas vezes a questão da circulação nas grades cidades é pensada apenas para sanar problemas

Leia mais

Empresário. Você curte moda? Gosta de cozinhar? Não existe sorte nos negócios. Há apenas esforço, determinação, e mais esforço.

Empresário. Você curte moda? Gosta de cozinhar? Não existe sorte nos negócios. Há apenas esforço, determinação, e mais esforço. Empresário Não existe sorte nos negócios. Há apenas esforço, determinação, e mais esforço. Sophie Kinsella, Jornalista Econômica e autora Você curte moda? Gosta de cozinhar? Ou talvez apenas goste de animais?

Leia mais

RESOLUÇÃO CPA/SMPED 019/2014 PASSEIO PÚBLICO A Comissão Permanente de Acessibilidade CPA, em sua Reunião Ordinária, realizada em 28 de agosto de 2014.

RESOLUÇÃO CPA/SMPED 019/2014 PASSEIO PÚBLICO A Comissão Permanente de Acessibilidade CPA, em sua Reunião Ordinária, realizada em 28 de agosto de 2014. RESOLUÇÃO CPA/SMPED 019/2014 PASSEIO PÚBLICO A Comissão Permanente de Acessibilidade CPA, em sua Reunião Ordinária, realizada em 28 de agosto de 2014. Considerando o previsto na Constituição da República

Leia mais

São Paulo/SP - Planejamento urbano deve levar em conta o morador da rua

São Paulo/SP - Planejamento urbano deve levar em conta o morador da rua São Paulo/SP - Planejamento urbano deve levar em conta o morador da rua Pesquisa traz reflexões para melhorar a situação da população de rua e indica falhas nas políticas públicas. Moradores de rua na

Leia mais

DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL

DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL 1. TÍTULO DO PROGRAMA As Histórias do Senhor Urso 2. EPISÓDIO(S) TRABALHADO(S): O pé de maçã 3. SINOPSE DO(S) EPISÓDIO(S) ESPECÍFICO(S) O episódio O pé de maçã faz parte

Leia mais

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma.

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma. Projeto Nome Próprio http://pixabay.com/pt/cubo-de-madeira-letras-abc-cubo-491720/ Público alvo: Educação Infantil 2 e 3 anos Disciplina: Linguagem oral e escrita Duração: Aproximadamente um mês. O tempo

Leia mais

Rua Correia Dias, 184 Paraíso - São Paulo SP CEP: 04104-000. Promorar-constru@bol.com.br l www.promorar-constru.com

Rua Correia Dias, 184 Paraíso - São Paulo SP CEP: 04104-000. Promorar-constru@bol.com.br l www.promorar-constru.com O objetivo do programa PROMORAR é reforçar a importância da sustentabilidade social para projetos habitacionais. A proposta nasce, em um momento muito propício e favorável, a oferta de unidades de interesse

Leia mais

PRAÇA DAS GERAÇOES. Autores: Ana Luiza Ribeiro¹; Junia Caldeira¹ Afiliações: 1 - UniCeub Keywords: praça, revitalizaçao, espaço publico

PRAÇA DAS GERAÇOES. Autores: Ana Luiza Ribeiro¹; Junia Caldeira¹ Afiliações: 1 - UniCeub Keywords: praça, revitalizaçao, espaço publico PRAÇA DAS GERAÇOES Autores: Ana Luiza Ribeiro¹; Junia Caldeira¹ Afiliações: 1 - UniCeub Keywords: praça, revitalizaçao, espaço publico INTRODUÇÃO O artigo aborda o tema das áreas verdes nas quadras 700.

Leia mais

Há 4 anos. 1. Que dificuldades encontra no seu trabalho com os idosos no seu dia-a-dia?

