Módulo 01- Sistema de Justiça Criminal no Brasil Disciplina: Sistema Penitenciário, Tipos de Prisão, Unidades e Regimes

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1 Módulo 01- Sistema de Justiça Criminal no Brasil Disciplina: Sistema Penitenciário, Tipos de Prisão, Unidades e Regimes

2 Módulo 01- Sistema de Justiça Criminal no Brasil Introdução: A PRISÃO Segundo Canto 1, as instituições penais originaram-se por exigência do próprio homem, pela necessidade de um ordenamento coercitivo que assegurasse a paz e a tranquilidade em sua convivência com os demais seres humanos. Trata-se de uma imposição do próprio relacionamento inerente ao contrato social. Num primeiro momento da História da Antiguidade, predominou a vingança privada, de acordo com Krantz 2, a luta do homem contra o homem, entregue pela comunidade à vingança do ofendido, ou da família da vítima Assim, as penas impostas versavam sobre castigos corporais, caracterizadas pela crueldade, ou pela chamada perda da paz, ou outlaw (fora da lei), pela qual o indivíduo era condenado ao degredo. A prisão não era considerada sanção penal, segundo os historiadores, servia como meio de evitar que o criminoso se evadisse e frustrasse o cumprimento das penas, que consistiam em castigos corporais, infamantes e pena de morte. A tortura, como instrumento de obtenção de prova, era instrumento legítimo. Durante vários séculos, a prisão serviu de contenção nas civilizações da antiguidade como a Pérsia, o Egito e a Grécia, e sua finalidade era a de lugar de custódia e de tortura. Não havia uma arquitetura penitenciária própria, e os locais onde os acusados eram mantidos até o julgamento e a execução da pena eram os mais diversos, como calabouços, torres, conventos abandonados, ruínas, entre outros. Segundo Foucault 3, as penas variavam de acordo com os costumes, a natureza dos crimes, e especialmente pelo status do condenado. A proporcionalidade existente entre crime e castigo atendia menos à gravidade do delito do que à condição social. Era possível aos mais abastados pagar seus crimes com bens e moedas, sem contar que as penas atribuídas a um mesmo delito eram menos rigorosas se o ofensor fosse da classe referida, assim como seria mais rigorosa se o ofendido fosse um nobre e o ofensor uma pessoa do povo. A pena caracterizava-se em um espetáculo, onde o corpo do condenado era esquartejado, amputado, marcado a ferro quente e queimado. 1 Canto, D. A. Regime Inicial de Cumprimento de Pena Reclusiva ao Reincidente. Dissertação (Mestrado em Direito). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, P Krantz, D. H. O Delito e a Reincidência Frente à Inaplicabilidade da Assistência ao Egresso na Execução Penal. Florianópolis. Monografia Universidade Federal de Santa Catarina, P Foucault, M. Vigiar e punir: história da violência nas prisões. Trad. Raquel Ramalhete. 18. Petrópolis, Editora: Vozes, P. 33

3 Tais castigos eram realizados em locais públicos, servindo de diversão e advertência aos que assistiama eles. Demonstrava todo o poder do soberano no ato de castigar e toda a fragilidade daquele que ousou infringir as regras de comportamento. O espetáculo terminava geralmente com uma grande fogueira onde eram queimados os restos do condenado. Não havia uma arquitetura penitenciária própria, e os acusados eram mantidos presos, até a celebração do julgamento, em torres, calabouços, conventos abandonados, aposentos em ruínas ou insalubres de castelos, palácios e outros edifícios. Nos sombrios calabouços, muitas vezes sem janela, a iluminação era precária. Os presos ficavam em corredores escuros, que, em alguns períodos do ano, eram invadidos pela água da chuva. Para entrar nesses corredores estreitos, o encarcerado era obrigado a rastejar, pois não podia ficar em pé. As primeiras intervenções do Estado, quando a vingança passou da esfera particular para a estatal, ocorreram de maneira bastante tímida. O Código de Hamurabi ou a Lei de Talião, datado de 1680 a. C., é o mais antigo texto legislativo de que se tem conhecimento, cuja intervenção consistia em meras recomendações. Esse momento histórico foi traduzido pela máxima olho por olho, dente por dente. 1. EVOLUÇÃO DA PRISÃO NO BRASIL Segundo Russel-Wood24, em 1551, já se mencionava a existência, na Bahia, de uma cadeia muito boa e bem acabada com casa de audiência e câmara em cima tudo de pedra e barro, rebocadas de cal, e telhado com telha. De acordo com Teles5, nos primórdios da colonização, o sistema penal brasileiro estava contido nas ordenações Afonsinas, Manuelinas e Filipinas. Elas consagravam a desigualdade de classes perante o crime, devendo o juiz aplicar a pena de acordo com a gravidade do caso e a qualidade da pessoa. Os nobres, em regra, eram punidos com multa; aos peões ficavam reservados os castigos mais pesados e humilhantes. Ordenações Afonsinas Lei promulgada por Dom Afonso V, em Vigorou até Serviu de modelo para as ordenações posteriores, mas nenhuma aplicação teve no Brasil. Ordenações Manuelinas As Ordenações Manuelinas continham as disposições do Direito Medieval, elaboradas pelos práticos, e confundiam religião, moral e direito. 24 Russel-Wood. A. J. R. Fidalgos e Filantropos: A Santa Casa de Misecórdia da Bahia Trad. Sérgio Duarte. Brasília. Editora: UnB, p Teles, N. M. Direito Penal; Parte Geral I. São Paulo. Editora Direito, p. 59

