UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE A EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO PRÁTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE A EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO PRÁTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL Por: Maria Emília Fonseca da Silva Orientador Prof. Ms. Francisco Carrera Rio de Janeiro 2010

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE A EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO PRÁTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Educação Ambiental. Por: Maria Emília Fonseca da Silva

3 3 AGRADECIMENTOS Agradeço especialmente a Deus, por tudo conquistado até este momento, por todas as dificuldades, lutas e vitórias. Aos meus pais pelo exemplo de amor e coragem, deixarei que meus passos demonstrem meu agradecimento. Aos meus filhos todo o meu ser, toda a minha vida. Obrigada. É por vocês que aqui cheguei. Ao meu amado companheiro Carlos, presença constante que me dá muita força e com quem compartilho todas as emoções e toda a plenitude desta vitória. Aos professores do Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental, que contribuíram para a minha formação em Educador, e em especial ao mestre Francisco Carrera pelas suas orientações. As minhas colegas de trabalho e de turma e minha irmã Vera Lúcia. Obrigada. Vocês foram fundamentais me estimulando para continuar nessa caminhada. Meu agradecimento também a todas as pessoas que de uma forma ou outra me ajudaram me auxiliaram na realização deste trabalho.

4 4 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho aos meus filhos Mariana e Guilherme e ao meu companheiro Carlos, meus amores e fontes de força e alegria em meu viver.

5 5 RESUMO Através de um trabalho reflexivo, procurou-se refletir sobre as possibilidades da aplicação da Educação Ambiental no Ensino Fundamental. Inicialmente foi feita uma análise das conferências, tratados e leis envolvendo a Educação Ambiental no mundo e no Brasil, procurando relatar o início das discussões em torno do tema a nível mundial, as decisões tomadas ao longo dos anos, os objetivos traçados e aqueles no qual ainda precisa-se investir. Além de mostrar a repercussão que estes encontros trouxeram em termos de políticas e programas ambientais no Brasil. O desafio que se coloca é de formular uma Educação Ambiental que seja crítica e inovadora. Assim, ela deve ser acima de tudo um ato político voltado para a transformação social. A importância da Educação Ambiental, seus princípios e finalidades são enfatizados, culminando-se com a análise do quanto a exigência dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) foi importante para que algumas escolas passassem a inserir o tema como transversal em seu currículo, embora ainda há muito a ser realizado. Destaca-se também a importância do tratamento do meio ambiente nas escolas, principalmente no Ensino Fundamental, que forma os cidadãos que serão o futuro do planeta e por meio de suas práticas deve formar cidadãos conscientes e críticos, frente à realidade sócioambiental. Em virtude disso analisa-se a necessidade dos educadores trabalharem de modo que o aluno seja o sujeito de seu processo de aprendizagem e se capacitem e se atualizem para elaborar e implementar projetos de Educação Ambiental nas escolas.

6 6 METODOLOGIA Para o desenvolvimento deste trabalho realizou-se uma pesquisa de cunho exploratório utilizando-se como principal metodologia a pesquisa bibliográfica de livros, monografias, artigos e leis relacionadas ao tema proposto e pesquisas através de sites da internet, visando uma revisão da literatura já existente, buscando ampliar o debate em torno da necessidade da aplicação da Educação Ambiental em todas as disciplinas do Ensino Fundamental. Para esta abordagem foram consultados dentre outros, os autores Dias, Reigota e Pedrini.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO CAPÍTULO I Histórico da Educação Ambiental Educação Ambiental no mundo Educação Ambiental no Brasil CAPÍTULO II A importância da Educação Ambiental CAPÍTULO III Educação Ambiental na Escola Educação Ambiental nos PCNs Educação Ambiental como prática no Ensino Fundamental O papel dos professores enquanto educadores ambientais CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

8 8 INTRODUÇÃO Os modelos de desenvolvimento sócio-econômicos adotados até então e a evolução tecnológica têm gerado ao planeta um grande ônus ambiental. Vivemos em uma sociedade consumista que exige cada vez mais do ser humano, e que por esse motivo, foi gradativamente interferindo na natureza na busca de suprir suas necessidades e desejos. Em função do consumo exagerado, os recursos naturais vêm sendo explorados de forma acelerada e desordenada, superando a capacidade do próprio planeta de regenerá-los. Dentro desse quadro de degradação, presenciamos o esgotamento dos recursos naturais e a produção cada vez mais de problemas ambientais mundiais e locais, como poluição do ar e da água, destruição da camada de ozônio, acúmulo de lixo, extinção de várias espécies de animais e vegetais, degelo das geleiras, inundações, desertificação e mudanças climáticas. Os níveis de dióxido de carbono na atmosfera são alarmantes. As agressões ao meio ambiente comprometem cada vez mais o futuro do nosso planeta e das gerações futuras, causando impactos diretos na qualidade de vida e na própria sobrevivência da espécie humana. Tornou-se imprescindível buscar soluções para estes problemas que são bastante preocupantes para o homem e a Educação Ambiental surge como uma esperança de reverter esta crise. Faz-se necessário uma mudança na maneira de pensarmos acerca de nós mesmos e nosso meio e o surgimento de novos valores pautados na ética e no respeito à vida. Preservar o meio ambiente é uma preocupação que deve passar pela educação da população em todas as faixas etárias. O importante é que passo a passo a temática ambiental se torne prioridade em todos os níveis de ensino, e principalmente na escola de Ensino Fundamental, já que as crianças

