PERSPECTIVAS DA ECONOMIA BRASILEIRA Gustavo Loyola. Apresentação para SECOVI Goiânia (GO), agosto de 2015

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PERSPECTIVAS DA ECONOMIA BRASILEIRA Gustavo Loyola. Apresentação para SECOVI Goiânia (GO), agosto de 2015"

Transcrição

1 PERSPECTIVAS DA ECONOMIA BRASILEIRA Gustavo Loyola Apresentação para SECOVI Goiânia (GO), agosto de 2015

2 Introdução 2 Ano de 2015 é marcado por tempestade perfeita no Brasil. Deterioração econômica dos últimos anos é acentuada por efeitos da Operação Lava a Jato e ajustes contracionistas necessários. Turbulências políticas completam quadro negativo, com base aliada fragmentada e baixa popularidade do governo. Correções que estão sendo implementadas são importantes para estancar pessimismo, mas recuperação da confiança será lenta. Superado o difícil ano de 2015, país terá longo caminho para retomar evolução econômica mais saudável. Ausência de grandes reformas limita crescimento nos próximos anos.

3 ROTEIRO CENÁRIO INTERNACIONAL CENÁRIO POLÍTICO E ECONÔMICO DOMÉSTICO CENÁRIO DA CONSTRUÇÃO CIVIL

4 Cenário Internacional

5 Cenário Internacional 5 Desaceleração suave nos próximos anos, porém com riscos diante de desequilíbrios econômicos e problemas no mercado de ativos. Crescimento moderado nos próximos anos. Fed deve iniciar processo de ajuste monetário no final de 2015 e conduzir processo de forma cautelosa. Retomada econômica tem se consolidado, mesmo que em ritmo lento. Crescimento está mais disseminado entre os países. Crise da Grécia é cada vez mais isolada.

6 Estados Unidos 6 PIB reage no 2º trimestre e contração do 1º trimestre é revisada para expansão. Com revisão do 1T, crescimento em 2015 deve atingir 2,4%. Consumo mantém bom ritmo, mas investimentos seguem contidos. Ganhos salariais desaceleraram no 2T, o que pesa contra a elevação dos juros pelo Fed em setembro.

7 Estados Unidos 7 Apesar do comunicado ameno do Fomc e dos indicadores não sugerirem iminência do aperto, há parcela importante do mercado apostando em início do ajuste em setembro. De todo modo, está evidente que aumento inicial ocorrerá ainda em 2015 e que os ativos já contemplam essa hipótese como altamente provável.

8 China 8 Volatilidade da bolsa tem assustado mercados globais Governo reagiu e estancou sangria. Porém, instabilidade persiste Tema seguirá como fator de risco nas próximas semanas

9 Cenário Internacional 9 EUA ,6% 2,3% 2,2% 2,4% 2,4% 2,6% 2,5% 2,2% Euro ,6% -0,8% -0,5% 0,9% 1,4% 1,4% 1,4% 1,4% 3,7% 0,6% 0,2% 1,6% 1,6% 1,5% 1,3% 1,2% 1,6% 0,7% 1,7% 2,6% 2,5% 2,2% 2,0% 2,2% Asia ,3% 7,8% 7,8% 7,4% 6,9% 6,4% 6,0% 5,8% 6,6% 5,1% 6,9% 7,3% 7,0% 6,8% 6,5% 5,5% -0,5% 1,8% 1,6% -0,1% 0,7% 0,8% 0,7% 0,9% LatAm ,9% 0,9% 2,7% 0,1% -2,3% 0,1% 2,3% 2,5% 8,4% 0,8% 2,9% 0,5% -0,3% 0,5% 1,0% 1,0% 5,8% 5,5% 4,3% 1,8% 2,4% 3,5% 3,5% 3,8% 4,0% 4,0% 1,4% 2,1% 2,8% 2,9% 3,2% 3,5% Mundo ,2% 3,4% 3,4% 3,4% 3,4% 3,6% 3,7% 3,5% Fonte: FMI (Projeções: Tendências)

10 Cenário Doméstico

11 Crise internacional? Fonte: CPB Netherlands Bureau of Economic Policy Analysis

12 Cenário Político Risco Político 1º Dilma: governo ruim (centralizador + diagnóstico errado). Risco Político 2º Dilma: governo fraco (falta de governança e instabilidade política). Conflitos internos na base aliada seguem sem resolução. PMDB adota comportamento ambíguo. Falta de capital político deve comprometer magnitude dos ajustes, mas não leva ao retorno da heterodoxia na política econômica. Impeachment não é cenário mais provável. Trabalhamos com uma probabilidade subjetiva de 20%. Comportamento do PMDB é variável chave.

13 Cenário político 13 Risco de interrupção do mandato presidencial cresceu nas últimas semanas Probabilidade subjetiva do evento é avaliada como algo em torno de 20% Seriam três os caminhos possíveis para o encerramento prematuro do segundo mandato de Dilma Rousseff: Congresso (TCU), TSE e renúncia. Natureza do mecanismo Política Pessoal Judicial Motivação Questão Fiscal Pressão política Eleitoral Ação Impeachment Renúncia Ineligibilidade Consequência Vice-presidente assume Vice-presidente assume Novas eleições / eleição indireta

14 Popularidade Atual patamar de popularidade governos Collor e FHC. de Dilma é semelhante ao pior momento dos Fonte: Datafolha Elaboração: Tendências

15 Reconstrução do tripé macroeconômico 15 Política Fiscal Redução dos subsídios ao setor elétrico Reforma previdenciária (pensões por morte) Restrições à obtenção do seguro desemprego Redução dos subsídios aos bancos públicos Reversão da desoneração da folha Recomposição da Cide (combustíveis) Fim da contabilidade criativa (transparência) Política Monetária Aperto mais intenso que o esperado Discurso do BC volta a focar busca do centro da meta de inflação Política Cambial Defesa explícita do menor intervencionismo Redução do estoque de swaps Elaboração: Tendências

16 PIB Persiste um cenário de baixa confiança, o que limita a reação da economia no curto prazo. Desta forma, desafio inicial é recuperar a confiança dos agentes. Aperto fiscal e monetário são aspectos limitantes ao desempenho deste ano. Impactos da operação Lava Jato sobre investimentos acentuam contração do PIB em 2015, revisada para -2,3%. Para 2016, expectativa é de estabilização da economia. Aumento da ociosidade de fatores possibilita retomada moderada em 2017 e Fonte: IBGE e FGV (Elaboração e projeções: Tendências)

17 Abertura do PIB PIB 7,6% 3,9% 1,8% 2,7% 0,1% -2,3% 0,1% Agropecuária 6,8% 5,6% -2,5% 7,9% 0,4% 3,4% 2,1% Indústria 10,4% 4,1% 0,1% 1,8% -1,2% -5,1% 0,2% Serviços 5,8% 3,4% 2,4% 2,5% 0,7% -1,6% 0,1% Famílias 6,4% 4,8% 3,9% 2,9% 0,9% -0,7% 0,1% Governo 3,9% 2,2% 3,2% 2,2% 1,3% -0,1% 0,1% FBCF 17,8% 6,6% -0,6% 6,1% -4,4% -18,0% -5,9% Exportações 11,7% 4,8% 0,5% 2,1% -1,1% 4,5% 6,5% Importações 33,6% 9,4% 0,7% 7,5% -1,0% -7,9% -0,2% PIB Industrial 10,4% 4,1% 0,1% 1,8% -1,2% -5,1% 0,2% Extrativa 13,6% 3,3% -0,8% -2,5% 8,7% 4,5% 2,5% Transformação 10,1% 2,2% -0,9% 2,0% -3,8% -7,6% -1,2% Construção Civil 11,6% 8,3% 2,8% 4,7% -2,6% -7,8% -1,4% Eletricidade, água e gás 8,1% 5,6% 0,4% 0,4% -2,6% -7,8% 0,9% Fonte: IBGE (Elaboração e projeções: Tendências)

18 Mercado de trabalho Retração do emprego e o retorno de pessoas à PEA devem manter elevação do desemprego nos próximos meses. Taxa de desemprego pela PME atingiu 6,9% em junho (de 4,8% em jun/14). Pela PNAD contínua, taxa já se encontra em 8,1%. Deterioração do mercado de trabalho irá resultar em perdas reais de renda e massa salarial em 2015 e Taxa de desemprego Ocupação PEA Rendimento médio real - Efetivo Rendimento médio real - Habitual % 0.7% 0.9% 2.4% 3.2% % 3.5% 2.0% 4.4% 3.8% % 2.1% 1.2% 2.9% 2.7% % 2.2% 1.7% 4.3% 4.1% % 0.7% 0.6% 1.5% 1.8% % -0.1% -0.7% 3.7% 2.7% % -1.0% 1.0% -4.4% -4.0% % -0.4% 1.3% -0.2% -0.2% (Q/Q-4) Fonte: IBGE (Elaboração e projeções: Tendências)

19 Mercado de trabalho De acordo com o Caged, o saldo de emprego formal em junho foi negativo em 111 mil vagas, pior resultado para um mês de junho na série histórica. O dado dessazonalizado foi negativo pelo 9º mês consecutivo (corte de 160,0 mil vagas). No acumulado de 2015 há redução líquida de 345 mil empregos. Como comparação, na crise de 2008/09 saldo negativo acumulado foi de 286 mil empregos (entre novembro/08 e abril/09). O ajuste no mercado formal de trabalho deve prosseguir. 19 Fonte: Caged e IBGE (Projeções: Tendências)

20 Custo do trabalho Desvalorização cambial em curso e arrefecimento dos ganhos salariais reais têm permitido uma lenta redução do custo do trabalho em dólares. Movimento está em linha com expectativa de recuperação de parte da competitividade perdida pelo setor nos últimos anos.

