GESTÃO DEMOCRÁTICA NO COTIDIANO DA ESCOLA: PARA QUÊ OU PARA QUEM?

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "GESTÃO DEMOCRÁTICA NO COTIDIANO DA ESCOLA: PARA QUÊ OU PARA QUEM?"

Transcrição

1 GESTÃO DEMOCRÁTICA NO COTIDIANO DA ESCOLA: PARA QUÊ OU PARA QUEM? Clarissa B. Craveiro UERJ Resumo: A partir do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares publicado em 2004, levanto algumas questões no que diz respeito à função social deste Programa Nacional, buscando relacioná-las às práticas cotidianas que vivenciei no Colégio Estadual Fernando Magalhães em Niterói, Rio de Janeiro. Este relato sobre o Programa busca confrontar alguns aspectos da gestão do Colégio Estadual Fernando Magalhães, a participação dentro e fora das paredes da escola e as sugestões propostas por este Programa. Palavras-chave: gestão democrática; otidiano; politizar A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9394/96) completou dez anos e, aproximadamente neste mesmo período venho pesquisando sobre democracia e cidadania na escola, buscando compreender seus processos no cotidiano. A partir do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares publicado em novembro de 2004, levantarei algumas questões que dizem respeito à função social deste Programa Nacional, buscando relacioná-las às práticas cotidianas que vivenciei no Colégio Estadual Fernando Magalhães i em Niterói, Rio de Janeiro. Tendo em vista as várias práticas democráticas escolares, proponho-me neste ensaio a esclarecer brevemente em que consiste o Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares, detendo-me no estudo de temas relacionados com a cultura, respeito ao outro, diferença, igualdade, cidadania e emancipação, contidos no Caderno 3 deste programa. Para isto, dialogo com alguns autores como Sacristán, Santos, Lopes, Skliar e Oliveira os quais apresentam reflexões sobre ações cotidianas e democracia. Este Programa foi desenvolvido pela Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação, através da Coordenação Geral de Articulação e Desenvolvimento dos Sistemas de Ensino do Departamento de Articulação e Desenvolvimento dos Sistemas de Ensino a fim de implementar e fortalecer os Conselhos Escolares. Para isso, foi elaborado um material instrucional composto de um caderno denominado Conselhos Escolares: Uma estratégia de gestão democrática da educação pública, destinado aos dirigentes e técnicos das Secretarias Municipais e Estaduais de Educação e, seis cadernos destinados aos conselheiros escolares, intitulados: Caderno 1 Conselhos Escolares: Democratização da escola e construção da cidadania Caderno 2 Conselho Escolar e a aprendizagem na escola

2 2 Caderno 3 Conselho Escolar e o respeito e a valorização do saber e da cultura do estudante e da comunidade Caderno 4 Conselho Escolar e o aproveitamento significativo do tempo pedagógico Caderno 5 Conselho Escolar, gestão democrática da educação e escolha do diretor Caderno de Consulta Indicadores da Qualidade na Educação De acordo com o Caderno 1, O material não deve ser entendido como um modelo que o Ministério da Educação propõe (...) (p.8). Contudo, a meu ver, os cadernos acabam por sinalizar maneiras de fazer não no sentido de ação segundo Certeau (1994), mas em sugestões muito concretas como, por exemplo, os questionários para serem aplicados que aparecem no final no Caderno 2 e em grande parte do Caderno de Consulta, demonstrando homogeneização no fazer. O Colégio Estadual Fernando Magalhães, como as demais escolas da rede de ensino, recebeu o material. Em conversa com a Diretora do mesmo sobre a pesquisa ii que desenvolvo nesta escola, a diretora não lembrava de ter recebido o material; e só depois de algum tempo associou que eu falava do material que estava guardado no armário. Fato que não me surpreendeu tendo em vista a infinidade de cobranças e propostas que chegam à escola... Conheci este Programa iii em São Paulo, através do Instituto Paulo Freire (IPF), a partir de maio de Na época, o IPF impulsionando alguns núcleos da 13ª. Delegacia de Ensino que compreende a região de Perus isto é, cerca de 110 escolas a implementarem o Programa. Já em Niterói, em meados de 2005, procurei o Setor de Gestão da Secretaria Municipal de Educação e nada comunicaram a respeito deste Programa. Indicaram uma escola na região oceânica, a Escola Portugal Neves, conhecida por ter um conselho de escola dos mais atuantes... Percebi a dificuldade em encontrar alguma reinterpretação deste Programa em Niterói, o que me leva a pensar no esvaziamento de significado em que algumas propostas oficiais chegam à escola. Muitas delas, por serem produzidas distanciadas do contexto local, geram uma resistência à sua difusão, mesmo que esta resistência se dê a partir da indiferença, como percebi no Fernando Magalhães, comprometendo assim qualquer possibilidade de negociação. Complementando com Ferraço (2006) um outro aspecto a ser considerado é que qualquer iniciativa de se pensar ou de se discutir o currículo escolar precisa garantir a participação direta e insubstituível desses sujeitos. Um envolvimento que precisa ser assegurado a partir da garantia de condições políticas, físicas e materiais de realização dos currículos e em todos os momentos de sua discussão, sobretudo no decorrer das práticas pedagógicas. (p.10)

3 3 O Colégio Fernando Magalhães ao não privilegiar este Programa Nacional favorece outras possibilidades democráticas na escola, como relato mais adiante. É neste sentido que questiono o Programa. Por que não favorecer a participação e a cultura democrática na escola a partir das ações já realizadas em cada unidade escolar ou, ao menos, possibilitar o conhecimento de outras formas de exercício democrático como é o caso do Grêmio Escolar, representantes de alunos e professores nas turmas ou outros grupos de interesse local? Concordando com Sacristán (1999), entendo que as culturas, como as políticas, devem possibilitar que os sujeitos definam seu próprio projeto vital, aceitando algumas características, corrigindo a até rejeitando outras (p.185). Incentivamos um projeto vital com o Programa? Tanto Sacristán (1999) como Manoel Sarmento iv apresentam a cultura através da metáfora de círculos concêntricos isto é, a cultura local, nacional, escolar, global como esferas flexíveis que se interceptam e de maneira não linear, compreendendo aqui a produção pessoal de cada indivíduo, de acordo com seus modos de apropriação e produção simbólica gerados na interação de pares e nas demais redes de relações. Ou seja, aproximar-se desse local e dos que participam com suas singularidades, multiplicidades, imprevisibilidades significa também, de acordo com Oliveira (2003) revalorizar os saberes cotidianos (...) promover a horizontalização das relações entre os diversos saberes, a partir do momento em que reconhecemos em todos incompletudes e potencialidades. (p.53). Acredito que enquanto os direcionamentos do Estado, a partir de programas e políticas investirem em ações distanciadas dos sujeitos, do cotidiano escolar, sem partir do que já está sendo realizado na escola, dificilmente as mudanças virão. Muitos professores na escola estão descrentes e cansados de não serem ouvidos ou consultados sobre as novas propostas a serem implantadas, o que os faz sentir subestimados quanto à criatividade e competência profissional. Como ouvi há pouco tempo de uma das professoras da 3ª. série do Fernando Magalhães: Parece que os que fazem essas políticas não sabem o que acontece na sala de aula. Será que já deram aula? A PROPÓSITO DO CADERNO 3... No que diz respeito à cultura, selecionei alguns trechos, a seguir:

4 4 A cultura e o saber da comunidade fazem parte da vida do estudante a ponto de constituírem a educação com a qual ele chega à escola. (p.10) A escola que apenas dissemina informação, que não integra o saber e a cultura da comunidade, é uma escola discriminatória, porque nega a educação, limitando as suas possibilidades. (p.20) Percebo com Sacristán (1999) que certa reivindicação do popular passa, assim, a ser um recurso simbólico do nacionalismo político populista para a luta da emancipação social (p.175) a partir da continuidade com que apresentam a relação cultura saber comunidade - escola. Vejamos a relação com um trecho da história Reforço ou engessamento da desigualdade, uma parábola sobre a aptidão inapta e a inaptidão apta da p.25 que finaliza esta parte do Caderno 3: Era uma vez......um intelectual comprometido com as classes populares. Quando sua filha mais velha fez quatro anos, foi festejar essa alegria na casa de um trabalhador, cuja filha aniversariava no mesmo dia. Os pais, sentados em caixas de querosene únicas cadeiras ou poltronas que havia nessa casa de chão batido-, tomavam chimarrão e conversavam animadamente, enquanto suas filhas brincavam. Essa é a liturgia possível para festejar aniversário nas negadas condições de qualidade de vida da maioria da população. Enquanto assim conversavam, a filha do intelectual veio pedir lápis e papel para brincar com a amiga. (...) De lápis em punho, avidamente, tentou fazer um risco e... rasgou a folha de papel com a ponta do lápis. A continuação da brincadeira foi penosa e difícil. O intelectual pensou consigo mesmo: Pronto, esta não tem aptidão para a alfabetização. Não tem controle motor etc.. As crianças desistiram desse brinquedo e foram brincar com bonecas. Bonecas, em casa de pobre, como é sabido, são meias rasgadas e velhas, que são costuradas, enchidas com serragem e fechadas na ponta. (...) Quando brincavam, eufóricas, eis que se abriu a barriga de uma das bonecas e as tripas se esparramaram pelo chão de terra batida. A amiguinha da filha do intelectual (...) foi até uma prateleira de tijolo, pegou agulha e linha, enfiou a linha na agulha e, com a maior naturalidade, começou a costurar a barriga da boneca. (...) A filha do intelectual pôs as tripas de volta na barriga da boneca, foi buscar a linha e a agulha e..., quem diz que ela conseguiu enfiar a linha no buraco da agulha?

5 5 (...) Hoje, a filha do amigo do intelectual é uma eficiente e dedicada empregada doméstica. A filha do intelectual é profissional de jornalismo e comunicação, como resultado da ampliação de sua aptidão muito precária. Este fechamento incomodou-me profundamente pois, pareceu-me um tanto quanto estereotipado e discriminatório. Quem é intelectual e quem é trabalhador? Não é possível encontrar o trabalhador intelectual ou o intelectual trabalhador? Por que é preciso apresentar uma visão dicotômica e estereotipada em constante antagonismo entre os personagens? A partir desta história o Caderno apresenta algumas considerações superficiais se há ou não valorização e integração entre os saberes e a escola. O que me remete às considerações de Sacristán (1999) pois, as culturas denominadas culta e popular podem ser vistas não em contraposição recíproca (como a parábola evidencia), mas como formas de apropriação diferenciada por segmentos da população ou por classes sociais das criações culturais em geral. (p.175) Além disso, raramente encontramos referências sobre o papel do professor neste caderno. Sob essa simbologia da parábola, será o professor um intelectual? Ainda inconformada com a história, nas visitas que tenho feito às casas dos alunos do Colégio Fernando Magalhães a propósito do Projeto Jurujuba v, não tenho encontrado bonecas de meias rasgadas e velhas... Estendendo-me para a questão da igualdade e da diferença que se insinua nesta história, recorro a Skliar (2003), pois, não será a igualdade um grande equívoco? E tanto mais essa é a possível indagação quanto mais se observa como a idéia de igualdade produz pressões e expulsões, gera promessas ilusórias de equidade. (p.108). Ao mesmo tempo, é preciso nos sensibilizarmos com as desigualdades econômicas que enfrentamos no nosso país e, no âmbito das nossas relações, buscarmos soluções para minimizar o sofrimento do outro a partir do lugar que ocupamos. Além disso, não podemos esquecer que o âmbito de atuação da escola é limitado... Também acredito que a escola tem potencializado espaços que busquem, conforme Santos (1999) uma nova articulação entre políticas de igualdade e políticas de identidade. E que possa favorecer uma relação mais dialógica, encaminhando-se no sentido de formação de subjetividades democráticas, articulando o saber e a cultura da comunidade como se espera neste programa a partir do reconhecimento de que nem toda a diferença é inferiorizadora. E, por isso, a política de igualdade não tem de se reduzir a uma norma identitária única. (p.45)

