POLÍTICA DE INVESTIMENTOS DO PLANO DE BENEFÍCIOS RJPREV-CD

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1 POLÍTICA DE INVESTIMENTOS DO PLANO DE BENEFÍCIOS RJPREV-CD 0

2 CONTEÚDO 1 - Introdução Objetivo Passivo Cenário Macroeconômico Cenário Externo Cenário Interno 3 5 Gestão dos Investimentos Macroalocação Segmento de Renda Fixa Segmento de Renda Variável Segmento de Investimentos Estruturados Segmento de Investimentos no Exterior Segmento de Imóveis Segmento de Operações com Participantes Meta de Retorno Gestão de Risco Risco de Mercado Risco de Crédito Risco de Liquidez Riscos Operacional, Legal e Sistêmico Operações com Derivativos Precificação 11 6 Governança dos Investimentos Estrutura Organizacional, Processo de Decisão e Controle Princípios Socioambientais Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado - AETQ 12 Anexo I Limites 13 Anexo II Escala de Rating RJPrev 15 1

3 1 - INTRODUÇÃO A Política de Investimentos PI, além de atender ao que determina a legislação vigente 1, tem o propósito de definir o mandato a ser observado pela Diretoria Executiva na gestão dos recursos garantidores do Plano de Benefícios administrado pela RJPrev. Nas diretrizes aqui estabelecidas pelo Conselho Deliberativo, estão incluídos os objetivos e restrições de cada segmento, os critérios de gestão e os limites de alocação. São também definidos nesta PI os critérios de gestão dos recursos do Plano de Gestão Administrativa PGA. Esta PI estará vigente durante os anos de 2013, a contar da data de sua aprovação pelo Conselho Deliberativo, e 2014, porém com diretrizes estabelecidas com foco num horizonte temporal de cinco anos. Finalmente, esta política será submetida a revisões anuais ou em períodos inferiores a este, sempre que necessário, com o intuito de preservar as condições de segurança, rentabilidade, solvência e liquidez dos investimentos, por conta da conjuntura econômica vigente, modificações observadas no passivo da RJPrev ou em função de mudanças na legislação. 2 - OBJETIVO A principal função da RJPrev é prover benefícios aos participantes e assistidos do Plano de Benefícios por ela administrado. Desta forma, a gestão dos recursos tem como objetivo buscar os resultados necessários de forma a cumprir suas obrigações previdenciárias, dentro de uma adequada relação entre risco e retorno esperado, observando as restrições que incluem a necessidade de liquidez, horizonte de tempo, preferências e limites legais e regulatórios. A análise e o acompanhamento contínuos do ativo e do passivo são de fundamental importância para garantir os objetivos do plano de benefícios, identificando e tratando o impacto dos eventos que possam interferir na sua formação ao longo do tempo. 3 - PASSIVO A RJPrev administra um plano da modalidade de contribuição definida. Para a vigência da presente Política de Investimentos, a RJPrev administrará os recursos das contas individuais e Fundos Coletivos do Plano RJPREV-CD, além dos recursos do Plano de Gestão Administrativa (PGA). 1 Resolução CMN nº 3792/2009 e Resolução CMN nº 3846/