9 9 serão o futuro do nosso planeta. É necessário dar atenção especial à educação de nossas crianças trabalhando desde já as conseqüências de nossas ações diárias e a importância de cuidarmos bem do que está ao nosso alcance, buscando estimular uma ação transformadora e promover mudança de comportamentos. A escola como uma importante fonte de disseminação e multiplicação de conhecimentos deve ampliar os conhecimentos dos alunos, trabalhando a consciência crítica e a participação ativa como meio de transformação social, para que se tornem cidadãos que pensem, reflitam e atuem criticamente sobre os acontecimentos a sua volta. Pretende-se neste trabalho refletir sobre as possibilidades da aplicação da Educação Ambiental no Ensino Fundamental, destacando sua importância, evolução e mostrando um pouco da sua história através das leis, tratados e conferências internacionais e especificamente no Brasil. Também analisar como a Educação Ambiental é enfocada nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e o papel dos professores como educadores ambientais no Ensino Fundamental. O primeiro capítulo trata de um breve histórico da questão ambiental no decorrer do tempo, destacando a sua evolução através de leis, tratados e conferências internacionais e nacionais. O segundo capítulo aborda a questão da importância do trabalho com educação ambiental para se reverter a crise ambiental que vivemos hoje, seus princípios e finalidades. Já o terceiro capítulo trata das possíveis abordagens para a Educação Ambiental no Ensino Fundamental, como ela é enfocada nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e faz uma análise do papel dos professores enquanto educadores ambientais no Ensino Fundamental.

10 10 CAPÍTULO I HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL A Educação Ambiental surgiu no momento da consolidação do movimento ambientalista, nas décadas de sessenta e setenta, do século passado. As primeiras sementes apareceram com os movimentos sociais na França, Espanha e Alemanha; com o surgimento de grupos pacifistas contra o uso de armas atômicas e com os movimentos hippies que pregavam uma relação saudável do homem com a natureza. Desse Movimento ficou uma série de contribuições que levam McCormick a afirmar o caráter revolucionário do ambientalismo: De todas as revoluções conceituais do século XX, poucas forjam uma mudança tão universal e fundamental nos valores humanos quanto a revolução ambientalista. Gerado pelos amantes da natureza e filantropos vitorianos, nutrido por naturalistas amadores e planejadores profissionais, e finalmente inserido na agenda das políticas públicas por uma nova geração rebelde e idealista, o ambientalismo ultrapassou as divisões religiosas, nacionais e políticas para difundir-se em quase todos os países da terra. Ganhou dezenas de milhões de adeptos, criou novos órgãos e legislações, engendrou novos partidos políticos, encorajou uma reavaliação das prioridades econômicas e tornou-se tema de políticas internas e relações internacionais. Acima de tudo, mudou nossas percepções do mundo no qual vivemos. Pressuposições de séculos foram subvertidas em não mais que poucas décadas. Pela primeira vez a humanidade foi despertada para a verdade básica de que

11 11 a natureza é finita e que o uso equivocado da biosfera ameaça, em última análise, a própria existência humana (McCormick, 1992, p. 15). A Educação Ambiental bem como os conhecimentos referentes a ela, não podem ser abordados apenas em sua dimensão local e sim, compartilhados por diferentes nações. Por isso a importância de se explicitar alguns eventos trilhados pela Educação Ambiental no contexto internacional e nacional. Em muitos casos esses conhecimentos foram expressos em documentos e iniciativas, que aqui serão em parte resgatados. O presente capítulo apresenta e discute alguns eventos internacionais e nacionais, que entende-se terem produzido e continuarem produzindo conhecimentos, mudando nossas percepções do mundo no qual vivemos e despertando verdades que contribuem para a constituição da Educação Ambiental. 1.1 A Educação Ambiental no mundo Um marco importante para a abertura do debate popular acerca das questões ambientais e favorecer o crescimento dos movimentos ambientalistas mundiais foi a publicação, em 1962, do livro Primavera Silenciosa ( Silent Spring ), da jornalista Rachel Carson, que alertava para a crescente perda de qualidade de vida produzida pelo uso indiscriminado e excessivo dos produtos químicos e os efeitos dessa utilização sobre os recursos ambientais. (DIAS, 2000). Esse livro foi a primeira reação, ou a primeira crítica mundialmente conhecida dos efeitos ecológicos da utilização generalizada desses produtos e do despejo de dejetos industriais no ambiente. Outro marco importante foi a fundação do Clube de Roma, na Academia de Lincei, em abril de 1968, na cidade de Roma, que reunia pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento, empresários, diplomatas

12 12 para discutir a questão do crescimento econômico e os seus impactos sobre os recursos naturais e sobre o desenvolvimento humano, onde: (...) o primeiro grande texto a respeito das questões ambientais e dos limites para o desenvolvimento humano foi publicado em Roma, em Intitulado Os limites do Crescimento, esse texto faz um amplo estudo sobre o consumo e as reservas dos recursos minerais e naturais e os limites de suporte/capacidade ambiental, ou a capacidade do planeta suportar desgastes e crescimento populacional. (CASCINO, 2000, p.36). Embora não tenham gerado o impacto esperado, as observações desse Clube até hoje são importantes, pois ainda alimentam a discussão em torno da questão dos limites e das possibilidades do desenvolvimento. De acordo com Dias (2000), foi no ano de 1972 que ocorreram os eventos mais decisivos para a evolução da abordagem ambiental no mundo. A Organização das Nações Unidas (ONU) promoveu, em Estocolmo, na Suécia, a Conferência Mundial sobre Meio Ambiente Humano e Desenvolvimento (Conferência de Estocolmo), onde a Educação Ambiental passou a ser considerada uma necessidade, adquirindo relevância e vigência internacionais e onde se estabeleceu um Plano de Ação Mundial e, recomendou que devesse ser estabelecido um Programa Internacional de Educação Ambiental. Com a participação de 113 países, esse evento denunciou a devastação da natureza que ocorria naquele momento e deliberou que o crescimento humano precisaria ser repensado imediatamente (PEDRINI, 1998, p.26). Essa Conferência também contribuiu para a criação de diversos Programas, entre eles o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e Órgãos Governamentais de Meio Ambiente em muitos dos seus Estados-Membros, além de contribuir para a construção de Encontros Nacionais e Internacionais para a discussão das relações sociais e ambientais.

