Autoria: Lisiane Machado, Lisiane Vasconcellos da Silva

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1 A Pesquisa Acadêmica no Contexto Internacional Uma Análise Exploratória dos Trabalhos de Conclusão de Curso, desenvolvidos na Graduação em Administração com Habilitação em Comércio Exterior, em uma Universidade do Sul do País Autoria: Lisiane Machado, Lisiane Vasconcellos da Silva Resumo Este artigo constitui uma análise das características dos trabalhos de conclusão da graduação em Administração com Habilitação em Comércio Exterior, em uma Universidade do Sul do País. Compreende um estudo quali-quantitativo, de nível exploratório-descritivo, com base em 19 monografias, defendidas em 2005/2, com conceito de aprovado com distinção, através de estratégias bibliográficas e documentais. Tem como objetivo identificar as principais áreas temáticas de desenvolvimento dos estudos do curso citado e analisar a definição do problema de pesquisa, fundamentação teórica, metodologia, elaboração e apresentação de dados, e considerações finais, utilizando um roteiro específico (ver Apêndice). Justifica-se a relevância deste, principalmente, por revisar de modo sintético, conceitos importantes relacionados à metodologia de pesquisa, além de fornecer subsídios para melhorias na produção científica do referido curso. Constatou-se que os trabalhos analisados seguiram estrutura científica básica e desenvolveram referencial teórico coerente e lógico. Verificou-se, porém, a necessidade de aprimorar a formação básica do aluno, quanto aos conhecimentos sobre métodos e procedimentos científicos aplicados em suas pesquisas, sendo oportuno que estes sejam trabalhados em outras pesquisas a serem realizadas em várias disciplinas do curso em questão. 1 Introdução Ao final da graduação, o aluno, como parte da exigência curricular da Instituição, deve escolher um assunto e embasado teoricamente, elaborar uma monografia. Segundo Lakatos e Marconi (1999), monografia é um estudo sobre um tema específico ou particular, com suficiente valor representativo e que obedece a rigorosa metodologia, que deve investigar o assunto não só em profundidade, mas também em todos os seus ângulos e aspectos, dependendo dos fins a que se destina o estudo. Com embasamento teórico dos conceitos, princípios e fundamentos da metodologia científica, e das variáveis determinantes das tipologias de pesquisa analisou-se a produção acadêmica do curso de Comércio Exterior, mediante avaliação estabelecida através de um roteiro específico, em 19 trabalhos de conclusão de curso, defendidos em 2005/2, com conceito de aprovado com distinção. O presente estudo, portanto, visou responder a seguinte questão de pesquisa: Quais são as características dos trabalhos de conclusão de curso, desenvolvidos na graduação em Administração com Habilitação Comércio Exterior, em uma Universidade do Sul do País, em 2005/2, considerando os pressupostos teóricos relacionados à elaboração de pesquisas científicas? Como objetivos específicos busca-se: a) apresentar os principais conceitos relacionados à elaboração de pesquisa científica; b) identificar as áreas temáticas abordadas pelos alunos do referido curso, nos trabalhos de conclusão; e, c) apresentar as características dos trabalhos de conclusão desta graduação estudada. De modo geral, a Universidade não deve ser considerada apenas como um estabelecimento de ensino, além disso, deve incentivar seus alunos ao desenvolvimento de pesquisas. Inácio Filho (1995), afirma que a Universidade, como centro gerador de cultura, deve investir no ensino e na pesquisa, concomitantemente. Ainda conforme o autor, um dos objetivos da Universidade é a formação profissional, no entanto, a sua finalidade principal é a formação do homem, do cidadão, devendo ser reconhecida como lugar de atividade criadora e de formação de massa crítica. 1

2 Neste sentido, verifica-se que a elaboração do trabalho de conclusão, no final do curso, como parte da exigência do currículo da Instituição é o primeiro contato com a iniciação científica para muitos formandos. A falta de conhecimento, por parte do aluno, e a não exigência, pelos professores, quanto à aplicação dos métodos científicos nos trabalhos desenvolvidos nas disciplinas, são fatores de entrave no momento de cursar disciplinas direcionadas a elaboração e execução de monografias acadêmicas e/ou de realizar tais trabalhos de pesquisa. Diante desta realidade, cabe comentar que há a necessidade de uma reflexão e revisão quanto à introdução dos conceitos científicos sistematicamente nas disciplinas, desde o início dos cursos de graduação. O presente estudo deve ser considerado como uma oportunidade de conhecer o que está sendo estudado e produzido cientificamente, pelos formandos da referida Instituição. Cabe comentar que existem estudos de análise da produção científica, baseados em publicações de periódicos, congressos, teses e dissertações, no sentido de verificar a contribuição-prática e metodológica destes. Conforme Antunes et al. (2004, p. 1), consideram-se as dissertações de mestrado e as teses de doutorado como uma das formas de pesquisa para se compreender o estado da arte de um campo. Além disso, são geradoras de parte dos artigos e papers científicos veiculados nos canais especializados. Também são preditoras das linhas de pesquisa em uso e inspiradoras dos conteúdos trabalhados em situações de ensino aprendizagem. Dessa forma, a abordagem deste estudo é importante para verificar o perfil temático, fundamentação teórica e métodos e procedimentos adotados pelos alunos; além de contribuir à disseminação do conhecimento científico quanto à sua estruturação. Não menos importante, serão os redirecionamentos que poderão ser realizados pelo curso mediante os resultados encontrados. 2 Referencial Norteador para Identificação e Análise das Características dos Trabalhos de Conclusão de Curso Estudados Esta seção tem por finalidade apresentar brevemente as principais etapas para o desenvolvimento de uma pesquisa científica, visando embasamento para posterior análise das características dos trabalhos de conclusão em estudo. Cabe mencionar que foram abordados principalmente os autores mais citados nas monografias do curso analisado, como forma de aproximar-se e compreender as escolhas realizadas pelos alunos. 2.1 Pesquisa Científica A pesquisa científica implica em observação, análise, reflexão crítica, síntese e aprofundamento de alguns conceitos, sobre determinada área temática, a partir de um problema ou oportunidade proposto por um pesquisador, que exige uma forma adequada e estruturada de organização de acordo com as normas metodológicas e técnicas vigentes. O pesquisador, para responder à questão de pesquisa, necessita definir e executar algumas etapas. A observação consiste na primeira ação deste no processo de investigação da pesquisa científica (GIL, 1999). O mesmo autor coloca que a partir da necessidade de obtenção de conhecimentos mais seguros, do que os fornecidos pela observação, curiosidade e outros meios, desenvolveu-se a ciência, que tem como objetivo chegar à veracidade dos fatos, através da utilização dos métodos científicos. O conceito de pesquisa pode ser definido como o processo formal e sistemático de desenvolvimento do método científico. O objetivo fundamental da pesquisa é descobrir respostas para problemas mediante o emprego de procedimentos científicos (GIL, 1999, p. 42). Neste sentido, para Lakatos e Marconi (1999, p. 155) pesquisa é um procedimento formal, com método de pensamento reflexivo, que requer um tratamento científico e se constitui no caminho para conhecer a realidade ou para descobrir verdades parciais. 2

