Juntas e conectores ópticos

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1 Juntas e conectores ópticos

2 Uniões ou junções fibra-fibra Juntas ou emendas ( splices ) Conectores ópticos Os sistemas por fibra óptica, em comum com outros sistemas de comunicação, têm como requisito a união e terminação do meio de transmissão (neste caso a fibra óptica). O número de uniões intermédias da fibra (também designadas por juntas, do inglês joints ) é função do comprimento da ligação, comprimento dos carretos de cabo óptico que podem ser fabricados ou comprimento do cabo óptico que pode ser instalado. As duas principais categorias de uniões de fibras são: - juntas ou emendas ( splices ): uniões permanentes ou semi-permanentes; - conectores: uniões não-permanentes, que permitem um rápido conectar e desconectar das fibras. Em geral, os conectores ópticos são utilizados em pontos onde é necessário flexibilidade das ligações, como por exemplo, na união do cabo óptico ao equipamento terminal (transmissores ou receptores ópticos). De realçar que juntar ou emendar fibras ópticas é uma tarefa relativamente difícil por dois motivos principais: -dificuladade de manuseamento devido às dimensões reduzidas das fibras; - necessidade de alinhamento preciso de modo a controlar as perdas dentro de níveis aceitáveis.

3 O que é que na realidade se alinha numa junta? BOM: Conectores As ferrules com as fibras são alinhadas Núcleo Núcleo Ferrule Ferrule MELHOR: Juntas mecânicas e de fusão simples As baínhas das fibras são alinhadas Núcleo Baínha Núcleo Baínha EXCELENTE: Juntas de fusão de três eixos Os núcleos das fibras são alinhados Núcleo Baínha Núcleo Baínha

4 Insertion Loss - IL Também referida como atenuação (designação mais correcta) Parâmetro medido mais comum Medição usa em combinação uma fonte óptica com um multímetro óptico Valor especificado em db Para um par de conectores ópticos adaptados atenuação típica é de 0,35 db Junta P 1 P 2 2 Insertion loss( db) 10log P = P1

5 Return loss - RL Reflexões são fracção da potência óptica reenviada de novo em direcção à fonte Fonte mais comum de reflexões são as junções de fibras (juntas e conectores) O valor da reflexão é definido por Return Loss (perda de retorno) Valor especificado em db com sinal negativo Exemplo: uma perda de retorno de -50 db é melhor do que uma perda de -40 db! Junta P 1 P 2 2 Return loss( db) 10log P = P1

6 Atenuação em junções fibra-fibra: fibra: juntas e conectores Vários mecanismos de atenuação contribuem para as perdas numa junção: Perdas por reflexão ou de Fresnel Perdas por inserção intrínseca Perdas por inserção extrínseca

7 Perdas por reflexão ou de Fresnel É um dos mecanismos básicos de perda Ocorre em emendas de fibras, interfaces semicondutor ar, etc. A perda está associada a interfaces entre dois meios com índices de refracção distintos A perda é devida à reflexão na interface Ocorre independentemente da refracção Raio incidente Perpendicular à interface Raio reflectido Interface entre os meios 1 e 2 Raio refractado Índice de refracção n 1 Índice de refracção n 2 Coeficiente de reflexão de Fresnel: R = ( n1 n2) ( n + n ) 2 ( n1 n ) 2 Perda de Fresnel em db na interface: Fresnel loss( db) = 10log10 ( 1 R) = 10log ( n1+ n2) Numa junta de fibras a reflexão é dupla: uma em cada interface fibra ar Um mecanismo responsável por perdas na união fibra-fibra deriva da separação entre as fibras: é a reflexão de Fresnel, a qual se verifica mesmo quando as extremidades das fibras são regulares, perpendiculares ao eixo da fibra e estão perfeitamente alinhadas. Quando o meio de separação entre as fibras é o ar, verifica-se que a perda por reflexão na interface fibra ar é de cerca de 4% da potência óptica incidente. Este tipo de perdas pode ser bastante reduzido revestindo-se as extremidades das fibras com material antireflectivo ou preenchendo-se o espaço que separa as fibras com material transparente com índice de refracção próximo ao do vidro.

