DIREITO SOCIETÁRIO 1ª PARTE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DIREITO SOCIETÁRIO 1ª PARTE"

Transcrição

1 DIREITO SOCIETÁRIO 1ª PARTE

2 PESSOA JURÍDICA As pessoas jurídicas podem ser de Direito Público (União, Estados, Distrito Federal, etc.) ou de Direito Privado. As pessoas jurídicas de Direito Privado são divididas em Estatais e Particulares. As estatais se caracterizam pelo ingresso de capital público. Exemplo: Sociedade de economia mista, empresas públicas, etc.

3 Já as particulares são constituídas apenas por recursos particulares, privados. Estas se revestem de três formas diferentes: FUNDAÇÃO: o fundador subtrai parcela de seu patrimônio para que os resultados obtidos sejam empregados na fundação, objetivando atingir fins de natureza social ou cultural.

4 ASSOCIAÇÃO: é o conglomerado de pessoas que, unidas, buscam alcançar determinado objetivo comum que, normalmente, reveste-se de natureza filantrópica, cultural, social, política, etc. Assim, não objetivam fins econômicos. SOCIEDADE: É o conjunto de pessoas que buscam, ao se unirem, alcançar certo objetivo econômico, ou seja, unem-se com o escopo de ganhar dinheiro.

5 O Direito Brasileiro comporta duas espécies de sociedade: SOCIEDADE SIMPLES: É aquela que explora atividade econômica sem, contudo, empresarialidade, ou seja, é uma sociedade não empresária. Suas normas podem ser utilizadas, de forma subsidiária, a outros tipos societários, como, por exemplo, a própria sociedade limitada. Está disciplinada no Código Civil, art. 997 e seguintes. EXEMPLO: Consultório de ortopedia.

6 SOCIEDADE EMPRESÁRIA: é aquela que preenche os requisitos do art. 966 do CC, ou seja, exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a circulação ou produção de bens ou serviços.

7 CLASSIFICAÇÃO DAS SOCIEDADES EMPRESÁRIAS: Nome Coletivo; Comandita Simples; Comandita por ações; Anônima; Limitada. OBS: A Conta de Participação não é considerada sociedade empresária, haja vista seu diferente regime jurídico. Alguns autores a consideram como um contrato de investimento.

8 Sociedade Anônima Lei 6.404/1976

9 CONCEITO: A sociedade anônima é uma sociedade empresária cujo capital social está dividido em ações, espécie do gênero valor mobiliário. Os proprietários dessas ações são denominados de acionistas. O Nome empresarial da sociedade anônima sempre será DENOMINAÇÃO SOCIAL.

10 As sociedades anônimas podem ser ABERTAS ou FECHADAS. As primeiras podem negociar valores mobiliários nas bolsas de valores ou mercado de balcão, enquanto que as fechadas não podem negociar nesses mercados. MERCADO DE CAPITAIS: É no mercado de capitais em que são realizadas as operações de compra e venda de valores mobiliários. Ou seja, é neste mercado que as sociedades anônimas abertas, objetivando captar recurso, podem negociar os valores mobiliários de sua emissão.

11 COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS A CVM é uma autarquia, responsável pela normatização das operações com valores mobiliários. É de sua competência autorizar a emissão e negociação de valores mobiliários, bem como fiscalizar as sociedades anônimas e agentes que operam no mercado de capitais.

12 BOLSA DE VALORES A bolsa de valores é uma pessoa jurídica que tem por objetivo manter local e sistema adequado à realização das operações de compra e venda de valores mobiliários. CURIOSIDADE: A Bolsa de Valores de São Paulo é uma sociedade anônima, cujas ações são negociadas sob o código BVMF3.

13 VALORES MOBILIÁRIOS Basicamente, valor mobiliário é o instrumento pelo qual a empresa pode captar recursos da poupança popular para seu autofinanciamento. Na visão do comprador se trata de uma alternativa de investimento. Na visão da empresa a possibilidade de conseguir levantar dinheiro, com menor custo.

14 A sociedade anônima, necessitando de dinheiro para alavancar os negócios, tem duas opções: EMPRÉSTIMO BANCÁRIO: Através do contrato de empréstimo o Banco empresta dinheiro à sociedade anônima. AUTOFINANCIAMENTO: A sociedade se apresenta no mercado de capitais como uma alternativa de investimento.

15 O Autofinanciamento se divide em duas modalidades de captação de recursos: CAPITALIZAÇÃO: Através da capitalização a sociedade emite ações e o comprador passa a ser sócio do negócio. SECURITIZAÇÃO: Através da securitização a empresa emite outras espécies de valores mobiliários como, por exemplo, partes beneficiárias; debêntures; bônus de subscrição, etc.

16 AÇÃO A ação corresponde a uma parcela do capital social da sociedade anônima, conferindo ao seu titular a condição de sócio da sociedade.

17 A ação poderá ter diferentes valores, são eles: VALOR NOMINAL: é o valor que resulta da divisão do capital social pelo número de ações emitidas. EXEMPLO: Capital social = R$ ,00 Qtd. De ações emitidas = ,00 Valor nominal = R$ 1,00 por ação. PRINCIPAL FUNÇÃO: Garantir ao acionista a não diluição de seu capital acionário. EXEMPLO: Se o valor nominal de cada ação é igual a R$ 1,00, ao emitir novas ações, a sociedade não poderá emitila em valor inferior a este.

18 VALOR PATRIMONIAL: é o valor auferido com a divisão do patrimônio líquido pelo número de ações existentes. O valor do patrimônio líquido da sociedade é o ativo menos o passivo, ou seja, todos os bens e direitos pertencentes a sociedade são denominados de ativo (patrimônio bruto), já as obrigações de responsabilidade da sociedade se denomina passivo. Assim, temos a seguinte fórmula: PL = A P.

19 EXEMPLO: Ativo = R$ ,00 Passivo = R$ ,00 Patrimônio Líquido = R$ ,00 R$ , PL = R$ ,00 Ações emitidas = Valor Patrimonial = R$ ,00 / VP = R$ 1,33

20 VALOR DE NEGOCIAÇÃO: é o valor pago pela ação quando de sua negociação. Ou seja, este valor de ação compreende, simplificadamente, o valor que o comprador está disposto a desembolsar para adquirir a participação acionária em contrapartida ao valor que o vendedor está disposto a receber para negociá-la.

21 EXEMPLO: João é titular de ações da sociedade ABCD S/A. O valor nominal = R$ 0,50; O valor patrimonial = R$ 0,55; Pedro pretende adquirir a totalidade das ações e negocia com João a compra pelo valor de R$ 0,57 por ação. Valor de negociação = R$ 0,57

22 VALOR ECONÔMICO: é aquele definido por pessoas especializadas, através de conhecimento técnico, com o objetivo de atribuir à ação o valor que um negociador comum pagaria ao adquiri-la. MERCADO PRIMÁRIO: As ações emitidas pelas sociedades recém constituídas ou que pretendam aumentar seu capital social são subscritas pelo investidor, ou seja, pagase a sociedade determinado preço, chamado de preço de emissão, para, em troca, tornar-se titular de participação acionária. Essa negociação entre Empresa e Investidor ocorre no chamado mercado primário.

23 EXEMPLO: Banco do Brasil pretende aumentar seu capital social com a emissão de novas ações. A pessoa que adquire essas ações é denominada de subscritor e pagará o preço determinado pela sociedade, que é o preço de emissão. MERCADO SECUNDÁRIO: Quando as operações de compra e venda da ação são realizadas apenas por acionistas, ou seja, a sociedade emitente das ações não participa da negociação. EXEMPLO: Operação de compra e venda de ações de emissão do Banco do Brasil na bolsa de valores, realizada entre acionistas.

24 PREÇO DE EMISSÃO: é o valor da ação determinado no ato da subscrição. Este preço será definido tanto no ato de constituição quanto no momento em que a sociedade aprovar o aumento de capital social. SUBSCRIÇÃO: é o ato pelo qual o interessado se torna titular da ação emitida, concordando com as condições entabuladas pela sociedade e assinando o boletim ou lista de subscrição.

25 ESPÉCIES DE AÇÕES AÇÕES ORDINÁRIAS: o próprio nome já diz, é aquela que confere aos seus titulares direitos comuns, ordinários. Ao titular desta espécie de ação é conferido direito a voto na Assembléia Geral. Assim, o titular de mais da metade dessa espécie de ação é o controlador da sociedade.

26 AÇÕES PREFERENCIAIS: é aquela que confere ao acionista alguma vantagem ou preferência, cujo estatuto deverá prever. Normalmente esta vantagem se relaciona ao recebimento, antes dos outros acionistas, da distribuição dos resultados sociais. Neste caso, se a distribuição for suficiente apenas para pagar aos preferencialistas, os titulares de ações ordinárias nada receberão a título de distribuição de dividendos. Em contrapartida, os preferencialistas podem se sujeitar a restrições, como, por exemplo, restrição ao direito de voto.

