DIREITO EMPRESARIAL: SOCIEDADES EMPRESÁRIAS E SOCIEDADE SIMPLES

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1 PALESTRA DIREITO EMPRESARIAL: SOCIEDADES EMPRESÁRIAS E SOCIEDADE SIMPLES PALESTRANTE: LUIZ CEZAR PAZOS QUINTANS DIA 11 DE SETEMBRO DE 2013

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3 DIREITO EMPRESARIAL: SOCIEDADES EMPRESÁRIAS E SOCIEDADE SIMPLES Temas abordados: Teoria da Empresa no Novo Código Civil Sociedades personificadas e não personificadas Conceito de empresário Relação empresarial entre cônjuges e herdeiros Tipos de sociedades empresárias EIRELI Regra geral das sociedades no Código Civil Deliberações: Simples x Empresárias Responsabilidade dos sócios e dos administradores e a interpretação do art. 983 Responsabilidade civil do contador e do administrador Desconsideração da personalidade jurídica.

4 EVOLUÇÃO DA LEGISLAÇÃO Lei n /2002 (Código Civil): Aplicação supletiva da legislação não revogada pelo CC (art. 2037) DIREITO ANTERIOR: SUBSTITUI A TEORIA DOS ATOS DE COMÉRCIO PELA TEORIA DA EMPRESA (inclundo prestadores de serviços) Código Comercial (1850) e Código Civil de 1916: Revogados expressamente: Código Civil de 1916 a Parte Primeira do Código Comercial (art ) Decreto nº 3.708/1919: Revogado tacitamente (por conflitar) - O CC regula completamente a matéria contemplada no Decreto, criando uma disciplina nova, com intenção inequívoca de substituir a anterior. 4

5 A TEORIA DA EMPRESA A teoria dos atos de comércio abrigam os comerciantes do antigo Código Comercial; Na teoria antiga os prestadores de serviços eram considerados sociedades civis A teoria da empresa abriga empresários, assim considerados os antigos comerciantes e os prestadores de serviços, que circulem bens e serviços. Trata-se de uma ampliação do conceito de comerciante, onde os antigos comerciantes passam a ser empresários e as sociedades civis de prestadores de serviços passam a ser considerados empresários também (desde que pratiquem atos próprios de empresário e se não entrarem na regra de exceção). 5

6 ESPÉCIES SOCIETÁRIAS Sociedades Não Personificadas: Sociedade em Comum (irregular) Sociedade em Conta de Participação (não registrável) Sociedades Personificadas: Sociedades Simples Sociedades Empresárias 6

7 SOCIEDADES NÃO PERSONIFICADAS: ARTS 986 A 996 SOCIEDADE EM COMUM Conceito: É a que não tem o ato constitutivo registrado na Junta Comercial ou no Cartório. É conhecida como sociedade IRREGULAR ou DE FATO. A conseqüência da irregularidade é a responsabilidade solidária e ilimitada de todos os sócios pelas obrigações da sociedade, bem como a impossibilidade de obter recuperação judicial (ou falência). Notem: No art. 1º da Lei nº /2005 menciona: Art. 1 o Esta Lei disciplina a recuperação judicial, a recuperação extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária.... Veja também artigos 47 e especialmente o art. 51, V que exige certidão de regularidade do devedor no Registro Público de Empresas, o ato constitutivo atualizado e as atas de nomeação dos atuais administradores). 7

8 SOCIEDADES NÃO PERSONIFICADAS: ARTS 986 A 996 SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO É uma sociedade provisória (um contrato entre os sócios ). Perante terceiros só existe o sócio OSTENSIVO. Não tem nome nem capital (tem patrimônio especial entre os sócios), não tem personalidade jurídica, sede ou estabelecimento. Sociedade incidental, para negócio de momento. No direito anterior, o sócio que era chamado de oculto agora é chamado de sócio participante. 8

9 PERSONALIDADE JURÍDICA NO CÓDIGO CIVIL Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo. Art A sociedade adquire personalidade jurídica com a inscrição, no registro próprio e na forma da lei, dos seus atos constitutivos (arts. 45 e 1.150). 9