8 Perdas por inserção intrínsecas Diferenças na geometria dos núcleos: Diferentes diâmetros do núcleo e/ou baínha Elipticidade dos núcleos Variações na concentricidade do núcleo em relação à baínha Diferenças de aberturas numéricas Diferenças de perfil de índices de refracção Este tipo de perdas existem mesmo que a junção entre as fibras seja perfeita. Dentre os factores intrínsecos de atenuação em uniões de fibras multimodo, o desfasamento dos diâmetros dos núcleos e das diferenças de índice de refracção do núcleo e da baínha são os principais mecanismos de perdas. No caso de fibras monomodo, as perdas intrínsecas dependem essencialmente das diferenças dos mode field diameters ou, equivalentemente, dos spot-sizes das fibras.

9 Diferenças na geometria dos núcleos Diâmetros de núcleo diferentes Elipticidade dos núcleos Excentricidade dos núcleos em relação à baínha Para diâmetros de núcleo diferentes e fibras MM de índice em degrau idênticas: 2 d i 10log para di < d Perdas( db) = do 0 para di d o o Qualquer diferença na geometria dos núcleos (diâmetros, elipticidade, concentricidade com relação à baínha, etc.) implica um desfasamento das áreas de emissão e recepção da luz transmitida, o que resulta em geral em perdas. É o caso, por exemplo, de uma junta com fibra com diâmetro do núcleo maior transmitindo luz para fibra com diâmetro do núcleo menor. Variações na concentricidade em relação à baínha, ou ainda a elipticidade dos núcleos, também originam um desfasamento das áreas de emissão e recepção, com as consequentes perdas. Hoje em dia, as técnicas de fabrico permitem obter fibras com tolerâncias muito apertadas, donde as perdas induzidas pelas diferenças na geometria dos núcleos tenderam a ser relativamente pequenas. A título de exemplo (e em virtude da sua análise simples), para juntas com fibras multimodo de igual índice de refracção e mesma abertura numérica axial, as perdas resultantes da diferença de diâmetros dos núcleos são dadas, em db, pela expressão acima indicada, onde d i e d o são, respectivamente, os diâmetros dos núcleos das fibras de entrada ( input ) e saída ( output ) do sinal óptico.

10 Diferenças de aberturas numéricas Para fibras multimodo de índice em degrau idênticas: 2 AN i 10log para AN i < AN o Perdas( db) = ANo 0 para ANi ANo A transmissão de luz numa união de uma fibra multimodo de índice em degrau e com abertura numérica superior para uma fibra com perfil de índices e dimensões idênticas, mas com abertura numérica inferior, resulta em perdas dadas, em db, pela expressão acima indicada, onde AN i e AN o são, respectivamente, as aberturas numéricas das fibras de entrada ( input ) e saída ( output ). No caso de fibras multimodo de índice gradual, com diâmetro do núcleo e perfis de índice de refracção idênticos, a equação acima indicada continua válida, considerando-se os valores das aberturas numéricas no eixo das fibras.

11 Diferenças de perfil de índices de refracção Para fibras multimodo de índice em degrau idênticas: ( αo 2) ( α + 2) αi + 10log para αi < αo Perdas( db) = αo i 0 para αi αo Este tipo de perdas é causado pelo desfasamento dos perfis de índice de refracção ( i o ou α i α o ) das duas fibras unidas. No caso de fibras multimodo de índice gradual, com raio do núcleo e abertura numérica axial idênticas, as perdas podem ser estimadas pela expressão acima, em db. De notar que α i e α o são os parãmetros de perfil gradual das fibras de entrada e saída, respectivamente.

12 Perdas de inserção extrínsecas Desalinhamento mecânico: Deslocamento lateral ou axial Deslocamento ou separação longitudinal Desalinhamento angular Qualidade das superfícies das extremidades O alinhamento mecânico é um problema importante na união de duas fibras, devido ao seu tamanho microscópico. Três tipos fundamentais de desalinhamentos ocorrem: - longitudinal: ocorre quando as duas fibras estão alinhadas segundo o mesmo eixo, mas as extremidades estão separadas por uma distância s (ver figura a). Nota: não confundir com as perdas de Fresnel; - axial ou lateral: resulta de os eixos das duas fibras estarem separadas por uma distância d (parte b); também se designa por desalinhamento de offset ; - angular: resulta de quando os eixos das fibras formam um ângulo entre si, de modo que as extremidades das fibras não estão mais paralelas. Verifica-se ainda um factor de perdas adicionais relacionado com as superfícies das extremidades das fibras, que não estejam adequadamente planas e perpendiculares ao eixo das fibras. O tipo de desalinhamento mecânico mais frequente na prática, e também o que causa mais perdas, é o deslocamento lateral.

