EFCIÊNCIA ENERGÉTICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EFCIÊNCIA ENERGÉTICA"

Transcrição

1 1 UNIVERSODADE FEDERAL DO PIAUÍ UFPI CENTRO DE TECNOLOGIA CT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DISCIPLINA: INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PROFESSOR: Dr. RAFAEL DE SOUSA MATIAS EFCIÊNCIA ENERGÉTICA GRUPO 02: ANDRÉ LUIS ARAUJO ANDRADE 09T12630 JESUALDO MONTEIRO DE FARIAS 09T12770 IVO ARUJO PEDROSA FILHO 09T12754 RONIELSON PINHEIRO DE A. MOURA 09T12967 TERESINA PIAUÍ ABRIL 2012

2 2 ÍNDICE RESUMO INTRODUÇÃO USO EFICIENTE DE ENERGIA CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA MODELOS DE EFICIENTIZAÇÃO E CONTROLE DE DEMANDA MÉTODOS E EXEMPLOS DE EFICIENTIZAÇÃO ENERGÉTICA ATUAIS CONCLUSÃO REFERÊNCIAS...17

3 3 RESUMO Eficientização energética é uma atividade que visa o melhor aproveitamento energético possível, sendo esse obtido através do consumo racional de energia e da eliminação de desperdícios, sejam esses gerados por algum equipamento ou por um processo que não otimiza o uso energético. Sendo importante ressaltar que o controle energético não é o mesmo que racionamento de energia, e não acarreta na perda de qualidade de vida, conforto e segurança proporcionados pela energia elétrica. Para aumentar a eficiência energética de determinado processo ou local deve-se primeiro realizar o diagnóstico energético, visando identificar e mensurar as possíveis economias, e depois mensurar os possíveis investimentos e em seguida verificar a viabilidade econômica.

4 4 1. INTRODUÇÃO Atualmente, no que diz respeito principalmente a estabelecimentos comerciais e industriais existe uma crescente demanda de redução de custos bem como a eficientização dos modelos, equipamentos e materiais utilizados para se fazer a correta iluminação, fornecimento de potência, estratégias de fuga e modelos de segurança contra falhas, etc. O critério de análise nesse caso vai variar muito de caso para caso, sendo que em todos eles a demanda de energia utilizada naquele momento pelo estabelecimento será um fator muito importante na escolha dos componentes a serem utilizados neste processo de eficientização. Muitos pontos e aspectos do consumo nestes estabelecimentos podem ser analisados. Dentre eles podemos citar como principais fatores: A escolha dos processos a serem utilizados para a realização das atividades; O dimensionamento dos equipamentos elétricos a serem utilizados nos diversos processos; O dimensionamento dos componentes elétricos a serem utilizados na instalação; Regime de funcionamento dos equipamentos; Manutenção da instalação (incluindo equipamentos); Além disso, a NBR 5410, no que diz respeito à execução e à manutenção de instalações de baixa tensão, trata de forma indireta aspectos de otimização de desempenho e redução de perdas nos seguintes pontos: Exigência dos corretos dimensionamentos dos condutores e equipamentos; Exigência de coordenação entre condutores e dispositivos de proteção contra correntes de sobrecarga, limitando o aquecimento dos condutores (reduzindo perdas); Exigência do equilíbrio das cargas elétricas, evitando perdas decorrentes do desequilíbrio; Exigência de instalação de condutores de proteção destinados a provocar a atuação da proteção, eliminando o defeito (e as consequentes perdas) rapidamente; Exigência (em várias situações) de instalação de dispositivos de proteção a corrente diferencial-residual, que detectam e eliminam as correntes de fuga e de falta para a terra. Podem-se usar vários procedimentos para possibilitar a diminuição do valor pago a título de energia elétrica. Os principais são: a mudança do tipo de estrutura tarifária, a redução do fator de potência, a conscientização pelos colaboradores da entidade, com relação ao consumo e maneira de utilizar a energia elétrica.

5 5 2. USO EFICIENTE DE ENERGIA 1. Evite ter as luzes ou os equipamentos ligados, quando não for necessário. O potencial de redução do consumo de energia elétrica com iluminação, no Brasil, é grande, visto que a parcela no uso final de energia elétrica consumida para este fim corresponde em torno de 23% no setor residencial, 44% no setor comercial e de serviços públicos. (MME,2004) Devemos aproveitar o máximo possível à luz natural e, sempre que possível, automatizar a iluminação utilizando sensores de intensidade luminosa, para evitar acender lâmpadas durante o dia principalmente em iluminação publica. Algumas vezes podemos automatizar a iluminação com sensores de movimento ou presença nos locais onde se deseja a iluminação apenas com a presença de pessoas e/ou animais tais como locais de passagem, garagens, vestíbulos, iluminação de muros, etc. Pintar as paredes e o teto com cores claras, que reflitam melhor a luz, reduzindo a necessidade de iluminação artificial, também contribuem para uma melhor eficiência no uso de energia elétrica. 2. Procure utilizar os transportes coletivos nos seus trajetos diários. E, para distâncias curtas, opte por se deslocar a pé. No Brasil o transporte coletivo é uma opção inviável para pessoas que estão habituadas com conforto, no entanto é uma solução razoável para o uso eficiente do petróleo e assim minimizar os grandes problemas causados por esse combustível, desde a poluição ambiental ao seu esgotamento precoce. Assim deve haver um compromisso dos órgãos públicos com a melhoria deste setor e uma conscientização da população como um todo da sua devida importância. 3. Procure fechar bem as portas e janelas, e isolar paredes, tetos e pavimento da sua casa. Ao fazê-lo, está a economizar energia e a reduzir o investimento em sistemas de climatização. Um bom isolamento térmico evita as perdas de calor e as infiltrações, reduzindo a necessidade de investir em sistemas de climatização. Cerca de 60% da energia dos sistemas de aquecimento é desperdiçada ao escapar por zonas que podem ser facilmente isoladas. Portanto vedar bem portas e janelas pode-se economizar 5% do consumo de energia. Com um bom isolamento das paredes, chão e teto a economia no consumo pode chegar a 30%.

6 6 Instalar vidros duplos (economia de 10%), para além de minimizar o ruído exterior é uma pratica que pode ser adotada como forma de uso racional de energia. Quando possível coloque extintores exteriores, que podem ajudar a reduzir a quantidade de energia necessária à climatização da sua casa. Recorrer à ventilação natural ou a uma ventoinha, se não estiver demasiado calor. Devem-se optar sistemas de ar condicionado inteligente com controle de temperatura automático. Em ar condicionado convencionais, ou eles são configurados para operar numa única potência para qualquer situação, o que faz com que ele seja apropriado em alguns momentos e não em outros; ou seu controle fica a cargo do usuário que, frequentemente, não consegue acertar o ponto ideal e acaba oscilando entre condições extremas acarretando em um maior consumo de energia elétrica. No Inverno, aproveite a radiação solar para aquecer a casa, através das janelas. No Verão, evite os ganhos solares excessivos. 4. Antes de comprar um novo equipamento, verifique a etiqueta energética e opte por aquele que apresenta menor consumo de energia. A etiqueta energética permite ao consumidor conhecer de forma rápida a eficiência energética de um equipamento. As etiquetas têm uma parte comum que faz referência à marca, denominação do aparelho e classe de eficiência energética. Têm outra parte, que varia consoante o eletrodoméstico, que apresenta outras características, segundo a sua funcionalidade. Por exemplo, a capacidade de congelamento para frigoríficos ou o consumo de água para máquinas de lavar roupa. É fundamental saber que o consumo de energia. Para desempenhos idênticos, o consumo de energia pode chegar a ser quase três vezes superior nos eletrodomésticos da classe G, quando comparados com os da classe A. É muito importante escolher um eletrodoméstico adaptado às nossas necessidades. Não basta que seja eficiente, mas também que tenha o tamanho e desempenho ajustado ao que precisamos. Por exemplo, um