13 13 A principal recomendação dessa Conferência foi a de que deveria ser dada ênfase à Educação Ambiental como forma de se criticar e combater os problemas ambientais existentes na época (DIAS, 2000, p.79). Nela foi construída a Declaração de Estocolmo sobre o Ambiente Humano, que ficou conhecida como a Carta de Estocolmo e adotou: (...) um conjunto de princípios para o manejo ecologicamente racional do meio ambiente. Além de incorporar as questões ambientais na agenda internacional, esta Declaração representou o início de um diálogo entre países industrializados e países em desenvolvimento, a respeito da vinculação que existe entre o crescimento econômico, a poluição dos bens globais (ar, água e oceanos) e o bem-estar dos povos de todo mundo. (REIGOTA, 1994, p. 15). Partindo do entendimento de que é necessário conduzir as nossas vidas com qualidade e no sentido de preservar e melhorar as condições do Meio Ambiente, é que o Princípio 19, dentre os 26 Princípios que constituem essa Declaração, aborda a temática da Educação, considerando que: É indispensável um trabalho de educação em questões ambientais, visando tanto às gerações jovens como os adultos, dispensando a devida atenção ao setor das populações menos privilegiadas, para assentar as bases de uma opinião pública, bem informada e de uma conduta responsável dos indivíduos, das empresas e das comunidades, inspirada no sentido de sua responsabilidade, relativamente à proteção e melhoramento do meio ambiente, em toda a sua dimensão humana. (ONU, 2006c - Declaração de Estocolmo, p. 6).

14 14 De acordo com Pedrini (1998), o plano de ação dessa Conferência sugeria a capacitação dos professores, assim como uma metodologia de ação para a educação ambiental em nível mundial. A partir da Conferência de Estocolmo, a Educação Ambiental converte-se em uma recomendação imprescindível, e põem-se em marcha importantes projetos. Em 1975 aconteceu a Conferência de Belgrado, na então Iugoslávia e atual Sérvia, promovida pela UNESCO e PNUMA em parceria com o Centro para Estudos Internacionais da Universidade de Belgrado, com a participação de especialistas em Educação, Biologia, Geografia e História, entre outros e pesquisadores de 65 países. Esse encontro resultou em um documento denominado Carta de Belgrado, que preconizava uma nova ética para promover a erradicação da pobreza, do analfabetismo, da fome, da poluição, da exploração e de todas as formas de dominação humana. Também censurou o desenvolvimento de uma nação à custa de outra e sugeriu a criação de um Programa Mundial em Educação Ambiental (PEDRINI, 1998), onde foram formulados princípios e orientações segundo os quais esta deveria ser contínua, multidisciplinar, integrada ás diferenças regionais e voltada para os interesses nacionais. A recomendação da criação do Programa Mundial em Educação Ambiental (PIEA) abriu um amplo debate com relação à institucionalização da Educação Ambiental entre os diversos países. A Carta de Belgrado também avaliava prioridades, carências e avanços na área da Educação Ambiental e defendia: (...) nós necessitamos de uma nova ética global uma ética que promova atitudes e comportamentos para os indivíduos e sociedades, que sejam consonantes com o lugar da humanidade dentro da biosfera; que reconheça

15 15 e responda com sensibilidade às complexas e dinâmicas relações entre a humanidade e a natureza, e entre os povos. Mudanças significativas devem ocorrer em todas as nações do mundo, para assegurar o tipo de desenvolvimento racional que será orientado por esta nova idéia global mudanças que serão direcionadas para uma distribuição eqüitativa dos recursos da Terra, e para atender mais às necessidades dos povos. (1975). Nessa Carta a Educação Ambiental é apresentada enquanto um importante processo para a formação de conhecimentos e competências, para que individualmente e coletivamente cheguemos à resolução das dificuldades enfrentadas na nossa atualidade, impedindo que as mesmas se manifestem no futuro. Também foi sugerido que a Educação Ambiental fosse implementada como educação formal e não formal, como um processo contínuo, permanente e integrado, dirigido prioritariamente às crianças e aos jovens, tendo por base a interdisciplinaridade, considerando as particularidades regionais e a necessidade de se revisar o então modelo de ensino e alertando para a necessidade de se estabelecer: [...] novos relacionamentos e produções entre estudantes e professores, entre escolas e comunidades, e entre o sistema de instrução e a sociedade em geral. (ONU, 2006d. Introdução da Carta). Cinco anos após Estocolmo, em 1977, realizou-se a Primeira Conferência Intergovernamental Sobre Educação Ambiental, em Tbilisi, na Geórgia (antiga União Soviética), organizada pela UNESCO e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). A Declaração da Conferência Intergovernamental de Tbilisi sobre Educação Ambiental atentou para o fato de que, nos últimos decênios, o homem, utilizando o poder de transformar o meio ambiente, modificou rapidamente o equilíbrio da natureza. Como resultado, as espécies ficaram freqüentemente expostas a perigos que poderiam ser irreversíveis (DIAS, 2000).

16 16 Consagrada como a Conferência de Tbilisi, sua declaração foi publicada na íntegra (UNESCO, 1980), onde os especialistas de todo o mundo definiram os princípios, objetivos, funções, estratégias da Educação Ambiental, além de formular as recomendações à atuação internacional e regional sobre o tema, que até hoje são adotados em todo o mundo. Acrescentou-se aos princípios básicos da Carta de Belgrado que a Educação Ambiental deve ajudar a descobrir os sintomas e as causas reais dos problemas ambientais, deve desenvolver o senso crítico e as habilidades necessárias para resolver problemas, utilizar diversos ambientes educativos e uma ampla gama de métodos para a aquisição de conhecimentos, sem esquecer da necessidade de realização de atividades práticas e de experiências pessoais, reconhecendo o valor do saber prévio dos estudantes. O avanço a ser destacado com essa conferência, é a importância dada às relações natureza-sociedade. A importância de fazer crescer, através da divulgação de informações por meio de livros, filmes e outros meios de comunicação, a sensibilidade diante das questões ambientais, principalmente entre as populações mais ricas e com maior nível de educação. Segundo Dias (2000, p. 82), foi recomendado nessa reunião que se considerassem na questão ambiental não somente a fauna e a flora, mas os aspectos sociais, econômicos, científicos, tecnológicos, culturais, ecológicos e éticos. Além dessa questão, foi deliberado também que a educação ambiental deveria ser multidisplinar, possibilitando uma visão integrada do ambiente. Do referido documento também vale ressaltar alguns pontos de partida: deveria a Educação Ambiental basear-se na ciência e tecnologia para consciência e adequada apreensão dos problemas ambientais e se dar via educação formal e informal, atingindo a todas as faixas etárias. As recomendações da Conferência de Tbilisi (Anexo 1), em número de quarenta e um (41) primam pela união internacional dos esforços para o