6 6 Assim, para que a escola garanta a educação aos estudantes, contribuindo para que se tornem sujeitos conforme assinala o Caderno 3, p.16, é preciso não perder de vista que a escolarização, o currículo, as escolas, os métodos e as relações pedagógicas precisam ser vistas com o desafio do relativismo cultural como sugere Sacristán (1999, p.179). E, para isso, buscar articulações nas políticas de igualdade e identidade tendo por princípio de ação que as nossas relações devem ir além da superação das diferenças econômicas e outros patamares de difusão social, como nos acentua Santos (2003), sexual, étnica, religiosa, etária, política, cultural, nos hábitos de consumo, armamento e o desarmamento, a guerra e a paz. (p.259). No cotidiano escolar do Colégio Fernando Magalhães percebo que a autonomia e a expressão de cada um constrói-se na tessitura de relações ora de forma mais dialógica, ora não, distanciada da luta pelos direitos que o Caderno reforça. Ao aproximar-me do cotidiano escolar observo tanto a dureza e legalismo nas relações como a solidariedade, o respeito. As preocupações no Fernando Magalhães são muitas, dentre elas a participação dos alunos no Grêmio Escolar, a eleição das chapas, a implantação da rádio dos alunos e negociação pelos horários da quadra de esporte nos horários de aulas vagas... Esses processos interativos nem sempre vibializam-se sem algumas ações conflituosas ou permeadas de momentos de tensão, mas como buscam estar permeados de espaços de discussão, acabam por gerar mecanismos de respeito ao indivíduo dentro de cada grupo cultural e, dentro de cada esfera, seja qual for a amplitude, haverá sempre subesferas, até chegar à radicalidade de cada sujeito. E é o sujeito o que importa. (Sacristán, 1999, p.181). É neste sentido que acredito que os processos interativos ocorrem, modificando o seu perfil, tornando-se realmente significativos para os que fazem parte deste processo e, responder às necessidades locais dos mesmos. Portanto, quando o Programa afirma que a escola tende a reforçar os interesses dos grupos que detêm maior poder na sociedade (p.18), considero a afirmação de cunho generalista e até desconfiada dos bons propósitos dos que fazem parte da escola. Afinal, quem faz parte da escola? Do Fernando Magalhães conheço muitos profissionais, alunos e pais... Além disso, de que poder da sociedade se fala? Preocupa-me também que o material apresente em várias ocasiões proposições na forma de perguntas e respostas como o exemplo a seguir: Qual é a função da escola na formação das pessoas?

7 7 A função da escola é assegurar essa apropriação (da riqueza cultural produzida pela humanidade) e essa construção das condições subjetivas do cidadão. Esses aspectos são essenciais ao exercício da cidadania. (p.29). Além do mais, compreendo que a democracia é o eixo central das práticas participativas e é um processo a ser construído a partir dos diversos espaços e relações possíveis do cotidiano e, de acordo com Santos (1991) através da repolitização global da prática social e o campo político imenso que daí resultará permitirá desocultar formas novas de opressão e de dominação, ao mesmo tempo que cuidará novas oportunidades para o exercício de novas formas de democracia e de cidadania. (...). Politizar significa identificar relações de poder e imaginar formas práticas de as transformar em relações de autoridade partilhada. (p.179) Neste sentido, percebo um alargamento do conceito de democracia e na concretude de suas práticas ou lutas democráticas (que o são) em todos os espaços da prática social. A escola é apenas um desses espaços possíveis para os exercícios de cidadania. A construção das condições subjetivas do cidadão também se dá em outros espaços da vida cotidiana como presenciei perto do Fernando Magalhães, no bairro de Jurujuba. No primeiro semestre de 2006 participei de uma assembléia nas proximidades da Associação de Moradores e de Pescadores de Jurujuba. A questão que unia todos era a apropriação indevida por um novo morador de uma parte da praia. Por este cidadão ter uma condição econômica superior à grande maioria dos moradores de lá, sentiu-se no direito de alargar seu território, comprometendo a pesca local. Presenciei a chegada dos moradores até a votação sobre o que deveria ser feito a propósito deste ocorrido. A discussão foi acalorada. Fiquei impressionada com uma mulher que subia um carrinho de mão de pedreiro com várias garrafas de cerveja vazias e que disse não poder conversar, pois precisava acabar o serviço para participar da reunião. Infelizmente a descrição do fato não alcança a riqueza da experiência vivida... Não será reduzir muitas possibilidades de exercícios de cidadania o fato de se dar ênfase demasiada aos muros da escola? Nesta assembléia encontrei vários alunos do Fernando Magalhães. Por isso, concordo com Sacristán (1999) com a metáfora das esferas culturais que transformadas em sistemas abertos, se as entendermos como zonas de uma grande rede na qual fluem as comunicações na rede total. Nesta, há partes mais relacionadas e menos relacionadas entre si, podemos ter certa especificidade, mas nunca total independência. (p.182), pois, complementando com Oliveira (2003), no mundo da escola, se entrecruzam

8 8 experiências, saberes e idéias que se tecem e se articulam para além dos muros da escola, mesmo que não desempenhem papel fundamental no viver cotidiano dos alunos. (p.114) Neste sentido, continuo a questionar o porquê da ênfase do Programa Nacional que privilegia apenas o Conselho de Escola. Dando continuidade à discussão, o item do Programa intitulado Por que o respeito e o cultivo da diferença são fundamentais para a educação das pessoas? apresenta a questão do respeito à diferença da seguinte forma: Se aprender fosse imitar ou repetir o que é ensinado, falaríamos todos do mesmo jeito, nossas risadas seriam iguais, nosso jeito de caminhar, de olhar e sorrir seriam iguais. Cada pessoa é diferente. É na diferença que está a originalidade, o sentido e a riqueza de ser gente. A singularidade de cada pessoa é facilmente percebida se olharmos a fisionomia das pessoas. Os sorrisos, os olhares, as expressões nas fisionomias das pessoas são muito diferentes. A fisionomia de uma criança, de um adolescente, de um homem ou de uma mulher é um rosto e nenhum rosto é igual ao outro. Não somos diferentes apenas nas expressões faciais, no jeito de falar e de ser, mas até nossos corpos são muito diferentes uns dos outros. Mas, o que faz as pessoas serem diferentes? De onde vem essa originalidade e por que é preciso respeitá-la? E quanto à singularidade? Será tão fácil de percebê-la a partir das atitudes externas como o sorrir, o olhar, expressões faciais? Sacristán (1999) apresenta esta discussão a partir de fundamentos culturais, ou seja, vai além dos aspectos externos, visíveis que nem sempre vão responder ao porquê da necessidade de respeitar o outro, diferente e, que por vezes, até podem apresentar-se como não agradáveis a partir do nosso olhar para os processos dialógicos. Respeitar a história de vida das crianças como sugere o Programa significa ir além da forma como cada um expressa o que pensa de acordo com o seu jeito (p.14) implica em compreender a rede de relações em que estamos inseridos isto é, a educação deve não só dar conta desses processos e dessas interdependências na grande rede, mas, seguindo a idéia do universalismo, deve facilitar a comunicação, estabelecendo fios de conexão entre as zonas da mesma. (p.182) Ainda pensando a partir das redes, quanto ao conhecimento como processo e os conceitos de pessoa, de sociedade e educação, o Caderno 3 apresenta dois quadros que pretendem resumir sistematicamente os aspectos considerados mais relevantes do que está no documento.