Há 4 anos. 1. Que dificuldades encontra no seu trabalho com os idosos no seu dia-a-dia? Entrevista A13 I Experiência no lar Há quanto tempo trabalha no lar? Há 4 anos. 1 Qual é a sua função no lar? Encarregada de Serviços Gerais. Que tarefas desempenha no seu dia-a-dia? O contacto directo

Leia mais

BRASIL: UM PAÍS DE MUITAS ESPÉCIES

BRASIL: UM PAÍS DE MUITAS ESPÉCIES Nome: Data: / / 2015 ENSINO FUNDAMENTAL Visto: Disciplina: Natureza e Cultura Ano: 1º Lista de Exercícios de VC Nota: BRASIL: UM PAÍS DE MUITAS ESPÉCIES QUANDO OS PORTUGUESES CHEGARAM AO BRASIL, COMANDADOS

Leia mais

A árvore das árvores

A árvore das árvores A árvore das árvores Resumo O documentário apresenta os múltiplos usos do carvalho para as sociedades, desde tempos remotos até os dias de hoje; além de retratar lendas e histórias sobre essas árvores

Leia mais

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Trabalho / PEM Tema: Frameworks Públicos Grupo: equipe do TCC Entrega: versão digital, 1ª semana de Abril (de 31/03 a 04/04), no e-mail do professor (rodrigues.yuri@yahoo.com.br)

Leia mais

DOTS Desenvolvimento Orientado ao Transporte Sustentável

DOTS Desenvolvimento Orientado ao Transporte Sustentável DOTS Desenvolvimento Orientado ao Transporte Sustentável O que é DOTS? Desenvolvimento Orientado ao Transporte Sustentável: modelo de planejamento e desenho urbano Critérios de desenho para bairros compactos,

Leia mais

Ambientes acessíveis

Ambientes acessíveis Fotos: Sônia Belizário Ambientes acessíveis É FUNDAMENTAL A ATENÇÃO AO DESENHO E A CONCEPÇÃO DOS PROJETOS, PRINCIPALMENTE NOS ESPAÇOS PÚBLICOS,PARA ATENDER ÀS NECESSIDADES E LIMITAÇÕES DO MAIOR NÚMERO

Leia mais

Prova de Conhecimentos Específicos 1 a QUESTÃO: (5,0 pontos)

Prova de Conhecimentos Específicos 1 a QUESTÃO: (5,0 pontos) Prova de Conhecimentos Específicos 1 a QUESTÃO: (5,0 pontos) Está sendo apresentado, abaixo, um estudo para uma residência unifamiliar (planta baixa, planta de situação e cobertura, além de perspectiva).

Leia mais

EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU

EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU 1 EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU Resumo Rodrigo Rafael Pinheiro da Fonseca Universidade Estadual de Montes Claros digasmg@gmail.com

Leia mais

ENTREVISTA Questões para Adauto José Gonçalves de Araújo, FIOCRUZ, em 12/11/2009

ENTREVISTA Questões para Adauto José Gonçalves de Araújo, FIOCRUZ, em 12/11/2009 FGV CPDOC 29/10/2010 Disciplina: Pesquisas Qualitativas - Prof. Mariana Cavalcanti Aluna: Adriana Maria Ferreira Martins Matrícula 091401001 ENTREVISTA Questões para Adauto José Gonçalves de Araújo, FIOCRUZ,

Leia mais

Laudo de Acessibilidade

Laudo de Acessibilidade Laudo de Acessibilidade Vistoriado por Arq. Eduardo Ronchetti de Castro CREA 5061914195/D Considerações legais elaboradas por Dr. Luis Carlos Cocola Kassab - OAB/SP 197.829 Rua Marechal Deodoro, 1226 Sala

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA MEC UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ UFPI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PRPPG

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA MEC UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ UFPI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PRPPG MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA MEC UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ UFPI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PRPPG Coordenadoria Geral de Pesquisa CGP Campus Universitário Ministro Petrônio Portela,

Leia mais

4 Segmentação. 4.1. Algoritmo proposto

4 Segmentação. 4.1. Algoritmo proposto 4 Segmentação Este capítulo apresenta primeiramente o algoritmo proposto para a segmentação do áudio em detalhes. Em seguida, são analisadas as inovações apresentadas. É importante mencionar que as mudanças

Leia mais

Lendo o Manual de Diretrizes de projeto e olhando as imagens do google, me deparei com algumas duvidas iniciais.

