Boletim. Contribuição Sindical. Manual de Procedimentos. Considerações sobre a contribuição sindical dos empregados

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1 Boletim Manual de Procedimentos Contribuição Sindical Considerações sobre a contribuição sindical dos empregados 1. CONTRIBUIÇÃO SINDICAL (CS) 1.1 Autonomia da organização sindical É livre a associação profi ssional ou sindical cuja fundação independe de autorização do Estado, sendo vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical (Constituição Federal (CF/1988), arts. 5 o, inciso XVIII, e 8 o, caput, inciso I). Assim, muito embora a autonomia da organização sindical tenha sido consagrada pela Carta Magna, vale lembrar que fi cou mantido o sistema de unicidade sindical (art. 8 o, inciso II), bem como a contribuição sindical obrigatória prevista em lei, além daquela destinada ao custeio do sistema confederativo da representação sindical (art. 8 o, inciso IV - veja item 2 deste texto). 1.2 Instituição - Cobrança - Exigência A denominada CS é prevista constitucionalmente, conforme se depreende do caput do art. 149 da CF, que prevê que compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profi ssionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas. 1.3 Recolhimento da CS - Publicação de editais - Consulta às respectivas entidades sindicais - Medida preventiva Levando-se em consideração os dispositivos constitucionais ora mencionados, solicitamos aos Clientes fi carem atentos à publicação de editais concernentes à fi xação e ao recolhimento da CS, a que as entidades sindicais estão obrigadas a cumprir nos termos do art. 605 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), uma vez que as instruções adiante não se basearam apenas na CLT, mas também em despachos e resoluções do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) que até a promulgação da citada CF/1988 vinham sendo sistematicamente adotados pelas entidades sindicais. Os empregadores estão obrigados a descontar dos salários dos seus empregados, relativos ao mês de março, a contribuição sindical por estes devida aos respectivos sindicatos de classe, em valor correspondente à remuneração de um dia de trabalho Outrossim, ocorrendo dúvida quanto ao critério de cálculo e de recolhimento da CS, é aconselhável, como medida preventiva, que o empregador consulte a respectiva entidade sindical. 2. CONTRIBUIÇÕES SINDICAL, ASSISTENCIAL, CONFEDERATIVA E ASSOCIATIVA - DISTINÇÃO Cumpre notar que a CF/1988, ao assegurar o processo de modernização da organização sindical, dispõe que a assembléia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei. Constata-se que a referida contribuição não se confunde com a contribuição sindical prevista nos arts. 578 e seguintes da CLT, cuja obrigatoriedade resulta do exercício da atividade econômica ou profi ssional. Nesse aspecto, há uma corrente doutrinária que entende que a contribuição prevista constitucionalmente se refere à contribuição assistencial cujo sindicato pode impor como uma de suas prerrogativas (CLT, art. 513, alínea e ). Contrariamente, em âmbito majoritário, uma outra corrente entende que a contribuição para custeio do sistema confederativo não se refere à CS nem à contribuição assistencial, tampouco àquela de caráter meramente associativo (mensalidades dos associados, por exemplo). Nesse caso, a assembléia geral tem permissão constitucional para fixar uma nova contribuição, independentemente dessas já existentes. 3. CS - EMPREGADOS - PROCEDIMENTOS (*) (*) Importante Os procedimentos a seguir, para fins de cálculo, desconto e recolhimento da CS dos empregados no exercício de 2008, fundamentam-se na CLT e na legislação complementar. Assim, conforme comentado no subitem 1.3 deste texto, é aconselhável que a empresa fique atenta ao que dispuserem os editais publicados pelas respectivas entidades sindicais. Havendo qualquer divergência nos critérios a serem adotados, caberá à empresa, após consulta à respectiva entidade sindical, a escolha do posicionamento que julgar mais Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Mar/ Fascículo 11 CT 1

2 adequado, lembrando sempre que a decisão final sobre a questão competirá ao Poder Judiciário, quando acionado. 4. GUIAS 4.1 Obtenção As guias de recolhimento geralmente são fornecidas pelas respectivas entidades sindicais. O modelo a ser utilizado (Guia de Recolhimento de Contribuição Sindical Urbana - GRCSU) e as instruções para o seu preenchimento foram aprovados pela Portaria MTE n o 488/2005 (Anexos I e II, respectivamente, à citada portaria) e encontram-se reproduzidos no item 10 deste texto. A GRCSU é o único documento hábil para a quitação dos valores devidos a título de contribuição sindical urbana e é composta de 2 vias, das quais a 1 a é destinada ao contribuinte para comprovação da regularidade da arrecadação e a 2 a, à entidade arrecadadora. A GRCSU estará disponível para preenchimento no endereço eletrônico do MTE ( e da Caixa ( 5. CONTRIBUIÇÃO 5.1 Valor O valor da contribuição corresponde à remuneração de um dia de trabalho, qualquer que seja a forma de pagamento. Considera-se um dia de trabalho o equivalente a: a) uma jornada normal de trabalho, no caso de pagamento por hora, dia, semana, quinzena ou mês; b) 1/30 da quantia percebida no mês anterior, em caso de remuneração paga por tarefa, empreitada, comissão e modalidades semelhantes (CLT, art. 582, 1 o, alíneas a e b ). 5.2 Salário in natura - Gorjetas Quando o salário for pago em utilidades, ou nos casos em que o empregado receba habitualmente gorjetas, a contribuição sindical corresponderá a 1/30 da importância que serviu de base, no mês de janeiro, para a contribuição do empregado à Previdência Social (CLT, art. 582, 2 o ). 5.3 Vantagens percebidas habitualmente No caso de empregado que perceba habitualmente vantagens em decorrência do contrato individual ou documento coletivo de trabalho, tais como adicionais por trabalho extraordinário, noturno, insalubre, perigoso, de transferência, de tempo de serviço, bem como outras vantagens como prêmios, gratificações, abonos etc., ressaltamos que não há previsão expressa na legislação trabalhista de que essas vantagens devam ou não integrar a base de cálculo da CS. Assim, com base no art. 457 da CLT e nas Súmulas TST n o s 60 e 203, que estabelecem que as mencionadas vantagens integram a remuneração do empregado para todos os efeitos legais, há quem entenda que, para fins de desconto da CS, aquelas vantagens devem integrar sua base de cálculo, ou seja, o desconto deve ser efetuado sobre a remuneração global paga e não somente sobre o salário do empregado. Diversamente do mencionado entendimento, também há quem entenda que o desconto deva incidir somente sobre o salário contratado, uma vez que aos empregados mensalistas, quinzenalistas, semanalistas, diaristas e horistas aplica-se o desconto de um dia de trabalho, equivalente a uma jornada normal de trabalho. Segundo essa linha de entendimento, a integração de outras vantagens além do salário contratado descaracterizaria a importância equivalente a uma jornada normal de trabalho, como é o caso de considerar, por exemplo, a integração das horas extras (jornada extraordinária). Apesar da existência do predomínio da primeira corrente de entendimento (desconto da CS sobre a remuneração global do empregado), recomendamos, como medida preventiva, que o empregador se acautele diante da escolha do posicionamento que julgar mais adequado ao caso concreto e faça prévia consulta à respectiva entidade sindical sobre o assunto, lembrando que a solução de eventuais controvérsias competirá ao Poder Judiciário, quando acionado. 6. DESCONTO 6.1 Março Dos salários de março desconta-se a contribuição sindical devida anualmente por empregados aos respectivos sindicatos de classe, quer sejam associados ou não. O valor a descontar obedece às instruções do item 5 deste texto. 6.2 Empregados admitidos em Admissão em janeiro e fevereiro Dos empregados admitidos em janeiro e fevereiro efetua-se o desconto em março. Assim, se a empresa admite um empregado em janeiro, não faz o desconto em fevereiro, mas em março, mês destinado ao desconto (CLT, art. 582) Contribuição não descontada no ano anterior Há decisão de autoridade pública no sentido de que do... empregado admitido a trabalhar no mês de fevereiro, e que não estava trabalhando no mês destinado ao desconto... no ano anterior... é lícita a dupla contribuição (Despacho da Assessoria Jurídica da DRT/SP, de Processo n o /1975). Entende-se, contudo, que a efetivação do desconto e do recolhimento nos exercícios em que houve prestação de serviços cumpre a obrigação legal Admissão em março Na admissão em março, deve-se verifi car se o empregado sofreu o desconto da CS na empresa anterior. Em caso afi rmativo, anota-se na fi cha ou no livro Registro de Empregados o nome da empresa, o nome da entidade sindical e o valor pago. Não há novo desconto, ainda que a empresa anterior pertença a outra categoria econômica. Em caso negativo, deve-se efetuar o desconto no pagamento de março para recolhimento em abril. Cumpre notar que o parágrafo único do art. 41 da CLT combinado com o art. 2 o da Portaria MTE n o 41/2007, ao dispor sobre as anotações e as informações obrigatórias que devem constar no Registro de Empregados, não exige, mas também não proíbe, a anotação de pagamento da CS, a qual estava prevista na Portaria n o GB-195/1968, atualmente revogada pela Portaria MTPS n o 3.626/ Admissão após o mês de março Quando os empregados forem admitidos após o mês de março, a empresa deve verifi car se contribuíram no emprego anterior. Em caso positivo, anota-se na fi cha ou no 2 CT Manual de Procedimentos - Mar/ Fascículo 11 - Boletim IOB