10 EMPRESÁRIO Quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços (art. 966). 10

11 EMPRESÁRIO: CONCEITO DE ATIVIDADE ECONÔMICA ORGANIZADA ORGANIZAÇÃO = FATORES DE PRODUÇÃO = Elementos de empresa Conhecimento Insumos Fatores de Produção Capital Mão-de-obra 11

12 Exceção do conceito de Empresário : Profissionais Liberais Os que exercem profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, mesmo com a ajuda de auxiliares ou colaboradores, não são considerados empresários, e sim a figura já conhecida do profissional liberal autônomo. Profissional liberal é, em regra, aquele cujo exercício da profissão dependa de habilitação profissional legalmente exigida. EXCLUSÃO DA EXCEÇÃO: O profissional cuja prestação de serviços intelectuais cumula com atividade empresária passa a ser considerado empresário. Ex.: O médico que, com outros, inaugura um hospital. 12

13 EMPRESÁRIO E O CONTRATO DE SOCIEDADE Contrato de sociedade (negócio jurídico art. 104 e 981), requer: Agente capaz; Objeto lícito, possível, determinado ou determinável; Forma prescrita ou não defesa em lei. EMPRESÁRIO o Individual (pessoal natural) o Coletivo (sociedade) 13

14 RELAÇÃO DE SÓCIOS: CÔNJUGES A norma do artigo 977 proíbe a sociedade entre cônjuges quando o regime for o da comunhão universal de bens (art ) ou da separação obrigatória de bens (art ). 14

15 HERDEIROS E CÔNJUGES SEPARADOS: AFEIÇÃO À SOCIEDADE Os herdeiros de sócio e o cônjuge separado judicialmente não podem exigir de imediato a parte que lhes cabe nas quotas sociais, devendo concorrer à divisão de lucros, até a liquidação da sociedade; O herdeiro de sócio falecido só pode fazer parte da sociedade se houver acordo com os sócios ou se o contrato social dispuser de forma diferente. 15

16 TIPOS SOCIETÁRIOS: REGRA GERAL: SOCIEDADE EMPRESÁRIA Art Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais. Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa. 16

17 REGRA GERAL DAS SOCIEDADES NO CÓDIGO CIVIL Apesar da Sociedade Simples ser um tipo menor, a estrutura das sociedades personificadas tem como REGRA GERAL as Sociedades Simples (997 a do CC). Então, consta como diretriz das sociedades os seguites temas (quando não específicos em cada tipo societário): o Contrato Social (997 ) o Direitos e obrigações dos sócios (1.001 ) o Administração (1.010 ) o Relações com terceiros (1.022 ) o Resolução em relação a um sócio (1.028 ) o Dissolução (1.033 a 1.038) 17

18 A REGRA GERAL DAS SOCIEDADES REGRA GERAL Sociedades Simples 997 e seguintes Contrato Social Direitos e obrigações Administração Relação com terceiros Resolução com sócios Dissolução 18

19 REGRA EM CASO DE OMISSÃO Da Sociedade em Nome Coletivo Art A sociedade em nome coletivo se rege pelas normas deste Capítulo e, no que seja omisso, pelas do Capítulo antecedente (regra geral da sociedade simples). Da Sociedade em Comandita Simples Art Aplicam-se à sociedade em comandita simples as normas da sociedade em nome coletivo, no que forem compatíveis com as deste Capítulo. Da Sociedade Limitada Art A sociedade limitada rege-se, nas omissões deste Capítulo, pelas normas da sociedade simples. 19

20 Sociedade de pessoas; SOCIEDADES SIMPLES CARACTERÍSTICAS: Exerce atividade econômica NÃO ORGANIZADA para a produção e Circularização; Exerce, a princípio, atividade intelectual; Em regra a Inscrição é no Registro Civil de Pessoas Jurídicas RCPJ (Ver advogados e cooperativas); Pode haver contribuição de sócio com serviços Sócio de indústria ; Sócios participam dos lucros e das perdas na proporção das quotas 20