Lendo o Manual de Diretrizes de projeto e olhando as imagens do google, me deparei com algumas duvidas iniciais. CONCURSO PÚBLICO NACIONAL DE ARQUITETURA PROJETO DE ARQUITETURA DE ADAPTAÇÃO DO EDIFÍCIO DA BIBLIOTECA DA FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO USP PRIMEIRO BLOCO DE CONSULTAS CONSULTA 01 Lendo

Leia mais

TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR

TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR As crianças precisam atravessar diversos estágios no aprendizado de brincar em conjunto, antes de serem capazes de aproveitar as brincadeiras de grupo.

Leia mais

CALENDÁRIO 2014 MATERIAIS COMPLEMENTARES DIA 1 DE AGOSTO DIA DO ESTUDANTE

CALENDÁRIO 2014 MATERIAIS COMPLEMENTARES DIA 1 DE AGOSTO DIA DO ESTUDANTE DIA 1 DE AGOSTO DIA DO ESTUDANTE ATIVIDADE 1: GINCANA ESTUDANTIL 1. RESUMO DA AÇÃO 1.1 Proposta Organizar uma gincana para que os estudantes de diferentes salas possam participar e competir, com provas

Leia mais

PROJETO MACIÇO DO MORRO DA CRUZ

PROJETO MACIÇO DO MORRO DA CRUZ Objetivos Gerais: PROJETO MACIÇO DO MORRO DA CRUZ Melhorar as condições de vida dos moradores do MACIÇO DO MORRO DA CRUZ, a partir de investimentos em infra-estrutura e serviços sociais. Objetivos Específicos:

Leia mais

Gestão da Informação e do Conhecimento

Gestão da Informação e do Conhecimento Gestão da Informação e do Conhecimento Aula 05 Aquisição da Informação Dalton Lopes Martins dmartins@gmail.com 2sem/2014 Aquisição da Informação PROCESSO 2 - A aquisição da informação envolve as seguintes

Leia mais

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve:

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve: 18. O papel do profissional na ação educativa da creche Segundo o RCNEI (1998), o profissional da educação infantil trabalha questões de naturezas diversas, abrangendo desde cuidados básicos essenciais

Leia mais

Imagem ilustrativa. A oportunidade de morar com segurança e tranquilidade no Centro, a um minuto dos principais pontos de Canoas.

Imagem ilustrativa. A oportunidade de morar com segurança e tranquilidade no Centro, a um minuto dos principais pontos de Canoas. Imagem ilustrativa A oportunidade de morar com segurança e tranquilidade no Centro, a um minuto dos principais pontos de Canoas. A Melnick Even está lançando, em canoas, mais um vidaviva. A Melnick Even

Leia mais

PLANO DIRETOR MUNICIPAL

PLANO DIRETOR MUNICIPAL PLANO DIRETOR MUNICIPAL Todos os municípios têm por atribuição constitucional a responsabilidade de exercer o controle sobre o uso e ocupação do solo, e criar condições para o desenvolvimento sustentável

Leia mais

5 Instrução e integração

5 Instrução e integração SEÇÃO 5 Instrução e integração no meio de trabalho Quando um novo funcionário entra para uma organização, é importante que ele receba um bom apoio para entender sua função e a organização. Instrução é

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Palestrante: Pedro Quintanilha Freelapro Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Quem sou eu? Eu me tornei um freelancer

Leia mais

Manual de Utilização do Sistema GRServer Cam on-line (Gerenciamento de Câmeras On-line)

Manual de Utilização do Sistema GRServer Cam on-line (Gerenciamento de Câmeras On-line) Manual de Utilização do Sistema GRServer Cam on-line (Gerenciamento de Câmeras On-line) Criamos, desenvolvemos e aperfeiçoamos ferramentas que tragam a nossos parceiros e clientes grandes oportunidades

Leia mais

SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2

SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2 SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2 1.1 Introdução... 2 1.2 Estrutura do IP... 3 1.3 Tipos de IP... 3 1.4 Classes de IP... 4 1.5 Máscara de Sub-Rede... 6 1.6 Atribuindo um IP ao computador... 7 2

