A EDUCOMUNICAÇÃO SOCIOAMBIENTAL NA EDUCAÇÃO FORMAL: AS ORIENTAÇÕES E DIRETRIZES DO MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

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1 A EDUCOMUNICAÇÃO SOCIOAMBIENTAL NA EDUCAÇÃO FORMAL: AS ORIENTAÇÕES E DIRETRIZES DO MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE Resumo Tatiana de Medeiros Canziani 1 - IFPR Marcelo Luís Korelo 2 - UFPR Grupo de Trabalho Educação e Meio Ambiente Agência Financiadora: não contou com financiamento O objetivo deste trabalho é apresentar uma análise documental comparativa do Programa de Educomunicação Socioambiental, de 2005, e das Diretrizes da Educomunicação Socioambiental elaboradas pelo Ministério do Meio Ambiente no ano de Como recorte metodológico propõe-se que essa investigação esteja centrada nos espaços formais de educação. Tem-se como intenção, para o desenvolvimento da seguinte pesquisa, a verificação de quais são os pressupostos que regem a adoção da educomunicação como linha de ação para a promoção da educação ambiental no Brasil. Por entender que se trata de uma Política Pública Nacional, serão analisados também os documentos base que sustentam as Diretrizes da Educomunicação Socioambiental, como a Lei n o.9.795/99, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental no país, e as Diretrizes do Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA), publicadas em Trata-se de uma pesquisa qualitativa com objetivos descritivos e que apresenta os resultados finais do projeto de pesquisa Educomunicação Socioambiental: o Ministério do Meio Ambiente e a promoção da Educação Ambiental no Brasil, desenvolvido pelos autores, no Instituto Federal do Paraná, ao longo de A documentação analisada é de tipo escrito e foi produzida pelo Ministério do Meio Ambiente, por isso, é indireta. A pesquisa bibliográfica é utilizada como suporte para discutir os pressupostos teóricos observados ao longo da análise e se baseia em Soares (1999). A Educomunicação Socioambiental para o Ministério do Meio Ambiente se apresenta como um campo de atuação já consolidado para o desenvolvimento de ações educativas em ambientes formais, mas principalmente é aplicada nos espaços não-formais de educação. Palavras-chave: Educomunicação Socioambiental. Educação Ambiental. Educação Formal. 1 Doutoranda em Educação: Didática, Teorias do Ensino e Práticas Escolares pela Universidade de São Paulo (USP). Professora Efetiva do Instituto Federal do Paraná (IFPR) Campus Curitiba. tatiana.canziani@ifpr.edu.br. 2 Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente Urbano e Industrial (PPGMAUI) da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Engenheiro Civil e Ambiental. marcelo.korelo@gmail.com ISSN

2 3015 Introdução A Educomunicação Socioambiental nasce dentro de um contexto de promoção da educação ambiental no Brasil e reflete um programa de políticas públicas criadas pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) brasileiro desde o final dos anos 90. A Lei n o.9.795/99 instituiu a Política Nacional de Educação Ambiental e passou a dispor sobre a educação ambiental em território brasileiro. Segundo a citada lei (BRASIL, 1999), a educação ambiental é vista como parte integrante da educação nacional e, por esse motivo, deve estar presente de modo essencial e permanente nos espaços educativos. Além disso, é pensada dentro de uma articulação entre níveis e modalidades de ensino, tanto na educação formal, como na educação informal. No ensino formal, a educação ambiental deve fazer parte dos currículos da educação básica (ensino infantil, ensino fundamental e ensino médio), da educação superior, educação especial, educação profissional e da educação de jovens e adultos. A sua inclusão no currículo não deve ocorrer no formato de disciplina específica, a não ser em casos específicos de cursos de pós-graduação voltados para a área da educação ambiental. A formação de professores também deve incluir a educação ambiental em seus currículos, independentemente do nível de ensino ou disciplina com a qual se vai trabalhar, por entender que se trata de uma área interdisciplinar e transdisciplinar obrigatória. Foram criadas, inclusive, Diretrizes Curriculares Nacionais 3 para se trabalhar com EA nas escolas. Entretanto, não abordaremos esse documento na presente análise por questões metodológicas. Tem-se como objetivo geral, comparar o Programa de Educomunicação Socioambiental e as Diretrizes da Educomunicação Socioambiental elaboradas pelo Ministério do Meio Ambiente nos espaços formais de educação. Pretende-se verificar os pressupostos que regem a escolha da educomunicação para a promoção da educação ambiental. Serão analisados também documentos como a Lei n o.9.795/99 e as Diretrizes do Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA). A pesquisa será qualitativa contendo objetivos descritivos e seus resultados fazem parte do projeto de pesquisa Educomunicação Socioambiental: o Ministério do Meio Ambiente e a promoção da Educação Ambiental no Brasil, desenvolvido pelos autores, no Instituto Federal do Paraná, ao longo de A documentação analisada é de tipo escrito e 3 Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de 2012.