3 livro Registro de Empregados. Em caso negativo, efetua-se o desconto no mês subseqüente ao da admissão para recolhimento no mês seguinte. Assim, para admissão em maio, por exemplo, deve-se descontar do pagamento de junho para recolher em julho (CLT, art. 602). Veja no subitem deste texto Empregado afastado em março Se, por qualquer motivo, o empregado não estiver trabalhando em março, isto é, se estiver afastado do trabalho sem percepção de salários (ausência por acidente do trabalho, doença etc.), o desconto da CS ocorre no primeiro mês subseqüente ao do reinício do trabalho. Logo, do empregado afastado há vários meses, com alta da Previdência Social em junho, por exemplo, desconta-se em julho para recolhimento à respectiva entidade sindical em agosto. 6.3 Aposentados em atividade O aposentado que retorna ao trabalho deve ser incluído em folha de pagamento, com os demais empregados, sujeitando-se normalmente ao desconto da contribuição sindical. Recorda-se que o aposentado que for filiado a uma entidade sindical, tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais (CF/1988, art. 8 o, inciso VII). 6.4 Profissionais liberais O profissional liberal pode, basicamente, ser conceituado como aquele que exerce com independência ou autonomia profissão ligada à aplicação de conhecimentos técnicos e científicos, cuja natureza intelectual é comprovada, geralmente, por meio de título de habilitação expedido em forma legal. Consideram-se liberais as profi ssões de advogados, médicos, engenheiros, arquitetos, contabilistas, economistas, jornalistas, odontologistas, farmacêuticos, químicos, enfermeiros, administradores, nutricionistas, psicólogos, geólogos, fi sioterapeutas, bibliotecários etc., as quais constituem categorias integrantes da Confederação Nacional das Profi ssões Liberais (CNPL). Veja descrição e comentários sobre o quadro de profi s- sões liberais no item 10 do Fascículo n o 07/2008, págs. 8 e 9, do Manual de Procedimentos do Caderno de Legislação Trabalhista e Previdenciária Profissional liberal - Exercício - Vínculo empregatício Os profi ssionais liberais registrados como empregados, no exercício de suas respectivas profi ssões permitidas pelo grau ou título de que são portadores, podem optar pelo pagamento da contribuição unicamente às entidades representativas de suas próprias categorias, em valor correspondente a 30% do Maior Valor de Referência (MVR) (veja comentários nos subitens 4.2, 4.3 e 4.3.1, do Fascículo n o 07/2008, págs. 2, 3 e 4, do Manual de Procedimentos do Caderno de ), cujo recolhimento é efetuado pelo próprio contribuinte em fevereiro de cada ano (CLT, art. 580, inciso II, na redação dada pela Lei n o 7.047/1982, art. 583, caput, e art. 585). Exemplo Empregado que exerce a função de contador pode optar por contribuir ao Sindicato dos Contabilistas. Nesse caso, à vista da manifestação do contribuinte (declaração de opção, em poder do empregador) e da exibição da prova de quitação, o empregador não efetua, no salário do empregado, o desconto que incidiria no mês de março a título de contribuição sindical. A opção ocorre quando o contribuinte exerce, na condição de empregado, a respectiva atividade profi ssional (CLT, art. 585). Os técnicos em contabilidade enquadram-se no 11 o grupo - Contabilistas - do plano da Confederação Nacional das Profi ssões Liberais a que se refere o quadro anexo ao art. 577 da CLT. Portanto, atendidos os requisitos do art. 585 do texto consolidado, esses profi ssionais têm direito à opção (Processo MTb n o /1982) Profissional liberal - Não-exercício - Vínculo empregatício Aqueles profi ssionais liberais registrados como empregados que não exercem a profi ssão permitida pelo grau ou pelo título de que são portadores pagam a contribuição sindical à entidade representativa da categoria profi ssional em que se enquadram os demais empregados da empresa categoria preponderante (Resoluções MTPS n o /1974 e MTb n o /1978) Profissão liberal e vínculo empregatício - Exercício simultâneo Aqueles que exercem profissão liberal e também ocupam cargos com vínculo empregatício, observadas as condições anteriormente mencionadas, ficam sujeitos à múltipla contribuição sindical correspondente a cada profissão exercida (Resoluções MTPS n o /1974 e MTb n o /1978). Assim, se o contador do exemplo citado no subitem deste texto exercer exclusivamente a função de chefe de pessoal em uma empresa de construção civil, a contribuição sindical de um dia de trabalho é devida ao Sindicato da Construção Civil e não ao Sindicato dos Contabilistas. Se, por outro lado, concomitantemente à função de chefe de pessoal na empresa (condição de empregado), o trabalhador exercer a profi ssão permitida pelo grau ou título de que é portador, fora do emprego, executando, por exemplo, a contabilidade de outras empresas, fi cará sujeito a contribuir, também, ao Sindicato dos Contabilistas na condição de profi ssional liberal Advogados/empregados O pagamento da contribuição anual à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) isenta os inscritos em seus quadros do pagamento obrigatório da contribuição sindical (Estatuto da OAB - Lei n o 8.906/1994, art. 47). A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIn) n o , ajuizada pela CNPL contra disposição do Estatuto da OAB, que isenta os advogados do pagamento da contribuição sindical tratada neste subitem, teve a seguinte decisão do Supremo Tribunal Federal publicada no Diário Oficial da União (DOU 1) de , pág. 1, e no Diário da Justiça (DJ 1) de , pág. 25: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE Nr PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. EROS GRAU REQTE.: CONFEDERAÇÃO NACIONAL DAS PROFISSÕES LIBERAIS - CNPL Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Mar/ Fascículo 11 CT 3

4 ADVDOS. :... REQDO. : PRESIDENTE DA REPÚBLICA REQDO. : CONGRESSO NACIONAL INTDO.(A/S) : ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL - OAB ADV.(A/S) :... Decisão: O Tribunal, à unanimidade, julgou improcedente a ação, nos termos do voto do Relator. Votou a Presidente, Ministra Ellen Gracie. Impedido o Senhor Ministro Gilmar Mendes. Ausente, justifi cadamente, neste julgamento, o Senhor Ministro Marco Aurélio. Plenário, EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ARTIGO 47 DA LEI FEDERAL N /94. ESTATUTO DA ADVOCACIA E DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL. CONTRIBUIÇÃO ANUAL À OAB. ISENÇÃO DO PAGAMENTO OBRIGATÓRIO DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL. VIOLA- ÇÃO DOS ARTIGOS 5 o, INCISOS I E XVII; 8 o, INCISOS I E IV; 149; 150; 6 o ; E 151 DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. NÃO OCORRÊNCIA. 1. A Lei Federal n /94 atribui à OAB função tradicionalmente desempenhada pelos sindicados, ou seja, a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria. 2. A Ordem dos Advogados do Brasil ampara todos os inscritos, não apenas os empregados, como o fazem os sindicatos. Não há como traçar relação de igualdade entre os sindicatos de advogados e os demais. As funções que deveriam, em tese, ser por eles desempenhadas foram atribuídas à Ordem dos Advogados. 3. O texto hostilizado não consubstancia violação da independência sindical, visto não ser expressivo de interferência e/ou intervenção na organização dos sindicatos. Não se sustenta o argumento de que o preceito impugnado retira do sindicato sua fonte essencial de custeio. 4. Deve ser afastada a afronta ao preceito da liberdade de associação. O texto atacado não obsta a liberdade dos advogados. Pedido julgado improcedente. Secretaria Judiciária Ana Luiza M. Veras Secretária Técnicos em contabilidade - Opção - Direito Os técnicos em contabilidade, por força do Decreto-lei n o 9.295/1946, enquadram-se no 11 o grupo - Contabilistas - do plano da Confederação Nacional das Profi ssões Liberais a que se refere o quadro anexo ao art. 577 da CLT. Portanto, esses profi ssionais têm direito à opção para fi ns de recolhimento da contribuição sindical unicamente ao Sindicato dos Contabilistas, observados os requisitos do art. 585 da CLT, ou seja: a) exercício efetivo, na condição de empregado, da respectiva atividade profi ssional; b) registro (livro ou fi cha de registro e CTPS) na respectiva profi ssão; c) opção em poder do empregador; d) exibição da prova de quitação da contribuição fornecida pelo respectivo Sindicato dos Contabilistas. Esse procedimento encontra-se amparado no despacho proferido pelo Ministro do Trabalho no Processo MTb n o /1982, que reformula a decisão da Comissão de Enquadramento Sindical proferida na Resolução MTb n o /1981, a qual negava o direito de opção aos técnicos em contabilidade por não possuírem diploma de curso superior e por estarem impedidos de executar trabalhos de contabilidade privativos de contadores. Importante Com o advento da CF/1988, que garante a liberdade na organização sindical, a citada CES foi desativada. Dessa forma, suas decisões, bem como o quadro de atividades ou profi ssões anexo ao art. 577 da CLT, o qual era normalmente fi xado por portaria, podem estar desatualizados ou alterados, razão pela qual solicitamos especial atenção ao disposto nos subitens 1.1 a 1.3 e no item 3, todos deste texto Anotações A empresa deve anotar na ficha ou na folha do livro Registro de Empregados, bem como na CTPS do empregado, as seguintes informações relativas à contribuição sindical paga: a) número da guia de recolhimento; b) nome da entidade sindical; c) valor e data do recolhimento. A empresa mantém, em arquivo, cópia da respectiva guia, para fi ns de exibição à fi scalização trabalhista, quando exigida. s (1) Sobre anotações da CS na fi cha ou folha do livro Registro de Empregados, veja nota descrita no subitem deste texto. (2) Vale ressaltar que em relação à carteira de trabalho, a Portaria MTb n o 44/1997 aprova novos modelos de CTPS para brasileiros e estrangeiros, e a Portaria SPES/MTb n o 1/1997 estabelece normas para emissão das novas CTPS. 6.5 Empregados de profissionais liberais - Sindicato - Comentários Levando-se em consideração a observação Importante do subitem deste texto, no quadro de profissões, a que se refere o art. 577 da CLT, inexiste a categoria de empregados de profissionais liberais, razão pela qual os empregados dos referidos profissionais estão à margem da sindicalização, segundo opinião da extinta CES, reiterada por meio da Resolução MTb n o /1982, publicada no DOU de , pág Apesar do entendimento da mencionada Comissão na época em que editava resoluções que disciplinavam o assunto, convém que o empregador (profissional liberal, no caso) consulte antecipadamente a entidade sindical representativa da respectiva profissão, uma vez que há notícias de que alguns sindicatos de profissões liberais estão orientando que os empregados de liberais devem sofrer o desconto da CS em favor da respectiva entidade sindical, bem como não se descarta a possibilidade da criação de sindicatos específicos. Segundo ainda a supracitada Comissão, os empregados de cirurgiões-dentistas e médicos, pessoas físicas que exercem as respectivas profissões (odontologia e medicina) em consultórios particulares, enquadram-se por similitude, no 5 o Grupo - Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde - do plano da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio, exceto os diferenciados (Resoluções MTb n o s / DOU de , pág , e / DOU de 1 o , pág ). Contudo, vale ressaltar que, atualmente, os empregados dos estabelecimentos de saúde estão abrangidos por entidade sindical específica da saúde, tendo inclusive entidade de grau superior como a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS), razão pela qual solicitamos especial atenção ao disposto na observação Importante descrita no subitem deste texto. 6.6 Empregado - Exercício simultâneo de emprego em mais de uma empresa Tratando-se de empregado que mantenha, simultaneamente, vínculo empregatício com mais de uma empresa, ele 4 CT Manual de Procedimentos - Mar/ Fascículo 11 - Boletim IOB