27 AÇÕES DE FRUIÇÃO: são aquelas conferidas aos acionistas em virtude da amortização das ações ordinárias ou preferenciais de que eram titulares. Art. 44, 5º. A amortização é a antecipação ao acionista do valor que receberia se a sociedade fosse liquidada ou dissolvida. FORMA DE TRANSFERÊNCIA DA AÇÃO AÇÕES NOMINATIVAS: é aquela que é transferida mediante registro no livro próprio da sociedade anônima emissora da ação.

28 AÇÕES ESCRITURAIS: são aquelas mantidas em conta de depósito, abertas em nome de cada acionista, junto a uma instituição financeira autorizada a funcionar pela CVM. EXEMPLO: Tício possui ações da empresa Tintas Coloridas S/A, depositadas no banco Dinheirão S/A. Tibúrcio pretende adquiri-las e envia a ordem de compra. Se a negociação frutificar o banco Dinheirão S/A fará o débito na conta de ações de Tício e o crédito na conta de Tibúrcio.

29 DEBÊNTURES As debêntures se assemelham a um contrato de empréstimo. A S/A que necessita alavancar fundos poderá emitir essa espécie de valor mobiliário. O investidor, ao subscrevê-lo, pagará determinado preço, vale dizer, é como se emprestasse a sociedade determinada cifra. O prazo de vencimento das debêntures, normalmente, não é inferior a 8 anos.

30 As debêntures podem ser negociadas com outros investidores interessados, pelo preço que lhes convier. As debêntures podem ser emitidas com cláusula de conversão em ações. As debêntures podem ser emitidas por sociedade aberta ou fechada.

31 ESPÉCIES DE DEBÊNTURES Este valor mobiliário é classificado conforme a garantia que conferem aos seus titulares no caso de falência: COM GARANTIA REAL: é aquela que confere ao seu titular garantia lastreada em algum bem. COM GARANTIA FLUTUANTE: é aquela que garante ao seu titular preferência geral no recebimento, através da venda de bens não onerados.

32 QUIROGRAFÁRIAS: é aquela que não confere qualquer garantia ao titular. SUBORDINADAS: é aquela que somente será paga após serem pagos todos os outros credores da sociedade, inclusive os quirografários.

33 BÔNUS DE SUBSCRIÇÃO É o valor mobiliário que assegura, ao seu titular, a preferência na subscrição de novas ações da companhia emissora. EXEMPLO: se determinada companhia pretende emitir novas ações no prazo de um, dois anos, pode captar hoje mais recursos por meio desse valor mobiliário. Algumas ações são muito atrativas e por isso a companhia pode visualizar uma ótima oportunidade de levantar dinheiro..

34 PARTES BENEFICIÁRIAS Trata-se de valor mobiliário cuja emissão somente pode ser realizada pelas companhias fechadas. O titular deste valor mobiliário tem assegurado direito de crédito em face da sociedade emissora, na medida em que esta garante ao titular participação em seus lucros, por determinado período. EXEMPLO: a sociedade emissora deste valor mobiliário garante ao titular participação de 3% nos lucros da companhia, pelo período de 2 anos.

35 A parte beneficiária confere um crédito eventual, haja vista que nada poderá ser pleiteado caso esta não registre lucro no período. FUNÇÃO: Captação de recursos; remuneração pela prestação de serviços; e atribuição gratuita.

36 COMMERCIAL PAPER Este valor mobiliário é semelhante as debêntures, ou seja, a sociedade, necessitando de fundos, ao invés de contratar financiamento bancário capta recursos com a emissão deste valor mobiliário. A diferença entre esses dois valores mobiliários diz respeito ao prazo de vencimento, enquanto que as debêntures são emitidas com prazo bem alongado para pagamento, pois estão ligadas a grandes empreendimentos, os commercial papers são emitidos com prazo curto para vencimento, prazo este normalmente inferior a 1 ano.

37 CAPITAL SOCIAL Consiste na transferência de dinheiro, bens ou crédito do patrimônio dos sócios para o patrimônio da sociedade. A sociedade precisa de dinheiro para dar início as suas atividades e esse valor, denominado capital social, é proveniente dos sócios que, ao subscreverem as ações, tornam-se acionistas da companhia emissora. CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO: é a constatação do total de recursos que os sócios prometeram entregar à companhia em troca do recebimento das ações..

38 CAPITAL SOCIAL INTEGRALIZADO: ocorre quando os sócios transferem, efetivamente, o valor determinado, ou seja, entregam à companhia dinheiro, bens ou crédito.

39 A sociedade, querendo, para ampliação de sua atividade por exemplo, pode deliberar pelo aumento do capital social, hipótese em que deverá emitir novas ações no mercado de capitais. CONSTITUIÇÃO POR SUBSCRIÇÃO PÚBLICA A constituição por subscrição pública destina-se a criação da sociedade anônima aberta, ou seja, que poderá captar no mercado de capitais. A pessoa que toma a iniciativa de criar a sociedade é denominada de FUNDADOR.

40 CONSTITUIÇÃO POR SUBSCRIÇÃO PARTICULAR A constituição por subscrição particular objetiva a criação de sociedade anônima fechada, ou seja, aquela que não capta recursos no mercado de capitais.

41 ÓRGÃOS SOCIETÁRIOS ASSEMBLEIA GERAL: é o órgão de maior importância deliberativa da sociedade anônima. Tem competência para apreciar qualquer assunto de interesse da sociedade. Normalmente é convocada para deliberar sobre os assuntos presentes no art. 122 da Lei 6.404/76. ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA: é aquela responsável pela deliberação de determinados assuntos, como, por exemplo, votação de demonstrações financeiras, distribuição de dividendos, etc. Art. 132 da Lei das S/As. Deve ser realizada nos 4 meses seguintes ao término do exercício social.

42 ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA: é aquela responsável pela deliberação de matérias que não são objeto de deliberação em AGO, ou seja, que são estranhas à lista do art. 132.

43 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO É órgão deliberativo formado por acionistas pessoas físicas. Está sujeito a regras ágeis de convocação e funcionamento. Algumas matérias demandam apreciação célere e não podem aguardar a convocação da Assembleia, devendo ser apreciadas pelo conselho. É competente para apreciar qualquer matéria social com exceção das que se encontram na competência privativa da Assembleia. É órgão facultativo na sociedade de capital fechado e obrigatório na sociedade de capital aberto.

44 DIRETORIA É o órgão executivo da companhia, compete-lhe dirigir a sociedade e obedecer a vontade da companhia nos atos por ela praticados. A representação da sociedade é realizada de forma exclusiva por este órgão societário.

45 CONSELHO FISCAL Este órgão societário tem por escopo auxiliar os trabalhos da Assembleia Geral, checando a prestação de contas dos administradores e na votação das demonstrações financeiras da sociedade. Art. 163, Lei 6.404/76. É o principal instrumento conferido aos acionistas para fiscalização do bom andamento financeiro da companhia. Sua existência é obrigatória, mas seu funcionamento facultativo. Ou seja, é obrigatório pois independe de previsão estatutária, mas pode não estar em funcionamento de acordo com as vontades dos sócios.

46 A composição do conselho será realizada através de três eleições: Dos representantes dos preferencialistas sem direito a voto; Dos representantes dos minoritários com direito a voto; Dos representantes do acionista controlador.

47 OS ADMINISTRADORES Os Conselheiros (membros do conselho de administração) e diretores estão vinculados as mesmas regras sobre: Requisitos; Impedimentos; Investidura; Remuneração; Deveres; e Responsabilidade. REQUISITOS: somente pessoas físicas com residência no Brasil, salvo o membro do conselho de administração que, apesar de residir no exterior, constitua procurador.

48 IMPEDIMENTOS: não poderão ser eleitos para os cargos de diretores ou conselheiros as pessoas condenadas pela prática de crimes como, por exemplo, falimentar, suborno, etc. INVESTIDURA: os administradores somente serão investidos no cargo após a posse, que deve ocorrer no máximo 30 dias depois da eleição.

49 REMUNERAÇÃO: será definida pela assembléia geral. DEVERES: Os deveres dos administradores são o de diligência; cumprimento da finalidade da empresa; lealdade e informar. Art. 153 e seguintes da Lei 6.404/76. DILIGÊNCIA: a lei manda que o administrador deve empregar, no exercício da função, o cuidado e diligência, assim como o faz em seus negócios pessoais.