4 Por estar na fase inicial, nos próximos anos, predominará no Plano RJPREV-CD alta frequência de fluxos de ingressos de recursos. Desta forma, estima-se que nos primeiros anos haverá forte acumulação de recursos, com baixo volume de saída de capital. Em relação ao PGA, não é esperada a acumulação de valores representativos nos anos iniciais de funcionamento da entidade, tendo em vista as despesas necessárias ao pleno funcionamento da Fundação. 4 - CENÁRIO MACROECONÔMICO O cenário macroeconômico consiste na definição de determinadas premissas que permitem projetar o comportamento futuro das principais variáveis econômicas. A sua elaboração visa orientar o processo de planejamento, análise e decisão dos investimentos e fornecer ao gestor um quadro prospectivo das condições que afetam os mercados, tornando seu processo de decisão mais eficiente. 4.1 Cenário Externo Nos EUA, o FOMC ainda não trouxe uma sinalização clara sobre quando dará início e qual será o tamanho da possível redução do programa de compras de ativos, apenas indicou que os próximos dados econômicos serão determinantes para o início desse processo, previsto para ocorrer até o final de Nesse sentido, destaca-se positivamente a recuperação da atividade e recuo da taxa de desemprego e negativamente a dinâmica do setor imobiliário. Esses dados econômicos mistos, aliados à necessidade de aprovação no Congresso de nova elevação do limite de endividamento do governo, podem levar à postergação desta decisão. Independente do mês em que o Fed anunciará a redução dos estímulos, o programa de compra de ativos deverá ser reduzido de forma gradual, havendo um prolongado espaço de tempo entre o encerramento do programa e a efetiva elevação dos juros. Na Zona do Euro, após seis trimestres de queda, o PIB apresentou elevação de 0,3% no 2º trimestre contra o anterior, na série dessazonalizada, marcando o fim da recessão. Apesar deste resultado ter sido disseminado pelas economias europeias, em uma visão de médio prazo continua-se enxergando os fundamentos da região como ainda frágeis, reforçaram a expectativa de retomada gradual da atividade. Na China, após vários meses de decepção nos indicadores econômicos, os dados mais recentes da China surpreenderam positivamente. A expectativa é de desaceleração gradual da atividade e em linha com a meta de crescimento estipulada pelo governo. No médio prazo, a economia mundial está diante de um importante processo de transição, saindo de um ambiente de elevada liquidez e indo na direção da normalização da política monetária nas economias avançadas. A projeção é de aceleração da atividade global, sendo este processo puxado pelas principais economias do mundo. 4.2 Cenário Interno 3

5 No Brasil, além do ajuste comum aos países emergentes com a expectativa de normalização da política monetária americana, existem fortes evidências de que estamos diante de um período de esgotamento do atual modelo de crescimento. O consumo vem sofrendo desaceleração e o próprio ciclo de aumento da taxa Selic deverá restringir o mercado de crédito e contribuir para o desaquecimento da demanda doméstica nos próximos anos. A excessiva indexação da economia, choques de oferta e a elevada sensibilidade dos preços domésticos a variações na taxa de câmbio ajudam a explicar a persistência da inflação em patamares elevados. Nesse cenário, as perspectivas são de manutenção da inflação acima do centro da meta para os próximos anos. Em relação aos juros, está próximo o fim do ciclo de aperto monetário iniciado em abril de Porém, os riscos apontados no cenário inflacionário colocaram um viés de alta em sua trajetória. A expectativa é de que, em 2014, tenha início a um novo ciclo de alta dos juros, que elevará a Selic para um patamar acima de dois dígitos. Em relação ao câmbio, a despeito da maior atuação do Banco Central no mercado cambial, a expectativa é de que ainda assim esta não será suficiente para reverter a tendência de depreciação do real no médio prazo, uma vez que o quadro externo permanece extremamente desafiador para as economias emergentes com a perspectiva de redução dos estímulos pelo Fed. Dessa forma, no médio prazo, a probabilidade de desvalorização adicional do câmbio permanece superior à de valorização. A Tabela 4.1 a seguir apresenta um resumo das projeções de mercado, com base no Relatório Focus do Banco Central do Brasil, para o cenário interno no próximo ano e para o longo prazo. Tabela 4.1 Cenário Macroeconômico Brasil Fonte: Relatório Focus de 13/09/2013. Elaboração: Própria. 5 GESTÃO DOS INVESTIMENTOS 5.1 Macroalocação A macroalocação é o processo que envolve estudos dos impactos dos cenários econômicos sobre os investimentos, das relações retorno e risco das classes de ativos e das características do passivo atuarial, com foco no equilíbrio do plano de benefícios. É ela que orienta as decisões de alocações estratégicas, fornecendo alvos e faixas percentuais de alocação entre segmentos e classes de ativos. 4