4 Vigoraram no Brasil entre 1521 e 1603, ou seja, somente após o início da exploração portuguesa, não chegando a ser verdadeiramente aplicadas porque a justiça era realizada pelos donatários. Ordenações Filipinas As Ordenações Filipinas vieram a ser aplicadas efetivamente no Brasil, sob a administração direta do Reino. Tiveram vigência a partir de 1603, findando em 1830 com o advento do Código do Império (TELES, 1999, p. 61). De acordo com Salla63, nas cidades e vilas, as prisões se localizavam no andar térreo das câmaras municipais e faziam parte constitutivas do poder local e serviam para recolher desordeiros, escravos fugitivos e criminosos à espera de julgamento e punição. Não eram cercadas, e os presos mantinham contato com transeuntes, através das grades; recebiam esmolas, alimentos, informações. Também alocavam-se em prédios militares e fortificações. O Aljube, antigo cárcere eclesiástico do Rio de Janeiro, foi usado para a punição de religiosos, sendo cedido pela Igreja para servir de prisão comum após a chegada da Família Real. Um decreto de 1821, segundo Salla6, firmado pelo príncipe regente D. Pedro, marca o início da preocupação das autoridades com o estado das prisões: ninguém será lançado em masmorra estreita, escura ou infecta porque a prisão deve só servir para guardar as pessoas e nunca para as adoecer e flagelar De acordo com Teles5, com o advento da independência, a Assembléia Constituinte de 1823 decretou a aplicação provisória da Legislação do Reino; continuaram, assim, a vigorar as Ordenações Filipinas (Lei promulgada por Dom Afonso V, em 1446), que serviram de modelo para as ordenações posteriores, mas nenhuma aplicação tiveram no Brasil, até que, com a Constituição de 1824, foram revogadas parcialmente. Segundo Carvalho Filho7, em 1829, uma comissão de inspeção nomeada pela Câmara Municipal afirmaria: O aspecto dos presos nos faz tremer de horror ; eram 390 detentos, e cada um dispunha de uma área aproximada de 0,6 por 1,2 m². De acordo com Carvalho Filho7, no código criminal de 1830 foi mantida a pena de galés, que significava fazer trabalhos forçados em obras públicas. A principal novidade do Código foi o surgimento das penas de prisão com trabalho (o condenado tinha a obrigação de trabalhar diariamente dentro do recinto dos presídios). Pena que, em alguns casos, podia ser perpétua ou de prisão simples, que consistia na reclusão pelo tempo marcado na sentença, a ser cumprida nas prisões públicas que oferecerem maior comodidade e segurança e na maior proximidade que for possível dos lugares dos delitos. 3 5 Teles, N. M. Direito Penal; Parte Geral I. São Paulo. Editora Direito, p Salla, F. As Prisões em São Paulo: São Paulo. Editora Annablume p Carvalho Filho, L. F. A Prisão. São Paulo. Editora Publifolha, p. 38