5 estará obrigado a contribuir em relação a cada atividade exercida. Exemplo Supondo-se que um empregado mensalista exerça, simultaneamente, atividade nas empresas A, B e C. Assim, conforme os salários percebidos em março, as contribuições sindicais serão calculadas segundo a tabela a seguir. Empresas Salário em Março/2008 Contribuição Sindical (R$) A 415,00 13,83 B 489,00 16,30 C 510,00 17,00 Total 1.414,00 47,13 Observar que o total da contribuição sindical a ser paga pelo empregado, nas 3 empresas, equivale a 1/30 do seu salário global auferido nas empresas A, B e C, isto é, a 1 dia de seu trabalho. Cada empresa, por sua vez, deve efetuar o recolhimento da contribuição sindical, conforme as regras descritas nos subitens 9.1, 9.2 e 9.3 deste texto. 6.7 Afastamento do empregado por mais de um ano, por motivo de auxílio-doença, e desconto de sua contribuição sindical Uma questão que tem causado certa polêmica jurídica diz respeito ao procedimento que a empresa deve adotar para fi ns de desconto da contribuição sindical do empregado que, por motivo de auxílio-doença, esteve afastado das suas atividades por mais de um ano. A dúvida surge em relação aos anos em que o empregado fi ca afastado por auxílio-doença, isto é, se é devida ou não a contribuição sindical, por parte do empregado, relativa a tais anos de afastamento. Perante a a CLT há apenas as seguintes previsões: Art Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do empregado, salvo quando este resultar de adiantamentos, de dispositivos de lei ou de contrato coletivo.... Art Os empregados que não estiverem trabalhando no mês destinado ao desconto da contribuição sindical, serão descontados no primeiro mês subseqüente ao do reinício do trabalho. Parágrafo único - De igual forma se procederá com os empregados que forem admitidos depois daquela data e que não tenham trabalhado anteriormente nem apresentado a respectiva quitação. Do citado no art. 602 da CLT, pode-se extrair que se, por qualquer motivo, o empregado não estiver trabalhando em março, isto é, estiver afastado do trabalho sem percepção de salários (ausência por acidente do trabalho, doença etc.), o desconto da contribuição sindical ocorrerá no primeiro mês subseqüente ao do reinício do trabalho. Exemplo No caso de empregado afastado há vários meses, com alta da Previdência Social em junho, por hipótese, desconta-se a CS em julho para recolhimento ao sindicato próprio em agosto. Não obstante as considerações anteriores, observa-se que não está claramente expresso na legislação trabalhista se deve ser ou não descontada e recolhida a contribuição sindical correspondente a cada ano afastado, quando de seu retorno ao trabalho, ou somente o desconto da contribuição sindical do ano do seu retorno. Nessas circunstâncias, em virtude da inexistência de amparo legal ou jurisprudencial para a efetivação do mencionado desconto, entendemos, salvo melhor juízo, que a contribuição sindical será devida apenas em relação ao ano do retorno, tendo em vista que o empregado permaneceu com o contrato de trabalho suspenso ou interrompido, conforme o caso, não gerando pagamentos salariais, não havendo, portanto, que falar em fato gerador de contribuição sindical. Nesse aspecto, os valores recebidos pelo empregado durante o período de afastamento correspondem ao benefício de auxílio-doença da Previdência Social, o qual é corrigido de forma diferenciada do reajuste salarial dos empregados em atividade, em decorrência da respectiva norma coletiva de trabalho. Desse modo, quando de seu retorno (alta médica da Previdência Social), o empregado não recebe as diferenças salariais retroativas, garantindo-se a aplicação da norma coletiva da respectiva categoria profi ssional daquele momento em diante. Finalmente, ressaltamos que, dada a possibilidade de interpretação contrária ao nosso entendimento, o empregador deverá acautelar-se diante da medida que irá adotar por ocasião do retorno do empregado às suas atividades após a alta médica, atentando para o fato que tanto o órgão local do MTE como o sindicato da categoria profi ssional respectiva deverão ser antecipadamente consultados sobre o assunto, submetendo-se as partes, em qualquer hipótese da controvérsia, à decisão fi nal por parte do Poder Judiciário, quando acionado. 6.8 Desconto da contribuição sindical de empregado que falecer em 1 o de março Questão que pode gerar dúvidas no departamento de pessoal das empresas diz respeito ao critério de desconto da contribuição sindical de empregado que falece no dia 1 o de março. Preliminarmente, vale destacar que a contribuição sindical é devida por todos aqueles que participam de determinada categoria econômica ou profi ssional, ou de uma profi ssão liberal, em favor do sindicato representativo da mesma categoria ou profi ssão ou, inexistindo este, da federação correspondente à mesma categoria econômica ou profi ssional ou, ainda, na falta desta última, à confederação respectiva. Em decorrência dessa disposição, os empregadores são obrigados a descontar, da folha de pagamento de seus empregados relativa ao mês de março de cada ano, a con- Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Mar/ Fascículo 11 CT 5

6 tribuição sindical devida às respectivas entidades sindicais, que consiste, geralmente, na importância correspondente à remuneração de 1 dia de trabalho. Nesse aspecto, em relação ao empregado que falece no curso ou após o término da jornada de trabalho do dia 1 o de março, considerando que inexiste dispositivo expresso que discipline o procedimento a ser observado na questão levantada e que o mandamento legal é que o desconto efetuado a título de contribuição sindical incida sobre a folha de salário referente ao mês de março, há quem entenda ser devido, por ocasião da rescisão contratual, o desconto da contribuição sindical sobre o saldo de salário respectivo (1 dia), depois de deduzidos todos os encargos legais (INSS, IRRF e outros, conforme o caso), ainda que o valor a ser recolhido resulte inferior ao legalmente estabelecido, não podendo, portanto, atingir as demais verbas rescisórias para complementar o valor da contribuição sindical. Contudo, uma corrente contrária defende que o valor do recolhimento da contribuição sindical não pode ser inferior ao legalmente estabelecido (1 dia de remuneração) porque o empregado em vida foi devidamente representado e recebeu assistência integral do sindicato respectivo, devendo o empregador, quando necessário, utilizar-se não só do saldo de salário, mas também das demais verbas rescisórias (13 o salário, férias etc.) para complementá-lo. Exemplo - mensalista com salário de R$ 790,50; - falecimento em 1 o saldo de salário = R$ 25,50 (R$ 790,50 31); - desconto de INSS = R$ 2,04 (R$ 25,50 8%); - saldo de salário INSS = R$ 23,46 (R$ 25,50 R$ 2,04); - valor normal da contribuição sindical = R$ 26,35 (R$ 790,50 30); - valor da contribuição sindical a ser recolhida = R$ 23,46. Caso o empregador seja partidário da corrente que defende ser possível complementar o valor normal da contribuição sindical (R$ 26,35) com a utilização das demais verbas rescisórias (como 13 o salário e férias), ele deverá recolher R$ 26,35, utilizando, para tanto, R$ 2,89 dessas verbas, cujo valor somado ao saldo de salário (R$ 23,46) resulta na importância integral da contribuição sindical (R$ 26,35). Assim, considerando a ausência de dispositivo legal expresso e a controvérsia existente acerca da questão, o empregador deverá acautelar-se com a medida que adotará. Recomenda-se, inclusive, como medida preventiva, que ele consulte antecipadamente o órgão local do MTE e a entidade sindical da categoria profi ssional respectiva sobre a eventual polêmica instaurada. 7. QUADRO DAS PROFISSÕES LIBERAIS Consulte, se necessário, o referido quadro no item 10 da pág. 8 do Fascículo n o 07/2008 do Manual de Procedimentos do Caderno de. 8. AUTÔNOMOS E PROFISSIONAIS LIBERAIS ORGANIZADOS EM FIRMAS OU EMPRESAS Os agentes ou trabalhadores autônomos e os profissionais liberais organizados em firmas ou empresas, com capital social registrado, recolhem a contribuição sindical segundo a tabela progressiva (CLT, art. 580, inciso III) e as demais instruções inseridas nos subitens ou 2.4.2, conforme o caso, págs. 3 e 4, do Fascículo n o 03/2008 do Manual de Procedimentos do Caderno de. 9. RECOLHIMENTO 9.1 Prazo O prazo de recolhimento das contribuições descontadas dos salários de março estende-se até 30 de abril (*). O recolhimento deve ser efetuado no Banco do Brasil S/A (BB), em todos os canais da Caixa Econômica Federal (Caixa), tais como agências, unidades lotéricas, correspondentes bancários, postos de auto-atendimento, ou em estabelecimentos bancários nacionais integrantes do Sistema de Arrecadação de Tributos Federais, mediante guia fornecida pela entidade sindical da respectiva categoria (GRCSU). (*) Importante Convém verifi car no documento coletivo de trabalho e no sindicato da respectiva categoria profi ssional se há previsão de antecipação desse recolhimento, a qual deverá ser observada pela empresa. 9.2 Fora do prazo O pagamento da contribuição sindical fora do prazo, quando espontâneo, é acrescido de multa, juros e atualização monetária. Na elaboração dos cálculos, deve-se seguir as instruções da entidade sindical respectiva, visto não ser uniforme o entendimento quanto à correta aplicação dos acréscimos legais. Conforme disciplina o art. 600 da CLT, durante os primeiros 30 dias de atraso, a multa corresponde a 10% do valor da contribuição. A partir do 2 o mês de atraso, ela será acrescida sucessivamente de 2% ao mês ou fração. Exemplo Fórmula prática para cálculo da multa: - (2M + 8)%, onde M = n o de meses em atraso; - débito de abril/2008 a ser pago em outubro/2008; - n o de meses em atraso: 6; - cálculo: = 20% (multa) Serão devidos, também, juros de mora, quando o tributo for recolhido após a data do vencimento, à razão de 1% ao mês ou fração. A legislação é silente quanto aos critérios a serem observados no tocante ao valor da atualização monetária devida pelo estabelecimento, razão pela qual a empresa deverá verifi car o posicionamento do MTE e da entidade sindical respectiva acerca do assunto. Além desses acréscimos legais, a fi scalização do trabalho pode aplicar multa de 1/5 a 200 valores de referência regionais por infração a dispositivos relativos à contribuição sindical (CLT, art. 598). Sobre a referida multa, veja comentários no item 16 adiante. 6 CT Manual de Procedimentos - Mar/ Fascículo 11 - Boletim IOB