21 Consumo Superciclo do consumo, que prevaleceu até 2012, acabou. País já está em processo de ajuste macroeconômico, a fim de corrigir desequilíbrios acumulados. Inflação elevada, desvalorização cambial, deterioração do mercado de trabalho e esfriamento do crédito são alguns dos aspectos por trás da piora do consumo. Varejo restrito deve exibir recuo de 3,2% em 2015, mas varejo ampliado sofrerá mais com impacto do setor automotivo (projeção -7,0%). Fonte: IBGE e FGV (Elaboração e projeções: Tendências)

22 Inflação Inflação de 2015 está muito pressionada pelo realinhamento de preços administrados, principalmente pela energia elétrica (57% no ano). Teto da meta será ultrapassado. Inflação de serviços deve desacelerar de forma muito lenta, em linha com inércia elevada deste conjunto de preços. Para 2016, expectativa é de desaceleração importante do IPCA, embora ainda acima do centro da meta (projeção 5,4%). (Q/Q-4) Fonte: IBGE (Elaboração e projeções: Tendências)

23 Política Monetária Após elevar taxa Selic novamente em 50 bps em 29 de julho, Banco Central sinalizou em comunicado que ciclo de aumento foi encerrado. Texto citou manutenção desse patamar da taxa de juros (14,25% a.a.) por período suficientemente prolongado. Com isso, expectativa é que a taxa Selic volte a ser reduzida apenas a partir de meados de Fonte: Banco Central (Elaboração e projeções: Tendências)

24 Política Monetária 24 Expectativas de inflação para 2016 e 2017 têm reagido a esta postura mais firme do BC, o que sustenta importância da atuação hawkish. Projeções para 2016 são afetadas por inércia elevada, o que inviabiliza convergência para a meta no próximo ano. Já para 2017 analistas se mostram mais otimistas. Fonte: Banco Central (Elaboração e projeções: Tendências)

25 Política Fiscal Governo revisou meta do primário de 2015 para apenas 0,15% do PIB. Desempenho muito fraco das receitas e rigidez de despesas, com demora para a aprovação algumas medidas pelo congresso, justificam o ajuste. Ainda há a possibilidade de abatimento de R$ 26,4 bilhões se houver frustração de receitas. Meta para 2016 e 2017 também foram significativamente revista para baixo, para 0,7% e 1,3% respectivamente (contra meta inicial de 2,0%). Neste contexto, níveis de endividamento devem continuar em forte elevação. Risco de perda do grau de investimento aumentou significativamente, visão corroborada pela decisão da S&P de alterar perspectiva do rating para estável. Fonte: Banco Central (elaboração Tendências)

26 Brasil - Ratings Mercados já retiraram grau de investimento do Brasil. Prêmios de risco não são compatíveis com países que possuem essa nota. Fundamentos econômicos, especialmente indicadores fiscais e crescimento do PIB, também apontam Brasil distante de países com rating semelhante. Questão central é se as agências de rating irão sancionar avaliação dos mercados, como normalmente ocorre, ou se darão mais tempo ao Brasil para ajustar sua economia.

27 Brasil - Taxa de câmbio Taxa de câmbio tem exibido volatilidade elevada, em virtude de aspectos externos (apostas para os juros nos EUA e turbulências na China) e internos (tensões políticas, redução das metas fiscais e temor com perda de rating). Estes fatores devem manter a instabilidade nos próximos meses. Maior risco de perda do grau de investimento e quadro político conturbado impõem piso. Tendência para os próximos anos é de desvalorização do real, com alta global do dólar, termos de troca menos favoráveis e necessária correção das contas externas.

28 Conclusões No exterior, Fed funds deve ser elevado a partir de dezembro de maneira bem cautelosa. Desaceleração da economia chinesa deve seguir em curso, enquanto que recuperação da zona do euro dá sinais um pouco melhores. Cenário doméstico contempla mudanças na política econômica em relação a Dilma I. Porém, nova trajetória fiscal traz aumento de risco de perda do grau de investimento. Quadro difícil para a economia em 2015 tem riscos adicionais trazidos pelos desdobramentos da operação Lava Jato. Inflação ficará muito pressionada em 2015 por realinhamento de preços. A partir de 2016 devemos observar redução em direção ao centro da meta, mas meta deve ser alcançada apenas em Fundamentos indicam tendência de desvalorização para o Real nos próximos anos. Se recuperarmos algum crescimento da PTF, crescimento potencial do Brasil está em 2,65%. Mas no cenário básico, expansão média dos próximos 4 anos segue abaixo do potencial.

29 Cenário Construção Civil

30 Mercado Imobiliário Mercado imobiliário reflete a crise de confiança em desaceleração relevante de preços, enfraquecimento das vendas e aumento dos estoques. Lançamentos também arrefecem. 30 Fipezap Vendas - YoY 27% 22% 17% 12% 7% IPCA mai/14: 6,68% 11.4% IPCA mai/15: 8,47% 4.5% O índice Fipezap Composto de vendas, que inclui as capitais de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Distrito Federal, Salvador, Recife e Fortaleza, apresentou forte desaceleração ao longo de 2014, chegando a um crescimento de 6,77%, ligeiramente acima da inflação do ano (6,4% no IPCA). 2% 18% 16% Fipezap Locação - YoY Estoque de imóveis - dessaz (mil unidades) 65 14% 12% 60 10% 55 08% 06% 6.3% 50 04% 02% 0.2% 45 00% 40 Jan-08 Jan-09 Jan-10 Jan-11 Jan-12 Jan-13 Jan-14 Jan-15 Fonte: CBIC (dados até abr/15), Fipezap Vendas (até mai/15) e Fipezap Aluguel (até mai/15)

31 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 jan/15 jan/16 Custos da construção civil (INCC-DI) Nossa projeção para o INCC-DI da FGV para 2015 é de crescimento de 6,5% (dez/15 x dez/14), após +7,0% em 2014 (dez/14 x dez/13). Para 2016, esperamos alta de 5,9% (dez/16 x dez/15) para o indicador. Em maio, o INCC-DI registrou elevação de 0,95%, tendo como principal contribuinte o aumento de 1,18% no custo com mão de obra, enquanto o índice de materiais apresentou alta de 0,70%. Em relação à mão de obra do setor, nossa projeção contempla alta de 7,4% neste ano (dez/15 x dez/14) e +6,9% no próximo (dez/16 x dez/15). O forte aumento esperado para a taxa de desemprego (6,3% em 2015 e 7,0% em 2016, ante 4,8% em 2014) e o desempenho fraco esperado para a atividade da construção civil são fatores que tendem a enfraquecer o poder de barganha dos trabalhadores, levando à desaceleração do indicador. Para o índice de materiais, equipamentos e serviços, nossa estimativa para o INCC-DI é de +5,7% em 2015 e +4,8% em 2016, superior à taxa de Tal cenário sustenta-se na manutenção da desvalorização cambial (R$ 3,06/US$ em dez/15 e R$ 3,34/US$ em dez/16, após R$ 2,64/US$ em dez/14), que impacta os preços dos insumos importados (metálicos e materiais de acabamento), e nos reajustes nos preços de energia e combustível. Porém, a maturação de investimentos em diversos segmentos e o fraco desempenho esperado para a atividade devem impedir alta mais forte do indicador. Custos da construção civil (INCC-DI) PROJEÇÕES (VAR. EM FINAL DE PERÍODO) Material (t/t-1) Mão de Obra (t/t-1) Custo Total (t/t-1) ,3% 9,8% 8,1% ,3% 8,5% 7,0% 2015* 5,7% 7,4% 6,5% 2016* 4,8% 6,9% 5,9% 1T14 1,7% 1,3% 1,5% 2T14 1,7% 5,5% 3,6% 3T14 0,8% 1,1% 1,0% 4T14 1,0% 0,5% 0,7% 1T15 2,1% 1,6% 1,9% 2T15* 1,7% 4,3% 3,0% 3T15* 0,6% 1,2% 0,9% 4T15* 1,3% 0,1% 0,7% 1T16* 1,2% 0,0% 0,6% 2T16* 1,2% 4,4% 2,8% 3T16* 0,7% 0,0% 0,3% 4T16* 0,7% 1,3% 1,0% ,0 Proj. PERSPECTIVAS 800,0 600,0 400,0 200,0 Os gastos com mão de obra devem seguir como a principal pressão dos custos na construção civil, porém desaceleração é esperada. Além dos efeitos do ajuste de política econômica, o setor deve sofrer com os efeitos da operação Lava Jato. Em especial, as obras de infraestrutura são diretamente afetadas pelos desdobramentos da operação. 0,0 De todo modo, a escassez relativa de mão de obra ligada à construção ainda pode pressionar os salários, que devem seguir ligeiramente acima da inflação. Mão de Obra Materiais Custo Total * Projeção Tendências (dados até mai/15). Fonte: FGV