3 3016 indireta. Utiliza-se como suporte a pesquisa bibliográfica baseada em Soares (1999), para discutir os pressupostos teóricos observados. A Educomunicação Socioambiental para o Ministério do Meio Ambiente se apresenta como um campo de atuação já consolidado para o desenvolvimento de ações educativas em ambientes educativos, mas principalmente é aplicada nos espaços não-formais e informais de educação. Esse é o motivo do desenvolvimento desse trabalho de pesquisa, discutir a educomunicação socioambiental nos espaços formais de educação. A Comunicação para a Educação Ambiental como Linha de Ação O Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA) foi criado em 1999, conjuntamente à promulgação da Política Nacional de Educação Ambiental e da Lei n o 9.795/99. O ProNEA publicou suas diretrizes em 2003 com a intenção de assegurar, de modo equilibrado, a interação e a integração [...] das múltiplas dimensões da sustentabilidade ambiental [...] ao desenvolvimento do país, buscando o envolvimento e a participação social na proteção, recuperação e melhoria das condições ambientais e de qualidade de vida. (BRASIL, 2005b, p.33) Como linhas de ações e estratégias do ProNEA foram sugeridas: 1) Gestão e Planejamento da Educação Ambiental no país; 2) Formação de Educadores e Educadoras Ambientais; 3) Comunicação para a Educação Ambiental; 4) Inclusão da Educação Ambiental nas Instituições de Ensino; 5) Monitoramento e Avaliação de Políticas, Programas e Projetos de Educação Ambiental. Esse artigo pretende abordar a linha de ação de n o 3, Comunicação para a Educação Ambiental. A Comunicação para a Educação Ambiental está estruturada em dois eixos: a Comunicação e tecnologia para a educação ambiental e a Produção e apoio à elaboração de materiais educativos e didático-pedagógicos. A promoção da Comunicação para a Educação Ambiental leva em conta as seguintes estratégias: que as informações sejam de caráter educativo, por meio de uma linguagem acessível, com integração entre as diferentes mídias. Estimula-se que haja produção artísticas e literárias como forma de fomentar a discussão de questões ambientais. Ressalta-se que essas informações divulgadas reconheçam experiências de Educação Ambiental locais e sejam socializadas por meio de Salas Verdes. Também se fomenta a criação de canais de acesso às informações ambientais, produção de programas temáticos e a elaboração de planos e programas de comunicação para instâncias governamentais. Prevê-se a criação de um banco

