Análise Sócio Econômica das Comunidades de Baixa Renda do Município. Bruno Freitas Cortez Paulo André de Souza de Oliveira

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1 I B G E Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ENCE Escola Nacional de Ciências Estatísticas Análise Sócio Econômica das Comunidades de Baixa Renda do Município Bruno Freitas Cortez Paulo André de Souza de Oliveira Orientador: José Matias de Lima Julho/1999

2 Índice Capítulo 1 INTRODUÇÃO O Projeto Favela Bairro... 2 Capítulo 2- METODOLOGIA Obtenção das Informações Processamento de Dados Período de Referência... 5 Capítulo 3 CONCEITOS E DEFINIÇÕES Definição dos indicadores Indicadores de educação Indicadores de infância Indicadores de habitação Indicadores de renda Outros conceitos utilizados Domicílios População Residente Características dos Domicílios Particulares Permanentes Características das Famílias Características Gerais e de Migração Características de Educação Características de Trabalho e Rendimento Critério de Classificação Econômica Brasil Capítulo 4 - ANÁLISE DO PLANO TABULAR Demografia Educação Trabalho Características da Família Características dos Domicílios Cidadania II

3 Capítulo 5 - ANÁLISE DESCRITIVA DOS INDICADORES Capítulo 6 - ANÁLISE MULTIVARIADA Análise de Cluster Seleção das variáveis Medidas de similaridade Algoritmo para construção do cluster Procedimentos Hierárquicos Tratamento dos dados utilizados Seleção final dos indicadores para a análise Interpretação dos Clusters Capítulo 7 CONCLUSÃO Referências Bibliográficas ANEXO I ANEXO II Questionário da Pesquisa III

4 Agradecimentos elaboração do projeto. Ao nosso orientador Professor Matias por nos ter auxiliado na Agradecemos também ao Professor Pedro Quintslr, aos colegas Doriam de Melo, Alinne Veiga e a todos que de alguma forma contribuíram para a realização deste trabalho. IV

5 Capítulo 1 - INTRODUÇÃO Os últimos anos foram caracterizados por crises na economia brasileira, causando impacto sobre o quadro sócio econômico do país e consequentemente no município do Rio de Janeiro. Com isto foi verificada maior tendência na desigualdade da distribuição de renda da população, aumentando a concentração da população de baixa renda em determinadas localidades do município. Este trabalho tem por objetivo investigar características sócio- econômicas da população das comunidades integrantes da primeira e segunda fase do projeto Favela/Bairro. São objeto de estudo as características básicas da população residente nas Comunidades, tais como: habitação, mão-de-obra, rendimento e instrução, além de outras características relacionadas à condição de vida da população existente nas Comunidades, de forma a obter informações sobre a diversificação da organização, da infra-estrutura e seus respectivos níveis de formalização. Os estudos realizados tiveram como base de dados a Pesquisa Sócio Econômica das Comunidades de Baixa Renda, realizada pela Sociedade Científica da Escola Nacional de Ciências Estatísticas (SCIENCE), encomendada pela Secretaria Municipal do Trabalho do Rio de Janeiro. Com estes dados foram calculados indicadores sócio-econômicos para a renda, educação, infância e habitação para as Comunidades, bem como para o seu agregado, baseados em indicadores pré-existentes calculados na pesquisa de Desenvolvimento Humano Condições de Vida: Indicadores Brasileiros, realizada conjuntamente pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Fundação João Pinheiro (FJP) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os indicadores permitem avaliar as condições de vida da população residente nas Comunidades e também desenvolver comparações com indicadores obtidos na pesquisa de Desenvolvimento Humano e Condições de Vida para o município do Rio de Janeiro e Brasil. 1

6 As Comunidades estudadas foram: Parque Royal, Parque Proletário do Grotão, Serrinha, Morro do Escondidinho, Vila Cândido (Cerro-Corá), Mata Machado, Morro dos Prazeres, Três Pontes, Canal das Tachas, Andaraí, Morro dos Telégrafos, Vidigal, Morro do Sossego, Floresta da Barra da Tijuca, Parque Candelária (Complexo da Mangueira), Buriti Congonhas, Tuiuti, Associação de Moradores Fazenda do Mato Alto, Morro do Borel, Morro do Salgueiro, Morro da Formiga, Nova Aliança, Parque Boa Esperança, Morro do Urubu, Morro da Fé, Chácara Del Castilho, Morro União, Complexo da Ladeira dos Funcionários, Fernão Cardim e Caminho do Job O Projeto Favela Bairro Criado em 1994, o programa, segundo a prefeitura, faz parte de uma política habitacional que tem o objetivo de levar às comunidades infra-estrutura urbana, serviços e equipamentos públicos. As etapas do programa são discutidas com os moradores para incentivar a participação comunitária no processo de transformação das favelas em bairros. A proposta do Programa Favela-Bairro é integrar a favela à cidade. Coordenado pela Secretaria Municipal de Habitação, o Programa já alcança 105 comunidades, beneficiando cerca de 450 mil pessoas o que representa 45% da população residente em favelas no Município do Rio. O Projeto traz às comunidades melhorias urbanas, tais como: abertura de novas vias e recuperação das existentes; implantação de redes de água, esgoto e drenagem; reconhecimento oficial de ruas; ordenamento urbano com a fixação das normas para cada localidade; demarcação dos limites da comunidade; regularização de propriedades e remoção de famílias que vivem em áreas de risco; construção de áreas esportivas e praças; criação de serviços de limpeza urbana; instalação de iluminação; reflorestamento e manutenção dos equipamentos instalados por órgão públicos. Paralelamente à transformação urbana, o Favela-Bairro vem promovendo a geração de emprego e renda e melhorando o nível socioeconômico das famílias 2

7 residentes nessas áreas. Os moradores têm acesso ao crédito via Caixa Econômica Federal (CEF) para compra de material de construção e melhorias das suas residências; construção de creches; a programas de educação (alfabetização e conclusão do 1º e 2º graus),esporte (Programa Favela-Bairro Esporte Comunitário) e capacitação profissional; a cursos de informática, formação de cooperativas, legalização de estabelecimentos comerciais, instalação de serviços telefônicos, e à criação de bibliotecas, inicialmente em 3 áreas do programa, destinadas ao público infanto-juvenil. 3

8 Capítulo 2- METODOLOGIA Obtenção das Informações Os dados utilizados para as estimativas referentes às características de domicílios e de moradores foram obtidas através de uma pesquisa realizada por amostragem probabilística. O desenho amostral da pesquisa é um desenho de amostragem de conglomerados em um estágio (onde o domicílio é o conglomerado de moradores). O tamanho da amostra de unidades domiciliares foi estabelecido visando obter estimativas de proporções referentes a alguns atributos de domicílios e dos moradores, com erro máximo absoluto de 5% com grau de confiança de 95%. O processo de seleção das unidades do primeiro estágio (domicílios) foi desenvolvido com a construção de um cadastro de seleção a partir da base geográfica e das informações provenientes da etapa de listagem. A seleção dos domicílios foi realizada por amostragem sistemática considerando-se o total dos domicílios particulares permanentes ocupados listados na Comunidade Processamento de Dados O processo de entrada dos dados em meio magnético, foi realizado através de um sistema desenvolvido utilizando o módulo CENTRY do sistema IMPS (Integrated Microcomputer Processing System) versão 3.1. O sistema desenvolvido também incorpora um processo de crítica estatística desenvolvido no módulo CONCOR do IMPS, visando assegurar a consistência dos dados e o cálculo do peso (fator de expansão) de cada domicílio selecionado para a amostra. A etapa de tabulação dos resultados da pesquisa e cálculo dos indicadores foi desenvolvida e produzida nos módulos Cross Tabulation do IMPS 4.0 (versão para Windows). No processo de editoração final das tabelas e gráficos apresentados, foi utilizado o software Microsoft Excel

9 Também foram utilizados os softwares SPSS 7.0 para a construção de diagramas de caixas apresentados no capítulo 4 e STATISTICA 4.3 responsável pela parte de análise multivariada apresentada no capítulo Período de Referência As pesquisas realizadas nas comunidades tiveram os seguintes meses de referência. Mês de referência Janeiro de 1998 Março de 1998 Março de 1998 Abril de 1998 Abril de 1998 Maio de 1998 Maio de 1998 Junho de 1998 Junho de 1998 Junho de 1998 Julho de 1998 Julho de 1998 Agosto de 1998 Agosto de 1998 Agosto de 1998 Setembro de 1998 Outubro de 1998 Outubro de 1998 Novembro de 1998 Novembro de 1998 Novembro de 1998 Novembro de 1998 Dezembro de 1998 Dezembro de 1998 Dezembro de 1998 Dezembro de 1998 Janeiro de 1999 Janeiro de 1999 Janeiro de 1999 Janeiro de 1999 Comunidades Parque Royal Complexo da Ladeira dos Funcionários Fernão Cardim Caminho do job Morro da Fé Chácara Del Castilho Morro União Grotão Serrinha Mata Machado Três Pontes Canal das Tachas Morro do Escodidinho Morro dos Prazeres Andaraí Vila Cândido Morro dos Telégrafos Floresta da Barra da Tijuca Parque Candelária (Complexo da Mangueira) Buriti Congonhas Tuiuti Morro do Sossego Mato Alto Morro do Salgueiro Morro da Formiga Vidigal Morro do Borel Nova Aliança Parque Boa Esperança Morro do Urubu 5

10 Capítulo 3 CONCEITOS E DEFINIÇÕES 3.1- Definição dos indicadores Indicadores de educação Estes indicadores permitem avaliar o nível de escolaridade das pessoas residentes nas Comunidades. Tendo sido investigado a partir da série e do grau que a pessoa estava freqüentando ou havia freqüentado, considerando a última série concluída com aprovação, do curso de grau mais elevado. A metodologia para seu cálculo foi a mesma utilizada na pesquisa de Desenvolvimento Humano e Condições de Vida e será explicada a seguir. a) Número Médio de Anos de Estudo Razão entre a soma do número de anos de estudo para a população de 25 anos e mais de idade e o total das pessoas neste segmento etário. b) Porcentagem da População com Menos de Quatro Anos de Estudo Percentual de pessoas com 25 anos e mais de idade, com menos de quatro anos de estudo (incluindo-se as pessoas sem nenhum grau de escolaridade). Representa a porcentagem da população neste segmento etário que não tem o antigo primário completo. c) Porcentagem da População com Menos de Oito Anos de Estudo Percentual de pessoas com 25 anos e mais de idade, com menos de oito anos de estudo (incluindo-se as pessoas sem nenhum grau de escolaridade). Representa a percentagem da população neste segmento etário que não tem o primeiro grau completo. 6

11 d) Porcentagem da População com mais de 11 Anos de Estudo Percentual de pessoas com 25 anos e mais de idade, com mais de 11 anos de estudo. Representa o percentual da população neste segmento etário com pelo menos um ano de curso de nível superior completo. e) Taxa de Analfabetismo Percentual das pessoas com 15 anos e mais de idade que não são capazes de ler ou escrever um bilhete simples no idioma que conhecem Indicadores de infância Estes indicadores, além do conceito de número de anos de estudo, também utiliza o conceito de defasagem escolar. Por defasagem escolar entende-se a diferença entre o número de anos de estudo recomendado para uma criança, em função de sua idade, e o número de anos de estudos atingida pela mesma. Esta medida foi obtida independentemente da criança estar ou não freqüentando a escola, contudo a porcentagem de crianças nesta situação foi calculada assim como a proporção de crianças que possuem algum tipo de trabalho remunerado ou não. escola. a) Porcentagem de Crianças que não Freqüentam a Escola Percentual de crianças com idade entre 7 e 14 anos que não freqüentam a b) Porcentagem de Crianças que Trabalham Percentual de crianças com idade entre 10 e 14 anos, incluídas na categoria de pessoas ocupadas. c) Defasagem Escolar Média Razão entre o somatório da defasagem de todas as crianças com idade entre 10 e 14 anos e o número total de crianças neste mesmo segmento etário. 7

12 Deve ser ressaltado que são excluídas do universo aquelas crianças que apresentavam atraso escolar negativo. d) Porcentagem de Crianças com mais de um ano de Atraso Escolar Percentual de crianças com idade entre 10 e 14 anos que apresentam atraso escolar superior a um ano. A opção por medir o atraso escolar somente quando acima de um ano visa tentar expurgar o problema daquelas crianças que entraram com oito anos no primeiro ano escolar por fazerem aniversário entre 1º de maio a 1º de setembro, abrangendo, assim, aquelas crianças que efetivamente apresentam algum atraso escolar Indicadores de habitação Estes indicadores permitem avaliar as condições de moradia nos domicílios das Comunidades. Foram investigados o material de construção utilizados nos domicílios, sua condição de saneamento através de seu abastecimento de água e instalações de esgoto, bem como a número de moradores por domicílio. Para todos os indicadores das condições de habitação considerado, o universo pesquisado abrange apenas a população dos domicílios particulares permanentes ocupados. a) Abastecimento adequado de água Percentual de domicílios com condições adequadas de abastecimento de água. Considera-se adequado o abastecimento através de rede geral com canalização interna ou através de poço ou nascente com canalização interna. b) Instalações adequadas de esgoto Percentual de domicílios com instalações adequadas de esgoto, ou seja, com instalações sanitárias não compartilhadas com outro domicílio e com escoamento através de fossa séptica ou rede geral de esgoto. 8

13 c) Densidade de habitantes por domicílio É o número médio de habitantes por dormitórios existentes nos domicílios das Comunidades Indicadores de renda Estes indicadores permitem avaliar a quantidade e a situação das pessoas nos limites inferiores da distribuição de renda. Fornece também informações sobre a concentração da renda da população e das pessoas nos limites inferiores da distribuição de renda. a) Renda Familiar Per Capita Média Razão entre o somatório da renda familiar per capita de todos os indivíduos e o total desses indivíduos. O universo de indivíduos considerados é limitado àqueles que são membros de famílias que vivem em domicílios particulares permanentes ocupados. b) Grau de Desigualdade Grau de Desigualdade, medido pelo índice L, de Theil, da distribuição de indivíduos segundo a renda familiar per capita. O universo de indivíduos considerados é limitado àqueles que são membros de famílias que vivem em domicílios particulares. São também excluídos do universo de análise aqueles indivíduos que apresentam renda per capita nula. c) Porcentagem da População com Renda Insuficiente (P0) Proporção dos indivíduos com renda familiar per capita inferior à 50% do salário mínimo na semana de referência da pesquisa domiciliar. O universo de indivíduos considerados é limitado àqueles que são membros de famílias que vivem em domicílios particulares. 9

14 d) Insuficiência Média de Renda (P1) Média dos hiatos de renda de todos os indivíduos da população. O universo de indivíduos considerados é limitado àqueles que são membros de famílias que vivem em domicílios particulares. Define-se como hiato de renda para uma pessoa com renda insuficiente a distância da sua renda (Y) ao valor limite, 50% do salário mínimo (Z), medida como fração desse valor limite (Z-Y)/Z. Para as pessoas com renda superior a 50% do salário mínimo, define-se o hiato de renda como sendo nulo. e) Grau de Desigualdade na População com Renda Insuficiente (P2) Média dos quadrados dos hiatos de renda de todos os indivíduos da população. O universo de indivíduos considerados é limitado àqueles que são membros de famílias que vivem em domicílios particulares. Define-se como hiato quadrático de renda para uma pessoa com renda insuficiente o quadrado da distância da sua renda (Y) ao valor limite, 50% do salário mínimo (Z), medida como fração desse valor limite (Z-Y)/Z. Para as pessoas com renda superior a 50% do salário mínimo, define-se o hiato de renda como sendo nulo Outros conceitos utilizados Domicílios Conceituou-se como domicílio o local de moradia estruturalmente separado e independente, constituído por um ou mais cômodos. A separação fica caracterizada quando o local de moradia é limitado por paredes, muros, cercas, etc., coberto por um teto, e permite que seus moradores se isolem, arcando com parte ou todas as suas despesas de alimentação ou moradia. A independência fica caracterizada quando o local de moradia tem acesso direto, permitindo que seus moradores possam entrar e sair sem passar por local de moradia de outras pessoas. 10

15 População Residente A população residente foi composta pelos moradores presentes e ausentes, ou seja, pelas pessoas que tinham a unidade domiciliar (domicílio particular ou unidade de habitação em domicílio coletivo) como local de residência habitual, na data da entrevista, estavam presentes ou ausentes, temporariamente, por período não superior a 12 meses em relação àquela data Características dos Domicílios Particulares Permanentes a) Condição de Ocupação Os domicílios particulares permanentes foram classificados, quanto à condição de ocupação, em: Próprio - Para o domicílio de propriedade, total ou parcial, de morador, estando integralmente quitado ou não, e independentemente da condição de ocupação do terreno; Alugado - Para o domicílio cujo aluguel fosse, totalmente ou parcialmente, pago por morador; Cedido - Para o domicílio cedido gratuitamente por empregador de morador, instituição ou pessoa não moradora ( parente ou não), ainda que mediante uma taxa de ocupação ou conservação; ou Outra - Para o domicílio ocupado em condição diferente das anteriormente arroladas, como, por exemplo, no caso de invasão. b) Abastecimento de Água Investigou-se a existência de água canalizada nos domicílios particulares permanentes e a sua proveniência. Quanto à existência de água canalizada, os domicílios foram classificados em: Com canalização interna - Para o domicílio que tivesse água canalizada para, pelo menos, um cômodo; 11

16 Sem canalização interna - Para o domicílio que não tivesse água canalizada para nenhum cômodo. A proveniência da água utilizada nos domicílios foi classificada em: Rede geral - Quando o domicílio fosse servido por água proveniente de uma rede geral de distribuição, canalizada para o domicílio ou, pelo menos, para o terreno ou propriedade onde se situava; ou Outra forma - Quando o domicílio fosse servido por água proveniente de poço ou nascente, reservatório abastecido por carro-pipa, coleta de chuva ou outra procedência que não se enquadrasse nas anteriormente descritas. c) Esgotamento Sanitário O escoadouro do banheiro ou sanitário de uso dos moradores dos domicílios particulares permanentes foi classificado, quanto ao tipo, em: Rede coletora - Quando a canalização das águas servidas e dos dejetos estivesse ligada a um sistema de coleta que os conduzisse para um desaguadouro geral da área, região ou município, mesmo que o sistema não dispusesse de estação de tratamento da matéria esgotada; ou Outra forma - Quando as águas servidas e os dejetos fossem esgotados para uma fossa, séptica ou rudimentar, diretamente para uma vala, rio, lago ou mar, ou quando o escoadouro não se enquadrasse em quaisquer dos tipos descritos anteriormente. d) Destino do Lixo O lixo proveniente dos domicílios particulares permanentes foi classificado de acordo com os seguintes destinos: Coletado - Quando o lixo domiciliar fosse coletado diretamente por serviço ou empresa de limpeza, pública ou privada, que atendia ao logradouro onde se situava o domicílio, ou fosse depositado em caçamba, tanque ou depósito de serviço ou empresa de limpeza, pública ou privada, que posteriormente o recolhia; Outro - Quando o lixo domiciliar fosse queimado ou enterrado na propriedade, jogado em terreno baldio, logradouro, rio, lago ou mar, ou tivesse outro destino que não se enquadrasse nos anteriormente descritos. 12

17 e) Iluminação Elétrica Investigou-se a existência de iluminação elétrica nos domicílios particulares permanentes, independentemente de ser proveniente de uma rede geral ou obtida de outra forma. f) Filtro de Água Investigou-se, nos domicílios particulares permanentes, a existência de algum tipo de filtro de água, ou de aparelho para filtrar ou purificar a água. g) Televisão Investigou-se, nos domicílios particulares permanentes, a existência de televisão em cores. geladeira. h) Geladeira Investigou-se, nos domicílios particulares permanentes, a existência de Características das Famílias a) Família Considerou-se como família o conjunto de pessoas ligadas por laços de parentesco, dependência doméstica ou normas de convivência, que more na mesma unidade domiciliar, ou pessoa que more só em uma unidade domiciliar. Entende-se por dependência doméstica a relação estabelecida entre a pessoa de referência e os empregados domésticos e agregados da família. Entende-se por normas de convivência as regras estabelecidas para o convívio de pessoas que morem juntas, sem estarem ligadas por laços de parentesco ou dependência doméstica. Define-se como conviventes as famílias de, no mínimo, duas pessoas cada uma, que residam na mesma unidade domiciliar. As famílias conviventes são formadas por parentes, com suas respectivas famílias. 13

18 b) Pessoa de Referência na Família Considerou-se como pessoa de referência da família, aquela responsável pela família ou que assim fosse considerada pelos demais membros da família Características Gerais e de Migração a) Idade A investigação da idade das pessoas foi feita indagando-se o número de anos completos. b) Em que Estado Nasceu Investigou-se em que unidade da federação as pessoas nasceram. c) Já Morou em Outra Favela no Município do Rio de Janeiro Investigou-se se a pessoa já tinha morado em outra favela no município do Rio de Janeiro Características de Educação a) Alfabetização Considerou-se como alfabetizada a pessoa capaz de ler e escrever pelo menos um bilhete simples no idioma que conhecesse. b) Nível de Instrução O nível de instrução foi investigado a partir da série e do grau que a pessoa estava freqüentando ou havia freqüentado, considerando a última série concluída com aprovação, do curso de grau mais elevado Características de Trabalho e Rendimento a) Trabalho 14

19 Considerou-se como trabalho em atividade econômica o exercício de : ocupação remunerada em dinheiro, produtos, mercadorias ou benefícios na produção de bens ou serviços; ocupação remunerada em dinheiro ou benefícios no serviço doméstico; ocupação sem remuneração na produção de bens e serviços desenvolvidos durante pelo menos uma hora na semana em ajuda a instituição religiosa, beneficente ou de cooperativismo, ou como aprendiz ou estagiário. b) Condição de Ocupação As pessoas foram classificadas, quanto à condição de ocupação na semana de referência, em ocupadas e desocupadas. Pessoas Ocupadas - foram consideradas como ocupadas na semana de referência as pessoas que tinham trabalho durante todo ou parte desse período. Incluíram-se, ainda, as pessoas que não exerceram o trabalho remunerado que tinham na semana de referência por motivo de férias, licença, greve, etc. Pessoas Desocupadas - classificou-se como pessoas desocupadas na semana de referência as pessoas sem trabalho que tomaram alguma providência efetiva de procura de trabalho nesse período. c) Condição de Atividade As pessoas foram classificadas, quanto à condição de atividade na semana de referência, em economicamente ativas e não economicamente ativas. Pessoas Economicamente Ativas - as pessoas economicamente ativas na semana de referência são aquelas pessoas ocupadas e desocupadas nesse período. Pessoas Não Economicamente Ativas - definiu-se como não economicamente ativas na semana de referência as pessoas que não foram classificadas como ocupadas nem desocupadas nesse período. d) Taxa de Desocupação (de Desemprego Aberto) É a percentagem das pessoas desocupadas em relação às pessoas economicamente ativas. 15

20 e) Trabalho Principal Considerou-se como principal da semana de referência o único trabalho que a pessoa teve nesse período. f) Atividade A classificação da atividade do empreendimento(negócio) foi obtida através da finalidade ou do ramo de negócio da organização, empresa ou entidade para a qual a pessoa trabalhava. Para os trabalhadores por conta própria a classificação foi feita de acordo com a ocupação exercida. g) Posição na Ocupação Foram definidas seis categorias de posição na ocupação: Empregado - pessoa que trabalhava para um empregador, geralmente obrigandose ao cumprimento de uma jornada de trabalho e recebendo em contrapartida uma remuneração em dinheiro, mercadorias, produtos ou benefícios; Trabalhador doméstico - pessoa que trabalhava prestando serviço doméstico remunerado em dinheiro ou benefícios, em uma ou mais unidades domiciliares; Cooperativado - pessoa que trabalhava para alguma cooperativa; Empregador - pessoa que trabalhava explorando o seu próprio empreendimento (negócio), com pelo menos um empregado; Conta Própia pessoa que trabalhava explorando o seu próprio empreendimento, sozinha ou com sócio, sem ter empregado e contando, ou não, com ajuda de trabalhador não remunerado. Trabalhador não-remunerado - pessoa que trabalhava sem remuneração, durante pelo menos uma hora na semana, como aprendiz ou estagiário ou em ajuda a instituição religiosa, beneficente ou de cooperativismo. h) Rendimento Mensal de Trabalho Pesquisou-se o valor do rendimento em dinheiro, proveniente do trabalho principal que a pessoa tinha na semana de referência. 16

21 Critério de Classificação Econômica Brasil Define-se a classe econômica do domicílio utilizando-se o Critério de Classificação Econômica Brasil empregado pelas empresas de pesquisas de mercado, seguindo orientação das associações brasileiras de empresas/institutos de pesquisa de mercado (ABA, ANEP, ABIPEME). O critério visa a estimar o poder de compra das pessoas e famílias urbanas, considerando o conjunto de bens e serviços que o domicílio possui/utiliza. Adicionalmente, o critério estabelece uma classe de renda familiar, conforme tabela a seguir. Renda Familiar por Classes Classe Faixa de Renda (R$) Renda Média (R$) A ou mais A a B a B a C 497 a D 263 a E até

22 Capítulo 4 - ANÁLISE DO PLANO TABULAR As estatísticas da Pesquisa Sócio-Econômicas das Comunidades de Baixa Renda possibilitam captar características demográficas, educacionais e das condições de habitação da população residente nas Comunidades, permitindo conhecer e avaliar as condições de vida de seus moradores bem como o perfil sócio-econômico das Comunidades. As tabelas apresentadas a seguir são referentes aos dados do agregado das comunidades pesquisadas da primeira e segunda fase do Projeto Favela Bairro. Deve-se levar em consideração que devido a algumas comunidades pesquisadas apresentarem pesos amostrais fracionários, os totais obtidos nas tabelas estão sujeitos a arredondamentos realizados pelo módulo Cross Tabulation do IMPS 4.0 no processo de expansão da amostra, o que pode acarretar pequenas diferenças desses totais estimados em algumas tabelas. 4.1 Demografia As tabelas apresentadas a seguir mostram as principais características gerais e demográficas da população residente nas comunidades pesquisadas que integram a primeira e segunda fase do Projeto Favela Baiiro. O número de moradores das comunidade pesquisadas que integram a primeira e segunda fase do Projeto Favela Bairro, estimado pela pesquisa é de pessoas que residem em domicílios particulares ocupados nestas comunidades, apresentando um número médio de 3,8 moradores por domicílio. 18

23 Tabela 1- Distribuição da população residente, por sexo, segundo grupos de idade Grupos de População residente idade Total Masculino Feminino Não resposta Total a 4 anos a 9 anos a 14 anos a 19 anos a 24 anos a 29 anos a 34 anos a 39 anos a 44 anos a 49 anos a 54 anos a 59 anos a 64 anos a 69 anos anos ou Não resposta anos ou + 60 a 64 anos 50 a 54 anos 40 a 44 anos 30 a 34 anos 20 a 24 anos 10 a 14 anos 0 a 4 anos 8,0% 6,0% 4,0% 2,0% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% Masculino Feminino 19

24 A população residente nas comunidades pesquisadas é composta de 48,0% de pessoas do sexo masculino e 52,0% de pessoas do sexo feminino. A análise da pirâmide etária mostra que sua base é larga, concentrando mais de 32% da população residente com 14 anos ou menos de idade, o que pode sugerir assim um alto índice de fecundidade nas comunidades de baixa renda pesquisadas. Por outro lado, as entradas nas coortes intermediárias, com destaque para o grupo de pessoas com idade entre 25 a 29 anos do sexo masculino, indicam também um possível alto índice de mortalidade, revelando assim uma população jovem nestas comunidades. Deve-se levar em consideração que os quantitativos populacionais nas comunidades pesquisadas, estão sujeitos à influência da componente de crescimento migratório (= imigração emigração), e está ligada a entrada ou saída de pessoas, em sua maioria, na fase adulta. O que poderá melhor ser visualizada na tabela 2. A tabela 2 mostra que a população residente nas comunidades de baixa renda pesquisadas é, em sua maioria, composta de pessoas que são naturais do Estado do Rio de Janeiro (74,3% das pessoas residentes). Dentre os moradores que declararam não ter nascido no Estado do Rio de Janeiro, 69,7% são provenientes da Região Nordeste (destacando-se o Estado da Paraíba com 29,0% dos não residentes). Entretanto a população residente nas comunidades pesquisadas com idade acima de 40 anos é composta apenas de 49% pessoas naturais do estado do Rio de Janeiro. Ou seja, mais da metade da população residente com 40 anos ou mais de idade é imigrante, na sua grande maioria, de outro estado do Brasil ou ainda de outro país. 20

25 Tabela 2- População residente, por grupos de idade, segundo a naturalidade em relação à Unidade da Federação Naturalidade Total 0 a 9 10 a a a a anos Não anos anos anos Anos anos ou mais resposta Total Rondônia 5 Acre 14 4 Amazonas Roraima Pará Tocantins 4 4 Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia Minas Gerais Espírito Santo Rio de Janeiro São Paulo Paraná Santa Catarina 73 Rio Grande Sul Mato Grosso do Sul 68 Mato Grosso 42 5 Goiás 75 Distrito Federal Outro País

26 Tabela 3- População residente, por situação de residência em outra favela, segundo o sexo e grupos de idade Grupos de População residente idade Morou em Não morou em Não outra favela outra favela Resposta Total a 9 anos a 14 anos a 17 anos a 39 anos a 59 anos anos ou Uma análise da tabela 3 indica que 10,7% das pessoas residentes nas comunidades pesquisadas declararam já ter morado em outra área de favela. Este valor é um indicador do fluxo migratório entre as comunidades de baixa renda dentro do Município do Rio de Janeiro. 4.2 Educação As tabelas a seguir apresentam as principais características educacionais da população residente nas comunidades pesquisadas. Tabela 4- Pessoas de 7 anos ou mais de idade, por condição de saber ler e Escrever, segundo grupos de idade Sexo e grupos Total Sabe ler e Não sabe ler de idade escrever e escrever Total a 9 anos a 14 anos a 17 anos a 39 anos a 59 anos

27 60 anos ou Verifica-se pela tabela 4, que 12,4% das pessoas residentes nas comunidades de baixa renda pesquisadas, com 7 anos ou mais de idade, ainda são analfabetas. As maiores taxas de analfabetismo são observadas, dentre as pessoas residentes com idade entre 7 a 9 anos e 60 anos ou mais de idade, 33,6% e 38,4% respectivamente. Por outro lado o grupo de idade que compreende as pessoas entre 15 a 17 anos de idade se destaca por possuir a menor taxa de analfabetismo com 2,0%. Tabela 5- Pessoas de 7 anos ou mais por grupos de idade, segundo o grau de instrução Grau de Grupos de idade instrução Total 7 a 9 10 a a a a anos anos anos anos Anos Anos ou mais Total Sem instrução Pré-escolar ª serie 1º grau ª serie 1º grau ª serie 1º grau ª serie 1º grau ª serie 1º grau ª serie 1º grau ª serie 1º grau ª serie 1º grau ª serie 2º grau ª serie 2º grau ª serie 2º grau º grau incompleto 547 3º grau completo 456 Mestrado/Doutorado Não resposta De acordo com a tabela 5 verifica-se que apenas 25,3% das pessoas com 10 anos ou mais de idade residente nas comunidades pesquisadas possuem o primeiro grau completo ou mais de instrução. Dentre as pessoas com 18 anos ou 23

28 mais de idade, a proporção da população residente nas comunidades que possuem o primeiro grau completo ou mais de instrução é de 29,0%. 4.3 Trabalho As tabelas apresentadas a seguir mostram as principais características do trabalho para a população residente nas comunidades pesquisadas. Tabela 6- Taxas de condição de ocupação das pessoas economicamente ativas, por grupos de idade Grupos de Total Ocupado Desocupado Não resposta idade Total Percentual Total Percentual Total , , a 14 anos ,6 47 9, a 17 anos , ,1 18 a 39 anos , ,3 40 a 59 anos , ,6 60 anos ou , ,1 De acordo com a tabela 6 verifica-se que a taxa de desemprego, definida como a porcentagem das pessoas desocupadas (pessoas sem trabalho que tomaram alguma providência efetiva de procura de trabalho no período da pesquisa) em relação às pessoas economicamente ativas (aquelas pessoas ocupadas e desocupadas no período de referência da pesquisa), nas comunidades pesquisadas com 10 anos ou mais de idade é de 13,1%, que é 2,47 superior a taxa de desemprego média anual de 1998 observada na região metropolitana do Rio de Janeiro de 5,3%, de acordo com os resultados divulgados pelo o IBGE. Entretanto a taxa de desemprego para as pessoas economicamente ativas com idade entre 15 a 39 anos residentes nas comunidades pesquisadas, é superior, apresentando valor de 15,5%. Para o grupo de que compreende as pessoas com idade entre 15 e 17 anos a taxa é ainda maior (18,1%), revelando um grande índice de jovens fora do mercado de trabalho. (taxa 3,18 vezes superior a verificada para região metropolitana do Rio de Janeiro). 24

29 Tabela 7- Pessoas com 10 anos ou mais de idade, ocupadas, segundo a posição na ocupação no trabalho principal Posição na Total 10 a a a a anos Ocupação anos anos Anos anos ou mais Total Empregado Trabalhador doméstico Cooperativado Empregador Conta própria Não remunerado Não resposta 5 5 A pessoas ocupadas, residentes nas comunidades pesquisadas com 10 anos ou mais de idade, são predominantemente empregados (67,7% do total das pessoas ocupadas), trabalhadores por conta própria (16,9%) e trabalhadores domésticos (12,6%). Tabela 8- Pessoas com 10 anos ou mais de idade, ocupadas, por ramo de atividade do trabalho principal, segundo o sexo e grupos de idade Sexo e grupos Total Indústria Comércio Serviço Construção Transporte Outra de idade Civil Total a 14 anos a 17 anos a 39 anos a 59 anos anos ou A maioria das pessoas de 10 anos ou mais de idade, ocupadas, residentes nas comunidades pesquisadas, trabalham no ramo de serviços, com 56,9% do total do pessoal ocupado, superior ao registrado para o Brasil segundo a PNAD 1997 (42,5%). 25

30 Uma parcela significativa da população trabalha no ramo de comércio, 15,7% do pessoal ocupado das comunidades pesquisadas; 9,9% na construção Civil, 9,7% na Indústria e 3,4% no ramo de transporte. Tabela 9- Pessoas com 10 anos ou mais de idade, empregados e trabalhadores domésticos, por situação da carteira de trabalho, segundo os ramos de atividade do trabalho principal Ramos de Total Com carteira de trabalho Sem carteira de trabalho Não resposta atividade Total Percentual Total Percentual Total , ,6 3 Indústria , ,7 Comércio , ,2 Serviço , ,8 Construção civil , ,3 3 Transporte , ,8 Outro , ,8 O trabalho informal é caracterizado a partir dos resultados apresentados na tabela 9. Dentre as pessoas de 10 anos ou mais de idade, residentes nas comunidades pesquisadas, empregados e trabalhadores domésticos, 34,6% não possuem Carteira de Trabalho assinada. Tabela 10- Pessoas de 10 anos ou mais de idade, ocupadas, por sexo, segundo classes de horas trabalhadas habitualmente por semana, no trabalho principal Classes de horas trabalhadas Total Sexo masculino Sexo feminino Total Até 20 horas De 20 a 40 horas De 40 a 44 horas Mais de 44 horas Não resposta Observa-se que 43,1% das pessoas ocupadas, residentes nas comunidades pesquisadas trabalham habitualmente de 20 a 40 horas por semana enquanto que 32,5% trabalham mais de 44 horas. Apenas 17,4% das pessoas de 26

31 10 anos ou mais de idade, ocupadas, residentes nas comunidades pesquisadas, trabalham habitualmente de 40 a 44 horas semanais, no trabalho principal. A carga horária de trabalho habitual semanal para os homens residentes nas comunidades pesquisadas (56,8% trabalham 40 horas ou mais por semana) é maior do que para as mulheres (apenas 40,4% trabalham 40 horas ou mais habitualmente por semana). 4.4 Características da Família As tabelas apresentadas a seguir mostram as principais características das famílias residentes nas comunidades pesquisadas. Tabela 11- Famílias residentes por sexo e classes de rendimento da pessoa de referência da família Classes de Total Sexo masculino Sexo feminino Rendimento Total Percentual Total Percentual Total ,9% ,1% Sem rendimento ,8% ,2% Até 1 sm ,5% ,5% Mais de 1 a 2 sm ,6% ,4% Mais de 2 a 3 sm ,8% ,2% Mais de 3 a 5 sm ,1% ,9% Mais de 5 a 10 sm ,5% ,5% Com base na tabela 11, verifica-se que 33,1% das famílias residentes nas comunidades pesquisadas têm como pessoa de referência da família uma mulher, superior ao registrado para a região metropolitana do Rio de Janeiro segundo a PNAD 1996 (30,5%). No que concerne ao rendimento mensal da pessoa de referência da família (chefe da família) observa-se que a classe de renda familiar modal para as famílias que compõem o elenco das comunidades pesquisadas é a classe de renda entre 1 e 2 salários mínimos (24,4%). Observa-se ainda que 16,2% das pessoas de referência das famílias não têm rendimento; 14,3% têm rendimento de até 1 salário mínimo; 19,4% têm rendimento de mais 2 a 3 salários mínimos; 17,5% têm 27

32 rendimento de mais de 3 a 5 salários mínimos e 8,9% têm rendimento de mais de 5 salários mínimos. 28

33 Tabela 12 Famílias residentes por condição de associativismo, segundo o grau de instrução da pessoa de referência da família Grau de instrução Total Associado Não associado Total Sem instrução º grau incompleto º grau completo º grau completo º grau ou mais Não resposta Observa-se que de acordo com a tabela 12, apenas 20,0% das pessoas de referência das famílias residentes nas comunidades pesquisadas são associadas a algum órgão comunitário. Verifica-se que o grau de instrução modal é o primeiro grau incompleto (58.1% das pessoas de referência). Percebe-se também que a porcentagem de pessoas de referência da família associadas a algum órgão comunitário, tende ser maior quanto mais elevado for seu grau de instrução. 4.5 Características do Domicílio As tabelas apresentadas a seguir mostram as principais características dos domicílios nas comunidades pesquisadas. Tabela 13- Domicílios particulares ocupados, segundo algumas características e a existência de serviços e bens duráveis (continua) Característica e existência de serviços e bens duráveis Total Percentual Tipo de domicílio Casa ,1% Apartamento ,6% Cômodo 546 1,3% Não resposta 16 0,0% 29

34 Tabela 13- Domicílios particulares ocupados, segundo algumas características e a existência de outros serviços e bens duráveis (continuação) Característica e existência de outros serviços e bens duráveis Total Percentual Material de construção que predomina nas paredes externas Alvenaria ,9% Madeira aparelheda 411 1,0% Estuque, taipa ,0% Outro material 20 0,0% Não resposta 33 0,1% Material de construção que predomina na cobertura Telha de amianto ,0% Telha de cerâmica ,6% Madeira aparelhada 131 0,3% Laje de concreto ,1% Zinco/Madeira aparelhada 357 0,9% Não resposta 13 0,0% Material de construção que predomina no piso Madeira aparelhada 866 2,1% Carpete 131 0,3% Cerâmica, lajota ,9% Cimento ,8% Madeira aproveitada 127 0,3% Outro tipo 258 0,6% Não resposta 14 0,0% Cômodos que existem no domicílio Um 680 1,6% Dois ,3% Três ,3% Quatro ,8% Cinco ,0% Seis ,4% Sete ,8% Oito 675 1,6% Nove 200 0,5% Dez 105 0,3% Onze ou mais 75 0,2% Não resposta 26 0,1% 30

35 Tabela 13- Domicílios particulares ocupados, segundo algumas características e a existência de outros serviços e bens duráveis (continuação) Característica e existência de outros serviços e bens duráveis Total Percentual Cômodos que servem de dormitório para os moradores Nenhum 10 0,0% Um ,9% Dois ,4% Três ,5% Quatro 375 0,9% Cinco ou mais 89 0,2% Não resposta 29 0,1% Condição de ocupação Próprio, já acabou de pagar ,2% Próprio, não acabou de pagar 242 0,6% Alugado ,7% Cedido por empregador 44 0,1% Cedido 722 1,7% Outro 16 0,0% Não resposta 26 0,1% Água canalizada para pelo menos um cômodo Tem ,2% Não tem ,8% Proveniência da água canalizada no domicílio Rede geral ,4% Poço ,6% Outra 47 0,1% Não resposta 47 0,1% Não se aplica ,7% Número de banheiros por domicílio Não possui 800 1,9% Um ,7% Dois ,0% Três ou mais 153 0,4% Não resposta 15 0,0% 31

36 Tabela 13- Domicílios particulares ocupados, segundo algumas características e a existência de outros serviços e bens duráveis (conclusão) Característica e existência de outros serviços e bens duráveis Total Percentual Esgotamento sanitário Rede coletora de esgotos ou pluvial ,3% Fossa séptica ligada a rede coletora ,4% Fossa rudimentar 236 0,6% Vala ,3% Direto no rio, lago ou mar ,5% Outra forma 6 0,0% Não resposta 7 0,0% Não se aplica 810 2,0% As pessoas residentes nas comunidades pesquisadas moram, na sua grande maioria, em casas (89,1% dos domicílios particulares ocupados) e apartamentos (9,6% dos domicílios), sendo que 31,0% dos domicílios têm cinco cômodos e 1,6% dos domicílios têm apenas um cômodo. Dentre os domicílios existentes, 40,9% têm apenas um cômodo que serve de dormitório para os moradores e 46,4% dos domicílios têm dois cômodos que servem de dormitório para os moradores, enquanto apenas 11,5% têm três cômodos que servem de dormitórios. As pessoas moram em imóveis próprios (95,7% dos domicílios), com paredes construídas com material predominante em alvenaria (94,9% dos domicílios), com cobertura em laje de concreto (71,1% dos domicílios), telha de amianto (20,0%), telha de cerâmica (7,6%) e cujo piso é coberto com material de construção predominante em cimento (49,8% dos domicílios) e cerâmica ou lajota (46,9% dos domicílios). Dentre os domicílios existentes na comunidades pesquisadas 93,2% têm água canalizada para pelo menos um cômodo (índice similar ao verificado para a região metropolitana do Rio de Janeiro que é de 94,8%, segundo a PNAD 96) sendo que 6,8% não têm água canalizada. Dentre os domicílios que têm água canalizada, a água canalizada é proveniente da rede geral para 91,6% dos domicílios. 32

37 Quanto ao esgotamento sanitário, verifica-se que 87,3% dos domicílios existentes nas comunidades pesquisadas são atendidos pelo serviço de esgotamento sanitário, com rede coletora de esgotos. Entretanto, ainda observa-se que em 3,5% dos domicílios existentes nas comunidades o esgotamento sanitário é lançado direto no rio, lago ou mar; em 3,4% o esgotamento é feito através de fossa séptica ligada a rede coletora e em 3,3% o esgotamento é lançado diretamente em valas. Embora a pesquisa indique um alto percentual de domicílios que são atendidos pelo serviço de abastecimento de água, fica caracterizado problemas quanto a freqüência no recebimento de água nestes domicílios. Com base na tabela 14 observa-se que para 64,9% dos domicílios existentes nas comunidades pesquisadas com água canalizada, a água cai todo dia e para 16,6% a água cai dia sim, dia não. Apenas 55,7% dos domicílios existentes nas comunidades têm algum tipo de filtro de água, percentual inferior ao observado para a região metropolitana do Rio de Janeiro (75,7% dos domicílios têm algum filtro de água - segundo dados da PNAD-96). Quanto ao destino do lixo, apenas 42,5% dos domicílios particulares ocupados existentes nas comunidades têm o lixo coletado diretamente (índice inferior ao observado para a região metropolitana do Rio de Janeiro que é de 74,8%, segundo dados da PNAD 96), enquanto que em 53,8% dos domicílios. o lixo é coletado indiretamente. Ainda em 2,2% o lixo é jogado em terreno baldio ou logradouro e em 0,9% o lixo é queimado. Tabela 14- Domicílios particulares ocupados, segundo a existência de outros serviços e bens duráveis (continua) Existência de outros serviços e bens duráveis Total Percentual Freqüencia da água Todo dia ,4% Dia sim, dia não ,3% Duas vezes por semana ,3% Muito irregular ,6% Não resposta 62 0,2% Não se aplica ,2% 33

38 34

39 Tabela 14- Domicílios particulares ocupados, segundo a existência de outros serviços e bens duráveis (continuação) Existência de outros serviços e bens duráveis Total Percentual Existência de filtro Tem ,7% Não tem ,3% Não resposta 17 0,0% Desti no do lixo Coletado diretamente ,5% Coletado indiretamente ,8% Queimado 391 0,9% Jogado em terreno baldio ou logradouro 916 2,2% Jogado no rio, lago ou mar 182 0,4% Não resposta 22 0,1% Iluminação Elétrica ,6% Óleo, querosene ou GLP 78 0,2% Outra 15 0,0% Não resposta 53 0,1% Telefone Não possui ,2% Um ,6% Dois 65 0,2% Não resposta 15 0,0% Geladeira Não possui ,3% Uma ,7% Duas 401 1,0% Três ou mais 22 0,1% Não resposta 23 0,1% Televisão em cores Não possui ,5% Uma ,3% Duas ,4% Três 971 2,4% Quatro 144 0,3% Cinco ou mais 32 0,1% Não resposta 12 0,0% 35

40 Tabela 14- Domicílios particulares ocupados, segundo a existência de outros serviços e bens duráveis (conclusão) Existência de outros serviços e bens duráveis Total Percentual Automóvel próprio Não possui ,6% Um ,2% Dois 56 0,1% Três 13 0,0% Não resposta 12 0,0% Com relação a posse de bens nos domicílios verifica-se predominantemente a existência de apenas uma geladeira (89,7% dos domicílios pesquisados) e uma televisão a cores (77,3%). Por outro lado apenas em 9,4% dos domicílios pesquisados algum morador possui pelo menos um automóvel e em 12,8% existe pelo menos um telefone. Tabela 15- Domicílios particulares ocupados, segundo a classe econômica do domicílio Classe Domicílios Percentual econômica A2 27 0,1 B1 97 0,2 B ,1 C ,4 D ,5 E ,7 Em relação a classe econômica dos domicílios existentes nas comunidades pesquisadas, verifica-se a grande concentração nas classes econômicas C e D que compreendem 91,9% destes domicílios. 36

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