13 Deslocamento lateral ou axial Para fibras multimodo de índice em degrau idênticas: 2 b b b Perdas( db) = 10 log arc cos 1 π d d d Para pequenos desalinhamentos (b é pequeno comparado com o raio do núcleo): 2 b Perdas( db) 10log 1 π d Considerando-se junções com fibras idênticas, o deslocamento lateral (ou axial) de uma fibra em relação à outra resulta em perdas proporcionais à fracção da área do núcleo que não está alinhada com a outra extremidade. No caso de fibras multimodo com índice em degrau, as perdas, expressas em db, são dadas pela equaçaõ acima indicada, onde b é o deslocamento lateral e d é o diâmetro do núcleo. Quando o desalinhamento é pequeno quando comparado com as dimensões do núcleo das fibras, uma aproximação é possível ser efectuada. Na prática, a expressão acima indicada resulta em worst cases, sendo por isso uma boa regra do polegar (do inglês rule of thumb ). Fibras multimodo de índice gradual são muito difíceis de analisar devido ao seu perfil de índice gradual. Todavia, para perfis de índice gradual parabólicos (α 2), as perdas por deslocamento lateral podem ser estimadas aproximadamente por: 16b 2b Perdas( db) 10log 1 para < 0,4 3π d d No caso de fibras monomodo, a atenuação devida ao deslocamento lateral é dada, aproximadamente, por b Perdas( db) 10log exp ω0 onde ω 0 é spot-size do mode field radius, anteriormente definido.

14 Deslocamento ou separação longitudinal Para fibras multimodo de índice em degrau idênticas: 2 d 2 d 2 Perdas( db) = 10log 10log d 2 s tg( θc ) = + d 2 + s tg arc sen( AN no ) 2 As perdas por separação longitudinal das extremidades das fibras dependem bastante da abertura numérica: No caso de fibras multimodo com índice em degrau são dadas pela expressão acima indicada, onde d é o diâmetro do núcleo, s o afastamento entre as fibras e n o é o índice de refracção do material existente entre as fibras; no caso do ar n o 1. A figura compara também as perdas por separação das extremidades para fibras com diferentes aberturas numéricas: quanto maior a AN maior será a perda resultante. De referir que a separação entre as fibras também está na origiem de outro mecanismo de atenuação já analisado: as perdas de reflexão de Fresnel.

15 Desalinhamento ou deslocamento angular Para fibras multimodo de índice em degrau idênticas: n Perdas( db) 10log 1 o θ 180 AN O desalinhamento angular dos eixos das duas fibras implica a ocorrência de ângulos de incidência maiores, fazendo com que alguns raios, emergindo de uma fibra, não sejam confinados no núcleo da outra. Este tipo de perda, que diminui com o aumento da abertura numérica, pode ser estimado no caso de fibras com índice em degrau pela expressão acima indicada, onde θ é o ângulo em graus, n o é o índice de refracção do material entre as fibras, e AN a sua abertura numérica.

16 Qualidade das superfícies: Uniformes e regulares Planas Perpendiculares ao eixo das fibras As superfícies das extremidades das fibras, que não estejam adequadamente planas e perpendiculares ao eixo das mesmas, podem originar importantes perdas. As principais técnicas de preparação das extremidades das fibras, com o intuito de evitar (ou reduzir) reflexões e espalhamento da luz transmitida através de juntas (ou conectores) são: polimento e fractura controlada (a ser analisada brevemente).

17 Perdas extrínsecas de desalinhamento mecânico: sumário Deslocamento lateral é o mais crítico Desalinhamento angular também é importante Uma comparação experimental das perdas induzidas pelos três tipos de desalinhamento mecânicos é mostrada na figura acima. As medições foram baseadas em duas experiências independentes, usando LEDs como fontes ópticas e fibras de índice gradual. Os diâmetros dos núcleos eram de 50 e 55 µm para a 1ª e 2ª experiência, respectivamente. Um fibra de 1,83 m de comprimento foi usada no primeiro teste, enquanto que uma fibra de 20 m foi utilizada no segundo caso. Em qualquer das experiências, a potência óptica na saída foi primeiramente optimizada. Em seguida, as fibras foram cortadas ao meio, de modo que as medições sobre os diferentes deslocamentos mecânicos fossem efectuadas em fibras idênticas. De notar que os desalinhamentos axial e longitudinal são função do deslocamento axial e separação normalizadas contra o raio do núcleo da fibra. Por fim, de referir, que um deslocamento angular normalizado de 0,1 corresponde a uma inclinação angular de 1º.