7 9.3 Órgãos da administração pública federal, estadual e municipal, direta e indireta - Contribuição sindical - Empregados do setor público - Desconto - Prazo Os órgãos da administração pública federal, estadual e municipal, direta e indireta, recolherão a contribuição sindical prevista no art. 578 da CLT, exclusivamente por meio da GRCSU, até o dia 30 de abril de cada ano, em favor da entidade sindical regularmente registrada no MTE e detentora do código de enquadramento sindical, observado o disposto no art. 585 da CLT (Instrução Normativa MTE n o 1/2002). Vale destacar que o MTE expediu a Técnica CGRT/SRT n o 37/2005, transcrita a seguir, conforme pesquisa realizada em no site do MTE ( MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO SECRETARIA DE RELAÇÕES DO TRABALHO COORDENAÇÃO-GERAL DE RELAÇÕES DO TRABALHO Assunto: Contribuição Sindical dos Servidores Públicos NOTA TÉCNICA CGRT/SRT N. o 37 /2005 Em atenção às consultas formuladas a este Ministério, e de acordo com o entendimento fi rmado por meio do PARECER/SRT N o 43/2003 seguem as informações acerca da exigência ou não da contribuição sindical compulsória aos servidores públicos. Preliminarmente, mister se faz destacar que a contribuição sindical em tela encontra-se disciplinada nos artigos 578 e seguintes da Consolidação das Leis do Trabalho, sendo devida por todas as pessoas que pertençam a uma dada categoria econômica ou profi ssional, independentemente de serem ou não associadas a um sindicato. Isto porque constitui uma prestação compulsória, de natureza tributária. No entanto, quanto à extensão da mesma aos servidores públicos, existe manifestação da Consultoria Jurídica desta Pasta (INFORMAÇÃO/ JCOA/CONJUR/MTE/N o 008/2002, aprovada pelo PARECER/CONJUR/MTE/ N o 149/2002), na qual se esclarece que os funcionários estatutários dos níveis municipal, estadual e federal, regidos por lei especial, somente deverão recolher a contribuição sindical após a edição de lei que dispuser sobre a obrigatoriedade do seu recolhimento. Nesse sentido, recentemente, o Ministério do Planejamento, em seu Ofício Circular n o 07/SRH/MP, de 29 de março de 2004, tratou do tema: somente após a edição de lei dispondo sobre a obrigatoriedade do recolhimento de contribuição sindical pelo servidor público, regido pela Lei 8.112/90, será viável a adoção da medida cogitada pelas entidades sindicais. Sendo assim, como ainda não há previsão legal dispondo ser obrigatório o pagamento dessa contribuição pelos servidores públicos estatutários, é certo concluir que a contribuição sindical é devida apenas pelos servidores celetistas. Os servidores públicos regidos pelo regime estatutário não estão sujeitos ao recolhimento da contribuição sindical. Caso haja, no entanto, servidores submetidos às normas da CLT, deverá a administração pública proceder, em relação a estes, o desconto em folha e o respectivo recolhimento à entidade sindical representativa. Outrossim, importante esclarecer que de acordo com o sistema confederativo adotado pelo Brasil, os sindicatos constituem a base da estrutura sindical, sendo a entidade que, formada por pessoas (físicas ou jurídicas), representa os interesses de uma dada categoria, seja ela profi ssional ou econômica, no limite de sua base territorial. Dessa forma, havendo sindicato com registro que represente a categoria econômica ou profi ssional, o recolhimento da contribuição sindical dos servidores celetistas será feito em favor da entidade correspondente à mesma categoria econômica ou profi ssional. Inexistindo sindicato, federação ou confederação ou confederação que representem a categoria, os valores da contribuição sindical serão recolhidos para a Conta Especial Emprego e Salário. À consideração superior. Brasília, 06 de maio de ZILMARA DAVID DE ALENCAR Assessora Jurídica CGRT/SRT/MTE De acordo. Publique-se. Brasília/DF, 06 de maio de ISABELE JACOB MORGADO Coordenadora-Geral de Relações do Trabalho 10. GUIA DE RECOLHIMENTO DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL URBANA (GRCSU) - INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO - MODELO Para o preenchimento da GRCSU, deverão ser observadas as condições descritas na Portaria MTE n o 488/2005. Para melhor entendimento do critério para recolhimento das contribuições sindicais urbanas, transcrevemos a seguir as instruções de preenchimento e o modelo da GRCSU. Campo Vencimento Exercício Campo Nome da entidade Código da entidade sindical Endereço Número Complemento CNPJ da entidade Bairro/Distrito CEP Cidade/Município U.F. Campo Nome/Razão Social/ Deno minação Social CPF/CNPJ/Código do Con tribuinte Endereço Número Complemento CEP Bairro/Distrito Cidade/Município U.F. Código Atividade Campo Categoria Capital Social - empresa 1 a VIA DO CONTRIBUINTE DADOS VENCIMENTO DA GUIA Descrição Informar a data de vencimento da guia no formato DD/MM/AAAA. Informar o ano correspondente ao exercício a que se refere a contribuição. DADOS DA ENTIDADE SINDICAL Descrição Informar o nome da entidade sindical benefi ciária da contribuição. Se não existir sindicato, federação ou confederação representativa da categoria, o campo deve ser preenchido com a indicação: Conta Especial Emprego e Salário - Ministério do Trabalho e Emprego. Neste campo deve constar o código da entidade sindical completo, de acordo com o cadastro da CAIXA. Se o depósito for para a Conta Especial Emprego e Salário - Ministério do Trabalho e Emprego, o código será, obrigatoriamente, Informar o tipo (rua, avenida, praça, etc.) e o nome do logradouro onde se localiza a entidade sindical. Informar o número do endereço da entidade sindical. Informar os complementos do endereço da entidade sindical (andar, sala, etc.), se houver. Neste campo deve constar o CNPJ da entidade sindical, de acordo com o cadastro da Receita Federal. No caso de recolhimento para a Conta Especial Emprego e Salário, este campo não será preenchido. Informar o Bairro ou Distrito do endereço da entidade sindical. Informar o código de endereçamento postal da localidade onde se situa a entidade sindical, de acordo com a tabela da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - EBCT. Informar o município onde está localizada a entidade sindical. Informar a sigla da Unidade da Federação onde está localizada a entidade sindical. DADOS DO CONTRIBUINTE Descrição Informar a razão social ou denominação social do estabelecimento ou o nome do contribuinte no caso de profi ssional liberal ou autônomo. Informar o CPF (no caso de Profi ssional Liberal ou Autônomo), ou o CNPJ do estabelecimento. Não havendo CPF ou CNPJ, será utilizada a matrícula CEI do INSS ou o número mantido pela entidade sindical para efeito de identifi cação do contribuinte. Informar o tipo (rua, avenida, praça, etc.) e o nome do logradouro onde se localiza o endereço do contribuinte. Informar o número do endereço do contribuinte Informar os complementos do endereço do contribuinte (andar, sala, etc.), se houver. Informar o código de endereçamento postal da localidade, de acordo com a tabela da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - EBCT. Informar o Bairro ou o Distrito do endereço do contribuinte. Informar o nome do município onde está localizado o contribuinte. Informar a sigla da Unidade da Federação onde está localizado o endereço do Contribuinte. Informar a CNAE - Classifi cação Nacional de Atividades Econômicas do contribuinte, conforme resolução do IBGE. DADOS DE REFERÊNCIA DA CONTRIBUIÇÃO Descrição Informar a categoria a qual o Contribuinte pertence: Patronal ou Empregador, Empregados, Profi ssional Liberal ou Autônomo. Para as categorias avulsos e categoria diferenciada informar que o contribuinte pertence à categoria Autônomo. Para a categoria servidores públicos informar que o contribuinte pertence à categoria Empregados. Preencher este campo para as categorias Patronal/Empregador, ou Profi ssional Liberal e Autônomo organizados em empresa e com capital social registrado. Se a entidade ou instituição não estiver obrigada ao registro do capital social, deverá informar o valor correspondente a 40% (quarenta por cento) do montante do movimento econômico referente ao exercício imediatamente anterior ao do pagamento da contri buição. Movimento econômico é a receita bruta demonstrada na conta de resultado do exercício referente ao último levantamento. Se todos os estabelecimentos da empresa estiverem localizados na mesma base territorial da entidade representativa da atividade econômica, será informado o capital social ou o montante correspondente a 40% (quarenta por cento) do movimento econômico total da empresa. Se apenas alguns estabelecimentos estiverem situados na mesma base territorial sindical da matriz, será informado o capital social ou o percentual do movimento econômico proporcional à matriz e a estes estabelecimentos. (continua) Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Mar/ Fascículo 11 CT 7