5 As cadeias, porém não eram adequadas. O código determinava que, até a construção de novos estabelecimentos, a prisão com trabalho se converteria em prisão simples, com o acréscimo de mais um sexto na duração da pena. Segundo Carvalho Filho, dois estabelecimentos foram projetados para suprir a lacuna, um no Rio de Janeiro e outro em São Paulo. Eram as casas de correção, inauguradas respectivamente em 1850 e Pode-se dizer que elas simbolizam a entrada do país na era da modernidade punitiva. Contavam com oficinas de trabalho, pátios e celas individuais. Buscavam a regeneração do condenado por intermédio de regulamentos inspirados no sistema de Auburn8. Possuíam também um recinto especial, o calabouço, destinado a abrigar escravos fugitivos e entregues pelos proprietários à autoridade pública, em depósito, ou para que recebessem a pena de açoite. De acordo com Carvalho Filho, o Código Criminal determinava que o escravo que cometesse um crime pelo qual não fosse condenado à morte ou às galés, fosse condenado ao açoite. O número de chibatadas, a ser determinado pela sentença judicial, estava limitado a 50 por dia. Só em 1886, o açoite seria abolido para os escravos. Segundo Salla, ao longo do Império, começa a se formar no país uma cultura sobre o assunto, Juristas e funcionários viajam ao exterior para conhecer sistemas penitenciários. É debatida a criação de colônias penais marítimas, agrícolas e industriais. Nasce a preocupação com o estudo científico da personalidade do delinquente. O criminoso passa a ser visto como um doente, a pena como um remédio e a prisão como um hospital. Segundo Carvalho Filho, em 1920, é inaugurada a penitenciária de São Paulo, no bairro do Carandiru, projeto Ramos de Azevedo, foi saudada como um marco na evolução das prisões e era visitada por juristas e estudiosos do Brasil e do mundo, como instituto de regeneração modelar. Construída para presos, oferecia o que havia de mais moderno em matéria de prisão: oficinas, enfermarias escola, corpo técnico, acomodações adequadas, segurança. Tudo parecia perfeito. Em 1932, segundo Canto14, Vicente Piragibe faz uma compilação das leis vigentes que, sob a denominação de Consolidação das Leis Penais, passa a vigorar por força do Decreto , de 14 de dezembro de Sobreveio a Revolução de O Presidente Getúlio Vargas, pretendendo fazer reformas legislativas, mandou que o Ministro da Justiça, Francisco Campos, designasse Alcântara Machado para elaborar o novo Código. Foi editado, então, o Decreto n , de 07 de dezembro de 1940, que começou a vigorar somente em 1º de janeiro de 1942, afim de que pudesse tornar-se conhecido. Ressalta-se que, no Código de 1940, proveniente de um projeto preparado durante um período revolucionário, quando o Estado era a força maior, deu-se maior importância à figura humana predomínio dos direitos individuais relegando os crimes contra o Estado ao último lugar da lista. Tratava-se de um código eclético, pois não se filiou a nenhuma escola. 1 Canto, D. Á. Regime Inicial de Cumprimento de Pena Reclusiva ao Reincidente. Dissertação (Mestrado em Direito). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, p.16 7 Carvalho Filho, L. F. A Prisão. São Paulo. Editora Publifolha, p. 43

6 Principais características: pena e medida de segurança; individualização da pena; tecnicamente moderno. Outro símbolo da história das prisões brasileiras é a Casa de Detenção de São Paulo, também no Carandiru, que chegou a hospedar mais de oito mil homens, apesar de só dispor de (três mil, duzentos e cinquenta) vagas. De acordo com Carvalho Filho7, foi Inaugurada em 1956 para presos à espera de julgamento, sua finalidade se corrompeu ao longo dos anos, pois a Casa de Detenção passou a abrigar também condenados. O Governo Estadual, ao desativá-la em 2002, batizou a iniciativa de fim de inferno e prometeu remover mais de sete mil presos para onze novos presídios, menores e longínquos. Segundo Canto1, em 1962, Nelson Hungria ficou encarregado de elaborar um novo projeto de Código. Em 1964, foi designada uma comissão para a revisão do projeto final, composta pelo próprio Nelson Hungria, Aníbal Bruno e Heleno C. Fragoso. Em 1969, o projeto foi promulgado pelo Decreto - Lei n , de 21 de outubro, mas restou revogado sem ter vigência. O Código Penal, como já dissemos, foi instituído pelo Decreto - Lei n /40, nos termos do art. 180 da Constituição de Daí em diante sofreu várias alterações. De acordo com Carvalho Filho7, a reforma parcial do Código Penal, em 1977, começou a prevalecer, pelo menos entre especialistas, o entendimento de que a prisão deveria ser reservada para crimes mais graves e delinquentes perigosos. A superlotação carcerária já preocupava as autoridades. A lei ampliou os casos de sursis, instituiu a prisão albergue e estabeleceu os atuais regimes de cumprimento da pena de prisão (fechado, semi-aberto e aberto). Segundo Canto1, o Código Penal de 1984 alterou substancialmente certos aspectos contidos no ordenamento anterior. Dentre as modificações, podemos citar, como relevantes, a figura do arrependimento posterior, a criação de um artigo próprio para a reabilitação e o desaparecimento das penas acessórias. De acordo com Carvalho Filho75, o movimento se acentuou com mais uma reforma parcial em 1984, que, entre outras medidas, criou as penas alternativas. Em contrapartida, nas duas últimas décadas, os índices crescentes de criminalidade, os episódios marcantes de violência e o sentimento de impunidade tem incentivado retrocessos legislativos capazes de levar para prisões pessoas que, objetivamente, nelas não precisam estar. 7 Carvalho Filho, L. F. A Prisão. São Paulo. Editora Publifolha, p D Urso, L. F. B. A privatização dos presídios (terceirização). Dissertação (Mestrado em Direito). Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo p Departamento Penitenciário Nacional. [Acesso em: 22/11/2010]. Disponível em: RIE.htm