Leia mais

depois do sucesso de vendas do village caribe, a fmac Engenharia lança o village caribe ii. aproveite, pois algumas oportunidades nunca voltam.

depois do sucesso de vendas do village caribe, a fmac Engenharia lança o village caribe ii. aproveite, pois algumas oportunidades nunca voltam. depois do sucesso de vendas do village caribe, a fmac Engenharia lança o village caribe ii. aproveite, pois algumas oportunidades nunca voltam. mapa meramente ilustrativo com distâncias alteradas uma localização

Leia mais

Sumário: Fluxo Operacional... 3 Contatos... 4. Agenda Online... 10. Reservas de Salas... 26. Tarefas... 42

Sumário: Fluxo Operacional... 3 Contatos... 4. Agenda Online... 10. Reservas de Salas... 26. Tarefas... 42 Sumário: Fluxo Operacional... 3 Contatos... 4 Passo a passo para visualização de contatos... 5 Passo a passo para filtragem da lista de contatos... 6 Como ordenar a lista de contatos... 7 Como gerar uma

Leia mais

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo.

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Material referente ao texto do Módulo 3: Ações Básicas de Mobilização. O conhecimento da realidade é a base fundamental ao desenvolvimento social, que visa

Leia mais

Tabela e Gráficos Dinâmicos Como estruturar dinamicamente dados no Excel

Tabela e Gráficos Dinâmicos Como estruturar dinamicamente dados no Excel Tabela e Gráficos Dinâmicos Como estruturar! Para que serve a Tabela e o Gráfico Dinâmico?! Como criar uma Tabela Dinâmica?! Como criar um Gráfico Dinâmico?! Como podemos atualizar dos dados da Tabela

Leia mais

LANXESS AG. Rainier van Roessel Membro da Diretoria. Sustentabilidade em Borrachas: Hoje e Amanhã. Painel 1 Discurso de Abertura

LANXESS AG. Rainier van Roessel Membro da Diretoria. Sustentabilidade em Borrachas: Hoje e Amanhã. Painel 1 Discurso de Abertura LANXESS AG Rainier van Roessel Membro da Diretoria Sustentabilidade em Borrachas: Hoje e Amanhã Painel 1 Discurso de Abertura LANXESS Rubber Day São Paulo (Favor verificar em relação à apresentação) 23

Leia mais

Capitulo 3 Horta Orgânica

Capitulo 3 Horta Orgânica ASSOCIAÇÃO SOCIOAMBIENTALISTA SOMOS UBATUBA Conteúdo Pedagógico Capitulo 3 Horta Orgânica Organização Parceria Convênio Horta Orgânica Introdução Esta etapa é composta por atividades ligadas pelas relações

Leia mais

Bloco de Recuperação Paralela DISCIPLINA: Ciências

Bloco de Recuperação Paralela DISCIPLINA: Ciências COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Bloco de Recuperação Paralela DISCIPLINA: Ciências Nome: Ano: 5º Ano 1º Etapa 2014 Colégio Nossa Senhora da Piedade Área do Conhecimento: Ciências da Natureza Disciplina:

Leia mais

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO Secretaria de Habitação e Meio Ambiente Diretoria de Licenciamento e Avaliação Ambiental

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO Secretaria de Habitação e Meio Ambiente Diretoria de Licenciamento e Avaliação Ambiental PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO Secretaria de Habitação e Meio Ambiente Diretoria de Licenciamento e Avaliação Ambiental São Bernardo do Campo, 15 de maio de 2009. Introdução Tendo em

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

A Maior Triagem Odontológica do Mundo. Tá, entendi. Agora, como eu vou fazer isso?

