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1 Evandro Guedes Graduado em Administração de Empresas pelo Centro Universitário Barra Mansa (UBM). Graduado em Direito pelo Centro Universitário Geraldo di Biasi (UGB) e pela Faculdade Assis Gurgacz (FAG-PR). Professor de cursos preparatórios em Cascavel, Curitiba, Rio de Janeiro, Bahia e Minas Gerais. Possui vasta experiência nas bancas da Cespe/UnB, Esaf, FCC, FGV entre outras.

2 Princípios constitucionais referentes à Administração Pública Princípios constitucionais expressos e fundamentais do artigo 37, caput, da Constituição Federal Os princípios fundamentais, os quais orientam toda a atividade da Administração Pública, se apresentam de forma explícita ou implícita no texto constitucional. Existem disposições legais que prevêm vários princípios, contudo, todos eles são decorrência direta dos mandamentos do texto constitucional. Os princípios que norteiam todas as ações da Administração Pública estão expressos no artigo 37, caput CF. Após a emenda constitucional 19/98, chamada de reforma administrativa, o princípio da eficiência foi introduzido no ordenamento pátrio, ou seja, após a EC 19/98, cinco passaram a ser os princípios gerais da Administração Pública, a saber: princípio da legalidade; princípio da impessoalidade (finalidade); princípio da moralidade; princípio da publicidade; princípio da eficiência. Observação: note que as iniciais dos princípios formam a palavra LIMPE, grande atalho para fins de concursos públicos. Devemos nos atentar para o princípio da impessoalidade para fins de concursos públicos. Isso se dá porque no texto da Constituição Federal, embora não conste expressamente o princípio da finalidade, e sim, somente o princípio da impessoalidade, juntamente com os outros quatro princípios, já está pacificado tanto pela doutrina como pela jurisprudência que o princípio da finalidade é sinônimo do princípio da impessoalidade. 65

3 Para Hely Lopes Meirelles, o princípio da impessoalidade representa exatamente o princípio da finalidade, o qual determina uma atuação do administrador público, impessoal, previsto na Lei (1998, p. 88). Ou seja, o ato administrativo tem que atingir o seu objetivo, ou seja, o interesse público. Caso esse ato busque atingir outro objetivo que não seja o interesse público, o mesmo estará sujeito à anulação por desvio de finalidade. Devemos nos atentar para a amplitude dos princípios constitucionais expressos. Eles são de observância obrigatória para toda Administração Direta e Indireta de qualquer dos Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário nas funções administrativas) e também de todos os entes federados (União, Estados, Distrito Federal e Municípios). Os cinco princípios expressos na CF (legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência) são os chamados princípios constitucionais explícitos, os quais constam expressamente em nossa Constituição. No entanto, existem os princípios constitucionais implícitos em nosso ordenamento jurídico, os quais não estão expressos no texto constitucional, mas que também são de total importância, quais sejam: princípio da supremacia do interesse público sobre o privado; princípio da razoabilidade; princípio da proporcionalidade; princípio da autotutela; princípio da continuidade dos serviços públicos. Por fim, os princípios representam regras e diretrizes que a Administração Pública deve tomar e, a partir deles, derivam várias obrigações a serem cumpridas pelos órgãos e agentes públicos que compõem a Administração Pública. Princípios em espécie Princípio da legalidade O princípio da legalidade está previsto de duas maneiras distintas na Constituição Federal. Em primeiro plano, ele está descrito no artigo 5.º da CF da seguinte forma: 66

4 Art. 5. o [...] II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei; [...] Dessa forma, esse princípio diz respeito à ação de todos os particulares, ou seja, constitui um princípio individual fundamental do artigo 5.º. Esse princípio diz que ao particular é permitido fazer tudo que a lei não proíba, ou seja, em caso de omissão de lei (omissão legislativa) o indivíduo está liberado para executar qualquer tipo de atitude que ela se reservará sempre legal. Aqui chamamos de princípio da legalidade em lato sensu. Exemplo: até o ano de 2006 o adultério era considerado crime, dessa forma, até esse ano existia uma lei que proibia tal ação e o indivíduo que cometesse tal ilicitude seria sancionado pela lei. Contudo, após 2006 a lei parou de existir e não foi novamente regulamentada, ou seja, nada diz a lei sobre o adultério. Assim, atualmente, caso o indivíduo traia o seu cônjuge, não estará infringindo a lei. Na prática, a regra é que, na falta de lei que regulamente a matéria, o particular fica liberado para agir ou se omitir. Por outro lado temos o princípio da legalidade descrito no artigo 37, caput, da CF: Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: [...] Aqui o princípio é totalmente diferente, enquanto para o particular é facultado fazer tudo que a lei não proíba, ao administrador público só é dado fazer o que a lei autorize ou determine, ou seja, em caso de omissão de lei (omissão legislativa) o administrador público não poderá agir. Exemplo: enquanto o particular gasta o dinheiro próprio da forma que bem entende, o administrador público depende de lei expressa para efetuar compras para a Administração Pública. A Lei 8.666/93 veio regulamentar as alienações, compras e vendas da Administração Pública Direta e Indireta. Na prática se o objeto da compra não estiver expresso na lei (omissão da lei) o administrador não pode sequer comprar, ou seja, a compra está vinculada aos ditames da lei. Aqui chamamos de princípio da legalidade em stricto sensu. 67