50 DESVIO DE FINALIDADE: a lei veda determinadas práticas que considera desvio de poder como, por exemplo, tomar empréstimo de recursos ou bens da companhia sem a prévia autorização da Assembleia. LEALDADE: a lei ordena que o administrador seja leal com a companhia, descrevendo situações que lhes são vedadas. Por exemplo, usar em benefício próprio ou alheio oportunidade de negócio que somente teve acesso em virtude do cargo que exerce.

51 INFORMAÇÃO AO MERCADO: a lei ordena que o administrador deve informar ao mercado a ocorrência de fatos relevantes, caracterizado por evento econômico ou de relevância econômica que envolve a sociedade. Em outros termos, será relevante o fato que tiver o condão de influenciar a decisão dos investidores que atuam no mercado de capitais. RESPONSABILIDADE DO ADMINISTRADOR: Conforme art. 158, o administrador não é responsável pelas obrigações que contrair em nome da sociedade.

52 Será, entretanto, responsabilizado civilmente pelos prejuízos causados em decorrência de culpa ou dolo. Será responsabilizado, também, quando agir com violação da lei ou do estatuto.

53 ACIONISTA CONTROLADOR O art. 116 da Lei das S/As dispõe acerca do acionista controlador. Nesse sentido, acionista controlador é a pessoa natural, jurídica ou, ainda, grupo de pessoas vinculadas por acordo de votos, que possua a maioria de votos nas deliberações da Assembleia Geral e, ato contínuo, possa eleger a maioria dos administradores da companhia e, também, aquele que usa seu poder para dirigir a sociedade e orientar os órgãos a ela vinculados.

54 RESPONSABILIDADE: é a mesma responsabilidade atribuída aos demais acionistas, ou seja, o fato de ser controlador não implica em maiores responsabilidades, além da integralização do capital social. EXCEÇÃO: quando causa danos em virtude de abuso de poder. Art. 117, 1º.

55 DESTINAÇÃO DOS RESULTADOS SOCIAIS A sociedade anônima que gerar lucro líquido está obrigada a direcioná-lo a uma das três formas a seguir demonstradas: PARTICIPAÇÃO DOS ACIONISTAS NOS LUCROS: O art. 109, I, impede que o estatuto ou a assembleia geral privem o acionista de participar nos lucros sociais. A participação nos lucros varia conforme a espécie de ação que o acionista titulariza. OBS: a participação, logicamente, depende da existência de resultados positivos auferidos pela companhia.

56 DIVIDENDOS A parcela do lucro da sociedade anônima, direcionada aos acionistas, é chamada de dividendo. DIVIDENDO OBRIGATÓRIO: A porcentagem de lucro a ser distribuída deverá constar no estatuto, caso seja omisso, será destinado metade do lucro líquido auferido no exercício social. DIVIDENDO PREFERENCIAL: é aquele conferido ao titular de ações preferenciais.

57 LEMBRANDO: a companhia somente pagará dividendos aos titulares de ações ordinárias após o pagamento integral dos titulares de ações preferenciais. E se não houver recursos suficientes para pagar os dividendos aos preferencialistas? R: A sociedade ou paga dividendo inferior ao fixo ou não distribui lucro no período.

58 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO É o pagamento realizado aos acionistas pela sociedade, haja vista a indisponibilidade do dinheiro que está empregado na S/A. Ou seja, na visão do sócio, é uma outra forma de ver remunerado o capital investido na companhia. Em suma, os juros remuneraram o investidor pela indisponibilidade do capital investido, enquanto que os dividendos são pagos em virtude do sucesso no empreendimento.

59 APROPRIAÇÃO EM RESERVA DE LUCRO Parcela do lucro líquido, por força da lei, estatuto ou da assembleia, deverá ser mantido no patrimônio da sociedade. Esta destinação forçada do lucro é chamada de reserva de lucro. Dentre as reservas de lucro existentes, arts. 193 e seguintes, podemos citar a reserva de lucro legal, que é aquela que prevê seja mantido 5% do lucro líquido no patrimônio da companhia.

60 DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA A responsabilidade dos sócios na sociedade anônima é limitada, ou seja, somente responderão pela integralização do capital social. Essa disposição é decorrência do princípio da autonomia patrimonial, que impede a responsabilização dos sócios pelas obrigações da companhia.

61 Entretanto, em virtude deste princípio, as companhias podem ser utilizadas como instrumento de fraude contra credores ou, ainda, abuso de direito. Por este motivo o Direito regula, em casos específicos, a desconsideração da personalidade jurídica da sociedade, com o objetivo de atingir o patrimônio dos sócios, evitando, dessa forma, prejuízos aos credores e coibindo fraudes.

62 BIBLIOGRAFIA: COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial Direito de Empresa Vol ed. São Paulo: Saraiva, COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial Direito de Empresa Vol ed. São Paulo: Saraiva, NEGRÃO, Ricardo. Manual de Direito Comercial e de Empresa Vol ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

63 REFERÊNCIAS ANTUNES, Paulo Bessa. Direito Ambiental. 2ed. Amplamente Reformulado. 14ª ed., Rio de Janeiro: Atlas, Amaral, Diogo Freitas, Ciência Política, vol I,Coimbra,1990 AQUINO, Rubim Santos Leão de. et al. História das Sociedades Americanas. 7 ed. Rio de Janeiro: Record, ARANHA, Maria Lúcia. Filosofando: Introdução á Filosofia. São Paulo: Moderna, ARRUDA, José Jobson de A. e PILETTI, Nelson. Toda a História. 4 ed. São Paulo: Ática, ASCENSÃO, José de Oliveira. Breves Observações ao Projeto de Substitutivo da Lei de Direitos Autorais. Direito da Internet e da Sociedade da Informação. Rio de Janeiro: Ed. Forense, BRANCO JR., Sérgio Vieira. Direitos Autorais na Internet e o Uso de Obras Alheias. Ed. Lúmen Júris, BUZZI, Arcângelo. Introdução ao Pensar. Petrópolis; ed. Vozes, CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal. V. 2, Parte Especial. 10. Ed. São Paulo: Saraiva, CERQUEIRA, João da Gama. Tratado da Propriedade Industrial, vol. II, parte II. Revista Forense: Rio de Janeiro, CHAUÍ, Marilena. Convite á Filosofia. São Paulo,10ª. Ed.,Ática,1998. COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral. 6 ed. São Paulo: Saraiva, CRETELLA JÚNIOR, José. Curso de Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Forense, DEON SETTE, MARLI T. Direito ambiental. Coordenadores: Marcelo Magalhães Peixoto e Sérgio Augusto Zampol DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: teoria das obrigações contratuais e extracontratuais. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 1998, v. 3. DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2002, v. 1, 2 e 3.

64 REFERÊNCIAS FERRAZ JUNIOR, Tercio Sampaio. Introdução ao Estudo do Direito: técnica, decisão, dominação. 6.ed. São Paulo: Atlas, FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. 13ª ed., rev., atual. E compl. São Paulo :Saraiva, FRAGOSO, Heleno Cláudio. Lições de direito penal: especial. 11. ed. atual. por Fernando Fragoso. Rio de Janeiro : Forense, GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro, vol I: Parte Geral. São Paulo: Saraiva, 2007 GAGLIANO, Plablo Stolze & PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo curso de direito civil, v. 1-5 ed. São Paulo: Saraiva GRINOVER, Ada Pellegrini et al. Código Brasileiro de Defesa do Consumidor comentado pelos autores do anteprojeto. 8. ed. rev., ampl. e atual. Rio de Janeiro: FU, JESUS, Damásio E. de. Direito Penal V. 2 Parte Especial dos Crimes Contra a Pessoa a dos Crimes Contra o Patrimônio. 30 ed. São Paulo: Saraiva, LAKATOS, Eva Maria. Introdução à Sociologia. São Paulo: Atlas, 1997 LAKATOS, E. M. & MARCONI, M. A. Sociologia Geral. São Paulo: Atlas, 1999 MARQUES, Claudia Lima. Contratos no Código de Defesa do Consumidor: o novo regime das relações contratuais.4. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: RT, MARTINS FILHO, Ives Gandra da Silva. Manual de direito e processo do trabalho. 18.ed. São Paulo: Saraiva, MARTINS, Sérgio Pinto.Direito do Trabalho. 25.ed. São Paulo: Atlas, MARTINS, Carlos Benedito. O que é Sociologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1988 MEDAUAR, Odete. Direito Administrativo Moderno. São Paulo: RT, MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. São Paulo: Malheiros, MIRABETE, Julio Fabbrini. Processo penal. 18. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2006.