7 7 frigorífico de classe A de 300 litros de capacidade pode gastar mais eletricidade do que um de 100 litros de classe G. 5. Desligue os equipamentos no botão, ao invés de desligar apenas no comando. Os aparelhos em modo stand-by continuam a gastar energia. A etiqueta Energy Star identifica os equipamentos mais eficientes do ponto de vista energético, com capacidade para reduzir o consumo de energia em modo stand-by. 6. Utilização de energia renovável O uso de fontes de energia renováveis uma boa oportunidade para uso eficiente de energia derivadas de fontes não renováveis. Atualmente, estão disponíveis no mercado várias soluções que podem ser facilmente instaladas, com um retorno financeiro a médio ou curto prazo. 6.1 Coletores solares térmicos É um dos sistemas mais acessíveis para aquecer água. Captam a energia do sol e transformam-na em calor. Estes sistemas permitem poupar até 70% da energia necessária para o aquecimento de água. Portanto quando as condições de exposição solar são adequadas deve-se utilizar coletores solares para a produção de água quente, sempre que seja tecnicamente viável. 6.2 Micro-turbinas eólicas A energia do vento aciona estes sistemas para produzir eletricidade. Embora as micro-turbinas eólicas mais comuns sejam colocadas no terreno, têm vindo a ser desenvolvidos equipamentos de menores dimensões, que podem ser colocados no topo das habitações, evitando a perda do espaço útil. Estes sistemas podem ser uma boa opção de investimento, podendo reduzir o consumo de eletricidade de 50 a 90%. 6.3 Painéis solares fotovoltaicos É uma das mais promissoras formas de aproveitamento de energia solar. Por meio do efeito fotovoltaico, a energia contida na luz do sol pode ser convertida diretamente em energia elétrica. Estes sistemas podem ser utilizados em locais isolados, sem rede elétrica, ou como sistemas ligados à rede. 6.4 Sistemas de aquecimento a biomassa A biomassa pressupõe o aproveitamento da matéria orgânica (resíduos provenientes do lixo, da agricultura, limpeza de florestas, e outros). Em casa, este tipo de matéria pode ser utilizado, por exemplo, em sistemas de aquecimento, representando importantes vantagens econômicas e ambientais.

8 8 3. CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA A operação de uma rede elétrica requer dois tipos de potência: potencia ativa, que realiza trabalho, e a potencia reativa necessária apenas para criar e manter os campos eletromagnéticos das cargas indutivas. Portanto, enquanto a potência ativa é consumida na execução de trabalho, as potências reativas não produzirem trabalho e alem disso ocupam espaço no sistema elétrico que poderia estar sendo utilizado para fornecer mais energia ativa. A potência ativa (P) e a potência reativa (Q) se somam vetorialmente, constituindo a potência aparente, que é a potência total gerada e transmitida à carga. O fator de potencia é a razão da potencia ativa pela potencia aparente: Valores baixos de fator de potência são devidos a valores altos de potencia reativa. Essa condição prejudica a estabilidade e o aproveitamento dos sistemas elétricos, trazendo problemas diversos, tais como: Perdas na rede Quedas de tensão Subutilização da capacidade instalada O baixo fator de potencia é causado por fatores como: Motores de indução operando em vazio ou sobrecarregados Transformadores operando em vazio ou com pequenas cargas Lâmpadas de descarga Grande quantidade de motores de pequena potência

9 9 Tensão acima da nominal 1. Compensação da energia reativa A potência reativa total é a diferença da potencia reativa dos elementos indutivos e da potencia reativa dos elementos capacitivos. Se há excesso de potencia reativa indutiva, deve-se adicionar potencia reativa capacitiva, e vice-versa. 1.1 Carga Linear Com a inexistência de correntes harmônicas, pode-se calcular o valor da potencia reativa consumida pela equação: Φ ou Q = E o fator de potência é calculado por: FP = cos Φ A injeção de energia reativa será mais eficiente à medida que o ângulo de fase se aproxime de zero, fazendo que toda a potência reativa seja compensada. 1.2 Carga não linear Para correntes harmônicas, a solução a ser implantada deverá compensar a carga em todos os seus ciclos de operação, sem causar efeitos paralelos, como sobretenções e ressonâncias. Portanto, o fator de potencia total está relacionado diretamente aos valores da potencia de distorção, potencia aparente, potencia aparente relativa à componente fundamento e do ângulo λ. O fator de potencia para esse caso é calculado: Em que: 2. Métodos de compensação Pode-se aumentar o fator de potencia através dos seguintes métodos: 2.1 Aumento do consumo de energia ativa: pode ser obtido pela adição ou transferência de novas cargas com alto fato de potência. Não é conveniente aumentar a potencia ativa somente para corrigir o fator de potencia, porque isso

10 10 aumentaria o consumo de energia. A não ser que se deseje esse aumento de consumo. 2.2 Maquinas síncronas: podem funcionar como geradores de potência reativa. Quando subexcitados, não geram potencia reativa suficiente para suprir suas próprias necessidades, retirando potencia reativa do sistema. Quando superexcitados, eles fornecem o excedente de reativa para o sistema. 2.3 Capacitores: é o método mais utilizado na indústria, geralmente é o mais econômico e flexível na aplicação. Os capacitores, que são usados em bancos, possuem potencia reativa capacitiva, assim compensando a parte reativa indutiva da rede. 3. Tipos de Correção do Fator de Potência Objetivando a conservação de energia e a relação custo-benefício, a correção pode ser feita instalando os capacitores das seguintes maneiras: Correção na entrada da energia de alta tensão: corrige o fator de potência visto pela empresa concessionária, mas permanece internamente todos os problemas decorridos do baixo fator de potencia e o custo é alto. Correção na entrada da energia de baixa tensão: é utilizada em instalações elétricas com varias cargas com potências diferentes e regimes de utilização poucos uniformes. Permite uma correção bastante significativa, normalmente com bancos automáticos de capacitores. A principal desvantagem é que não há alívio sensível dos alimentadores de cada equipamento. Correção por grupos de cargas: O banco de capacitores é instalado de forma a compensar um setor ou um conjunto de pequenas máquinas (<10cv). A potência necessária será menor que no caso da compensação individual, o que torna a instalação mais econômica. É instalado junto ao quadro de distribuição que alimenta esses equipamentos. Tem como desvantagem não diminuir a corrente nos circuitos de alimentação de cada equipamento. Correção localizada: é obtida instalando-se os capacitores junto ao equipamento que se pretende corrigir o fator de potência. Representa do ponto de vista técnico, a melhor solução, pois reduz as perdas energéticas em toda a instalação; diminui a carga nos circuitos de alimentação dos equipamentos; pode-se utilizar em sistema

11 11 único de acionamento para a carga e o capacitor, economizando-se um equipamento de manobra; gera potência reativa somente onde é necessário. Correção mista: considerando aspectos técnicos, práticos e financeiros, a melhor solução é utilizar cada tipo de correção para determinado elemento. É recomendável seguinte critério: o Instala-se um capacitor fixo diretamente no lado secundário do transformador; o Motores de aproximadamente 10 cv ou mais, corrige-se localmente. o Motores com menos de 10 cv corrige-se por grupos. o Redes próprias para iluminação com lâmpadas de descarga, usando-se reatores de baixo fator de potência, corrige-se na entrada da rede; o Na entrada instala-se um banco automático de pequena potência para equalização final. Quando se corrige um fator de potência de uma rede, potência aparente aumenta e a há uma queda na corrente. 4. MODELOS DE EFICIENTIZAÇÃO E CONTROLE DE DEMANDA O valor médio da potência ativa utilizada em qualquer tipo de instalação é denominado demanda. Isso porque seja ela qual for a potência instantânea consumida ao longo de um período por isso da necessidade de se trabalhar com um valor médio. O cálculo da demanda e de seus fatores envolvidos num projeto de instalação elétrica é de grande importância para a eficientização da quantidade de energia gasta ou equipamentos a serem usados em determinado processo visado. Um projeto subdimensionado pode acarretar riscos para os usuários em questão; já um projeto superdimensionado terá um gasto e manutenção muito altos. Nesse ponto entra o papel atual e fundamental de além de se ter uma folha e base de cálculos corretos quanto à demanda de determinada instalação predial, o controle especificado da mesma como forma de na medida certa poder alterar as bases de cálculos tarifários e possíveis alterações no projeto elétrico utilizado. Como exemplo desse controle, temos a seguinte figura, que mostra de forma esquematizada o funcionamento desde tipo de controle:

12 12 Figura 01. Modelo esquemático de um sistema de controle de demanda. O uso destes dispositivos permite a tomada de medidas cabíveis, modificando cargas e capacitores automaticamente para não ocorrência de multas e ainda conseguir-se uma boa economia na conta de energia elétrica. Nesse caso existem empresas especializadas em fazer esse tipo de base de cálculos e sistemas a serem contratados. Esse processo é dividido em algumas etapas de aferição e análise de dados. Na entrada de dados os dados coletados pelo REP são os mesmos que o controlador usa para fazer cálculos. O controle torna-se 100% compatível com a sua medição. Nos cálculos da concessionária a demanda ativa consumida é registrada a cada 15 minutos, o chamado intervalo de integração. É registrada, igualmente, a demanda reativa e, com base nestes valores, calcula o fator de potência médio da instalação em cada intervalo de uma hora, ao longo do mês. Nos cálculos do controlador são feitos constantemente vários cálculos que permitem alcançar alguns valores de demanda e fator de potência (figura 1), a cada intervalo de integração, dentro dos limites estabelecidos pela legislação em vigor. Tudo isso sem desligar inutilmente as cargas, sobrecarregar os capacitores, ou prejudicar a produção. A atuação do controlador ocorre com o mesmo agindo sobre as cargas e sobre os capacitores obedecendo aos critérios definidos pelo usuário, e garante que a demanda e o fator de potência alcançados no final de cada intervalo estejam dentro do limites préfixados.

13 13 Neste tipo de controlador irá atuar um programa que fará todas as medidas cabíveis no sistema, fazendo ainda a geração de um banco de dados do qual poderão ser emitidos gráfico e relatórios analíticos de uso de energia elétrica, além da emissão e distribuição da conta de energia. Com esses resultados pode-se escolher a melhor modalidade e ajustar o contrato junto à concessionária de energia, mas existem algumas outras ações que podem ajudar. O ganho em eficiência e consumo é enorme, podendo o gasto ser retornado em pouquíssimo tempo. Figura 02. Tabela de dados gerada pelo programa encontrado em um gerenciador de energia.

14 14 Figura 03. Tabela de previsão de redução e ganho a partir da instalação do gerenciador de energia. 5. MÉTODOS E EXEMPLOS DE EFICIENTIZAÇÃO ENERGÉTICA ATUAIS Alguns métodos que promovem a eficiência energética podem ser aplicados em qualquer local, desde uma residência a uma grande indústria, esses são: o Utilização de recursos naturais, como a luz e o vento, desse modo reduzindo o gasto energético com iluminação e refrigeração. o Escolha de máquinas e de equipamentos que apresentam menores perdas ou menor consumo específico para realizar a mesma tarefa. o Manutenção dos equipamentos, pois quando executada adequadamente faz com que as máquinas sempre funcionem de forma adequada, evitando o consumo excessivo de energia provocado pelo seu mau funcionamento. O último método citado é mais aplicado em indústrias, visto que nelas existem mais máquinas que exigem o fornecimento de uma maior demanda energética, quando comparada a uma residência. Sendo que nas indústrias juntamente com a manutenção dos equipamentos deve-se fazer a manutenção nas operações de equipamentos, pois muitos equipamentos necessitam de supervisão constante, o que às vezes inviabiliza a operação dos

15 15 equipamentos por pessoas. Assim fazendo com que seja necessária a instalação de sistemas que visem a operação adequada dos equipamentos. Alguns métodos de eficientização são aplicados apenas em indústria devido a sua natureza, como a programação da produção e a automação dos processos de produção, entre outros. A programação da produção nas indústrias é um fator importante para se promover a eficientização energética, já que uma programação bem elaborada acarreta no melhor uso da capacidade das máquinas e em uma economia de energia elétrica. Uma programação deve ser aprimorada de modo que as máquinas e os equipamentos elétricos operem o mais próximo possível de sua capacidade nominal, que sua produção seja quase que continua, e que as operações que mais requeiram energia elétrica ocorram nos períodos de tarifas mais baixas, assim reduzindo os custos com energia elétrica. Com a implantação da automação em uma indústria proporciona-se o aprimoramento dos processos produtivos, pois essa proporciona um aumento de produtividade, a melhoria da qualidade do produto, a redução da quantidade de matéria-prima empregada e a redução do consumo de energia. Sendo que com o aumento da qualidade dos produtos fabricados reduzir-se-á o índice de rejeição no controle de qualidade, assim reduzindo a quantidade de energia gasta na produção de produtos falhos. Eficientização energética no Empire State Building O Empire State Building é um dos edifícios de escritórios mais famosos do mundo, é localizado na cidade de Nova York, e possui 102 andares. O custo total do investimento na sua reforma está orçado em alguns milhões de dólares, esse que será responsável por proporcionar para o edifício uma economia de cerca de 4,4 milhões de dólares anuais em custos de energia, segundo o que é mostrado no próprio site do edifício, assim custeando os investimentos aplicados em poucos anos. O projeto de reforma e eficientização energética do edifício possuem algumas medidas bem simples e outras mais arrojadas. O resultado obtido com a eficientização do edifício, bem como a possibilidade da aplicação das medidas adotadas em outras construções no mundo a fora, incentiva a realização de projetos de eficientização energética, assim propiciando a redução do consumo de energia elétrica e reduzindo a taxa de emissão de poluentes. Quando feito o diagnóstico energético do edifício notou-se que uma forma simples de se reduzir os gastos com aquecimento e refrigeração era a reforma ou substituição das

16 16 janelas, juntamente com a instalação de sistemas que possibilitam um melhor isolamento térmico, pois as antigas deixavam que o aquecimento ou a refrigeração escapassem para o exterior do edifício. Após essa modificação foi feita a atualização dos sistemas de aquecimento e refrigeração, sendo que esses foram reformados, ao invés de serem substituídos, pois agora o edifício passou a requerer uma demanda bem menor de aquecimento e refrigeração, assim não sendo necessária a compra de novos equipamentos para esse trabalho. Algumas das soluções adotadas no Empire State são bem simples e podem ser adotadas em qualquer edifício, dentre elas pode-se citar a utilização de luzes específicas para tarefas ao invés de luzes no teto, a mudança no layout dos escritórios de forma a proporcionar um melhor aproveitamento da luz solar, e a instalação de sensores de luz capazes de sentir o nível de iluminação do ambiente e de desligar a luz quando ela não for necessária. Outras soluções são de difícil implementação quando comparadas com as citadas anteriormente, dentre essas está a implantação de um sistema de controle que permite a monitoração da forma como a energia está sendo utilizada, assim auxiliando na analise dos dados e possibilitando o uso mais eficiente da energia. 6. CONCLUSÃO Como pode ser visto, para que haja uma melhoria na eficiência energética necessitase de investimentos significativos, que geralmente são relacionados a: o o o Troca de equipamentos; Adoção de inovações tecnológicas; Mudanças da arquitetura ou projetos. Uma análise indispensável para se definir o conjunto de medidas a serem tomadas na tentativa de redução de consumo de energia é a do valor dos investimentos necessários para sua implementação, esses que podem ser nulos ou requerem tempo para amortização e retorno. Essa análise levará a um quadro de prioridades com relação a quanto, onde e como investir. Benefícios proporcionados pela eficientização energética: o o Maximiza os investimentos já efetuados no sistema elétrico. Reduz custos para o país e para o consumidor.