5 CF, art. 5.º Lato sensu Particulares Ao particular é facultado fazer tudo que a lei não proíba. Legalidade CF, art. 37 caput stricto sensu Toda Administração Pública A Administração Pública só pode fazer o que a lei manda ou autoriza. Princípio da impessoalidade Esse princípio está previsto sob duas vertentes distintas descritas a seguir. A primeira como norteador da finalidade de toda Administração Pública, também chamada aqui de princípio da finalidade. Aqui o administrador público despe-se de toda a intenção pessoal na ação, todos os recursos e esforços devem ser dirigidos para a finalidade do bem coletivo. A segunda vertente dá conta da vedação do agente público à promoção às custas das realizações da Administração Pública (vedação à promoção pessoal do administrador público pelos serviços, obras e outras realizações efetuadas pela Administração Pública). A segunda vertente está prevista no artigo 37, 1.º da CF: Art. 37. [...] 1.º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. 68

6 Fins públicos Finalidade coletiva Impessoalidade Proibição de promoção pessoal Proíbe a vinculação da imagem do administrador em obras e serviços públicos Proíbe a vinculação de sigla partidária Princípio da moralidade Esse princípio transforma em ética a conduta do administrador público. Para a Administração Pública não basta ser legal, ainda assim a ação do administrador público deve estar revestida de moralidade. A moralidade administrativa deve ser entendida como o conjunto de normas concernentes às condutas dos administradores. Essa conduta deve ser pautada por determinações legais, uma vez que o administrador público somente pode fazer o que a lei determina ou autoriza. Intimamente ligado a esse princípio, está o dever de probidade, ou seja, de ser probo, honesto, e caso o administrador fira esse dever, estará cometendo ato de improbidade administrativa previsto no art. 37, 4.º da CF: Art. 37. [...] 4.º Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível. Lembrando que moralidade é princípio e probidade é dever, contudo um está intimamente ligado ao outro e o administrador que for desonesto estará ferindo primeiramente o princípio da moralidade administrativa. 69

7 No que se refere à moralidade administrativa, encontra-se ainda a proteção no art. 5.º, LXXIII, da CF: Art. 5. o [...] LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência; [...] Como é de se ver, a Constituição Federal estatui que, qualquer cidadão pode propor ação popular visando a anular ato que venha a lesionar a moralidade administrativa. Princípio da publicidade Esse princípio está previsto sob duas vertentes distintas no artigo 37 da Constituição Federal. Em primeiro plano prevê a obrigatoriedade da publicação dos atos da administração com requisito de eficácia para os atos que devam produzir algum efeito externo ou dos atos que gerem despesas para a Administração Pública. Em segundo plano não basta publicar o ato, o mesmo deve ser tornado público, ou seja, deve-se tornar acessível o ato, ou seja, a obrigatoriedade de transparência do ato. Por se tratar do Poder Público, é dever da Administração atuar com total transparência perante os administrados para que seja possível a estes ter conhecimento sobre a atuação dos administradores a todo tempo. Esse princípio abrange toda a atuação estatal tanto externo como internamente, ou seja, como ensina Hely Lopes Meirelles (1996, p. 654), [...] não só sob o aspecto da divulgação oficial de seus atos, como também de propiciação de conhecimento da conduta interna de seus agentes [...]. Lembrando que, como regra geral nenhum ato administrativo deve ser sigiloso, mas existem exceções caso os atos se relacionarem com a segurança da sociedade como um todo ou segurança do próprio Estado ou ainda quando o conteúdo da restrição for protegido pelo direito à intimidade, conforme estatui o art. 37, 3.º, II, da CF. 70

8 Publicar no D.O. Publicidade Não basta publicar. O administrador tem por obrigação tornar o ato público Tornar acessível Tornar público Princípio da eficiência Esse princípio foi o último a ser inserido no texto constitucional, entrou com a Emenda Constitucional 19/98 e através dele várias inovações foram introduzidas. A atuação do agente público foi direcionada de forma obrigatória ao melhor desempenho de suas atribuições a fim da obtenção dos melhores resultados possíveis. Quanto à atuação, exige-se aqui que o administrador seja o mais racional possível, sempre no intuito de gerar melhores resultados na atuação administrativa. Através desse princípio foi prevista a exoneração de servidor estável, ou seja, uma inovação, uma vez que o administrador antes de 1998 somente poderia ser desligado da Administração Pública compulsoriamente através de demissão ou aposentadoria. A perda do cargo do servidor estável pode ocorrer em situações distintas: por excesso de despesa com pessoal; em virtude de reprovação em avaliação periódica de desempenho; em virtude de sentença judicial já transitada em julgado; mediante processo administrativo. 71

9 A primeira situação de perda do cargo do servidor estável está prevista no art. 169, 4.º da CF: Art [...] 3.º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências: I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança; II - exoneração dos servidores não estáveis. 4.º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal. A segunda situação de perda do cargo do servidor estável está prevista no art. 41, 1.º, III, da CF: Art. 41. [...] 1.º O servidor público estável só perderá o cargo: I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. Resolução de questões 1. (Cespe) Acerca do Direito Administrativo, julgue o item a seguir. Considere a seguinte situação hipotética. João é servidor público responsável por gerenciar obra pública levada a efeito pela entidade em que exerce suas funções. Ocorre que João nos limites de sua competência administrativa, determinou a pavimentação de uma rua, sem que houvesse previsão no contrato administrativo, em local que beneficia um imóvel de propriedade de sua mãe. Nessa situação, João praticou conduta abusiva com desvio de finalidade. 72

10 Solução: Certa. O administrador público no limite do que a lei determinava em razão de competência deu início a uma obra pública, contudo usou esses recursos não com a finalidade pública, mas para lograr proveito próprio, no caso em tela, para beneficiar sua mãe. Ocorreu desvio de finalidade e não excesso, pois o administrador estava no limite de suas competências legais e com desvio da finalidade pública. 2. (Cespe) Quanto aos princípios constitucionais do Direito Administrativo brasileiro, julgue o item a seguir. Como decorrência do princípio da impessoalidade, a CF proíbe a presença de nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos em publicidade de atos, programas, obras, serviços e campanhas de órgãos públicos. Solução: Certa. Decorrência expressa do art. 37, 1.º, da CF: Art. 37. [...] 1.º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. 3. (Cespe) Considere que Platão, governador de estado da Federação, tenha nomeado seu irmão, Aristóteles, que possui formação superior na área de engenharia, para o cargo de secretário de estado de obras. Pressupondo-se que Aristóteles atenda a todos os requisitos legais para a referida nomeação, conclui-se que esta não vai de encontro ao posicionamento adotado em recente julgado do STF. Solução: Certa. Derivada diretamente do princípio da impessoalidade administrativa a súmula prevê o seguinte: STF, Súmula Vinculante 13 (STF): A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica, investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança, ou, ainda, de função gratificada na Administração Pública direta e indireta, em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal. 73

11 Atividades 1. (Cespe) A Administração Pública, regulamentada no texto constitucional, possui princípios e características que lhe conferem organização e funcionamento peculiares. A respeito desse assunto, julgue o próximo item. Como consequência do princípio da presunção de legalidade, as decisões administrativas são de execução imediata, até mesmo aquelas com possibilidade de gerar obrigações para o particular. 2. (Cespe) Julgue o item a seguir. Como decorrência do princípio da simetria e do princípio da separação dos Poderes, as hipóteses de iniciativa reservada ao Presidente da República, previstas na Constituição Federal, não podem ser estendidas aos governadores. 3. (Cespe) Com relação ao vencimento e à remuneração dos servidores públicos, julgue o próximo item. Assegura-se a isonomia de vencimentos para cargos de atribuições iguais ou assemelhadas do mesmo Poder, ou entre servidores dos três Poderes, ressalvadas as vantagens de caráter individual e as relativas à natureza ou ao local de trabalho. 4. (Cespe) Acerca dos serviços públicos, julgue o item a seguir. Um dos princípios que regem a prestação de todas as modalidades de serviço público é o princípio da generalidade, segundo o qual os serviços públicos não devem sofrer interrupção. 5. (Cespe) No que se refere aos Poderes administrativos e aos princípios que regem a Administração Pública, julgue o item subsequente. O princípio da moralidade administrativa tem existência autônoma no ordenamento jurídico nacional e deve ser observado não somente pelo administrador público, como também pelo particular que se relaciona com a Administração Pública. 6. (Cespe) Julgue o item a seguir. Com fundamento no poder disciplinar, a Administração Pública, ao ter conhecimento de prática de falta por servidor público, pode escolher 74

12 entre a instauração ou não de procedimento destinado a promover a correspondente apuração da infração. 7. (Cespe) A respeito dos princípios constitucionais aplicados ao Direito Administrativo, julgue o item que se segue. Nas situações em que for empregada, considere que a sigla CF se refere à Constituição Federal de Os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade estão expressos no texto da CF. 8. (Cespe) Julgue o item a seguir. A CF confere aos particulares o poder de exigir, por meio da ação popular, que a Administração Pública respeite o princípio da moralidade. 9. (Cespe) Julgue o item a seguir. O princípio da autotutela possibilita à Administração Pública anular os próprios atos, quando possuírem vícios que os tornem ilegais, ou revogá-los por conveniência ou oportunidade, desde que sejam respeitados os direitos adquiridos e seja garantida a apreciação judicial. 10. (Cespe) Acerca da Administração Pública, julgue o item seguinte. As organizações privadas podem deixar de fornecer, por exemplo, determinados dados financeiros, para resguardar as suas estratégias. Em contrapartida, na gestão pública, a transparência das ações e decisões deve existir, salvo quando houver questões que envolvam segurança nacional ou demais exceções respaldadas na CF. 11. (Cespe) Quanto aos princípios e normas da Administração Pública, julgue o item abaixo. A proibição inserta na CF de acumular cargos públicos remunerados não abrange as funções ou cargos das empresas públicas e sociedades de economia mista. 12. (Cespe) Relativamente aos critérios de delimitação do âmbito do Direito Administrativo, julgue o item a seguir. Pelo critério teleológico, o Direito Administrativo é considerado como o conjunto de normas que regem as relações entre a Administração e os administrados. Tal critério leva em conta, necessariamente, o caráter residual ou negativo do Direito Administrativo. 75

13 13. (Cespe) A respeito da Administração Pública brasileira, suas estruturas e servidores, e dos princípios constitucionais, julgue o item seguinte. As empresas públicas se distinguem das sociedades de economia mista quanto à formação do capital, por não serem constituídas com recursos particulares, mas ambas têm em comum o fato de seu capital ser dividido em ações, sob a forma anônima. 14. (Cespe) Julgue o item subsequente, acerca da Administração Pública. O princípio da reserva legal impõe que todas as pessoas jurídicas integrantes da Administração Indireta de qualquer dos Poderes, seja qual for a esfera administrativa a que estejam vinculadas, só podem ser instituídas se autorizadas por lei. 15. (Cespe) Acerca do controle da Administração Pública e dos princípios que lhe são aplicáveis, julgue o item seguinte. As sociedades de economia mista e as empresas públicas que prestam serviços públicos estão sujeitas ao princípio da publicidade tanto quanto os órgãos que compõem a administração direta, razão pela qual é vedado, nas suas campanhas publicitárias, mencionar nomes e veicular símbolos ou imagens que possam caracterizar promoção pessoal de autoridade ou servidor dessas entidades. 16. (Cespe) Julgue o item a seguir, acerca dos atos administrativos, dos Poderes administrativos, do processo administrativo e da responsabilidade civil do Estado. O desvio de finalidade do ato administrativo verifica-se quando o agente pratica o ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência. 17. (Cespe) Acerca dos contratos administrativos, julgue o item seguinte. O regime jurídico-administrativo fundamenta-se, conforme entende a doutrina, nos princípios da supremacia do interesse público sobre o privado e na indisponibilidade do interesse público. 18. (Cespe) A respeito da Administração Pública, julgue o próximo item. Considere que Pedro, servidor público estadual aposentado desde 1997, receba, já que preenchidos os requisitos legais, R$8.000,00 de proventos pelo cargo efetivo de médico e R$3.000,00 de proventos 76

14 pelo cargo efetivo de professor. Considere, ainda, que, desde janeiro de 2009, Pedro tenha passado a ocupar cargo em comissão no âmbito federal, com remuneração de R$8.000,00. Nessa situação hipotética, não há acumulação ilegal de cargos. 19. (Cespe) Julgue o item a seguir. Os princípios constitucionais, assim como as regras, são dotados de força normativa. Com base nesse entendimento doutrinário, o Supremo Tribunal Federal (STF) tem entendido que o princípio da moralidade, por exemplo, carece de lei formal que regule sua aplicação, não podendo a Administração disciplinar, por meio de atos infralegais, os casos em que reste violado esse princípio, sob pena de desrespeito ao princípio da legalidade. 20. (Cespe) Acerca dos princípios da Administração Pública e da Administração Direta e Indireta, julgue o item subsequente. O princípio da razoabilidade impõe à Administração Pública a adequação entre meios e fins, não permitindo a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público. 21. (Cespe) Acerca dos princípios da Administração Pública e da Administração Direta e Indireta, julgue o item subsequente. No que diz respeito à forma de organização, há determinação para que a sociedade de economia mista seja estruturada sob a forma de sociedade anônima e a empresa pública, sob qualquer das formas admitidas em direito. 22. (Cespe) Julgue o item a seguir. A inserção de nome, símbolo ou imagem de autoridades ou servidores públicos em publicidade de atos, programas, obras, serviços ou campanhas de órgãos públicos ferem o princípio da impessoalidade da Administração Pública. 23. (Cespe) Em relação aos princípios básicos da Administração e às licitações, julgue o item subsequente. A vedação do nepotismo não exige a edição de lei formal para coibir a prática, uma vez que decorre diretamente dos princípios contidos na 77

15 CF. No entanto, à nomeação para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas Estadual, por ser de natureza política, não se aplica a proibição de nomeação de parentes pelo governador do estado. 24. (Cespe) Julgue o item a seguir. O Direito Administrativo, como ramo autônomo, tem como finalidade disciplinar as relações entre as diversas pessoas e órgãos do Estado, bem como entre este e os administrados. 25. (Cespe) Julgue o item a seguir. A CF, as leis complementares e ordinárias, os tratados internacionais e os regulamentos são exemplos de fontes do Direito Administrativo. Dicas de estudo O primeiro passo para chegar a tão sonhada aprovação é ter organização na hora de estudar. Diante disso, o mais importante é deixar um horário determinado para assistir às aulas na web e sempre ter em mente que o fato de estudar em casa às vezes se torna um desafio, mas com perseverança a vitória chegará. O material é dialógico, ou seja, assista às videoaulas e acompanhe todo o material escrito. Assim, o que se fala nas aulas consta também no material escrito. Contudo, fazer anotações é de suma importância. Objetividade é a palavra de ordem. Diante disso, não adianta ficar se debruçando em livros gigantescos, pois as bancas examinadoras cobram questões objetivas e de grau mediano. Os conteúdos programáticos são gigantescos e, caso o concursando perca tempo tentando se aprofundar demais, perderá o foco do estudo. Para fins de concursos públicos temos que achar livros que retratem os vários posicionamentos das bancas examinadoras e tratem dos assuntos de forma simples. Diante disso, e focando sempre na necessidade do concursando, eu indico as obras dos professores Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo (Direito Administrativo e Direito Constitucional Descomplicado, da editora Método). 78

16 Tenacidade deve ser um predicativo fundamental para o concursando chegar à aprovação. Lembre-se, os concursos públicos no Brasil estão profissionalizados, dessa forma, o importante é ter em mente que a preparação mínima dura em torno de oito meses a dois anos de muito estudo. Boa sorte concursando e até a aprovação! Referências MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. São Paulo: Malheiros Direito Administrativo Brasileiro. 23. ed. São Paulo: Malheiros, Direito Administrativo Brasileiro. 37. ed. Malheiros, Mello, Celso Antonio Bandeira. Curso de Direito Administrativo. 28. ed. Malheiros, Pietro, Maria Sylvia Zanella Di. Direito Administrativo. 24. ed. Atlas, Gabarito 1. Certo 2. Errado 3. Certo 4. Errado 5. Certo 6. Errado 7. Errado 8. Certo 9. Certo 79

17 10. Certo 11. Errado 12. Errado 13. Errado 14. Certo 15. Certo 16. Certo 17. Certo 18. Certo 19. Errado 20. Certo 21. Certo 22. Certo 23. Errado 24. Certo 25. Certo 80

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