32 Lançamentos Mantivemos nossa projeção para lançamentos em 2015 em queda de 11,2% ante 2014, quando foi registrada retração de 15,8%. Para 2016, esperamos alta de 2,2%. Com vendas fracas e forte acúmulo de estoques desde o ano passado, os lançamentos de obras residenciais devem mostrar retração significativa em No acumulado de janeiro a abril, São Paulo apresentou forte retração de 16,8% dos lançamentos de imóveis na comparação anual. Já no Rio de Janeiro, a queda acumulada até março é de 64,4% YoY. A recente piora das condições de financiamento explica parte importante da deterioração da demanda no setor. Tal fator soma-se ao cenário de retração da massa salarial, alta do desemprego e corrosão do poder de compra familiar diante de reajustes de preços e tarifas de bens e serviços essenciais, que impõe a perspectiva de demanda fraca, o que é evidenciado nos resultados recentes, principalmente nas capitais paulista e carioca. Para 2016, a manutenção de um fraco patamar de lançamentos reflete a expectativa de novo aumento do desemprego a expectativa da Tendências para a taxa de desemprego em 2016 é de 7,0%, após 6,3% esperados para 2015 e a nova queda esperada para a massa de renda (-1,4%). Além disso, o elevado nível de estoque de imóveis acumulado em 2014 ainda tende a ser um limitante para novos lançamentos. Como alento, espera-se uma menor pressão inflacionária, após realinhamento de preços relevante em 2015, e queda na taxa básica de juros. A série de lançamentos considera as seguintes capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Porto Alegre, Maceió, Goiânia, Belo Horizonte e Curitiba. 32 Lançamentos de imóveis acumuladas no período São Paulo Rio de Porto Belo Recife Maceió Goiânia Janeiro Alegre Horizonte Curitiba Variação t/t-1 São Paulo Rio de Porto Belo Recife Maceió Goiânia Janeiro Alegre Horizonte Curitiba ,6% 16,3% -17,1% 4,5% 73,6% -4,2% -0,5% 2,0% ,8% 42,4% 6,2% -5,3% -48,9% 47,6% 14,6% 40,9% ,9% 25,2% -5,6% -17,4% 136,8% 2,5% -39,5% 11,0% ,3% -22,1% 58,7% 29,5% -34,6% -47,4% -29,0% -32,2% ,4% 9,1% -5,5% -16,1% 58,3% 19,0% 11,7% -19,6% ,3% -20,8% -12,7% -35,9% -54,8% -39,2% 34,0% -37,9% 2015* -16,8% -64,4% -43,3% -57,3% - 133,9% 4,0% 8,6% 100,00 80,00 60,00 40,00 20,00 LANÇAMENTOS DE IMÓVEIS TOTAL** (MIL UNIDADES E VARIAÇÃO ANUAL) 20,7% -19,3% 14,4% 0,0% -2,6% -18,1% 73,5% 2,6% -3,9% 26,6% 4,1% 7,1% -21,2% Projeção -15,8% +2,2% -11,2% Fonte: CBIC (elaboração Tendências) *Acumulado de 2015/acumulado de **Dados: São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Porto Alegre, Maceió, Goiânia e Belo Horizonte até abr/15; Curitiba até mar/15.

33 Vendas de imóveis novos Mantivemos nossa projeção para vendas de imóveis novos em 2015 em queda de 1,9% ante 2014, quando houve recuo de 29,1%. Para 2016, esperamos alta de 7,5%. A nova queda esperada se relaciona às mudanças nas condições de financiamento e à perspectiva de demanda fraca, o que é evidenciado nos dados regionais já disponíveis. No acumulado até abril, os resultados do mercado imobiliário têm indicado manutenção do ritmo fraco do setor, principalmente na capital paulista. No período, São Paulo apresentou retração de 16,6% das vendas de imóveis novos na comparação anual. No Rio de Janeiro, que tem dados apenas até março, a queda acumulada é de 21,2% YoY. Além disso, a perspectiva atual é de retração da massa salarial, alta do desemprego e corrosão do poder de compra familiar diante de reajustes de preços e tarifas de bens e serviços essenciais. Neste contexto, há queda na confiança do consumidor e torna-se especialmente sensível a decisão de compra de imóveis. Para 2016, a recuperação reflete a expectativa de um melhor cenário para a concessão de crédito imobiliário a taxa Selic deve encerrar 2016 em 12,5%, após 14,0% esperados para Entretanto, a expectativa de manutenção do aumento do desemprego projeção da Tendências para a taxa de desemprego em 2016 é de 7,0%, após 6,3% esperados para 2015 e a nova queda esperada para a massa de renda (-1,4%) devem limitar retomada mais intensa do indicador. Os dados de vendas referem-se à soma de sete capitais fornecidas pela CBIC: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Goiânia, Recife, Porto Alegre e Maceió. 33 Vendas de imóveis residenciais acumuladas no período São Paulo Rio de Porto Belo Recife Maceió Goiânia Janeiro Alegre Horizonte Variação t/t-1 São Paulo Rio de Porto Belo Recife Maceió Goiânia Janeiro Alegre Horizonte ,1% -4,3% 32,0% -12,7% 14,9% 23,3% 25,7% ,1% 124,4% 43,3% 17,5% -35,1% 25,0% -0,8% ,1% 19,7% -34,8% -27,2% 36,2% 34,6% -39,9% ,8% -29,2% 30,5% 14,1% -12,6% -34,0% -27,1% ,6% 12,2% 9,1% 8,2% 34,1% 10,0% -10,4% ,2% -29,1% -23,1% -10,3% -36,7% -35,7% 26,1% 2015* -16,6% -21,2% -28,1% -28,0% 425,7% -4,8% 31,0% 95,00 80,00 65,00 50,00 35,00 20,00 VENDAS DE IMÓVEIS NOVOS TOTAL** (MIL UNIDADES E VARIAÇÃO ANUAL) 14,3% -15% 10,2% 28,4% 9,3% -11,3% 10,2% 41,9% 3,8% 19,7% -9,3% -13,8% 15,3% Projeção -29,1% 7,5% -1,9% Fonte: CBIC (elaboração Tendências) *Acumulado de 2015/acumulado de **Dados: São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Porto Alegre, Maceió, Goiânia e Belo Horizonte até abr/15.

34 jan-10 jan-11 jan-12 jan-13 jan-14 jan-15 jan-16 Produção física de insumos típicos (ICC IBGE) A produção de insumos típicos da construção civil (ICC-IBGE) de maio registrou ligeira queda de 0,8% ante abril, pelos dados dessazonalizados pela Tendências. Na comparação anual, houve recuo de 13,7%. No acumulado do ano, entre janeiro e maio, o indicador apresentou queda de 9,8% frente ao mesmo período do ano anterior. Para 2015, projetamos retração robusta de 9,5% para o indicador, após -5,9% em Além dos ajustes fiscal e monetário e da queda da confiança, os impactos da operação Lava Jato, em especial nas obras de infraestrutura, têm papel fundamental no declínio da produção do setor. Entre os desdobramentos da investigação, podemos destacar: (i) a restrição de crédito; (ii) a continuidade da queda da confiança; e (iii) a redução dos planos de investimentos e reorganização da estrutura operacional da Petrobras e das empreiteiras envolvidas no escândalo. Entre os principais produtos, o recuo do ICC em maio esteve relacionado, principalmente, com o desempenho da produção de aço. Segundo informações do Instituto Aço Brasil (IABr), a produção de aços longos de maio teve queda de 3,6% MoMsa (-12,6% YoY). Por sua vez, a produção de tintas, vernizes, esmaltes, lacas e produtos afins (PIM-IBGE) registrou alta de 0,3% MoMsa (-4,9% YoY) em maio. No mesmo mês, a produção de cimento mostrou avanço de 5,8% MoMsa (-9,2% YoY). Para 2016, esperamos ligeiro crescimento da construção civil, mas insuficiente para reverter a queda recente, diante do cenário de atividade ainda fraca e desaceleração do mercado de trabalho. Projetamos ligeira alta de 1,2% para o ICC em 2016, depois do recuo médio de 7,7% estimado para o biênio Para efeito de ajuste sazonal, a série nova do ICC (com início em 2012) foi encadeada com a série antiga, mais longa. Produção física de insumos típicos da construção civil (ICC)* PERSPECTIVAS PROJEÇÕES TRIMESTRAIS Nº Índice t/t-1 t/t-4 Dessaz t/t ,13 1,1% ,18-5,9% 2015* 86,12-9,5% 2016* 87,13 1,2% 1T15 86,20-7,9% -8,1% -1,9% 2T15* 85,31-1,0% -8,5% -3,9% 3T15* 88,06 3,2% -11,9% -2,9% 4T15* 84,89-3,6% -9,3% -0,7% 1T16* 80,69-4,9% -6,4% -2,9% 2T16* 86,26 6,9% 1,1% -0,7% 3T16* 92,35 7,1% 4,9% 1,2% 4T16* 89,21-3,4% 5,1% -0,7% Projeção No longo prazo, nossa projeção para o setor sustenta-se na expectativa de expansão tanto do segmento imobiliário quanto de infraestrutura Do lado da infraestrutura, destacam-se as grandes obras de geração de energia e de transporte. Para este último setor, destaque importante para o aumento da participação privada via concessões de aeroportos e rodovias. Lava Jato impõe risco relevante ao cenário O setor imobiliário também deve mostrar crescimento, sustentado por: (i) expansão do crédito, ainda que em ritmo mais lento; (ii) nível de comprometimento de renda ainda saudável, apesar do patamar mais elevado; e (iii) elevado nível de déficit habitacional brasileiro. * Projeção Tendências (dados dessazonalizados até mai/15). Fonte: IBGE índice base 2012=100.