3 O pesquisador, através da pesquisa, seja esta de qualquer natureza, utilizando a metodologia científica, contribui para a aquisição e construção de conhecimento e promove reflexão e discussão sobre o assunto pesquisado. Segundo Lüdke e André (1986), para a realização de uma pesquisa é preciso promover o confronto entre os dados, as evidências, as informações coletadas sobre determinado assunto e o conhecimento teórico acumulado a respeito dele. As autoras citadas, afirmam que a concepção da pesquisa se faz a partir do estudo de um problema, que desperta interesse do pesquisador e limita sua atividade. Ainda conforme as autoras, o papel do pesquisador é o de servir como veículo inteligente e ativo entre o conhecimento acumulado na área e as novas evidências que serão estabelecidas pela pesquisa. Além disso, Gil (2002) sugere a elaboração de um projeto para nortear o pesquisador no planejamento da pesquisa. Escolha do Tema e Elaboração do Projeto de Pesquisa A primeira iniciativa para a elaboração da pesquisa científica, a ser tomada pelo pesquisador, é a definição do tema, que consiste no assunto que se deseja provar ou desenvolver (LAKATOS e MARCONI, 1999, p. 44). As autoras aconselham a sua delimitação, através do processo de especificação, pois delimitar a pesquisa é estabelecer limites para a investigação (p. 162). A próxima etapa compreende a elaboração do projeto de pesquisa, que tem como finalidade direcionar as etapas do processo de investigação científica. A criação deste esquema auxilia o pesquisador a viabilizar uma abordagem mais objetiva, imprimindo uma ordem lógica do trabalho (LAKATOS e MARCONI, 1999). O projeto deve definir com clareza o problema motivador da investigação, o referencial teórico que a suportará e a metodologia a ser empregada, bem como a bibliografia. A formalização, tanto do projeto quanto da pesquisa, deve obedecer às normas prescritas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT (VERGARA, 2000). Cabe comentar que na literatura pesquisada, os autores referenciados anteriormente afirmam que não existem regras estabelecidas para a elaboração de um projeto de pesquisa. De modo geral, concordam que o projeto deve apresentar o planejamento do processo de pesquisa, com as etapas que serão desenvolvidas, recursos e/ou instrumentos a serem utilizados para atender aos objetivos e responder à questão de pesquisa. O pesquisador, ao finalizar o projeto de pesquisa, tem em mãos uma ferramenta que permitirá o direcionamento estruturado para o desenvolvimento do processo de pesquisa e a elaboração da monografia. Este permitirá ao pesquisador orientação no processo de investigação científica e a possibilidade de ajustar as escolhas feitas ao longo do estudo. Assim, os próximos itens têm como objetivo detalhar as ações de cada etapa do desenvolvimento da pesquisa científica, a começar pela definição do problema de pesquisa. Definição do Problema de Pesquisa O pesquisador, após ter escolhido a área de interesse a ser estudada, define um tema e inicia o projeto de pesquisa através da definição do problema, também denominado como oportunidade de pesquisa. Esta etapa está distribuída em três itens: a situação problemática, a definição de objetivos e a justificativa do projeto (ROESCH, 1999). Para Gil (1999), problema consiste em qualquer questão não solvida e que é objeto de discussão, em qualquer domínio de conhecimento. Quivy e Campenhoudt (2005) aconselham iniciar o processo de elaboração do problema de pesquisa, com uma pergunta formulada de maneira provisória, ou seja, uma pergunta de partida, que poderá mudar de perspectiva ao longo do caminho. A seção sobre os objetivos geral e específicos tem dois propósitos: estabelecer os padrões de sucesso sob os quais a pesquisa vai ser avaliada e levar o autor a visualizar o 3

4 resultado de seu trabalho, ou seja, parte-se da idéia de que os objetivos fixados orientam a revisão de literatura e a metodologia a ser seguida no trabalho. Na justificativa, o pesquisador apresenta as razões pelas quais argumenta que sua pesquisa é importante, viável e oportuna (ROESCH, 1999). Na seqüência, tem-se a construção da fundamentação teórica. 2.2 Revisão da Literatura - Teoria de Base O processo de construção do capítulo referente à revisão da literatura é uma tarefa que exige esforços. O pesquisador, na prática, necessita selecionar, ler e analisar textos relevantes ao tema da pesquisa. Na revisão literária apresentam-se os elementos de fundamentação teórica da pesquisa e, também, a definição dos conceitos empregados. Observa-se que a finalidade da pesquisa científica não é apenas um relatório ou descrição de fatos levantados empiricamente, mas o desenvolvimento de um caráter interpretativo, no que se refere aos dados obtidos. Para tal, é imprescindível correlacionar a pesquisa com o universo teórico, optando-se por um modelo teórico que serve de embasamento à interpretação do significado dos dados e fatos colhidos ou levantados (LAKATOS e MARCONI, 1991, p. 224). Roesch (1999) argumenta que o conteúdo da seção varia de acordo com o assunto e com os objetivos estabelecidos. Desse modo, a autora expressa que, de forma geral, o capítulo da revisão de literatura preocupa-se em englobar tudo o que for relevante e necessário para esclarecer e justificar o problema em estudo e servir para orientar o método do trabalho e os procedimentos de coleta e análise dos dados. Triviños (1987, p. 99) comenta que as maiores deficiências nos resultados de uma pesquisa, podem derivar de um embasamento teórico para explicar, compreender e dar significado aos fatos que se investigam. A construção do capítulo da revisão de literatura compreende leitura e seleção de fontes pertinentes ao tema pesquisado. A citação de vários autores, que oriente o texto de forma lógica e coerente, através de uma postura crítica do pesquisador, tem como objetivo proporcionar credibilidade científica e, posteriormente, ao apresentar os resultados da pesquisa, promover o resgate da teoria ao complementar os procedimentos metodológicos. 2.3 Metodologia O Planejamento e a Execução da Pesquisa A metodologia consiste na definição e, posteriormente, aplicação de métodos e procedimentos científicos com a finalidade de orientar o pesquisador quanto ao planejamento e à execução da pesquisa. Tem como objetivo analisar as características dos vários métodos disponíveis, avaliar suas capacidades, potencialidades, limitações ou distorções e criticar os pressupostos ou as implicações de sua utilização (THIOLLENT, 1998). Apresentam-se, a seguir, os principais conceitos das etapas identificadas à elaboração da metodologia da pesquisa científica. Plano ou Delineamento da Pesquisa Nesta fase, as preocupações essencialmente lógicas e teóricas da fase anterior cedem lugar aos problemas mais práticos de verificação. Este capítulo ocupa-se do contraste entre a teoria e os fatos e sua forma é a de uma estratégia ou plano geral que determine as operações necessárias para fazê-lo, ou seja, a aplicação de meios técnicos para a investigação (GIL, 1999, p. 64). O plano ou delineamento compreende um modelo conceitual e operacional da pesquisa. Para fins de estruturação tanto para as pesquisadoras, quanto para o leitor, como forma de entendimento e aplicação dos meios técnicos para a investigação, propõe-se uma subdivisão desta etapa em três itens: métodos, níveis e estratégias de pesquisa. 4