17 17 o Ampliam, no tempo, os recursos renováveis e não renováveis ainda disponíveis. o Contribui, decisivamente, para minorar os impactos ambientais. o Induz à modernização industrial. o Melhora a competitividade Internacional dos produtos fabricados no Brasil, tanto em nível de produtos de consumo como de bens duráveis. o Enfatiza valores fundamentais, especialmente em um país em desenvolvimento, que não pode desperdiçar seus recursos, com ênfase para a energia elétrica, intensiva em capital. 7. REFERÊNCIAS [1] Empire State Building Company L.L.C. All Rights Reserved. Disponível em:< Acessado em: 29/03/20112 às 21:45:36. [2] Vanderlei Rodrigues Schneider, Wanderlei José Ghilardi (UFSM): Eficientização Energética: uma maneira de reduzir custos com energia elétrica; Disponível em:< Acessado em: 28/03/2012 às 21:24:47. [3] COPEL, Governo do Paraná: Manual de Eficiência Energética na Indústria; Disponível em:< $FILE/manual_eficiencia_energ.pdf>; Acessado em: 31/03/2012 às 16:35:52. [4] Instituto Nacional de Eficiência Energética: Conceito de eficiência energética; Disponível em:< Acessado em: 27/03/2012 às 20:42:56. [5] CPFL Energia: Programa de Eficiência; Disponível em:< 1083/language/pt-BR/Default.aspx>; Acessado em: 31/03/2012 às 16:55:24. [6] Mecatrônica Atual: Automação industrial de processos e manufatura (automação/ manutenção); Disponível em:< Acessado em: 31/03/2012 às 17:31:05. [7] COTRIM, Ademaro A. M. B., 1939; Instalações Elétricas; revisão e adaptação técnica José Aquiles Baesso Gromoni e Hilton Moreno; 5. ed., São Paulo: Person Prentice Hall, 2009.

18 18 [8] WEG Automação S.A: Manual para Correção do Fator de Potência; Disponível em:< manual-portugues-br.pdf>; Acessado em 02/04/2012 às 19:12:25.

Analisando graficamente o exemplo das lâmpadas coloridas de 100 W no período de três horas temos: Demanda (W) a 100 1 100 100.

Analisando graficamente o exemplo das lâmpadas coloridas de 100 W no período de três horas temos: Demanda (W) a 100 1 100 100. Consumo Consumo refere-se à energia consumida num intervalo de tempo, ou seja, o produto da potência (kw) da carga pelo número de horas (h) em que a mesma esteve ligada. Analisando graficamente o exemplo

Leia mais

Sitec Power Soluções em Energia ENERGIA REATIVA E FATOR DE POTÊNCIA

Sitec Power Soluções em Energia ENERGIA REATIVA E FATOR DE POTÊNCIA ENERGIA REATIVA E FATOR DE POTÊNCIA O QUE É ENERGIA ATIVA E REATIVA? Sim, mas apesar de necessária, a utilização de Energia Reativa deve ser a menor possível. O excesso de Energia Reativa exige condutores

Leia mais

Potência ativa (W): é a que realmente produz trabalho, isto é, faz os motores e os transformadores funcionarem.

Potência ativa (W): é a que realmente produz trabalho, isto é, faz os motores e os transformadores funcionarem. Fator de Potência e sua correção A energia elétrica consumida em uma instalação industrial é composta basicamente por duas parcelas distintas, que são: BANCO DE CAPACITORES Nota: Energia consumida por

Leia mais

CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA (FP) Prof. Marcos Fergütz Fev/2014

CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA (FP) Prof. Marcos Fergütz Fev/2014 CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA (FP) Prof. Marcos Fergütz Fev/2014 CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA (FP) CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA (FP) CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA (FP) - Objetivo: Manter o FP 0,92 Q

Leia mais

- Para se aumentar a quantidade de líquido (W), para o mesmo copo de chopp, deve-se reduzir a quantidade de espuma (VAr). Desta forma, melhora-se a

- Para se aumentar a quantidade de líquido (W), para o mesmo copo de chopp, deve-se reduzir a quantidade de espuma (VAr). Desta forma, melhora-se a 6. FATOR DE POTÊNCIA O fator de potência é uma relação entre potência ativa e potência reativa, conseqüentemente energia ativa e reativa. Ele indica a eficiência com a qual a energia está sendo usada.

Leia mais

Vamos Poupar Energia!!! www.facebook.com/experimenta.energia

Vamos Poupar Energia!!! www.facebook.com/experimenta.energia Vamos Poupar Energia!!! www.facebook.com/experimenta.energia Que podemos nós fazer? Eficiência Energética Utilização Racional da Energia, assegurando os níveis de conforto e de qualidade de vida. Como?

Leia mais

METODOLOGIA DE DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO. Oportunidades de redução de custos e maior eficiência energética

METODOLOGIA DE DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO. Oportunidades de redução de custos e maior eficiência energética METODOLOGIA DE DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO Oportunidades de redução de custos e maior eficiência energética A realização de diagnóstico energético envolve um conjunto bastante diversificado de atividades,

Leia mais

Acumuladores de Calor

Acumuladores de Calor Acumuladores de Calor Em virtude da atividade de muitas pessoas se desenvolver, diariamente, no interior de edifícios, tal obriga a que as condições de conforto, principalmente as relacionadas com a qualidade

Leia mais

Afinal, o que Gerenciamento de Energia tem a ver com Automação Industrial?

Afinal, o que Gerenciamento de Energia tem a ver com Automação Industrial? Afinal, o que Gerenciamento de Energia tem a ver com Automação Industrial? Por Murilo Riet Correa* Da forma como vamos mostrar aqui (com controlador inteligente) tem tudo a ver com automação industrial.

Leia mais

SISTEMA DE COMPENSAÇÃO DE ENERGIA REATIVA EM TEMPO REAL LIVRE DE TRANSIENTES - ELSPEC

SISTEMA DE COMPENSAÇÃO DE ENERGIA REATIVA EM TEMPO REAL LIVRE DE TRANSIENTES - ELSPEC SISTEMA DE COMPENSAÇÃO DE ENERGIA REATIVA EM TEMPO REAL LIVRE DE TRANSIENTES - ELSPEC Submetemos a vossa apreciação informações sobre o sistema de compensação de energia reativa em tempo real, livre de

Leia mais

CATÁLOGO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA. Valorizamos a sua energia

CATÁLOGO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA. Valorizamos a sua energia CATÁLOGO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Valorizamos a sua energia ÍNDICE AUTOCONSUMO FOTOVOLTAICO AR COMPRIMIDO CORREÇÃO FATOR DE POTÊNCIA DIAGNÓSTICO E AUDITORIA ENERGÉTICA ILUMINAÇÃO MONITORIZAÇÃO DE ENERGIA

Leia mais

Soluções Schneider Electric voltadas à Eficiência Energética

Soluções Schneider Electric voltadas à Eficiência Energética Soluções Schneider Electric voltadas à Eficiência Energética Sistemas para Gerenciamento de Energia Fundação Santo André 25/03/08 Por: Eng. André F. Obst Depto. de Eficiência Energética Objetivo Entender

Leia mais

GUIA DE APLICAÇÃO DE CAPACITORES BT

GUIA DE APLICAÇÃO DE CAPACITORES BT GUIA DE APLICAÇÃO DE Neste guia você tem um resumo detalhado dos aspectos mais importantes sobre aplicação de capacitores de baixa tensão para correção do fator de potência. Apresentando desde conceitos

Leia mais

Inversores de Freqüência na Refrigeração Industrial

Inversores de Freqüência na Refrigeração Industrial ersores de Freqüência na Refrigeração Industrial Os inversores de freqüência possuem um vasto campo de aplicações dentro da área de refrigeração industrial. São utilizados nas bombas de pressurização,

Leia mais

A metodologia proposta pela WEG para realizar este tipo de ação será apresentada a seguir.