35 Confiança do empresário da Construção 35 Choques impactam significativamente setor da construção no curto prazo Confiança do empresário da Construção (Nº Índice) Maior queda mensal da série histórica 35.0 Jan-10 Jul-10 Jan-11 Jul-11 Jan-12 Jul-12 Jan-13 Jul-13 Jan-14 Jul-14 Jan-15 Intenção de Investimento O empresário do setor mostra pouca intenção de investir. Em fev/15, o índice de intenção de investimento, divulgado pela CNI, recuou para 35,9 pontos, no menor nível da série e o menor valor entre os diferentes segmentos da indústria (extrativa, transformação e construção). Os dados do início do ano mostram quedas acentuadas do indicador. Em maio, o indicador apresentou queda de 22,4% ante mesmo mês de 2014 e -1,3% ante abril, atingindo 38,7 pontos, no menor nível da série. Fatores Limitantes à Expansão do Setor Escassez de material ou equipamentos Escessez de terreno Custos de materia prima Outros Custo de mão de obra Acesso a crédito bancário Limitações de ordem financeira Escassez de mão de obra Competição do próprio setor Demanda insuficiente fev/15 0% 10% 20% 30% 40% 50% fev/14 Fonte: CNI (dados até mai/15) e Sondagem da Construção - FGV (dados até fev/15)

36 PIB da Construção Civil A expectativa para o setor é de forte queda (-7,7%), impactada pelos reajustes na política econômica e pelos efeitos negativos da Operação Lava Jato. O novo recuo esperado para o indicador é explicado pela expectativa de forte queda na atividade do setor, reflexo: (i) da crise de confiança entre os empresários do setor; (ii) dos efeitos do ajuste na política econômica; (iii) dos impactos da operação Lava Jato no investimento das empresas envolvidas no escândalo; e (iv) dos impactos da crise hídrica. PIB t/t-1 t/t % % 2015* % 2016* % Dessaz t/t-1 1T % 3.5% 1.9% 2T % -5.6% -5.0% 3T % -5.3% -0.1% 4T % -2.3% 1.1% 1T % -2.9% 1.1% 2T15* % -7.3% -9.2% 3T15* % -9.6% -2.6% 4T15* % -10.7% -0.2% 36 PIB da Construção Civil (Nº Índice) 200 4,7% Proj 180-2,6% 8,3% 2,8% -7,7% 0.0% ,1% 140 7,5% 9,1% 4,8% % -2,2% -1,0% Fonte: IBGE (dados até 1T15) Operação Lava Jato Os impactos da operação são maiores nas obras de infraestrutura. Entre os desdobramentos da operação, destacam-se: (i) restrição ao crédito; (ii) manutenção da queda na confiança; e (iii) redução de planos de investimento da Petrobras e das empreiteiras envolvidas no escândalo. A estatal já anunciou corte de 30% dos investimentos.

37 Monitor da Construção Civil Tendências-Criactive 37 O IACI de maio mostrou retração de 1,7% ante abril, considerando os dados livres de efeitos sazonais. Na comparação com maio de 2014, o índice registrou retração de 15,2%. Com esse resultado, a trajetória de queda da metragem total em construção observada nos últimos meses intensifica-se na média dos últimos 12 meses, o indicador mostra queda de 10,9%, ante +9,9% em abril, evidenciando o enfraquecimento da atividade no setor. Nº Índice t/t-1 t/t % % % jan-mai/ % jan-mai/ % Dessaz t/t-1 1T % -2.6% -1.3% 2T % -3.2% -1.7% 3T % -8.3% -5.6% 4T % -11.6% -3.3% IACI - dessaz (número índice) Jan-09 Jan-10 Jan-11 Jan-12 Jan-13 Jan-14 Jan-15 O Índice de Atividade da Construção Imobiliária (IACI) mede a área em construção (em fases de fundação, estrutura ou acabamento) de obras imobiliárias residenciais, comerciais, de turismo e outros, com abrangência nacional. O IACI é um dos índices que fazem parte do Monitor da Construção Civil (MCC), parceria entre a Criactive e a Tendências. O MCC é uma plataforma que compila e gera índices do mercado da construção civil, oferecendo mais de quatrocentos indicadores que permitem saber o que acontece no setor e em seus diversos segmentos. ( Fonte: MCC (dados até mai/15 para IACI)

38 Monitor da Construção Civil Tendências-Criactive A forte queda nas obras em fase de fundação (IACI-F) indica arrefecimento para as fases seguintes da construção, de estrutura (IACI-T) e acabamento (IACI-A), nos próximos meses. 38 O indicador de entregas (IACI-E), que mede a área total dos empreendimentos entregues no País, registrou alta em março ante fevereiro (+4,9% em termos dessazonalizados). Em 12 meses, o indicador acumula recuo de 1,9%. A retração deve se intensificar ao longo dos próximos meses, refletindo o período mais fraco dos indicadores nas fases precedentes da construção: -31,6% no índice de fundação, -12,1% em estrutura e -3,5% em acabamento. Adicionalmente, o índice de lançamentos tem apresentado retração desde meados de 2012 e acumula forte queda de 35,1% nos últimos 12 meses. IACI Lançamento, Fundação e Entrega (taxa de crescimento acumulada em 12 meses até mar/15) Lançamentos O índice de lançamentos imobiliários (IACI-L) mostrou retração de 4,8% em março na comparação mensal dessazonalizada e -51% YoY. No acumulado em 12 meses, o indicador permanece muito fraco, com queda de 35,1% em relação ao período anterior. A fraqueza no indicador de lançamentos e o elevado grau de incerteza que ainda permanece na conjuntura econômica são fatores que indicam trajetória pouco favorável para os indicadores de estrutura e acabamento nos próximos meses. Fonte: MCC (dados até mar/15)

39 Monitor da Construção Civil Tendências-Criactive 39 No acumulado em 12 meses, o indicador de atividade da construção (IACI) permanece bastante fraco, com queda de 10,9% em relação ao período anterior Observa-se desempenho mais fraco no Centro-Oeste (-21,4%) e no Norte (-17,2%) do País Já no Sul o resultado acumulado é de -11,7% Nordeste e Sudeste apontam queda de -9,8% e 8,0%, respectivamente IACI por região (taxa de crescimento acumulada em 12m até dez/14) Brasil N NE CO SE S 13% 4% 18% -10.9% -9.8% -8.0% -11.7% 56% 9% -17.2% N NE CO SE S -21.4% Dados até mai/15. Fonte: MCC - índice base 2009=100.

40 Monitor da Construção Civil Tendências-Criactive Fraqueza é disseminada entre os diversos tipos de obras imobiliárias 40 IACI-L por tipo de obra (taxa de crescimento acumulada em 12 até mar/15) Brasil Residencial Comercial Turismo Outros IACI-L por porte da construtora (taxa de crescimento acumulada em 12 até mar/15) Total Mega Grande Médio Pequeno -35.1% -23.9% -32.6% -55.9% -35.1% -34.2% -36.3% -73.7% -76.1% IACI-L residencial por padrão da obra (taxa de crescimento acumulada em 12 até mar/15) Total Alto Médio Alto Médio Médio Baixo Popular -37.8% -9.7% -12.0% -23.9% -30.4% -23.0% Dados até mar/15. Fonte: MCC - índice base 2009= %

41 Rua Estados Unidos, 498, , São Paulo, SP Tel , Fax

Agenda. 1. Conjuntura econômica internacional 2. Conjuntura nacional 3. Construção Civil Geral Imobiliário

Agenda. 1. Conjuntura econômica internacional 2. Conjuntura nacional 3. Construção Civil Geral Imobiliário Agenda 1. Conjuntura econômica internacional 2. Conjuntura nacional 3. Construção Civil Geral Imobiliário Cenário Internacional Cenário Internacional Mundo cresce, mas pouco. Preocupação com China 4 EUA

Leia mais

Consultoria. Crise econômica - o que ainda está por vir e os impactos na hotelaria. Novembro/2015. Juan Jensen jensen@4econsultoria.com.

Consultoria. Crise econômica - o que ainda está por vir e os impactos na hotelaria. Novembro/2015. Juan Jensen jensen@4econsultoria.com. Consultoria Crise econômica - o que ainda está por vir e os impactos na hotelaria Novembro/2015 Juan Jensen jensen@4econsultoria.com.br Cenário Político DilmaI: governo ruim, centralizador e diagnóstico

Leia mais

Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados

Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados Análise Setorial Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados Fevereiro de 2015 Sumário 1. Perspectivas do Cenário Econômico em 2015... 3 2. Balança Comercial de Fevereiro de 2015...

Leia mais

Cenário Econômico para 2014

Cenário Econômico para 2014 Cenário Econômico para 2014 Silvia Matos 18 de Novembro de 2013 Novembro de 2013 Cenário Externo As incertezas com relação ao cenário externo em 2014 são muito elevadas Do ponto de vista de crescimento,

Leia mais

Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados

Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados Análise Setorial Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados Abril de 2015 Sumário 1. Perspectivas do Cenário Econômico em 2015... 3 2. Balança Comercial de Março de 2015... 5 3.