4 3017 de dados que disponibilize informações sobre Educação Ambiental 4 e um cadastro nacional de agentes de EA, o ProNEA prevê a centralização nos sites do MMA, principalmente o do Departamento de Educação Ambiental (DEA). Além disso, estipula-se a alimentação desse banco de dados, pela sociedade em geral. Por fim, existe uma preocupação com a capacitação para as tecnologias de informação e comunicação. Já o eixo produção e apoio à elaboração de materiais educativos e didáticopedagógicos firma uma parceria entre os Ministérios do Meio Ambiente e Ministério da Educação (MEC), tanto para a aquisição como para a produção de material impresso e audiovisual para trabalhar a Educação Ambiental em todo o país, de modo nacional, regional e local. Além disso, prevê a utilização de ensino a distância. Também prevê a implantação de rádios comunitárias em polos irradiadores, a partir de parceria com a Associação Brasileira de Rádios Comunitárias, para produção de programação, especialmente, voltada para o público jovem [...] como instrumento pedagógico e de fomento às atividades ambientalmente sustentáveis. (BRASIL, 2005, p.50) A Comunicação para Educação Ambiental avançou para uma proposta de Educomunicação pelo ProNEA, pois já existiam várias ações pontuais e outras experiências não sistematizadas tanto por parte da sociedade quanto dos poderes públicos. Em 2005, as atividade de comunicação do Ministério do Meio Ambiente ainda não tinham critérios de padronização para todos os setores, dificultando as atividades e as parcerias de interesse para a comunicação ambiental. Assim, era importante integrar as ações do MMA e do MEC, juntamente com todos os setores do Sistema Nacional de Meio Ambiente (SISNAMA), e também entidades não-governamentais, de classe e meios de comunicação. Para uma sistematização da linha de ação do ProNEA Comunicação para a Educação Ambiental foi necessário o diálogo com todos os setores da comunicação para que houvesse uma linha de trabalho que refletisse as demandas do governo, mas também da sociedade como um todo, inclusive dos meios de comunicação. Assim, para o sucesso da implementação dessas medidas, os debates e propostas precisavam estar alinhadas à Política Nacional de Educação Ambiental, Lei n o.9.795/99. Em seu Art.4 o, determina-se quais são princípios básicos da educação ambiental: I - o enfoque humanista, holístico, democrático e participativo; 4 O Sistema Brasileiro de Informação em Educação Ambiental (SIBEA) reúne dados sobre o tema em um portal do Ministério da Educação.

5 3018 II - a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o sócio-econômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade; III - o pluralismo de idéias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade; IV - a vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais; V - a garantia de continuidade e permanência do processo educativo; VI - a permanente avaliação crítica do processo educativo; VII - a abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais; VIII - o reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e cultural. (BRASIL, 1999) Apesar de contemplar os princípios básicos da educação ambiental em toda sua amplitude, a Educomunicação Socioambiental corresponde essencialmente à dimensão pedagógica da comunicação relacionada à questão ambiental, através da gestão de competências e conteúdos ambientais de educadores e propagadores formais e não-formais e informais. As ações de comunicação não devem ser vistas apenas como uma forma de verificação e intervenção nos meios de comunicação existentes ou apenas conteúdos informativos que não tem compromisso com a questão pedagógica e o objetivo de educar. Além disso, é necessário o estímulo para descoberta e utilização de novas fontes de propagação da comunicação e incluídas nesse contexto, a educação ambiental. Isso cria um campo democrático de disseminação da comunicação para educação. A educomunicação reforça essa liberdade e atuação democrática ao promover a participação e a interação de todos os atores propagadores e receptores dessa comunicação para educação. A interação por parte desses atores não fica restrita somente à aplicação e resposta da sociedade, mas também à idealização de novas alternativas facilitadoras ao acesso ao conhecimento e seus meios de propagação. Em função da informatização de processos educativos e culturais, cria-se uma confusão entre comunicação e informação. Apesar de muitas vezes serem usadas como sinônimos, têm significados e resultados diferentes. Enquanto informação precisa ser algo novo, que acrescenta algo ao conhecimento existente, nem tudo o que é vinculado necessariamente é inédito. Assim, informação é o objeto a ser transmitido, já comunicação