A Maior Triagem Odontológica do Mundo. Tá, entendi. Agora, como eu vou fazer isso? A Maior Triagem Odontológica do Mundo. Em 18 de Março de 2013, o mundo inteiro vai sorrir mais bonito. Neste dia, realizaremos juntos em todo o Brasil, 10 países da América Latina e Portugal a MAIOR TRIAGEM

Leia mais

Alunos de 6º ao 9 anos do Ensino Fundamental

Alunos de 6º ao 9 anos do Ensino Fundamental Alunos de 6º ao 9 anos do Ensino Fundamental Resumo Este projeto propõe a discussão da Década de Ações para a Segurança no Trânsito e a relação dessa com o cotidiano dos alunos, considerando como a prática

Leia mais

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL MOHAMED HABIB* & GIOVANNA FAGUNDES** * Professor Titular, IB, UNICAMP ** Aluna

Leia mais

LEI DA CALÇADA. Vamos fazer de São José um lugar cada vez melhor para se viver!

LEI DA CALÇADA. Vamos fazer de São José um lugar cada vez melhor para se viver! APRESENTAÇÃO Planejar uma cidade também significa cuidar da circulação das pessoas, garantido segurança e igualdade. Muitas pessoas caminham somente a pé, ultrapassando 30% de todos os deslocamentos de

Leia mais

os projetos de urbanização de favelas 221

os projetos de urbanização de favelas 221 5.15 Favela Jardim Floresta. Vielas e padrão de construção existente. 5.16 Favela Jardim Floresta. Plano geral de urbanização e paisagismo. 5.17 Favela Jardim Floresta. Seção transversal. 5.18 Favela Jardim

Leia mais

PLANO DIRETOR DE TRANSPORTE E MOBILIDADE DE BAURU - PLANMOB

PLANO DIRETOR DE TRANSPORTE E MOBILIDADE DE BAURU - PLANMOB PLANO DIRETOR DE TRANSPORTE E MOBILIDADE DE BAURU - PLANMOB O QUE É O Plano Diretor de Transporte e da Mobilidade é um instrumento da política de desenvolvimento urbano, integrado ao Plano Diretor do município,

Leia mais

Energia Eólica. Atividade de Aprendizagem 3. Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia / vida e ambiente

Energia Eólica. Atividade de Aprendizagem 3. Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia / vida e ambiente Energia Eólica Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia / vida e ambiente Tema Eletricidade / usos da energia / uso dos recursos naturais Conteúdos Energia eólica / obtenção de energia e problemas ambientais

Leia mais

Crianças e Meios Digitais Móveis TIC KIDS ONLINE NO TEMPO DOS MEIOS MÓVEIS: OLHARES DO BRASIL PARA CRIANÇAS DE 11-12 ANOS

Crianças e Meios Digitais Móveis TIC KIDS ONLINE NO TEMPO DOS MEIOS MÓVEIS: OLHARES DO BRASIL PARA CRIANÇAS DE 11-12 ANOS Crianças e Meios Digitais Móveis Lisboa, 29 de novembro de 2014 TIC KIDS ONLINE NO TEMPO DOS MEIOS MÓVEIS: OLHARES DO BRASIL PARA CRIANÇAS DE 11-12 ANOS Educação para o uso crítico da mídia 1. Contexto

Leia mais

Condições de vida das pessoas com deficiência no Brasil

Condições de vida das pessoas com deficiência no Brasil Condições de vida das pessoas com deficiência no Brasil Relatório de Pesquisa de Opinião Pública Nacional Metodologia Pesquisa de opinião pública tipo quantitativa Universo: Cadastro de pessoas do IBDD

Leia mais

CONSERVAÇÃO DOS PARQUES DA CIDADE DE CAMPINAS PEDRO HENRIQUE NALOTO & RAFAEL BRUNO MEIRELLES

CONSERVAÇÃO DOS PARQUES DA CIDADE DE CAMPINAS PEDRO HENRIQUE NALOTO & RAFAEL BRUNO MEIRELLES BE_310 CIÊNCIAS DO AMBIENTE UNICAMP ENSAIO (Turma 2012) Disponível em: http://www.ib.unicamp.br/dep_biologia_animal/be310 CONSERVAÇÃO DOS PARQUES DA CIDADE DE CAMPINAS PEDRO HENRIQUE NALOTO & RAFAEL BRUNO