21 IDENTIFICAÇÃO DA SOCIEDADE SIMPLES Todas que NÃO têm por objeto o exercício de atividades próprias do empresário (*) (**): Todas que reúnam pessoas que exercem profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística (profissionais cuja profissão dependa de regulamentação legal); Cooperativas (*) Quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços (art. 966). (**) O DL 7.661/45 reservava ao empresário os institutos da falência e concordata (art. 1º). Idem o art. 1º da Lei /2005, recuperação ou falência ao empresário ou soc. empresária. 21

22 EFEITOS DAS CARACTERÍSTICAS DA SOCIEDADE SIMPLES PURA Registro no RCPJ, nos 30 dias após sua constituição (art 998), e caso NÃO adote um tipo jurídico (exceto S/A), subordinar-se-á às normas que lhe são próprias (art. 983). Responsabilidade Ilimitada dos sócios (sociedade de pessoas art. 997, VII e VIII e art. 1023). Não estará sujeita à regência supletiva da Lei das Sociedades Anônimas. Não estará sujeita à recuperação ou falência da Lei /

23 FONTE DA RESPONSABILIDADE SOCIEDADE SIMPLES Contrato social: Mencionará se os sócios respondem, ou não, subsidiariamente (*), pelas obrigações sociais (997, VIII); Sócios Administradores: Os administradores respondem solidariamente perante a sociedade e os terceiros prejudicados, por culpa no desempenho de suas funções (art. 1016) Sócios em geral: Se os bens da sociedade não forem suficientes para cobrir as dívidas da sociedade, responderão, pelo saldo, na proporção em que participem das perdas sociais, salvo cláusula de responsabilidade solidária (art ). Penhora de Lucros (art. 1026) - Permite expressamente que o Credor de sócio execute o que a este couber nos lucros da sociedade ou na parte que lhe tocar em liquidação. (*) A palavra correta deveria ser: solidariamente (ver art ) 23

24 SOCIEDADE SIMPLES: OBRIGAÇÕES E DIREITOS Os sócios podem, desde que unanimemente, excluir o sócio em mora (remisso) ou requerer-lhe indenização, da mesma forma que na sociedade Limitada. O sócio que se retirar (cessão ou exclusão) responde solidariamente por suas obrigações como sócio pelo período de 2 anos (ar. 1003). O sócio que participar da sociedade apenas com serviços não poderá prestar serviços como autônomo ou em outras sociedades (salvo disposição em contrário). Esse sócio também não participa dos prejuízos, só dos lucros. (?) 24

25 SOCIEDADES SIMPLES - PROCEDIMENTOS A cessão de quotas, com modificação no contrato social, deve ser aprovada por unanimidade. Os sócios e/ou os administradores que realizarem ou se beneficiarem da distribuição de lucros ilícitos ou fictícios responderão solidariamente pelas perdas da sociedade (ou na proporção de suas participações nas perdas). O sócio que integralizar seu capital em bens imóveis ou títulos de crédito respondem pela evicção e liquidez, respectivamente, sob pena de se tornar remisso. 25

26 SOCIEDADE SIMPLES - ADMINISTRAÇÃO As decisões sobre negócios que, por lei ou pelo contrato social, são da alçada dos sócios (e não do(s) administrador(es)), devem ser tomadas pela maioria do capital social (art. 1010). (que não implique alteração contratual) Salvo estipulação em contrário no contrato social, a administração da sociedade compete a todos os sócios, que poderão agir isoladamente. Nos casos de pluralidade de administradores, qualquer um pode impugnar ato do outro, cabendo a decisão à maioria de votos. O administrador que realizar operações sabendo ou devendo saber que estava agindo em desacordo com a maioria responde por perdas e danos. 26