6 3019 significa relação e parte do princípio da comunhão ou partilhar um conhecimento de alguém para outro. Então, para existir comunicação, precisa haver uma relação de diálogo, troca de informações, processamento e entendimento. O entendimento e assimilação da informação tornam essa comunicação efetiva. A Educomunicação Socioambiental: do Programa de Educomunicação Socioambiental às Diretrizes A Educomunicação Socioambiental é uma expressão que atualmente já está inserida no campo da Educação Ambiental. O MMA (BRASIL, 2008), coloca sua definição ao expor suas Diretrizes: Refere-se ao conjunto de ações e valores que correspondem à dimensão pedagógica dos processos comunicativos ambientais, marcados pelo dialogismo, pela participação e pelo trabalho coletivo. A indissociabilidade entre questões sociais e ambientais no fazer - pensar dos atos educativos e comunicativos é ressaltada pelo termo socioambiental. A dimensão pedagógica, nesse caso em particular, tem foco no como se gera os saberes e o que se aprende na produção cultural, na interação social e com a natureza. A legitimação da Educomunicação Socioambiental, por meio de documentos normativos e/ou orientativos, pelo Ministério do Meio Ambiente se dá, ao longo da primeira década do século XXI, em dois momentos: um documento preliminar publicado no ano de 2005 e as diretrizes da educomunicação socioambiental lançadas em formato de livro, em No ano de 2005, o Ministério do Meio Ambiente (MMA), por meio do Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), publicou uma série de documentos técnicos que tinha como foco a educomunicação socioambiental. Essa série 5 foi elaborada a partir de discussões realizadas através de consultas públicas e reuniões com especialistas 6 e serviu como base para a construção das diretrizes publicadas três anos mais tarde. A intenção do Programa de Educomunicação Socioambiental, sistematizado em documento (BRASIL, 2005a), era apresentar um texto preliminar que demonstrasse como estava sendo pensada a política pública de comunicação para a educação ambiental tida como linha de ação para o desenvolvimento da EA no país. Pretendia-se também organizar e 5 BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Programa de Educomunicação Socioambiental. Série Documentos Técnicos 2. Brasília, Nos dias 20 e 21 de outubro de 2004 aconteceu em Brasília a I Oficina de Comunicação e Educação Ambiental. As recomendações geradas nessa oficina correspondem em grande parte aos encaminhamentos adotados para a construção da série sobre educomunicação socioambiental.

7 3020 publicizar as ações já realizadas pela PNEA com o objetivo de realizar a produção, gestão e também disponibilizar, de maneira interativa e dinâmica, o que se refere à educação ambiental (BRASIL, 2005). Essa sistematização teria a função não somente de redefinir as ações já existentes, como também de ampliá-las. Esse documento (BRASIL, 2005) propunha ainda que se possibilitasse disseminar a política de comunicação ambiental de modo mais integrado com as demais políticas nacionais de educação ambiental do MMA e do MEC, assim como de iniciativas de outras esferas governamentais e civis, além da própria mídia. Conforme traz o Programa de Educomunicação Socioambiental do Ministério do Meio Ambiente, essas orientações (BRASIL, 2005, p.7) correspondem a uma [...] dimensão pedagógica dos processos comunicativos associados à questão ambiental que, na perspectiva do Programa Nacional de Educação Ambiental ProNEA, se quer presente como competência e conteúdos de todos os canais de comunicação no país. O Ministério do Meio Ambiente adota a educomunicação como metodologia para o desenvolvimento da comunicação para a educação ambiental, em virtude dos embasamentos teóricos que sustentam essa dimensão pedagógica dos processos comunicativos, sustentados pelos princípios de democratização e voltados à promoção da autonomia e da emancipação. Além do mais, a educomunicação passa a convergir com a visão de educação ambiental, pensada a partir de uma noção de envolvimento e comprometimento socioambiental, como elemento fundamental para que haja transformações efetivas em prol de uma sociedade sustentável crítica e consciente. O processo comunicativo buscado pela educomunicação entende o público como protagonistas do espaço de fala e não como receptores que não interagem com a informação produzida unilateralmente. Nesse sentido, a implicação da política nacional de comunicação está em sensibilizar e mobilizar o público por meio da disseminação de informações conhecimentos conteúdos socioambientais através da ampliação de espaços democráticos de comunicação. Essa atitude implica em um processo comunicativo que caminha lado a lado com os princípios educativos e de cidadania. Não há comunicação plena sem consciência educativa, e nem educação plena sem instrumentalização comunicativa. (BRASIL, 2005, p.10) Conforme o Programa de Educomunicação Socioambiental do Ministério do Meio Ambiente (BRASIL, 2005), a comunicação é vista em seu potencial educador, a partir de três qualidades: o testemunho, a argumentação e a mobilização. Enfocadas na educação ambiental,