Leia mais

Estudos da Natureza na Educação Infantil

Estudos da Natureza na Educação Infantil Estudos da Natureza na Educação Infantil Referenciais Curriculares Nacionais da Educação Infantil (RCNEI) parte 3 Prof. Walteno Martins Parreira Jr www.waltenomartins.com.br waltenomartins@yahoo.com 2015

Leia mais

MODELO DE APRESENTAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA

MODELO DE APRESENTAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA MODELO DE APRESENTAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS Elaborado por Prof. Dr. Rodrigo Sampaio Fernandes Um projeto de pesquisa consiste em um documento no qual

Leia mais

Água, fonte de vida. Aula 1 Água para todos. Rio 2016 Versão 1.0

Água, fonte de vida. Aula 1 Água para todos. Rio 2016 Versão 1.0 Água, fonte de vida Aula 1 Água para todos Rio 2016 Versão 1.0 Objetivos 1 Analisar a quantidade de água potável disponível em nosso planeta 2 Identificar os diferentes estados da água 3 Conhecer o ciclo

Leia mais

Marketing Educacional como manter e captar novos alunos

Marketing Educacional como manter e captar novos alunos Marketing Educacional como manter e captar novos alunos Baiard Guggi Carvalho Publicitário, consultor em marketing educacional e em tecnologia aplicada à educação N os dias de hoje, se perguntarmos para

Leia mais

Utilizando a ferramenta de criação de aulas

Utilizando a ferramenta de criação de aulas http://portaldoprofessor.mec.gov.br/ 04 Roteiro Utilizando a ferramenta de criação de aulas Ministério da Educação Utilizando a ferramenta de criação de aulas Para criar uma sugestão de aula é necessário

Leia mais

Aprendendo a ESTUDAR. Ensino Fundamental II

Aprendendo a ESTUDAR. Ensino Fundamental II Aprendendo a ESTUDAR Ensino Fundamental II INTRODUÇÃO Onde quer que haja mulheres e homens, há sempre o que fazer, há sempre o que ensinar, há sempre o que aprender. Paulo Freire DICAS EM AULA Cuide da

Leia mais

PERCEPÇÃO AMBIENTAL DE PROFESSORES DE GEOGRAFIA DO ENSINO FUNDAMENTAL

PERCEPÇÃO AMBIENTAL DE PROFESSORES DE GEOGRAFIA DO ENSINO FUNDAMENTAL PERCEPÇÃO AMBIENTAL DE PROFESSORES DE GEOGRAFIA DO ENSINO FUNDAMENTAL Danilo Coutinho da Silva Bacharel e Licenciado em Geografia - UFPB danilogeog@hotmail.com INTRODUÇÃO A Educação Ambiental (EA) deve

Leia mais

Educar filhos: cuidar mais do que proteger. Júlio Furtado www.juliofurtado.com.br

Educar filhos: cuidar mais do que proteger. Júlio Furtado www.juliofurtado.com.br Educar filhos: cuidar mais do que proteger Júlio Furtado www.juliofurtado.com.br As 4 principais tarefas dos pais DESENVOLVER: 1. Independência emocional 2. Autodisciplina 3. Capacidades 4. Moral Educar

Leia mais

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM FORMAÇÃO CIENTÍFICA, EDUCACIONAL E TECNOLÓGICA PPGFCET

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM FORMAÇÃO CIENTÍFICA, EDUCACIONAL E TECNOLÓGICA PPGFCET UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM FORMAÇÃO CIENTÍFICA, EDUCACIONAL E TECNOLÓGICA PPGFCET KARLA PATRÍCIA GOMES COSTA ARTICULAÇÃO DE TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

Leia mais

NIVEL PRATICANTE. Consultas de Registros Akáshicos PARTE 3. Tranformações e Prosperidade

NIVEL PRATICANTE. Consultas de Registros Akáshicos PARTE 3. Tranformações e Prosperidade NIVEL PRATICANTE Consultas de Registros Akáshicos PARTE 3 Tranformações e Prosperidade 1 MÓDULO 1 Sua Consulta : Legacia Financeira Esta parte do nível dos profissional é uma sessão de 3 partes que vai