8 (continuação) Campo Capital Social - estabeleci mento N o empregados - contribuintes Total remuneração - contribuintes Total empregados - estabelecimento Mensagem destinada ao contribuinte Valor do documento Desconto/Abatimento Outras Deduções Mora/Multa Outros Acréscimos Valor Cobrado Descrição Preencher este campo para as categorias Patronal/Empregador, ou Profi ssional Liberal e Autônomo organizados em empresa e com capital social registrado. Se a entidade ou instituição não estiver obrigada ao registro do capital social, deverá informar o valor correspondente a 40% (quarenta por cento) do montante do movimento econômico referente ao exercício imediatamente anterior ao do pagamento da contribuição. Deve ser informado o capital social ou o valor correspondente a 40% (quarenta por cento) do montante do movimento econômico do estabelecimento, quando este estiver localizado em base territorial de entidade sindical diversa da representativa do estabelecimento principal da empresa, bem como quando a empresa realizar diversas atividades econômicas sem que nenhuma delas seja preponderante, nos termos do artigo 581 da CLT. Preencher este campo para a categoria Empregados. Corresponde ao número de empregados do estabelecimento que estão contribuindo para a entidade sindical. Preencher este campo para a categoria Empregados. Corresponde à soma da remuneração dos empregados do estabelecimento que estão contribuindo para a entidade sindical. Preencher este campo para a categoria Empregados. Corresponde ao número total de empregados do estabelecimento, independentemente de estarem contribuindo para a entidade sindical. Este campo pode ser utilizado pela entidade sindical para inserir ao contribuinte mensagens para o Contribuinte. Este campo será preenchido automaticamente, quando utilizado aplicativo para a emissão da guia e/ou por meio do site da CAIXA ( ou do MTE campo deve ser preenchido com o valor nominal da Contribuição Sindical. Este campo será preenchido pelo banco recebedor, quando da existência de desconto/abatimento descrito no campo de instruções do documento. Este campo será preenchido pelo banco recebedor, quando da existência de outras deduções descritas no campo de instruções do documento. Este campo será preenchido pela CAIXA, quando do pagamento em atraso e conforme o campo de instruções do documento. Este campo será preenchido pela CAIXA, quando do pagamento em atraso e conforme o campo de instruções do documento. Até o vencimento, esse campo será preenchido pelo banco recebedor, representando o resultado do campo valor do documento deduzido, conforme o caso, dos campos desconto/abatimento e outras deduções. Após o vencimento, este campo será preenchido pela CAIXA, representando o resultado da soma dos campos valor do documento, mora/multa, outros acréscimos e das subtrações dos campos desconto/abatimento e outras deduções. 2 a VIA - DOCUMENTO DE BANCO OS DADOS RELATIVOS À VIA DO BANCO DEVEM CORRESPONDER AOS DADOS DA VIA DO CONTRIBUINTE. DADOS DO BLOQUETO DE CONTRIBUIÇÃO SINDICAL Campo Descrição Local de pagamento Vencimento Cedente Data do documento N o do documento Espécie de Documento Aceite Data de Processamento Uso do banco Carteira Espécie Quantidade Valor Instruções A mensagem é fi xa e será defi nida pela CAIXA. No caso de preenchimento pela gráfi ca, a entidade deverá procurar a Agência da CAIXA para tomar conhecimento dos parâmetros adotados. Este campo será preenchido automaticamente quando do preenchimento dos campos correspondentes da 1a. via do documento/via do contribuinte, quando utilizado aplicativo para a emissão da guia e/ou por meio site da CAIXA ( ou do MTE ( No caso de utilização de gráfi cas para a emissão das guias, este campo deve ser preenchido no formato DD/MM/AAAA. Este campo será preenchido automaticamente quando do preenchimento dos campos correspondentes da 1 a via do documento/via do contribuinte, quando utilizado aplicativo para a emissão da guia e ou por meio do site da CAIXA ( ou do MTE ( No caso de utilização de gráfi cas para a emissão das guias, este campo deve ser preenchido no formato 0000/ DV. Este campo será preenchido automaticamente, quando utilizado aplicativo para a emissão da guia e/ou por meio do site da CAIXA ( ou do MTE campo deve ser preenchido no formato DD/MM/AAAA. Este campo será preenchido automaticamente, quando utilizado o aplicativo para a emissão da guia e/ou por meio do site da CAIXA ( ou do MTE campo deve ser preenchido com seqüencial criado para identifi car as guias. Este campo será preenchido automaticamente, quando utilizado o aplicativo para a emissão da guia e/ou por meio do site da CAIXA ( ou do MTE campo deve conter a expressão GRCS, que signifi ca Guia de Recolhimento de Contribuição Sindical. Não informar, deixar em branco. Este campo será preenchido automaticamente, quando utilizado o aplicativo para a emissão da guia e/ou por meio do site da CAIXA ( ou do MTE campo deve conter a data da geração da guia no formato DD/MM/AAAA. Este campo será preenchido automaticamente, quando utilizado o aplicativo para a emissão da guia e/ou por meio do site da CAIXA ( ou do MTE campo deve conter o ano exercício, no formato EXERC AAAA. Este campo será preenchido automaticamente, quando utilizado o aplicativo para a emissão da guia e/ou por meio do site da CAIXA ( ou do MTE campo deve conter a expressão SIND. Este campo será preenchido automaticamente quando utilizado o aplicativo para a emissão da guia e/ou por meio do site da CAIXA ( ou do MTE campo deve ser preenchido com o símbolo R$ (real). Não informar, deixar em branco. Não informar, deixar em branco. Este campo será preenchido automaticamente, quando utilizado o site da CAIXA ( ou do MTE ( sendo informado, neste campo, a denominação Bloqueto de Contribuição Sindical Urbana e as instruções de recebimento da guia, com a informação de Multa e Juros de Mora, de acordo com artigo 600 da CLT. No caso de utilização de gráfi cas para emissão das guias, o campo deve ser preenchido com as referidas informações. Campo Descrição Sacado Este campo será preenchido automaticamente, quando utilizado o aplicativo para a emissão da guia e/ou por meio do site da CAIXA ( ou do MTE ( No caso de utilização de gráfi cas para a emissão das guias, neste campo devem ser informados o nome e o endereço do Contribuinte. Sacador/Avalista Não informar, deixar em branco. Vencimento Este campo será preenchido automaticamente, quando utilizado o aplicativo para a emissão da guia e/ou por meio do site da CAIXA ( ou do MTE ( No caso de utilização de gráfi cas para a emissão das guias, neste campo deve conter a data de vencimento da Contribuição Sindical. Agência/Código Informar o Código da Agência onde a Entidade Sindical possui conta corrente na cedente CAIXA e o código completo da Entidade (12 posições) formatado da seguinte maneira: 0000/ DV. Quando a guia for emitida pelo site da CAIXA (www. caixa.gov.br) ou do MTE ( esta informação será preenchida automaticamente. Nosso número Este campo será preenchido automaticamente, quando utilizado o aplicativo para emissão da guia e/ou por meio do site da CAIXA ( ou do MTE campo deve ser preenchido com o CPF/CNPJ/Código Contribuinte. Em caso de CNPJ, não informar o DV. Valor do Este campo será preenchido automaticamente, quando utilizado o aplicativo para documento a emissão da guia e/ou por meio do site da CAIXA ( ou do MTE ( No caso de utilização de Gráfi cas, para a emissão das guias, este campo deve ser preenchido com o valor nominal da Contribuição Sindical. Desconto/Abatimentconto/abatimento descrito no campo de instruções do documento. Este campo será preenchido pelo banco recebedor, quando da existência de des- Outras Deduções Este campo será preenchido pelo banco recebedor, quando da existência de outras deduções descritas no campo de instruções do documento. Mora/Multa Este campo será preenchido pela CAIXA, quando do pagamento em atraso e conforme o campo de instruções do documento. Outros acréscimos Este campo será preenchido pela CAIXA, quando do pagamento em atraso e conforme o campo de instruções do documento. Valor cobrado Até o vencimento, esse campo será preenchido pelo banco recebedor, representando o resultado do campo valor do documento, deduzido, conforme o caso, dos campos desconto/abatimento e outras deduções. Após o vencimento, este campo será preenchido pela CAIXA, representando o resultado da soma dos campos valor do documento, mora/multa, outros acréscimos e das subtrações dos campos desconto/abatimento e outras deduções. Representação Representação numérica do código de barras, no padrão defi nido pela FEBRABAN, numérica da Guia sendo as informações constantes no campo livre da barra defi nidas pela CAIXA. Código de Barras Padrão defi nido pela FEBRABAN, sendo as informações constantes no campo livre da barra defi nidas e disponibilizadas pela CAIXA. 1ª Via - Contribuinte a ocu e to do a co 2ª Via - Documento do Banco GRCS - Guia de Recolhimento da Contribuição Sindical Urbana - GRCSU Vencimento Exercício / / Dados da Entidade Sindical Nome da Entidade Código da Entidade Sindical Endereço Número Complemento CNPJ da Entidade Bairro/Distrito Cidade/Município CEP UF Dados do Contribuinte Nome/Razão Social/Denominação Social CPF/CNPJ/Código do Contribuinte Endereço Número Complemento CEP Cidade/Município Bairro/Distrito UF Código Atividade Dados de Referência da Contribuição Dados da Contribuição Categoria (=) Valor do Documento Patronal/Empregador Empregados Prof. Liberal Autônomos Capital Social - Empresa Empregados Contribuintes Nº (-) Desconto/Abatimento Capital Social - Estabelecimento Total Remuneração - Contribuintes (-) Outras Deduções MENSAGEM DESTINADA AO CONTRIBUINTE Total Empregados - Estabelecimento (+) Mora/Multa (+) Outros Acréscimos (=) Valor Cobrado (Representação Numérica da Guia) Código do Cedente Nosso Número Valor do Documento Data Vencimento Exercício ,00 DD / MM / AAAA AAAA Autenticação mecânica (Representação Numérica da Guia) Local de Pagamento Vencimento 01 / 02 / Cedente Agência/Código Cedente Data do Documento Número do Documento Esp. Docum. Aceite Data Processamento Nosso Número / / GRCS / / Uso Banco Quantidade do Carteira Espécie Valor (=) Valor do Documento EXERC (AAAA) SIND R$ Instruções Sacado Sacador/Avalista: Código de Barras BLOQUETO DE CONTRIBUIÇÃO SINDICAL URBANA (-) Desconto/Abatimento (-) Outras Deduções (+) Mora/Multa (+) Outros Acréscimos (=) Valor Cobrado Ficha de Compensação/Autenticação Mecânica 11. INFORMAÇÕES RELATIVAS À ARRECADAÇÃO DA CS - ENVIO A Caixa deverá encaminhar, mensalmente, para as entidades sindicais, para a Secretaria de Relações do Traba- grcs.indd 1 04/03/ :27:13 8 CT Manual de Procedimentos - Mar/ Fascículo 11 - Boletim IOB