Leia mais

ANEXO VII OBJETIVOS DAS POLÍTICAS MONETÁRIA, CREDITÍCIA E CAMBIAL LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

ANEXO VII OBJETIVOS DAS POLÍTICAS MONETÁRIA, CREDITÍCIA E CAMBIAL LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS ANEXO VII OBJETIVOS DAS POLÍTICAS MONETÁRIA, CREDITÍCIA E CAMBIAL LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - 2007 (Anexo específico de que trata o art. 4º, 4º, da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000)

Leia mais

Março / 2015. Cenário Econômico Bonança e Tempestade. Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Março / 2015. Cenário Econômico Bonança e Tempestade. Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Março / 2015 Cenário Econômico Bonança e Tempestade Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos 1 Bonança Externa Boom das Commodities Estímulos ao consumo X inflação Importações e real valorizado 2

Leia mais

Nota de Crédito PJ. Janeiro 2015. Fonte: BACEN Base: Novembro de 2014

Nota de Crédito PJ. Janeiro 2015. Fonte: BACEN Base: Novembro de 2014 Nota de Crédito PJ Janeiro 2015 Fonte: BACEN Base: Novembro de 2014 mai/11 mai/11 Carteira de Crédito PJ não sustenta recuperação Após a aceleração verificada em outubro, a carteira de crédito pessoa jurídica

Leia mais

Boletim Econômico Edição nº 77 julho de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico

Boletim Econômico Edição nº 77 julho de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Boletim Econômico Edição nº 77 julho de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Sistema bancário e oferta monetária contra a recessão econômica 1 BC adota medidas para injetar

Leia mais

Os fatos atropelam os prognósticos. O difícil ano de 2015. Reunião CIC FIEMG Econ. Ieda Vasconcelos Fevereiro/2015

Os fatos atropelam os prognósticos. O difícil ano de 2015. Reunião CIC FIEMG Econ. Ieda Vasconcelos Fevereiro/2015 Os fatos atropelam os prognósticos. O difícil ano de 2015 Reunião CIC FIEMG Econ. Ieda Vasconcelos Fevereiro/2015 O cenário econômico nacional em 2014 A inflação foi superior ao centro da meta pelo quinto

Leia mais

CENÁRIOS ECONÔMICOS O QUE ESPERAR DE 2016? Prof. Antonio Lanzana Dezembro/2015

CENÁRIOS ECONÔMICOS O QUE ESPERAR DE 2016? Prof. Antonio Lanzana Dezembro/2015 CENÁRIOS ECONÔMICOS O QUE ESPERAR DE 2016? Prof. Antonio Lanzana Dezembro/2015 1 SUMÁRIO 1. Economia Mundial e Impactos sobre o Brasil 2. Política Econômica Desastrosa do Primeiro Mandato 2.1. Resultados

Leia mais

Perspectivas 2014 Brasil e Mundo

Perspectivas 2014 Brasil e Mundo 1 Perspectivas 2014 Brasil e Mundo 2 Agenda EUA: Fim dos estímulos em 2013? China: Hard landing? Zona do Euro: Crescimento econômico? Brasil: Deixamos de ser rumo de investimentos? EUA Manutenção de estímulos

Leia mais

Indicadores de Desempenho Julho de 2014

Indicadores de Desempenho Julho de 2014 Alguns fatores contribuiram para acentuar a desaceleração da produção industrial, processo que teve início a partir de junho de 2013 como pode ser observado no gráfico nº 1. A Copa do Mundo contribuiu

Leia mais

101/15 30/06/2015. Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados

101/15 30/06/2015. Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados 101/15 30/06/2015 Análise Setorial Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados Junho de 2015 Sumário 1. Perspectivas do CenárioEconômico em 2015... 3 2. Balança Comercial de Março

Leia mais

X SEMINÁRIO SUL BRASILEIRO DE PREVIDÊNCIA PÚBLICA. BENTO GONÇALVES / RS / Maio 2012

X SEMINÁRIO SUL BRASILEIRO DE PREVIDÊNCIA PÚBLICA. BENTO GONÇALVES / RS / Maio 2012 X SEMINÁRIO SUL BRASILEIRO DE PREVIDÊNCIA PÚBLICA BENTO GONÇALVES / RS / Maio 2012 CENÁRIO INTERNACIONAL ESTADOS UNIDOS Ø Abrandamento da política monetária para promover o crescimento sustentável. Ø Sinais

Leia mais

Análise Macroeconômica Projeto Banco do Brasil

Análise Macroeconômica Projeto Banco do Brasil Análise Macroeconômica Projeto Banco do Brasil Segundo Trimestre de 2013 Energia Geração, Transmissão e Distribuição Conjuntura Projeto Banco Macroeconômica do Brasil Energia Geração, Transmissão e Distribuição

Leia mais

Carta Mensal Mauá Sekular

Carta Mensal Mauá Sekular Mauá Participações I e II www.mauasekular.com.br contato@mauasekular.com.br Carta Mensal Mauá Sekular Fundos Macro Maio 2015 Sumário (I) (II) (III) Cenário Internacional Cenário Doméstico Principais Estratégias

Leia mais

TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL II RELATÓRIO ANALÍTICO

TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL II RELATÓRIO ANALÍTICO II RELATÓRIO ANALÍTICO 15 1 CONTEXTO ECONÔMICO A quantidade e a qualidade dos serviços públicos prestados por um governo aos seus cidadãos são fortemente influenciadas pelo contexto econômico local, mas

Leia mais

Situação da economia e perspectivas. Gerência-Executiva de Política Econômica (PEC)

Situação da economia e perspectivas. Gerência-Executiva de Política Econômica (PEC) Situação da economia e perspectivas Gerência-Executiva de Política Econômica (PEC) Recessão se aprofunda e situação fiscal é cada vez mais grave Quadro geral PIB brasileiro deve cair 2,9% em 2015 e aumentam

Leia mais

Cenários da Macroeconomia e o Agronegócio

Cenários da Macroeconomia e o Agronegócio MB ASSOCIADOS Perspectivas para o Agribusiness em 2011 e 2012 Cenários da Macroeconomia e o Agronegócio 26 de Maio de 2011 1 1. Cenário Internacional 2. Cenário Doméstico 3. Impactos no Agronegócio 2 Crescimento

Leia mais

ECONOMIA BRASILEIRA DESEMPENHO RECENTE E CENÁRIOS PARA 2015. Prof. Antonio Lanzana Dezembro/2014

ECONOMIA BRASILEIRA DESEMPENHO RECENTE E CENÁRIOS PARA 2015. Prof. Antonio Lanzana Dezembro/2014 ECONOMIA BRASILEIRA DESEMPENHO RECENTE E CENÁRIOS PARA 2015 Prof. Antonio Lanzana Dezembro/2014 SUMÁRIO 1. Economia Mundial e Impactos sobre o Brasil 2. A Economia Brasileira Atual 2.1. Desempenho Recente

Leia mais

EconoWeek Relatório Semanal. EconoWeek 18/05/2015

EconoWeek Relatório Semanal. EconoWeek 18/05/2015 18/05/2015 EconoWeek DESTAQUE INTERNACIONAL Semana bastante volátil de mercado, com uma agenda mais restrita em termos de indicadores macroeconômicos. Entre os principais destaques, os resultados de Produto

Leia mais

Perspectivas da Economia Brasileira

Perspectivas da Economia Brasileira Perspectivas da Economia Brasileira Márcio Holland Secretário de Política Econômica Ministério da Fazenda Caxias do Sul, RG 03 de dezembro de 2012 1 O Cenário Internacional Economias avançadas: baixo crescimento

Leia mais

A despeito dos diversos estímulos monetários e fiscais, economia chinesa segue desacelerando

A despeito dos diversos estímulos monetários e fiscais, economia chinesa segue desacelerando INFORMATIVO n.º 42 NOVEMBRO de 2015 A despeito dos diversos estímulos monetários e fiscais, economia chinesa segue desacelerando Fabiana D Atri - Economista Coordenadora do Departamento de Pesquisas e

Leia mais

Análise CEPLAN Clique para editar o estilo do título mestre. Recife, 17 de agosto de 2011.

Análise CEPLAN Clique para editar o estilo do título mestre. Recife, 17 de agosto de 2011. Análise CEPLAN Recife, 17 de agosto de 2011. Temas que serão discutidos na VI Análise Ceplan A economia em 2011: Mundo; Brasil; Nordeste, com destaque para Pernambuco; Informe sobre mão de obra qualificada.

Leia mais

Coletiva de Imprensa - ABECIP. Índice

Coletiva de Imprensa - ABECIP. Índice Coletiva de Imprensa - ABECIP Índice 1. Ambiente Macroeconômico 2. Mercado Imobiliário 3. Financiamento Imobiliário - SBPE 4. Inadimplência 5. Ativos Financeiros 6. Poupança SBPE 7. Expectativas 2013 2

Leia mais

Relatório Econômico Mensal Agosto 2011

Relatório Econômico Mensal Agosto 2011 Relatório Econômico Mensal Agosto 2011 Tópicos Economia Americana: Confiança em baixa Pág.3 EUA X Japão Pág. 4 Mercados Emergentes: China segue apertando as condições monetárias Pág.5 Economia Brasileira:

Leia mais

Análise do cenário para a Indústria da Construção em 2015

Análise do cenário para a Indústria da Construção em 2015 1º Panorama Econômico e Jurídico Análise do cenário para a Indústria da Construção em 2015 Adriano Pitoli Análise Setorial e Inteligência de Mercado Brasil Destaques ambiente econômico Forte deterioração

Leia mais

Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) NOVEMBRO/2013

Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) NOVEMBRO/2013 16 de dezembro de 2013 Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) NOVEMBRO/2013 O ICEC é um indicador da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) que visa medir o nível

Leia mais

Relatório Mensal - Julho

Relatório Mensal - Julho Relatório Mensal - Julho (Este relatório foi redigido pela Kapitalo Investimentos ) Cenário Global A economia global apresentou uma relevante desaceleração nos primeiros meses do ano. Nosso indicador de