Leia mais

abril/2013 CICLOVIA ZONA NORTE

abril/2013 CICLOVIA ZONA NORTE abril/2013 CICLOVIA ZONA NORTE introdução Das temáticas de crise das grandes cidades nos dias de hoje, uma das questões mais contundentes é a mobilidade urbana. A cidade de São Paulo, metrópole que sofre

Leia mais

Manual do Google agenda. criação e compartilhamento de agendas

Manual do Google agenda. criação e compartilhamento de agendas Manual do Google agenda criação e compartilhamento de agendas 1 O que é o Google Agenda? Google Agenda é um serviço de agenda on line gratuito do Google, onde você pode anotar compromissos e tarefas, organizando

Leia mais

Planejamento Turístico para Promoção do Turismo de Base Comunitária: experiências no Amazonas e no Pará

Planejamento Turístico para Promoção do Turismo de Base Comunitária: experiências no Amazonas e no Pará Capítulo do Livro: Série Integração, Transformação e Desenvolvimento: Áreas Protegidas e Biodiversidade Fundo Vale para o Desenvolvimento Sustentável. Rio de Janeiro. 2012. Planejamento Turístico para

Leia mais

A DIVERSIDADE NA ESCOLA

A DIVERSIDADE NA ESCOLA Tema: A ESCOLA APRENDENDO COM AS DIFERENÇAS. A DIVERSIDADE NA ESCOLA Quando entrei numa escola, na 1ª série, aos 6 anos, tinha uma alegria verdadeira com a visão perfeita, não sabia ler nem escrever, mas

Leia mais

Google Drive. Passos. Configurando o Google Drive

Google Drive. Passos. Configurando o Google Drive Google Drive um sistema de armazenagem de arquivos ligado à sua conta Google e acessível via Internet, desta forma você pode acessar seus arquivos a partir de qualquer dispositivo que tenha acesso à Internet.

Leia mais

Faça. Numa. Seu EVENTO BOA. Lapa. E no melhor endereço da

Faça. Numa. Seu EVENTO BOA. Lapa. E no melhor endereço da Faça Seu EVENTO Numa BOA E no melhor endereço da Lapa O Bar da Boa Show Lapa transforma seu evento em um sonho. O que parece tão simples na verdade requer prática e profissionalismo. O Bar da Boa Lapa

Leia mais

Avaliação do Programa Cidadania em Trânsito ALUNOS Novembro / 2013

Avaliação do Programa Cidadania em Trânsito ALUNOS Novembro / 2013 Avaliação do Programa Cidadania em Trânsito ALUNOS Novembro / 2013 1 INDICE: METODOLOGIA:... 3 PERFIL DOS RESPONDENTES:... 4 CIDADANIA EM TRÂNSITO... 5 A Gidion é uma empresa que:...5 Você sabe se tem

Leia mais

Gabriela Zilioti, graduanda de Licenciatura e Bacharelado em Geografia na Universidade Estadual de Campinas.

Gabriela Zilioti, graduanda de Licenciatura e Bacharelado em Geografia na Universidade Estadual de Campinas. Relato de Experiência Eixo temático: Direitos Humanos - inclusão Gabriela Zilioti, graduanda de Licenciatura e Bacharelado em Geografia na Universidade Estadual de Campinas. A importância de maquetes para

Leia mais

VII Mostra de Trabalhos ABC na Educação Científica - Mão na Massa OS PÉS DA CENTOPÉIA

VII Mostra de Trabalhos ABC na Educação Científica - Mão na Massa OS PÉS DA CENTOPÉIA OS PÉS DA CENTOPÉIA Rosana Tosetto Guandalini Resumo O projeto foi desenvolvido no CEMEI Monsenhor Alcindo Siqueira, com alunos da fase 5, entre 4 e 5 anos de idade. O tema surgiu com a discussão espontânea

Leia mais

A Imagem do Nosso Canto.

A Imagem do Nosso Canto. A Imagem do Nosso Canto. Esta Cartilha foi desenvolvida dentro do Projeto Canto que Canto, pela Fundação Cultural Cassiano Ricardo durante o 2º Semestre de 2002 pela Profª e Regente Coral SUSANA ROSA.