17 17 bem comum, constituem um verdadeiro plano de ação, tendo a Educação Ambiental como fator primordial para que a riqueza e o desenvolvimento dos países sejam atingidos mais igualitariamente. (PEDRINI, 1998). Considerando que o meio ambiente diz respeito a todos os habitantes de todos os países, e que sua conservação e melhoria exigem a adesão e a participação ativa da população, a Conferência de Tbilisi recomendou aos Estados-membros que integrem a educação ambiental em sua política geral e que adotem, no marco de suas estruturas nacionais, as medidas apropriadas, objetivando, sobretudo: - sensibilizar o público em relação aos problemas do meio ambiente e às grandes ações em curso, ou previstas; - elaborar informações destinadas a permitir uma visão de conjunto dos grandes problemas, das possibilidades de tratamento, e da urgência respectiva das medidas adotadas ou que devam ser adotadas; - dirigir-se ao meio familiar e às organizações que se ocupam com a educação pré-escolar com vistas a que os jovens, sobretudo antes da idade escolar obrigatória, recebam uma educação ambiental; - confiar à escola um papel determinante no conjunto da educação ambiental e organizar, com esse fim, uma ação sistemática na educação primária e secundária; - aumentar os cursos de ensino superior relativos ao meio ambiente; - transformar progressivamente, mediante a educação ambiental, as atitudes e os comportamentos para fazer com que todos os membros da comunidade tenham consciência de suas responsabilidades, na concepção, elaboração e aplicação dos programas nacionais ou internacionais relativos ao meio ambiente;

18 18 - contribuir, desse modo, na busca de uma nova ética fundada no respeito à natureza, ao homem e à sua dignidade, ao futuro e a exigência de uma qualidade de vida acessível a todos, com um espírito geral de participação. Passados dez anos da Conferência de Tbilisi, em agosto de 1987, aconteceu o Congresso Internacional sobre Educação e Formação Relativas ao Meio Ambiente em Moscou (antiga União Soviética), reunindo educadores ambientais de cem países vinculados às organizações não governamentais. Esse encontro reforçou os princípios e objetivos traçados em Tbilisi, na qual a educação ambiental deveria formar os indivíduos, desenvolver habilidades e disseminar valores e princípios que permitissem à sociedade elaborar propostas para a solução dos problemas ambientais. Como resultado desse Congresso de Moscou, foi elaborado um documento que traçou uma estratégia Internacional de ação em educação e formação ambiental para a década de 90. No documento elaborado, "Estratégia Internacional de ação em matéria de educação e formação ambiental para o decênio de 90", a ênfase é colocada na necessidade de atender prioritariamente à formação de recursos humanos nas áreas formais e nãoformais da Educação Ambiental e na inclusão da dimensão ambiental nos currículos de todos os níveis de ensino. As prioridades advindas da Conferência de Moscou tinham como meta apontar um plano de ação para a década de 90, considerando que houve um processo de conscientização gradual, no âmbito mundial e individual, do papel da educação em compreender, prevenir e resolver problemas ambientais. Para tanto, acordouse que deveria haver uma reorientação da política de educação ambiental, com base nas seguintes diretrizes: a) implementação de um modelo curricular constituído a partir da troca de experiências mundiais; b) capacitação de educadores que atuassem com projetos de educação ambiental;

19 19 c) utilização das áreas de conservação ambiental como pólo de pesquisa e formação docente; d) intensificação e melhoraria da qualidade das informações ambientais veiculadas na mídia internacional (PEDRINI, 1998, 29-30). No Congresso de Moscou (1987), chegou-se à concordância de que a Educação Ambiental deveria objetivar modificações comportamentais nos campos cognitivos e afetivos (DIAS, 2000). No ano de 1992, a cidade do Rio de Janeiro, sediou a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, também conhecida como Rio-92 ou Cúpula da Terra, visto que reuniu o maior número de governantes de todos os tempos e de toda a história das conferências da ONU. Concomitante à Rio-92, houve uma reunião de aproximadamente dez mil ONGs mundiais, na qual foi dada ênfase à educação ambiental como referencial a ser considerado, reforçando-os como marco metodológico no ensino formal e informal (PEDRINI, 1998, p.31). Segundo Dias (2000, p. 171), a Rio-92 reafirmou a tese da Conferência de Tbilisi, principalmente aquela que dizia respeito à interdisciplinaridade da educação ambiental, priorizando três metas: a) reorientar a educação ambiental para o desenvolvimento sustentável; b) proporcionar informações sobre o meio ambiente, de forma a conscientizar a população sobre os problemas que estavam ocorrendo no planeta; c) promover a formação de professores na área de educação ambiental. Durante a Rio-92 também foi elaborado outro documento internacional de extrema importância, o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global (Anexo 2). Esse documento estabelece princípios fundamentais da educação para sociedades sustentáveis, destacando a necessidade de formação de um pensamento crítico, coletivo e solidário, de interdisciplinaridade, de multiplicidade e