5 a) Métodos de Pesquisa Esta etapa consiste na definição do método de investigação. Na pesquisa científica a escolha do método depende de uma postura filosófica sobre a possibilidade de investigar a realidade (ROESCH, 1999). Neste estudo, para fins de classificação dos métodos, adotar-se-á a classificação proposta por Roesch, que destaca duas tradições em ciência: o positivismo e a fenomenologia, ou método quantitativo e qualitativo, respectivamente. Em princípio, segundo Roesch (1999), não há um método mais apropriado para uma pesquisa, mas espera-se que este seja coerente com a maneira como o problema foi formulado, com os objetivos propostos e outras limitações práticas de tempo, custo e disponibilidade dos dados. O estudo pode combinar mais de um método. No método positivista, ou quantitativo, a idéia básica é que o mundo social existe externamente ao homem, e que suas propriedades devem ser medidas através de métodos objetivos. Enfatiza a utilização de dados padronizados que permitem ao pesquisador elaborar sumários, comparações e generalizações, sendo a análise dos dados baseada no uso de estatísticas (ROESCH, 1999). Já o método fenomenológico ou qualitativo procura o que é comum, mas permanece aberto para perceber a individualidade e os significados múltiplos, procurando descrever a realidade investigada, sem preocupar-se com uma aplicação matemática e/ou estatística. A questão, portanto, é definir como o entendimento sobre estes dois paradigmas auxilia o pesquisador na escolha dos procedimentos e técnicas a utilizar em sua pesquisa (ROESCH, 1999). A seguir, o próximo passo é a definição do caráter ou nível de estudo. b) Níveis de Pesquisa A escolha do caráter de estudo tem como base os objetivos gerais da pesquisa. Os critérios para a classificação dos tipos de pesquisa variam de acordo com o enfoque dado pelo pesquisador. Assim, a divisão refere-se, por exemplo, a interesses, condições, campos, metodologia, situações, objetivos e objetos de estudo (LAKATOS E MARCONI, 2002). Diante deste contexto, adotar-se-á a classificação apresentada por Gil (1999) que distingue três níveis de pesquisa: exploratórias, descritivas e explicativas. Observa-se no quadro abaixo, resumidamente, a descrição dos conceitos referente à classificação adotada, sendo que estes níveis poderão ser usados individualmente ou de forma associada. EXPLORATÓRIA DESCRITIVA EXPLICATIVA Estudos Exploratórios: quando não se tem informação sobre determinado tema e se deseja conhecê-lo. Quadro 1: Níveis de pesquisa Fonte: adaptado de Richardson (1999) Estudos Descritivos: quando se deseja descrever as características de um determinado tema. Estudos Explicativos: quando se deseja analisar as causas ou conseqüências de um determinado tema. c) Estratégias de Pesquisa Nesta etapa, o pesquisador, define a estratégia ou técnica de pesquisa, ou seja, a escolha do procedimento de abordagem prática a ser utilizado no processo de investigação científica. Segundo Lakatos e Marconi (2002), toda pesquisa implica o levantamento de dados de variadas fontes, quaisquer que sejam os métodos ou técnicas empregados, tendo como finalidade recolher informações prévias sobre a área de interesse. Pode ser feito através de estratégias como: pesquisa bibliográfica, pesquisa documental, pesquisa experimental, levantamento (survey), estudo de campo, pesquisa-ação, estudo de caso etc., apresentadas no quadro a seguir: 5

6 Pesquisa Bibliográfica Pesquisa Documental Pesquisa Experimental Levantamento (Survey) Estudo de Campo Pesquisa-Ação Estudo de Caso ESTRATÉGIAS DE PESQUISA Abrange todo o referencial teórico já tornado público em relação ao tema de estudo como, por exemplo, publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, material cartográfico, meios de comunicação orais (rádio e gravações em fita magnética) e audiovisuais (filmes e televisão) (LAKATOS e MARCONI, 2002). De modo geral, são documentos e/ou materiais que ainda não foram analisados, mas que, de acordo com a questão e objetivos da pesquisa, podem ter valor científico (GIL, 2002). Consiste em determinar um objeto de estudo, selecionar as variáveis capazes de influenciálo, definir as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto. Assim, trata-se de uma pesquisa em que o pesquisador é um agente ativo, e não um observador passivo (GIL, 2002, p. 48). Permite ao pesquisador realizar uma sondagem de opinião pública sobre um determinado tema de estudo. Assim, as pesquisas deste tipo caracterizam-se pela interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer. Procede-se, basicamente, à solicitação de informações a um grupo significativo de pessoas sobre o problema estudado. Em seguida, mediante análise quantitativa, obtém-se as conclusões correspondentes aos dados coletados (GIL, 1999, p. 50). Esta estratégia de pesquisa procura muito mais o aprofundamento das questões propostas do que a distribuição das características da população, segundo determinadas variáveis. Apresenta maior flexibilidade, podendo ocorrer mesmo que seus objetivos sejam reformulados ao longo da pesquisa. É desenvolvido no próprio local em que ocorrem os fenômenos, utilizando-se técnicas de observação direta (GIL, 2002). Compreende um tipo de pesquisa com base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo (THIOLLENT, 1998, p. 14). Um estudo de caso é uma investigação empírica que investiga um fenômeno contemporâneo dentro de seu contexto da vida real, especialmente quando os limites entre o fenômeno e o contexto não estão claramente definidos (YIN, 2001, p. 32). Quadro 2: Estratégias de pesquisa Fonte: adaptado de Lakatos e Marconi (2002), Gil (1999), Gil (2002), Thiollent (1998), Yin (2001) A estratégia de pesquisa compreende uma abordagem complexa de procedimentos metodológicos. Assim, consiste em um importante recurso para o pesquisador responder à questão de pesquisa e apresentar a realidade de determinada unidade de análise ou participantes da pesquisa. Planos e Técnicas de Coleta de Dados Com breve descrição, apresentam-se, no quadro abaixo, as técnicas de coleta de dados mais utilizadas no processo de pesquisa científica. TÉCNICAS DE COLETA Abrange todo o referencial teórico já tornado público em relação ao tema de estudo como, por Bibliográfica i exemplo, publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, material cartográfico, meios de comunicação orais (rádio e gravações em fita magnética) e audiovisuais (filmes e televisão) (LAKATOS e MARCONI, 2002). A fonte de coleta de dados refere-se a documentos, escritos ou não, que podem ser recolhidos Documentos no momento em que o fato ou fenômeno ocorre, ou depois (LAKATOS e MARCONI, 2002). Técnica em que o investigador se apresenta frente ao investigado e lhe formula perguntas, com o objetivo de obtenção dos dados, sendo uma fórmula de diálogo assimétrico, em que uma das Entrevista partes busca coletar dados e a outra se apresenta como fonte de informação (GIL, 1999, p. 117). É um instrumento de coleta de dados constituído por uma série ordenada de perguntas, que Questionário devem ser respondidas por escrito e sem a presença do entrevistador (LAKATOS e MARCONI, 2002, p. 98). continua 6