7 2. SISTEMA PENITENCIÁRIO NACIONAL Segundo D Urso9, nosso Sistema Penitenciário apresenta-se bastante complexo no que se refere à estrutura física, uma vez que envolve variados modelos de unidades prisionais, isto é, como unidades penitenciárias e extra-penitenciárias, pois para cada uma delas deve-se verificar sua distinção, tendo o legislador definido os estabelecimentos do Sistema, destinando cada qual a um fim. A Realidade do Sistema Penitenciário Brasileiro, a falta de vagas nos presídios e o estado precário dos estabelecimentos já existentes são fatos que deterioram as expectativas de recuperação dos presos. A superlotação favorece o processo de desumanização, pois estabelece fatores de preconceito no tocante à delinquência; A vida carcerária tem, em seu cotidiano, a destruição social do preso, uma vez que o submete a um ambiente degenerativo, estimulante, e reprodutor da violência, sendo pedagógico não para a reeducação, mas para a constituição do comportamento violento. Prisão e encarcerados tornam-se fenômenos que representam uma ameaça muito profunda frente à problemática do sistema, e suas falhas são sempre justificadas pela ausência de maiores recursos materiais e humanos, sendo seu objetivo maior a segurança e a vigilância. De acordo com dados do relatório de gestão 2009, do Departamento Penitenciário Nacional DEPEN10, com referência ao mês de dezembro, através dos dados fornecidos pelos Estados por meio do Sistema Integrado de Informações Penitenciárias INFOPEN, o Brasil tem em média estabelecimentos de confinamento, somando aproximadamente uma população penitenciária de indivíduos para uma capacidade de vagas, representando um déficit de vagas. Essa situação de superpopulação, que atinge a maior parte dos Estados, representa prejuízo à condição de ser humano dos detentos, afrontando garantias descritas na Constituição, nas regras mínimas previstas pela organização das Nações Unidas ONU e demais tratados internacionais assinados pelo Brasil. Com a superpopulação prisional, as normas de segurança são contrariadas, criando-se condições para elevação do índice de consumo de drogas; corrupção; abusos sexuais; um ambiente propício à violência; deficiências no serviço médico e a quase ausência de perspectiva de reinserção social. Além disso, a situação de caos do Sistema Penitenciário tem permitido o controle de grupos organizados sobre a população prisional, com a consequência de rebeliões, motins e ações criminosas fora dos presídios. O custo de cada preso é extremamente alto, variando de acordo com as características de cada Unidade Prisional, os recursos humanos disponibilizados e os serviços prestados. Em Pernambuco, esse número fica em torno de três salários mínimos por mês aos cofres públicos, por preso.

8 Uma das soluções para esse caos pode ser facilmente encontrada na legislação criminal pátria. Trata-se da adoção de Penas Alternativas ao invés de Penas Privativas de Liberdade. Todavia, é bom que se esclareça que isso não significa deixar sem punição os criminosos, mas sim lhes aplicar penas condizentes com a gravidade de seus crimes. Também, não se pretende deixar os criminosos fora das prisões pelo simples fato de não existirem dependências nos presídios. O que se quer, na realidade, é que sejam aplicadas as determinações já existentes na legislação. No Estado de Pernambuco, um dos maiores problemas do Sistema Penitenciário é a superlotação carcerária, uma vez que desencadeia uma série de problemas. Uma das queixas mais frequentes dos prisioneiros é a falta de atendimento médico e jurídico. Com o advento da Lei Federal nº , de 15 de junho de 2010, surge o chamado monitoramento eletrônico de reeducandos como alternativa ao cárcere, uma vez que as condições conferidas pela solução tecnológica são capazes de potencializar a reintegração social do apenado, afastando-o das nefastas consequências do encarceramento. O Monitoramento Eletrônico poderá representar efetiva redução da superpopulação carcerária e minimizar a atual sobrecarga no sistema prisional brasileiro. A experiência estrangeira com sistemas de monitoramento eletrônico nos remete ao positivismo da implantação desse preceito. Ressalta-se a maior viabilidade de reitegração do preso à sociedade, vez que o sistema permite ao monitorado manter atividades laborais, educacionais e contato com seus familiares. 3. A INSTITUIÇÃO PENAL A Lei de Execuções Penais712, Lei de 11/07/1984 é que determina os procedimentos da pena, princípios baseados na declaração universal dos direitos do homem proclamados em Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas - ONU em 10/12/1948. O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária - CNPCP, considerando a recomendação do Comitê Permanente de Prevenção ao Crime e Justiça Penal da ONU, fixou as Regras Mínimas para o tratamento do preso no Brasil, através da Resolução nº 14 de 11 de novembro de 1994, vinte e sete capítulos foram aprovados visando a um tratamento mais digno e mais humano aos presos, em seu art. 1º. e 3º respectivamente, diz o seguinte: [...] As normas que se seguem obedecem aos princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos e daqueles inseridos nos Tratados, Convenções e Regras Internacionais 11 Leis das Tornozeleiras Eletrônicas [Acesso em: 22/11/2010]. Disponível em: 12 Lei das Execuções Penais [Acesso em: 22/11/2010]. Disponível em: 13 MINISTÉRIO DA JUSTIÇA, Brasília. Regras mínimas para o tratamento do preso no Brasil. Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, Castro, P. A questão penitenciária e a letra morta da lei. São Paulo. Editora JM p. 29