65 REFERÊNCIAS MORAES, de Alexandre. Direito Constitucional. São Paulo: Atlas, PEIXINHO, Manoel Messias. Os princípios da Constituição de Rio de Janeiro: Lúmen Júris, Piçarra, Nuno, A separação dos poderes como doutrina e princípio constitucional: um contributo para o estudo das suas origens e evolução, Coimbra, Coimbra Editora, 1989 NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de processo penal e execução penal. 3. ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, PEREIRA, Caio Mario da Silva. Instituições de direito civil, v.1. Rio de Janeiro: Forense POLETTI, Ronaldo. Introdução ao Direito. 4. ed., São Paulo: Saraiva, PRADO, Luiz Regis. Curso de direito penal brasileiro. 11. ed. São Paulo : RT, 2007, v. 2. REALE, Miguel. Lições Preliminares de Direito. 27.ed São Paulo: Saraiva, REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 1977, v. 1 e 2. RUSSOMANO, Mozart Victor. Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense, SELL, Carlos Eduardo. Sociologia Clássica. Itajai: EdUnivali, 2002 VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil (Parte Geral), v.1 3 ed. São Paulo: Atlas ATENÇÃO Parte deste material foi coletado na internet e não foi possível identificar a autoria. Este material se destina para fins de estudo e não se encontra completamente atualizado.

66 FIM Obrigado pela atenção!! Acimarney C. S. Freitas Advogado OAB-BA Nº Professor de Direito do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Bahia IFBA campus de Vitória da Conquista Diretor do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Bahia IFBA campus de Brumado. Bacharel em Teologia Especialista em Direito Educacional - FTC Especialista em Educação Profissional e de Jovens e Adultos - IFBA Mestrando em Filosofia - UFSC acimarney@gmail.com Facebook: Ney Maximus

DIREITO CIVIL TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL 12

DIREITO CIVIL TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL 12 DIREITO CIVIL TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL 12 12.1. Pessoa jurídica: atribuição de personalidade a um ente que se torna sujeito de direitos e obrigações. 12.2. Principais pessoas jurídicas: associações

Leia mais

DIREITO CIVIL DIREITO DAS SUCESSÕES 1

DIREITO CIVIL DIREITO DAS SUCESSÕES 1 DIREITO CIVIL DIREITO DAS SUCESSÕES 1 1.1. Sucessão. Compreensão do vocábulo. O direito das sucessões: em sentido amplo, a sucessão para o direito compreende a substituição do titular de um direito; uma

Leia mais

DIREITO CIVIL DIREITO DAS SUCESSÕSES 13

DIREITO CIVIL DIREITO DAS SUCESSÕSES 13 DIREITO CIVIL DIREITO DAS SUCESSÕSES 13 13.1. Interação do conceito: o legado é uma deixa testamentária dentro do acervo transmitido pelo autor da herança; o legado deve ser instituído por testamento,

Leia mais

DEFINIÇÃO. Significa perdão de uma divida RENÚNCIA AO DIREITO DE RECEBER

DEFINIÇÃO. Significa perdão de uma divida RENÚNCIA AO DIREITO DE RECEBER ANISTIA FISCAL DEFINIÇÃO Significa perdão de uma divida RENÚNCIA AO DIREITO DE RECEBER A CONCESSÃO É UMA OPÇÃO POLÍTICA DO GOVERNANTE QUEM RENUNCIA? UNIÃO ESTADO MUNICIPIO AMPARO LEGAL É CONCEDIDA ATRAVÉS

Leia mais

DIREITO CIVIL DIREITO DAS SUCESSÕES 23

DIREITO CIVIL DIREITO DAS SUCESSÕES 23 DIREITO CIVIL DIREITO DAS SUCESSÕES 23 23.1. Conceito. Fundamento: conforme a dicção do art. 2.002, os herdeiros que receberam doações do ascendente comum, estão obrigados a conferir seus valores, para

Leia mais

500 MAIORES EMPRESAS DO MUNDO

500 MAIORES EMPRESAS DO MUNDO 500 MAIORES EMPRESAS DO MUNDO Das 500 maiores corporações do mundo em valor, 48% são americanas, 30% são européias e 10% são japonesas. Não há sequer uma latino-americana ou africana na lista, e apenas

Leia mais

DIREITO CIVIL PARTE 3 INTRODUÇÃO AO DIREITO CIVIL

DIREITO CIVIL PARTE 3 INTRODUÇÃO AO DIREITO CIVIL DIREITO CIVIL PARTE 3 INTRODUÇÃO AO DIREITO CIVIL 3. DIREITO ROMANO Importância histórica fundamental. 3.1. Importância: compreensão como direito universal; base da forma de intuição da metodologia e do

Leia mais

DIREITO CIVIL DIREITO DAS SUCESSÕES 24

DIREITO CIVIL DIREITO DAS SUCESSÕES 24 DIREITO CIVIL DIREITO DAS SUCESSÕES 24 24.1. Partilha. Conceito. Início do procedimento: a partilha ocorre quando já se conhece o montante hereditário, dividindo-se os bens entre os herdeiros e legatários

Leia mais

A DIFÍCIL CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA NO BRASIL

A DIFÍCIL CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA NO BRASIL A DIFÍCIL CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA NO BRASIL A DIFÍCIL CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA NO BRASIL BRASIL COLONIAL: AUSÊNCIA DE DIREITOS E DE PODER PÚBLICO Uma das razões fundamentais das dificuldades da construção

Leia mais

ESCOLAS PENAIS. Escola clássica. Kant: pena imperativo categórico retribuição ética.

ESCOLAS PENAIS. Escola clássica. Kant: pena imperativo categórico retribuição ética. DIREITO PENAL I Conceito: o corpo orgânico de concepções contrapostas sobre a legitimidade do direito de punir, sobre a natureza dos delitos e o fim das ações. Escola clássica Kant: pena imperativo categórico

Leia mais

PROPRIEDADE INTELECTUAL AULA 06 PATENTES (USUÁRIO ANTERIOR, NULIDADES E EXTINÇÃO)

PROPRIEDADE INTELECTUAL AULA 06 PATENTES (USUÁRIO ANTERIOR, NULIDADES E EXTINÇÃO) PROPRIEDADE INTELECTUAL AULA 06 PATENTES (USUÁRIO ANTERIOR, NULIDADES E EXTINÇÃO) Usuário Anterior de Boa-Fé Art. 45 da Lei 9.279/96. Vislumbramos duas possíveis aplicações para essa exceção. A primeira

Leia mais

A Patente na Universidade: Contexto e Perspectivas de uma Política de Geração de Patentes na Universidade Federal Fluminense

A Patente na Universidade: Contexto e Perspectivas de uma Política de Geração de Patentes na Universidade Federal Fluminense A Patente na Universidade: Contexto e Perspectivas de uma Política de Geração de Patentes na Universidade Federal Fluminense OBJETO DE ESTUDO A Universidade Federal Fluminense, tendo como eixo a produção,

Leia mais

Parentesco. É a relação que une duas ou mais pessoas por vínculos de sangue (descendência/ascendência) ou sociais (sobretudo pelo casamento).

Parentesco. É a relação que une duas ou mais pessoas por vínculos de sangue (descendência/ascendência) ou sociais (sobretudo pelo casamento). Parentesco É a relação que une duas ou mais pessoas por vínculos de sangue (descendência/ascendência) ou sociais (sobretudo pelo casamento). Parentesco consanguíneo: é o estabelecido mediante um ancestral

Leia mais

DIREITO CIVIL DIREITO DAS SUCESSÕES 7

DIREITO CIVIL DIREITO DAS SUCESSÕES 7 DIREITO CIVIL DIREITO DAS SUCESSÕES 7 7.1. Sucessão legítima testamentária: o testamento serve para que o autor da herança possa alterar ordem de vocação hereditária exposta na lei; os herdeiros necessários

Leia mais

5.9 Direito Civil Dos Contratos

5.9 Direito Civil Dos Contratos 5.9 Direito Civil Dos Contratos Divisão do Estudo 5.9.1 - Dos contratos 5.9.2 - Princípios fundamentais 5.9.3 - Pressupostos e requisitos 5.9.4 - Contratos ilícitos Conceito - Contrato é a convenção estabelecida

Leia mais

A CRISE DO ANTIGO REGIME

A CRISE DO ANTIGO REGIME A CRISE DO ANTIGO REGIME Definição: movimento político, militar e religioso que destruiu o absolutismo na Inglaterra instalando naquele país a primeira monarquia parlamentar da história; Quando: século

Leia mais

Brasil Colonial: O Ciclo do Ouro

Brasil Colonial: O Ciclo do Ouro Brasil Colonial: O Ciclo do Ouro 1. O CICLO DO OURO Século XVIII. MG, MT, GO Movimento bandeirante (séc XVII): Bandos armados que percorriam o interior do país em busca de riquezas. Origem: São Vicente

Leia mais

SETOR EXTERNO DA ECONOMIA BRASILEIRA

SETOR EXTERNO DA ECONOMIA BRASILEIRA SETOR EXTERNO DA ECONOMIA BRASILEIRA PRINCIPAIS CAUSAS DO AUMENTO DO NÍVEL DE ENDIVIDAMENTO DA ECONOMIA BRASILEIRA DADOS REFENTES AO PERÍODO DE 1.968 A 1.985. 1.968 ABERTURA DA ECONOMIA AO RESTO DO MUNDO

Leia mais

As consequências do Alcoolismo na Cidade de São Félix - BA

As consequências do Alcoolismo na Cidade de São Félix - BA As consequências do Alcoolismo na Cidade de São Félix - BA Em 2000 se desencadeou um caos por toda a cidade do subúrbio até o centro da cidade. ORGANOGRAMA AS CONSEQÜÊNCIA DO ALCOOLISMO EM SÃO FÉLIX BA

Leia mais

O sistema da propriedade intelectual em Moçambique

O sistema da propriedade intelectual em Moçambique O sistema da propriedade intelectual em Moçambique Propriedade Intelectual A propriedade intelectual engloba todos os tipos de propriedade que resultam das criações da mente humana o intelecto humano.