9 9 Em ambos, acabam por delimitar os mecanismos de ação de forma dicotômica. É erudito e competitivo ou ético, culto e solidário; ou se trabalha mais a memória, a repetição ou a se trabalha a inteligência e a criatividade. Na vida cotidiana da escola percebo como é importante considerar como Oliveira (2003) que não há nem propostas nem práticas que possam ser, de modo inequívoco, identificadas somente com a regulação ou com a emancipação social. (p.104). Pois, é o que tenho vivenciado no Fernando Magalhães. Nas ações da diretora deste colégio percebo a preocupação com uma gestão mais democrática ao esperar a tomada de decisões para discutir com os professores nas reuniões pedagógicas, no incentivo para que o grêmio escolar seja atuante entre os alunos, na naturalidade com que professores, alunos e funcionários entram no gabinete da diretora (algumas vezes até pela janela, como já presenciei), no carinho ao preparar lembranças personalizadas para funcionários da escola, como também diversos nãos, bem como decisões precipitadas sem privilegiar o diálogo entre as partes interessadas... Em outras palavras, por mais que tenhamos desejos de atuar democraticamente com os nossos outros, nem sempre conseguimos de fato. Penso que um Programa Nacional voltado ao debate sobre a formação de subjetividades democráticas (Santos, 2003) e as questões que envolvem esta formação, conforme já mencionado no decorrer deste ensaio, deveria incentivar esta discussão além da efetivação do conselho de escola. Minha crítica não está na atuação do conselho de escola, pois reconheço a contribuição que este mecanismo de participação pode oferecer para a comunidade escolar, mas na ampliação dos diversos mecanismos de participação a partir do que já está sendo feito na escola ou do que é mais significativo para os que a compõem. Além disso, preocupa-me o caráter dicotômico e simplificado de alguns temas tratados bem como as poucas referências aos professores, alunos, direção, funcionários e comunidade na construção de um projeto próprio para a escola e não apenas a participação de todos através das sugestões de participação apontadas pelo Programa. Neste sentido, fazendo um paralelo com Lopes (2006), a partir das políticas de currículo, considero que este Programa, bem como alguns textos governamentais, situa-se como principais interlocutores da comunidade educacional e os modelos de análise permanecem separando políticas e práticas curriculares, sendo as práticas compreendidas, sobretudo, como espaços de implementação das políticas. (p.148)

10 10 i Colégio onde realizo minha pesquisa do mestrado. ii Refiro-me a pesquisa do mestrado iniciado em 2006 no PROPED da UERJ, na linha de pesquisa Cotidiano e Cultura Escolar, sob a orientação de Inês Barbosa de Oliveira. iii A partir de agora, utilizarei a palavra Programa ao me referir ao Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares buscando tornar a leitura menos repetitiva para o leitor. iv Palestra proferida no Congresso Internacional Cotidiano, Diálogos sobre Diálogos realizado na UFF em agosto de v Sobre esse Projeto é possível encontrar em trabalho publicado na 13º Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino (ENDIPE) e 29 a. Reunião Anual da ANPEd. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CERTEAU, Michel de. A Invenção do Cotidiano: 1. artes de fazer. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, FERRAÇO, Carlos Eduardo. Possibilidades para Entender o Currículo Escolar. In: Revista Pedagógica Pátio. Porto Alegre, Ano 10, n. 37, p.8-11, fevereiro/abril, FÓRUM PARANAENSE EM DEFESA DA ESCOLA PÚBLICA, GRATUITA E UNIVERSAL. Lei de diretrizes e bases da educação nacional Lei n. 9394/96. Curitiba: APP-Sindicato, LOPES, Alice Ribeiro Casimiro, MACEDO, Elizabeth Fernandes de e ALVES, Maria Palmira Carlos. Cultura e política de currículo. Araraquara, São Paulo: Junqueira & Marin, OLIVEIRA, Inês Barbosa de. Gestão Democrática. Texto datilografado. Curitiba, Currículos Praticados entre a regulação e a emancipação. Rio de Janeiro: DP&A, SACRISTÁN, J.Gimeno. Poderes Instáveis em Educação. Porto Alegre: Artmed, SANTOS, Boaventura de Sousa. A Construção Multicultural da Igualdade e da Diferença. In: Centro de Estudos Sociais-Oficina do CES. Coimbra, Portugal, n.135, janeiro, Subjectividade, Cidadania e Emancipação. In: Revista Crítica de Ciências Sociais. Coimbra, Portugal, n. 332, p , junho, Pela mão de Alice: o social e o político na pósmodernidade. São Paulo: Cortez, SKLIAR, Carlos. Pedagogia (improvável) da diferença: e se o outro não estivesse aí. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.

PROGRAMA ESCOLA DA INTELIGÊNCIA - Grupo III ao 5º Ano

PROGRAMA ESCOLA DA INTELIGÊNCIA - Grupo III ao 5º Ano ... CEFF - CENTRO EDUCACIONAL FAZENDINHA FELIZ Rua Professor Jones, 1513 - Centro - Linhares / ES - CEP. 29.900-131 - Telefone: (27) 3371-2265 www.escolafazendinhafeliz.com.br... Ao colocar seu filho na

Leia mais

ESTUDAR E BRINCAR OU BRINCAR E ESTUDAR? ESTUDAR E BRINCAR OU BRINCAR E ESTUDAR?

ESTUDAR E BRINCAR OU BRINCAR E ESTUDAR? ESTUDAR E BRINCAR OU BRINCAR E ESTUDAR? ESTUDAR E BRINCAR OU BRINCAR E ESTUDAR? O que dizem as crianças sobre o brincar e a brincadeira no 1 ano do Ensino Fundamental? Resumo JAIRO GEBIEN - UNIVALI 1 Esta pesquisa visa investigar os momentos

Leia mais

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do sumário Introdução 9 Educação e sustentabilidade 12 Afinal, o que é sustentabilidade? 13 Práticas educativas 28 Conexões culturais e saberes populares 36 Almanaque 39 Diálogos com o território 42 Conhecimentos

Leia mais

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS Daniel Silveira 1 Resumo: O objetivo desse trabalho é apresentar alguns aspectos considerados fundamentais para a formação docente, ou

Leia mais

Como aconteceu essa escuta?