Leia mais

43. Jogo do bingo com figuras

43. Jogo do bingo com figuras 43. Jogo do bingo com figuras São confeccionadas cartelas com os desenhos de todas as figuras. Podem ser montadas 8 cartelas com seis figuras, se não houver repetição; é possível criar muito mais cartelas,

Leia mais

Ficha Técnica: Design e Impressão Mediana Global Communication

Ficha Técnica: Design e Impressão Mediana Global Communication Uma Cidade para Todos Ficha Técnica: Design e Impressão Mediana Global Communication Colaboração Nuno Oliveira, coordenador do Serviço de Psicologia do 1º ciclo do Ensino Básico da EMEC - Empresa Municipal

Leia mais

TAM: o espírito de servir no SAC 2.0

TAM: o espírito de servir no SAC 2.0 TAM: o espírito de servir no SAC 2.0 Os primeiros passos do SAC 2.0 da TAM A trajetória da TAM sempre foi guiada pela disponibilidade de servir seus clientes; nas redes sociais, essa filosofia não poderia

Leia mais

TERCEIRA IDADE - CONSTRUINDO SABERES SOBRE SEUS DIREITOS PARA UM ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

TERCEIRA IDADE - CONSTRUINDO SABERES SOBRE SEUS DIREITOS PARA UM ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA TERCEIRA IDADE - CONSTRUINDO SABERES SOBRE SEUS DIREITOS PARA UM ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Gabriela Pereira Batista, graduanda em enfermagem (UNESC Faculdades) gabrielabio_gabi@hotmail.com

Leia mais

JUQUERIQUERÊ. Palavras-chave Rios, recursos hídricos, meio-ambiente, poluição, questão indígena.

JUQUERIQUERÊ. Palavras-chave Rios, recursos hídricos, meio-ambiente, poluição, questão indígena. JUQUERIQUERÊ Resumo Neste breve documentário, um índio faz uma retrospectiva de como ele vivia na região do Rio Juqueriquerê, localizada no litoral norte do Estado de São Paulo. Em seu relato, compara

Leia mais

www.educandusweb.com.br

www.educandusweb.com.br Sistema Terra-Lua-Sol Índice 1. Introdução... 3 2. Simulador... 3 2.1 Painel Principal... 3 O que ocorreu com dimensões e distâncias dos corpos estudados?... 5 2.2 Visualização - Wireframe/Texturizada...

Leia mais

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 3 Planejando a Ação Voluntária

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 3 Planejando a Ação Voluntária Organizando Voluntariado na Escola Aula 3 Planejando a Ação Voluntária Objetivos 1 Entender a importância de fazer um planejamento. 2 Aprender como planejar o projeto de voluntariado. 3 Conhecer ferramentas

Leia mais

Manual do sistema SMARsa Web

Manual do sistema SMARsa Web Manual do sistema SMARsa Web Módulo Gestão de atividades RS/OS Requisição de serviço/ordem de serviço 1 Sumário INTRODUÇÃO...3 OBJETIVO...3 Bem-vindo ao sistema SMARsa WEB: Módulo gestão de atividades...4

Leia mais

O homem transforma o ambiente

O homem transforma o ambiente Acesse: http://fuvestibular.com.br/ O homem transforma o ambiente Vimos até agora que não dá para falar em ambiente sem considerar a ação do homem. Nesta aula estudaremos de que modo as atividades humanas

Leia mais

Medida da velocidade de embarcações com o Google Earth

Medida da velocidade de embarcações com o Google Earth UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Instituto de Física Programa de Pós-Graduação em Ensino de Física Mestrado Profissional em Ensino de Física Medida da velocidade de embarcações com o Google Earth

Leia mais

E-books. Guia para Facebook Ads. Sebrae

E-books. Guia para Facebook Ads. Sebrae E-books Sebrae Marketing e Vendas Guia para Facebook Ads Por que investir no facebook Ads? Tipos de anúncios Como funciona o sistema de pagamentos Criando anúncios Métricas Autor Felipe Orsoli 1 SUMÁRIO

Leia mais