18 Juntas Fusão Mecânicas As juntas classificam-se em duas grandes categorias dependendo da técnica de junção: juntas por fusão ou juntas mecânicas. Juntas por fusão são efectuadas através da aplicação de uma fonte de calor localizada (p.ex., uma chama ou uma descarga eléctrica) na interface entre as duas extremidades das fibras, já preparadas, pré-alinhadas e encostadas. Juntas mecânicas são efectuadas através de algum dispositivo mecânico, como capilares ou V-grooves (ver quadros seguintes). Todas estas técnicas têm um objectivo comum que é optimizar a união das fibras, reduzindo ao máximo as perdas introduzidas pela junta.

19 Preparação das extremidades da fibra Todavia, antes de se efectuar a junta propriamente dita, é necessário proceder à preparação das extremidades das fibras, operação crucial para se efectuar uma boa junta. O objectivo é produzir extremidades uniformes e regulares, perpendiculares ao eixo da fibra e completamente lisas. Vários métodos existem, incluindo serragem, lixar e polir, fractura controlada (por clivagem), etc. Este último método está bastante divulgado, sendo o seu princípio esquematizado na figura. Esta técnica também se designa por riscar e quebrar ( scribe and break ou score and break ), pois envolve riscar a superfície da fibra nua, sob tensão, por um utensílio de corte apropriado (com ponta de diamante ou safira). Como a fibra está sob tensão, a falha provocada na sua superfície propaga-se, provocando a clivagem da fibra na zona onde foi efectuado o risco. Com um controlo adequado da curvatura da fibra e da tensão aplicada consegue-se cortes de muito boa qualidade. Quando tal não se verifica, obtêm-se extremidades da fibra inadequadas, como exemplificado na segunda figura. Uma boa preparação das extremidades da fibra, incluindo a sua limpeza, é vital para se alcançar juntas com baixas perdas.

20 Máquina de Fusão de Fibras A figura esquematiza uma máquina de efectuar juntas por fusão por descargas eléctricas. Tais juntas designam-se por juntas de fusão dado requererem o aquecimento das extremidades da fibra até ao seu ponto de fusão (relembrar que as fibras, para todos os efeitos, são fabricadas a partir de vidros puríssimos). Esta fusão é efectuada pordescarga eléctrica entre os eléctrodos. Durante o processo de junção, as fibras são mantidas alinhadas através dos chamados V-grooves. Uma grande variedade de máquinas de fusão foram desenvolvidas tendo em vista os diferentes tipos de fibra, desde multimodo até monomodo, acomodando também diferentes perfis de indice de refracção.

21 Alinhamento das fibras Passivo Utilizador vê as fibras nos eixos X e Y Pode usar microscópio ou sistema vídeo à escolha (X75 magnificação típica) Alinhamento efectuado visualmente em máquinas antigas Software de análise de imagem é usado para dar estimativa da perda na junta Activo Luz de uma fonte óptica é injectada numa fibra, sendo monitorada o seu nível na segunda fibra A máquina ajusta automaticamente o alinhamento de modo a maximizar a potência óptica (minimizando assim as perdas) Designa-se por Local Injection Detection system (LID)

22 Passos no processo de junção por fusão A figura ilustra os principais passos deste método.

23 Mecânicas A junta mecânica, designada por elastic-tube capillar (a figura superior esquematiza seccionalmente tal dispositivo), é um tubo oco que garante alinhamento lateral, longitudinal e angular em simultâneo. É basicamente um tubo de material elastómero, em que o diâmetro interno da parte central do tubo é ligeiramente menor que o das fibras a serem unidas. Quando as fibras são inseridas, expandem o diâmetro interno do tubo de tal modo que o material elastómero de que é constituído exerce uma força simétrica na fibra. É esta característica de simetria que permite o alinhamento automático e preciso dos eixos das fibras. Usa-se, em geral, com fibras multimodo. A técnica de junção por V-groove, como o nome indica, assenta na junção de duas fibras (com as extremidades já preparadas) alinhando-as e unindo-as através de uma ranhura em forma de V, de dimensões adequadas. Uma vez as fibras unidas e alinhadas, a junta é feita permanente, através da aplicação de uma cola especial, ou semipermanente, usando tampas adequadas - ver figura inferior. Ambas as técnicas requerem fibras nuas (sem revestimentos) nas extremidades.