9 de que Brasil é signatário[...] Art. 3º.[...] é assegurado ao preso o respeito a sua individualidade, integridade física e dignidade pessoal[...] Embora o sistema de repressão criminal tenha evoluído para formas mais humanitárias em sua longa trajetória, sua prática é bastante controvertida, as Regras Mínimas ficam sempre a desejar e os direitos dos presos fixados pela Lei de Execução Penal são outro ponto polêmico na prática da realidade brasileira. Sem dúvida, na história da humanidade houve evolução para assegurar os direitos fundamentais do homem, inclusive do homem preso. Na prática, ao longo dos anos, verifica-se que as Unidades Prisionais estão longe de vestir a roupagem da recuperação do infrator e de ser o laboratório de transformação. No ambiente prisional, o elemento crônico da maior nocividade é o ócio, o ser humano é por natureza produtivo, criativo, mas são necessárias condições para que o preso trabalhe e estude. A ociosidade gera condições de agravamento às potencialidades negativas. De acordo com Castro14: [...] na maioria dos estabelecimentos penais, resta como opção a adaptação à vida carcerária, em que aparentemente passivos e submissos, aceitam os critérios fixados por uma ideologia equivocada, que busca a disciplinar uniformemente o comportamento humano, a partir de conceitos totalitários referentes à ordem e na firme convicção que tal prática seja inerente ao processo [...] As falhas do sistema prisional vão surgindo de diversas formas. Vejamos a incoerência: como racionalizar que o cativeiro que priva da liberdade pode ensinar a ser livre e viver em sociedade? Um sistema que gera a maior diversidade de sentimentos negativos e destrutivos como: ódio, humilhação, hostilidade, mágoa, rancor, temor, desesperança, não poderia jamais ser transformado em laboratório da cidadania e preparar os indivíduos para respeitar os habitantes da comunidade à qual ele retornará quando seus direitos humanos não são respeitados. A situação de exclusão em que vivem dificilmente irá lhes oferecer oportunidades de um trabalho que lhes permita ter acesso aos padrões de consumo. As leis de mercado, por suas limitações, assim como, a desqualificação dos egressos reduzirão suas chances, restandolhes submeter-se a qualquer tipo de exploração. A ausência de uma nova perspectiva de vida poderá trazê-los de volta à prisão. 4. SANÇÕES PENAIS As sanções penais subdividem-se em: penas privativas de liberdade, penas restritas de direito, multa e medidas de segurança, cabendo a privativa da liberdade àqueles com maior potencial ofensivo. A Lei de Execuções Penais define o local de cumprimento das penas, sobretudo no tocante à periculosidade e à gravidade do delito praticado pelo ora sentenciado, conforme quadro abaixo:

10 REGIME PRISIONAL FECHADO SEMI-ABERTO ABERTO ESTABELECIMENTO CORRECIONAL ADEQUADO PENITENCIARIA DE SEGURANÇA MAXIMA OU MÉDIA COLONIA PENAL AGRICOLA OU SIMILAR CASA DO ALBERGADO LOCAL DE PERNOITE 5.PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE Os artigos 33 a 42, do Código Penal815, definem a matéria referente às penas privativas de liberdade, como apenas de reclusão e detenção, regimes fechado, semi-aberto e aberto, regime especial para mulheres (estabelecimento próprio), direitos do preso, trabalho do preso, supereminência de doença mental e detração penal. As penas privativas de liberdade obedecem, pela sistemática da legislação penal em vigor, em relação à execução penal, à forma progressiva, segundo o mérito do condenado, no sentido da mitigação do cumprimento da pena, como sucede na transferência do regime fechado para o semi-aberto e deste para o regime aberto e do regime aberto para a prisãoalbergue domiciliar. O rigor da prisão ou cárcere não depende exclusivamente da modalidade de pena privativa de liberdade, mas do tipo do regime prisional fixado na sentença condenatória, como por exemplo, na pena de reclusão com regime aberto, essa reprimenda é a cumprida de forma amena, ou seja, em casa de albergado ou em estabelecimento similar, ou até na residência do apenado, sem embargo de ser reclusiva. Dispõe a lei que o regime inicial da execução da pena privativa de liberdade é estabelecido na sentença de condenação, com observância do artigo 33 e seus parágrafos, do Código Penal. Condenado o agente, o juiz, atendendo a tais dispositivos, que dizem respeito à natureza e à quantidade da pena, bem como à reincidência, estabelece regime inicial de cumprimento da pena privativa de liberdade que, em algumas hipóteses, é obrigatório, e, em outras, depende do critério do juiz frente às circunstâncias judiciais previstas para a fixação da pena base (art. 59 do CP). 6. FINALIDADES DA PENA THOMPSON916 trata dos objetivos que, juntos, compõem a finalidade da pena de prisão: Punição retributiva do mal causado pelo delinquente; prevenção da prática de novas infrações, através da intimidação do condenado e de pessoas potencialmente criminosas; regeneração do preso, no sentido de transformá-lo de criminoso em não criminoso. Esses são três objetivos de fundamento para a pena privativa de liberdade, mas se sobressai à finalidade ressocializadora, a regeneração do condenado. Não quer dizer que os 15 Código Penal [Acesso em: 22/11/2010]. Disponível em: Lei/Del2848.htm 16 THOMPSON, Augusto. A questão penitenciária. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense, p. 64

11 outros objetivos tenham menos importância, mas a ressocialização parece ser o objetivo mais visado. Exemplo disso é a própria Lei de Execução Penal que, em seu artigo 1º, dispõe: A execução penal tem por objetivo efetuar as disposições de sentença ou decisão criminal e proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado e do internado. Além desse dispositivo, encontram-se na Lei de Execuções Penais diversos elaborados, tendo-se em vista a ressocialização do condenado, como as diversas formas de assistência entre elas a assistência ao egresso a própria progressão de regimes, tudo visando à reintegração social do condenado. Apesar do destaque que se dá ao caráter ressocializador da pena privativa de liberdade, ressalta que, na realidade, não existe um prevalecimento desse sobre os demais objetivos da pena: Oficialmente, tem prevalência o alvo da recuperação, mas não se autoriza que seja obtido à custa do sacrifício dos objetivos punição e intimidação. O homem, então, é colocado na prisão para ser punido, privado da intimidade e ressocializado. Pergunta-se: Como é possível castigar, causar sofrimento, fazendo com que o castigo sirva de exemplo aos homens, para que não pratiquem crimes, e, ao mesmo tempo, preparar aquele que delinquiu para a vida em sociedade, para que ele retorne á sociedade recuperado, quer dizer, sem voltar a delinquir? Ora, não se precisa de muita análise para concluir que existe, nas finalidades da pena, uma incongruência. Poder-se-ia admitir a retribuição e a intimidação como finalidades da pena, não seria humano, mas, pelo menos, seria lógico (os suplícios tinham esses objetivos). Mas unir retribuição, intimidação e ressocialização é, no mínimo, ilógico. Bernard Shaw1016, que qualificou o sistema de prisão de fraude, acentuou que uma das razões de tal qualificação é a de que as pretensões reformatórias são incompatíveis com a punição, então, traz um exemplo bastante esclarecedor, merecendo ser ressaltado: (...) Punir e reformar pessoas na mesma operação é, exatamente, o mesmo que tomar um homem sofrendo de pneumonia e tentar combinar tratamento punitivo e curativo. Argumentando que um homem com pneumonia é um perigo para a comunidade e que ele não precisaria ter contraído a doença se houvesse tomado adequado cuidado com sua saúde, você resolve que ele deve receber uma severa lição, tanto para puni-lo por sua negligência e sua fraqueza pulmonar, quanto para dissuadir outros de seguirem seu exemplo. Por isso, você o deixa nu e, nesse estado, o faz ficar em pé a noite inteira na neve (...) Punição é imposição de sofrimento, e o que se constata é que a prisão nunca deixou de ser punição, mas dizer que ela é tanto curativa quanto punitiva é incompreensível. 16 THOMPSON, Augusto. A questão penitenciária. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense, p. 67.