20 20 diversidade. Estabelece ainda uma relação entre as políticas públicas de Educação ambiental e a sustentabilidade, apontando princípios e um plano de ação para educadores ambientais. Enfatiza os processos participativos voltados para a recuperação, conservação e melhoria do meio ambiente e da qualidade de vida. O Tratado tem bastante relevância por ter sido elaborado no âmbito da sociedade civil e por reconhecer a Educação Ambiental como um processo político dinâmico, em permanente construção, orientado por valores baseados na transformação social e melhoria da qualidade de vida na Terra. (SECAD/MEC, p.12). Também foi concebida e aprovada durante essa Conferência, a Agenda 21, um plano de ação para ser adotado global, nacional e localmente, por organizações do sistema das Nações Unidas, governos e pela sociedade civil, em todas as áreas em que a ação humana impacta o meio ambiente. A Agenda 21 é considerada o documento mais importante da Rio-92, sendo adotada por 178 países, que tem por finalidade reordenar o desenvolvimento em direção a sustentabilidade, constituindo-se num plano de ação de médio e longo prazo. O Capítulo 36 desta Agenda trata da questão da Promoção do Ensino, da Conscientização e do Treinamento. Neste capítulo é feito uma referência aos princípios da Educação Ambiental firmados em 1977 na Conferência de Tbilisi, porém o termo Educação Ambiental começa a ser substituído por Educação para o Desenvolvimento Sustentável. Além dessa Agenda, quatro outros grandes acordos foram feitos nessa Conferência, eles estão expressos na Declaração do Rio, na Declaração de Princípios sobre o Uso das Florestas, na Convenção sobre a Diversidade Biológica e na Convenção sobre Mudanças Climáticas. Além dessa Agenda, quatro outros grandes acordos foram feitos nessa Conferência, eles estão expressos na Declaração do Rio, na Declaração de Princípios sobre o Uso das Florestas, na Convenção sobre a Diversidade Biológica e na Convenção sobre Mudanças Climáticas.

21 21 No ano de 1997, em Tessaloniki, na Grécia, durante a Conferência Internacional sobre Meio Ambiente e Sociedade: Educação e Consciência Pública para a Sustentabilidade, os temas colocados na Rio-92 foram reforçados. Representantes de vários países definiram os princípios da moderna Educação Ambiental, que, entre outras questões abordadas, afirma explicitamente em seu item 24: (...) deveria dar-se ênfase ao fortalecimento e eventual reorientação de programas de formação educativa, bem como a identificação e divulgação de práticas inovadoras. Ainda oferecer apoio à pesquisa de metodologias para o ensino interdisciplinar e a avaliação dos impactos propiciados por programas educativos relevantes. (1997). Chamou-se a atenção para a necessidade de se articularem ações de Educação Ambiental baseadas nos conceitos de identidade cultural e diversidade, mobilização e participação, ética e sustentabilidade, além de práticas interdisciplinares. Das reflexões ocorridas durante esse encontro, constatou-se que as recomendações sugeridas nos encontros realizados anteriormente ainda não tinham sido totalmente exploradas e que passados cinco anos da Rio 92, o desenvolvimento da Educação Ambiental foi insuficiente. Como conseqüência, verificou-se a necessidade de uma mudança de currículo, de forma a contemplar as premissas básicas que norteiam uma educação em prol da sustentabilidade, motivação ética, ênfase em ações cooperativas e novas concepções de enfoques diversificados. O conceito de sustentabilidade ambiental esteve bastante presente nas considerações e recomendações desse Encontro, tanto que na Declaração Final desta Conferência recomendava-se a implementação da Educação para o Meio Ambiente e a Sustentabilidade. Como recomendação para essa implementação se reforçou a necessidade do estabelecimento de articulações

22 22 entre as escolas, a comunidade científica, as ONGs, os meios de comunicação, e dos Governos. Os participantes da Conferência de Thessaloniki (Grécia) reafirmaram as recomendações sobre a Educação Ambiental e as ações propostas nas Conferências Intergovernamentais realizadas anteriormente. No entanto, concluiu-se que as recomendações das conferências anteriores não foram seguidas, pois os interesses econômicos continuavam prevalecendo, mesmo tendo passado vinte anos discutindo a problemática ambiental e que a educação continuava não sendo a prioridade dos governos e da sociedade, estando desvinculada da realidade, da ética e dos valores humanos. Dez anos após a Rio-92, em 2002, aconteceu em Johanesburgo na África do Sul, uma Conferência Intergovernamental sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento que ficou conhecida como Rio+10, onde constatou-se a permanência da insustentabilidade do modelo econômico em curso e se percebeu que os compromissos que estavam na Agenda 21 Global, assinada na Rio-92, não estavam sendo respeitados. Constatação essa feita através das palavras de Kofi Annan, Secretário Geral da ONU, no prefácio do documento intitulado Estado do Mundo 2002: (...) realmente, já é tarde para a Cúpula negar a existência do grande vazio entre os objetivos e promessas estabelecidos no Rio, e a realidade cotidiana tanto dos países ricos quanto dos pobres. Mas ainda não é tarde demais para que se dê início à transformação de uma maneira mais convincente. ONU (apud TOZONI-REIS, 2004, p.7). Essa questão foi agravada com a recusa de alguns países em reafirmar compromissos e estabelecer novas metas para o seu desenvolvimento. O exemplo que mais circulou na mídia foi à recusa do Governo Norte Americano em assinar o Protocolo de Quioto, que foi retomado