7 Escalas Observação Formulário conclusão Instrumentos construídos com objetivo de medir a intensidade das opiniões e atitudes de maneira objetiva. Apresentam-se de diversas formas, porém consistem basicamente em solicitar ao indivíduo pesquisado que assinale, dentro de uma série graduada de itens, aqueles que melhor correspondem à sua percepção acerca do fato pesquisado (GIL, 1999). Consiste em uma técnica de coleta de dados para conseguir informações e utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade. Não consiste apenas em usar os sentidos, mas também em examinar fatos ou fenômenos a estudar (LAKATOS e MARCONI, 2002, p. 88). Conforme Yin (2001), destacam-se duas formas principais desta técnica: a direta e a participante. É um instrumento para obter dados e/ou informações de um objeto de estudo, através de um roteiro estabelecido pelo pesquisador, para efetuar registros e anotações (MALHOTRA, 2001). Quadro 3: Técnicas de coleta de dados Fonte: adaptado de Lakatos e Marconi (2002), Gil (1999), Gil (2002), Yin (2001), Malhotra (2001) As técnicas de coleta de dados, portanto, conferem ao pesquisador um importante recurso para obter informações sobre o contexto e/ou objeto de estudo, para posterior apresentação e análise dos resultados. Planos e Técnicas de Análise de Dados Apresentam-se, a seguir, no quadro abaixo, as técnicas de análise de dados mais empregadas no processo de investigação científica. TÉCNICAS DE ANÁLISE Análise de Conteúdo Análise de Discurso Análise Documental Matemática e Estatística É um conjunto de técnicas de análise das comunicações visando obter, através de procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens, indicadores (quantitativos ou não) que permitam inferir conhecimentos relativos às condições de produção/recepção (variáveis inferidas) destas mensagens. Sugere-se a elaboração de categorias (BARDIN, 1995, p. 42). O discurso, na análise do discurso, não é apenas transmissão de informação, pois, no funcionamento da linguagem, que põe em relação sujeitos e sentidos afetados pela língua e pela história, temos um complexo processo de constituição desses sujeitos e produção de sentidos. Assim, são processos de identificação do sujeito, de argumentação, de subjetivação, de construção da realidade, etc. (ORLANDI, p. 21). Consiste em uma operação ou um conjunto de operações visando representar o conteúdo de um documento sob uma forma diferente da original, a fim de facilitar num estado ulterior, a sua consulta e referenciação (BARDIN, 1995, p ). O pesquisador percebe a realidade mediante a observação, porém, a atividade científica, por vezes, necessita de instrumentos que reforcem as aptidões naturais e permitam mais objetividade das observações. Em muitas situações, essa objetividade está associada à idéia de quantificação, à medida que tal procedimento permite ao pesquisador analisar fenômenos em função da freqüência em que ocorrem ou de sua quantidade (DENCKER e DA VIÁ, 2001). Quadro 4: Técnicas de análise de dados Fonte: adaptado de Bardin (1995), Orlandi (2000), Dencker e Da Viá (2001) As técnicas de análise de dados permitem, ao pesquisador, executar a apresentação e análise dos dados levantados e coletados de maneira clara, objetiva e estruturada, conferindo ao leitor cientificidade e comprovação destes. 3 Métodos e Procedimentos da Pesquisa Esta etapa do processo de investigação científica tem como finalidade apresentar e descrever os procedimentos metodológicos empregados pelo pesquisador, para atender à questão de pesquisa do estudo. Para fundamentar teórico-empiricamente o estudo, conforme comentado anteriormente, desenvolveu-se uma pesquisa com abordagem quali-quantitativa, de nível exploratório-descritiva, baseada em investigação bibliográfica na construção do referencial teórico e documental, a partir do levantamento e seleção de 19 trabalhos de conclusão de 7