8 3021 propõe-se que o testemunho é a capacidade de promover a troca de experiências das percepções socioambientais multifacetadas em suas várias interfaces. A riqueza das visões múltiplas caminha também para a resolução de problemas e construção de soluções de modo conjunto. Já a argumentação atua em razão de seu caráter de sensibilização e construção de conhecimento. E por fim, a mobilização se refere aos passos seguintes emergidos da troca de experiências e reconhecimento de situações em comum, que após a sensibilização despertada pela argumentação, caminha em sentido ao coletivo. A educomunicação se vale da comunicação educativa como elemento substancial para que haja o empoderamento dos sujeitos sociais. A educomunicação socioambiental constrói o empoderamento social, mas também a apropriação das questões ambientais em busca de uma sociedade baseada na sustentabilidade. O conceito de Educomunicação adotado pelo Ministério do Meio Ambiente baseia-se nos estudos de leitura crítica dos meios de comunicação social de Kaplún (1986) e na interrelação comunicação/ educação proposta no Núcleo de Comunicação e Educação da Universidade de São Paulo, por Soares (1999). A inter-relação entre os campos da comunicação e da educação, também conhecida como Educomunicação, como afirma Soares (1999, p.19) [...] se afigura como um campo de intervenção social específico. Esse novo campo científico se constitui a partir dos espaços transdisciplinares que constantemente são traçados por esses dois tradicionais campos do saber, uma vez que não se organiza como uma nova disciplina, mas como um [...] novo paradigma discursivo transverso (SOARES, 1999, p.27). Para que esse campo se estabeleça e se relacione com as demais áreas que aparecem em sua interface ele deve atuar de modo [...] processual, mediático, transdisciplinar e interdiscursivo. 7 A educomunicação socioambiental está focada, portanto, na construção de práticas orientadas para a formação e desenvolvimento de ecossistemas comunicativos - em espaços educativos formais, informais e não formais - que atuem na promoção da educação ambiental. Nesse sentido, não está somente preocupada com a formação de receptores críticos educação para os meios -, mas também como o uso que se faz dos meios de comunicação e da informação produzida pela mídia, das tecnologias de informação e comunicação com caráter pedagógico e também em como se dá a intercomunicação entre os diferentes grupos sociais dos assuntos socioambientais. 7 SOARES, 1999, p.27.

9 3022 Para que esse ecossistema comunicacional seja criado é imprescindível a figura do educomunicador dentro do espaço educativo, profissional que segundo Soares (1999, p.41), é o [...] facilitador que aplica intencionalidade educativa ao uso dos processos, recursos e tecnologias da informação a partir da perspectiva de uma mediação participativa e democrática da comunicação. Na Educação formal, cabe a esse facilitador, promover a mediação tecnológica no ambiente educacional - uso das tecnologias educacionais - como aliada ao processo de ensinoaprendizagem, fomentar a educação crítica dos meios ou Educação para a Comunicação entre alunos e professores e, além disso, ser autônomo e crítico frente ao processo de recepção das mensagens midiáticas de caráter massivo. Ao educomunicador socioambiental, conforme determina o Programa de Educomunicação Socioambiental do Ministério do Meio Ambiente (BRASIL, 2005), além de se valer dos princípios educomunicativos, deve enfocar suas práticas no: a) dialogismo e interatividade; b) transversalidade e intermidiaticidade; c) encontro e integração; d) proteção e valorização do conhecimento tradicional e popular; e) acessibilidade e democratização. O dialogismo e a interatividade se refere ao estabelecimento de ações comunicativas integradoras promovidas de modo cooperativo e construtivo, com a intenção de agregar experiências socioambientais em prol do bem comum, da sustentabilidade. O principal agente é a população vista como público da educação ambiental o pertencimento à sua identidade e apropriação dos mecanismos de comunicação depende da capacitação para utilização das mídias. (BRASIL, 2005, p.21) A educomunicação socioambiental dialógica e interativa canaliza a ação comunicativa oriunda dos diversos públicos e visões promovendo um espaço de compartilhamento e construção, que vai além da transmissão da informação. A transversalidade e a intermidiaticidade representa uma comunicação para a educação ambiental que supere a fonte especializada de discussão sobre meio ambiente, que avance sobre a visão unilateral do assunto e que se dê por meio de vários canais de comunicação. A transversalidade exigida do educomunicador socioambiental leva em conta sua [...] função estética, pedagógica, espiritualista, jurídica, histórica, etc. (BRASIL, 2005, p.21) O encontro e a integração pressupõe o contato direto entre os sujeitos envolvidos nesse processo comunicacional com objetivo de promover a troca de experiências/ conhecimentos e a diversidade, ao mesmo tempo em que mobiliza a (re)construção de redes de contato.