23 23 na Rio+10 com uma tentativa para que os Estados-Membros da ONU se comprometessem com a redução das emissões de gases do efeito estufa. Ainda se percebe certa distância entre as intenções expressas nos eventos de Educação Ambiental e nos documentos elaborados e o que é desenvolvido na prática. Nota-se muito mais a manifestação de uma boa vontade das Nações do que o estabelecimento de metas de ação que envolva a articulação entre diferentes países. Apesar disso reforço aqui o fato de que vivemos um período em que se constitui uma significativa ampliação de espaços para a discussão da Educação Ambiental, através do crescente número de Encontros Regionais, Nacionais e Internacionais, cursos de Pós- Graduações, elaboração de Políticas Públicas e iniciativas de Programas e Projetos dentro dessa Temática. 1.2 A Educação Ambiental no Brasil O surgimento do movimento ecológico no Brasil emerge na década de 70, no contexto da ditadura militar, contudo: Bem antes de se falar em educação ambiental no Brasil, ela já era praticada, pelo menos parcialmente, através de algumas iniciativas de professores criativos, em vários pontos do país. (MEC/COEA, 2006b, p. 35). O período entre 1968 e 1973 ficou conhecido como o milagre econômico brasileiro. Enquanto outros países discutiam a degradação ambiental, representantes brasileiros ofereciam, sem restrições, o país para a exploração de seus recursos naturais. Neste período, segundo Marcos Reigota, o país buscava o destaque em relação aos demais países emergentes da América Latina, neste sentido, todos os seus projetos que afetam drasticamente o meio ambiente são considerados prioritários, e a preocupação com o meio ambiente é considerada pelos militares e tecnocratas

24 24 um luxo dos países ricos (REIGOTA, 1994, p ). A temática ambiental não constava nas pautas do governo brasileiro. Foi nesse ambiente desenvolvimentista e antidemocrático que o Brasil participou da Conferência de Estocolmo (Conferência Mundial sobre Meio Ambiente Humano e Desenvolvimento) em 1972 e os representantes do Brasil declararam que estavam abertos à poluição, dizendo que o país não se importaria em pagar o preço da degradação ambiental desde que o resultado fosse o aumento do PNB (Produto Nacional Bruto). Um cartaz anunciava: Bem vindos à poluição, estamos abertos para ela. O Brasil é um país que não tem restrições. Temos várias cidades que receberiam de braços abertos a sua poluição, porque o que nós queremos são empregos, são dólares para o nosso desenvolvimento. (DIAS, 2000, p. 36). A participação vexatória do Brasil, na Conferência de Estocolmo desgastou de certa forma a imagem do país no exterior. Diante disto, motivado pelas pressões de seus credores internacionais, o Governo Federal em outubro de 1973 criou a Secretaria Especial do Meio Ambiente (SEMA), vinculada ao Ministério do interior, onde seriam tratadas as questões ambientais de âmbito nacional. A extinta SEMA deu início a projetos de Educação Ambiental voltados para a inserção de temas relativos ao meio ambiente nos currículos dos antigos 1º e 2º graus. Juntamente com o Ministério da Educação e da Cultura, definiuse que a Educação Ambiental deveria constar nos currículos escolares, mas não como disciplina. Nessa época a SEMA entendia a Educação Ambiental como um instrumento para levar os diversos membros da sociedade a um entendimento e à percepção de que o ser humano é parte do meio ambiente, sendo importante criar atitudes adequadas com a natureza. A Educação Ambiental informal deveria acontecer por meio de campanhas. A partir daí, vários projetos de Educação Ambiental começaram a surgir pelo país. (MEC, 1998).

25 25 A instituição da SEMA foi uma importante iniciativa para a inclusão da Educação Ambiental junto ao Poder Público. Sob os princípios e as orientações da Carta de Belgrado para a Educação Ambiental Mundial, em 1976, nessa Secretaria foi instituído um Grupo de Trabalho que tinha por finalidade discutir e implantar a Educação Ambiental no Brasil. Em parceria com a Fundação Educacional do Distrito Federal e a Universidade de Brasília, viabilizou o primeiro Curso de Extensão em Ecologia para Professores do Ensino Fundamental do Brasil, com o objetivo de treiná-los e reformular o currículo nas escolas do Distrito Federal das disciplinas das Ciências Físicas e Biológicas, com a introdução da temática ambiental, priorizando o homem e o meio ambiente. A partir daí, vários projetos de Educação Ambiental começaram a surgir pelo país (MEC, 1998). Em setembro de 1978, no 1º Simpósio Nacional de Ecologia organizado em Curitiba (PR), que resultou no documento denominado Carta de Curitiba, criticou-se o desenvolvimentismo, apontando os problemas ambientais como sendo também, sócio-culturais. Vale a pena apresentar parte da Carta de Curitiba transcrita por Genebaldo Dias: Os modelos desenvolvimentistas da atual sociedade de consumo e, muito especialmente, o modelo brasileiro, são modelos absurdos, porque insustentáveis, isto é, suicidas. Estes modelos repousam no esbanjamento orgástico de recursos limitados e insubstituíveis. Eles significam a destruição sistemática de todos os sistemas de sustentação da vida na Terra. (DIAS, 2000, p. 486) De acordo com Dias (2000), até então os setores competentes da Educação não vislumbravam a mais remota possibilidade de ações de apoio governamental à Educação Ambiental no Brasil, quer pelo desinteresse que o tema despertava entre os políticos dominantes, quer pela ausência de uma política educacional definida para o país. Entretanto, ao perceberem a situação

26 26 de urgência ditada pela perda da qualidade ambiental, os órgãos estaduais brasileiros de meio ambiente tomaram a iniciativa de promover a Educação Ambiental no Brasil. Foram surgindo parcerias entre as instituições de meio ambiente e as Secretarias de Educação dos Estados, procurando seguir as grandes linhas de orientações para o desenvolvimento da Educação Ambiental no mundo. A Educação Ambiental, foi formalmente instituída no Brasil, pela lei federal de nº 6938, sancionada em 31 de agosto de 1981, quando foi criada a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), que estabeleceu, no âmbito legislativo, a necessidade da inclusão da Educação Ambiental em todas as modalidades de ensino, incluindo a educação da comunidade, objetivando capacitá-la para a participação ativa na defesa do meio ambiente. Esta lei foi um marco histórico na institucionalização de defesa da qualidade ambiental brasileira. Foi também criado o Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) para possibilitar a organicidade em todas as instâncias de ação principalmente governamentais. Segundo Carvalho (2002), na década de 80 o número de projetos de Educação Ambiental aumentou sensivelmente, devido em parte à consolidação da política ambiental brasileira. Em 1987 foi tomada uma importante decisão Política pelo Plenário do Conselho Federal de Educação, que aprovou por unanimidade as considerações da Câmara de Ensino do MEC com relação à proposição do Parecer 226/87. Esse Parecer considera urgente a inclusão da dimensão da Educação Ambiental na escola brasileira, estando presente através de uma abordagem interdisciplinar. É também sugerida nesse parecer, a criação de Centros de Educação Ambiental (CEA) para atuarem nos Estados como pólos irradiadores dessa dimensão educacional. Reforçando essa tendência, a Constituição Federal, em 1988, estabeleceu a necessidade de promover a Educação Ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente. Merece uma transcrição o Artigo 225 regulando que todos têm