Leia mais

Extrato de Fundos de Investimento

Extrato de Fundos de Investimento Extrato de Fundos de Investimento São Paulo, 02 de Janeiro de 2015 Prezado(a) Período de Movimentação FUNDO DE PENSAO MULTIPATR OAB 01/12/2014 a 31/12/2014 Panorama Mensal Dezembro 2014 A volatilidade

Leia mais

Perspectivas da economia em 2012 e medidas do Governo Guido Mantega Ministro da Fazenda

Perspectivas da economia em 2012 e medidas do Governo Guido Mantega Ministro da Fazenda Perspectivas da economia em 2012 e medidas do Governo Guido Mantega Ministro da Fazenda Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal Brasília, 22 de maio de 2012 1 A situação da economia internacional

Leia mais

Dificuldade no acesso ao crédito é disseminada na construção

Dificuldade no acesso ao crédito é disseminada na construção SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO Informativo da Confederação Nacional da Indústria Ano 5 Número 6 Junho de 2014 www.cni.org.br ISSN 2317-7322 Destaques ANÁLISE ECONÔMICA Falta de crédito dificulta recuperação

Leia mais

Recessão e infraestrutura estagnada afetam setor da construção civil

Recessão e infraestrutura estagnada afetam setor da construção civil CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO RECONHECIDA NOS TERMOS DA LEGISLAÇÃO VIGENTE EM 16 DE SETEMBRO DE 2010 Estudo técnico Edição nº 21 dezembro de 2014

Leia mais

REDUÇÃO DA TAXA DE POUPANÇA E AS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS: 2010-2014

REDUÇÃO DA TAXA DE POUPANÇA E AS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS: 2010-2014 NOTAS CEMEC 01/2015 REDUÇÃO DA TAXA DE POUPANÇA E AS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS: 2010-2014 Carlos A. Rocca Lauro Modesto Santos Jr. Fevereiro de 2015 1 1. Introdução No Estudo Especial CEMEC de novembro

Leia mais

A Crise Econômica Mundial e as Economias Regionais

A Crise Econômica Mundial e as Economias Regionais A Crise Econômica Mundial e as Economias Regionais Gráfico 1 Efeitos da crise financeira sobre o emprego Dados dessazonalizados Abril = 104 103 102 101 99 98 97 96 104 102 98 96 94 92 88 86 Abr Jun Mai

Leia mais

Ativa Corretora. Novembro de 2010

Ativa Corretora. Novembro de 2010 Ativa Corretora Novembro de 2010 Roteiro A economia global passa por ajustes severos, quase que simultaneamente, o que torna o trabalho de previsão ainda mais complexo do que o normal. Existem ainda questões

Leia mais

Sistema Financeiro e os Fundamentos para o Crescimento

Sistema Financeiro e os Fundamentos para o Crescimento Sistema Financeiro e os Fundamentos para o Crescimento Henrique de Campos Meirelles Novembro de 20 1 Fundamentos macroeconômicos sólidos e medidas anti-crise 2 % a.a. Inflação na meta 8 6 metas cumpridas

Leia mais

Pesquisa FEBRABAN de Projeções Macroeconômicas e Expectativas de Mercado

Pesquisa FEBRABAN de Projeções Macroeconômicas e Expectativas de Mercado Pesquisa FEBRABAN de Projeções Macroeconômicas e Expectativas de Mercado Variáveis Macroeconômicas Pesquisa de Projeções Macroeconômicas (Média) Efetivos Efetivos Pesquisas anteriores 2012 2013 Pesquisa

Leia mais

1. COMÉRCIO 1.1. Pesquisa Mensal de Comércio. 1.2. Sondagem do comércio

1. COMÉRCIO 1.1. Pesquisa Mensal de Comércio. 1.2. Sondagem do comércio Nº 45- Maio/2015 1. COMÉRCIO 1.1. Pesquisa Mensal de Comércio O volume de vendas do comércio varejista restrito do estado do Rio de Janeiro registrou, em fevereiro de 2015, alta de 0,8% em relação ao mesmo

Leia mais

Operações Crédito do SFN

Operações Crédito do SFN Oper. Crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) em julho/2015 O crédito total do SFN incluindo as operações com recursos livres e direcionados somou R$ 3,11 trilhões em julho/15, após alta de 0,3% no

Leia mais

7.000 6.500 6.000 5.500 5.000 4.500 4.000 3.500 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 - -500-1.000 fev./2010. ago./2011. fev./2012. nov.

7.000 6.500 6.000 5.500 5.000 4.500 4.000 3.500 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 - -500-1.000 fev./2010. ago./2011. fev./2012. nov. 4 SETOR EXTERNO As contas externas tiveram mais um ano de relativa tranquilidade em 2012. O déficit em conta corrente ficou em 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB), mostrando pequeno aumento em relação

Leia mais

O MERCADO DE TRABALHO NA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA EM 2011 E

O MERCADO DE TRABALHO NA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA EM 2011 E O MERCADO DE TRABALHO NA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA EM 2011 E 2012 Camila Cristina Farinhaki Henrique Alves dos Santos Lucas Fruet Fialla Patricia Uille Gomes Introdução Este artigo tem como objetivo

Leia mais

PAINEL 9,6% dez/07. out/07. ago/07 1.340 1.320 1.300 1.280 1.260 1.240 1.220 1.200. nov/06. fev/07. ago/06

PAINEL 9,6% dez/07. out/07. ago/07 1.340 1.320 1.300 1.280 1.260 1.240 1.220 1.200. nov/06. fev/07. ago/06 Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior ASSESSORIA ECONÔMICA PAINEL PRINCIPAIS INDICADORES DA ECONOMIA BRASILEIRA Número 35 15 a 30 de setembro de 2009 EMPREGO De acordo com a Pesquisa

Leia mais

5 ECONOMIA MONETÁRIA E FINANCEIRA

5 ECONOMIA MONETÁRIA E FINANCEIRA 5 ECONOMIA MONETÁRIA E FINANCEIRA Os sinais de redução de riscos inflacionários já haviam sido descritos na última Carta de Conjuntura, o que fez com que o Comitê de Política Monetária (Copom) decidisse

Leia mais

A Expansão da Construção Civil e os Efeitos da Crise Internacional

A Expansão da Construção Civil e os Efeitos da Crise Internacional A Expansão da Construção Civil e os Efeitos da Crise Internacional Gráfico 1 Produção da construção civil e PIB Variações anuais % 1 8 6 4 2-2 -4 1999 2 21 22 23 24 25 26 27 28 Construção civil PIB A indústria

Leia mais

Perspectivas para a Inflação

Perspectivas para a Inflação Perspectivas para a Inflação Carlos Hamilton Araújo Setembro de 213 Índice I. Introdução II. Ambiente Internacional III. Condições Financeiras IV. Atividade V. Evolução da Inflação 2 I. Introdução 3 Missão

Leia mais

A INDÚSTRIA DE PRÉ-FABRICADOS DE CONCRETO. Fundação Getulio Vargas

A INDÚSTRIA DE PRÉ-FABRICADOS DE CONCRETO. Fundação Getulio Vargas A INDÚSTRIA DE PRÉ-FABRICADOS DE CONCRETO Fundação Getulio Vargas FGV Março 2015 A SONDAGEM ABCIC DESEMPENHO RECENTE DA CONSTRUÇÃO A Sondagem - Metodologia EMPRESAS A Sondagem - Metodologia Temas Pesquisados

Leia mais

Conjuntura Dezembro. Boletim de

Conjuntura Dezembro. Boletim de Dezembro de 2014 PIB de serviços avança em 2014, mas crise industrial derruba taxa de crescimento econômico Mais um ano de crescimento fraco O crescimento do PIB brasileiro nos primeiros nove meses do

Leia mais

O CÂMBIO E AS INCERTEZAS PARA 2016

O CÂMBIO E AS INCERTEZAS PARA 2016 O CÂMBIO E AS INCERTEZAS PARA 2016 Francisco José Gouveia de Castro* No início do primeiro semestre de 2015, o foco de atenção dos agentes tomadores de decisão, principalmente da iniciativa privada, é

Leia mais

Relatório Mensal. 2015 Março. Instituto de Previdência e Assistência do Município do Rio de Janeiro - PREVI-RIO DIRETORIA DE INVESTIMENTOS

Relatório Mensal. 2015 Março. Instituto de Previdência e Assistência do Município do Rio de Janeiro - PREVI-RIO DIRETORIA DE INVESTIMENTOS Relatório Mensal 2015 Março Instituto de Previdência e Assistência do Município do Rio de Janeiro - PREVI-RIO DIRETORIA DE INVESTIMENTOS Composição da Carteira Ativos Mobiliários, Imobiliários e Recebíveis

Leia mais

Carta Mensal do Gestor: Novembro 2014. Prezados Investidores,

Carta Mensal do Gestor: Novembro 2014. Prezados Investidores, Carta Mensal do Gestor: Novembro 2014 Prezados Investidores, O mês de Novembro encerrou com alta do Ibovespa de 0,17%. Em 2014 o principal índice da Bolsa brasileira opera em território positivo, acumulando

Leia mais

CENÁRIO ECONÔMICO E PERSPECTIVAS PARA A POLÍTICA MONETÁRIA DOS EUA?