9 lho do MTE e para a Coordenação-Geral de Recursos do FAT (CGFAT), as informações relativas ao recolhimento da contribuição sindical urbana, por meio de arquivo eletrônico e de relatório impresso, com informações relativas à arrecadação da contribuição sindical por contribuinte, por categoria, por entidade, por Classifi cação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) e por Unidade da Federação, bem como um relatório anual consolidado. 12. CATEGORIA DIFERENCIADA A contribuição sindical de trabalhadores enquadrados em categoria diferenciada destina-se unicamente às entidades que os representem, independentemente do enquadramento dos demais empregados da empresa na qual trabalhem. Um motorista, por exemplo, pode trabalhar para uma indústria da construção civil, casa comercial ou qualquer outro tipo de empresa. A respectiva contribuição sindical é recolhida separadamente da relativa aos demais empregados. Para tanto, a empresa deve retirar as guias de recolhimento, por exemplo, no Sindicato dos Condutores de Veículos Rodoviários e recolher a contribuição da categoria ao Banco do Brasil S/A, à Caixa ou aos estabelecimentos bancários autorizados Relação As categorias profi ssionais diferenciadas são, entre outras: - Aeronautas; - Aeroviários; - Agenciadores de publicidade; - Artistas e técnicos em espetáculos de diversões (cenógrafos e cenotécnicos, atores teatrais, inclusive corpos de corais e bailados, atores cinematográfi cos e trabalhadores circences, manequins e modelos); - Cabineiros (ascensoristas); - Carpinteiros navais; - Classifi cadores de produtos de origem vegetal; - Condutores de veículos rodoviários (motoristas); - Empregados desenhistas técnicos, artísticos, industriais, copistas, projetistas técnicos e auxiliares; - Jornalistas profi ssionais (redatores, repórteres, revisores, fotógrafos etc.); - Maquinistas e foguistas (de geradores termoelétricos e congêneres, exclusive marítimos); - Músicos profi ssionais; - Ofi ciais gráfi cos; - Operadores de mesas telefônicas (telefonistas em geral); - Práticos de farmácia; - Professores; - Profissionais de enfermagem, técnicos, duchistas, massagistas e empregados em hospitais e casas de saúde; - Profi ssionais de relações públicas; - Propagandistas, propagandistas-vendedores e vendedores de produtos farmacêuticos; - Publicitários; - Radiotelegrafi stas (dissociada); - Radiotelegrafi stas da Marinha Mercante; - Secretárias; - Técnicos de segurança do trabalho; - Tratoristas (excetuados os rurais); - Trabalhadores em atividades subaquáticas e afi ns; - Trabalhadores em agências de propaganda; - Trabalhadores na movimentação de mercadorias em geral; - Vendedores e viajantes do comércio. Veja observação Importante no subitem deste texto. 13. CONCORRÊNCIAS - PARTICIPAÇÃO A guia quitada da CS (empregador e empregado) é documento essencial para participação em concorrências públicas ou administrativas e para fornecimento às repartições paraestatais ou autárquicas (CLT, art. 607). 14. COBRANÇA - AÇÃO - COMPETÊNCIA A Emenda Constitucional n o 45/2004 instituiu a chamada Reforma do Poder Judiciário. Assim, entre outras disposições, foi alterada a redação do art. 114 da CF, que dispõe sobre a competência da Justiça do Trabalho. O art. 114 da Constituição Federal estabelece: Art Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: I - as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; II - as ações que envolvam exercício do direito de greve; III - as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores; IV - os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição; V - os confl itos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o; VI - as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho; VII - as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fi scalização das relações de trabalho; VIII - a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir; IX - outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei. 1 o - Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão eleger árbitros. 2 o - Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o confl ito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente. 3 o - Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público, o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do Trabalho decidir o confl ito Acórdãos Diante da nova redação dada ao art. 114, anteriormente descrito, e da atual jurisprudência sobre o assunto (veja transcrição dos acórdãos adiante), a competência para dirimir controvérsias relativas à ação de cobrança da CS é da Justiça do Trabalho. AgRg no RECURSO ESPECIAL N o PR (2004/ ) RELATOR : MINISTRO JOÃO OTÁVIO DE NORONHA EMENTA PROCESSO CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM RECUR- SO ESPECIAL. AÇÃO DE COBRANÇA. ENTIDADE SINDICAL. CONTRI- BUIÇÃO. ART. 114, III, DA CF. ALTERAÇÃO INTRODUZIDA PELA EC N. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Mar/ Fascículo 11 CT 9

10 45/2004. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. REMESSA DOS AUTOS AO TST. JULGADO PENDENTE DE PUBLICAÇÃO. MOTIVAÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA. POSSIBILIDADE. Com a promulgação da Emenda Constitucional n. 45, de , que introduziu o inciso III do art. 114 da Carta vigente, a Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça, julgando, em , questão de ordem no Recurso Especial n SP (relator Ministro José Delgado), posicionou-se, à unanimidade, no sentido da imediata aplicação da EC n. 45/2004, reconhecendo, conseqüentemente, a incompetência absoluta deste Tribunal para processar e julgar controvérsia sobre cobrança de contribuição sindical, por se tratar de matéria afeta à Justiça do Trabalho. 2. A decisão agravada não se ressente de motivação pelo simples fato de fi rmar-se em julgado que, conquanto pendente de publicação, é norteador, por si só, da formação da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça. 3. Agravo regimental não-provido. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, negar provimento ao agravo regimental nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Vencido, preliminarmente, o Sr. Ministro Francisco Peçanha Martins. Os Srs Ministros Castro Meira, Francisco Peçanha Martins, Eliana Calmon e Franciulli Netto votaram com o Sr. Ministro Relator. Presidiu o julgamento o Sr. Ministro João Otávio de Noronha. Brasília, 15 de setembro de 2005 (data do julgamento). AgRg no RECURSO ESPECIAL N o PR (2004/ ) RELATOR : MINISTRO FRANCISCO FALCÃO EMENTA AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. CO- BRANÇA DE CONTRIBUIÇÃO SINDICAL. PROMULGAÇÃO DA EC 45/2004. INCIDÊNCIA IMEDIATA DA NOVA REGRA DE COMPETÊNCIA CONSTITUCIONAL. ATRIBUIÇÃO JURISDICIONAL DEFERIDA À JUS- TIÇA DO TRABALHO. ART. 114, III, DA CF. REMESSA IMEDIATA DOS AUTOS AO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO. I. A Constituição Federal no seu art. 114, inciso III, com a nova redação dada pela EC 45/2004, suprimiu a competência do Superior Tribunal de Justiça para julgar as ações que versem sobre representação sindical, entre sindicatos e trabalhadores e entre sindicatos e empregadores. II. É cediço na Corte que a modificação de competência constitucional tem aplicabilidade imediata, alcançando, desde logo, todos os recursos especiais versando contribuição sindical, ainda em curso no Superior Tribunal de Justiça, quando da promulgação da EC n.o 45/2004, raciocínio que se estende às Federações e Confederações. III. A Primeira Seção desta Corte Superior, quando da apreciação de Questão de Ordem, suscitada no REsp n.o /PR, de relatoria do Exmo. Sr. Ministro José Delgado, julgada em 25/05/2005, firmou a mencionada incompetência ratione materiae vinculativa para as suas respectivas Turmas. IV. Agravo regimental improvido. ACÓRDÃO Vistos e relatados os autos em que são partes as acima indicadas, decide a Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, negar provimento ao agravo regimental, na forma do relatório e notas taquigráficas constantes dos autos, que ficam fazendo parte integrante do presente julgado. Os Srs. Ministros TEORI ALBINO ZAVASCKI, DENISE ARRUDA e JOSÉ DELGADO votaram com o Sr. Ministro Relator. Ausente, justificadamente, o Sr. Ministro LUIZ FUX. Custas, como de lei. Brasília (DF), 04 de outubro de 2005 (data do julgamento). RECURSO ESPECIAL N o SP (2005/ ) RELATOR: MINISTRO JOSÉ DELGADO EMENTA DIREITO SINDICAL. RECURSO ESPECIAL. CONTRIBUI- ÇÃO SINDICAL. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA TRABALHISTA. ART. 114, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. EC N o 45 DE 08 DE DEZEM- BRO DE APLICAÇÃO IMEDIATA. ART. 87 DO CPC. 1. Recurso especial interposto contra acórdão oriundo de ação objetivando o recebimento de contribuição sindical rural fundada no art. 578 e seguintes da Consolidação das Leis Trabalhistas em c/c o DL n o 1.166/ A EC no 45 dispõe, conforme redação que deu ao art. 114, III da CF/88, que: Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:... III - as ações sobre representação sindical, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores. 3. As ações ajuizadas por entidades sindicais atinentes à cobrança de contribuição sindical devem ser processadas e julgadas na Justiça Trabalhista em face da carga cogente do art. 114, inciso III, da Constituição Federal. Competência atribuída pela EC no 45 de 08 de dezembro de No tocante ao fenômeno da aplicação da Emenda Constitucional referida no tempo, tenho que ela se aplica, desde logo, em virtude do disposto na parte fi nal do art. 87 do CPC. Todos os processos, em conseqüência, qualquer que seja a fase em que se encontrem, devem ser enviados à Justiça do Trabalho, sob pena de nulidade absoluta. 5. Diante da incompetência absoluta deste Tribunal para conhecer da matéria discutida no presente recurso especial, determino que sejam os autos remetidos ao egrégio Tribunal Superior do Trabalho. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da PRIMEIRA SEÇÃO do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, decidir pela competência da Justiça do Trabalho, remetendo os autos para o Tribunal Superior do Trabalho, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Teori Albino Zavascki, Castro Meira, Denise Arruda e Francisco Peçanha Martins votaram com o Sr. Ministro Relator. Ausentes, justifi cadamente, os Srs. Ministros Francisco Falcão, Luiz Fux e João Otávio de Noronha. Licenciado o Sr. Ministro Franciulli Netto. Brasília (DF), 25 de maio de 2005 (Data do Julgamento) 15. PRESCRIÇÃO O direito à ação para cobrança da contribuição sindical prescreve em 5 anos, vez que está vinculada às normas do sistema do Código Tributário Nacional (Lei n o 5.172/1966), conforme previsto no seu art. 217 (Despacho de Parecer n o 238/ Processo MTPS n o /1971). 16. PENALIDADES Nos termos do art. 598 da CLT, a fi scalização do trabalho pode aplicar a multa de 1/5 a 200 valores de referência regionais por infração a dispositivos relacionados à CS. Observar que atualmente os valores de referência regionais estão extintos. Não obstante a extinção dos valores de referência regionais, o descumprimento do disposto nos arts. 578 a 610 da CLT, que tratam da contribuição sindical, sujeita o infrator à multa de, no mínimo, 7,5657 e, no máximo, 7.565,6943 (*) Unidades Fiscais de Referência (Ufi rs), conforme art. 598 da CLT combinado com a Portaria MTb n o 290/1997. (*) Importante Nos termos do 3 o do art. 29 da Lei n o /2002, está extinta a Ufi r, instituída pelo art. 1 o da Lei n o 8.383/1991. No que concerne às implicações da extinção da Ufir na legislação trabalhista, informamos que não há, até o presente momento, qualquer manifestação oficial por parte do MTE. Assim, tendo em vista que as multas por infração à legislação trabalhista estão representadas em quantidade de Ufir, conforme cada tipo de infração, nos termos da citada Portaria MTb n o 290/1997, aguarda-se que o MTE venha se manifestar sobre os critérios que passarão a ser adotados para fins de aplicação das multas trabalhistas após a extinção da Ufir. Não obstante os supracitados comentários, vale lembrar que, por meio da Lei n o /2001, em seu art. 6 o, parágrafo único, fi cou estabelecido que a reconversão para Real (R$) dos valores expressos em Ufi r, extinta em , será efetuada com base no valor dessa Unidade fi xado para o exercício de 2000, ou seja, R$ 1, CT Manual de Procedimentos - Mar/ Fascículo 11 - Boletim IOB