10 3023 A proteção e valorização do conhecimento tradicional e popular serve como extensão do estímulo ao encontro e a integração. Ao se ter contato direto, face a face com o outro, estimula-se a proteção e a valorização do conhecimento tradicional e popular de modo significativo e contextualizado. E, por fim, a acessibilidade e a democratização aparecem como fatores imprescindíveis para que a educação ambiental ocorra. Ter acesso aos meios de comunicação como espaços possíveis de expressão, assim como promover a circulação de informação e conhecimento socioambiental é caráter predominante para a construção de uma sociedade sustentável construída por cidadãos críticos, conscientes e empoderados de seu papel social. Com o objetivo de planejar ações que compreendam e estimulem o desenvolvimento de práticas educomunicativas socioambientais, o Programa de Educomunicação Socioambiental do Ministério do Meio Ambiente (BRASIL, 2005) aponta como necessária a realização das seguintes propostas: a) Realizar um mapeamento do estado da arte da comunicação socioambiental no Brasil; b) Apoiar as redes de Comunicação Ambiental; c) Promover a produção interativa e veiculação de programas e campanhas de educação ambiental para mídia massiva; d) Implantar o Sistema Virtual de Canais de Rádio e TV; e) Prover novas estruturas de produção popular de comunicação ambiental, destacando a radiodifusão educativa; f) Pesquisar e oferecer, por intermédio de publicações, metodologias para diagnósticos de comunicação para programas e projetos socioambientais, metodologias de formação de educomunicadores socioambientais e subsídios para a elaboração de programas estaduais e municipais de educomunicação socioambiental; g) Promover a Formação dos Educomunicadores Socioambientais. O mapeamento do estado da arte da comunicação socioambiental no Brasil tinha como finalidade elaborar um cadastro de informações relativas a canais e conteúdos da área ambiental com viés educomunicativo, a educomunicadores ambientais; a estruturas de apoio à produção e difusão de informações educomunicativas socioambientais; e de sistemas informais. O apoio às redes de Comunicação Ambiental pretendia estimular o desenvolvimento de culturas de redes que se interliguem no campo da comunicação socioambiental. A promoção da produção interativa e veiculação de programas e campanhas de educação ambiental para mídia massiva era focada, prioritariamente, em produção de conteúdo para mídia massiva de rádios e canais de televisão. Ainda que não se aborde com