Leia mais

DIREITO CIVIL PARTE 6 INTRODUÇÃO AO DIREITO CIVIL

DIREITO CIVIL PARTE 6 INTRODUÇÃO AO DIREITO CIVIL DIREITO CIVIL PARTE 6 INTRODUÇÃO AO DIREITO CIVIL 6. CODIFICAÇÃO direito vigente reunido em um texto único e conexo. 6.1. Efeitos: o ideal ensinado nas universidades; aplicação do direito de forma racional.

Leia mais

DIREITO CIVIL DIREITO DAS SUCESSÕES 20

DIREITO CIVIL DIREITO DAS SUCESSÕES 20 DIREITO CIVIL DIREITO DAS SUCESSÕES 20 20.1. Nulidades em matéria de testamento: o exame da existência, da validade e o da eficácia do testamento; a manifestação de vontade válida, o agente capaz, objeto

Leia mais

DIREITO CIVIL DIREITO DAS SUCESSÕES 6

DIREITO CIVIL DIREITO DAS SUCESSÕES 6 DIREITO CIVIL DIREITO DAS SUCESSÕES 6 6.1. Inventário e partilha. Judicialidade do inventário. Questões de alta indagação: a descrição pormenorizada dos débitos e créditos do patrimônio do morto a fim

Leia mais

A TUTELA DO MEIO AMBIENTE

A TUTELA DO MEIO AMBIENTE A TUTELA DO MEIO AMBIENTE Definição do bem jurídico do meio ambiente De acordo com Ana Maria Moreira Marchesan, Annelise Monteiro Steigleder e Sílvia Cappelli trata-se de um macrobem jurídico, incorpóreo,

Leia mais

DIREITO CIVIL TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL 8

DIREITO CIVIL TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL 8 DIREITO CIVIL TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL 8 8.1. Homem sujeito de Direito Status libertatis: atributos decorrentes da posição ocupada pelo indivíduo; livre era o homem que não pertencesse a outro. 8.1.1.

Leia mais

DIREITO CIVIL DIREITO DAS SUCESSÕES 11

DIREITO CIVIL DIREITO DAS SUCESSÕES 11 DIREITO CIVIL DIREITO DAS SUCESSÕES 11 11.1. Introdução: sob o manto da solenidade o legislador protege a manifestação de vontade do testador e sua autonomia; as formalidades para cada tipo de testamento

Leia mais

Atos, Termos, Nulidades e Prazos no Processo do Trabalho

Atos, Termos, Nulidades e Prazos no Processo do Trabalho Atos, Termos, Nulidades e Prazos no Processo do Trabalho Como no Processo Civil, os atos não dependem de forma específica, salvo quando a lei o exigir, reputando-se válidos os que cumprirem a sua finalidade.

Leia mais

DIREITO CIVIL PARTE 5 INTRODUÇÃO AO DIREITO CIVIL

DIREITO CIVIL PARTE 5 INTRODUÇÃO AO DIREITO CIVIL DIREITO CIVIL PARTE 5 INTRODUÇÃO AO DIREITO CIVIL 5. SISTEMAS JURÍDICOS conceito abrangente, suplanta o senso comum de normas vigentes ou agrupamento de ordenamentos com elementos comuns. 5.1. Compreensão

Leia mais

Nos dias atuais este tipo de trabalho é visto pela sociedade em geral como algo repugnante, por retirar da criança a infância que é repleta de sonhos

Nos dias atuais este tipo de trabalho é visto pela sociedade em geral como algo repugnante, por retirar da criança a infância que é repleta de sonhos TRABALHO INFANTIL INTRODUÇÃO Desde a revolução industrial o trabalho infantil tem se destacado como uma das forças motoras do desenvolvimento do comércio e da agricultura. Essa dura realidade não é apenas

Leia mais

Noções de Software. Definição

Noções de Software. Definição Noções de Software Definição A rigor, tudo o que pode ser armazenado eletronicamente pode ser chamado de software. Consideraremos aqui, como software, apenas os conjuntos de instruções que determinam o

Leia mais

PONTÍFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS CURSO DE DIREITO

PONTÍFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS CURSO DE DIREITO PONTÍFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS CURSO DE DIREITO Disciplina: Direito Empresarial II JUR 1022 Turma: C02 Prof.: Luiz Fernando Capítulo VI SOCIEDADES ANÔNIMAS 1. Evolução Legal: a) Decreto n. 575/49;

Leia mais

AS ATIVIDADES AGROPECUÁRIAS E OS SISTEMAS AGRÁRIOS

AS ATIVIDADES AGROPECUÁRIAS E OS SISTEMAS AGRÁRIOS AS ATIVIDADES AGROPECUÁRIAS E OS SISTEMAS AGRÁRIOS Cerca de 800 milhões de pessoas passam fome no mundo, a maioria na África e na Ásia. O problema da fome continuará existindo enquanto a tecnologia, o

Leia mais

CONHECIMENTOS BANCÁRIOS: - - - - - - MERCADO DE CAPITAIS

CONHECIMENTOS BANCÁRIOS: - - - - - - MERCADO DE CAPITAIS CONHECIMENTOS BANCÁRIOS: - - - - - - MERCADO DE CAPITAIS Prof.Nelson Guerra Ano 2012 www.concursocec.com.br MERCADO DE CAPITAIS É um sistema de distribuição de valores mobiliários, que tem o propósito

Leia mais

Direito - Conceito Clássico. É o conjunto de regras obrigatórias que disciplinam a convivência social humana.

Direito - Conceito Clássico. É o conjunto de regras obrigatórias que disciplinam a convivência social humana. DIREITO EMPRESARIAL Direito - Conceito Clássico É o conjunto de regras obrigatórias que disciplinam a convivência social humana. NORMA JURÍDICA - CONCEITO CLÁSSICO É a regra social garantida pelo poder

Leia mais

Empresas de Capital Fechado, ou companhias fechadas, são aquelas que não podem negociar valores mobiliários no mercado.

Empresas de Capital Fechado, ou companhias fechadas, são aquelas que não podem negociar valores mobiliários no mercado. A Ação Os títulos negociáveis em Bolsa (ou no Mercado de Balcão, que é aquele em que as operações de compra e venda são fechadas via telefone ou por meio de um sistema eletrônico de negociação, e onde

Leia mais

DIREITO SOCIETÁRIO. Sociedades não personificadas

DIREITO SOCIETÁRIO. Sociedades não personificadas DIREITO SOCIETÁRIO As sociedades são classificadas como simples ou empresárias (art. 982, CC). As sociedades empresárias têm por objeto o exercício da empresa: as sociedades simples exercem uma atividade

Leia mais

AULA 10 Sociedade Anônima:

AULA 10 Sociedade Anônima: AULA 10 Sociedade Anônima: Conceito; características; nome empresarial; constituição; capital social; classificação. Capital aberto e capital fechado. Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Bolsa de Valores.