11 Boletim Informativo IOB Atualiza ATUALIZAÇÃO MENSAL Benefícios - Pagamento efetuado com atraso por responsabilidade da Previdência Social - Importâncias recebidas indevidamente por beneficiários - Fatores de atualização - Fevereiro/2008 A Portaria n o 54/2008, em vigor desde , do Ministro de Estado da Previdência Social, divulga, para o mês de fevereiro/2008, os fatores de atualização monetária para fi ns de cálculo das parcelas relativas a benefícios, pagas com atraso por responsabilidade da Previdência Social, previstos no art. 175 do Regulamento da Previdência Social (RPS), aprovado pelo Decreto n o 3.048/1999. A atualização monetária das citadas parcelas será efetuada mediante a aplicação do índice 1, Os mesmos fatores serão utilizados para calcular os descontos a serem efetuados na renda mensal dos benefícios relativos à restituição de importâncias recebidas indevidamente por beneficiários da Previdência Social, nos casos comprovados de dolo, fraude ou máfé, bem como em casos de débitos originários de erro da Previdência Social e, ainda, em caso de revisão de benefícios de que resultar valor superior ao que vinha sendo pago, em razão de erro da Previdência Social, previstos nos 2 o a 5 o do art. 154 do RPS. Os 2 o a 5 o do art. 154 e o art. 175, ambos do RPS, dispõem: Art O Instituto Nacional do Seguro Social pode descontar da renda mensal do benefício:... 2 o - A restituição de importância recebida indevidamente por benefi ciário da previdência social, nos casos comprovados de dolo, fraude ou má-fé, deverá ser atualizada nos moldes do art. 175, e feita de uma só vez ou mediante acordo de parcelamento na forma do art. 244, independentemente de outras penalidades legais. 3 o - Caso o débito seja originário de erro da previdência social, o segurado, usufruindo de benefício regularmente concedido, poderá devolver o valor de forma parcelada, atualizado nos moldes do art. 175, devendo cada parcela corresponder, no máximo, a trinta por cento do valor do benefício em manutenção, e ser descontado em número de meses necessários à liquidação do débito. 4 o - Se o débito for originário de erro da previdência social e o segurado não usufruir de benefício, o valor deverá ser devolvido, com a correção de que trata o parágrafo anterior, da seguinte forma: I - no caso de empregado, com a observância do disposto no art. 365; e II - no caso dos demais benefi ciários, será observado: a) se superior a cinco vezes o valor do benefício suspenso ou cessado, no prazo de sessenta dias, contados da notifi cação para fazê-lo, sob pena de inscrição em Dívida Ativa; e b) se inferior a cinco vezes o valor do benefício suspenso ou cessado, no prazo de trinta dias, contados da notifi cação para fazê-lo, sob pena de inscrição em Dívida Ativa. 5 o - No caso de revisão de benefícios em que resultar valor superior ao que vinha sendo pago, em razão de erro da previdência social, o valor resultante da diferença verifi cada entre o pago e o devido será objeto de atualização nos mesmos moldes do art Art O pagamento de parcelas relativas a benefícios efetuado com atraso por responsabilidade da Previdência Social será atualizado pelo mesmo índice utilizado para os reajustamentos dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social, apurado no período compreendido entre o mês que deveria ter sido pago e o mês do efetivo pagamento. Os fatores de atualização de julho/1994 a janeiro/2008 encontram-se na rede mundial de computadores no site página Legislação. O Ministério da Previdência Social (MPS), o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev) adotarão as providências necessárias ao cumprimento do disposto na Portaria n o 54/2008. (Portaria n o 54, de , do Ministro de Estado da Previdência Social - DOU 1 de , íntegra na Edição n o 10/2008, pág. 12, Caderno de Textos Legais) Boletim IOB - Informativo - Mar/ N o 11 CT 1

12 Informativo ATUALIZAÇÃO MENSAL Fatores de atualização das contribuições vertidas para fins de cálculo do pecúlio para fevereiro/2008 Por intermédio da Portaria n o 54/2008, em vigor desde , do Ministro de Estado da Previdência Social, foram divulgados, para o mês de fevereiro/2008, os fatores de atualização das contribuições vertidas para fi ns de cálculo do pecúlio. No cálculo do pecúlio ao segurado aposentado por idade ou por tempo de serviço pelo Regime Geral da Previdência Social (RGPS), que contribuiu até a data da vigência da Lei n o 8.870/1994, serão computados somente os recolhimentos vertidos até DUPLA COTA Os fatores aplicáveis à dupla contribuição (8% do empregador e 8% do empregado), vertida de janeiro/1967 a junho/1975, serão apurados mediante a aplicação do índice de reajuste de 1, (TR do mês de janeiro/2008). 2. COTA SIMPLES Os fatores aplicáveis ao cálculo do pecúlio (simples) das contribuições vertidas de julho/1975 a julho/1991 serão apurados mediante a aplicação do índice de reajuste de 1, (TR do mês de janeiro/ juros). 2.1 Contribuições vertidas a contar de agosto/1991 Para fi ns de cálculo do pecúlio (novo), os fatores de atualização das contribuições vertidas a partir de agosto/1991 serão apurados mediante a aplicação do índice de reajuste de 1, (TR do mês de janeiro/2008). Caso haja interesse em conhecer os fatores mensais de atualização para fi ns de cálculo do pecúlio, o MPS recomenda consultar diretamente o órgão local de benefícios do INSS. O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev) adotarão as providências necessárias ao cumprimento do disposto na Portaria n o 54/2008. (Portaria n o 54, de , do Ministro de Estado da Previdência Social - DOU 1 de , íntegra na Edição n o 10/2008, pág. 12, Caderno de Textos Legais) ATUALIZAÇÃO MENSAL Fatores de atualização monetária dos salários-de-contribuição utilizados na apuração do salário-de-benefício para fevereiro/2008 Por intermédio da Portaria n o 54/2008, em vigor desde , do Ministro de Estado da Previdência Social, foram divulgados, para o mês de fevereiro/2008, os fatores de atualização monetária dos salários-de-contribuição utilizados na apuração do salário-de-benefício de que trata o art. 33 do Regulamento da Previdência Social (RPS), aprovado pelo Decreto n o 3.048/1999. A atualização monetária dos citados salários-decontribuição será efetuada mediante a aplicação do índice de 1, O mesmo índice será utilizado para atualização monetária dos salários-de-contribuição, para fi ns de concessão de benefícios no âmbito de Acordos Internacionais. s (1) O art. 33 do Regulamento da Previdência Social (RPS), aprovado pelo Decreto n o 3.048/1999, dispõe: Art Todos os salários-de-contribuição utilizados no cálculo do salário-de-benefício serão corrigidos, mês a mês, de acordo com a variação integral do Índice Nacional de Preço ao Consumidor - INPC, referente ao período decorrido a partir da primeira competência do salário-de-contribuição que compõe o período básico de cálculo até o mês anterior ao do início do benefício, de modo a preservar o seu valor real. (2) Os fatores de atualização de julho/1994 a janeiro/2008 encontram-se disponíveis na rede mundial de computadores no site previdencia.gov.br, na página Legislação. (3) O Ministério da Previdência Social (MPS), o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev) adotarão as providências necessárias ao cumprimento do disposto na Portaria n o 54/2008. (Portaria n o 54, de , do Ministro de Estado da Previdência Social - DOU 1 de , íntegra na Edição n o 10/2008, pág. 12, Caderno de Textos Legais) 2 CT Informativo - Mar/ N o 11 - Boletim IOB

13 Informativo PREVIDÊNCIA SOCIAL Aluno aprendiz - Período de exercício - Contagem de tempo de serviço - Parecer da Consultoria Jurídica do Ministério da Previdência Social O Ministro de Estado da Previdência Social aprovou o Parecer n o 11/2008, de sua Consultoria Jurídica, o qual, entre outros aspectos, dispõe sobre a possibilidade de aproveitamento, para fi ns de contagem de tempo de serviço/contribuição, do período exercido como aluno aprendiz segundo a norma vigente ao tempo da prestação dessa atividade. A ementa e a conclusão do referido Parecer têm o seguinte teor: Direito Previdenciário. Benefício. Aluno aprendiz. Cômputo de tempo de serviço. Tempus regit actum. Direito adquirido e irretroatividade das normas. art. 5 o, inc. xxxvi, cf/88. I. A legislação que rege o direito à contagem de tempo de serviço/contribuição é aquela vigente à época da prestação da atividade. precedentes do supremo tribunal federal (res 82881, e ). II. O advento do regulamento da previdência social, de 1999, que deixou de enumerar a hipótese de contagem do tempo prestado como aluno aprendiz, não altera o conteúdo e os efeitos dos fatos jurídicos ocorridos antes de sua vigência. III. Possibilidade de cômputo do período prestado naquela condição mesmo na hipótese de o segurado ter implementado os demais requisitos para a aposentadoria somente após o advento do dec. n o 3.408, de 6 de maio de IV. Revisão do Parecer/CJ n o 2893/2002, neste particular aspecto.... Conclusão: 58. Sob tais perspectivas, esta Consultoria Jurídica, no exercício das atribuições que lhe conferem os incisos I e III do art. 11 da Lei Complementar n o 73/1993, fi xa a seguinte orientação sobre a questão objeto do presente estudo: 1. Conforme sustentado no Parecer/CJ n o 2893/2002, é possível o aproveitamento, para fi ns de contagem de tempo de serviço, do período exercido na condição de aluno aprendiz em escola técnica federal, desde que tenha havido remuneração, ainda que indireta, à conta do Orçamento da União; 2. A legislação que rege o direito à contagem de tempo de serviço/contribuição é aquela vigente ao tempo da prestação da atividade. 3. Sendo assim, permite-se o cômputo, para fi ns de contagem de tempo de serviço/contribuição, do período exercido como aluno aprendiz segundo a norma vigente ao tempo da prestação dessa atividade, independentemente de o segurado implementar os demais requisitos para aposentadoria somente após o advento do Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto n o 3.048, de 6 de maio de 1999; (Parecer n o 11, de , da Consultoria Jurídica do Ministério da Previdência Social - DOU 1 de , noticiado na Edição n o 5/2008, pág. 5, Caderno de Textos Legais) IOB Setorial SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO Constituição do Grupo de Segurança e Saúde no Trabalho a Bordo dos Navios Mercantes (GSSTB) 1. INTRODUÇÃO É obrigatória a constituição de GSSTB a bordo dos navios mercantes de bandeira nacional com, no mínimo, 500 de arqueação bruta (AB), o qual tem por objetivo, entre outros, preservar a segurança e a saúde dos trabalhadores que laboram no âmbito do navio e tornar a embarcação um lugar seguro para o trabalho. 2. REPRESENTAÇÃO DOS MARÍTIMOS NA COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES (CIPA) A Cipa das empresas de navegação marítima/ fl uvial deve ser constituída pelos empregados envolvidos nas atividades de cada estabelecimento da empresa e por marítimos empregados, efetivamente trabalhando nas embarcações da empresa, eleitos Boletim IOB - Informativo - Mar/ N o 11 CT 3