8 curso realizados como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Administração com Habilitação em Comércio Exterior, em 2005/2, em uma Universidade do Sul do País. As monografias estavam disponíveis em arquivo eletrônico, no sistema de rede interno da Instituição e foram defendidas para bancas examinadoras, tendo recebido o conceito de aprovado com distinção. Também fez-se uso de um instrumento de coleta de dados, identificado como formulário metodológico (ver Apêndice baseado no instrumento metodológico elaborado por Roesch, Antunes e Silva, 1997 e Antunes et al., 2004), através de um roteiro que permitiu registrar questões de forma e conteúdo das monografias. Aplicou-se a análise baseada no conteúdo dos documentos, neste caso, dos trabalhos de conclusão de curso, através do estabelecimento de categorias de análise, para posterior descrição e mensuração. A estruturação do instrumento de coleta de dados foi planejada de forma a categorizar os dados em blocos temáticos. Cabe comentar que tais estudos têm 12 orientadores diferentes identificados. 3.1 Limitações do Método e do Estudo O referencial teórico deste estudo foi elaborado seguindo os pressupostos teóricos que versam sobre a construção de um trabalho científico. Portanto, o emprego de vários conceitos pode confrontar-se com definições de outros autores que não foram abordados. Cabe comentar que houve divergências teóricas entre os autores citados, no entanto preocupou-se em abordar tais citações, visando o sentido de compreensão e entendimento para o leitor. Quanto à análise do conteúdo dos trabalhos de conclusão, procurou-se manter a imparcialidade, o bom senso e os conhecimentos adquiridos sobre pesquisa científica. As informações coletadas basearam-se nas informações apontadas pelos autores dos trabalhos. Porém, não descarta-se a hipótese das pesquisadoras não terem compreendido alguma questão específica de um determinado contexto, visto que não foram entrevistados os autores e orientadores do estudo. Cabe destacar que o presente estudo não compromete a apresentação de seus resultados, visto que consiste em um estudo exploratório, baseado na análise de 19 monografias defendidas em 2005/2, com conceito de aprovado com distinção, tendo um número de 12 orientadores. 4 Apresentação e Análise dos Dados A seguir, apresentam-se os resultados obtidos através da análise dos trabalhos de conclusão de curso. 4.1 Áreas Temáticas Abordadas pelos Alunos do Curso de Administração com Habilitação em Comércio Exterior, em uma Universidade do Sul do País, nos Trabalhos de Conclusão de Curso Os assuntos abordados nas pesquisas relacionadas à graduação em Administração com Habilitação em Comércio Exterior estão divididos, basicamente, em 7 (sete) áreas temáticas, a saber: Marketing Internacional; Logística Internacional; Finanças Internacionais; Negociação e Estratégia Internacional; Gestão Internacional de Recursos Humanos; Sistemática de Comércio Exterior; e Áreas Complementares em Estudo de Comércio Exterior, conforme base da estruturação curricular proposta pela Instituição. As informações dos 19 trabalhos analisados apontaram as seguintes áreas temáticas: Marketing Internacional com 9 estudos (47,4%), Áreas Complementares em Estudo de Comércio Exterior com 4 estudos (21,1%), Sistemática de Comércio Exterior com 3 estudos (15,8%), Gestão Internacional em Recursos Humanos com 2 estudos (10,5%) e Negociação e Estratégia Internacional com 1 estudo (5,3%), respectivamente. 8

9 Constatou-se uma produção mais concentrada na área de marketing internacional, principalmente no que se refere à temática relacionada a estratégias de internacionalização. Nas Áreas Complementares em Estudo de Comércio Exterior destacaram-se temas como, Responsabilidade Social, Blocos Econômicos, Economia Internacional e Gestão Ambiental. Cabe comentar que dentre os trabalhos analisados, não há monografias com conceito de aprovado com distinção, atribuído à área de logística e finanças internacionais. 4.2 Apresentação das Características dos Trabalhos de Conclusão do Curso Analisado A apresentação e análise das características dos trabalhos de conclusão do referido curso estão estruturadas conforme categorização estabelecida no formulário metodológico (ver Apêndice). Definição do Problema de Pesquisa Os trabalhos analisados apresentaram, de forma geral, a definição do problema de pesquisa, com problematização e contextualização do tema, seguido pela questão de pesquisa, definição dos objetivos geral e específicos; e justificativa. Antunes et al. (2004, p. 9), ressaltam que estes itens são fundamentais para a construção de um trabalho consistente metodologicamente. Os autores explicam que tratam de apresentar ao leitor o o quê (tema e problema), o quando (contexto problematizado) e o por que (justificativa/importância). Os alunos, em sua maioria, formularam a questão norteadora relacionada com a definição do problema de pesquisa. Verificou-se que, de modo geral, as etapas iniciais de elaboração da pesquisa científica foram empregadas de maneira clara e objetiva. Os temas foram problematizados, contextualizados e articulados com a teoria, fatos, dados e/ou hipóteses. Constatou-se também que a formulação do objetivo geral, na sua totalidade, está compatível com a questão de pesquisa. Observou-se que apenas 2 estudos, apresentaram incoerência dos objetivos específicos com a questão de pesquisa proposta. Os objetivos geral e específicos estão compatíveis com a teoria na maior parte das monografias. Na maioria dos trabalhos, observou-se a formulação de objetivos específicos de maneira lógica e seqüencial. Em termos científicos, é uma verificação importante, pois tal estrutura reflete na construção do referencial teórico e conduz à escolha e aplicação das técnicas de coletas, para, posteriormente, respondê-los. Observou-se, no entanto, justificativas errôneas ou incompletas, pois trataram com argumentação insuficiente sobre a importância, anteciparam a descrição da justificativa na problematização do tema; além da forma de explanação da importância e oportunidade aparecerem subentendidas no contexto. Além disso, em alguns casos, não apresentaram a viabilidade do estudo. Também houve erro de interpretação relacionado à viabilidade e oportunidade da pesquisa. Atenta-se para o processo de elaboração da justificativa nos trabalhos realizados, pois esta consiste em um fator elementar para compreensão, principalmente, da relevância do estudo. Fundamentação Teórica A elaboração do capítulo de revisão da literatura é uma atividade que requer habilidades do pesquisador quanto ao processo de seleção e leitura de diversas fontes. Thiollent (1998, p. 55) argumenta que o papel da teoria consiste em gerar idéias, hipóteses ou diretrizes para orientar a pesquisa e as interpretações. As fontes mais utilizadas pelos alunos para a composição do referencial teórico foram bibliográficas e documentais. São compostas na sua maioria por livros, artigos, revistas especializadas e sites eletrônicos. Verificou-se, em alguns estudos, a utilização de referencial estrangeiro de excelente qualidade, visto que se tratavam de temas específicos. As fontes utilizadas são, na sua maioria, publicações atualizadas. 9