11 3024 muita clareza a produção de conteúdos fora do eixo tradicional de produção midiática grandes redes e governo -, dá-se enfoque ao caráter pedagógico dos conteúdos produzidos. Implantação do Sistema Virtual de Canais de Rádio e TV referia-se principalmente à produção de conteúdo para suprir demandas de canais públicos e comunitários com programação. O provimento de novas estruturas de produção popular de comunicação ambiental, destacando a radiodifusão educativa, é o primeiro ponto que tratava com mais detalhamento a inversão do processo comunicativo da informação. A criação de polos de difusão da educomunicação socioambiental por meio de rádio educativas/ comunitárias era apontada como alternativa para a construção de novos espaços de promoção da EA. A difusão de publicações, metodologias para diagnósticos de comunicação para programas e projetos socioambientais, metodologias de formação de educomunicadores socioambientais e subsídios para a elaboração de programas estaduais e municipais de educomunicação socioambiental é apontada a partir do estabelecimento de parcerias com universidades. Entende-se daí que o conceito de pesquisa adotado pelo MMA é somente aquilo produzido na academia. E, por fim, a formação dos educomunicadores socioambientais é apontada como o objetivo comum das demais ações do Programa de Educomunicação Socioambiental (BRASIL, 2005). Além disso, a formação dos educomunicadores socioambientais deve ocorrer em consonância com o Programa de Formação de Educadores Ambientais da DEA/MMA. Nenhuma dessas ações é voltada exclusivamente para os espaços formais, não-formais e/ou informais de educação. Percebe-se que se tratam de ações mais diagnósticas dos projetos educomunicativos socioambientais que já existem, com finalidade de constatar as características comuns dessas práticas para só então propor novas alternativas e modelos. Da mesma maneira, as ações são mais voltadas a orientações internas de projetos governamentais, do que como direções a serem adotadas por projetos desenvolvidos com fins socioambientais. Nas Diretrizes da Educomunicação Socioambiental 8, de 2008, percebe-se uma complementação do documento apresentado em 2005, dando maior ênfase aos diferentes espaços educativos. Trata-se de uma versão mais elaborada do Programa Nacional de 8 BRASIL. Educomunicação socioambiental: comunicação popular e educação. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2008.

12 3025 Educomunicação Socioambiental (BRASIL, 2005), construída ao longo de 2006 e 2007, pelo Ministério do Meio Ambiente e por mais de 60 especialistas na área, segundo demonstram as Diretrizes (BRASIL, 2008). Os objetivos da Educomunicação para o desenvolvimento das políticas socioambientais nas Diretrizes apresentam-se de maneira mais voltada ao desenvolvimento das diferentes práticas. São eles (BRASIL, 2008): 1) O estímulo e a difusão da comunicação popular participativa no campo da Educação Ambiental brasileira, com o fim de fortalecer a ação educadora coletiva pela sustentabilidade; 2) A contribuição para a elaboração e a implementação de uma Política Nacional de Comunicação e Informação Ambiental. Foram definidos ainda oito princípios norteadores para a Educomunicação Socioambiental, segundo as Diretrizes (BRASIL, 2008). São eles: 1) Compromisso com o diálogo permanente e continuado; 2º - Compromisso com a interatividade e produção participativa de conteúdos; 3 o - Compromisso com a transversalidade; 4º - Compromisso com o Encontro/Diálogo de Saberes; 5º - Compromisso com proteção e valorização do conhecimento tradicional e popular; 6º - Compromisso com a democratização da comunicação e com a acessibilidade à informação socioambiental; 7º - Compromisso com o direito à comunicação; 8º - Compromisso com a não discriminação e o respeito à individualidade e diversidade humana. Percebe-se que houve pouca alteração nos princípios norteadores quando comparados aos princípios originais. O dialogismo e a interatividade que apareciam como um único ponto, foram desmembrados em dois itens. A transversalidade se manteve e a intermidiaticidade ficou subentendida na descrição do princípio; O encontro e a integração, a proteção e a valorização do conhecimento tradicional e popular e a acessibilidade e democratização foram mantidas também. Ganhou destaque no novo documento o compromisso com o direito à comunicação que se fazia implícito no documento de 2005 e o respeito à individualidade e à diversidade humana. Esses princípios orientadores servirão de direção para o desenvolvimento de atividades e processos voltados à Educomunicação Socioambiental, executadas por qualquer segmento da sociedade. As atividades propostas podem seguir três linhas de ação: Articulação de Ecossistemas Comunicativos no campo da Educação Ambiental, Produção interativa/participativa em mídias massivas e Formação do Educomunicador Socioambiental que também já apareciam como proposta no documento anterior de O destaque fica