24 AMP Corelink Splice Características: Não necessita de ferramentas, excepto chave simples Re-utilizável Multimodo ou monomodo Acomoda fibras com diâmetro externo desde 250 µm até 900 µm Fibras são fixadas no seu lugar pelo rodar da chave Corpo transparente da junta permite ao utilizador ver as posições das fibras Perda média por junta < 0,1 db

25 Conectores ópticos Conectores ópticos são dispositivos de alta precisão, complexos de fabricar e mais difíceis de implementar que as juntas. Tal resulta do facto de terem que garantir os mesmos requisitos de precisão que as juntas, mais a condicionante adicional de a união ser não-permanente, isto é, pode ser desfeita ou refeita um número elevado de vezes sem afectar o seu desempenho. Alguns dos requisitos de um conector óptico são: 1- Baixas perdas de união: estas baixas perdas devem ser mantidas durante o seu funcionamento, mesmo após serem conectados ou desconectados numerosas vezes; 2- Compatibilidade: conectores do mesmo tipo mas de fabricantes diferentes devem ser compatíveis; 3- Fácil instalação: devem ser fáceis de instalar por técnicos qualificados, em qualquer lugar, não devendo depender da perícia deste; 4- Baixa sensibilidade ao meio ambiente: temperatura, humidade ou poeiras devem ter um impacto mínimo nas suas características e desempenho; 5- Baixo custo e robustez: devem exibir precisão e fiabilidade adequadas, mas também o seu custo não deve ser um factor importante a considerar em sistemas por fibra óptica; 6- Facilidade de conecção: deve ser fácil de conectar e desconectar. Existe uma grande variedade de conectores ópticos. Os mecanismos de junção podem classificar-se em duas classes: butt-joint (junção das extremidades) ou expanded-beam (feixe expandido). Os mais usuais, na actualidade, são do tipo butt-joint.

26 Conectores ópticos: características básicas Invariavelmente utilizados para unir a fibra ao equipamento terminal, tal como lasers ou fotodíodos A baínha da fibra, no interior do conector, está localizada com exactidão no interior de um mecanismo de alinhamento de precisão (p. ex., ferrule ), usando adesivo A união é formada pelo alinhamento preciso de ambas as ferrules no interior de um adaptador Exemplo: Conector óptico do tipo ST Componentes do conector Interconexão de dois conectores Conector para fibra multimodo tipo ST ferrule cerâmica capilar.

27 Polimento da extremidade do conector Determina a qualidade da transmissão de luz através da união Responsável pela perda de retorno (RL) característica do tipo de conector Tipos de polimento: Flat Polishing PC (Physical Contact) Polishing SPC (Super Physical Contact Polishing UPC (Ultra Physical Contac Polishing APC (Angled Physical Contact Polishing

28 Polimento: raio de curvatura da extremidade do conector Raio de curvatura é uma medida da condição de esfericidade da extremidade do conector O raio de curvatura gerado na extremidade do conector afecta o desempenho do conector introdução do polimento Physical Contact Melhora a atenuação: IL Melhora a perda: RL A especificação da indústria para o raio de curvatura: mm

29 Flat Polishing Juntas e conectores ópticos UPC Polishing Used when 4% reflection is desired. Free space coupling. PC Polishing A flat polish of the endface results in back reflection of about -14 db(4%). Digital systems > 2.5Gb/s CATV and telephony systems. The ultra physical (UPC) polish includes an extended polishing cycle for a better surface finish, resulting in back reflection as low as - 55 db. Most applications. Coupling a free space beam into a fiber. SPC Polishing Digital systems < 2.5Gb/s Non-isolated systems The physical contact (PC) polish produces a slightly curved endface that forces the fibers in the mating connectors into contact. This reduces back reflection to about -40 db by eliminating the fiber-to-air interface. This is the most commonly used preparation. The super physical contact (SPC) polish includes an extended polishing cycle for a better surface finish, resulting in back reflection as low as -55 db. APC Polishing CATV and analog systems, reflection sensitive (DFB Laser) sources. The angled physical contact (APC) polish adds an 8 degree angle to a flat polish. This maintains the fiber ends are in contact, while light is reflected at the interface at any angle, missing the core. Back reflection can be reduced to about -70 db with this technique. Source:

30 Critérios para inspecção visual do polimento das superfícies da fibra Exemplo: fibras monomodo Source:

31 Critérios para inspecção visual do polimento das superfícies da fibra Exemplo: fibras multimodo Source:

32 Critérios para inspecção visual do polimento das extremidades dos conectores Exemplo: conectores de ferrules cerâmicas flat polishing Source:

33 Critérios para inspecção visual do polimento das extremidades dos conectores Exemplo: conectores de ferrules cerâmicas APC polishing : 8º/9º Source:

34 Tipos de conectores: Conectores com ferrule SMA, ST, FC... Conectores moldados Bicónico, SC, E Conectores multibras MT, MF, MPO... Conectores small form-factor MT-RJ, LC...