27 SOCIEDADE SIMPLES - ADMINISTRAÇÃO Deliberações por maioria de votos (1010) Dever de cuidado e diligência (1011) Responde solidariamente por culpa no desempenho de suas funções (1016) Sócios respondem subsidiariamente por obrigações da sociedade (1023 e 1024) Admitida a teoria ultra vires (*) doctrine (*) Expressão em latim que significa além dos poderes dentro de uma sociedade. 27

28 ULTRA VIRES DOCTRINE NO CC Art No silêncio do contrato, os administradores podem praticar todos os atos pertinentes à gestão da sociedade; não constituindo objeto social, a oneração ou a venda de bens imóveis depende do que a maioria dos sócios decidir. Parágrafo único. O excesso por parte dos administradores somente pode ser oposto a terceiros se ocorrer pelo menos uma das seguintes hipóteses: I - se a limitação de poderes estiver inscrita ou averbada no registro próprio da sociedade; II - provando-se que era conhecida do terceiro; III - tratando-se de operação evidentemente estranha aos negócios da sociedade. 28

29 A INTERPRETAÇÃO DO ARTIGO 983 O CC autoriza as sociedades simples a adotarem uma das formas de sociedade empresária, regulados nos artigos 1039 a Com isso, surge a possibilidade da criação da Sociedade Simples Limitada. Esse tipo é um híbrido jurídico, tendo em vista a responsabilidade ilimitada que este tipo societário impõe aos seus sócios. 29

30 A INTERPRETAÇÃO DO ARTIGO 983 1ª Regra: Trata-se de sociedade de pessoas; 2ª Regra: Possui quórum de deliberações diferente das Ltdas. (100% contra 75%); Supostos tipos permitidos (art a 1092): a) Em nome Coletivo 1039 b) Comandita simples 1045 c) Limitadas 1052 OBS: A S/A (art. 1088) e a Comandita por ações (art. 1090) são regidas por legislação especial; e obrigatoriamente são sociedades empresárias. 30

31 A INTERPRETAÇÃO DO ARTIGO 983 Enunciado 57/2003, do CEJ - Centro de Estudos Judiciários do Conselho da Justiça Federal: Art. 983: a opção pelo tipo empresarial não afasta a natureza simples da sociedade. 31

32 TIPOS SOCIETÁRIOS Sociedade em comum Sociedade em conta de participação Sociedade simples Sociedade em nome coletivo Sociedade em comandita Sociedade limitada Sociedade anônima Sociedade em comandita por ações Sociedade cooperativa NOVO - EIRELI A legislação admite CAPITAL E INDÚSTRIA, apenas dentro da sociedade simples (não há tipo específico). 32

33 SOCIEDADE EM NOME COLETIVO Características (art. 1039) - participação exclusiva de sócios pessoas físicas, respondendo todos os sócios, solidária e ilimitadamente, pelas obrigações sociais. Administração (art. 1042) - A administração da sociedade compete exclusivamente aos sócios. Credor de Sócio (art. 1043) - Ao contrário do que ocorre nas sociedades simples, o credor de sócio não pode pretender a liquidação da quota do devedor.

34 SOCIEDADE EM COMANDITA SIMPLES Correspondia aos arts. 311 a 313 do Código Comercial. Surgiu no comércio de navegantes aventureiros/comerciantes e com a vergonha dos fidalgos em serem comerciantes. Sócios: COMANDITÁRIOS (capitalistas); e COMANDITADOS ( comandantes ) Responsabilidade: LIMITADA do comanditário; e ILIMITADA do comanditado. PS.: Todos têm o direito de prosperar!!! 34

35 SOCIEDADES ANÔNIMAS Utilizando o princípio da especialidade, o CC não é aplicável as sociedades anônimas. A Lei de regência é a Lei n , de 12 de dezembro de 1976 (*) (*) Alterada pelas leis; L /1990 L /1997 L /2001 L /2007 L /2009 L /2011 L /