12 Na época dos suplícios, o sofrimento imposto era explícito, a pena tinha como fim a punição, o sofrimento, cumprindo suas funções de retribuição e intimidação, já que o suplício era realizado como um espetáculo público, todos assistiam ao sofrimento prolongado a que era submetido o infrator. Hoje, tenta-se mascarar a punição, atribuindo à pena um caráter essencialmente ressocializador. Na realidade, a pena privativa de liberdade é essencialmente punitiva. Tanto é assim que a privação da liberdade não é a única privação que sofre o condenado, e não dispor de sua liberdade não é a única consequência que a pena traz para sua vida. 7. ÓRGÃOS DA EXECUÇÃO PENAL Segundo a Lei de Execução Penal, são órgãos da execução penal: Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária - CNPCP; Juízo da Execução; Ministério Público; Conselho Penitenciário; Departamentos Penitenciários; Patronato; Conselho da Comunidade; Defensoria Pública. O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária - CNPCP, com sede na Capital da República, é subordinado ao Ministério da Justiça. O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária será integrado por treze membros designados através de ato do Ministério da Justiça, dentre professores e profissionais da área do Direito Penal, Processual Penal, Penitenciário e ciências correlatas, bem como por representantes da comunidade e dos Ministérios da área social. O Juízo da Execução: A execução penal competirá ao Juiz indicado na lei local de organização judiciária e, em sua ausência, ao da sentença. O Ministério Público fiscalizará a execução da pena e da medida de segurança, oficiando no processo executivo e nos incidentes da execução. O Conselho Penitenciário é órgão consultivo e fiscalizador da execução da pena e será integrado por membros nomeados pelo Governador do Estado, do Distrito Federal e dos Territórios, entre professores e profissionais da área do Direito Penal, Processual Penal,

13 Penitenciário e ciências correlatas, bem como por representantes da comunidade. A legislação federal e estadual regulará seu funcionamento. O Departamento Penitenciário Nacional, subordinado ao Ministério da Justiça é órgão executivo da Política Penitenciária Nacional e de apoio administrativo e financeiro do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária. A legislação local poderá criar Departamento Penitenciário ou órgão similar, com as atribuições que estabelecer. O Departamento Penitenciário local, ou órgão similar, tem por finalidade supervisionar e coordenar os estabelecimentos penais da Unidade da Federação a que pertencer. O Patronato público ou particular destina-se a prestar assistência aos albergados e aos egressos. O Conselho da Comunidade: Haverá, em cada comarca, um Conselho da Comunidade composto, no mínimo, por um representante de associação comercial ou industrial, um advogado indicado pela Seção da Ordem dos Advogados do Brasil, um Defensor Público indicado pelo Defensor Público Geral e um assistente social escolhido pela Delegacia Seccional do Conselho Nacional de Assistentes Sociais. A Defensoria Pública velará pela regular execução da pena e da medida de segurança, oficiando, no processo executivo e nos incidentes da execução, para a defesa dos necessitados em todos os graus e instâncias, de forma individual e coletiva. 8. ESTABELECIMENTOS PENAIS NO ESTADO Os estabelecimentos penais do Estado de Pernambuco totalizam 1117 unidades, destinados ao recolhimento de internados e presos em regimes fechado, semi-aberto e aberto. Em todos os estabelecimentos penais existentes no estado, busca-se, sempre, a separação e distinção dos presos e internados por sexo, faixa etária, antecedentes criminais e personalidade, para orientar a execução da pena e da medida de segurança. O estabelecimento penal, conforme sua natureza,deverá contar em suas dependências com áreas e serviços destinados a dar assistência, educação, trabalho, recreação e prática esportiva. A Penitenciária destina-se ao condenado à pena de reclusão, em regime fechado. A Colônia Agrícola, Industrial ou Similar, destina-se ao cumprimento da pena em regime semi-aberto 17 Secretaria Executiva de Ressocialização [Acesso em: 22/11/2010]. Disponível em:

14 A Casa do Albergado destina-se ao cumprimento de pena privativa de liberdade, em regime aberto, e da pena de limitação de fim de semana. O Centro de Observação realizará os exames gerais e o criminológico, cujos resultados serão encaminhados à Comissão Técnica de Classificação. O Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico destina-se aos inimputáveis e semiimputáveis referidos no artigo 26 e seu parágrafo único do Código Penal. A cadeia pública destina-se ao recolhimento de presos provisórios. O Presídio destina-se ao recolhimento de presos provisórios. O Centro de Ressocialização é um complexo prisional de regime misto. A Secretaria Executiva de Ressocialização - SERES é um dos órgãos operativos da Secretaria de desenvolvimento Social e Direitos Humanos - SEDSDH, sendo responsável pela gestão de 18 Unidades Prisionais de médio e grande porte e 66 de pequeno porte (Cadeias Públicas), sendo essas administradas por três Gerências Regionais Prisionais. A missão da SERES é aplicar a Lei de Execução Penal e garantir o cumprimento de sentença judicial, tendo como objetivo a ressocialização dos reclusos. 9. PLANO DIRETOR DO SISTEMA PENITENCIÁRIO O Plano Diretor do Sistema Penitenciário1218 corresponde ao instrumento de atendimento à condicionalidade do Convênio de Cooperação assinado entre a União e o estado de Pernambuco no âmbito do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania - PRONASCI. O Plano Diretor do Sistema Penitenciário contém o conjunto de ações a ser implementado pelos estados, por um determinado período, visando ao cumprimento dos dispositivos contidos na Lei nº 7.210/84 Lei de Execução Penal, bem como ao fortalecimento institucional e administrativo dos órgãos de execução de penal locais. O Ministério da Justiça - MJ, por meio do Departamento Penitenciário Nacional - Depen, monitora e avalia o cumprimento das ações definidas, bem como a viabilidade dos prazos. Esse acompanhamento é realizado pela Comissão de Monitoramento e Avaliação do Depen Departamento Penitenciário Nacional [Acesso em: 22/11/2010]. Disponível em: RIE.htm