Leia mais

AULA 4 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE AÇOES

AULA 4 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE AÇOES AULA 4 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE AÇOES Prof Keilla Lopes Mestre em Administração pela UFBA Especialista em Gestão Empresarial pela UEFS Graduada em Administração pela UEFS Contatos: E-mail: keillalopes@ig.com.br

Leia mais

Direito Comercial - Introdução

Direito Comercial - Introdução Direito Comercial - Introdução Direito Comercial Noção Clássica: Direito privado especial do comércio (MORGADO) Noção Moderna: O Direito Comercial atual não se restringe a regular a profissão de comerciante

Leia mais

DIREITO CIVIL DIREITO DAS SUCESSÕES 9

DIREITO CIVIL DIREITO DAS SUCESSÕES 9 DIREITO CIVIL DIREITO DAS SUCESSÕES 9 9.1. Introdução: para cada dez sucessões legítimas que se abrem ocorre uma única sucessão testamentária (Washington de Barros Monteiro); fatores sociológicos, o excesso

Leia mais

O QUE É A CVM? II - a negociação e intermediação no mercado de valores mobiliários;

O QUE É A CVM? II - a negociação e intermediação no mercado de valores mobiliários; O QUE É A CVM? A CVM - Comissão de Valores Mobiliários é uma entidade autárquica em regime especial, vinculada ao Ministério da Fazenda, com personalidade jurídica e patrimônio próprios, dotada de autoridade

Leia mais

Letras Financeiras - LF

Letras Financeiras - LF Renda Fixa Privada Letras Financeiras - LF Letra Financeira Captação de recursos de longo prazo com melhor rentabilidade O produto A Letra Financeira (LF) é um título de renda fixa emitido por instituições

Leia mais

Apuração Eleitoral. É a forma de se saber ou definir quem é vitorioso em uma eleição. Revela a vontade dos eleitores.

Apuração Eleitoral. É a forma de se saber ou definir quem é vitorioso em uma eleição. Revela a vontade dos eleitores. É a forma de se saber ou definir quem é vitorioso em uma eleição. Revela a vontade dos eleitores. Um candidato bem votado está eleito? Não se vota no partido ou coligação. Um candidato com poucos votos

Leia mais

RESUMO. A responsabilidade da sociedade é sempre ilimitada, mas a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas.

RESUMO. A responsabilidade da sociedade é sempre ilimitada, mas a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas. RESUMO 1)Sociedade Limitada Continuação 1.1) Responsabilidade do sócio dentro da sociedade limitada. A responsabilidade da sociedade é sempre ilimitada, mas a responsabilidade de cada sócio é restrita

Leia mais

Renda Fixa Privada Certificado de Recebíveis Imobiliários CRI. Certificado de Recebíveis Imobiliários - CRI

Renda Fixa Privada Certificado de Recebíveis Imobiliários CRI. Certificado de Recebíveis Imobiliários - CRI Renda Fixa Privada Certificado de Recebíveis Imobiliários - CRI Certificado de Recebíveis Imobiliários Instrumento de captação de recursos e de investimentos no mercado imobiliário O produto O Certificado

Leia mais

Administração Financeira e Orçamentária I

Administração Financeira e Orçamentária I Administração Financeira e Orçamentária I Sistema Financeiro Brasileiro AFO 1 Conteúdo Instituições e Mercados Financeiros Principais Mercados Financeiros Sistema Financeiro Nacional Ações e Debêntures

Leia mais

Profa. Joseane Cauduro. Unidade I DIREITO SOCIETÁRIO

Profa. Joseane Cauduro. Unidade I DIREITO SOCIETÁRIO Profa. Joseane Cauduro Unidade I DIREITO SOCIETÁRIO Introdução A unidade I aborda: empresa e empresário; formação das sociedades; tipos de sociedades. Objetivos da disciplina: apresentar aos estudantes

Leia mais

O DIREITO DO TRABALHO - histórico

O DIREITO DO TRABALHO - histórico O DIREITO DO TRABALHO - histórico Aparece como a expressão do humanismo jurídico e instrumento de renovação social. Constitui atitude de intervenção jurídica em busca de um melhor relacionamento entre

Leia mais

PROCEDIMENTOS PARA EVITAR RISCOS DE QUEDA

PROCEDIMENTOS PARA EVITAR RISCOS DE QUEDA PROCEDIMENTOS PARA EVITAR RISCOS DE 1 Objetivo e Definição 1.1 Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento,

Leia mais

Renda Fixa Privada Notas Promissórias NP. Notas Promissórias - NP

Renda Fixa Privada Notas Promissórias NP. Notas Promissórias - NP Renda Fixa Privada Notas Promissórias - NP Uma alternativa para o financiamento do capital de giro das empresas O produto A Nota Promissória (NP), também conhecida como nota comercial ou commercial paper,

Leia mais

NR 26 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA CORES NA SEGURANÇA DO TRABALHO

NR 26 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA CORES NA SEGURANÇA DO TRABALHO VERMELHO -DISTINGUIR E INDICAR EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO (EX.EXTINTRES, HIDRANTES, TUBULAÇÕES, HASTES, VÁLVULAS DE INCÊNDIO, CAIXAS DE ALARMES, BOMBAS DE INCÊNDIO, SIRENES, LOCALIZAÇÃO DE MANGUEIRAS

Leia mais

POLÍTICA DE RECURSOS HÍDRICOS

POLÍTICA DE RECURSOS HÍDRICOS POLÍTICA DE RECURSOS HÍDRICOS ÁGUA Recurso ou bem econômico -finita -vulnerável -essencial -- Recurso ambiental -alteração adversa -degradação da qualidade ambiental - Controle da poluição -qualidade compatível

Leia mais

COMÉRCIO ELETRÔNICO E PROTEÇÃO DOS DADOS PESSOAIS

COMÉRCIO ELETRÔNICO E PROTEÇÃO DOS DADOS PESSOAIS COMÉRCIO ELETRÔNICO E PROTEÇÃO DOS DADOS PESSOAIS INTRODUÇÃO: Informática aspectos positivos celeridade da informação; Quantidade de informação # qualidade da informação; Direito proteção ao cidadão contra

Leia mais

BANCO DO BRASIL. Profº Agenor paulino Trindade

BANCO DO BRASIL. Profº Agenor paulino Trindade BANCO DO BRASIL Profº Agenor paulino Trindade PREPARATÓRIO PARA O BANCO DO BRASIL Prof. AGENOR PAULINO TRINDADE CONCEITO DE AÇÃO: Ação É um título negociável, representativo de propriedade de UMA FRAÇÃO

Leia mais

ESTATUTO SOCIAL DO CLUBE DE INVESTIMENTOS IMPACTO

ESTATUTO SOCIAL DO CLUBE DE INVESTIMENTOS IMPACTO ESTATUTO SOCIAL DO CLUBE DE INVESTIMENTOS IMPACTO I Denominação e Objetivo Artigo 1º - O Clube de Investimento IMPACTO constituído por número limitado de membros que tem por objetivo a aplicação de recursos

Leia mais

PROCESSOS DE REORGANIZAÇÃO SOCIETÁRIA 1

PROCESSOS DE REORGANIZAÇÃO SOCIETÁRIA 1 PROCESSOS DE REORGANIZAÇÃO SOCIETÁRIA 1 1.1 - Aspectos Introdutórios 1.1.1 - Objetivos Básicos Tais operações tratam de modalidades de reorganização de sociedades, previstas em lei, que permitem às empresas,

Leia mais

Instrumentos da PNMA. EIA/RIMA

Instrumentos da PNMA. EIA/RIMA Instrumentos da PNMA. EIA/RIMA 1 AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL EIA/RIMA OU EPIA/RIMA 2 2 EIA/RIMA OU EPIA/RIMA Legislação: A) Federal: Lei 6938/81 (PNMA), art. 9ª e 10. Resolução CONAMA 001/86 (Dispõe

Leia mais

DIREITO DE EMPRESA SOCIEDADES

DIREITO DE EMPRESA SOCIEDADES DIREITO DE EMPRESA SOCIEDADES Prof. Cristiano Erse www.erse.com.br CONCEITO GERAL Sociedade, de acordo com CC em seu art. 981, é o contrato em que pessoas reciprocamente se obrigam a contribuir com bens

Leia mais

DAS SOCIEDADES: (A) A PERSONALIZAÇÃO DAS SOCIEDADES EMPRESARIAIS (PRINCÍPIOS DO DIREITO SOCIETÁRIO) GERA TRÊS CONSEQÜÊNCIAS:

DAS SOCIEDADES: (A) A PERSONALIZAÇÃO DAS SOCIEDADES EMPRESARIAIS (PRINCÍPIOS DO DIREITO SOCIETÁRIO) GERA TRÊS CONSEQÜÊNCIAS: DAS SOCIEDADES: CONCEITO: A sociedade empresária pode ser conceituada como a pessoa jurídica de direito privado não estatal, que explora empresarialmente seu objeto social ou a forma de sociedade por ações.