36 SOCIEDADES COMANDITAS POR AÇÕES A Lei de regência é a Lei n , de 12 de dezembro de 1976 princípio da especialidade 36

37 SOCIEDADES COOPERATIVAS Pelo princípio da especialidade, o CC não é aplicável às sociedades cooperativas. A Lei de regência é a Lei n , de 16 de dezembro de As Cooperativas são Exceções ao artigo 1150, onde as Simples são registradas no RCPJ, pois, são registradas na Junta Comercial (*) As grandes preocupações empresariais, apesar do ú do artigo 442 da CLT excluir o vínculo empregatício (com a própria cooperativa e com tomadores do serviço são: Pluralidade de clientes Rotatividade de serviços Prestação de Serviços na Atividade-fim Subordinação (*) Lei 5.464/71 - Art. 18, 6º Arquivados os documentos na Junta Comercial e feita a respectiva publicação, a cooperativa adquire personalidade jurídica, tornando-se apta a funcionar. 37

38 EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA EIRELI EIRELI - empresa individual de responsabilidade limitada. Criada pela Lei n de 11 de julho de Altera o Código Civil, acrescentando um inciso VI ao art. 44 para abrigá-la no rol das pessoas jurídicas de direito privado; e Cria um novo artigo 980-A no Código Civil.

39 EIRELI - SOCIEDADE UNIPESSOAL Constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social (integralizado,) não inferior a 100 salários mínimos. ( ver ADI 4637) Inclusão da expressão "EIRELI" no nome após a firma ou a denominação social. A pessoa natural que constituir EIRELI somente poderá figurar em uma única empresa dessa modalidade. Poderá resultar da concentração das quotas de outra modalidade societária num único sócio, independentemente das razões que motivaram tal concentração. (transformação) Poderá ser constituída para a prestação de serviços de qualquer natureza a remuneração decorrente da cessão de direitos patrimoniais de autor ou de imagem, nome, marca ou voz de que seja detentor o titular da pessoa jurídica, vinculados à atividade profissional.

40 EIRELI - SOCIEDADE UNIPESSOAL Aplicam-se à EIRELI, no que couber, as regras previstas para as sociedades limitadas. (responsabilidade limitada que distingue o patrimônio do sócio do patrimônio pessoal) Segundo o Relator do projeto de lei no Senado, Francisco Dornelles a nova lei visa evitar a criação de sociedades de faz de conta (laranjas)... E evita disputas com sócios minoritários.

41 EIRELI - SOCIEDADE UNIPESSOAL Note que apenas sociedade empresária pode ser transformada em EIRELI e os que exercem profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, mesmo com a ajuda de auxiliares ou colaboradores, não são considerados empresários. Contadores, advogados, médicos não pode constituir EIRELI porque a natureza da profissão não é empresarial. No caso do advogado, por exemplo, responde subsidiária e ilimitadamente pelos danos causados aos clientes por ação ou omissão no exercício da advocacia (Estatuto da OAB art. 17)

42 SOCIEDADES LIMITADAS LTDA. A Sociedade (por quotas de responsabilidade) Limitada é uma das mais recentes das formas societárias, com origem na Alemanha em Mesmo com a revolução industrial este tipo societário passou a predominar mundialmente. No Brasil a legislação, cronologicamente, tem o seguinte comportamento: o Código Comercial do Império (1850); o Decreto 3.708/1919; o Código Civil (2002) - Lei /

43 LIMITADAS - CARACTERÍSITICAS 2 sócios, ao menos (podendo ter 1 só por 180 dias) Aquisição de personalidade jurídica o Direitos o Obrigações o Patrimônio Social (próprio) Distinção entre sócios e a sociedade o vontade social (impessoal) o órgãos sociais (assembléias, conselhos, etc.) Sociedade de pessoas e capital Capital dividido em quotas Responsabilidade do sócio limitada à sua participação no capital social 43

44 EXCEÇÕES À LIMITAÇÃO DA RESPONSABILIDADE A não integralização do capital; A quebra ou desconstituição da personalidade jurídica (art. 50 do Ccivil) A falta de registro (irregular ou comum) 44