10 Os estudos analisados são trabalhos de conclusão de graduação, portanto, entende-se que os principais conceitos foram explorados de forma aprofundada em todos os trabalhos. A estrutura da revisão de literatura está compatível com a questão de pesquisa, pois os conceitos foram apresentados de forma lógica, seqüencial e estruturada. Verificou-se, porém, uma revisão da literatura com a descrição de conceitos, em que poucos apresentam comentários interpretativos elaborados pelo aluno/pesquisador. Assim, constatou-se o emprego de citações (diretas ou indiretas) dos autores na fundamentação teórica, sem preocupar-se com a discussão crítica do tema abordado. Na estrutura do referencial teórico, observou-se a utilização de quadros-sínteses e comparativos, figuras, tabelas e gráficos. O emprego destes recursos é de fundamental importância, pois possibilita ao leitor o acesso às informações de maneira dinâmica e interativa, no entanto, poderiam ter sido mais explorados. Apesar dos autores dos trabalhos analisados basearem-se em referências literárias atuais, cabe comentar que, considerando os recursos tecnológicos, ou seja, o uso do computador, meios magnéticos de impressão e gravação disponíveis atualmente, as bases de dados digitais, as quais se têm acesso a fontes bibliográficas, teses, dissertações, periódicos, jornais, etc. poderiam ter sido mais utilizadas, enriquecendo ainda mais a revisão de literatura dos estudos. Métodos e Procedimentos Os estudos descreveram os procedimentos metodológicos, porém nem todos os aplicaram de maneira correta ou ideal. Roesch (2004) argumenta que não se deve defender uma orientação metodológica específica, mas um trabalho de nível científico aceitável. a) Delineamento da Pesquisa A primeira etapa do delineamento da pesquisa compreende a escolha do método, nível e estratégia de pesquisa. Foram identificados 12 estudos qualitativos e 6 estudos qualiquantitativos. Verificou-se que apenas 1 estudo aponta caráter estritamente quantitativo. Cabe comentar que diante do tema abordado neste estudo quantitativo, haveria a necessidade de incluir o método qualitativo. Observou-se que, em alguns estudos, a associação dos métodos tem caráter de complementação, sendo eficiente, na apresentação e análise dos resultados. Percebeu-se, através do referencial teórico empregado pelos autores dos trabalhos, a interpretação errônea entre os conceitos de método qualitativo e estratégia descritiva de pesquisa, assunto este abordado adiante. Constatou-se, portanto, uma confusão metodológica entre o que é proposto e o que é realmente realizado em alguns trabalhos analisados. Quanto ao nível de pesquisa, destacam-se 12 estudos de natureza exploratória, seguidos de 3 estudos de nível exploratório-descritivo. Também foram identificados 2 estudos descritivos e 2 exploratórios-explicativos. Observou-se que a maioria dos estudos realizados na graduação do curso analisado tinham como objetivo explorar e/ou descrever uma situação, contexto ou unidade de análise. Malhotra (2001, p. 106), afirma que o objetivo da pesquisa exploratória é explorar um problema ou uma situação para prover critérios e compreensão. Para Antunes et al. (2004, p. 10), a pesquisa exploratória-descritiva reflete a falta de construção de teoria, limitando-se ao levantamento de dados para melhor conhecimento do tema de estudo ou a simples confirmação de teorias já estabelecidas. A estratégia definida pelo pesquisador compreende o procedimento de abordagem prática a ser utilizado no processo de investigação. As três estratégias que mais se destacaram nos estudos analisados foram: 6 estudos de caso único, 5 estudos de campo e 3 estratégias bibliográficas associadas ao estudo de campo. 10

11 Verificou-se o emprego do estudo de caso único em estudos de abordagem temática como, estratégias de marketing para internacionalização, elaboração de planejamento estratégico, análise organizacional e setorial. b) Definição da área, população-alvo, amostra, unidade de análise ou participantes Neste item, a escolha adequada da área ou população-alvo ou amostra ou unidade de análise ou participantes do estudo, permite ao pesquisador planejar o emprego das técnicas de coleta de dados, visando atender os objetivos específicos propostos e obter, na análise dos dados, resultados coerentes e confiáveis. Verificou-se que a maioria dos estudos foram realizados em organizações, tendo como principais participantes os diretores e gerentes das áreas pertinentes, como marketing, comércio exterior, financeiro e custos. Destacam-se também estudos em setores como: moveleiro, têxtil, alimentício e avícola. c) Técnicas de Coleta de Dados As técnicas de coletas foram utilizadas de forma associada na maioria dos trabalhos. Do total de 19 trabalhos analisados, 12 relataram o emprego de recursos bibliográficos e 11 identificaram o uso de documentos. Como recurso de técnica de coleta bibliográfica, os autores informaram o uso de livros, artigos, revistas especializadas e sites eletrônicos, enquanto que na técnica de coleta documental, apontaram documentos como, por exemplo, relatórios de gestão, balanço social, legislação, índices de desempenho financeiro, jornais e revistas de circulação interna das organizações. Cabe comentar que alguns estudos foram baseados em análises estatísticas disponíveis em sites oficiais como Ministério do Desenvolvimento e Comércio (MDIC), Agência de Promoção às Exportações (APEX), Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (FUNCEX), dentre outros. Também foram empregadas as técnicas de entrevistas e aplicação de questionários. Alguns estudos, quanto ao roteiro da entrevista, informaram a validação por professoresorientadores ou profissionais. Contudo, no que se refere a questionários, poucos estudos mencionaram a aplicação de pré-teste. Observou-se nos roteiros de entrevista e questionário a formulação de questões abertas, questões fechadas, questões estruturadas e questões com o uso da escala de Lickert. Cabe comentar que percebeu-se interpretações errôneas quanto às definições de técnicas de entrevista e questionário. Verificou-se confusão entre as expressões roteiro de perguntas, roteiro de entrevistas e questionário. Entende-se, com base no referencial teórico desta pesquisa, que tanto a técnica de entrevista, como o questionário, são compostos por um roteiro de perguntas, o que os diferencia é a forma de aplicação. Destaca-se também a utilização da técnica de observação. Este recurso permite o contato do pesquisador com a realidade do contexto e/ou objeto analisado. No entanto, o relato dos alunos quanto ao emprego desta técnica é deficiente, pois não houve descrição das limitações e/ ou vantagens do emprego da técnica no ambiente e/ou contexto observado. Ressalta-se que os alunos simplesmente citaram o seu uso, mas não relataram, por exemplo, a eficácia da sua aplicação, as impressões favoráveis ou desfavoráveis, a forma de interação e receptividade com os participantes. Quanto à cientificidade dos 5 estudos de caso único, apenas um estudo ficou comprometido por ter aplicado apenas duas técnicas de coleta de dados. Nestes tipos de estudos, Yin (2001) prevê, no mínimo, a triangulação de evidências de dados. Verificou-se também que a análise dos dados, por vezes, poderia ser mais bem desenvolvida, levando em conta, efetivamente, a melhor forma de interpretar os dados levantados, considerando as especificidades de cada técnica de coleta. Ademais, poderiam ter realizado ligações mais 11