Leia mais

GESTÃO DA EXPOSIÇÕES OCUPACIONAIS AS RNIs

GESTÃO DA EXPOSIÇÕES OCUPACIONAIS AS RNIs GESTÃO DA EXPOSIÇÕES OCUPACIONAIS AS RNIs GESTÃO: ações coordenadas e direcionadas para organizar, dirigir e controlar uma organização. Em 1994, o MTE reformulou a Norma Regulamentadora (NR) nº 09, e instituiu

Leia mais

A EVOLUÇÃO DA ESPÉCIE HUMANA

A EVOLUÇÃO DA ESPÉCIE HUMANA A EVOLUÇÃO DA ESPÉCIE HUMANA A EVOLUÇÃO DA ESPÉCIE HUMANA: NOME PERÍODO CRÂNIO LOCAL CARACTERÍSTICA Australopithecus 4,2 1,4 milhões Homo habilis 2 1,5 milhões 700 cm 3 África Postura semi-ereta, uso de

Leia mais

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO O QUE É FONTE DO DIREITO? ORIGEM ETIMOLÓGICA FONS OU FONTIS = NASCENTE DE ÁGUA FONTE = ORIGEM, BASE FONTE DO DIREITO = ORIGEM DO DIREITO ESPÉCIES DE FONTES DO DIREITO MIGUEL

Leia mais

Graficamente, o Balanço Patrimonial se apresenta assim: ATIVO. - Realizável a Longo prazo - Investimento - Imobilizado - Intangível

Graficamente, o Balanço Patrimonial se apresenta assim: ATIVO. - Realizável a Longo prazo - Investimento - Imobilizado - Intangível CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL AULA 03: ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS TÓPICO 02: BALANÇO PATRIMONIAL. É a apresentação padronizada dos saldos de todas as contas patrimoniais, ou seja, as que representam

Leia mais

Securitização De Créditos Imobiliários

Securitização De Créditos Imobiliários Securitização De Créditos Imobiliários Operações Imobiliárias A 1. O que é securitização de créditos imobiliários? Securitização é um processo estruturado, coordenado por uma instituição especializada

Leia mais

Renda Fixa Privada Certificado de Recebíveis do Agronegócio CRA. Certificado de Recebíveis do Agronegócio CRA

Renda Fixa Privada Certificado de Recebíveis do Agronegócio CRA. Certificado de Recebíveis do Agronegócio CRA Renda Fixa Privada Certificado de Recebíveis do Agronegócio CRA Certificado de Recebíveis do Agronegócio Instrumento de captação de recursos e de investimento no agronegócio O produto O Certificado de

Leia mais

Amanda dos Santos Saraiva, Júlio César Campioni Lima, Tatiana Vieira dos Santos, Pedro Teófilo de Sá

Amanda dos Santos Saraiva, Júlio César Campioni Lima, Tatiana Vieira dos Santos, Pedro Teófilo de Sá Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012 409 ASPECTOS DAS SOCIEDADES ANÔNIMA E LIMITADA Amanda dos Santos Saraiva, Júlio César Campioni Lima, Tatiana Vieira

Leia mais

Renda Fixa Debêntures. Renda Fixa. Debênture

Renda Fixa Debêntures. Renda Fixa. Debênture Renda Fixa Debênture O produto A debênture é um investimento em renda fixa. Trata-se de um título de dívida que gera um direito de crédito ao investidor. Ou seja, o mesmo terá direito a receber uma remuneração

Leia mais

Princípios gerais de segurança no trabalho

Princípios gerais de segurança no trabalho Princípios gerais de segurança no trabalho Medidas de controle Medidas de proteção coletiva Eliminação do risco prioridade (substituição de matéria prima tóxica) Neutralização do risco impossibilidade

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições

RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições financeiras que especifica. O Banco Central do Brasil,

Leia mais

Conceito de Empresário

Conceito de Empresário Conceito de Empresário Requisitos (Art. 966,caput,CC): a) Profissionalismo; b) Atividade Econômica; c) Organização; d) Produção/Circulação de bens/serviços; Não Empresário Requisitos (Art. 966, único,

Leia mais

Introdução: Mercado Financeiro

Introdução: Mercado Financeiro Introdução: Mercado Financeiro Prof. Nilton TÓPICOS Sistema Financeiro Nacional Ativos Financeiros Mercado de Ações 1 Sistema Financeiro Brasileiro Intervém e distribui recursos no mercado Advindos de

Leia mais

EMENTÁRIO Curso: Direito Disciplina: DIREITO EMPRESARIAL II Período: 4 Período. Carga Horária: 72H/a: EMENTA

EMENTÁRIO Curso: Direito Disciplina: DIREITO EMPRESARIAL II Período: 4 Período. Carga Horária: 72H/a: EMENTA EMENTÁRIO Curso: Direito Disciplina: DIREITO EMPRESARIAL II Período: 4 Período Carga Horária: 72H/a: EMENTA A disciplina busca introduzir o aluno no âmbito do direito societário: abordando a sua evolução

Leia mais

NORMAS REGULAMENTADORAS NR 7 e NR 9

NORMAS REGULAMENTADORAS NR 7 e NR 9 NORMAS REGULAMENTADORAS NR 7 e NR 9 NR 9 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) NR 9 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) Esta NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação

Leia mais

Questão 1. Sobre a ação de responsabilidade prevista no art. 159 da Lei das Sociedades Anônimas e sobre a Teoria da Aparência:

Questão 1. Sobre a ação de responsabilidade prevista no art. 159 da Lei das Sociedades Anônimas e sobre a Teoria da Aparência: PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO EMPRESARIAL P á g i n a 1 Questão 1. Sobre a ação de responsabilidade prevista no art. 159 da Lei das Sociedades Anônimas e sobre a Teoria da Aparência: I. A ação

Leia mais

ANDRADE GUTIERREZ CONCESSÕES S.A. 1ª. EMISSÃO PÚBLICA DE DEBÊNTURES RELATÓRIO ANUAL DO AGENTE FIDUCIÁRIO EXERCÍCIO DE 2014

ANDRADE GUTIERREZ CONCESSÕES S.A. 1ª. EMISSÃO PÚBLICA DE DEBÊNTURES RELATÓRIO ANUAL DO AGENTE FIDUCIÁRIO EXERCÍCIO DE 2014 ANDRADE GUTIERREZ CONCESSÕES S.A. 1ª. EMISSÃO PÚBLICA DE DEBÊNTURES RELATÓRIO ANUAL DO AGENTE FIDUCIÁRIO EXERCÍCIO DE 2014 Rio de Janeiro, 30 de Abril de 2015. Prezados Senhores Debenturistas, Na qualidade

Leia mais

SOCIEDADE EMPRESÁRIA

SOCIEDADE EMPRESÁRIA SOCIEDADE EMPRESÁRIA I-CONCEITO Na construção do conceito de sociedade empresária dois institutos jurídicos servem de alicerce: a pessoa jurídica e a atividade empresarial. Um ponto de partida, assim para

Leia mais

Política de Exercício de Direito de Voto em Assembleia BBM INVESTIMENTOS

Política de Exercício de Direito de Voto em Assembleia BBM INVESTIMENTOS Política de Exercício de Direito de Voto em Assembleia BBM INVESTIMENTOS 01. OBJETIVO:... 2 02. CONCEITUAÇÃO / DEFINIÇÃO:... 2 03. ABRANGÊNCIA:... 2 04. RESPONSABILIDADES:... 3 04.01. Responsáveis pela

Leia mais

MERCADO À VISTA. As ações, ordinárias ou preferenciais, são sempre nominativas, originando-se do fato a notação ON ou PN depois do nome da empresa.

MERCADO À VISTA. As ações, ordinárias ou preferenciais, são sempre nominativas, originando-se do fato a notação ON ou PN depois do nome da empresa. MERCADO À VISTA OPERAÇÃO À VISTA É a compra ou venda de uma determinada quantidade de ações. Quando há a realização do negócio, o comprador realiza o pagamento e o vendedor entrega as ações objeto da transação,

Leia mais

Propriedade Intelectual: the basic. - Velhas denominações, novíssimos conteúdos -

Propriedade Intelectual: the basic. - Velhas denominações, novíssimos conteúdos - Propriedade Intelectual: the basic - Velhas denominações, novíssimos conteúdos - Propriedade Intelectual Direito do autor Propriedade industrial direitos conexos patentes/modelo utilidade marcas indicações

Leia mais

Conhecimentos Bancários. Item 3.5.4 - Mercado de Capitais

Conhecimentos Bancários. Item 3.5.4 - Mercado de Capitais Conhecimentos Bancários Item 3.5.4 - Mercado de Capitais Conhecimentos Bancários Item 3.5.4 - Mercado de Capitais Sistema de distribuição de valores mobiliários, que tem o objetivo de proporcionar liquidez

Leia mais

POLÍTICA CORPORATIVA BACOR CCVM. Página: 1 Título: Exercício de Direito de Voto em Assembleia

POLÍTICA CORPORATIVA BACOR CCVM. Página: 1 Título: Exercício de Direito de Voto em Assembleia Sumário: 01. OBJETIVO:... 2 02. CONCEITUAÇÃO / DEFINIÇÃO:... 2 03. ABRANGÊNCIA:... 2 04. RESPONSABILIDADES:... 2 04.01. Responsáveis pela execução das atribuições desta política:... 2 04.02. Responsáveis