45 LIMITADAS LTDA. Definida nos Artigos 1052 a 1087; Em caso de omissão (regência omissiva), a limitada passa a ser regida pelas normas as sociedade simples, consideradas menos adequadas (e arriscadas) a negócios de vulto. A omissão da palavra limitada ou sua abreviatura, determina a responsabilidade solidária e ilimitada dos administradores (art e seu 3º). 45

46 LTDA - CARACTERÍSTICAS Sugestão: A regência supletiva pela LSA deverá constar no Contrato Social; A cessão de quotas, caso não haja previsão expressa no Contrato Social, será ineficaz na hipótese de oposição de sócios que representem 25% ou mais do capital social; As Limitadas passam a ter assembléias, sendo sua realização obrigatória a partir de 11 sócios; 46

47 A APLICAÇÃO SUPLETIVA, PELAS NORMAS DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS Requererá a observância das seguintes regras: a) Consignar cláusula no contrato social prevendo a regência supletiva da sociedade pelas normas das sociedades anônimas, na forma do parágrafo único, do artigo do Código Civil; b)não poderá o contrato social conflitar com as regras previstas nos artigos a 1.087; c)as normas das sociedades anônimas, pela regência supletiva, não poderão conflitar com os artigos do próprio contrato social; 47

48 ALGUNS BENEFÍCIOS DA REGÊNCIA SUPLETIVA DA LEI DAS SOCIEDADES POR AÇÕES O melhor entendimento de uma legislação já trabalhada, conhecida e bem estruturada; Possibilidade de acordo de "quotistas" (acionistas ver art. 118 da LSA); Possibilidade de (previsão) suspensão de direitos dos sócios (artigo 120 da LSA); Critério de desempate em deliberações (artigo 129, 2º da LSA) Direito de retirada (artigo 137 da LSA); E muitos outros temas... 48

49 ADMINISTRAÇÃO DA LTDA. Nomeação No contrato social ou ato em separado; Podem ser administradores sócios e se o contrato permitir nãosócios (quórum unânime se faltar capital a integralizar e 2/3 demais casos); Cessação do exercício: Prazo determinado (se não houver recondução) ou destituição a qualquer tempo do titular. Sendo sócio 2/3 de votos ou disposição contratual em contrário. 49

50 ADMINISTRADOR EM LTDA. Se designado em ato separado: INVESTIDURA o Posse apenas mediante termo de posse averbado na Junta até 10 dias após investidura e/ou termo de posse no Livro de atas da administração. o Em qualquer caso se não assinar a designação em 30 dias seguintes à posse esta perderá o efeito; e a averbação continua a ser de 10 dias após a investidura (assinatura). 50

51 ADMINISTRADOR EM LTDA. CESSAÇÃO E RENÚNCIA Tanto a renúncia do administrador (ato unilateral) quanto a destituição deverão ser averbadas na Junta Comercial, nos 10 dias seguintes à ocorrência. Atenção: A renúncia só terá efeitos perante terceiros após a averbação (e publicação). Ver 3º do

52 QUÓRUM DE DELIBERAÇÕES LIMITADAS As deliberações dos sócios serão tomadas: 1. Pelos votos correspondentes a, no mínimo 75% do capital social, quando se tratar de modificação do contrato social, incorporação, fusão, dissolução ou cessão do estado de liquidação da sociedade (1.076, I e 1.071, V); 2. Pelos votos correspondentes a mais da metade do capital social, nos casos de designação de administrador, quando feita em ato separado; destituição do administrador; o modo de sua remuneração, quando não estabelecida no contrato e o pedido de concordata; 3. Pela maioria dos votos dos presentes, se o contrato não exigir maioria elevada, no caso de aprovação das contas da administração e a nomeação e destituição de liquidantes e o julgamento das suas contas. 52

53 EXCLUSÃO DE SÓCIO Art Nos casos em que a sociedade se resolver em relação a um sócio, o valor da sua quota, considerada pelo montante efetivamente realizado, liquidar-se-á, salvo disposição contratual em contrário, com base na situação patrimonial da sociedade, à data da resolução, verificada em balanço especialmente levantado. 1 o O capital social sofrerá a correspondente redução, salvo se os demais sócios suprirem o valor da quota. 2 o A quota liquidada será paga em dinheiro, no prazo de noventa dias, a partir da liquidação, salvo acordo, ou estipulação contratual em contrário. 53