A metodologia proposta pela WEG para realizar este tipo de ação será apresentada a seguir. Eficiência Energética Buaiz Alimentos 1 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA Nome fantasia: Buaiz Alimentos Ramo de atividade: Alimentício Localização: Vitória / ES Estrutura tarifária: Horo-sazonal Azul A4 Demanda

Leia mais

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009 Gestão da Qualidade Políticas Manutenção (corretiva, preventiva, preditiva). Elementos chaves da Qualidade Total satisfação do cliente Priorizar a qualidade Melhoria contínua Participação e comprometimento

Leia mais

COMO EVITAR O DESPERDÍCIO

COMO EVITAR O DESPERDÍCIO Economia de Água Um universo de possibilidades ao seu alcance COMO EVITAR O DESPERDÍCIO Nossas casas, edifícios e indústrias desperdiçam água, antes mesmo do seu consumo. Aplicar os princípios do uso racional

Leia mais

Novo Medidor Eletrônico

Novo Medidor Eletrônico Novo Medidor Eletrônico Neste material, você encontra todas as informações sobre o novo equipamento que vai medir o consumo de energia elétrica da sua instalação. bandeirante Instalação do medidor eletrônico

Leia mais

EXCEDENTE REATIVO (EFEITOS NAS REDES E INSTALAÇÕES)

EXCEDENTE REATIVO (EFEITOS NAS REDES E INSTALAÇÕES) EXCEDENTE REATIVO (EFEITOS NAS REDES E INSTALAÇÕES) Baixos valores de fator de potência são decorrentes de quantidades elevadas de energia reativa. Essa condição resulta em aumento na corrente total que

Leia mais

3 Modelo Evolucionário para Sustentabilidade Inteligente

3 Modelo Evolucionário para Sustentabilidade Inteligente 3 Modelo Evolucionário para Sustentabilidade Inteligente Este capítulo introduz um modelo evolucionário para a otimização dos parâmetros de uma construção de modo a minimizar o impacto da mesma sobre os

Leia mais

Lâmpadas. Ar Condicionado. Como racionalizar energia eléctrica

Lâmpadas. Ar Condicionado. Como racionalizar energia eléctrica Como racionalizar energia eléctrica Combater o desperdício de energia eléctrica não significa abrir mão do conforto. Pode-se aproveitar todos os benefícios que a energia oferece na medida certa, sem desperdiçar.

Leia mais

Imprimir. Influência das Harmônicas na Alimentação de Dispositivos Eletrônicos: Efeitos, e como eliminá-los

Imprimir. Influência das Harmônicas na Alimentação de Dispositivos Eletrônicos: Efeitos, e como eliminá-los 1/ 9 Imprimir PROJETOS / Energia 20/08/2012 10:20:00 Influência das Harmônicas na Alimentação de Dispositivos Eletrônicos: Efeitos, e como eliminá-los Na primeira parte deste artigo vimos que a energia

Leia mais

A inovação não é um luxo, mas sim uma necessidade que poderá ajudar a enfrentar as dificuldades da crise

A inovação não é um luxo, mas sim uma necessidade que poderá ajudar a enfrentar as dificuldades da crise A inovação não é um luxo, mas sim uma necessidade que poderá ajudar a enfrentar as dificuldades da crise A Empresa - No mercado nacional desde 1993 - Localização: Com fábrica em Vale de Cambra (50 km a

Leia mais

Demanda e Fator de Potência. Qualidade e Eficiência Energética

Demanda e Fator de Potência. Qualidade e Eficiência Energética Demanda e Fator de Potência Qualidade e Eficiência Energética 4 Agenda Agenda Qualidade e Eficiência Energética 7 Legislação sobre Eficiência Energética Plano Nacional de Energia ISO 51000 Sistemas de

Leia mais

Dicas para poupar energia Empresas

Dicas para poupar energia Empresas Dicas para poupar energia Empresas Eficiência energética: Poupar energia, utilizá-la de forma eficiente e inteligente, para conseguir mais, com menos. Importância da eficiência energética: Redução da factura

Leia mais

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 TUTORIAL Fonte Estabilizada de 5 Volts Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 PdP Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos http://www.maxwellbohr.com.br

Leia mais

PUBLICADO NA EDIÇÃO IMPRESSA SEGUNDA-FEIRA, 18 DE JUNHO DE 2012 POR JM. Energia sustentável

PUBLICADO NA EDIÇÃO IMPRESSA SEGUNDA-FEIRA, 18 DE JUNHO DE 2012 POR JM. Energia sustentável PUBLICADO NA EDIÇÃO IMPRESSA SEGUNDA-FEIRA, 18 DE JUNHO DE 2012 POR JM Energia sustentável A ONU declarou 2012 como o Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos. Esta iniciativa pretende chamar

Leia mais

Guia completo para o profissional sobre a nova Directiva de etiquetagem energética ErP

Guia completo para o profissional sobre a nova Directiva de etiquetagem energética ErP Guia completo para o profissional sobre a nova Directiva de etiquetagem energética ErP Sistemas de aquecimento Sistemas industriais Sistemas de refrigeração Directiva ErP A directiva ErP introduz a etiquetagem

Leia mais

Eficiência Energética Chocolates Garoto

Eficiência Energética Chocolates Garoto Eficiência Energética Chocolates Garoto 1 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA Nome fantasia: Chocolates Garoto Ramo de atividade: Alimentício Localização: Vila Velha / ES Estrutura tarifária: Horo-sazonal Azul

Leia mais

MODERNIZE SUA PLANTA FABRIL. Máquinas e equipamentos mais modernos são mais eficientes e consomem menos energia.

MODERNIZE SUA PLANTA FABRIL. Máquinas e equipamentos mais modernos são mais eficientes e consomem menos energia. 1 REALIZE UM DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO para identificar todas as oportunidades existentes, avaliar a viabilidade, determinar as prioridades e montar um programa para sua implementação 2 MODERNIZE SUA PLANTA

Leia mais

REQUISITOS E CONSIDERAÇÕES GERAIS REF. NBR 10898 DA ABNT

REQUISITOS E CONSIDERAÇÕES GERAIS REF. NBR 10898 DA ABNT ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA JUNTO A DGST REQUISITOS E CONSIDERAÇÕES GERAIS REF. NBR 10898 DA ABNT ANÁLISE E VISTORIA DOS SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA Objetivo

Leia mais

Comportamento Eletromagnético de Transformadores e Fontes UV

Comportamento Eletromagnético de Transformadores e Fontes UV Comportamento Eletromagnético de Transformadores e Fontes UV Márcio Moraes dos Santos 17/05/2006 RESUMO O presente artigo discutirá importantes aspectos relacionados ao comportamento dos campos eletromagnéticos

Leia mais

DICAS PARA ECONOMIA DE ENERGIA ELÉTRICA NA ILUMINAÇÃO

DICAS PARA ECONOMIA DE ENERGIA ELÉTRICA NA ILUMINAÇÃO DICAS PARA ECONOMIA DE ENERGIA ELÉTRICA NA ILUMINAÇÃO INTRODUÇÃO A energia elétrica é um recurso importante e indispensável em nossas vidas. Além de proporcionar conforto e segurança à população, garante

Leia mais

13 - INSTALAÇÕES DE FORÇA MOTRIZ

13 - INSTALAÇÕES DE FORÇA MOTRIZ Instalações Elétricas Professor Luiz Henrique Alves Pazzini 104 13.1 - Introdução 13 - INSTALAÇÕES DE FORÇA MOTRIZ Existem três configurações básicas para alimentação de motores que operam em condições

Leia mais

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE CHÃO DE FÁBRICA A PRODUÇÃO COMPETITIVA CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE Foco principal das empresas que competem com

Leia mais

GE Digital Energy Power Quality. Energy Commander TM. Conjunto de Manobra em Paralelo

GE Digital Energy Power Quality. Energy Commander TM. Conjunto de Manobra em Paralelo GE Digital Energy Power Quality Energy Commander TM Conjunto de Manobra em Paralelo 2 Energy Commander TM Conjunto de Manobra em Paralelo Conjuntos de Manobra em Paralelo A ligação em paralelo é uma operação,

Leia mais

Podem-se destacar alguns equipamentos responsáveis pelo baixo fator de potência nas instalações elétricas:

Podem-se destacar alguns equipamentos responsáveis pelo baixo fator de potência nas instalações elétricas: 4. FATOR DE POTÊNCIA Um baixo fator de Potência pode vir a provocar sobrecarga em cabos e transformadores, aumento das perdas do sistema, aumento das quedas de tensão, e o aumento do desgaste em dispositivos

