SISPNCD SISTEMA DO PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DA DENGUE
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- Márcia Flores Beretta
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1 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE Objetivo do Boletim Disponibilizar informações acerca da vigilância entomológica do Aedes aegypti no Estado do Rio Grande do Sul que possam contribuir com o controle da dengue. O Boletim Nº 3 está contextualizando a importância da adoção do novo sistema de informação do Sistema Nacional de Controle da Dengue, como ferramenta gerencial básica para a melhoria das ações de monitoramento e controle da infestação do vetor no território gaúcho. SISPNCD SISTEMA DO PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DA DENGUE Características gerais O novo sistema de informação denominado Sistema do Programa Nacional de Controle da Dengue (SisPNCD) foi desenvolvido pelo Ministério da Saúde em substituição ao Sistema de Informação da Febre Amarela e Dengue (SISFAD). O modelo anterior operava no sistema MS-DOS, enquanto o atual passou a operar no sistema Windows. Tal mudança propiciou a entrada do programa para área gráfica, facilitando sua operacionalização pelos usuários. O Programa opera em dois módulos: web e local. Boletim Informativo do PEVAa setembro e outubro
2 Módulo Web O módulo Web do SisPNCD é a ferramenta de gerenciamento do sistema. Através dele, os gestores dos níveis federal e estadual podem cadastrar os dados de controle do sistema e monitorar a entrada de dados realizada no município, através de relatórios. Módulo Local O módulo Local do SisPNCD é o módulo de digitação de dados das fichas de campo do Programa Nacional de Controle da Dengue. Através dele, o município ou Coordenadoria Regional de Saúde digita os dados coletados no trabalho de campo, e os envia à base central, onde poderão ser acessados e monitorados através de relatórios. Processo de Implantação no Estado do Rio Grande do Sul Capacitações O PEVAa/DVAS/CEVS promoveu a primeira etapa de capacitações no Estado do Rio Grande do Sul em outubro de 2012, voltada para as 19 Coordenadorias Regionais de Saúde (CRS). Nesta ocasião, foram capacitados 2 servidores por CRS, em um total de 38 participantes, os quais foram distribuídos em duas turmas, com dois dias de capacitação e 16 horas-aula cada uma. Em abril de 2013, se iniciou a segunda etapa de capacitações, desta vez tendo os municípios como participantes, mantendo-se a programação de 16/horas-aula, com 02 representantes de cada município, em turmas de, no máximo, 20 municípios. No mês de outubro de 2013, a totalidade das Coordenadorias Regionais de Saúde terão sido capacitadas, finalizando então esta última etapa. Boletim Informativo do PEVAa setembro e outubro
3 Dificuldades Das dificuldades encontradas na implantação do novo sistema se destaca a freqüente rotatividade dos agentes, fato comum em diversos municípios, principalmente devido ao regime de trabalho regido por contratos temporários. Além disso, a pouca formação e experiência dos funcionários designados nos municípios, pode comprometer a realização da alimentação dos dados e a análise das informações. O programa de transmissão de dados (Sisnet), muitas vezes é bloqueado pelos programas de proteção a softwares indesejáveis (anti-vírus). Dos municípios que já instalaram o programa, cerca de 60% vêm encontrando dificuldades no envio dos lotes. Tal procedimento necessita ser repetido dezenas de vezes, mesmo com o antivírus desativado, para que o lote seja efetivamente enviado. O fechamento e a abertura de cada novo ciclo de atividade do PNCD depende dos resultados da identificação laboratorial de vetores da dengue. Por isso, é de fundamental importância os esforços para que esses resultados estejam disponíveis nos municípios em tempo hábil, implicando na necessidade da ampliação da rede de laboratórios de entomologia no Estado. Neste ano de implantação, vêm ocorrendo seguidas modificações nas versões do SisPNCD pelo nível federal, o que dificulta a capacitação e operacionalização dos municípios. Avanços Além das mudanças para área gráfica, o SisPNCD permite acesso apenas aos usuários cadastrados, diferentemente do SISFAD, que proporcionava livre acesso. Outra mudança é a emissão de relatórios mais claros e concisos, permitindo impressão direta em folha A4. Sendo o sistema constantemente atualizado, ou seja, com periodicidade semanal, as informações tornam-se automaticamente acessíveis a todas as esferas de gestão, uma vez que são enviadas por lotes via web. Boletim Informativo do PEVAa setembro e outubro
4 Mais um avanço em relação ao SIS-FAD, é que dados importantes, como o número de agentes existentes em determinado município, por exemplo, passam a ser disponibilizados pelo novo sistema de informação. Ainda como inovação, o banco de dados de localidades que substitui o Sisloc é o Sistema de Cadastro de Localidade. Neste novo sistema, as informações ficam no servidor em Brasília e alimentam outros programas além do SisPNCD, como por exemplo, o SINAN. Algumas diferenças entre o sistema antigo e o atual Tela inicial do SISFAD: acesso a qualquer usuário. Tela inicial do SisPNCD: acesso apenas a usuários cadastrados. Boletim Informativo do PEVAa setembro e outubro
5 Tela de digitação do SISFAD: Tela de digitação do SisPNCD: Boletim Informativo do PEVAa setembro e outubro
6 Relatório emitido pelo SISFAD: Relatório emitido pelo SisPNCD: Boletim Informativo do PEVAa setembro e outubro
7 Algumas telas de apresentação do SisPNCD SisPNCD Módulo Web: tela inicial. SisPNCD Módulo Web: tela de cadastro das armadilhas e pontos estratégicos, por localidade. Boletim Informativo do PEVAa setembro e outubro
8 Sistema de Cadastro de Localidade: Tela de visualização das localidades do município: Boletim Informativo do PEVAa setembro e outubro
9 Conclusões e Perspectivas Uma série de problemas e limitações técnicas vem ocorrendo durante o processo de implantação do SisPNCD nos municípios, durante e após as capacitações. O PEVAa/DVAS/CEVS vem buscando resolver cada um dos problemas, relatando-os para área técnica da Coordenação do Programa Nacional de Controle da Dengue (CGPNCD)/MS, a fim de buscar as soluções adequadas. Entende-se que os problemas são inerentes a qualquer processo de inovação, e por isso, acredita-se que muitos ajustes ainda serão necessários para o pleno funcionamento do novo sistema nos municípios. Concluída a última etapa de capacitação, virá uma fase de adequação, quando se espera que os municípios tenham conhecimento e autonomia na administração do SisPNCD, efetivando a completa descentralização da digitação do SisPNCD pelos nível municipal. As CRS possuirão o papel de auxiliar os municípios nas dificuldades que se apresentarem, capacitando-os e repassando atualizações e orientações do nível central. Este, por sua vez fará a interlocução com o nível federal, repassando as orientações para as CRS. Neste ano de implantação, os municípios estarão alimentando os dois sistemas. Em 2014, apenas o SisPNCD, na qualidade de sistema oficial, estará em operação. Da mesma maneira, em 2014, a atualização do Sistema de Cadastro de Localidades, a partir das informações do Reconhecimento Geográfico (RG), deve ser totalmente descentralizada para o nível municipal. Boletim Informativo do PEVAa setembro e outubro
10 N OTÍCIAS Plus-Dengue está previsto para novembro o repasse financeiro para a intensificação da vigilância e controle do Aedes aegypti no periodo de verão, contemplando municípios prioritários (com circulação viral, infestados, de fronteira internacional e de balneário) Descentralização da atividade de identificação larvária de vetores da dengue - de março a outubro de 2013, o número de laboratórios de entomologia no Estado do RS aumentou de 58 para 92, considerando-se os laboratórios municipais, intermunicipais e regionais. Recebimento do incentivo financeiro para Laboratório de Entomologia para habilitar-se ao recebimento do recurso previsto na Resolução Nº 190/13 CIB/RS, os municípios capacitados pelo LACEN devem enviar às respectivas CRS os seguintes documentos: Ofício do Gestor, Termo de Compromisso, Termo de Responsabilidade e cópia da Ata do CMS. A GENDA Auditoria da dengue aos municípios em 08/11/2013 ocorreu, no CEVS, em Porto Alegre, reunião dos auditores estaduais com a equipe do PEVAa para aperfeiçoamento do instrumento de auditoria da dengue, a fim de ser aplicado em municípios priorizados por risco de epidemia. Ações de Fronteira com Argentina e Uruguai - em 06/11/2013 ocorrerá, em Santana do Livramento, reunião coordenada pela SVS/MS, com o objetivo de estabelecer estratégias conjuntas de vigilância do Aedes aegypti. Participarão as Coordenadorias Regionais de Saúde e municípios de fronteira internacional. "Proposta de estratégia operacional para municípios com baixa infestação em função de condições climáticas desfavoráveis ao Aedes aegypti" é o nome do documento a ser elaborado como produto final da reunião que ocorrerá de 05 a 07/11/2013, em Porto Alegre, coordenada pela SVS/MS, com representantes dos Estados da Região Sul e municípios capitais, em continuidade à reunião de Curitiba ocorrida em 20 e 21 de agosto de Participarão novamente representantes da 2ªCRS, 14ªCRS e o município de São Leopoldo. Boletim Informativo do PEVAa setembro e outubro
11 Reunião sobre Planos de Contingência da Dengue em 30/10/2013, em Porto Alegre, com a participação dos 18 municípios gaúchos com mais de 100 mil habitantes, como preparação para reunião de novembro em Brasília. Revisão e Atualização dos Planos de Contingência da Dengue - em 13 e 14/11/2013 ocorrerá, em Brasília, Reunião Macrorregional para a Região Sul, Sudeste e Centro- Oeste, com o objetivo de aprimorar a resposta às epidemias de dengue para o período sazonal de Foram convidados os 18 municípios gaúchos com população acima de 100 mil habitantes. Reunião do COSEMS sobre Dengue - em dia a ser definido dentro da semana de 18 a 22/11/2013, ocorrerá, em Porto Alegre, encontro com a participação dos gestores dos 497 municípios gaúchos, com entrega de premiação da dengue. II Reunião Anual da Dengue com as CRS de 26 a 28/11/2013 ocorrerá, em Porto Alegre, no Auditório do CEVS, mais um encontro dos Coordenadores Técnicos do Programa da Dengue do Estado, a fim de qualificar a gestão estadual com relação à vigilância e controle do Aedes aegypti. Esse boletim foi elaborado pela equipe do PEVAa/DVAS/CEVS: Carmen Gomes Bióloga Carlos Ferreira Agente de Saúde Pública Daltro Fonseca Médico Veterinário Joaquim Martinho Programador Jucema Martins Técnica em Enfermagem Karina Ribeiro Médica Veterinária Natan Duranti Estagiário Salzano Barreto - Eng. Agrônomo - Chefe da DVAS Sílvia Thaler Bióloga - Coord. PEVAa Endereço eletrônico do Boletim Informativo do PEVAa/RS: link Combate à Dengue Para receber esse boletim, para dúvidas ou sugestões: dengue@saude.rs.gov.br Telefones: (51) e AVISO: O Boletim Informativo PEVAa/RS é de livre distribuição e divulgação, entretanto o PEVAa/RS não se responsabiliza pelo uso indevido destas informações. Boletim Informativo do PEVAa setembro e outubro
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