54 EXCLUSÃO DE SÓCIO Necessidade de previsão no contrato social Exclusão pela maioria, por risco da continuidade da empresa/ atos de inegável gravidade Reunião ou assembleia específicas Pagamento dos haveres com base em balanço especial Exclusão por medida judicial 54

55 DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE LTDA Dissolve-se a sociedade quando ocorrer (1.087 e 1.033): I - o vencimento do prazo de duração, salvo se, vencido este e sem oposição de sócio, não entrar a sociedade em liquidação, caso em que se prorrogará por tempo indeterminado; II - o consenso unânime dos sócios (prazo determinado); III - a deliberação dos sócios, por maioria absoluta, na sociedade de prazo indeterminado; IV - a falta de pluralidade de sócios, não reconstituída no prazo de cento e oitenta dias; V - a extinção, na forma da lei, de autorização para funcionar. VI - pela declaração da falência de Soc. Empresária (1.044) 55

56 RESPONSABILIDADE CIVIL CONTADOR E ADMINISTRADOR Art Os assentos lançados nos livros ou fichas do preponente, por qualquer dos prepostos encarregados de sua escrituração, produzem, salvo se houver procedido de má-fé, os mesmos efeitos como se o fossem por aquele. Parágrafo único. No exercício de suas funções, os prepostos são pessoalmente responsáveis, perante os preponentes, pelos atos culposos; e, perante terceiros, solidariamente com o preponente, pelos atos dolosos. 56

57 RESPONSABILIDADE CIVIL NOS TRIBUNAIS PRESCREVE EM VINTE ANOS A AÇÃO PARA HAVER INDENIZAÇÃO, POR RESPONSABILIDADE CIVIL, DE SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA (Súmula nº 39 do STJ) 57

58 CONTADOR NOS TRIBUNAIS contador e o procurador da empresa que, inobstante ter conhecimento da existência de simulação, fez a escrituração e o controle contábil respectivo e assinou, em nome da pessoa jurídica, guia de informação e apuração do ICM, durante o tempo em que durou a fraude (RHC 305/SP, Rel. Min. Carlos Thibau, 6ª Turma). CRIMINAL. HC. CRIME CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA. EXCLUSAO DO DÉBITO NA ESFERA ADMINISTRATIVA. AUSÊNCIA DE PROVAS. CONDENAÇAO NA ESFERA CRIMINAL. AMPLA INSTRUÇAO PROBATÓRIA. PAGAMENTO. EXTINÇAO DA PUNIBILIDADE. ORDEM DENEGADA (HC / SP, Relator(a) Ministro GILSON DIPP, 5ª TURMA, Julgamento 28/06/2005). CRIMINAL. HC. CRIME SOCIETÁRIO. TRANCAMENTO DE AÇÃO PENAL. AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA NÃO-EVIDENCIADA DE PLANO. DENÚNCIA GENÉRICA. POSSIBILIDADE. ILICITUDE DA PROVA. INOCORRÊNCIA. ORDEM DENEGADA (HC / RJ, Relator(a) Ministro GILSON DIPP, 5ª TURMA, Julgamento 28/11/2000). 58

59 DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL. CRIME CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA: ICMS: SONEGAÇÃO FISCAL. ART. 11 DA LEI Nº DE , IMPUTADO TAMBÉM A CONTADOR DA EMPRESA. DENÚNCIA OFERECIDA POR PROMOTOR DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO E RATIFICADA PELO PROMOTOR DE JUSTIÇA DE SANTO ANDRÉ. ALEGAÇÕES DE NULIDADE E INÉPCIA DA DENÚNCIA E DE FALTA DE JUSTA CAUSA PARA A AÇÃO PENAL. "HABEAS CORPUS", COM ESSAS E OUTRAS ALEGAÇÕES: COMPETÊNCIA (STF, HC / SP - Relator(a): Min. SYDNEY SANCHES, Julgamento 07/08/2001, Primeira Turma).