Como aconteceu essa escuta? No mês de aniversário do ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente, nada melhor que ouvir o que acham as crianças sobre a atuação em Educação Integral realizada pela Fundação Gol de Letra!! Conheça um

Leia mais

Tem a : Quem é nosso evangelizando?

Tem a : Quem é nosso evangelizando? CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo www.cvdee.org.br - Sala Evangelize Estudos destinados ao Evangelizador/Educador da Criança e do Jovem Tem a : Quem é nosso evangelizando? Eis,

Leia mais

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ROSINALDO PANTOJA DE FREITAS rpfpantoja@hotmail.com DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO RESUMO: Este artigo aborda o Projeto político pedagógico e também

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE Cabe a denominação de novas diretrizes? Qual o significado das DCNGEB nunca terem sido escritas? Educação como direito Fazer com que as

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 PROGRAMA ÉTICA E CIDADANIA construindo valores na escola e na sociedade Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 Ulisses F. Araújo 2 A construção de um ambiente ético que ultrapasse

Leia mais

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA Autores: FIGUEIREDO 1, Maria do Amparo Caetano de LIMA 2, Luana Rodrigues de LIMA 3, Thalita Silva Centro de Educação/

Leia mais

TEMA: O LÚDICO NA APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA

TEMA: O LÚDICO NA APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA TEMA: O LÚDICO NA APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA RESUMO Os educadores têm se utilizado de uma metodologia Linear, que traz uma característica conteudista; É possível notar que o Lúdico não se limita

Leia mais

Com-Vida. Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida

Com-Vida. Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida Com-Vida Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida Com-Vida Comissao de Meio Ambiente e Qualidade de Vida Depois de realizar a Conferência... Realizada a Conferência em sua Escola ou Comunidade, é

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

Educação a distância: desafios e descobertas

Educação a distância: desafios e descobertas Educação a distância: desafios e descobertas Educação a distância: Desafios e descobertas Conteudista: Equipe Multidisciplinar Campus Virtual Cruzeiro do Sul Você na EAD Educação a distância: desafios

Leia mais

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA)

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Mário Lopes Amorim 1 Roberto Antonio Deitos 2 O presente

Leia mais

DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES

DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES Karem Nacostielle EUFRÁSIO Campus Jataí karemnacostielle@gmail.com Sílvio Ribeiro DA SILVA

Leia mais

TENDÊNCIAS RECENTES DOS ESTUDOS E DAS PRÁTICAS CURRICULARES

TENDÊNCIAS RECENTES DOS ESTUDOS E DAS PRÁTICAS CURRICULARES TENDÊNCIAS RECENTES DOS ESTUDOS E DAS PRÁTICAS CURRICULARES Inês Barbosa de Oliveira O desafio de discutir os estudos e as práticas curriculares, sejam elas ligadas à educação de jovens e adultos ou ao

Leia mais

O que é Programa Rio: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher? Quais suas estratégias e ações? Quantas instituições participam da iniciativa?

O que é Programa Rio: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher? Quais suas estratégias e ações? Quantas instituições participam da iniciativa? Destaque: Somos, nós mulheres, tradicionalmente responsáveis pelas ações de reprodução da vida no espaço doméstico e a partir da última metade do século passado estamos cada vez mais inseridas diretamente

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

O POTENCIAL DE CONTRIBUIÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NA ASSESSORIA AOS MOVIMENTOS SOCIAIS NA LUTA PELA SAÚDE

O POTENCIAL DE CONTRIBUIÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NA ASSESSORIA AOS MOVIMENTOS SOCIAIS NA LUTA PELA SAÚDE O POTENCIAL DE CONTRIBUIÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NA ASSESSORIA AOS MOVIMENTOS SOCIAIS NA LUTA PELA SAÚDE Maria Inês Souza Bravo * Maurílio Castro de Matos ** Introdução O presente trabalho é fruto de reflexões

Leia mais

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT Proposta do CDG-SUS Desenvolver pessoas e suas práticas de gestão e do cuidado em saúde. Perspectiva da ética e da integralidade

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve:

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve: 18. O papel do profissional na ação educativa da creche Segundo o RCNEI (1998), o profissional da educação infantil trabalha questões de naturezas diversas, abrangendo desde cuidados básicos essenciais

Leia mais

UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID

UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID Michele Dalzotto Garcia Acadêmica do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Centro- Oeste/Irati bolsista do PIBID CAPES Rejane Klein Docente do

Leia mais

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Palestrante: Pedro Quintanilha Freelapro Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Quem sou eu? Eu me tornei um freelancer

Leia mais

Colégio La Salle São João. Professora Kelen Costa Educação Infantil. Educação Infantil- Brincar também é Educar

Colégio La Salle São João. Professora Kelen Costa Educação Infantil. Educação Infantil- Brincar também é Educar Colégio La Salle São João Professora Kelen Costa Educação Infantil Educação Infantil- Brincar também é Educar A importância do lúdico na formação docente e nas práticas de sala de aula. A educação lúdica

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA

SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA Resumo: O programa traz uma síntese das questões desenvolvidas por programas anteriores que refletem sobre o uso de tecnologias

Leia mais

VOLUNTARIADO E CIDADANIA

VOLUNTARIADO E CIDADANIA VOLUNTARIADO E CIDADANIA Voluntariado e cidadania Por Maria José Ritta Presidente da Comissão Nacional do Ano Internacional do Voluntário (2001) Existe em Portugal um número crescente de mulheres e de

Leia mais

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS EDUCAÇÃO BÁSICA ENSINO SUPERIOR EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL EDUCAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DO SISTEMA DE JUSTIÇA E SEGURANÇA EDUCAÇÃO E MÍDIA Comitê Nacional de Educação

Leia mais

7º ano - Criação e percepção - de si, do outro e do mundo

7º ano - Criação e percepção - de si, do outro e do mundo RELATÓRIO DE ARTES 1º Semestre/2015 Turma: 7º ano Professora: Mirna Rolim Coordenação pedagógica: Maria Aparecida de Lima Leme 7º ano - Criação e percepção - de si, do outro e do mundo Sinto que o 7º ano

Leia mais

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando

Leia mais

Educação para a Cidadania linhas orientadoras

Educação para a Cidadania linhas orientadoras Educação para a Cidadania linhas orientadoras A prática da cidadania constitui um processo participado, individual e coletivo, que apela à reflexão e à ação sobre os problemas sentidos por cada um e pela

Leia mais

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula INTRODUÇÃO Josiane Faxina Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Câmpus Bauru e-mail: josi_unesp@hotmail.com

Leia mais

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA Conceito: PROJETO: -Proposta -Plano; Intento -Empreendimento -Plano Geral de Construção -Redação provisória de lei; Estatuto Referência:Minidicionário - Soares Amora

Leia mais

Ensino Fundamental I. Como ajudar as crianças (6 a 8 anos) em seus conflitos?