CENÁRIO ECONÔMICO E PERSPECTIVAS PARA A POLÍTICA MONETÁRIA DOS EUA? Artigo 3 Maio 2011 CENÁRIO ECONÔMICO E PERSPECTIVAS PARA A POLÍTICA MONETÁRIA DOS EUA? O ano de 2011 teve início com um elevado otimismo com respeito à recuperação da economia norte-americana, fruto direto

Leia mais

Relatório Mensal Agosto/2015

Relatório Mensal Agosto/2015 1. Cenário Econômico Relatório Mensal GLOBAL: A ata da reunião de julho do FOMC (Federal Open Market Committee) trouxe um tom mais conciliador. Embora a avaliação em relação à atividade econômica tenha

Leia mais

ECONOMIA www.abras.com.br A informação que fala direto ao seu bolso 22 de Dezembro de 2015

ECONOMIA www.abras.com.br A informação que fala direto ao seu bolso 22 de Dezembro de 2015 Associação Brasileira de Supermercados Nº59 ECONOMIA www.abras.com.br A informação que fala direto ao seu bolso 22 de Dezembro de 2015 Supermercados mostram queda de -1,61% até novembro Desemprego e renda

Leia mais

PRECIFICAÇÃO NUM CENÁRIO DE INFLAÇÃO

PRECIFICAÇÃO NUM CENÁRIO DE INFLAÇÃO PRECIFICAÇÃO NUM CENÁRIO DE INFLAÇÃO 4º. ENCONTRO NACIONAL DE ATUÁRIOS (ENA) PROF. LUIZ ROBERTO CUNHA - PUC-RIO SETEMBRO 2015 ROTEIRO DA APRESENTAÇÃO I. BRASIL: DE ONDE VIEMOS... II. BRASIL: PARA ONDE

Leia mais

Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC)

Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) 10 de abril de 2013 Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) O ICEC é um indicador da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) que visa medir o nível de confiança

Leia mais

Construção intensifica insatisfação com a situação financeira

Construção intensifica insatisfação com a situação financeira SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO Informativo da Confederação Nacional da Indústria Ano 5 Número 3 Março de 2014 www.cni.org.br ISSN 2317-7322 Destaques ANÁLISE ECONÔMICA Piora na situação financeira é

Leia mais

Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 4º Trimestre 2011 Análise Conjuntural

Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 4º Trimestre 2011 Análise Conjuntural Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 4º Trimestre 2011 Análise Conjuntural O ano de 2011 foi marcado pela alternância entre crescimento,

Leia mais

Instrumentalização. Economia e Mercado. Aula 4 Contextualização. Demanda Agregada. Determinantes DA. Prof. Me. Ciro Burgos

Instrumentalização. Economia e Mercado. Aula 4 Contextualização. Demanda Agregada. Determinantes DA. Prof. Me. Ciro Burgos Economia e Mercado Aula 4 Contextualização Prof. Me. Ciro Burgos Oscilações dos níveis de produção e emprego Oferta e demanda agregadas Intervenção do Estado na economia Decisão de investir Impacto da

Leia mais

Construção encerra o ano em ritmo fraco

Construção encerra o ano em ritmo fraco SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO Informativo da Confederação Nacional da Indústria Ano 4 Número 12 Dezembro de 2013 www.cni.org.br ISSN 2317-7322 Destaques ANÁLISE ECONÔMICA Dificuldade no acesso ao crédito

Leia mais

Cenário Econômico como Direcionador de Estratégias de Investimento no Brasil

Cenário Econômico como Direcionador de Estratégias de Investimento no Brasil Cenário Econômico como Direcionador de Estratégias de Investimento no Brasil VII Congresso Anbima de Fundos de Investimentos Rodrigo R. Azevedo Maio 2013 2 Principal direcionador macro de estratégias de

Leia mais

Setor Externo: Triste Ajuste

Setor Externo: Triste Ajuste 8 análise de conjuntura Setor Externo: Triste Ajuste Vera Martins da Silva (*) A recessão da economia brasileira se manifesta de forma contundente nos resultados de suas relações com o resto do mundo.

Leia mais

Cenário macroeconômico e mercado de saúde privada 2016. Adriano Pitoli Análise Setorial e Inteligência de Mercado Out/15

Cenário macroeconômico e mercado de saúde privada 2016. Adriano Pitoli Análise Setorial e Inteligência de Mercado Out/15 Cenário macroeconômico e mercado de saúde privada 2016 Adriano Pitoli Análise Setorial e Inteligência de Mercado Out/15 2015 a tempestade perfeita PIB de 2015 será negativo PIB: -2,8% Renda do trabalho:

Leia mais

Ano I Boletim II Outubro/2015. Primeira quinzena. são específicos aos segmentos industriais de Sertãozinho e região.

Ano I Boletim II Outubro/2015. Primeira quinzena. são específicos aos segmentos industriais de Sertãozinho e região. O presente boletim analisa algumas variáveis chaves na atual conjuntura da economia sertanezina, apontando algumas tendências possíveis. Como destacado no boletim anterior, a indústria é o carro chefe

Leia mais

Fase 2 (setembro 2012) Sondagem: Expectativas Econômicas do Transportador Rodoviário - 2012

Fase 2 (setembro 2012) Sondagem: Expectativas Econômicas do Transportador Rodoviário - 2012 Sondagem: Expectativas Econômicas do Transportador Rodoviário - 2012 Apresentação A sondagem Expectativas Econômicas do Transportador Rodoviário 2012 Fase 2 apresenta a visão do empresário do transporte

Leia mais

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO RECONHECIDA NOS TERMOS DA LEGISLAÇÃO VIGENTE EM 16 DE SETEMBRO DE 2010 Estudo técnico Edição nº 22 dezembro de 2014

Leia mais

Boletim Econômico Edição nº 89 novembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico

Boletim Econômico Edição nº 89 novembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Boletim Econômico Edição nº 89 novembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Crise não afeta lucratividade dos principais bancos no Brasil 1 Lucro dos maiores bancos privados

Leia mais

3 INFLAÇÃO. Carta de Conjuntura 26 mar. 2015 43

3 INFLAÇÃO. Carta de Conjuntura 26 mar. 2015 43 3 INFLAÇÃO SUMÁRIO A inflação brasileira, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), vinha apresentando uma trajetória de aceleração desde o início de 2014, mas mantinha-se dentro

Leia mais

Boletim de Conjuntura Econômica Outubro 2008

Boletim de Conjuntura Econômica Outubro 2008 Boletim de Conjuntura Econômica Outubro 008 PIB avança e cresce 6% Avanço do PIB no segundo trimestre foi o maior desde 00 A economia brasileira cresceu mais que o esperado no segundo trimestre, impulsionada

Leia mais

APRESENTAÇÃO NO INSTITUTO DO VAREJO

APRESENTAÇÃO NO INSTITUTO DO VAREJO APRESENTAÇÃO NO INSTITUTO DO VAREJO 18 de Agosto de 2006 Demian Fiocca Presidente do BNDES www.bndes.gov.br 1 BRASIL: NOVO CICLO DE DESENVOLVIMENTO Um novo ciclo de desenvolvimento teve início em 2004.

Leia mais

O indicador do clima econômico piorou na América Latina e o Brasil registrou o indicador mais baixo desde janeiro de 1999

O indicador do clima econômico piorou na América Latina e o Brasil registrou o indicador mais baixo desde janeiro de 1999 14 de maio de 2014 Indicador IFO/FGV de Clima Econômico da América Latina¹ O indicador do clima econômico piorou na América Latina e o Brasil registrou o indicador mais baixo desde janeiro de 1999 O indicador

Leia mais

Não existe previsão de tempo bom para o Brasil nos próximos meses, mas um acordo político e a aprovação dos ajustes no Congresso podem evitar o pior

Não existe previsão de tempo bom para o Brasil nos próximos meses, mas um acordo político e a aprovação dos ajustes no Congresso podem evitar o pior Es ecial Não existe previsão de tempo bom para o Brasil nos próximos meses, mas um acordo político e a aprovação dos ajustes no Congresso podem evitar o pior MARCELO SAKATE economia brasileira atingiu

Leia mais

Operações Crédito do SFN

Operações Crédito do SFN Operações de Crédito do Sistema Financeiro Nacional em fev/2015 O crédito total do SFN incluindo as operações com recursos livres e direcionados somou R$ 3,03 trilhões em fev/15, após alta de 0,5% no mês

Leia mais

CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 2 SUMÁRIO Palavra do presidente... 3 Objetivo... 4 1. Carta de Conjuntura... 5 2. Análise macroeconômica... 6 3. Análise do setor de seguros 3.1. Receita de

Leia mais

Panorama Econômico. Principais Fatos da Semana. 04 de Maio de 2015. Sumário. Acompanhamento De 27 de Abril a 01 de Maio

Panorama Econômico. Principais Fatos da Semana. 04 de Maio de 2015. Sumário. Acompanhamento De 27 de Abril a 01 de Maio Panorama Econômico 04 de Maio de 2015 Sumário Principais Fatos da Semana 1 Economia EUA 2 Economia Brasileira 3 Índices de Mercado 5 Calendário Semanal 5 Acompanhamento Principais Fatos da Semana Nos Estados

Leia mais

SÍNTESE DA CONJUNTURA

SÍNTESE DA CONJUNTURA SÍNTESE DA CONJUNTURA O quadro geral da economia brasileira, que já se mostrava bastante difícil nos primeiros meses do ano, sofreu deterioração adicional no terceiro trimestre, com todos os indicadores

Leia mais

Ajuste Macroeconômico na Economia Brasileira

Ajuste Macroeconômico na Economia Brasileira Ajuste Macroeconômico na Economia Brasileira Fundação Getúlio Vargas 11º Fórum de Economia Ministro Guido Mantega Brasília, 15 de setembro de 2014 1 Por que fazer ajustes macroeconômicos? 1. Desequilíbrios