Leia mais

EVAPORADOR ELIMINADOR DE GOTEJAMENTO

EVAPORADOR ELIMINADOR DE GOTEJAMENTO EVAPORADOR ELIMINADOR DE GOTEJAMENTO Aparelho Bivolt 110v 220v ATENÇÃO: INSTALAR EXTERNAMENTE * Capacidade total em 220v. Em 110v, redução de 50% a 60% na capacidade de evaporação. *Não testar com água

Leia mais

a Energia em casa Da usina até sua casa

a Energia em casa Da usina até sua casa a Energia em casa Da usina até sua casa Para ser usada nas cidades, a energia gerada numa hidrelétrica passa por uma série de transformações A eletricidade é transmitida de uma usina até os centros de

Leia mais

RELATÓRIO PARCIAL DOS PROGRAMAS DE ETIQUETAGEM DE EDIFICAÇÕES

RELATÓRIO PARCIAL DOS PROGRAMAS DE ETIQUETAGEM DE EDIFICAÇÕES RELATÓRIO PARCIAL DOS PROGRAMAS DE ETIQUETAGEM DE EDIFICAÇÕES PROGRAMA DE EDIFICAÇÕES 1-Objetivos do Programa Combater o desperdício de energia elétrica Estimular o uso eficiente e racional de energia

Leia mais

PORTAS E JANELAS: A LIGAÇÃO DA CASA COM O MUNDO

PORTAS E JANELAS: A LIGAÇÃO DA CASA COM O MUNDO PORTAS E JANELAS: A LIGAÇÃO DA CASA COM O MUNDO É dito no ditado popular que os olhos de uma pessoa são as janelas de sua alma, trazendo este pensamento para uma residência, podemos entender que as janelas

Leia mais

ESCOLA SENAI CELSO CHARURI CFP 5.12 PROGRAMA DE CONTROLE DE CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA

ESCOLA SENAI CELSO CHARURI CFP 5.12 PROGRAMA DE CONTROLE DE CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA ESCOLA SENAI CELSO CHARURI CFP 5.12 PROGRAMA DE CONTROLE DE CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA Programa Nº 03/2012 SENAI-SP. Projeto desenvolvido pelo CFP 5.12 Escola SENAI Celso Charuri. 2ª edição, revisão e

Leia mais

Eficiência energética de edificações e sua contribuição para a redução dos gases de efeito estufa

Eficiência energética de edificações e sua contribuição para a redução dos gases de efeito estufa Eficiência energética de edificações e sua contribuição para a redução dos gases de efeito estufa Contexto Perfil de emissões MCTI Ministério do Meio Ambiente Objetivos Ampliar e aprimorar a participação

Leia mais

Detecção de vazamentos na rede urbana de água com rede de sensores sem fio

Detecção de vazamentos na rede urbana de água com rede de sensores sem fio Detecção de vazamentos na rede urbana de água com rede de sensores sem fio Igo Romero Costa de Souza 1, Icaro Ramires Costa de Souza 1, Mailson Sousa Couto 1 1 Instituto Federal da Bahia (IFBA) - Campus

Leia mais

Compensação. de Factor de Potência

Compensação. de Factor de Potência Compensação de Factor de Potência oje em dia, praticamente todas as instalações eléctricas têm associadas aparelhos indutivos, nomeadamente, motores e transformadores. Este equipamentos necessitam de energia

Leia mais

TÉCNICAS DE PROJETO DE BANCOS AUTOMÁTICOS PARA CORREÇÃO DE FATOR DE POTÊNCIA

TÉCNICAS DE PROJETO DE BANCOS AUTOMÁTICOS PARA CORREÇÃO DE FATOR DE POTÊNCIA TÉCNICAS DE PROJETO DE BANCOS AUTOMÁTICOS PARA CORREÇÃO DE FATOR DE POTÊNCIA BOLETIM TÉCNICO 19/07 1. POR QUE CORRIGIR O FATOR DE POTÊNCIA? A correção de fator de potência é importante, em primeiro lugar,

Leia mais

Sm S a m r a t r t Gr G i r d Bruno Erik Cabral

Sm S a m r a t r t Gr G i r d Bruno Erik Cabral Bruno Erik Cabral Smart Grid Agenda Introdução Definição Características Confiabilidade Flexibilidade Eficiência Sustentabilidade Medidores Inteligentes Controle avançado Cenário Internacional Cenária

Leia mais

Tutorial de Eletrônica Aplicações com 555 v2010.05

Tutorial de Eletrônica Aplicações com 555 v2010.05 Tutorial de Eletrônica Aplicações com 555 v2010.05 Linha de Equipamentos MEC Desenvolvidos por: Maxwell Bohr Instrumentação Eletrônica Ltda. Rua Porto Alegre, 212 Londrina PR Brasil http://www.maxwellbohr.com.br

Leia mais

Teoria Princípio do Capacitor

Teoria Princípio do Capacitor Teoria Princípio do Capacitor Um capacitor consiste de dois pratos eletrodos isolados de cada lado por um dielétrico médio. As características de um capacitor são dependentes da capacitância e da tensão.

Leia mais

QUALIVERDE. Legislação para Construções Verdes NOVEMBRO DE 2012

QUALIVERDE. Legislação para Construções Verdes NOVEMBRO DE 2012 QUALIVERDE Legislação para Construções Verdes NOVEMBRO DE 2012 Legislação para Construções Verdes Concessão de benefícios às construções verdes, de modo a promover o incentivo à adoção das ações e práticas

Leia mais

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado 2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado Conteúdo 1. Função Produção 3. Administração da Produção 1 Bibliografia Recomenda Livro Texto: Introdução à Administração Eunice Lacava Kwasnicka - Editora

Leia mais

Seja dono. da sua ENERGIA

Seja dono. da sua ENERGIA Seja dono AV Afonso Vaz De melo 677 Sala 301 CEP: 30.640-070 Belo Horizonte (MG) Tel. +55 31 3689-7452 info@solarfast.it www.solarfast.it da sua ENERGIA Energia solar Fontes renováveis, economia de energia,

Leia mais

Aquecimento e arrefecimento. Ventilação. Humidificação e desumidificação

Aquecimento e arrefecimento. Ventilação. Humidificação e desumidificação A generalidade das empresas necessitam de controlar o seu ambiente interior, tanto em termos de condições térmicas como de qualidade do ar, por diferentes motivos como bem estar e segurança das pessoas,

Leia mais

Instalações Elétricas Industriais

Instalações Elétricas Industriais Instalações Elétricas Industriais ENG 1480 Professor: Rodrigo Mendonça de Carvalho Instalações Elétricas Industriais CAPÍTULO 01 INTRODUÇÃO Flexibilidade: admitir mudanças nas localizações dos equipamentos,

Leia mais

CONCEITOS INICIAIS PARA DIMENSIONAMENTO SISTEMA FOTOVOLTAICO EM RESIDÊNCIAS

CONCEITOS INICIAIS PARA DIMENSIONAMENTO SISTEMA FOTOVOLTAICO EM RESIDÊNCIAS CONCEITOS INICIAIS PARA DIMENSIONAMENTO SISTEMA FOTOVOLTAICO EM RESIDÊNCIAS Introdução a Engenharia Professores: Márcio Zamboti Fortes e Vitor Hugo Ferreira (UFF) Bruno Henriques Dias e Flávio Gomes (UFJF)

Leia mais

PROGRAMA PRODUTOR SOLAR

PROGRAMA PRODUTOR SOLAR PROGRAMA PRODUTOR SOLAR COOPERATIVA DE ENERGIAS RENOVÁVEIS A TESLA ENERGIA é uma cooperativa uma empresa social de energias renováveis, que alia à sua natureza social o apoio a projetos de solidariedade,

Leia mais

Gerenciamento de software como ativo de automação industrial

Gerenciamento de software como ativo de automação industrial Gerenciamento de software como ativo de automação industrial INTRODUÇÃO Quando falamos em gerenciamento de ativos na área de automação industrial, fica evidente a intenção de cuidar e manter bens materiais

Leia mais

GABARITO - DEF30. Questão 1

GABARITO - DEF30. Questão 1 GABARITO - DEF30 Questão 1 a) Ensaio em aberto: Um dos lados do transformador é deixado em aberto, normalmente o lado de alta tensão. Instrumentos de medição são conectados para medir a corrente I 1, V

Leia mais

Apague velhos. Acenda uma grande. hábitos. idéia.