60 RESPONSABILIDADE CIVIL NOS TRIBUNAIS STJ - REsp / RS ; RECURSO ESPECIAL, 2006/ Relator: Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI (1124) Órgão Julgador: T1 - PRIMEIRA TURMA, 20/06/2005. Publicação: DJ p. 196 Ementa TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. SÚMULAS 282 E 283 DO STF. RESPONSABILIDADE PESSOAL DO SÓCIO-COTISTA. DISSOLUÇÃO IRREGULAR. MATÉRIA DE FATO. SÚMULA 7/STJ. SISTEMÁTICA DO ART. 135 DO CTN. FALTA DE PAGAMENTO DE TRIBUTO. NÃO- CONFIGURAÇÃO, POR SI SÓ, NEM EM TESE, DE SITUAÇÃO QUE ACARRETA A RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DOS SÓCIOS.1. A ausência de debate, na instância recorrida, das matérias insertas nos dispositivos cuja violação se alega atrai a incidência da Súmula 282 do STF.2. Não pode ser conhecido o recurso especial que não ataca fundamento apto a sustentar o juízo emitido pelo acórdão recorrido.aplicação analógica da Súmula 283 do STF.3. Para que se viabilize a responsabilização patrimonial do sócio-gerente na execução fiscal, é indispensável que esteja presente uma das situações caracterizadoras da responsabilidade subsidiária do terceiro pela dívida do executado.4. Segundo a jurisprudência do STJ, a simples falta de pagamento do tributo não configura, por si só, nem em tese, situação que acarreta a responsabilidade subsidiária dos sócios (EREsp /RS, Primeira Seção, Min. Castro Meira, DJ de ).5. Recurso especial parcialmente conhecido e, nesta parte, improvido. 60

61 CONDIÇÕES PARA A TIPIFICAÇÃO DA RESPONSABILIDADE CIVIL Ter intenção de agir (dolo); Se desconhecer o fato real e proceder ao lançamento caracteriza imperícia (profissional habilitado), a negligência (desatenção, desleixo) ou no mínimo imprudência (elementos de culpabilidade); Agir (proceder ou assentar lançamentos); Causar dano (erário público, investidores, sócios, etc). 61

62 RESPONSABILIDADE CIVIL PRINCÍPIOS Art Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. Art São também responsáveis pela reparação civil:... III - o empregador (*) ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele; (*) culpa in eligendo ou in vigilando 62

63 TIPIFICAÇÃO DO ATO ILÍCITO Art. 186 (antigo 159). Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Art Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes (abuso de direito). 63

64 DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica. 64

65 COMO APLICAR A TEORIA DISREGARD DOCTRINE? A interpretação do artigo dificulta a plena aplicação da Teoria (maior) (*) da Desconsideração da Personalidade Jurídica por: Permitir a desconsideração somente nas hipóteses de fraude ao cumprimento de obrigações assumidas pela própria sociedade. Não prever as hipóteses em que a sociedade é utilizada de forma abusiva para evitar a satisfação de obrigações assumidas pessoalmente por seus sócios. Não revelar a responsabilidade diferenciada dos administradores que, evidentemente, não se confunde com a dos sócios. (*) Na teoria menor (menos elaborada), se o sócio é solvente, isto basta para responsabilizá-lo. 65

66 EXISTE BLINDAGEM CONTRA AS DECISÕES JUDICIAIS DE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE? A princípio não! Mas, duas possibilidades práticas têm sido veiculadas: o Transformar a sociedade em S/A; e o Nas limitadas permitir a alienação das quotas a estranhos, independentemente de preferências ou autorizações. 66

67 AGRADECEMOS SUA PARTICIPAÇÃO! REALIZAÇÃO

SOCIEDADE LIMITADA. Sociedade Limitada. I - responsável integralmente e ilimitadamente pelas dívidas assumidas em seu próprio nome

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