27 27 direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. A abordagem dada à questão ambiental pela Constituição fez dela uma referência mundial ao tratar de determinado assunto em um documento que serve como diretriz para todas as ações políticas, sociais e individuais de um país. Contudo como a citação foi feita apenas no Capítulo Meio Ambiente e esquecida no Capítulo Educação o elo ficou meio perdido quanto ao ponto de vista pedagógico. O final da década de 80 no Brasil foi um momento de muita movimentação em torno da Educação Ambiental. Aconteceu nesse período à criação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (IBAMA), resultante da junção de órgãos que tratavam de diferentes questões e pela primeira vez uniu-se proteção ambiental e conservação de recursos naturais. No IBAMA, foi instituído uma Divisão de Educação Ambiental, que continua atuante até os dias de hoje e que tem importante influência para o estabelecimento de Programas de Educação Ambiental com financiamento de empreendimentos (principalmente industriais) que geram impacto ambiental. A instituição vem exigindo de maneira crescente, que haja implantação e financiamento desses Programas como parte das condicionantes para que esses empreendimentos obtenham as licenças ambientais. Também no final da década de 80 aconteceram os primeiros Encontros Nacionais discutindo a Educação Ambiental, sendo que em 1989 aconteceu o Primeiro Encontro Nacional sobre Educação Ambiental no Ensino Formal. A promoção deste Encontro foi feita pelo IBAMA em parceria com a Universidade Federal de Pernambuco e realizado no Recife. Neste mesmo ano ocorreu na cidade de Ibirubá - Rio Grande do Sul o Primeiro Congresso Brasileiro de Educação Ambiental. A Educação Ambiental no Brasil foi intensificada nos anos 90, resultado da Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e

28 28 Desenvolvimento (Rio-92), realizada no Rio de Janeiro. A partir daí houve um aumento considerável de teses de doutorado, dissertações de mestrado, monografias de especialização e livros publicados por editoras de renome. Cresceu a procura por cursos de Educação Ambiental e as agências financiadoras de projetos de pesquisa nacionais e internacionais passaram a considerá-la como uma de suas atividades mais importantes. Foi também a partir dos anos 90 que aconteceram os primeiros encontros nacionais, Fóruns de Educação Ambiental realizados em São Paulo, reunindo centenas de participantes, não esquecendo inúmeros simpósios regionais e locais ocorridos pelo Brasil. Em 1994, foi criado o Programa Nacional de Educação Ambiental (PRONEA) que foi executado pela coordenação de educação ambiental do MEC e por setores do MMA/IBAMA. Este programa estabelecia a capacitação de gestores e educadores, bem como o desenvolvimento de ações educativas e de metodologias. As linhas de ação do PRONEA eram: educação ambiental através do ensino formal, educação no processo de gestão ambiental, campanhas de Educação Ambiental para usuários de recursos naturais, cooperação com os meios de comunicação, articulação e integração da comunidade e rede de encontros em Educação Ambiental em todos os estados. Também em 1994, com a finalidade de criar e difundir metodologias em Educação Ambiental nas diferentes bases do Território Brasileiro, o MEC estimulou a criação dos Centros de Educação Ambiental. Nesse momento foi implementado no MEC um banco de dados, que em 1997 já contava com mais de 1200 experiências em Educação Ambiental até então implementadas pelo Poder Público, pela Sociedade Civil e pela Iniciativa Privada. Em outubro de 1996, foi criado, no âmbito do MMA, o Grupo de Trabalho de Educação Ambiental que firmou um protocolo de intenções com o MEC, para a promoção de seminários para a prática da Agenda 21 e o desenvolvimento de ações como a Elaboração da Primeira Conferência Nacional de Educação Ambiental.

29 29 Na esfera do MEC, várias ações foram implementadas a partir de 1996, entre elas: cursos de capacitação para formar agentes multiplicadores, que testaram uma nova metodologia como as teleconferências de Educação Ambiental; o surgimento de novas parcerias para produzir e distribuir materiais didáticos; e a divulgação em 1997 dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), que, finalmente, deram indicações de como incorporar a dimensão ambiental na forma de tema transversal nos currículos do ensino fundamental. Com os Parâmetros Curriculares Nacionais, que abordam o tema Meio Ambiente, como tema transversal, houve um avanço bem marcante do ponto de vista pedagógico. Ao mesmo tempo, iniciou-se a discussão sobre a inserção da Educação Ambiental nos outros níveis de ensino, dentro da perspectiva da nova Lei de Diretrizes e Bases (Lei 9394/96), que mudou a concepção no ensino formal (MININNI, 1996). Retornando a essa parcial cronologia do histórico da Educação Ambiental no Brasil, ainda em 1997, ocorreu a Primeira Conferência Nacional de Educação Ambiental ICNEA, em Brasília DF. Nessa Conferência foi elaborada a Declaração de Brasília, um documento tratando da Educação Ambiental Brasileira, que tinha como objetivo ser apresentada na Conferência de Thessaloniki, que naquele momento já estava sendo preparada para ser realizada na Grécia. Nessa Declaração foi reconhecida a contribuição das Conferências Internacionais para o entendimento e fortalecimento da Educação Ambiental no território Nacional. Igualmente foi reforçada a necessidade de que seus planos de ação fossem implementados pelos governos, pela sociedade civil e pelo setor privado. Em abril de 1999, foi aprovada a Lei nº 9795/99, que dispõe sobre a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA, Anexo 3). Em seu artigo 1º, nos termos do artigo 225 da Constituição Federal, estabelece: Entende-se por educação ambiental o processo por meio do qual o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e