12 consistentes entre os dados e os conceitos teóricos estudados, estabelecendo mais associações entre teoria e prática. Observou-se que as técnicas de coletas de dados mais empregadas, quando tratava-se de uma unidade organizacional, foram o questionário por e a entrevista pessoal com os participantes. Percebeu-se que, em alguns casos, o critério de acessibilidade facilitou o emprego destas técnicas. Cabe comentar que alguns alunos foram beneficiados pela técnica de observação, visto que são funcionários das empresas participantes, no entanto, não souberam aproveitar-se deste recurso, conforme mencionado. d) Técnicas de Análise dos Dados Com os dados coletados o pesquisador necessita realizar o tratamento destes. A descrição do plano de análise dos dados é um fator preocupante nos estudos analisados. Percebeu-se que os autores não souberam aplicar adequadamente os conceitos propostos nestas técnicas, principalmente na análise de conteúdo. Os autores conceituaram corretamente as técnicas, no entanto não as aplicaram adequadamente. Cabe mencionar que alguns estudos utilizaram mais de uma técnica de análise de dados. Na análise de conteúdo, dos 5 trabalhos que mencionaram o uso da técnica, 2 estudos apresentaram a análise de forma incorreta, pois não estabeleceram categorias claras de análise para os dados levantados. Verificou-se, portanto, que o autor fez, provavelmente, uma análise baseada no discurso dos entrevistados. A técnica de análise baseada no discurso foi empregada em 5 estudos. A aplicação desta técnica nos trabalhos analisados foi empregada de maneira satisfatória, destacando-se a apresentação e análise dos dados coletados em associação com a teoria pesquisada, em alguns casos, com a criação de quadros comparativos e/ou explicativos. A análise estatística foi identificada em 6 estudos, os quais utilizaram recursos como tabelas e gráficos, utilizando-se de softwares específicos como o Microsoft Excel e o SPSS. Na análise documental, apontada em 2 estudos, para o levantamento dos dados, foram utilizados, por exemplo, documentos e índices organizacionais diversos, publicações internas, etc. Destaca-se que as técnicas de análise do discurso, análise documental e análise estatística foram as mais empregadas corretamente. Identificou-se também que 3 estudos indicaram o uso de análise qualitativa, porém verificou-se que destes, na realidade, 2 trabalhos efetuaram análise do discurso e 1 trabalho a análise documental. Cabe comentar que apenas um estudo não informou a forma de análise dos dados. Elaboração e Apresentação dos Dados Analisados Na apresentação e análise dos trabalhos foram observadas as estruturas adequadas dos objetivos específicos para atingir à questão de pesquisa. Verificou-se, o desenvolvimento seqüencial e lógico da apresentação e análise dos dados, porém o fator preocupante é a interpretação incorreta e o uso inadequado da técnica de coleta definida. Observou-se comentários dos autores, através de contrapontos que abordaram tanto a questão teórica como apresentaram uma visão prática do tema. Cabe comentar que o uso de quadros-sínteses e comparativos, tabelas e gráficos, foram recursos que facilitaram o entendimento, bem como promoveram a interação e rápida associação dos conceitos, pelo leitor. A interpretação errônea sobre alguns conceitos de metodologia de pesquisa gerou, em certos estudos, falhas na elaboração, apresentação e análise dos dados coletados. Em alguns estudos, os autores identificaram o método de pesquisa, porém não observaram a forma de análise a ser empregada posteriormente, mediante tal escolha. 12

13 Apresentação das Conclusões dos Trabalhos Analisados A etapa final de uma pesquisa de investigação científica consiste na elaboração das considerações finais do estudo. Os trabalhos analisados, de maneira geral, apresentaram a estruturação necessária para responder a questão de pesquisa com o resgate do objetivo geral e objetivos específicos; assim, apresentaram os principais resultados obtidos e constatados através dos métodos e procedimentos empregados. Além disso, trouxeram sugestão de pesquisas futuras. Cabe comentar que, em alguns estudos, no momento de elaborar as considerações finais, o acúmulo de informações apontadas na apresentação e análise dos resultados prejudicou a seleção dos tópicos mais importantes a serem destacados. 5 Considerações Finais Além de ter apresentado a produção acadêmica e identificado os principais pressupostos teóricos de elaboração de pesquisa científica empregados pelos alunos do curso de Comércio Exterior no período em questão, destaca-se a importância deste estudo quanto ao propósito de contribuir à disseminação do conhecimento científico, mas principalmente de proporcionar à Instituição pesquisada, dados que auxiliem na elaboração e desenvolvimento dos trabalhos de conclusão de curso. Os trabalhos analisados apresentaram estrutura científica básica; além da abrangência dos principais conceitos do referencial teórico de forma coerente e lógica, porém ressalta-se a necessidade de melhorias quanto ao nível metodológico. O emprego errôneo de alguns conceitos resultou na forma inadequada de apresentação e análise dos dados obtidos. Percebeu-se certa incompreensão dos principais conceitos metodológicos e, que, conseqüentemente, resultaram na aplicação incorreta dos métodos e procedimentos, o que, em alguns casos, podem gerar falhas e falta de consistência do estudo. Observa-se também a necessidade de formular problemas de pesquisa que compreendam o objeto estudado e não simplesmente definidos com a intenção de explorar ou descrevê-lo; apresentar fundamentos teóricos relacionando citações com posicionamento crítico e reflexivo; empregar mais a associação de entre métodos qualitativos e quantitativos; não utilizar apenas as estratégias de pesquisa convencionais e contemplar a diversificação de fontes de coleta de dados e o controle de qualidade destas, além de criatividade, melhorando o nível metodológico dos estudos e conferindo-lhes maior credibilidade e cientificidade. Salienta-se que, no intuito de desenvolver habilidades de pesquisa e raciocínio, há a necessidade de implementar, mesmo de forma gradativa, a aplicação de técnicas de pesquisa científica em todos os trabalhos propostos aos acadêmicos, nas diferentes disciplinas desta graduação. Como sugestões de pesquisas futuras pode-se dar continuidade a estudos que apresentem a evolução temática dos trabalhos de conclusão desde o início do curso de Administração em Comércio Exterior da referida Instituição. Além disso, realizar estudos que contemplem uma produção anual de monografias dos cursos de Administração em geral e compare-as em termos científicos e metodológicos. Sugere-se ainda um estudo bibliométrico (de citações e referências de autores) mais aprofundado, visando destacar os autores mais citados e/ou referenciados e tipos de referências empregadas, tanto nacionais, como internacionais. Também, a metodologia utilizada nesta pesquisa pode estender-se a analisar os trabalhos de conclusão de outros cursos da Instituição, no sentido de analisar e contribuir na produção científica e metodológica. 13