Leia mais

A Construção na Ótica da Indústria de Materiais. Walter Cover 27/08/2014

A Construção na Ótica da Indústria de Materiais. Walter Cover 27/08/2014 A Construção na Ótica da Indústria de Materiais Walter Cover 27/08/2014 Representatividade ABRAMAT 10% Do PIB Nacional Cadeia da Construção 5,5 Milhões de trabalhadores formais (3,5 na construção Civil)

Leia mais

Cenário Econômico Brasil em uma nova ordem mundial. Guilherme Mercês Sistema FIRJAN

Cenário Econômico Brasil em uma nova ordem mundial. Guilherme Mercês Sistema FIRJAN Cenário Econômico Brasil em uma nova ordem mundial Guilherme Mercês Sistema FIRJAN Cenário Internacional Cenário mundial ainda cercado de incertezas (1) EUA: Recuperação lenta; juros à frente (2) Europa:

Leia mais

ATA DE REUNIÃO DO COMITÊ DE INVESTIMENTOS - COMIN COMIN - Nº 08/2014

ATA DE REUNIÃO DO COMITÊ DE INVESTIMENTOS - COMIN COMIN - Nº 08/2014 ATA DE REUNIÃO DO COMITÊ DE INVESTIMENTOS - COMIN COMIN - Nº 08/2014 Data: 29/04/2014 Participantes Efetivos: Edna Raquel Rodrigues Santos Hogemann Presidente, Valcinea Correia da Silva Assessora Especial,

Leia mais

SINCOR-SP 2016 ABRIL 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2016 ABRIL 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS ABRIL 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 2 Sumário Palavra do presidente... 4 Objetivo... 5 1. Carta de Conjuntura... 6 2. Estatísticas dos Corretores de SP... 7 3. Análise macroeconômica...

Leia mais

XVIIIª. Conjuntura, perspectivas e projeções: 2014-2015

XVIIIª. Conjuntura, perspectivas e projeções: 2014-2015 XVIIIª Conjuntura, perspectivas e projeções: 2014-2015 Recife, 18 de dezembro de 2014 Temas que serão discutidos na XVIII Análise Ceplan: 1. A economia em 2014: Mundo Brasil Nordeste, com ênfase em Pernambuco

Leia mais

SINCOR-SP 2015 OUTUBRO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2015 OUTUBRO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS OUTUBRO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 Sumário Palavra do presidente... 3 Objetivo... 4 1. Carta de Conjuntura... 5 2. Análise macroeconômica... 6 3. Análise do setor de seguros 3.1. Receita

Leia mais

Perspectivas para o Setor da Construção Civil em 2015. Celso Petrucci Economista-chefe do Secovi-SP

Perspectivas para o Setor da Construção Civil em 2015. Celso Petrucci Economista-chefe do Secovi-SP Perspectivas para o Setor da Construção Civil em 2015 Celso Petrucci Economista-chefe do Secovi-SP Mercado Imobiliário Brasileiro - VGL 2011-7% 2012 13% 2013 R$ 85,6 bilhões R$ 79,7 bilhões R$ 90,4 bilhões

Leia mais

SINCOR-SP 2016 FEVEREIRO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2016 FEVEREIRO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS FEVEREIRO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 Sumário Palavra do presidente... 3 Objetivo... 4 1. Carta de Conjuntura... 5 2. Estatísticas dos Corretores de SP... 6 3. Análise macroeconômica...

Leia mais

SONDAGEM INDUSTRIAL Março de 2015

SONDAGEM INDUSTRIAL Março de 2015 SONDAGEM INDUSTRIAL Março de 2015 A exportação se consolida como perspectiva positiva para os próximos meses A Sondagem industrial, realizada junto a 162 indústrias catarinenses no mês de março, mostrou

Leia mais

Baixa do dólar e recuo das Treasuries corroboram para fechamento dos juros futuros; Fatores domésticos levam a depreciação do dólar frente ao real;

Baixa do dólar e recuo das Treasuries corroboram para fechamento dos juros futuros; Fatores domésticos levam a depreciação do dólar frente ao real; 20-jan-2014 Baixa do dólar e recuo das Treasuries corroboram para fechamento dos juros futuros; Fatores domésticos levam a depreciação do dólar frente ao real; Ibovespa recuou 1,04% na semana, seguindo

Leia mais

Relatório de Gestão Renda Fixa e Multimercados Julho de 2013

Relatório de Gestão Renda Fixa e Multimercados Julho de 2013 Relatório de Gestão Renda Fixa e Multimercados Julho de 2013 Política e Economia Atividade Econômica: Os indicadores de atividade, de forma geral, apresentaram baixo desempenho em maio. A produção industrial

Leia mais

Boletim Econômico e do Setor Portuário. Sumário

Boletim Econômico e do Setor Portuário. Sumário Boletim Econômico e do Setor Portuário Junho de 2014 Sumário Indicadores da Economia Nacional... 2 O Produto Interno Bruto PIB no primeiro trimestre de 2014... 2 Os Índices de Inflação... 3 O Mercado de

Leia mais

BALANÇO ECONÔMICO 2013 & PERSPECTIVAS 2014

BALANÇO ECONÔMICO 2013 & PERSPECTIVAS 2014 BALANÇO ECONÔMICO 2013 & PERSPECTIVAS 2014 Porto Alegre, 4 de fevereiro de 2014 a CENÁRIO INTERNACIONAL CRESCIMENTO ANUAL DO PIB VAR. % ESTADOS UNIDOS: Focos de incerteza Política fiscal restritiva Retirada

Leia mais

O MAIS COMPLETO SISTEMA DE MONITORAMENTO E ANÁLISE DO MERCADO BRASILEIRO DA CONSTRUÇÃO!

O MAIS COMPLETO SISTEMA DE MONITORAMENTO E ANÁLISE DO MERCADO BRASILEIRO DA CONSTRUÇÃO! O MAIS COMPLETO SISTEMA DE MONITORAMENTO E ANÁLISE DO MERCADO BRASILEIRO DA CONSTRUÇÃO! A evolução da indústria da construção civil A indústria da construção civil evoluiu, assumiu um papel importante

Leia mais

Destaque Setorial - Bradesco

Destaque Setorial - Bradesco Construção Residencial 16 de dezembro de 2014 Ajuste dos estoques de imóveis residenciais reforça expectativa de menor crescimento da atividade de construção civil nos próximos trimestres Departamento

Leia mais

Renda Fixa: 88%[(78% [CDI+0,5%]+17% IMAB + 5%IMAB5)+12%(103%CDI)] Renda Variável Ativa = 100%(IBrx+6%) Inv. estruturados = IFM Inv. no exterior = BDRX

Renda Fixa: 88%[(78% [CDI+0,5%]+17% IMAB + 5%IMAB5)+12%(103%CDI)] Renda Variável Ativa = 100%(IBrx+6%) Inv. estruturados = IFM Inv. no exterior = BDRX Objetivo Os investimentos dos Planos Básico e Suplementar, modalidade contribuição definida, tem por objetivo proporcionar rentabilidade no longo prazo através das oportunidades oferecidas pelos mercados

Leia mais

Cenário Macroeconômico

Cenário Macroeconômico INSTABILIDADE POLÍTICA E PIORA ECONÔMICA 24 de Março de 2015 Nas últimas semanas, a instabilidade política passou a impactar mais fortemente o risco soberano brasileiro e o Real teve forte desvalorização.

Leia mais

C&M CENÁRIOS 8/2013 CENÁRIOS PARA A ECONOMIA INTERNACIONAL E BRASILEIRA

C&M CENÁRIOS 8/2013 CENÁRIOS PARA A ECONOMIA INTERNACIONAL E BRASILEIRA C&M CENÁRIOS 8/2013 CENÁRIOS PARA A ECONOMIA INTERNACIONAL E BRASILEIRA HENRIQUE MARINHO MAIO DE 2013 Economia Internacional Atividade Econômica A divulgação dos resultados do crescimento econômico dos

Leia mais

Extrato de Fundos de Investimento

Extrato de Fundos de Investimento São Paulo, 01 de Abril de 2015 Prezado(a) FUNDO DE PENSAO MULTIPATR OAB 02/03/2015 a 31/03/2015 Panorama Mensal Março 2015 Os mercados financeiros seguiram voláteis ao longo do mês de março, em especial

Leia mais

Cenários Macroeconômicos para 2014. Wellington Santos Damasceno ETENE

Cenários Macroeconômicos para 2014. Wellington Santos Damasceno ETENE Cenários Macroeconômicos para 2014 Wellington Santos Damasceno ETENE Fortaleza CE 28/11/2013 Cenário Internacional Regiões e Países Selecionados Variação do PIB real (%) Fonte: World Economic Outlook Database,

Leia mais

Apresentação de Teresa Ter-Minassian na conferencia IDEFF: Portugal 2011: Coming to the bottom or going to the bottom? Lisboa, Jan.31-Fev.

Apresentação de Teresa Ter-Minassian na conferencia IDEFF: Portugal 2011: Coming to the bottom or going to the bottom? Lisboa, Jan.31-Fev. Apresentação de Teresa Ter-Minassian na conferencia IDEFF: Portugal 2011: Coming to the bottom or going to the bottom? Lisboa, Jan.31-Fev.1, 2011 Estrutura da apresentação Antecedentes Principais características

Leia mais