15 9.1. METAS Patronatos; Conselhos da Comunidade; Ouvidoria; Corregedoria; Conselhos Disciplinares; Comissão Técnica de Classificação; Estatuto e Regimento; Assistência Jurídica; Defensoria Pública; Penas Alternativas; Agentes, Técnicos e Pessoal Administrativo; Quadro Funcional; Escola de Administração Penitenciária; Assistência à Saúde; Educação e Profissionalização; Bibliotecas; Assistência Laboral; Assistência à Família do Preso; Informatização InfoPen; Ampliação do Número de Vagas; Aparelhamento e Reaparelhamento; Mulher Presa e Egressa.

16 10. PROGRAMA ESTADUAL DE SEGURANÇA PÚBLICA O Pacto pela Vida1319 é uma política pública de segurança, transversal e integrada, construída de forma pactuada com a sociedade, em articulação permanente com o Poder Judiciário, o Ministério Público, a Assembléia Legislativa, os municípios e a União. O Pacto pela Vida deixa para trás o tempo de ações desarticuladas, destinadas à resolução de problemas pontuais, e inaugura um novo tempo no combate à criminalidade. A primeira atividade do Pacto pela Vida foi a elaboração do Plano Estadual de Segurança Pública (PESP-PE 2007). A partir daí, foram definidos 138 projetos estruturadores e permanentes de prevenção e controle da criminalidade, produzidos pelas câmaras técnicas, aglutinados em torno das linhas de ação e executados por organizações do Estado e da Sociedade. Esses projetos abrangem desde a reforma das instituições policiais e prisionais até programas de prevenção social específica da violência. É uma política racional e cosmopolita, concebida com base em diálogo permanente com boas experiências nacionais e internacionais. Desde o lançamento do Pacto pela Vida, em maio de 2007, o Governo de Pernambuco acompanha semanalmente todos os 138 projetos incluídos no programa e faz balanços mensais sobre o andamento de cada um. Isso permite um monitoramento ágil e a possibilidade de correção de rumos em caso de entraves internos ou externos para a execução das metas previstas. Além disso, a cada seis meses, o comitê gestor do Pacto elabora um balanço consolidado, garantindo uma visualização geral dos avanços na melhoria da segurança pública do Estado LINHAS DE AÇÃO Repressão Qualificada da Violência; Aperfeiçoamento Institucional; Informação e Gestão do Conhecimento; Formação e Capacitação; Prevenção Social do Crime e da Violência; Gestão Democrática 19 Programa Estadual de Segurança Pública de Pernambuco. [Acesso em: 22/11/2010]. Disponível em:

17 10.2. PROJETOS/AÇÕES DA SERES Aumento de vagas nas Unidades Prisionais; Reestruturação do Parque de Equipamentos de Segurança e Tecnológicos; Sistema Estadual de Inteligência de Segurança Pública; Valorização profissional dos servidores do Sistema Penitenciário; Atualização do Código Penitenciário de Pernambuco; Banco de Dados sobre Presos; Eficiência e transparência da gestão penitenciária; Formação e Capacitação dos Servidores do Sistema Prisional; Educação e Profissionalização de Egressos e Detentos; Projeto Pintando a Liberdade; Programa de Atendimento à família de preso PLANEJAMENTO E GESTÃO A sistematização do monitoramento dos indicadores da SERES é uma demanda do Comitê Gestor do Pacto pela Vida e tem como objetivo principal avaliar o desempenho das Unidades Prisionais, no intuito de melhorar sua gestão e, consecutivamente, contribuir com o objetivo estratégico do governo que é reduzir a violência e acriminalidade no Estado: Reinclusões; Evasões; CVLI na Unidade; Fugas; Distúrbios; Vistorias; Processos Disciplinares; Reeducandos Estudando;

18 Reeducandos Praticando Esportes; Reeducandos Trabalhando por Convênio; Reeducandos Trabalhando por Concessão; Atendimento Psicossocial (Reeducando); Atendimento Médico na Unidade; Atendimento Hospitalar; Benefícios Solicitados; Benefícios Concedidos; Saldo Migratório da população carcerária; Apresentação de Presos à Justiça.

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