Freud, S. Inibições, sintomas e ansiedade (1925). Em: Obras completas. Rio de Janeiro: Imago,
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- Caio Borba Alves
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1 DAR CORPO AO SINTOMA NO LAÇO SOCIAL Maria do Rosário do Rêgo Barros * O sintoma implica necessariamente um corpo, pois ele é sempre uma forma de gozar, forma substitutiva, como Freud bem indicou em Inibição, sintoma e angústia. 1 Jacques-Alain Miller nos ensina que é o retorno de Lacan a esse texto freudiano que inicia seu último ensino, no qual ele privilegiará a dimensão de satisfação do sintoma. A corporização do significante, ou seja, a forma pela qual o significante afeta o corpo, deve ser pensada na relação do sujeito com o Outro para nos permitir lidar com os efeitos do encontro com o analista nos sintomas em que há um privilégio de sua dimensão de gozo em relação à de mensagem. O sintoma como mensagem interroga o desejo do Outro nas entrelinhas do que o sujeito recebe como demanda. Mas o sintoma só se estabelece como mensagem se o que vem do Outro pode ser interpretado. Caso contrário, o que vem do Outro se impõe como imperativo, ao qual só se pode responder pelo j ouis/jouis (escuto, gozo). A mensagem do sintoma é produzida quando se abre uma hiância entre o ouvir e o gozar, quando pode surgir a questão sobre o lugar do sujeito antes de vir ao mundo, sobre seu lugar no desejo do Outro. Na Instância da letra no inconsciente, Lacan diz: (...) a neurose é uma questão que o ser coloca para o sujeito lá de onde ele estava antes que viesse ao mundo 2. Lacan só pode conceber uma questão do ser porque parte justamente da disjunção entre o ser e o corpo. Ou seja, o corpo vivo que goza não garante nenhum ser ao sujeito, pois ele é sempre correlato a uma falta estrutural de gozo, própria ao falasser. Portanto, é impossível esperar qualquer harmonia ou continuidade entre o ser e o corpo. O corpo do ser falante não diz respeito ao ser, mas ao ter. O sujeito é produto da impossibilidade de se obter resposta para a questão do ser, sendo a neurose uma defesa contra a angústia provocada por essa impossibilidade. O que está em jogo aí é o opaco do desejo do Outro, ponto de angústia quando experimentado como gozo do Outro. Mas também fator de separação, quando nele é localizado o vazio que leva o sujeito a se responsabilizar pela construção da * Membro da Escola Brasileira de Psicanálise EBP. 1 Freud, S. Inibições, sintomas e ansiedade (1925). Em: Obras completas. Rio de Janeiro: Imago, Lacan, J. A instância da letra no inconsciente ou a razão desde Freud (1957). Em: Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar editor, 1998, p
2 resposta. Voltamos a essa frase de Lacan de 1960 para situar a dificuldade de certos sintomas atuais se constituírem como mensagem, quando o sujeito experimenta em seu corpo um gozo que ele desconhece, vivido como estrangeiro. Ele perde o referencial identificatório que lhe dava corpo no significante e consistência na imagem. Aparecem então as marcas de gozo que afetam o sujeito e seu corpo, sem que nenhuma significação advenha para orientá-lo. O corpo insiste em presentificar um gozo invasivo, inquietante, se o sujeito não consegue encontrar um interlocutor que acompanhe o trabalho de construção do seu sintoma, ou seja, a construção de sua forma singular de lidar com um resto de gozo que não é assimilável nem ao sujeito, nem ao Outro. Dar corpo ao sintoma no laço social é o desafio que a psicanálise enfrenta atualmente. Gostaria de abordar a particularidade desse desafio na prática clínica com crianças, que nos chegam em geral trazidas pela queixa do adulto, pais ou educadores, que se sentem mais visados do que interrogados pelo desarranjo que a criança provoca em seu mundo. Constatamos que a promoção da imagem do corpo submetida ao para todos das normas faz aparecer, de forma cada vez mais intensa, a falta de identificação do sujeito com o corpo. Isso tem um efeito cada vez mais perturbador, uma vez que a norma não oferece instrumentos para tratar esse gozo inquietante. O discurso da norma, no qual se apóiam pais e educadores quando se sentem desautorizados a sustentar sua relação com a castração, nega a sexualidade infantil como desencadeadora de mal-estar e deixa o sujeito desamparado, às voltas com um imperativo anônimo que ele não consegue interpretar. Jacques-Alain Miller, em seu curso O lugar e o laço 3, diz que o imperativo é uma demanda do Outro, à qual se acrescenta que é proibido interpretar. O efeito dessa proibição anônima é a experiência da sexualidade como um excesso insuportável, por não conseguir se articular na construção de mitos que inscrevam um limite à busca incessante de gozo. O significante da demanda do Outro produz gozo. Lacan escreve a relação do sujeito com a demanda do Outro ao mesmo tempo como matema da pulsão e como fantasia do neurótico. Quando a relação entre a demanda do Outro e a falta que sustenta seu desejo não é localizável, ela passa a vigorar como vontade de gozo, como imperativo. Recebemos cada vez mais crianças que nos chegam por serem consideradas insuportáveis, ou porque se agitam sem parar, ou porque não param de fazer xixi na 3 Miller, J.-A. Curso de Orientação Lacaniana ( ). Aula de 21 de março de Inédito. 2
3 cama, de fazer cocô nas calças, etc. Isso desarruma, incomoda e faz fracassar o saber educativo que sai em busca dos progressos da ciência e de seus medicamentos, tentando se livrar do mal-estar. Nesse contexto fala-se muito sobre a criança, mas se nega a fazê-la falar, o que tende a tornar o seu sintoma cada vez mais mudo e insistente. Ao receber pais e educadores não podemos deixar que suas falas se instalem como simples desabafo. O psicanalista não pode perder de vista a dimensão a partir da qual esses sintomas podem ser decifrados. Eles devem ser interrogados mesmo quando não podem mais ser lidos como mensagens já constituídas no Outro que o sujeito recebe em sua forma invertida, e que faz aparecer a dimensão do recalcado como saber no real. Já não é possível a resolução do sintoma apenas por sua decifração simbólica, pelo encontro com o significante recalcado a partir do conflito edipiano, sustentado no amor e ódio pelo pai. Mas não podemos deixar de acreditar no sintoma como forma que cada um tem de se haver com o gozo. Isso nos leva a pensar os avatares e a multiplicidade de formas de recalque da pulsão nas novas formas de fazer sintoma na neurose. Pensar o recalque como uma das vicissitudes da pulsão leva Freud a se perguntar como e porque ela constitui um perigo que precisa ser tratado. Ele busca saber qual elemento suplementar colocaria a exigência pulsional em contradição com o princípio de prazer. O eu aparece então como responsável pelo desvio da pulsão, que seria transformada, pela ação do recalque, em desprazer. O recalque não incide apenas no significante, tornando-o inconsciente, mas também na pulsão, transformando a satisfação em desprazer. Quando Lacan retorna às questões colocadas por Freud em Inibição, sintoma e angústia, ele tenta apreender o que seria o recalque em relação ao sintoma como modo de satisfação e também em relação ao inconsciente como vontade de gozo, diferentemente do sintoma como mensagem e do inconsciente como intenção de significação. O sintoma como mensagem se apóia no paradigma do Outro prévio, no qual o emissor recebe do receptor a mensagem em sua forma invertida. Trata-se então de buscar no Outro o saber não sabido que constitui o sujeito do inconsciente, pelo qual se afirma o determinismo simbólico. Lacan muda seu paradigma para dar lugar ao gozo prévio, na forma em que o significante produz gozo no uso da alíngua, sem nenhuma intenção de comunicação ou significação vinda do Outro. O que vai ser descortinado a partir daí é que a pulsão se constitui como o real do sintoma, na medida mesma em que 3
4 a satisfação que ela produz não é plena, deixa um resto irrecuperável. A exigência de satisfação sem endereçamento tem como mola um objeto evidenciado por Lacan como mais-de-gozar, portanto além do princípio de prazer, que não obedece a nenhuma homeostase. O sintoma será então considerado como um modo de satisfação substituta do gozo que não existe, que não pode ser encontrado mas que será buscado naquilo que se constitui como parceiro. O sintoma será pensado como a forma humana de estabelecer um laço social. O desprazer na satisfação, próprio do recalque da pulsão, vai poder ser lido como o não consentimento ao impossível do gozo absoluto. Nem o pai nem o eu podem ser considerados como agentes do recalque, o qual se deve à própria inexistência da relação sexual, ou seja, ao gozo proibido àquele que fala. O supereu aparecerá como instância que desconhece essa proibição e que revela o paradoxo da pulsão que articula vida e morte. Dito isso, podemos pensar os novos sintomas na neurose como signos de uma satisfação paradoxal, como gozo no sofrimento, fruto do recalque que incide na conjunção do gozo com o significante. O desafio que se impõe então à psicanálise é o de poder aí situar o sujeito. Não como se fazia antes em relação à sua insatisfação, porque não é ela que aparece como índice do não consentimento com a castração pelo apego ao pai como privador, mas em relação ao fora-do-sentido do gozo mortífero, à parte obscura da satisfação. A face obscura da satisfação aparecerá cada vez mais na forma com que as crianças são trazidas aos serviços de atendimento psicológico. O psicanalista, para poder se orientar nesse turbilhão, deve sempre buscar situar o opaco do desejo do Outro em relação à própria sexualidade dos pais e o efeito que tem sobre ela o declínio do Nome-do-Pai na cultura. Quando essa relação é omitida o sujeito tende a ficar sob a pressão de um Outro anônimo. O pai fica reduzido às exigências anônimas da cultura. No entanto, não é fácil situar essa relação quando vivemos uma reviravolta utópica dos ideais de uma cultura 4, tal como Lacan nos indicou. Nessa reviravolta utópica, a diferença entre os sexos tende a ser negada. Quando a diferença entre a sexualidade feminina e a masculina não é levada em conta para se pensar os desarranjos provocados pela carência do pai, não se consegue particularizar o desejo que deu origem a uma criança 6. O fracasso do recalque está diretamente ligado ao limite da função paterna 4 Lacan, J. Os complexos familiares na formação do indivíduo (1938). Em: Outros escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar editor, 2003, p Cf. meu artigo O medo sob transferência. Em: Latusa n 9. Rio de Janeiro: EBP-Rio, outubro de
5 como elaboração simbólica, como significação fálica para o desejo da mãe. Lacan nos diz que ele é responsável pelo complexo caracterológico no qual se pode reconhecer a grande neurose contemporânea. 7 Para lidar com o fracasso do recalque, sem sucumbir à potência obscura do gozo da mãe, uma criança deve poder construir seu sintoma. O analista favorece a função separadora dessa construção quando abre brechas para que uma criança possa se haver com a posição degradada do pai, referindo-a aos desarranjos de sua sexualidade, ao desencontro homem/mulher. Esse caminho leva a criança a se responsabilizar pela sua construção, que, pela intervenção do analista, considera o real da não relação sexual. Leva também o analista a não recuar diante do atendimento da mãe e do pai, ou seja, da influência analítica exercida sobre os pais 8. Para concluir, retorno ao que escrevi em 1995 em Fort-da n 3: os pais, ao serem escutados como sujeitos, permitem que a mensagem da criança chegue ao seu destinatário, o lugar do Outro 9. O difícil hoje na clínica com crianças é o manejo desse ponto ao qual se endereça a mensagem da criança, pois é o ponto no qual o Outro não tem resposta. Essa não resposta do Outro é vivida atualmente de forma muitas vezes catastrófica, porque tende a ser tamponada por respostas fixas que aprisionam a criança a certas representações que se fundamentam na observação de seu comportamento. Ou então essa não resposta do Outro se torna de tal forma angustiante que termina por anular as marcas singulares que são a referência da criança em relação à falta que lhe deu origem. Conseqüentemente, a criança fica desamparada. O jogo do fort-da, presença/ausência, que o Outro materno estabelece com a criança, pode ser transformado a tal ponto em excesso de presença/excesso de ausência sem articulação entre si, que impede a inscrição da presença na ausência e da ausência na presença, base da constituição do simbólico. A articulação entre a presença e a ausência da mãe favorece a conjunção entre a mãe do amor e a do desejo 10, entre a mãe e a mulher. A mãe do amor é considerada a partir de sua recusa da sexualidade fálica, em sua posição fora da referência sexual 7 Lacan, J. Os complexos familiares na formação do indivíduo, op. cit., p Freud, S. Explicações, aplicações e orientações (Conferência XXIV). Em: Obras completas. Rio de Janeiro: Imago, 1969, vol. XXII, p Rêgo Barros, M. R. A resistência na psicanálise com crianças. Em: Fort-da n 3. Rio de Janeiro: Revinter, 1995, p Lacan, J. Juventude de Gide ou a letra e o desejo. Em Escritos Rio de Janeiro: Jorge Zahar editor, 1998, p
6 ao parceiro. A mãe do desejo é aquela que consente com o desejo sexual, que pode também se mostrar totalmente fora da lei. A conjunção das duas é o que pode impedir que a criança se torne, em um caso como no outro, objeto de sacrifício. 11 O mito da harmonia mãe-criança referido a uma teoria natural do amor materno não deixa aparecer o paradoxo do gozo nessa relação. O encontro com o analista deve favorecer a localização do ponto de falta estrutural do Outro, a partir do qual a mensagem pode retornar tanto para os pais como para a criança, permitindo que ela se posicione frente ao discurso e ao desejo que a constitui como sujeito e se implique na demanda, assumindo-a como sua. Uma criança poderá assim ser levada a consentir em reabrir a hiância que a separa da sua própria captura na representação, por estar desconectada do vazio que a sustenta. Nesse caminho, através do qual é possível extrair os laços domésticos da estagnação, o analista acompanha a criança e seus pais na construção do pai como instrumento, com o qual se pode realizar a mediação entre as exigências abstratas da ordem, o desejo anônimo do discurso universal e o particular do desejo da mãe. 11 Cf. Nicole Tréglia em seu artigo Mère de l amour, mère du désir. Em: La Petite girafe, revista da Diagonal francófona da Nova Rede Cereda, nº 18. Bordeaux: Ed. Agalma, dezembro de
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