14 Informativo na forma estabelecida pela Norma Regulamentadora (NR 5), obedecendo-se as regras defi nidas a seguir: a) o total de empregados existentes em cada estabelecimento da empresa deve determinar o número de seus representantes, de acordo com o Quadro I da NR 5; b) os marítimos devem ser representados na Cipa do estabelecimento sede da empresa, por um membro titular para cada 10 embarcações da empresa, ou fração, e de um suplente para cada 20 embarcações da empresa, ou fração. Os marítimos titulares e suplentes devem ser eleitos em votação em separado para comporem a Cipa, tendo todos os direitos assegurados pela NR Participação dos representantes dos marítimos nas reuniões da Cipa A participação dos marítimos eleitos nas reuniões da Cipa fi ca condicionada à presença da embarcação onde ele está lotado no município onde a empresa tem estabelecimento, no dia da reunião, desde que razões operacionais não impeçam sua saída de bordo. Entretanto, a empresa deve adequar as datas das reuniões da Cipa de modo que permita a presença dos marítimos a, no mínimo, 3 reuniões durante cada ano de seu mandato. As despesas decorrentes da participação do marítimo eleito nas reuniões da Cipa são de responsabilidade da empresa. No caso de o representante dos marítimos estar em trânsito pelo estabelecimento da empresa em virtude de início ou término de férias ou de afastamento legal, a data da reunião da Cipa deve ser alterada, para permitir a sua participação. Nessa hipótese, deve-se alterar a data de contagem do início das férias ou do afastamento legal, ou do regresso do marítimo para bordo devido ao fi m das férias ou do afastamento legal, correspondente ao número de dias necessários à sua participação na reunião da Cipa. A administração de bordo deve adequar o regime de serviço a bordo para que o representante dos marítimos possa participar das reuniões da Cipa sem prejuízo de suas horas de repouso. As empresas privadas ou públicas e os órgãos da administração direta ou indireta obrigam-se ao cumprimento do disposto neste texto. 3. GRUPO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS MERCANTES (GSSTB) - COMPOSIÇÃO O GSSTB funcionará sob orientação e apoio técnico dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), observando o disposto na Norma Regulamentadora n o 4 e fi ca sob a responsabilidade do comandante da embarcação, devendo ser integrado pelos seguintes tripulantes: a) ofi cial encarregado da segurança; b) chefe de máquinas; c) mestre de cabotagem ou contramestre; d) tripulante responsável pela seção de saúde; e) marinheiro de máquinas. O comandante da embarcação poderá convocar qualquer membro da tripulação. A constituição do GSSTB não gera estabilidade aos seus membros, em razão das peculiaridades inerentes à atividade a bordo das embarcações mercantes. 4. FINALIDADES DO GSSTB Constituem fi nalidades do GSSTB: a) manter procedimentos que visem à preservação da segurança e da saúde no trabalho e do meio ambiente, procurando atuar de forma preventiva; b) agregar esforços de toda a tripulação para que a embarcação possa ser considerada local seguro de trabalho; c) contribuir para a melhoria das condições de trabalho e de bem-estar a bordo; d) recomendar modifi cações e receber sugestões técnicas que visem à garantia de segurança dos trabalhos realizados a bordo; e) investigar, analisar e discutir as causas de acidentes do trabalho a bordo, divulgando o seu resultado; f) adotar providências para que as empresas mantenham à disposição do GSSTB informações, normas e recomendações atualizadas em matéria de prevenção de acidentes, doenças relacionadas ao trabalho, enfermida- 4 CT Informativo - Mar/ N o 11 - Boletim IOB

15 Informativo des infecto-contagiosas e outras de caráter médico-social; g) zelar para que todos a bordo recebam e usem equipamentos de proteção individual e coletiva para controle das condições de risco. 5. ATRIBUIÇÕES DO GSSTB Cabe ao GSSTB: a) zelar pelo cumprimento a bordo das normas vigentes de segurança, saúde no trabalho e preservação do meio ambiente; b) avaliar se as medidas existentes a bordo para prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho são satisfatórias; c) sugerir procedimentos que contemplem medidas de segurança do trabalho, especialmente quando se tratar de atividades que envolvam risco; d) verifi car o correto funcionamento dos sistemas e equipamentos de segurança e de salvatagem; e) investigar, analisar e divulgar os acidentes ocorridos a bordo, com ou sem afastamento, fazendo as recomendações necessárias para evitar a possível repetição destes; f) preencher o quadro estatístico de acordo com o modelo constante no Quadro I anexo a NR 30 e elaborar relatório encaminhando-os ao empregador; g) participar do planejamento para a execução dos exercícios regulamentares de segurança, tais como abandono, combate a incêndio, resgate em ambientes confi nados, prevenção à poluição e emergências em geral, avaliando os resultados e propondo medidas corretivas; h) promover, a bordo, palestras e debates de caráter educativo, bem como distribuição, publicações e/ou recursos audiovisuais relacionados com os propósitos do grupo; i) identifi car as necessidades de treinamento sobre segurança, saúde do trabalho e preservação do meio ambiente; j) quando da ocorrência de acidente de trabalho, zelar pela emissão da Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT) e escrituração de termo de ocorrência no diário de bordo. 5.1 Reuniões do GSSTP O GSSTB deverá-se reunir, em sessão ordinária, de caráter obrigatório, pelo menos uma vez a cada 30 dias, e a sessão extraordinária ocorrerá: a) por iniciativa do comandante da embarcação; b) por solicitação escrita da maioria dos componentes do GSSTB ao comandante da embarcação; c) quando da ocorrência de acidente de trabalho, tendo como conseqüência óbito ou lesão grave do acidentado; d) na ocorrência de incidente, práticas ou procedimentos que possam gerar riscos ao trabalho a bordo. Serão consideradas de efetivo trabalho as horas destinadas ao cumprimento das atribuições do GSS- TB que devem ser realizadas durante a jornada de trabalho. O comandante tomará as providências para proporcionar aos membros do GSSTB os meios necessários ao desempenho de suas funções e ao cumprimento das deliberações do grupo. Ao fi nal de cada reunião, será elaborada uma ata referente às questões discutidas a qual fi cará arquivada a bordo, sendo extraída cópia para o envio à direção da empresa ou, quando houver, diretamente ao SESMT. 5.2 Reunião anual com o SESMT Anualmente, sempre que compatível com a movimentação da embarcação, o GSSTB reunir-se-á a bordo com representantes do SESMT da empresa, em porto nacional escolhido por esta, para acompanhamento, monitoração e avaliação das atividades do referido grupo. Quando o empregador não for obrigado a manter o SESMT, deverá recorrer aos serviços profi ssionais de uma assessoria especializada em segurança e medicina do trabalho para avaliação anual das atividades do GSSTB. 6. COMUNICAÇÕES Cabe ao comandante da embarcação: a) comunicar e divulgar as normas que a tripulação deve conhecer e cumprir em matéria de Boletim IOB - Informativo - Mar/ N o 11 CT 5

16 Informativo segurança e saúde no trabalho a bordo e preservação do meio ambiente; b) dar conhecimento à tripulação das sanções legais que poderão advir do descumprimento das Normas Regulamentadoras, no que tange ao trabalho a bordo; c) encaminhar à empresa as atas das reuniões do GSSTB solicitando o atendimento para os itens que não puderam ser resolvidos com os recursos de bordo. Cabe ao armador e seus prepostos: a) analisar as propostas do grupo, implementando-as sempre que se mostrarem adequadas e exeqüíveis e, em qualquer caso, informar ao GSSTB sua decisão fundamentada; b) quando do transporte de substâncias perigosas, assegurar que o comandante da embarcação tenha conhecimento das medidas de segurança que deverão ser tomadas; c) promover os meios necessários para o cumprimento das atribuições do GSSTB relativas a higiene e conforto a bordo e aos salões de refeições e locais de recreio. (Norma Regulamentadora (NR 30), subitens 30.4 a ) IOB Perguntas e Respostas Contribuição sindical dos empregados - Admissão em março 1) Como proceder no caso de empregado admitido em março e que ainda não tenha sofrido o desconto da contribuição sindical no ano corrente? R.: A contribuição sindical do empregado, que corresponde, em geral, a um dia de salário, deve ser descontada pelo empregador na folha de pagamento dos empregados relativa ao mês de março, inclusive daqueles que foram admitidos dentro desse mês. O recolhimento da contribuição sindical descontada deve ser efetuado no mês de abril, por meio das guias de recolhimento, que geralmente são fornecidas pelas entidades sindicais. O modelo a ser utilizado (Guia de Recolhimento de Contribuição Sindical Urbana - GRCSU), bem como as instruções para o seu preenchimento foram aprovados pela Portaria MTE n o 488/2005. A GRCSU é o único documento hábil para a quitação dos valores devidos a título de contribuição sindical urbana, sendo composta de 2 vias: a 1 a é destinada ao contribuinte para comprovação da regularidade da arrecadação e, a 2 a, à entidade arrecadadora. (Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, arts. 582 e 583) Contribuição sindical dos empregados - Desconto - Valor 2) Qual o valor a ser descontado da remuneração do empregado a título de contribuição sindical? R.: A contribuição sindical dos empregados, cujo desconto deverá ser efetuado pelos empregadores na folha de pagamento de seus empregados, relativa ao mês de março de cada ano, consiste na importância correspondente à remuneração de um dia de trabalho. Para fi ns do desconto da referida contribuição, considera-se um dia de trabalho, o equivalente: a) a uma jornada normal de trabalho, se o pagamento ao empregado for feito por unidade de tempo; b) a 1/30 da quantia percebida no mês anterior, se a remuneração for paga por tarefa, empreitada ou comissão. Observa-se que quando o salário for pago em utilidades, ou nos casos em que o empregado recebe, habitualmente, gorjetas, a contribuição sindical corresponderá a 1/30 da importância que tiver servido de base, no mês de janeiro, para a contribuição do empregado à Previdência Social. (Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, arts. 580, inciso I, e 582) 6 CT Informativo - Mar/ N o 11 - Boletim IOB

Anexo II - Instruções de Preenchimento

Anexo II - Instruções de Preenchimento Anexo II - Instruções de Preenchimento 11ª ª V IIA CONTR IIBUIINTE DADOS VENC IIMENTO DA GU IIA Vencimento Exercício DADOS DA ENTIIDADE S IIND IICAL Nome da entidade Código da entidade sindical Endereço

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