13 3026 para a questão mais individualizada dos espaços formais, não formais e informais de educação. Os meios sugeridos para que a educomunicação socioambiental implemente suas ações não se mostraram muito diferentes do que havia sido proposto na série de documentos sobre Educomunicação Socioambiental (BRASIL, 2005). Foram postas como sugestões que se realizem diagnósticos e mapeamentos iniciais da comunicação em todos os níveis; desenvolvam pesquisas e publicações de metodologias apropriadas para diagnóstico da comunicação, para formação de educomunicadores e para a elaboração de programas; apoie, em seu âmbito de atuação, a constituição de estruturas educadoras voltadas para a informação e a comunicação popular em meio ambiente; articulem bases virtuais de informação (páginas, plataformas, sistemas) não somente devido a seu caráter de autopromoção, mas como fomento para as discussões sobre o tema; trabalhe em rede com os campos da educação, da comunicação e da informação ambiental; apoie o planejamento e a gestão de programas de Educomunicação Socioambiental, em qualquer nível do poder público, como meio de fortalecer a Educação Ambiental como prática de todos; e, por fim, que se defina os meios institucionais para apoio permanente e financiamento da Educomunicação Socioambiental. Os exemplos dados pelas Diretrizes da Educomunicação Socioambiental (BRASIL, 2008) para os espaços formais de educação são mais reduzidos quando comparados aos ambientes não formais e informais de disseminação da educação ambiental. Dois exemplos de práticas são abordados: I) A educomunicação na relação escola-mídia; II) Educomunicação socioambiental em universidades e escolas de comunicação. O primeiro ponto, a educomunicação na relação escola-mídia, refere-se à leitura crítica dos meios de comunicação, englobando espaços de produção e a participação da comunidade escolar em espaços midiáticos próprios, como rádios internas e comunitárias, fanzines, páginas na internet e blogs. O documento de 2008, citava ainda o Programa Nacional de Mídias na Educação, programa que se encontrava em construção pelos ministérios da Educação e da Cultura, porém que em recente pesquisa não se encontrou nenhuma novidade. Entretanto, constata-se a preocupação do Estado em desenvolver políticas para a área, uma vez que a percebe como [...] uma grande área para políticas e projetos específicos, considerado o universo de instituições que pode envolver. (BRASIL, 2008, p.35) A educomunicação socioambiental em universidades e escolas de comunicação discorre sobre a gestão dos ecossistemas comunicativos que propiciem abertura e promoção de espaços democráticos de comunicação e produção de conteúdo midiático socioambiental.

14 3027 O documento (BRASIL, 2008) cita que a formação dos sujeitos para gerirem os ecossistemas comunicativos podem se dar em escolas formais, como universidades, centros de pesquisa, estruturas educadoras comunitárias, centros de educação ambiental, sistema S, mas também em espaços não formais. Considerações Finais Com base na Lei n o /99, Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA), Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA) e Diretrizes para a Educomunicação Social Ambiental, percebe-se que as políticas públicas voltadas à promoção da Educação Ambiental, em território brasileiro, já estão consolidadas e com orientações definidas. Em 2008 e 2009 nada foi produzido no que se refere à Educomunicação e Educomunicação Socioambiental pelo Ministério do Meio Ambiente. Em 2010, foram publicadas as Diretrizes para a Estratégia Nacional de Comunicação e Educação em Unidades de Conservação (BRASIL, 2010) e a Resolução n o. 422/ 2010 (BRASIL, 2010), do Conselho Nacional do Meio Ambiente, nas quais a Educomunicação é tida como linha de ação voltadas à Educação Ambiental. No que se refere à educomunicação socioambiental em espaços formais de educação não se pode afirmar que há um interesse dedicada à discussão específica do assunto. Percebese que o espaço tomado pelos ambientes educativos não-formais e informais assumem protagonismo no processo de educação ambiental no Brasil. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Estratégia Nacional de Comunicação e Educação Ambiental em Unidades de Conservação - ENCEAl. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, Disponível em: < Acesso em: 25 ago Ministério do Meio Ambiente. Educomunicação socioambiental: comunicação popular e educação. COSTA, F.A.M. (Org.). Brasília: Ministério do Meio Ambiente, Disponível em: < Acesso em: 01 jul Ministério do Meio Ambiente. Programa de Educomunicação Socioambiental. Série Documentos Técnicos 2. Brasília: Ministério do Meio Ambiente Órgão Gestor da

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