30 30 competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. No ano de 2002 foi aprovado um importante marco para a Educação Ambiental Brasileira, através do Decreto Nº 4.281, de 25 de Junho de 2002, regulamentando assim a Lei 9795/99, e ainda Instituindo o Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA). A coordenação da Política Nacional de Educação Ambiental fica a cargo deste Órgão Gestor, que atualmente é estruturado dentro de uma parceria entre o MMA e o MEC, e uma série de outras parcerias envolvendo pessoas que atuam na temática da Educação Ambiental em diferentes segmentos da sociedade e do poder público. Este foi um passo decisivo para a realização das ações em Educação Ambiental no governo federal. Nesse mesmo ano, aconteceu em Belo Horizonte a 5ª Conferência Latino-Americana, que reuniu autoridades governamentais e representantes de organismos internacionais de vários países, além de participantes de todos os estados brasileiros. Desta conferência surgiu para o Brasil a Carta de Belo Horizonte, que apresenta, dentre outras, as seguintes propostas: A Educação Ambiental deve ser considerada prioridade nos programas de financiamento, a fim de impulsionar de modo efetivo um processo de mudança social para a sustentabilidade. Visando garantir a execução da Lei 9795/99 da Política Nacional de Educação Ambiental, os municípios devem dar apoio às atividades de ensino relacionadas com meio ambiente, e destinar 5% do orçamento da educação para a educação ambiental. Os governos federal e estadual devem envolver as universidades para que as mesmas concedam aporte técnico-científico, em programas de capacitação de recursos humanos, em educação ambiental, para municípios e estados, inclusive disponibilizando a participação de professores e recursos instrucionais.

31 31 As escolas devem estimular a participação dos estudantes nos estudos locais e regionais sobre saúde ambiental, inclusive água potável, saneamento, alimentação e os ecossistemas. Em 2004, a criação da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD) permitiu um maior enraizamento da Educação Ambiental no MEC e junto às redes estaduais e municipais de ensino, passando a atuar de forma integrada às áreas de Diversidade, Educação Escolar Indígena e Educação no Campo, conferindo assim maior visibilidade à Educação Ambiental e destacando sua vocação de transversalidade. Face à impossibilidade de mencionar o grande número de eventos que influenciaram a Educação Ambiental no Brasil, tentei recuperar contextos e situações que entendo contribuir para a ampliação da discussão e entendimento das possibilidades que emergem da Educação Ambiental. Diante da escassez de registros das discussões que envolvem as questões de caráter ambiental, nos anos posteriores aos discutidos neste trabalho, há a necessidade de uma análise à parte.

32 32 CAPÍTULO II A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL No final, só se conserva o que se ama. Amamos apenas o que compreendemos. Compreendemos somente aquilo que nos é ensinado``. (Babr Dioun) O relacionamento da humanidade com a natureza tem culminado numa forte pressão exercida sobre os recursos naturais. Atualmente convivemos com a poluição atmosférica, efeito estufa, contaminação dos cursos de água, devastação das florestas, mudanças climáticas, além de muitos outros problemas ambientais. A Educação Ambiental surge então, como resposta à preocupação da sociedade com o futuro da vida. Segundo PRONEA as estratégias do enfrentamento da problemática ambiental, para surtirem o efeito desejado na construção de sociedades sustentáveis, envolvem uma articulação coordenada entre todos os tipos de intervenção ambiental direta, incluindo nesse contexto as ações em Educação Ambiental. Dessa forma, assim como as medidas jurídicas, institucionais, políticas e econômicas voltadas a proteção, recuperação e melhorias socioambiental, despontam também as atividades no âmbito educativo. A educação assume posição de destaque para construir os fundamentos da sociedade sustentável, apresentando uma dupla função a essa transição societária: propiciar os processos de mudanças culturais em direção à instauração de uma ética ecológica e de mudanças sociais em direção ao empoderamento dos indivíduos, grupos e sociedades que se encontram em condições de vulnerabilidade.

33 33 Ainda segundo PRONEA, é no sentido de promover a articulação das ações educativas voltadas às atividades de proteção, recuperação e melhoria socioambiental, e de potencializar a função da educação para as mudanças culturais e sociais, que se insere a Educação Ambiental no planejamento estratégico do governo federal do país. Para garantir a existência de um ambiente sadio para toda a humanidade é necessária uma conscientização realmente abrangente, que só pode ter ressonância através da Educação Ambiental. Um processo educativo que envolva ciência e ética, e uma nova filosofia de vida. Um chamamento à responsabilidade planetária dos seres humanos dotados valores essenciais: capacidade de escrever sua própria História; informar-se permanentemente do que está acontecendo em todo o mundo; criar culturas e recuperar valores essenciais da condição humana. E, acima de tudo, refletir sobre o futuro do Planeta. O importante é transformar, seja pela atividade consciente ou pela relação teoria-prática. Pois, a educação é um momento da prática social transformadora e embora seja mais difícil a educação ambiental sozinha transformar a sociedade, nesse aspecto ela assume posição de destaque e sem ela será complicado assim o fazer. A idéia de Educação Ambiental foi concebida no interior do movimento ambientalista como um instrumento para envolver os cidadãos em ações ambientalmente corretas em busca de uma sociedade sustentável. Mas foi no universo da educação que o termo Educação Ambiental foi criado, com a recomendação de que deveria tornar-se parte essencial da educação de todos os cidadãos. (MEC/COEA, 2006a, p.52). Existem várias definições de educação ambiental. A fim de colaborar para uma visão mais abrangente da Educação Ambiental e sua importância, aqui são apresentadas algumas "definições". O Congresso de Belgrado, promovido pela UNESCO em 1975, definiu a Educação Ambiental como sendo um processo que visa:

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