Ensino Fundamental I. Como ajudar as crianças (6 a 8 anos) em seus conflitos? Ensino Fundamental I Como ajudar as crianças (6 a 8 anos) em seus conflitos? 2015 Objetivo da reunião Este encontro tem o objetivo de comunicar mais claramente as ações desenvolvidas pela escola e favorecer

Leia mais

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA Conceito: PROJETO: -Proposta -Plano; Intento -Empreendimento -Plano Geral de Construção -Redação provisória de lei; Estatuto Referência:Minidicionário - Soares Amora

Leia mais

EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU

EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU 1 EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU Resumo Rodrigo Rafael Pinheiro da Fonseca Universidade Estadual de Montes Claros digasmg@gmail.com

Leia mais

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 0 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Renato da Guia Oliveira 2 FICHA CATALOGRÁFICA OLIVEIRA. Renato da Guia. O Papel da Contação

Leia mais

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Moysés Kuhlmann :A educação da criança pequena também deve ser pensada na perspectiva de

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

Um país melhor é possível

Um país melhor é possível Um país melhor é possível Um país melhor é urgente... 53 milhões de pobres vivem com renda familiar mensal de um salário mínimo; Desses, 20 milhões são indigentes ou vivem com renda de até ½ salário; Os

Leia mais

INTRODUÇÃO. Sobre o Sou da Paz: Sobre os Festivais Esportivos:

INTRODUÇÃO. Sobre o Sou da Paz: Sobre os Festivais Esportivos: 1 INTRODUÇÃO Sobre o Sou da Paz: O Sou da Paz é uma organização que há mais de 10 anos trabalha para a prevenção da violência e promoção da cultura de paz no Brasil, atuando nas seguintes áreas complementares:

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 29 Discurso na cerimónia de premiação

Leia mais

PROJETO O AR EXISTE? PICININ, Maria Érica ericapicinin@ig.com.br. Resumo. Introdução. Objetivos

PROJETO O AR EXISTE? PICININ, Maria Érica ericapicinin@ig.com.br. Resumo. Introdução. Objetivos PROJETO O AR EXISTE? PICININ, Maria Érica ericapicinin@ig.com.br Resumo O presente projeto O ar existe? foi desenvolvido no CEMEI Juliana Maria Ciarrochi Peres da cidade de São Carlos com alunos da fase

Leia mais

GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO NAs REDES MUNICIPAIS DE ENSINO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS

Leia mais

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses Estudo de Caso Cliente: Rafael Marques Duração do processo: 12 meses Coach: Rodrigo Santiago Minha idéia inicial de coaching era a de uma pessoa que me ajudaria a me organizar e me trazer idéias novas,

Leia mais

INDÍGENAS RESERVA DO VOTOURO E CHARRUA

INDÍGENAS RESERVA DO VOTOURO E CHARRUA INDÍGENAS RESERVA DO VOTOURO E CHARRUA Reserva com 210 famílias Escola com 280 alunos Todos os professores são formados ou estão se formando no ensino superior Há alunos do Município de Faxinal que estudam

Leia mais

TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: MEDICINA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO AUTOR(ES): THAIS

Leia mais

PLANO DE AÇÃO FÓRUM DO MUNICÍPIO QUE EDUCA

PLANO DE AÇÃO FÓRUM DO MUNICÍPIO QUE EDUCA PLANO DE AÇÃO FÓRUM DO MUNICÍPIO QUE EDUCA PROPOSTA DE AÇÃO Criar um fórum permanente onde representantes dos vários segmentos do poder público e da sociedade civil atuem juntos em busca de uma educação

Leia mais

1.3. Planejamento: concepções

1.3. Planejamento: concepções 1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência

Leia mais

GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PELAS SEDUCS VISANDO A ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO DE EDUCAÇÃO EM E PARA OS DIREITOS HUMANOS

GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PELAS SEDUCS VISANDO A ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO DE EDUCAÇÃO EM E PARA OS DIREITOS HUMANOS GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PELAS SEDUCS VISANDO A ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO DE EDUCAÇÃO EM E PARA OS DIREITOS HUMANOS I. PERFIL DO/A INTERLOCUTOR/A DESIGNADO PELA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO 1.Nome 2.

Leia mais

25 de Abril de 2015 Comemoração dos 41 anos da Revolução dos Cravos

25 de Abril de 2015 Comemoração dos 41 anos da Revolução dos Cravos 25 de Abril de 2015 Comemoração dos 41 anos da Revolução dos Cravos Intervenção da Deputada Municipal do PSD Célia Sousa Martins Senhora Presidente da Assembleia Municipal, Senhor Presidente da Câmara

Leia mais

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO MESTRADO SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO Justificativa A equipe do mestrado em Direito do UniCEUB articula-se com a graduação, notadamente, no âmbito dos cursos de

Leia mais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais Os desafios do Bradesco nas redes sociais Atual gerente de redes sociais do Bradesco, Marcelo Salgado, de 31 anos, começou sua carreira no banco como operador de telemarketing em 2000. Ele foi um dos responsáveis

Leia mais

ESPORTE NÃO É SÓ PARA ALGUNS, É PARA TODOS! Esporte seguro e inclusivo. Nós queremos! Nós podemos!

ESPORTE NÃO É SÓ PARA ALGUNS, É PARA TODOS! Esporte seguro e inclusivo. Nós queremos! Nós podemos! ESPORTE NÃO É SÓ PARA ALGUNS, É PARA TODOS! Esporte seguro e inclusivo. Nós queremos! Nós podemos! Documento final aprovado por adolescentes dos Estados do Amazonas, da Bahia, do Ceará, do Mato Grosso,

Leia mais

XVI Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação 22 a 24 de julho de 2015

XVI Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação 22 a 24 de julho de 2015 XVI Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação 22 a 24 de julho de 2015 Modelo 2: resumo expandido de relato de experiência Resumo expandido O Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de São

Leia mais

PROJETO SEMPRE-VIVA Campanha de erradicação de violência Doméstica Ênfase Projeto Sempre-Viva.