14 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANTUNES, Elaine Di Diego; ARAMBURÚ, Juliane Viégas; VIEIRA, Milene Costa; OLIVEIRA, Sidinei Rocha de; MACKE, Janaína. Trajetória das Dissertações em Gestão de Pessoas de um Curso de Pós-Graduação do Sul do País: caminhos de uma tradição de pesquisa e atalhos para a renovação. Encontro Anual da ANPAD, 2004, Curitiba, PR. Anais Eletrônicos do Encontro Anual da ANPAD. Curitiba, PR: ANPAD, BARDIN, Laurence. Análise de Conteúdo. Lisboa: Persona, DENCKER, Ada de Freitas Maneti; DA VIÁ, Sarah Chucid. Pesquisa Empírica em Ciências Humanas (com ênfase em comunicação). São Paulo: Futura, GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5. ed. São Paulo: Atlas, Como elaborar projetos de Pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, INÁCIO FILHO, Geraldo. A Monografia na Universidade. Campinas, SP: Papirus, LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Técnicas de Pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisas, elaboração, análise e interpretação de dados. 4. ed. São Paulo: Atlas, Fundamentos de Metodologia Científica. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, Técnicas de Pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisas, elaboração, análise e interpretação de dados. 5. ed. São Paulo: Atlas, LÜDKE, Menga; ANDRÉ, Marli E. D. A. Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, MALHOTRA, N. R. Pesquisa de Marketing: uma orientação aplicada. Porto Alegre: Bookman, ORLANDI, Eni P. Análise de Discurso: princípios e procedimentos. Campinas, SP: Pontes, QUIVY, Raymond; CHAMPENHOUDT, Luc Van. Manual de Investigação em Ciências Sociais. 4. ed. Portugal: Gradiva, RICHARDSON, Robert Jarry. Pesquisa Social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo: Atlas, ROESCH, Sylvia Maria Azevedo; ANTUNES, Elaine Di Diego; SILVA, Lisiane Vasconcellos da. Tendências da Pesquisa em Recursos Humanos e Organizações: uma análise das dissertações de mestrado. Encontro Anual da ANPAD, 1997, Rio de Janeiro. Anais Eletrônicos do Encontro Anual da ANPAD. Rio das Pedras, RJ: ANPAD, ROESCH, Sylvia Maria Azevedo. Projetos de Estágio e de Pesquisa em Administração: guia para estágios, trabalhos de conclusão, dissertações e estudos de caso. 2. ed. São Paulo: Atlas, ROESCH, Sylvia Maria Azevedo. Quem Responde pelo Desempenho Limitado da Produção Científica em Administração no Brasil?. Opinião, Informativo ANPAD, Disponível em: < Acesso em: 3 jul THIOLLENT, Michel. Metodologia da Pesquisa-Ação. 8. ed. São Paulo: Cortez, TRIVIÑOS, Augusto Nibaldo Silva. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. 3. ed. São Paulo: Atlas, YIN, Robert K. Estudo de Caso: planejamentos e métodos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, i O conceito apresentado para o termo Bibliográfica, neste caso, é aplicado como ferramenta de coleta de dados. Ressalta-se que, anteriormente, neste estudo, o mesmo termo refere-se à estratégia de pesquisa. 14

15 APÊNDICE FORMULÁRIO METODOLÓGICO: ROTEIRO PARA AVALIAR OS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DA GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO COM HABILITAÇÃO EM COMÉRCIO EXTERIOR, EM UMA UNIVERSIDADE DO SUL DO PAÍS BLOCO 1 BLOCO 2 Título: ÁREA TEMÁTICA ( ) Marketing Internacional ( ) Logística Internacional ( ) Finanças Internacionais ( ) Negociação e Estratégia Internacional Palavras-chave: ( ) Gestão Internacional de RH ( ) Sistemática de Comércio Exterior Ano: ( ) Áreas Complementares do Comércio Exterior Qual (is)? BLOCO 3 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA DE PESQUISA Tema problematizado com teoria, ( ) sim ( ) não fatos, dados e/ou hipóteses. Tema contextualizado. ( ) sim ( ) não Anotações Questão de pesquisa. Objetivo Geral e Específicos compatíveis com a questão de pesquisa. Objetivo Geral e Específicos compatíveis com a teoria. Justificativa do estudo. Importância Quanto a: ( ) sim ( ) não ( ) sim ( ) não ( ) sim ( ) não ( ) sim ( ) não ( ) sim ( ) não Anotações Oportunidade Viabilidade ( ) sim ( ) não ( ) sim ( ) não BLOCO 4 Estrutura da Revisão de Literatura compatível com a questão de pesquisa. Principais conceitos explorados de forma: Literatura: Principais autores relacionados à área temática: ( ) sim ( ) não FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ( ) aprofundada ( ) superficial ( ) não relacionada ( ) atualizada ( ) desatualizada Anotações 15

16 BLOCO 5 Descrição dos procedimentos metodológicos. Método da pesquisa (abordagem): Nível de Pesquisa: (resposta múltipla) Estratégia de Pesquisa (resposta múltipla) Unidade de Análise MÉTODOS E PROCEDIMENTOS DA PESQUISA Anotações ( ) sim ( ) não ( ) qualitativa ( ) quantitativa ( ) quali-quantitativa ( ) exploratória ( ) descritiva ( ) explicativa ( ) Bibliográfica ( ) Levantamento (survey) ( ) Documental ( ) Estudo de Campo ( ) Experimental ( ) Pesquisa Participante ( ) Pesquisa-Ação ( ) Outra: Qual? ( ) Estudo de caso ( ) caso único ( ) caso múltiplo Quantos? ( ) indivíduo ( ) grupo ( ) setor da organização ( ) organização Identificar: Anotações Público-alvo / Participantes da Pesquisa: ( ) População ( ) Amostra Técnicas de Coleta de Dados Técnica de Análise de Dados ( ) livros Anotações ( ) periódicos ( ) Bibliográfica ( ) base de dados ( ) artigos ( ) outro(s): qual(is)? ( ) Documentos Qual(is)? ( ) estruturada ( ) Entrevista ( ) semi-estruturada ( ) não estruturada ( ) por correio ( ) por ( ) Questionário ( ) por telefone ( ) entregue/recolhido ( ) outro: qual(is)? ( ) Escala Qual? ( ) direta ( ) Observação ( ) participante ( ) Formulário ( ) Outra(s): Qual(is)? ( ) Análise Matemática ( ) Análise Estatística ( ) Análise de Conteúdo ( ) Análise de Discurso ( ) Outra(s): Qual(is)? Principais autores utilizados na metodologia da pesquisa: BLOCO 6 ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DOS DADOS ANALISADOS Comentários: BLOCO 7 APRESENTAÇÃO DAS CONCLUSÕES DO TRABALHO ANALISADO Comentários: 16

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