35 Conector tipo ST Juntas e conectores ópticos Especificações: Source: Aplicações: Telecomunicações LANs MANs CATV Instrumentação Indústria Medicina Sensores ST- Straight Tip connector

36 Conector tipo FC Juntas e conectores ópticos Especificações: Source: Aplicações: Telecomunicações LANs MANs CATV Instrumentação Indústria Medicina Sensores

37 Conector tipo SC Juntas e conectores ópticos Especificações: Source: Aplicações: Telecomunicações LANs MANs CATV Instrumentação Indústria Medicina Sensores SC- Subscription Connection Connector

38 Conector tipo E2000 Juntas e conectores ópticos Especificações: Source: Aplicações: Telecomunicações FTTL FTTC FTTB LANs MANs CATV

39 Conector tipo MF Especificações: Source: Características: Sistema modular que pode ser usado em aplicações de bastidor, tomada de parede e backplane Conectores disponíveis para cabos tipo ribbon de 4, 8 ou 12 fibras Versão monomodo PC ou APC Versão multimodo PC Módulos backplane aceitam até 4 conectores (até 48 fibras) Não necessita adaptação de índice DWDM, OXC, OADM, etc.

40 Conector tipo MPO Especificações: Source: Características: Sistema modular que pode ser usado em aplicações de bastidor, tomada de parede e backplane Conectores disponíveis para cabos tipo ribbon de 4, 8, 12 ou 16 fibras Versão monomodo PC ou APC Versão multimodo PC DWDM, OXC, OADM, Optical Router, etc.

41 Conector tipo MT-RJ Especificações: Source: Características: Conector duplex do tipo Small Form- Factor (SFF) Corpo em plástico moldado Ferrule em plástico tipo mini-mt Versão monomodo e multimodo 0º/PC LAN, FTT-X (inclui FTTC, FTTD, FTTH)

42 Conector tipo LC Especificações: Return Loss Tests Insertion Loss Test Conditions SI 9/125 fiber LD Light Source (1.3µm) SI 9/125 fiber LD Light Source (1.3µm) Results <0.25dB >50dB Connection loss after test Return loss after test Temperature Cycle -40 to +80 C, 10 cycles <0.45dB >50dB High Humidity +60 C, 95% RH, 1000 hours <0.45dB >50dB Vibration 10 to 55Hz, 1.5mm amplitude 3 directions, 2 hours each <0.45dB >50dB Connection Durability more than 1000 times <0.45dB >50dB Source: Características: Conector simplex do tipo Small Form-Factor (SFF) Corpo em plástico moldado tipo RJ-45 Ferrule em cerâmica tipo SC Versão monomodo e multimodo PC LAN, MAN, FTT-X, etc.

43 Tendências em conectores ópticos Source:

44 Procedimentos para a terminação de conectores Cada kit de terminação terá ferramentas e instruções específicas; todavia, existe um número de procedimentos comuns para conectores normalizados Preparar o conector Preparar a fibra e limpar Injectar epoxy na ferrule Inserir a fibra no conector Cravar o cabo ao conector Curar a epoxy Inspeccionar as extremidades da ferrule e da fibra Montagem final do conector Limpar e polir a extremidade da ferrule Clivar o excesso de fibra saindo da ferrule

45 Peças do conector Ferramentas Descascar a fibra Cortar o kevlar Retirar a baínha Riscar e quebrar a fibra Curar a epoxy Cravar o cabo ao conector Ferramentas de cravar Injectar a epoxy Polir a ferrule Inspeccionar as extremidades Montar o corpo exterior Medir a atenuação Etiquetar Source:

46 Juntas e conectores ópticos Os esquemas, figuras e resultados apresentados foram retirados da bibliografia a seguir indicada: Optical fiber communications, Gerd Keiser, 3ª edição, McGraw-Hill (2000); Optical fiber communications, John Senior, 2ª edição, Prentice-Hall (1992); Fibras ópticas - tecnologia e projecto de sistemas, W. Giozza, E. Conforti e H. Waldman, Makron Books, McGraw-Hill (1991)

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