PROJETO SEMPRE-VIVA Campanha de erradicação de violência Doméstica Ênfase Projeto Sempre-Viva. PROJETO SEMPRE-VIVA Campanha de erradicação de violência Doméstica Ênfase Projeto Sempre-Viva. TERESA CRISTINA CABRAL SANTANA RODRIGUES DOS SANTOS Juíza de Direito da 2ª Vara Criminal de Santo André Projeto

Leia mais

CENTRO DE MEMÓRIA DO ESPORTE ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROJETO GARIMPANDO MEMÓRIAS.

CENTRO DE MEMÓRIA DO ESPORTE ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROJETO GARIMPANDO MEMÓRIAS. CENTRO DE MEMÓRIA DO ESPORTE ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROJETO GARIMPANDO MEMÓRIAS DAURIMAR PINHEIRO LEÃO (depoimento) 2014 CEME-ESEF-UFRGS FICHA TÉCNICA Projeto:

Leia mais

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO Apresentação Esta cartilha representa um grito dos educadores, dos estudantes, dos pais, dos trabalhadores e da sociedade civil organizada em defesa da educação pública de qualidade, direito de todos e

Leia mais

O PAPEL DAS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS VOLTADAS PARA A DEFESA DE DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NA EDUCAÇÃO

O PAPEL DAS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS VOLTADAS PARA A DEFESA DE DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NA EDUCAÇÃO O PAPEL DAS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS VOLTADAS PARA A DEFESA DE DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NA EDUCAÇÃO Soraya Hissa Hojrom de Siqueira Diretora da Superintendência de Modalidades e Temáticas

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fúlvia Rosemberg: analisa ações de inclusão e apresenta programa voltado para a formação de novas lideranças

Leia mais

o pensar e fazer educação em saúde 12

o pensar e fazer educação em saúde 12 SUMÁRIO l' Carta às educadoras e aos educadores.................5 Que história é essa de saúde na escola................ 6 Uma outra realidade é possível....... 7 Uma escola comprometida com a realidade...

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA APRESENTAÇÃO Toda proposta educacional cujo eixo do trabalho pedagógico seja a qualidade da formação a ser oferecida aos estudantes

Leia mais

Formação e Gestão em Processos Educativos. Josiane da Silveira dos Santos 1 Ricardo Luiz de Bittencourt 2

Formação e Gestão em Processos Educativos. Josiane da Silveira dos Santos 1 Ricardo Luiz de Bittencourt 2 1 FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO CURSO DE PEDAGOGIA NA MODALIDADE EAD E A FORMAÇÃO COMPLEMENTAR NO CURSO DE MAGISTÉRIO PRESENCIAL: AS PERCEPÇÕES DOS ESTUDANTES Formação e Gestão em Processos Educativos Josiane

Leia mais

Princípios, valores e iniciativas de mobilização comunitária. Território do Bem - Vitória/ES

Princípios, valores e iniciativas de mobilização comunitária. Território do Bem - Vitória/ES Princípios, valores e iniciativas de mobilização comunitária. Território do Bem - Vitória/ES O Ateliê de Idéias é uma organização social, sem fins lucrativos, fundada em 2003, que tem como missão desenvolver

Leia mais

OBJETOS DE APRENDIZAGEM EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL: CONHEÇA O AMBIENTE ATRAVÉS DO WIKI Rosane Aragón de Nevado 1 ; Janaína Oppermann 2

OBJETOS DE APRENDIZAGEM EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL: CONHEÇA O AMBIENTE ATRAVÉS DO WIKI Rosane Aragón de Nevado 1 ; Janaína Oppermann 2 OBJETOS DE APRENDIZAGEM EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL: CONHEÇA O AMBIENTE ATRAVÉS DO WIKI Rosane Aragón de Nevado 1 ; Janaína Oppermann 2 RESUMO Os hábitos e costumes humanos tem alterado intensamente os ecossistemas

Leia mais

PROJETO: ELEIÇÕES 2014 E O EXERCÍCIO DA CIDADANIA

PROJETO: ELEIÇÕES 2014 E O EXERCÍCIO DA CIDADANIA PROJETO: ELEIÇÕES 2014 E O EXERCÍCIO DA CIDADANIA Meu ideal político é a democracia, para que todo homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado. (Albert Einstein) JUSTIFICATIVA Estaremos vivenciando

Leia mais

PÚBLICO-ALVO Assistentes sociais que trabalham na área da educação e estudantes do curso de Serviço Social.

PÚBLICO-ALVO Assistentes sociais que trabalham na área da educação e estudantes do curso de Serviço Social. OBJETIVOS: Promover o debate sobre o Serviço Social na Educação; Subsidiar as discussões para o Seminário Nacional de Serviço Social na Educação, a ser realizado em junho de 2012 em Maceió-Alagoas; Contribuir

Leia mais

RELATO DE EXPERIÊNCIA: A PERCEPÇÃO DE LUZ E SOMBRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Palavras-chave: Conhecimentos físicos. Luz e sombra. Educação Infantil.

RELATO DE EXPERIÊNCIA: A PERCEPÇÃO DE LUZ E SOMBRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Palavras-chave: Conhecimentos físicos. Luz e sombra. Educação Infantil. RELATO DE EXPERIÊNCIA: A PERCEPÇÃO DE LUZ E SOMBRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Resumo Camille Cistina Witsmiszyn de Souza 1 Dulce Stela Schramme 2 Neila Tonin Agranionih 3 Lucilene Paixão 4 Percepção de luz e

Leia mais

METODOLOGIA: O FAZER NA EDUCAÇÃO INFANTIL (PLANO E PROCESSO DE PLANEJAMENTO)

METODOLOGIA: O FAZER NA EDUCAÇÃO INFANTIL (PLANO E PROCESSO DE PLANEJAMENTO) METODOLOGIA: O FAZER NA EDUCAÇÃO INFANTIL (PLANO E PROCESSO DE PLANEJAMENTO) Celi Terezinha Wolff 24 de Junho de 2014 Em trios caracterizar e apresentar para o grande grupo: processo de planejamento; plano

Leia mais

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Regina Luzia Corio de Buriasco * UEL reginaburiasco@sercomtel.com.br Magna Natália Marin Pires* UEL magna@onda.com.br Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino*

Leia mais

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID BARROS, Raquel Pirangi. SANTOS, Ana Maria Felipe. SOUZA, Edilene Marinho de. MATA, Luana da Mata.. VALE, Elisabete Carlos do.