Apague velhos. Acenda uma grande. hábitos. idéia. Apague velhos hábitos. Acenda uma grande idéia. Crise Energética Por que todos falam em crise energética? Porque a crise energética sul-americana deixou de ser um cenário hipotético para se transformar

Leia mais

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL GE Distributed Power Jose Renato Bruzadin Sales Manager Brazil T +55 11 2504-8829 M+55 11 99196-4809 Jose.bruzadini@ge.com São Paulo, 11 de Julho de 2014 NOME DA INSTITUIÇÃO: GE Distributed Power AGÊNCIA

Leia mais

Air-Fi - sistema sem fio Sinta-se confortável com a confiança e o desempenho líderes do setor.

Air-Fi - sistema sem fio Sinta-se confortável com a confiança e o desempenho líderes do setor. Air-Fi - sistema sem fio Sinta-se confortável com a confiança e o desempenho líderes do setor. Corte os fios e sinta-se confortável com a solução sem fio Air-Fi da Trane. A comunicação sem fio Air-Fi da

Leia mais

É O COMBATE DO DESPERDÍCIO DE ENERGIA ELÉTRICA. É OBTER O MELHOR RESULTADO, DIMINUINDO O CONSUMO, SEM PREJUÍZO DE SEU CONFORTO E LAZER.

É O COMBATE DO DESPERDÍCIO DE ENERGIA ELÉTRICA. É OBTER O MELHOR RESULTADO, DIMINUINDO O CONSUMO, SEM PREJUÍZO DE SEU CONFORTO E LAZER. É O COMBATE DO DESPERDÍCIO DE ENERGIA ELÉTRICA. É OBTER O MELHOR RESULTADO, DIMINUINDO O CONSUMO, SEM PREJUÍZO DE SEU CONFORTO E LAZER. Na verdade você corre o risco de molhar o medidor e causar Curto-circuito.

Leia mais

Mantendo você conectado

Mantendo você conectado Mantendo você conectado Telecomunicações Mantendo você conectado 1 A FG Wilson tem atendido as necessidades do setor de telecomunicações nos últimos 47 anos com nossos grupos geradores a diesel e a gás.

Leia mais

Energia em sua casa. Saiba quanto gasta!

Energia em sua casa. Saiba quanto gasta! Energia em sua casa. Saiba quanto gasta! Os eletrodomésticos e equipamentos domésticos apresentam consumos energéticos diferentes. Compare-os no gráfico que segue. Iluminação É na iluminação da casa que

Leia mais

DEMANDA Sob Controle. Halten Soluções Técnicas. Elaborado por : Ronaldo Paixão 24-8124-1598 / 24-2245-6401 www.halten.com.br ronaldo@halten.com.

DEMANDA Sob Controle. Halten Soluções Técnicas. Elaborado por : Ronaldo Paixão 24-8124-1598 / 24-2245-6401 www.halten.com.br ronaldo@halten.com. DEMANDA Sob Controle Halten Soluções Técnicas Elaborado por : Ronaldo Paixão 24-8124-1598 / 24-2245-6401 www.halten.com.br ronaldo@halten.com.br INTRODUÇÃO Para a adoção de estratégias para a otimização

Leia mais

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa.

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa. Mais Questões Isildo M. C. Benta, Assistência Técnica Certificada de Sistemas Solares Quanto poupo se instalar um painel solar térmico? Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da

Leia mais

A Engenharia Civil e as Construções Sustentáveis

A Engenharia Civil e as Construções Sustentáveis Engenharia A Engenharia Civil e as Construções Sustentáveis A construção sustentável é um novo conceito que está surgindo dentro da engenharia civil. A construção sustentável além de tornar a obra ecológica,

Leia mais

ENERGIA E MEIO AMBIENTE Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 2001

ENERGIA E MEIO AMBIENTE Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 2001 Seminário ENERGIA E MEIO AMBIENTE Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 2001 PROJETOS DE CONSERVAÇÃO E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Eletrobrás Saulo José Nascimento Cisneiros Diretor de Projetos Especiais da Eletrobrás

Leia mais

UPS. Unidades de Alimentação Ininterrupta

UPS. Unidades de Alimentação Ininterrupta UPS Uma UPS é um dispositivo que, quando em funcionamento correcto, ajuda a garantir que a alimentação dos equipamentos que estão a ela ligados, não sejam perturbados, fornecendo energia, através de uma

Leia mais

Re9 Instalações e Sistemas. contao@re9instalacoes.com.br

Re9 Instalações e Sistemas. contao@re9instalacoes.com.br Re9 Instalações e Sistemas contao@re9instalacoes.com.br A Empresa A Re9 Instalações e Sistemas, uma empresa especializada no fornecimento de Mão de obra especializada e implantação de sistemas para Condomínios

Leia mais

CO Miconic BX VVVF A Modernização definitiva à sua disposição. Modernização Schindler

CO Miconic BX VVVF A Modernização definitiva à sua disposição. Modernização Schindler CO Miconic BX VVVF A Modernização definitiva à sua disposição. Modernização Schindler A solução mais completa do mercado. Os elevadores projetados há alguns anos não contavam com dispositivos para evitar

Leia mais

SECTOR DA FABRICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS

SECTOR DA FABRICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS #2 SECTOR DA FABRICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS INTERVENÇÕES E CASOS DE SUCESSO Intervenções Durante o período de intervenção do projeto efinerg II, constatou-se que o sector da fabricação de equipamento

Leia mais

3 Potência Reativa. 3.1. Definição

3 Potência Reativa. 3.1. Definição Potência Reativa 25 3 Potência Reativa A previsão de potência reativa tem significância técnica e econômica, pois o balanço de reativos em um Sistema de Energia Elétrica muitas vezes exige a instalação

Leia mais

LIVRETO EXPLICATIVO ENERGIA ATIVA E REATIVA

LIVRETO EXPLICATIVO ENERGIA ATIVA E REATIVA LIVRETO EXPLICATIVO LIVRETO EXPLICATIVO ENERGIA ATIVA E REATIVA DEZEMBRO/2009 ELABORADO POR: CLÁUDIO F. DE ALBUQUERQUE ENG ELETRICISTA EDITADO POR: NELSON FUCHIKAMI LOPES ENG ELETRICISTA Índice 1 O que

Leia mais

www.cintinamica.pt COMO É QUE FUNCIONAM OS CONTROLADORES?

www.cintinamica.pt COMO É QUE FUNCIONAM OS CONTROLADORES? O QUE SÃO OS CONTROLADORES? Os controladores são equipamentos de tecnologia inteligente que optimizam a qualidade e estabilizam a corrente eléctrica, conseguindo reduzir o consumo energético dos equipamentos

Leia mais

RMS Sistema de gestão de energias renováveis. Solução de mobilidade para análise de desempenho de operações em tempo real

RMS Sistema de gestão de energias renováveis. Solução de mobilidade para análise de desempenho de operações em tempo real Solução de mobilidade para análise de desempenho de operações em tempo real RMS Sistema de gestão de energias renováveis Uma plataforma para monitorar e controlar, em tempo real e de forma eficiente, todo

Leia mais

Autores: DIEGO WINNER DE OLIVEIRA NUNES ELAINE FRANCIANY MARQUES DOS SANTOS GIOVANNA CARLA CASSARO KATIUCY SANTOS FREITAS LUANNA VIEIRA DIAS