Leia mais

11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas. Da sociedade em comum

11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas. Da sociedade em comum 11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas As sociedades não-personificadas são sociedades que não tem personalidade jurídica própria, classificada em: sociedade em comum e sociedade

Leia mais

AULA 04 QUAL O MELHOR TIPO SOCIETÁRIO PARA SEGURANÇA DOS SÓCIOS? SOCIEDADES PERSONIFICADAS EMPRESÁRIAS SOCIEDADES PERSONIFICADAS OBJETO

AULA 04 QUAL O MELHOR TIPO SOCIETÁRIO PARA SEGURANÇA DOS SÓCIOS? SOCIEDADES PERSONIFICADAS EMPRESÁRIAS SOCIEDADES PERSONIFICADAS OBJETO SOCIEDADES PERSONIFICADAS AULA 04 4.1 TIPOS SOCIETÁRIOS REGISTRO CIVIL DE PESSOAS JURÍDICAS OBJETO REGISTRO PÚBLICO EMPRESAS MERCANTIS SOCIEDADES PERSONIFICADAS EMPRESÁRIAS QUAL O MELHOR TIPO SOCIETÁRIO

Leia mais

Cotas de Fundos de Investimento em Participações - FIP

Cotas de Fundos de Investimento em Participações - FIP Renda Variável Cotas de Fundos de Investimento em Participações - Fundo de Investimento em Participações Investimento estratégico com foco no resultado provocado pelo desenvolvimento das companhias O produto

Leia mais

NR-6: EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)

NR-6: EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) NR-6: EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) INTRODUÇÃO EPI: Todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança

Leia mais

Política de Exercício de Direito de Voto

Política de Exercício de Direito de Voto Política de Exercício de Direito de Voto Versão 1 1 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO E OBJETIVO...3 2. EXCLUSÕES... 3 3. PRINCÍPIOS GERAIS...3 4. POTENCIAIS SITUAÇÕES DE CONFLITO DE INTERESSE...3 5. DA POLÍTICA DE

Leia mais

Concurso 2011. Prof. Cid Roberto. Bancos Comerciais. Bancos Comerciais. prof.bancario@gmail.com

Concurso 2011. Prof. Cid Roberto. Bancos Comerciais. Bancos Comerciais. prof.bancario@gmail.com Concurso 2011 Prof. Cid Roberto prof.bancario@gmail.com Mercado Financeiro Comunidade Conhecimentos Bancários (orkut) 5ª aula Início da aula Instituições Operadoras Livro Como esticar seu dinheiro Ricardo

Leia mais

PLANO DE OUTORGA DE OPÇÃO DE COMPRA OU SUBSCRIÇÃO DE AÇÕES DA NATURA COSMÉTICOS S.A. ANO CALENDÁRIO DE 2010

PLANO DE OUTORGA DE OPÇÃO DE COMPRA OU SUBSCRIÇÃO DE AÇÕES DA NATURA COSMÉTICOS S.A. ANO CALENDÁRIO DE 2010 INTRODUÇÃO O presente instrumento foi elaborado com o objetivo de formalizar o Plano, para o ano de 2010, de outorga de opção de compra ou subscrição de ações ordinárias da NATURA COSMÉTICOS S.A., doravante

Leia mais

Política de Exercício de Direito de Voto. (Versão 3.0 - Julho/2014)

Política de Exercício de Direito de Voto. (Versão 3.0 - Julho/2014) Política de Exercício de Direito de Voto (Versão 3.0 - Julho/2014) 1. Objeto e Aplicação 1.1. Esta Política de Exercício de Direito de Voto ( Política de Voto ), em conformidade com as disposições do Código

Leia mais

POLÍTICA DE EXERCÍCIO DE DIREITO DE VOTO EM ASSEMBLÉIAS GERAIS. CAPÍTULO I Definição e Finalidade

POLÍTICA DE EXERCÍCIO DE DIREITO DE VOTO EM ASSEMBLÉIAS GERAIS. CAPÍTULO I Definição e Finalidade Rua Amauri, 255 6º andar 01448-000 São Paulo SP Brasil T (+55 11) 3019 3400 F (+55 11) 3019 3414 POLÍTICA DE EXERCÍCIO DE DIREITO DE VOTO EM ASSEMBLÉIAS GERAIS CAPÍTULO I Definição e Finalidade De acordo

Leia mais

EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL

EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL A equivalência patrimonial é o método que consiste em atualizar o valor contábil do investimento ao valor equivalente à participação societária da sociedade investidora no patrimônio

Leia mais

AMIL PARTICIPAÇÕES S.A. 2ª. EMISSÃO PÚBLICA DE DEBÊNTURES RELATÓRIO ANUAL DO AGENTE FIDUCIÁRIO EXERCÍCIO DE 2010.

AMIL PARTICIPAÇÕES S.A. 2ª. EMISSÃO PÚBLICA DE DEBÊNTURES RELATÓRIO ANUAL DO AGENTE FIDUCIÁRIO EXERCÍCIO DE 2010. AMIL PARTICIPAÇÕES S.A. 2ª. EMISSÃO PÚBLICA DE DEBÊNTURES RELATÓRIO ANUAL DO AGENTE FIDUCIÁRIO EXERCÍCIO DE 2010. Rio de janeiro, 29 de Abril, 2011. Prezados Senhores Debenturistas, Na qualidade de Agente

Leia mais

REGULAÇÃO MÍNIMA DO MERCADO DE CAPITAIS

REGULAÇÃO MÍNIMA DO MERCADO DE CAPITAIS MERCOSUL/CMC/DEC. N 8/93 REGULAÇÃO MÍNIMA DO MERCADO DE CAPITAIS TENDO EM VISTA: o Art. 1 do Tratado de Assunção, a Decisão N 4/91 do Conselho do Mercado Comum e a Recomendação N 7/93 do Subgrupo de Trabalho

Leia mais

Delitos Digitais Crimes na Internet Crimes por Computador

Delitos Digitais Crimes na Internet Crimes por Computador Delitos Digitais Crimes na Internet Crimes por Computador 1 Base Legal LEI Nº 12.737, DE 30 DE NOVEMBRO DE 2012 LEI Nº 12.735, DE 30 DE NOVEMBRO DE 2012 DECRETO-LEI N o 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940.

Leia mais

POLÍTICA DE EXERCÍCIO DE DIREITO DE VOTO EM ASSEMBLEIAS GERAIS POLO CAPITAL GESTÃO DE RECURSOS LTDA. CAPÍTULO I Definição e Finalidade

POLÍTICA DE EXERCÍCIO DE DIREITO DE VOTO EM ASSEMBLEIAS GERAIS POLO CAPITAL GESTÃO DE RECURSOS LTDA. CAPÍTULO I Definição e Finalidade Versão 10-Set-15 POLÍTICA DE EXERCÍCIO DE DIREITO DE VOTO EM ASSEMBLEIAS GERAIS POLO CAPITAL GESTÃO DE RECURSOS LTDA. CAPÍTULO I Definição e Finalidade Artigo 1º A presente Política de Exercício de Direito

Leia mais

Ementas das disciplinas do 4º período. DISICIPLINA: DIREITO EMPRESARIAL II (SOC. EMPRESARIAIS) C/H: 80h/a

Ementas das disciplinas do 4º período. DISICIPLINA: DIREITO EMPRESARIAL II (SOC. EMPRESARIAIS) C/H: 80h/a 1 DISICIPLINA: DIREITO EMPRESARIAL II (SOC. EMPRESARIAIS) C/H: 80h/a Teoria geral do direito societário. Sociedade empresária. Constituição das sociedades contratuais. Sociedades contratuais menores. Sociedade

Leia mais

Aos Fundos exclusivos ou restritos, que prevejam em seu regulamento cláusula que não obriga a adoção, pela TRIAR, de Política de Voto;

Aos Fundos exclusivos ou restritos, que prevejam em seu regulamento cláusula que não obriga a adoção, pela TRIAR, de Política de Voto; Política de Exercício de Direito de Voto em assembleias gerais de fundos de investimento e companhias emissoras de valores mobiliários que integrem as carteiras dos fundos de investimento geridos pela

Leia mais

Política de Exercício de Direito de Voto. (Versão 4.0 - Março/2015)

Política de Exercício de Direito de Voto. (Versão 4.0 - Março/2015) Política de Exercício de Direito de Voto (Versão 4.0 - Março/2015) 1. Objeto e Aplicação 1.1. Esta Política de Exercício de Direito de Voto ( Política de Voto ), em conformidade com as disposições do Código

Leia mais