Leia mais

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRABALHO REALIZADO PELO SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO PONTAGROSSENSE DE REABILITAÇÃO AUDITIVA E DA FALA (CEPRAF) TRENTINI, Fabiana Vosgerau 1

Leia mais

Globalização e solidariedade Jean Louis Laville

Globalização e solidariedade Jean Louis Laville CAPÍTULO I Globalização e solidariedade Jean Louis Laville Cadernos Flem V - Economia Solidária 14 Devemos lembrar, para entender a economia solidária, que no final do século XIX, houve uma polêmica sobre

Leia mais

DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL

DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL 1. TÍTULO DO PROGRAMA As Histórias do Senhor Urso. 2. EPISÓDIO TRABALHADO A Prima do Coelho. 3. SINOPSE DO EPISÓDIO ESPECÍFICO Os brinquedos ouvem batidos na porta: é

Leia mais

COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações

COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações R E A L I Z A Ç Ã O A P O I O COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações

Leia mais

Disciplina: Didática do Ensino Superior Docentes: Silvana Ferreira e Rina

Disciplina: Didática do Ensino Superior Docentes: Silvana Ferreira e Rina PÓS Disciplina: Didática do Ensino Superior Docentes: Silvana Ferreira e Rina Discentes: Bruno Lima, Daniela Bulcão, Erick Farias, Isabela Araújo, Rosieane Mércia e Válber Teixeira Salvador, 04 de julho

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DOS FUNCIONÁRIOS NO PROCESSO EDUCATIVO NAS ESCOLAS

A IMPORTÂNCIA DOS FUNCIONÁRIOS NO PROCESSO EDUCATIVO NAS ESCOLAS A IMPORTÂNCIA DOS FUNCIONÁRIOS NO PROCESSO EDUCATIVO NAS ESCOLAS Carine Ferreira Machado Virago 1 Carla Cristiane Costa 2 Resumo: A nova conjuntura educacional, voltada especialmente a uma educação integral

Leia mais

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Celso João Ferretti: o processo de desintegração da educação atingiu em menor escala as escolas técnicas.

Leia mais

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT

Leia mais

Mobilização Social. o que nos MOVE?... nos MUDA, nos TRANSFORMA, nos AFETA? a RAZÃO? a E-MOÇÃO? os AFETOS?... nossas CONVICÇÕES?

Mobilização Social. o que nos MOVE?... nos MUDA, nos TRANSFORMA, nos AFETA? a RAZÃO? a E-MOÇÃO? os AFETOS?... nossas CONVICÇÕES? Mobilização Social o que nos MOVE?... nos MUDA, nos TRANSFORMA, nos AFETA? a RAZÃO? a E-MOÇÃO? os AFETOS?... nossas CONVICÇÕES? Participação (Pretty( Pretty) Participação manipulada: a participação é aparente,

Leia mais

OS DIREITOS HUMANOS NA FORMAÇÃO DOS PROFESSORES

OS DIREITOS HUMANOS NA FORMAÇÃO DOS PROFESSORES OS DIREITOS HUMANOS NA FORMAÇÃO DOS PROFESSORES Gisllayne Rufino Souza* UFPB gisllayne.souza@gmail.com Profa. Dra. Marlene Helena de Oliveira França UFPB/Centro de Educação/Núcleo de Cidadania e Direitos

Leia mais

V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014. Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO.

V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014. Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO. V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014 Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO. RESUMO Adriana Vieira de Lima Colégio Marista Arquidiocesano

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 38 Discurso na cerimónia do V Encontro

Leia mais

DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL

DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL 1. TÍTULO DO PROGRAMA As Histórias do Senhor Urso 2. EPISÓDIO(S) TRABALHADO(S): O Sumiço do Ursinho 3. SINOPSE DO(S) EPISÓDIO(S) ESPECÍFICO(S) Alguns animais que são amigos

Leia mais

Institucional. Realização. Patrocínio. Parceria

Institucional. Realização. Patrocínio. Parceria Relatório Fotográfico Março, Abril e Maio de 2009 Institucional Realização Patrocínio Parceria Introdução Existe uma grande diferença entre as águas do mar e o azul das ondas. A água é concreta, objetiva,

Leia mais

?- Período em que participavam das aulas.

?- Período em que participavam das aulas. Iniciativa Apoio como foi a campanha HISTÓRIAS EX ALUNOS 1997 2013 as perguntas eram relacionadas ao:?- Período em que participavam das aulas. - Impacto que o esporte teve na vida deles. - Que têm feito

Leia mais

e construção do conhecimento em educação popular e o processo de participação em ações coletivas, tendo a cidadania como objetivo principal.

e construção do conhecimento em educação popular e o processo de participação em ações coletivas, tendo a cidadania como objetivo principal. Educação Não-Formal Todos os cidadãos estão em permanente processo de reflexão e aprendizado. Este ocorre durante toda a vida, pois a aquisição de conhecimento não acontece somente nas escolas e universidades,

Leia mais

ENTREVISTA. Clara Araújo

ENTREVISTA. Clara Araújo ENTREVISTA Clara Araújo RE - Inicio de suas atividades acadêmicas? CA - Iniciei minhas atividades acadêmicas como professora de uma Faculdade que não mais existe, aqui no Rio, em 1985. Depois comecei a

Leia mais

Um espaço colaborativo de formação continuada de professores de Matemática: Reflexões acerca de atividades com o GeoGebra

Um espaço colaborativo de formação continuada de professores de Matemática: Reflexões acerca de atividades com o GeoGebra Um espaço colaborativo de formação continuada de professores de Matemática: Reflexões acerca de atividades com o GeoGebra Anne Caroline Paim Baldoni Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho,

Leia mais

Gestão Democrática da Educação

Gestão Democrática da Educação Ministério da Educação Secretaria de Educação Básica Departamento de Articulação e Desenvolvimento dos Sistemas de Ensino Coordenação Geral de Articulação e Fortalecimento Institucional dos Sistemas de

Leia mais