Autores: DIEGO WINNER DE OLIVEIRA NUNES ELAINE FRANCIANY MARQUES DOS SANTOS GIOVANNA CARLA CASSARO KATIUCY SANTOS FREITAS LUANNA VIEIRA DIAS Autores: DIEGO WINNER DE OLIVEIRA NUNES ELAINE FRANCIANY MARQUES DOS SANTOS GIOVANNA CARLA CASSARO KATIUCY SANTOS FREITAS LUANNA VIEIRA DIAS Este trabalho busca desenvolver ideias sustentáveis para pequenas

Leia mais

Sistema de Gestão Ambiental. Seis Sigma. Eco Six Sigma

Sistema de Gestão Ambiental. Seis Sigma. Eco Six Sigma Eco Six Sigma Nos dias de hoje, em que os requisitos de compra dos consumidores vão além do preço do produto, conquistar os consumidores torna-se um grande desafio. Características como a qualidade da

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2011

PROJETO DE LEI Nº, DE 2011 PROJETO DE LEI Nº, DE 2011 (Do Sr. Pedro Uczai) Dispõe sobre incentivos à utilização da energia solar e dá nova redação ao artigo 82 da Lei nº 11.977, de 7 de julho de 2009. O Congresso Nacional decreta:

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

NR-10 MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO

NR-10 MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO NR-10 MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO Prof. Pedro Armando da Silva Jr. Engenheiro Eletricista, Dr. pedroarmando@ifsc.edu.br DESENERGIZAÇÃO A desenergização é um conjunto de ações coordenadas, sequenciadas

Leia mais

Análise de Sistemas e Gestão de Projetos

Análise de Sistemas e Gestão de Projetos 4º Ano MIEEC Departamento de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores Equipa 4 Smart Rocks ANÁLISE FUNCIONAL Análise de Sistemas e Gestão de Projetos Maio 2012 1 2 Índice Introdução... 4 Análise Funcional...

Leia mais

Portfólio Formal. Projetos e consultorias prestadas pela EMPRESA JÚNIOR DO CURSO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS

Portfólio Formal. Projetos e consultorias prestadas pela EMPRESA JÚNIOR DO CURSO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS Portfólio Formal Projetos e consultorias prestadas pela EMPRESA JÚNIOR DO CURSO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS APRESENTAÇÃO Uma Empresa Júnior é uma associação civil, sem fins lucrativos, constituída e

Leia mais

SOBRE NoBreak s Perguntas e respostas. Você e sua empresa Podem tirar dúvidas antes de sua aquisição. Contulte-nos. E-mail = gsrio@gsrio.com.

SOBRE NoBreak s Perguntas e respostas. Você e sua empresa Podem tirar dúvidas antes de sua aquisição. Contulte-nos. E-mail = gsrio@gsrio.com. SOBRE NoBreak s Perguntas e respostas Você e sua empresa Podem tirar dúvidas antes de sua aquisição. Contulte-nos. E-mail = gsrio@gsrio.com.br O que é um nobreak? A principal função do nobreak é fornecer

Leia mais

A importância da Manutenção de Máquina e Equipamentos

A importância da Manutenção de Máquina e Equipamentos INTRODUÇÃO A importância da manutenção em máquinas e equipamentos A manutenção de máquinas e equipamentos é importante para garantir a confiabilidade e segurança dos equipamentos, melhorar a qualidade

Leia mais

Equipamentos Elétricos e Eletrônicos de Potência Ltda.

Equipamentos Elétricos e Eletrônicos de Potência Ltda. Equipamentos Elétricos e Eletrônicos de Potência Ltda. Confiança e economia na qualidade da energia. Recomendações para a aplicação de capacitores em sistemas de potência Antes de iniciar a instalação,

Leia mais

Estratégia de Racionalização de Energia nos Laboratórios de Informática do Curso de Automação Industrial - Campus Ouro Preto - IFMG

Estratégia de Racionalização de Energia nos Laboratórios de Informática do Curso de Automação Industrial - Campus Ouro Preto - IFMG Estratégia de Racionalização de Energia nos Laboratórios de Informática do Curso de Automação Industrial - Campus Ouro Preto - IFMG OLIVEIRA, Diego Damasio M. 1, MONTE, José Eduardo Carvalho 2 1. Dicente

Leia mais

Corrente elétrica corrente elétrica.

Corrente elétrica corrente elétrica. Corrente elétrica Vimos que os elétrons se deslocam com facilidade em corpos condutores. O deslocamento dessas cargas elétricas é chamado de corrente elétrica. A corrente elétrica é responsável pelo funcionamento

Leia mais

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015 ANÁLISE DE DISTORÇÕES HARMÔNICAS Michelle Borges de Oliveira¹; Márcio Aparecido Arruda² ¹Universidade de Uberaba, Uberaba Minas Gerais ²Universidade de Uberaba, Uberaba Minas Gerais oliveiraborges.michelle@gmail.com;

Leia mais

CONTRIBUIÇÕES REFERENTES À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº043/2010

CONTRIBUIÇÕES REFERENTES À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº043/2010 CONTRIBUIÇÕES REFERENTES À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº043/2010 NOME DA INSTITUIÇÃO: CIAPORTE SOLUÇÕES E SOFTWARE LTDA ME AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL ATO REGULATÓRIO: Resolução /Normativa, 2010

Leia mais

CÁLCULO DO RENDIMENTO DE UM GERADOR DE VAPOR

CÁLCULO DO RENDIMENTO DE UM GERADOR DE VAPOR Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br CÁLCULO DO RENDIMENTO DE UM 1 INTRODUÇÃO: A principal forma

Leia mais

Boletim da Engenharia

Boletim da Engenharia Boletim da Engenharia 17 Procedimentos para Correção do Fator de Potência 05/04 1 Descrições Gerais 1.1 Determinação Nacional Visando a otimização do consumo racional de energia elétrica gerada no país,

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DEE CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DEE CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA LABORATÓRIO 6: Máquina Síncrona em Barramento Infinito Objetivo: Verificar, experimentalmente, como é feita a ligação de um gerador síncrono no barramento infinito. Teoria: As necessidades de energia elétrica

Leia mais

Curso de Engenharia de Produção. Manutenção dos Sistemas de Produção

Curso de Engenharia de Produção. Manutenção dos Sistemas de Produção Curso de Engenharia de Produção Manutenção dos Sistemas de Produção Introdução: Existe uma grande variedade de denominações das formas de atuação da manutenção, isto provoca certa confusão em relação aos

Leia mais

Retorno do investimento com aplicativos empresariais em celulares.

Retorno do investimento com aplicativos empresariais em celulares. Retorno do investimento com aplicativos empresariais em celulares. Introdução A simulação do retorno sobre o investimento (do inglês ROI return on investment) tem sido utilizada como importante ferramenta

Leia mais

Projetos e execução de Subestações (em poste ou abrigadas em cubículos); Projetos e execução de Rede Rural ou Urbana (Condomínios);

Projetos e execução de Subestações (em poste ou abrigadas em cubículos); Projetos e execução de Rede Rural ou Urbana (Condomínios); Portfólio A Empresa A S h o c k P r o j e t o s s u r g i u e m 2 0 0 0, t e n d o como diferencial, até os dias de hoje, a procura por um atendimento d i f e r e n c i a d o a o s s e u s c l i e n t

Leia mais

EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO

EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO 1.1. INTRODUÇÃO Nos últimos 20 anos a atividade de manutenção tem passado por mais mudanças do que qualquer outra. Estas alterações são conseqüências de: a) aumento, bastante rápido,

Leia mais

Como as Novas Tecnologias "Inteligentes" de Controle de Temperatura Reduzem o Consumo de Energia nas Residências

Como as Novas Tecnologias Inteligentes de Controle de Temperatura Reduzem o Consumo de Energia nas Residências Como as Novas Tecnologias "Inteligentes" de Controle de Temperatura Reduzem o Consumo de Energia nas Residências por Eszter Körtvélyesi Sumário executivo Dependendo da localização física de uma residência,

Leia mais

Automação industrial Sensores

Automação industrial Sensores Automação industrial Sensores Análise de Circuitos Sensores Aula 01 Prof. Luiz Fernando Laguardia Campos 3 Modulo Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina Cora Coralina O que são sensores?

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais