AVALIAÇÃO DA TECNOLOGIA WI MAX

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AVALIAÇÃO DA TECNOLOGIA WI MAX"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES BACHARELADO AVALIAÇÃO DA TECNOLOGIA WI MAX STEPHANO RADOVANSKI GALVÃO BLUMENAU 2006

2 STEPHANO RADOVANSKI GALVÃO AVALIAÇÃO DA TECNOLOGIA WI MAX Trabalho de Conclusão de Curso submetido à Universidade Regional de Blumenau para obtenção de créditos na disciplina Trabalho de conclusão de curso do curso de Engenharia de Telecomunicações Bacharelado. Francisco Adell Péricas, Mestre - Orientador BLUMENAU 2006

3 AVALIAÇÃO DA TECNOLOGIA WIMAX Por STEPHANO RADOVANSKI GALVÃO Trabalho aprovado para obtenção dos créditos na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso, pela banca examinadora formada por: Presidente: Membro: Membro: Prof. Francisco Adell Péricas, Mestre Orientador, FURB Prof. Nome do professor, Titulação FURB Prof. Nome do professor, Titulação FURB Blumenau,3 de Julho de 2006

4 Dedico este trabalho a todas as pessoas que direta ou indiretamente me ajudaram na sua execução, em especial, minha família e amigos.

5 AGRADECIMENTOS A Deus. À minha família, que está sempre do meu lado, em todos os momentos da minha vida. Aos meus amigos, todos foram muito importantes na realização desta monografia, em especial, Bruno Marchi Trisotto, Dalvo Aragão Junior e Eduardo Dalpiaz. Ao meu orientador, Francisco Péricas, por todo apoio e colaboração na execução deste trabalho.

6 O gênio é composto de 2% de inteligência e de 98% de perseverante aplicação. Ludwing Van Beethoven.

7 RESUMO Há algum tempo cresce uma tendência no setor tecnológico, que pode ser resumido em uma palavra wireless. O WiMax é a mais nova aposta do setor, pois consegue concentrar vantagens que nenhuma outra tecnologia sem fio dispõe. O padrão Interface Aérea para Sistemas de Acesso Wireless sem fio em Banda Larga, também conhecida como IEEE Wireless MAN, chegou para facilitar e muito o acesso wireless. Entre as vantagens desse sistema está o longo alcance do sinal, facilitando a comunicação em áreas de difícil acesso para a passagem de cabos, baixo custo de instalação, menor limitação física em relação à infra-estrutura cabeada e ainda mantendo um elevado throughput, alta velocidade de transmissão e incluindo aspectos de QoS para serviços que exigem baixa latência como voz e vídeo. Por ser um padrão, suportado por toda a indústria, acabará incentivando o desenvolvimento de dispositivos com custos cada vez menores, ajudando a disseminar a banda larga sem fio junto a usuários residenciais e corporativos. No presente trabalho de conclusão de curso foi elaborada um estudo sobre a utilização do sistema WiMAX na cidade de Itajaí, aonde através de medições foi possível a verificação de alguns aspectos desta tecnologia. Palavras-chave: Wireless. Mobilidade. MAN.

8 ABSTRACT For some time a growing tendency in the technology sector can be summed up by a word: wireless. WiMax is the new bet in the sector, because it concentrates advantages no other technology has. The standard also known as World Interoperability for Microwave Access has arrived to make wireless access easier. Among the advantages are long signal reach, making communication where cable connections are hard to make easier, low implementation cost, less physical limitation compared to cabled infrastructure while maintaining high throughput, high transmission speed and QoS, for latency sensitive services like voice and video. Because it is an industry standard, it will stimulate the development of lower cost devices, spreading wireless broadband between residential and corporate users. In this work was developed a study about WiMAX system in Itajai City, where through of measurements got a verification if some aspects about this technology. Keys-word: Wireless. Mobility. MAN.

9 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 Exemplo de um access point utilizado na conexão Wi-fi...20 Figura 2 Padrões Wireless IEEE e ETSI...26 Figura 3 - Demonstração de um sistema Multipercurso...28 Figura 4 - Comparação entre CDMA e OFDM...29 Figura 5 Modulação OFDM...30 Figura 6 Portadora Modulação OFDM...31 Figura 8 - Transmissão e Recepção de dados Antena SISO...33 Figura 9 - Site principal do sistema...38 Figura 10 - Imagem de satélite da área de cobertura das antenas...40 Figura 11 Unidade Remota...42 Figura 12 Link ponto-multiponto...45 Figura 14 FA Figura 15 Instalação da câmera IP Speed Done na Igreja Matriz...50 Figura 16 Exemplo de zoom total Figura 17 Exemplo de zoom médio...52 Figura 18 Exemplo de Zoom Ângular...53

10 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Bandas de freqüências usadas por tecnologias sem fio e serviços especiais Tabela 2 Aumento da mobilidade em sistemas WiMAX

11 LISTA DE SIGLAS AAS Adaptive Antenna Systems AC Corrente Alternada ACCS Automatic Clear Channel Selection ANATEL Agência Nacional das Telecomunicações ATPC Automatic Transmit Power Control BER Bit Error Rate Test BPSK Biphase or Binary Shift Keying BS Base Station CDMA Code Division Multiple Access CPE Customer Premises Equipament DSL Digital Subscriber Line DSSS Direct Sequence Spreat Spectrum ERB Estação Rádio Base ETSI European Telecommunications Standards Institute FDM Frequency Dvision Multiplexed FHSS Frequency Hopping Spread Spectrum GPS Global Positioning System IDU Indoor Unit IEEE The Institute of Electrical and Electronics Engineers KVA Medida de potência LAN Local Area Network LED Light Emitting Diode LOS Line-of-Site

12 MAN Metropolian Area Network MIMO Multiple Imput and Multiple Output NLOS Non-Line-of-Site OFDM Orthogonal Frequency Division Multiplexing OFDMA Orthogonal Frequency Division Multiplexing Adaptive OPU Outdoor Unit PDA Personal Digital Assistant QAM Quadrature Amplitude Modulation QoS Quality of Services QPSK Quadrature Phase Shift Keying SISO Single-Imput, Out-Imput SMNP Simple Network Management Protocol SU subscriber unit TFTP Trivial File Transfer Protocol TSPC Tunnel Server Protocol Client UHF Ultra Hight Frequency UPS Uninterruptible Power Supply UTP Unshielded Twisted pair VHF Very Hight Frequency VLAN Virtual Local Network VOIP Voice over IP WAN Wide Area Network WPAN Wireless Personal Area Network

13

14 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO OBJETIVOS DO TRABALHO Objetivo Geral Objetivos Específicos...16 Objetivos com relação à fundamentação teórica...16 Objetivos com relação à parte prática FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA COMUNICAÇÃO WIRELESS BLUETOOTH WI-FI WIMAX INTRODUÇÃO AO WIMAX Padrão IEEE Rede metropolitana Modulação OFDM Antenas SISO MIMO Segurança DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO REQUISITOS PRINCIPAIS DO PROBLEMA A SER TRABALHADO PROJETO Estação de Rádio Base Pontos de Usuário Rádio ponto-a-ponto SERVIÇOS Voz sobre IP Transmissão de Imagens em Tempo Real Internet e Dados CUSTOS RESULTADOS E DISCUSSÃO...49

15 4 CONCLUSÕES EXTENSÕES...55 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...56

16 15 1 INTRODUÇÃO Atualmente na área das telecomunicações há cada vez mais a necessidade de se obter meios e maneiras eficientes de comunicação entre dois ou mais equipamentos. Desta forma, com o passar do tempo, muitas foram as soluções desenvolvidas para agilizar esse processo. Muitos meios de comunicações já foram desenvolvidos, e o mais utilizado deles é a transmissão de dados via cabo, sejam eles, cabos de rede (UTP) ou fibra ótica. Porém o uso de uma estrutura cabeada está dissipando-se cada vez mais devido a grande mão de obra necessária e também as grandes distâncias a serem cobertas. Devido a essa imensa necessidade de expansão que surgiu a idéia de desenvolver uma tecnologia que independa da utilização de cabeamento. A solução encontrada foi a transmissão de dados sem fio ou Wireless. As novas tecnologias de comunicação de dados sem fio têm desenhado um novo padrão para as comunicações em redes, tanto para aplicações individuais como as corporativas. É cada vez maior a convergência entre as novas tecnologias sem fio e os padrões de comunicação móvel em banda larga, favorecendo a interconexão dos mais diferentes tipos de dispositivos. As tecnologias Wireless se resumem da seguinte forma: uma rede de antenas irradia um sinal e os equipamentos, com essa tecnologia dentro da área de ação das antenas, conseguem se conectar à internet sem fio com uma taxa de banda larga que varia de acordo com a capacidade da tecnologia utilizada. Graças a essa característica, derivou-se uma espécie de movimento social formando comunidades de usuários nas quais cada um com sua antena, tenta cobrir totalmente um setor de alguma comunidade ou bairro. Porém precisa-se de muitas antenas para cobrir

17 16 uma área não muito grande, já que o maior alcance já conseguido com tecnologias Wireless foi de 100m com o Wi-Fi. Então surgiu uma nova proposta: a tecnologia WiMAX propõe velocidades de até 75 Mbps e o mais importante, um aumento no raio de cobertura da antena de 100m para 50Km, diminuindo custos de infra-estrutura de banda larga para aqueles usuários aonde a estrutura cabeada não permite acesso, esses usuários são chamados de última milha. 1.1 OBJETIVOS DO TRABALHO Os objetivos da pesquisa estão divididos em geral e específicos, sendo que os específicos ainda se dividem em subgrupos em relação à fundamentação teórica e à prática Objetivo Geral Estudo e apresentação de dados, gráficos e prós e contras da tecnologia WiMax Objetivos Específicos Objetivos com relação à fundamentação teórica a) Estudar de forma aprofundada essa tecnologia; b) Verificar as vantagens e desvantagens em relação às outras tecnologias já existentes.

18 17 Objetivos com relação à parte prática a) Identificar certas características em que a teoria se difere da prática; b) Expor alguns dados e gráficos sobre a utilização dessa tecnologia; c) Mostrar as possibilidades para uso prático.

19 18 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 COMUNICAÇÃO WIRELESS A indústria de eletrônicos tem a algum tempo desejado um substituto para os cabos. Daí surgiu a comunicação sem fios ou Wireless. Os avanços da comunicação nos últimos anos possibilitaram o surgimento de várias tecnologias, que desde então, procuram atender a real necessidade de seus usuários, com a melhor qualidade possível. No decorrer da evolução dessa tecnologia, diversas alternativas foram desenvolvidas com o intuito de eliminar os fios. Atualmente existem sistemas de transmissão de informações por ondas de rádios, ondas de microondas, ondas de UHF (Ultra Hight Frequency), VHF (Very Hight Frequency). O uso da tecnologia Wireless proporciona a criação de inúmeras possibilidades, sendo algumas delas apenas imagináveis no presente momento, entretanto outras já se fazem presente no cotidiano das pessoas há algum tempo. O nosso simples controle remoto para TV, DVD, entre outros, utiliza conexão por raio infravermelho, com um alcance de 5 metros. Porém, para existir conexão, o sinal da fonte tem de ser emitido ao receptor em linha reta, não podendo haver desalinhamento, nem obstáculos, criando uma dificuldade de locomoção, além de baixa velocidade BLUETOOTH O Bluetooth é uma tecnologia de baixo custo para comunicação sem fio entre dispositivos móveis. É utilizada principalmente para comunicação entre pequenos

20 19 equipamentos de uso pessoal, como PDAs, telefones celulares, computadores portáteis e também para a comunicação com periféricos como, scanners, impressoras e qualquer dispositivo dotado de um chip Bluetooth. Com o Bluetooth, o sinal se propaga omnidirecionalmente não necessitando alinhamento para a comunicação, facilitando a locomoção. Opera utilizando a rádio freqüência de 2,4 GHz, com um alcance de aproximadamente 10 metros na sua primeira versão. Segundo Michael Miller (2001), o Bluetooth suporta tanto serviços síncronos para tráfego de voz como assíncrono para transmissão de dados. Em um enlace assíncrono, o usuário consegue uma taxa máxima de Kbps unidirecional. No sentido contrário a taxa máxima é de 57.6 Kbps. No Bluetooth os serviços síncronos são proprietários. Para esse tipo de serviço, o enlace é full-duplex ou bidirecional, com uma taxa máxima de 64 Kbps em ambas as direções. O Bluetooth se aplica à Wireless Personal Area Network (WPANs), realizando interoperabilidade entre dispositivos próximos WI-FI Devido à necessidade de expansão, foi desenvolvida uma tecnologia chamada Wi-fi, com o objetivo de criar redes wireless de alta velocidade transferindo dados por ondas de rádio através de freqüências não licenciadas. Por serem freqüências abertas e não necessitarem de qualquer espécie de licença ou autorização do regulador das comunicações do Brasil para operar (ANATEL), tornaram-se muito atrativas. Porém para uso comercial se faz necessário a aprovação da Anatel. O seu funcionamento é de certa forma simples: uma rede de antenas irradia o sinal e os equipamentos com essa tecnologia que se encontram na área de cobertura do sinal ou no raio

21 20 das antenas de Wi-fi podem se conectar, sem fio, a uma taxa nominal de transferência de banda larga de no máximo 54 Mbps. O Wi-Fi se utiliza de banda larga para conexão de usuários wireless. É um caminho fácil e rápido para um ponto de acesso (access point). Esses pontos de acesso onde à tecnologia Wi-fi se faz disponível são denominados de Hotspot. Geralmente são locais públicos como cafés, aeroportos, hotéis, aonde se pode conectar a internet utilizando um notebook ou PDA (PÉRICAS, 2003). Fonte: Figura 1 Exemplo de um access point utilizado na conexão Wi-fi. De acordo com Prado (2004), o Wi-fi ou b opera na freqüência em torno de 2,4GHz, suporta velocidades acima de 11Mbs e utiliza modulação DSSS (Direct Sequence Spreat Spectrum) com alcance de até 100 metros. Porém mais dois padrões vieram para incrementar o b, foram eles o a e o g respectivamente. O padrão IEEE a opera na freqüência de 5,8GHz, uma taxa de transmissão de 54Mbps e modulação OFDM (Orthogonal Frequency Division Multiplexing). A modulação

22 21 OFDM é mais eficiente do que a DSSS, pois apresenta uma maior imunidade contra os efeitos causados pelas reflexões chamados multi-caminhos. O último padrão, o IEEE g opera na freqüência de 2,4GHz, assim como o b, porém com uma velocidade maior, de 54Mbps, e com uma modulação muito mais eficiente, a OFDM, que é a mesma modulação presente na tecnologia WiMAX. 2.2 WIMAX 2.3 INTRODUÇÃO AO WIMAX. Muitas operadoras e provedores de serviço irão presenciar uma revolução na indústria de acesso banda larga sem fio. Esta nova tecnologia é uma interessante opção de acesso banda larga em redes metropolitanas (MAN), em especial nas regiões onde é difícil chegar com a rede cabeada. A tecnologia denominada WiMAX irá gerar novas oportunidades de negócios para as operadoras, provedores de serviços de Internet e fabricantes de equipamentos. Esta tecnologia é pioneira na chamada 4G Proprietária, porém a grande vantagem do WiMAX (IEEE ) é a existência de um padrão especificadamente próprio. É denominado padrão porque implica em interoperabilidade e consequentemente custo decrescente, pois todos os desenvolvedores irão partir de um ponto em comum, conseguindo assim, um melhor desenvolvimento da tecnologia. O padrão IEEE é um padrão a ser suportado por toda indústria e acabará incentivando o desenvolvimento de equipamentos com custos cada vez menores. O padrão WiMAX tem como principal objetivo estabelecer a parte final da infra-

23 22 estrutura de conexão, a chamada última milha, disponibilizando a conectividade para uso doméstico, empresarial entre outros Padrão IEEE Os padrões são importantes para a indústria wireless porque permitem economia de escala, podendo diminuir os custos dos equipamentos, garantindo a interoperabilidade e reduzindo os riscos de investimento para as operadoras. Sem a padronização, os fabricantes de equipamentos têm de desenvolver hardware e software, o que não se torna tão viável. Eles também especificam os critérios mínimos de desempenho para os equipamentos permitindo uma plataforma básica comum de acesso wireless banda larga para os fabricantes utilizarem como um alicerce para inovações, permitindo assim que os fabricantes de solução possam focar seus esforços em um único padrão, reduzindo preços e melhorando o desempenho de produtos. Segundo Prado (2004), o padrão IEEE Interface Aérea para sistemas de Acesso Wireless sem Fio em Banda Larga também é conhecido como a interface aérea do IEEE Wireless MAN ou WiMAX. Esta tecnologia é projetada para acesso banda larga em redes metropolitanas (MAN), trazendo um desempenho comparável com as soluções cabeadas já existentes, como a digital subscriber line (DSL) ou T1/E1. O padrão possui duas ramificações distintas, o nomádico (fixo) e o móvel, d e e respectivamente. O d é o padrão de acesso sem fio banda larga fixa. A última versão do IEEE , o (ou d) foi ratificado em julho de O d foi um padrão largamente diversificado, que incluía diversos padrões anteriores, disponibilizando cobertura Line-of-Site (LOS) e Non-Line-of-Site (NLOS) em freqüências que variam de 2 6 GHz. Duas técnicas de modulação são suportadas no padrão

24 d: OFDM com 256 portadoras e OFDMA com 2048 portadoras. O primeiro está baseado na modulação OFDM, sendo essa, a modulação padrão para o sistema, já permitindo um menor consumo de energia e menores customer premises equipament (CPEs) como também inova na incorporação do conceito de antena Multiple Input and Multiple Output (MIMO). Em dezembro de 2002, iniciou-se um grupo de pesquisas com o intuito de desenvolver um novo padrão visando melhorar a combinação móvel e fixa em freqüências abaixo de 6 GHz. Foi desenvolvido o padrão e ratificado em dezembro de Este novo padrão introduz suporte ao SOFDMA (uma variação do OFDMA) que reserva um variável número de portadoras. Além disso o e oferece suporte para MIMO (Multiple Imput Multiple Output) e AAS (Adaptive Antenna Systems). Foi melhorada a capacidade de economizar energia em equipamentos móveis e também com a segurança, que é um fator importantíssimo a qualquer sistema sem fio. Além disso, o throughtput foi melhorado sensivelmente e as capacidades de transmissão sem visada direta entre as antenas também melhorou. De acordo com o WiMax Fórum (2006) o e é o padrão de Acesso de Banda Larga Móvel, assegurando conectividade a uma velocidade de movimento de até 100km/h. As bandas de freqüência licenciadas para o uso desse padrão são 3,5 GHz e 10,5 GHz e não licenciadas 2,4 GHz e 5,8 GHz. A distribuição das freqüências está caracterizada na tabela 1.

25 24! " ##$ " %& ' ( )%&* ' )+,! *-./ 0#00#$ " %& ' ( )%&* 1)& &* )%& ' & 2/2 /&** & 1 3$ 1)& /&* )%& *& " %& ' ( )%&* ' )+,! *- 6 / '& 6 7& 1 & 33 $5$ 5 / '&6 7&1 " 8&' 9*- : 9 " &; '%& << &!&* &! 0$=3 " %& ' && 1)& &!&* )%&! <&1&8 '& 53 Fonte: Tabela 1 - Bandas de freqüências usadas por tecnologias sem fio e serviços especiais. Segundo Prado (2004), a grande diferença entra o sistema fixo e o móvel é que o primeiro somente funciona de forma portátil, ele não comuta, não possui hand-off entre estações Rádio Base (ERBs) de alta velocidade, enquanto o modelo móvel comuta e possui hand-off entre ERBs de alta velocidade. A tabela 2 representa a progressão da mobilidade do sistema WiMAX.

26 25 Fonte: Revista Saber Eletrônica (2006) Tabela 2 Aumento da mobilidade em sistemas WiMAX Os dois padrões refletem toda a demanda por produtos desencadeados otimizando o padrão móvel e fixo. A diferença chave entre os dois padrões esta na modulação, o d utiliza o OFDM enquanto o padrão móvel utiliza o OFDMA. Entre as vantagens dos sistemas baseados no estão a capacidade de oferecer serviços com rapidez, mesmo em áreas de difícil acesso para passagem de cabos, com baixo custo de instalação e menor limitação física em relação a infra-estrutura cabeada Rede metropolitana Com a chegada do WiMAX um novo termo já se faz presente, assim como as mais conhecidas WAN, LAN, a MAN e Wi-Fi. A figura 2 representa a distribuição de cada padrão de acesso sem fio, organizados em duas colunas; do lado esquerdo o padrão IEEE e do direito o padrão ETSI (European Telecommunications Standards Institute) equivalente.

27 26 Fonte: Figura 2 Padrões Wireless IEEE e ETSI Segundo Marks (2002) uma MAN (Metropolian Area Network) é qualquer rede que atue dentro de uma área metropolitana, seja ela, uma rede cabeada ou wireless. O grande empecilho no desenvolvimento de uma rede wireless em um ambiente urbano é a falta de visada direta, em decorrência da arquitetura de uma área urbana. Entretanto o padrão nasceu para impulsionar o universo wireless acabando com certas dificuldades. Dificilmente consegue-se trabalhar com visada direta em uma aérea urbana, o que acaba acarretando em perda do sinal e consequentemente uma perda de QoS. O sistema utilizado no WiMAX é o W-OFDM, que ao contrário do FHSS ou DSSS, não transmite uma, mas diversas portadoras ao mesmo tempo, bastando que somente algumas dessas portadoras cheguem ao receptor para que a informação seja recuperada, tornando possível a recepção de um sinal sem necessariamente ter a visada direta. O basicamente é formado por uma estação radiobase (ERB), montada em locais com uma certa altura, geralmente edifícios ou torres, com a função de tornar possível a comunicação do tipo ponto-multiponto, ficando as estações dos assinantes localizadas nas empresas ou residências. Segundo a Intel (2006) esse padrão estabelece um raio de cobertura padrão de 48 km,

28 27 podendo haver alterações devido a efeitos climáticos, reflexões, etc. As células típicas são de 6,4 a 9,6 Km. Dentro desse raio típico, o throughput e o desempenho quanto à visada direta são ótimos. A tecnologia permite conectar WLANs e hotspots à internet através de backbones sem fio. Como o raio de cobertura é muito extenso se torna possível à implementação de hotspots em locais onde as estruturas cabeadas tradicionais estão indisponíveis Modulação OFDM O WiMAX é uma tecnologia que opera em freqüências licenciadas e não licenciadas. As não licenciadas são de grande agrado para as empresas, pois não se faz necessária regulamentação perante o órgão fiscalizador responsável. As bandas brasileiras licenciadas são as de 3,5 GHz e 10,5 GHz, e nos Estados Unidos na faixa de 2,5 e 2,7 GHz, sendo dois terços dessa banda consumida pela Nextel e a Sprint. No Brasil, a Embratel ocupa a faixa de 3,5GHz e a Brasil Telecom detêm as faixas de 3,5GHz e 10,5 GHz. Como o WiMAX necessita de alta taxa de dados a longas distâncias, fez-se necessário o desenvolvimento de uma modulação específica, pois as portadoras são colocadas perto por motivos de eficiência do uso do espectro causando interferência e acarretando perda do sinal. Para transmitir altas taxas de dados, símbolos com pouca duração devem ser usados. A duração do símbolo é o inverso da taxa banda básica, então com o aumento do R (distância) o T (Período) diminui. Em um ambiente multi-percurso, uma duração curta de símbolos aumenta a probabilidade de interferência inter-símbolo. Por exemplo, queremos enviar 1000bits/segundo, sendo a duração de cada bit igual a 0,001 segundos. Qualquer atraso maior que 0,001 segundos irá provocar uma sobreposição no bit seguinte. Enviando 1000 bits em 1000 caminhos paralelos, cada bit poderá ter 1 segundo

29 28 para a transmissão e 0,001 segundos de atraso podendo somente existir uma sobreposição de 0,001 segundos na transmissão dos intervalos do bit recebido, eliminando assim qualquer forma de interferência Segundo Alvarion (2005) as tecnologias que utilizam modulação DSSS ou similares estão muito susceptíveis a atenuação em multipercurso ou Multipath Enviroment devido à duração dos símbolos. Devido à alta duração de símbolos e a transmissão feita de forma paralela, o sinal modulado OFDM torna-se muito mais robusto contra esse tipo de fading ou perda. Quando um sinal é refletido, diferentes freqüências são refletidas por diferentes caminhos. O multipath ocorre quando existe um obstáculo entre a estação base e o receptor. O sinal quando transmitido sofre reflexões, difrações, porém o OFDM consegue reagrupar o sinal fazendo com que o sinal recebido seja o mesmo sinal transmitido. A figura 3 representa esse fenômeno. Fonte: ALVARION Figura 3 - Demonstração de um sistema Multipercurso. O WiMAX utiliza a modulação OFDM (Multiplicação na divisão de freqüências ortogonal), pois com ela é possível a locomoção em alta velocidade sem a ocorrência de perda do sinal, e também sem visada direta. Segundo Wikipedia (2006), o OFDM é uma técnica de modulação aonde múltiplas portadoras de baixa taxa são combinadas para transmitir numa forma paralela resultando em altas taxas de transmissão, permitindo a sobreposição entre

30 29 bandas de diferentes portadoras sem interferência, oferecendo uma alta taxa de transmissão de dados com uma duração maior de símbolos. A figura 4 mostra a esquerda o Code Division Multiple Access (CDMA), uma tecnologia móvel utilizada no sistema de telefonia móvel e o OFDM (direita). Ambas estão com a margem de fading localizado próximo ao centro da banda. O CDMA tenta espalhar o espectro, separando o sinal perdido e depois equalizando o sinal inteiro, fazendo com que a taxa Bit Error Rate Test (BER), que é a razão do número incorreto de bits recebidos pelo número de bits transmitidos, aumente, e conseqüentemente torne o sistema lento em função da retransmissão do sinal. Já o OFDM é muito mais resistente a freqüências seletivas de fading quando comparado com o CDMA (DSSS), pois possui uma ótima codificação de canal e interligações em multipercurso fazendo com que o BER não aumente (SRTELECOM, 2004). Fonte: SRTELECOM Figura 4 - Comparação entre CDMA e OFDM. Quando usada a modulação FDM, não existe relacionamento entre as freqüências no espectro, desta forma as portadoras FDM são colocadas uma junto da outra. Em um sistema OFDM cada portadora é uma senóide com freqüência igual a um múltiplo de uma freqüência base senóide fundamental, permitindo a ortogonalidade

31 30 (portadoras ortogonais). Os dados são multiplexados em múltiplos canais usados para modular cada portadora. As técnicas de modulação podem variar muito, podem ser moduladas, por exemplo, Quadrature Phase Shift Keying (QPSK), 16 Quadrature Amplitude Modulation (QAM) ou 64 QAM. A escolha da modulação será feita de acordo com a distância da estação, pois ela influencia na intensidade sinal-ruído. Para assinantes próximos é usado o QAM-64. No caso de assinantes situados a uma distância média, é usado o QAM-16. Para assinantes distantes o QPSK. Finalmente as portadoras são adicionadas para gerar um sinal a ser transmitido. A eficiência do espectro é importante para um sistema devido ao limite espectral que pode ser usado e também o custo de uma licença para um novo espectro. A modulação OFMD permite um re-uso da freqüência. Fonte: INTEL Figura 5 Modulação OFDM Na figura 5 está representado como os sub-canais podem ser escolhidos dependendo da amplitude do sinal recebido. Os sub-canais nos quais os usuários estão com uma determinada taxa de fading estão sendo evitados fazendo com que o sinal de melhor qualidade fique concentrado nos canais em melhores condições. O sinal no topo indica o sinal recebido, enquanto a parte circulada da figura indica qual sub-portadora será escolhida para cada sinal. A área em azul representa um terceiro usuário que poderá utilizar o mesmo canal dos outros dois usuários.

32 31 Com o OFDM, o cliente poderá escolher o sub-canal baseado na localização geográfica conseguindo eliminar altas taxas de fading. OFDM tipicamente necessita uma freqüência de re-uso de 1 para 3, isto significa que o espectro utilizável deverá ser dividido em três células, ou formações celulares. Por exemplo, um sinal de 5 MHz, será dividido em três células de 1,75 MHz cada, as células adjacentes utilizarão diferentes freqüências para evitar interferência e assim o OFDM consegue manter a freqüência de re-uso igual a da primeira divisão, mesmo existindo interferência na borda da célula que está usando um sub-sinal da portadora. A modulação OFDMA é uma derivação do OFDM. A grande diferença entra as duas é que as portadoras são divididas em grupos, ou seja, a informação é dividida em grupos e são transmitidas em posições diferentes. Na figura 7 está caracterizado a modulação OFDMA, onde as portadoras estão divididas em grupos, facilitando a recuperação da informação no caso de interferência em uma determinada freqüência, pois, somente uma portadora é perdida, enquanto as outras permanecem intactas. A figura 6 e 7, representam as diferenças entre as portadoras das duas modulações segundo Revista Saber Eletrônica, (2006). Fonte: Revista Saber Eletrônica Figura 6 Portadora Modulação OFDM

33 32 Fonte: Revista Saber Eletrônica Figura 7 Portadora Modulação OFDMA Antenas. A tecnologia WiMAX utiliza-se de uma antena para que ocorra a transmissão dos dados e também a recepção dos mesmos. Os padrões de irradiação, ganho e a potência de cada antena, são determinados de acordo com a área a se coberta e a distância entre o acesso remoto (usuário) e a antena transmissora. Existem dois tipos básicos de antenas, o SISO e o MIMO SISO O sistema de antenas SISO (Single-Input, Single-Output) é usado quando se deseja fazer uma simples conexão entre a antena receptora e a antena transmissora. Essa configuração utiliza uma antena de cada lado, podendo-se transmitir e receber o sinal mutuamente. As transmissões de TV e rádio utilizam esse sistema para comunicação. A figura

34 33 abaixo representa uma transmissão/recepção de dados utilizando uma antena de configuração SISO. Fonte: Figura 8 - Transmissão e Recepção de dados Antena SISO MIMO As antenas MIMO (Multiple-Input, Multiple-Output) são utilizadas em larga escala quando se diz respeito ao WiMAX. Segundo El Zooghby (2005) este tipo de antena se caracteriza pelo fato de conseguir transmitir e receber sinais de diferentes antenas em ambos os lados da comunicação ou seja as antenas basicamente tem de pensar, e conseguir encontrar a melhor forma de transmitir ou receber o sinal. O uso do MIMO também realça o throughtput aumentando o número de caminhos possíveis para o sinal. Cada antena poderá transmitir diferentes dados que poderão ser depois decodificados no receptor. Devido à necessidade de antenas que consigam trabalhar com múltiplos sinais foi desenvolvido um tipo de antena denominada Antenas Inteligentes (Smart Antenna) ou ainda AAS (Adaptive Antenna Systems) A AAS é uma ótima parte do padrão IEEE Estações base equipadas com AAS podem criar feixes que podem ser dirigidos focando a transmissão do sinal conseguindo um grande sinal em escala. Quando está recebendo ela pode focalizar somente na direção do

Descritivo Técnico BreezeACCESS-VL

Descritivo Técnico BreezeACCESS-VL Broadband Wireless Access -Visualização da linha de produtos BreezeACCESS VL- Solução completa ponto multiponto para comunicação Wireless em ambiente que não tenha linda de visada direta, utiliza a faixa

Leia mais

Descritivo Técnico AirMux-200

Descritivo Técnico AirMux-200 Multiplexador Wireless Broadband -Visualização da unidade indoor IDU e unidade outdoor ODU com antena integrada- Principais Características Rádio e multiplexador wireless ponto-a-ponto com interface E1

Leia mais

1 Introduc ao 1.1 Hist orico

1 Introduc ao 1.1 Hist orico 1 Introdução 1.1 Histórico Nos últimos 100 anos, o setor de telecomunicações vem passando por diversas transformações. Até os anos 80, cada novo serviço demandava a instalação de uma nova rede. Foi assim

Leia mais

4. Quais são os serviços que podem ser utilizados através desta Tecnologia? 6. O Adaptador PLC causa um aumento no consumo de Energia Elétrica?

4. Quais são os serviços que podem ser utilizados através desta Tecnologia? 6. O Adaptador PLC causa um aumento no consumo de Energia Elétrica? 1. O que significa PLC - PowerLine Communications? 2. Quais são as características técnicas do PLC? 3. Quais são as vantagens da Tecnologia PLC? 4. Quais são os serviços que podem ser utilizados através

Leia mais

Rede Wireless Para LAN e WAN

Rede Wireless Para LAN e WAN Rede Wireless Para LAN e WAN Marcos Macoto Iwashita CERNET Tecnologia e Sistemas macoto@cernet.com.br www.cernet.com.br INTRODUÇÃO Toda a tecnologia wireless não é nova, porém, em nossos dias apresenta

Leia mais

Descritivo Técnico AirMux-400

Descritivo Técnico AirMux-400 Multiplexador Wireless Broadband Principais Características Rádio e Multiplexador wireless ponto-a-ponto com interface E1 e Ethernet; Opera na faixa de 2.3 a 2.5 Ghz e de 4.8 a 6 Ghz; Tecnologia do radio:

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES

REDES DE COMPUTADORES REDES DE COMPUTADORES Rede é um conjunto de módulos processadores capazes de trocar informações e compartilhar recursos. O tipo de rede é definido pela sua área de abrangência, podemos classificar as redes

Leia mais

IEEE 802.16 - WiMAX. Ewaldo Luiz de Mattos Mehl Universidade Federal do Paraná Departamento de Engenharia Elétrica mehl@eletrica.ufpr.

IEEE 802.16 - WiMAX. Ewaldo Luiz de Mattos Mehl Universidade Federal do Paraná Departamento de Engenharia Elétrica mehl@eletrica.ufpr. IEEE 802.16 - WiMAX Ewaldo Luiz de Mattos Mehl Universidade Federal do Paraná Departamento de Engenharia Elétrica mehl@eletrica.ufpr.br WiMax - Worldwide Interoperability for Microwave Access WiMAX Forum:

Leia mais

5.2 MAN s (Metropolitan Area Network) Redes Metropolitanas

5.2 MAN s (Metropolitan Area Network) Redes Metropolitanas MÓDULO 5 Tipos de Redes 5.1 LAN s (Local Area Network) Redes Locais As LAN s são pequenas redes, a maioria de uso privado, que interligam nós dentro de pequenas distâncias, variando entre 1 a 30 km. São

Leia mais

Rede Corporativa. Tutorial 10 mar 2009 Fabio Montoro. Introdução

Rede Corporativa. Tutorial 10 mar 2009 Fabio Montoro. Introdução Tutorial 10 mar 2009 Fabio Montoro Rede Corporativa Introdução Rede corporativa é um sistema de transmissão de dados que transfere informações entre diversos equipamentos de uma mesma corporação, tais

Leia mais

Evolução na Comunicação de

Evolução na Comunicação de Evolução na Comunicação de Dados Invenção do telégrafo em 1838 Código Morse. 1º Telégrafo Código Morse Evolução na Comunicação de Dados A evolução da comunicação através de sinais elétricos deu origem

Leia mais

Cap 01 - Conceitos Básicos de Rede (Kurose)

Cap 01 - Conceitos Básicos de Rede (Kurose) Cap 01 - Conceitos Básicos de Rede (Kurose) 1. Quais são os tipos de redes de computadores e qual a motivação para estudá-las separadamente? Lan (Local Area Networks) MANs(Metropolitan Area Networks) WANs(Wide

Leia mais

Solução Acesso Internet Áreas Remotas

Solução Acesso Internet Áreas Remotas Solução Acesso Internet Áreas Remotas Página 1 ÍNDICE GERAL ÍNDICE GERAL... 1 1. ESCOPO... 2 2. SOLUÇÃO... 2 2.1 Descrição Geral... 2 2.2 Desenho da Solução... 4 2.3 Produtos... 5 2.3.1 Parte 1: rádios

Leia mais

Capítulo 2 Sistemas Rádio Móveis

Capítulo 2 Sistemas Rádio Móveis Capítulo 2 Sistemas Rádio Móveis 2.1. Histórico e Evolução dos Sistemas Sem Fio A comunicação rádio móvel teve início no final do século XIX [2], quando o cientista alemão H. G. Hertz demonstrou que as

Leia mais

Tecnologia da Informação e Comunicação. Euber Chaia Cotta e Silva

Tecnologia da Informação e Comunicação. Euber Chaia Cotta e Silva Tecnologia da Informação e Comunicação Euber Chaia Cotta e Silva Redes e a Internet Conceitos Básicos 01 Para que você possa entender o que é e como funciona a Internet é necessário primeiro compreender...

Leia mais

III.2. CABLE MODEMS CARACTERÍSTICAS BÁSICAS UNIDADE III SISTEMAS HÍBRIDOS

III.2. CABLE MODEMS CARACTERÍSTICAS BÁSICAS UNIDADE III SISTEMAS HÍBRIDOS 1 III.2. CABLE MODEMS III.2.1. DEFINIÇÃO Cable modems são dispositivos que permitem o acesso em alta velocidade à Internet, através de um cabo de distribuição de sinais de TV, num sistema de TV a cabo.

Leia mais

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas IW10 Rev.: 02 Especificações Técnicas Sumário 1. INTRODUÇÃO... 1 2. COMPOSIÇÃO DO IW10... 2 2.1 Placa Principal... 2 2.2 Módulos de Sensores... 5 3. APLICAÇÕES... 6 3.1 Monitoramento Local... 7 3.2 Monitoramento

Leia mais

Redes de Dados e Comunicações. Prof.: Fernando Ascani

Redes de Dados e Comunicações. Prof.: Fernando Ascani Redes de Dados e Comunicações Prof.: Fernando Ascani Redes Wireless / Wi-Fi / IEEE 802.11 Em uma rede wireless, os adaptadores de rede em cada computador convertem os dados digitais para sinais de rádio,

Leia mais

Fundação Oswaldo Aranha Centro Universitário de Volta Redonda RJ

Fundação Oswaldo Aranha Centro Universitário de Volta Redonda RJ Fundação Oswaldo Aranha Centro Universitário de Volta Redonda RJ Curso Seqüencial de Redes de Computadores Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica Outros trabalhos em: www.projetoderedes.com.br

Leia mais

Administração de Sistemas de Informação Gerenciais

Administração de Sistemas de Informação Gerenciais Administração de Sistemas de Informação Gerenciais UNIDADE V: Telecomunicações, Internet e Tecnologia Sem Fio. Tendências em Redes e Comunicações No passado, haviam dois tipos de redes: telefônicas e redes

Leia mais

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO TELECOMUNICAÇÕES As telecomunicações referem -se à transmissão eletrônica de sinais para as comunicações, incluindo meios como telefone, rádio e televisão. As telecomunicações

Leia mais

Brampton Telecom, PhD em Engenharia de Telecomunicações (Unicamp).

Brampton Telecom, PhD em Engenharia de Telecomunicações (Unicamp). Wireless LAN (WLAN) Este tutorial apresenta alguns aspectos da arquitetura e protocolos de comunicação das Redes Locais sem fio, ou Wireless Local Area Networks (WLAN's), que são baseados no padrão IEEE

Leia mais

MÓDULO 7 Modelo OSI. 7.1 Serviços Versus Protocolos

MÓDULO 7 Modelo OSI. 7.1 Serviços Versus Protocolos MÓDULO 7 Modelo OSI A maioria das redes são organizadas como pilhas ou níveis de camadas, umas sobre as outras, sendo feito com o intuito de reduzir a complexidade do projeto da rede. O objetivo de cada

Leia mais

Visão geral das redes sem fio

Visão geral das redes sem fio Visão geral das redes sem fio 1 - Introdução O termo redes de dados sem fio pode ser utilizado para referenciar desde dispositivos de curto alcance como o Bluetooth à sistemas de altas taxas de transmissão

Leia mais

MÓDULO 4 Meios físicos de transmissão

MÓDULO 4 Meios físicos de transmissão MÓDULO 4 Meios físicos de transmissão Os meios físicos de transmissão são compostos pelos cabos coaxiais, par trançado, fibra óptica, transmissão a rádio, transmissão via satélite e são divididos em duas

Leia mais

Administração de Sistemas de Informação I

Administração de Sistemas de Informação I Administração de Sistemas de Informação I Prof. Farinha Aula 03 Telecomunicações Sistemas de Telecomunicações 1 Sistemas de Telecomunicações Consiste de Hardware e Software transmitindo informação (texto,

Leia mais

Primeiro Técnico TIPOS DE CONEXÃO, BANDA ESTREITA E BANDA LARGA

Primeiro Técnico TIPOS DE CONEXÃO, BANDA ESTREITA E BANDA LARGA Primeiro Técnico TIPOS DE CONEXÃO, BANDA ESTREITA E BANDA LARGA 1 Banda Estreita A conexão de banda estreita ou conhecida como linha discada disponibiliza ao usuário acesso a internet a baixas velocidades,

Leia mais

Redes sem Fio 2016.1. WMANs (IEEE 802.16) Wi-MAX. Ricardo Kléber. Ricardo Kléber

Redes sem Fio 2016.1. WMANs (IEEE 802.16) Wi-MAX. Ricardo Kléber. Ricardo Kléber Redes sem Fio 2016.1 WMANs (IEEE 802.16) Wi-MAX Curso Superior de Tecnologia em Sistemas para Internet Turma: TEC.SIS.5M Redes sem Fio Onde Estamos? Sistemas de comunicação wireless Redes locais wireless

Leia mais

Tecnologia PCI express. Introdução. Tecnologia PCI Express

Tecnologia PCI express. Introdução. Tecnologia PCI Express Tecnologia PCI express Introdução O desenvolvimento de computadores cada vez mais rápidos e eficientes é uma necessidade constante. No que se refere ao segmento de computadores pessoais, essa necessidade

Leia mais

SOLUÇÃO DE TELEMETRIA PARA SANEAMENTO

SOLUÇÃO DE TELEMETRIA PARA SANEAMENTO SOLUÇÃO DE TELEMETRIA PARA SANEAMENTO Marcelo Pessoa Engenheiro de soluções para saneamento Introdução As indústrias buscam eficiência, aumento da qualidade e a redução de custos. Para alcançar isto investem

Leia mais

Voltar. Placas de rede

Voltar. Placas de rede Voltar Placas de rede A placa de rede é o dispositivo de hardware responsável por envio e recebimento de pacotes de dados e pela comunicação do computador com a rede. Existem placas de rede on-board(que

Leia mais

Telecomunicações. Prof. André Y. Kusumoto andre_unip@kusumoto.com.br

Telecomunicações. Prof. André Y. Kusumoto andre_unip@kusumoto.com.br Telecomunicações Prof. André Y. Kusumoto andre_unip@kusumoto.com.br Rede de Telefonia Fixa Telefonia pode ser considerada a área do conhecimento que trata da transmissão de voz através de uma rede de telecomunicações.

Leia mais

WiMAX. Eduardo Mayer Fagundes e-mail: eduardo@efagundes.com

WiMAX. Eduardo Mayer Fagundes e-mail: eduardo@efagundes.com Eduardo Mayer Fagundes e-mail: eduardo@efagundes.com WiMAX é uma tecnologia padronizada de rede sem fio que permite substituir as tecnologias de acesso de banda larga por cabo e ADSL. O WiMAX permite a

Leia mais

Tecnologias de Banda Larga

Tecnologias de Banda Larga Banda Larga Banda larga é uma comunicação de dados em alta velocidade. Possui diversas tecnologia associadas a ela. Entre essas tecnologias as mais conhecidas são a ADSL, ISDN, e o Cable Modem. Essas tecnologias

Leia mais

Assunto: Redes Com Menos Gastos

Assunto: Redes Com Menos Gastos Assunto: Redes Com Menos Gastos Christian Luiz Galafassi 09132064 Resumo: Novos modos de Redes estão sendo implantadas e em testes. No artigo vou falar sobre duas delas que são Power of Ethernet (PoE),

Leia mais

Redes de Computadores I - Meios de Transmissão. por Helcio Wagner da Silva

Redes de Computadores I - Meios de Transmissão. por Helcio Wagner da Silva Redes de Computadores I - Meios de Transmissão por Helcio Wagner da Silva Classificação Meios guiados: Par trançado. Cabo coaxial. Fibra óptica. Meios Não-guiados: Transmissão por rádio. Microondas. Infravermelho.

Leia mais

Comunicação Sem Fio (Somente em Determinados Modelos)

Comunicação Sem Fio (Somente em Determinados Modelos) Comunicação Sem Fio (Somente em Determinados Modelos) Guia do Usuário Copyright 2007 Hewlett-Packard Development Company, L.P. Microsoft é uma marca registrada da Microsoft Corporation nos Estados Unidos.

Leia mais

Composição. Estrutura Fisica Redes Sistemas Operacionais Topologias de redes

Composição. Estrutura Fisica Redes Sistemas Operacionais Topologias de redes Composição Estrutura Fisica Redes Sistemas Operacionais Topologias de redes Aterramento Fio de boa qualidade A fiação deve ser com aterramento neutro (fio Terra) trabalhando em tomadas tripolares Fio negativo,

Leia mais

Advanced Wireless Networks Overview & Configuration. Workshop by Nicola Sanchez

Advanced Wireless Networks Overview & Configuration. Workshop by Nicola Sanchez Advanced Wireless Networks Overview & Configuration Workshop by Nicola Sanchez Microwave Wireless Telecom - Brasil Distribuidor Mikrotik no Brasil Fornecedor de Soluções em Redes Wireless Consultoria e

Leia mais

Sistemas de redes sem fio são classificadas nas categorias de móveis ou fixas:

Sistemas de redes sem fio são classificadas nas categorias de móveis ou fixas: Redes Sem Fio Sistemas de redes sem fio são classificadas nas categorias de móveis ou fixas: Redes sem fio fixa são extremamente bem adequado para implantar rapidamente uma conexão de banda larga, para

Leia mais

:: Telefonia pela Internet

:: Telefonia pela Internet :: Telefonia pela Internet http://www.projetoderedes.com.br/artigos/artigo_telefonia_pela_internet.php José Mauricio Santos Pinheiro em 13/03/2005 O uso da internet para comunicações de voz vem crescendo

Leia mais

VOIP A REVOLUÇÃO NA TELEFONIA

VOIP A REVOLUÇÃO NA TELEFONIA VOIP A REVOLUÇÃO NA TELEFONIA Introdução Saiba como muitas empresas em todo mundo estão conseguindo economizar nas tarifas de ligações interurbanas e internacionais. A História do telefone Banda Larga

Leia mais

1 INTRODUÇÃO Internet Engineering Task Force (IETF) Mobile IP

1 INTRODUÇÃO Internet Engineering Task Force (IETF) Mobile IP 1 INTRODUÇÃO Devido ao crescimento da Internet, tanto do ponto de vista do número de usuários como o de serviços oferecidos, e o rápido progresso da tecnologia de comunicação sem fio (wireless), tem se

Leia mais

Conceitos Básicos de Telefonia Celular

Conceitos Básicos de Telefonia Celular O curso foi elaborado especialmente para atender o profissional que atua no mercado varejista de aparelhos celulares e quer atender seus clientes com rapidez e qualidade. O treinamento é direcionado ao

Leia mais

Local Multipoint Distribuition Service (LMDS)

Local Multipoint Distribuition Service (LMDS) Local Multipoint Distribuition Service (LMDS) Este tutorial apresenta a tecnologia LMDS (Local Multipoint Distribuition Service), acesso em banda larga para última milha por meio de rádios microondas.

Leia mais

Universidade de Brasília

Universidade de Brasília Universidade de Brasília Introdução a Microinformática Turma H Redes e Internet Giordane Lima Porque ligar computadores em Rede? Compartilhamento de arquivos; Compartilhamento de periféricos; Mensagens

Leia mais

8/3/2009. TE155-Redes de Acesso sem Fios. TE155-Redes de Acesso sem Fios

8/3/2009. TE155-Redes de Acesso sem Fios. TE155-Redes de Acesso sem Fios Panorama atual das Redes de Acesso sem Fios para Computadores Ewaldo Luiz de Mattos Mehl Universidade Federal do Paraná Departamento de Engenharia Elétrica mehl@eletrica.ufpr.br Computação do Passado Computadores

Leia mais

Computação Móvel: Redes sem Fio (WAN / LAN)

Computação Móvel: Redes sem Fio (WAN / LAN) Computação Móvel: Redes sem Fio (WAN / LAN) Mauro Nacif Rocha DPI/UFV 1 Os Primórdios Final da década de 80 e década de 90 2 1 Wide Area Mobile Data Services ARDIS EMBARC MobileComm Nextel RadioMail RAM

Leia mais

Fundamentos de Hardware

Fundamentos de Hardware Fundamentos de Hardware Curso Técnico em Informática SUMÁRIO PLACAS DE EXPANSÃO... 3 PLACAS DE VÍDEO... 3 Conectores de Vídeo... 4 PLACAS DE SOM... 6 Canais de Áudio... 7 Resolução das Placas de Som...

Leia mais

Fundamentos em Informática

Fundamentos em Informática Fundamentos em Informática Aula 06 Redes de Computadores francielsamorim@yahoo.com.br 1- Introdução As redes de computadores atualmente constituem uma infraestrutura de comunicação indispensável. Estão

Leia mais

Roteamento e Comutação

Roteamento e Comutação Roteamento e Comutação Design de Rede Local Design Hierárquico Este design envolve a divisão da rede em camadas discretas. Cada camada fornece funções específicas que definem sua função dentro da rede

Leia mais

REDE DE COMPUTADORES

REDE DE COMPUTADORES SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL REDE DE COMPUTADORES Tecnologias de Rede Arquitetura Prof. Airton Ribeiro de Sousa E-mail: airton.ribeiros@gmail.com 1 A arquitetura de redes tem como função

Leia mais

Topologias e abrangência das redes de computadores. Nataniel Vieira nataniel.vieira@gmail.com

Topologias e abrangência das redes de computadores. Nataniel Vieira nataniel.vieira@gmail.com Topologias e abrangência das redes de computadores Nataniel Vieira nataniel.vieira@gmail.com Objetivos Tornar os alunos capazes de reconhecer os tipos de topologias de redes de computadores assim como

Leia mais

André Aziz (andreaziz.ufrpe@gmail.com) Francielle Santos (francielle.ufrpe@gmail.com) Noções de Redes

André Aziz (andreaziz.ufrpe@gmail.com) Francielle Santos (francielle.ufrpe@gmail.com) Noções de Redes André Aziz (andreaziz.ufrpe@gmail.com) Francielle Santos (francielle.ufrpe@gmail.com) Noções de Redes Noções de Redes: Estrutura básica; Tipos de transmissão; Meios de transmissão; Topologia de redes;

Leia mais

Capítulo 6 Redes sem fio e redes móveis

Capítulo 6 Redes sem fio e redes móveis Capítulo 6 Redes sem fio e redes móveis Todo o material copyright 1996-2009 J. F Kurose e K. W. Ross, Todos os direitos reservados slide 1 2010 2010 Pearson Prentice Hall. Hall. Todos Todos os os direitos

Leia mais

2- Conceitos Básicos de Telecomunicações

2- Conceitos Básicos de Telecomunicações Introdução às Telecomunicações 2- Conceitos Básicos de Telecomunicações Elementos de um Sistemas de Telecomunicações Capítulo 2 - Conceitos Básicos de Telecomunicações 2 1 A Fonte Equipamento que origina

Leia mais

Segurança em redes sem fio Freqüências

Segurança em redes sem fio Freqüências Segurança em redes sem fio Freqüências Carlos Lamb Fausto Levandoski Juliano Johann Berlitz Vagner Dias Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) 16/08/2011 AGENDA INTRODUÇÃO ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO

Leia mais

Prof. Edson Maia Graduado em Web Design e Programação Bacharel e Licenciado em Geografia Especialista em Gestão Ambiental Complementação para

Prof. Edson Maia Graduado em Web Design e Programação Bacharel e Licenciado em Geografia Especialista em Gestão Ambiental Complementação para Prof. Edson Maia Graduado em Web Design e Programação Bacharel e Licenciado em Geografia Especialista em Gestão Ambiental Complementação para Magistério Superior Especialista em Docência para Educação

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Redes de Computadores Cabeamento Gustavo Reis gustavo.reis@ifsudestemg.edu.br Os cabos são usados como meio de comunicação há mais de 150 anos. A primeira implantação em larga escala de comunicações via

Leia mais

FACULDADE PITÁGORAS. Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos cpgcarlos@yahoo.com.br www.oficinadapesquisa.com.br

FACULDADE PITÁGORAS. Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos cpgcarlos@yahoo.com.br www.oficinadapesquisa.com.br FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA FUNDAMENTOS DE REDES REDES DE COMPUTADORES Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos cpgcarlos@yahoo.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Material elaborado com base nas apresentações

Leia mais

Comunicação sem Fio WLAN (802.11) Edgard Jamhour

Comunicação sem Fio WLAN (802.11) Edgard Jamhour Comunicação sem Fio WLAN (802.11) Edgard Jamhour WLAN: Parte I Técnicas de Modulação, Taxas de Transmissão e Alcance Faixa de Freqüências faixa desde até comprimento da onda ELF 30 Hz 300 Hz 10 7 metros

Leia mais

Redes de Computadores. Prof. Dr. Rogério Galante Negri

Redes de Computadores. Prof. Dr. Rogério Galante Negri Redes de Computadores Prof. Dr. Rogério Galante Negri Rede É uma combinação de hardware e software Envia dados de um local para outro Hardware: transporta sinais Software: instruções que regem os serviços

Leia mais

Figura 1 Taxas de transmissão entre as redes

Figura 1 Taxas de transmissão entre as redes Conceitos de Redes Locais A função básica de uma rede local (LAN) é permitir a distribuição da informação e a automatização das funções de negócio de uma organização. As principais aplicações que requerem

Leia mais

1 Introdução O avanço da tecnologia viabilizou a implementação de comunicação em faixa larga ( broadband ) que possibilita o tráfego de grandes volumes de informação em altas taxas. Novas tecnologias vêm

Leia mais

Prof. Samuel Henrique Bucke Brito

Prof. Samuel Henrique Bucke Brito - Anéis Ópticos em Backbone www.labcisco.com.br ::: shbbrito@labcisco.com.br Prof. Samuel Henrique Bucke Brito Introdução Em 1980 foi formado o grupo de trabalho ANSI X3T9.5 com a finalidade de desenvolver

Leia mais

Introdução. Arquitetura de Rede de Computadores. Prof. Pedro Neto

Introdução. Arquitetura de Rede de Computadores. Prof. Pedro Neto Introdução Arquitetura de Rede de Prof. Pedro Neto Aracaju Sergipe - 2011 Ementa da Disciplina 1. Introdução i. Conceitos e Definições ii. Tipos de Rede a. Peer To Peer b. Client/Server iii. Topologias

Leia mais

Transmissão de Vídeo Monitoramento. Aplicativo. Vídeo-Monitoramento de alta qualidade, sem fio e para qualquer localidade

Transmissão de Vídeo Monitoramento. Aplicativo. Vídeo-Monitoramento de alta qualidade, sem fio e para qualquer localidade Aplicativo Transmissão de Vídeo Monitoramento Vídeo-Monitoramento de alta qualidade, sem fio e para qualquer localidade Desde o ocorrido em 11 de Setembro, a necessidade de projetos de segurança com vídeo

Leia mais

Cabeamento Estruturado

Cabeamento Estruturado CabeamentoEstruturado Compostoporseiselementos: CabeamentoHorizontal(HorizontalCabling); CabeamentoBackbone(BackboneDistribution); ÁreadeTrabalho(WorkArea); SaladeTelecomunicações(TelecommunicationsRoom

Leia mais

INTRODUÇÃO BARRAMENTO PCI EXPRESS.

INTRODUÇÃO BARRAMENTO PCI EXPRESS. INTRODUÇÃO BARRAMENTO EXPRESS. O processador se comunica com os outros periféricos do micro através de um caminho de dados chamado barramento. Desde o lançamento do primeiro PC em 1981 até os dias de hoje,

Leia mais

INFORMÁTICA IINTERNET / INTRANET

INFORMÁTICA IINTERNET / INTRANET INFORMÁTICA IINTERNET / INTRANET Objectivos História da Internet Definição de Internet Definição dos protocolos de comunicação Entender o que é o ISP (Internet Service Providers) Enumerar os equipamentos

Leia mais

Multiplexador. Permitem que vários equipamentos compartilhem um único canal de comunicação

Multiplexador. Permitem que vários equipamentos compartilhem um único canal de comunicação Multiplexadores Permitem que vários equipamentos compartilhem um único canal de comunicação Transmissor 1 Receptor 1 Transmissor 2 Multiplexador Multiplexador Receptor 2 Transmissor 3 Receptor 3 Economia

Leia mais

Multiplexação. Multiplexação. Multiplexação - FDM. Multiplexação - FDM. Multiplexação - FDM. Sistema FDM

Multiplexação. Multiplexação. Multiplexação - FDM. Multiplexação - FDM. Multiplexação - FDM. Sistema FDM Multiplexação É a técnica que permite a transmissão de mais de um sinal em um mesmo meio físico. A capacidade de transmissão do meio físico é dividida em fatias (canais), com a finalidade de transportar

Leia mais

Meio Físico. Mensagem. Protocolo. Emissor e Receptor. Data Terminal Equipment Data Communications Equipment

Meio Físico. Mensagem. Protocolo. Emissor e Receptor. Data Terminal Equipment Data Communications Equipment Emissor Receptor Meio Físico Mensagem Protocolo Emissor e Receptor Data Terminal Equipment Data Communications Equipment (DTE) + (DCE) Meio Físico Mensagem ( pacote ) O meio físico É o elemento que transmite

Leia mais

19/07/2013. Camadas. Camadas de Enlace e Física. Camadas de Enlace e Física. Topologias de Rede NOÇÕES DE REDE: CAMADAS DE ENLACE E FÍSICA

19/07/2013. Camadas. Camadas de Enlace e Física. Camadas de Enlace e Física. Topologias de Rede NOÇÕES DE REDE: CAMADAS DE ENLACE E FÍSICA 2 Camadas NOÇÕES DE REDE: CAMADAS DE ENLACE E FÍSICA Introdução à Microinformática Prof. João Paulo Lima Universidade Federal Rural de Pernambuco Departamento de Estatística e Informática Aplicação Transporte

Leia mais

LAN Design. LAN Switching and Wireless Capítulo 1. Version 4.0. 2006 Cisco Systems, Inc. All rights reserved. Cisco Public 1

LAN Design. LAN Switching and Wireless Capítulo 1. Version 4.0. 2006 Cisco Systems, Inc. All rights reserved. Cisco Public 1 LAN Design LAN Switching and Wireless Capítulo 1 Version 4.0 2006 Cisco Systems, Inc. All rights reserved. Cisco Public 1 Objetivos do Módulo Compreender os benefícios e do uso de uma organização hierárquica

Leia mais

Se eu tenho o serviço de Voz sobre Internet, para quem posso ligar?

Se eu tenho o serviço de Voz sobre Internet, para quem posso ligar? 1 Conheça o sistema de Voz sobre IP (ou VOIP) O que é Voz sobre IP / Voz sobre Internet Protocolo? R. Voz sobre IP permite que você faça ligações telefônicas utilizando uma rede de computadores, como a

Leia mais

Telecomunicações. Prof. André Y. Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com

Telecomunicações. Prof. André Y. Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Telecomunicações Prof. André Y. Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Introdução à tecnologia de redes Redes de Computadores Século XX - Era da Informação -> invenção do computador. No início, os mainframes

Leia mais

Laudo de Viabilidade Técnica e Econômica para Rede Wireless do CDT

Laudo de Viabilidade Técnica e Econômica para Rede Wireless do CDT Laudo de Viabilidade Técnica e Econômica para Rede Wireless do CDT 1. Pré Requisitos Com base no que foi proposta, a rede wireless do Bloco K da Colina deve atender aos seguintes requisitos: Padrão IEEE

Leia mais

SOBRE A CALLIX. Por Que Vantagens

SOBRE A CALLIX. Por Que Vantagens Callix PABX Virtual SOBRE A CALLIX Por Que Vantagens SOBRE A CALLIX Por Que Vantagens Por Que Callix Foco no seu negócio, enquanto cuidamos da tecnologia do seu Call Center Pioneirismo no mercado de Cloud

Leia mais

Tipos de Rede. Maria João Bastos MegaExpansão 16-03-2010

Tipos de Rede. Maria João Bastos MegaExpansão 16-03-2010 2010 Tipos de Rede Maria João Bastos MegaExpansão 16-03-2010 REDES Em computação, rede de área local (ou LAN, acrónimo de local área network) é uma rede de computador utilizada na interconexão de equipamentos

Leia mais

RBMC-IP. Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo dos Sistemas GNSS em Tempo Real. Diretoria de Geociências DGC Coordenação de Geodésia - CGED

RBMC-IP. Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo dos Sistemas GNSS em Tempo Real. Diretoria de Geociências DGC Coordenação de Geodésia - CGED RBMC-IP Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo dos Sistemas GNSS em Tempo Real Diretoria de Geociências DGC Coordenação de Geodésia - CGED 06 de Maio de 2009 Sumário Sistema GPS Técnica de Posicionamento

Leia mais

Tecnologia e Infraestrutura. Conceitos de Redes

Tecnologia e Infraestrutura. Conceitos de Redes Tecnologia e Infraestrutura Conceitos de Redes Agenda Introdução às Tecnologias de Redes: a) Conceitos de redes (LAN, MAN e WAN); b) Dispositivos (Hub, Switch e Roteador). Conceitos e tipos de Mídias de

Leia mais

TECNOLOGIA WEB INTERNET PROTOCOLOS

TECNOLOGIA WEB INTERNET PROTOCOLOS INTERNET PROTOCOLOS 1 INTERNET Rede mundial de computadores. Também conhecida por Nuvem ou Teia. Uma rede que permite a comunicação de redes distintas entre os computadores conectados. Rede WAN Sistema

Leia mais

Introdução. ISP: Internet Service Provider O provedor de acesso oferece serviço de acesso à internet, agregando a ele outros serviços como:

Introdução. ISP: Internet Service Provider O provedor de acesso oferece serviço de acesso à internet, agregando a ele outros serviços como: Introdução ISP: Internet Service Provider O provedor de acesso oferece serviço de acesso à internet, agregando a ele outros serviços como: Correio Eletrônico; Hospedagem de sites; Blogs; DNS; Voip. Introdução

Leia mais

Introdução. ISP Local

Introdução. ISP Local Introdução ISP: Internet Service Provider O provedor de acesso oferece serviço de acesso à internet, agregando a ele outros serviços como: Correio Eletrônico; Hospedagem de sites; Blogs; DNS; Voip. Introdução

Leia mais

09/06/2011. Profª: Luciana Balieiro Cosme

09/06/2011. Profª: Luciana Balieiro Cosme Profª: Luciana Balieiro Cosme Revisão dos conceitos gerais Classificação de redes de computadores Visão geral sobre topologias Topologias Barramento Anel Estrela Hibridas Árvore Introdução aos protocolos

Leia mais

Prof. Othon M. N. Batista Mestre em Informática. Página 1 de 25

Prof. Othon M. N. Batista Mestre em Informática. Página 1 de 25 Mestre em Informática Página 1 de 25 Roteiro Introdução Definição História Requerimentos IMT-Advanced Padrões 4G LTE Advanced Padrões 4G WirelessMAN Advanced 4G no Brasil Perguntas Página 2 de 25 Introdução

Leia mais

Indice. 1. Breve Apresentação. 2. Resumo da Tecnologia. 3. Abordagem Comercial. 4. Dúvidas

Indice. 1. Breve Apresentação. 2. Resumo da Tecnologia. 3. Abordagem Comercial. 4. Dúvidas Apresentação Indice 1. Breve Apresentação 2. Resumo da Tecnologia 3. Abordagem Comercial 4. Dúvidas 1. Breve Apresentação A GoWireless É uma empresa nacional, sediada em Aveiro, que implementa redes privadas

Leia mais

Prof. Samuel Henrique Bucke Brito

Prof. Samuel Henrique Bucke Brito - Metro-Ethernet (Carrier Ethernet) www.labcisco.com.br ::: shbbrito@labcisco.com.br Prof. Samuel Henrique Bucke Brito - Ethernet na LAN www.labcisco.com.br ::: shbbrito@labcisco.com.br Prof. Samuel Henrique

Leia mais

Rádios Licenciados. O que significa licenciado: Significa que requer uma licença de uso de frequência concedida pela Anatel.

Rádios Licenciados. O que significa licenciado: Significa que requer uma licença de uso de frequência concedida pela Anatel. Rádios Licenciados O que significa licenciado: Significa que requer uma licença de uso de frequência concedida pela Anatel. Qual é a vantagem: 1 Os canais em uso são registrados pela Anatel e a base de

Leia mais

Wireless LAN (IEEE 802.11x)

Wireless LAN (IEEE 802.11x) Wireless LAN (IEEE 802.11x) WLAN: Wireless LAN Padrão proposto pela IEEE: IEEE 802.11x Define duas formas de organizar redes WLAN: Ad-hoc: Sem estrutura pré-definida. Cada computador é capaz de se comunicar

Leia mais

Cap. 1 Introdução. Redes sem Fio e Sistemas Móveis de Computação. Prof. Eduardo Barrére. Material Base: Marcelo Moreno. eduardo.barrere@ice.ufjf.

Cap. 1 Introdução. Redes sem Fio e Sistemas Móveis de Computação. Prof. Eduardo Barrére. Material Base: Marcelo Moreno. eduardo.barrere@ice.ufjf. Redes sem Fio e Sistemas Móveis de Computação Cap. 1 Introdução Prof. Eduardo Barrére eduardo.barrere@ice.ufjf.br Material Base: Marcelo Moreno Dep. Ciência da Computação 1 Computação Móvel Computação

Leia mais

REPLICACÃO DE BASE DE DADOS

REPLICACÃO DE BASE DE DADOS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE FANESE NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO - NPGE REPLICACÃO DE BASE DE DADOS BRUNO VIEIRA DE MENEZES ARACAJU Março, 2011 2 FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E

Leia mais

Comparativo entre câmeras analógicas e Câmeras IP.

Comparativo entre câmeras analógicas e Câmeras IP. Comparativo entre câmeras analógicas e Câmeras IP. VANTAGENS DAS SOLUÇÕES DE VIGILÂNCIA DIGITAL IP É verdade que o custo de aquisição das câmeras digitais IP, é maior que o custo de aquisição das câmeras

Leia mais

NOVAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO

NOVAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO NOVAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO Profª. Kelly Hannel Novas tecnologias de informação 2 HDTV WiMAX Wi-Fi GPS 3G VoIP Bluetooth 1 HDTV 3 High-definition television (também conhecido por sua abreviação HDTV):

Leia mais

Conexão Sem Fio Guia do Usuário

Conexão Sem Fio Guia do Usuário Conexão Sem Fio Guia do Usuário Copyright 2007 Hewlett-Packard Development Company, L.P. Windows é uma marca registrada da Microsoft Corporation nos Estados Unidos. Bluetooth é marca comercial dos respectivos

Leia mais