6 A alocação estratégica tem como objetivo atender as metas de longo prazo da Fundação, sob condições normais de mercado, para um dado nível de risco. Em seu complemento, a análise da necessidade de liquidez auxilia a escolha de composições eficientes de ativos, levando em consideração as limitações específicas do Plano de Benefícios, bem como os fluxos de pagamentos e recebimentos esperados para cada classe de ativos. As diretrizes de macroalocação são continuamente reavaliadas pela RJPrev, utilizando como referência os estudos de longo prazo, as revisões periódicas dos cenários externos e internos, o monitoramento das condições de mercado e as perspectivas da relação retorno e risco. As oportunidades de alocação estratégica são identificadas diante das características específicas de cada classe de ativos que podem sofrer maior ou menor influência dos impactos de cada cenário, em função, inclusive, da sua liquidez e do prazo de maturação. A gestão da macroalocação é realizada pelo rebalanceamento das classes de ativos. Não obstante o objetivo de longo prazo, podem ser identificadas tendências de médio prazo em função de alterações do cenário macroeconômico e da análise das condições de risco que proporcionem oportunidades de realização de rebalanceamentos. As classes de ativos, de forma a atender a legislação, são agrupadas dentro de segmentos. A legislação vigente estabelece a classificação e os limites máximos de alocação dos recursos dos planos administrados nos seguintes segmentos: renda fixa, renda variável, investimentos estruturados, investimentos no exterior, imóveis e operações com participantes. Cada segmento contempla classes de ativos que se diferenciam pelas características de indexador, tipo de emissor, prêmio, risco e horizonte de tempo. Os investimentos podem ser realizados diretamente pela Fundação ou através de fundos sob gestão terceirizada. Os gestores externos estão sujeitos aos mandatos e regulamentos próprios, também devendo observar a Resolução CMN nº 3792/2009 e as demais normas pertinentes. Para os segmentos de investimento, são definidas nesta PI metas de rentabilidade que, no seu conjunto, estão alinhadas aos objetivos estratégicos da Fundação. Estas são definidas de acordo com as características das classes de ativos que compõem cada segmento, conforme disposto no item 5.2 desta PI. Os recursos pertinentes ao PGA, por ter como finalidade atender aos pagamentos de despesas de administrativas da RJPrev, são alocados exclusivamente no segmento de renda fixa. Os limites de alocação por segmento, emissor, concentração, classe de ativos encontram-se no Anexo I Segmento de Renda Fixa 2 2 Resolução CMN nº 3792/2009, Cap. VI, Seção II, Art

7 O segmento de renda fixa compõe o portfólio dos investimentos agregando, por suas características e volume, um importante fator de diversificação no conjunto de segmentos. Este segmento tem como principal diretriz a aderência ao índice de referência do Plano de Benefícios da RJPrev, comportando operações ativas e direcionais com o objetivo de geração, sempre que possível, de ganhos adicionais ajustados ao risco, seja de mercado ou de crédito. As decisões de alocação neste segmento são fundamentadas na avaliação dos cenários econômicos da RJPrev e na análise dos veículos de renda fixa pública e privada. Entre outros, os seguintes aspectos dos ativos são avaliados: taxa de juros, indexador, inflação, duration, liquidez, solvência e capacidade de pagamento do emissor, além do prêmio de risco de crédito. Nas alocações em crédito privado, a RJPrev realiza análises da capacidade financeira das empresas, das respectivas emissões e dos relatórios de risco de crédito emitidos por agências classificadoras de risco instaladas no Brasil. A RJPrev poderá realizar empréstimos de títulos e valores mobiliários para fins de renda, no âmbito de sistemas de compensação e liquidação autorizados a funcionar pelo BCB na forma da legislação vigente. A meta de rentabilidade do segmento de renda fixa está definida no subitem 5.2 desta PI Segmento de Renda Variável 3 Em função do potencial de retorno no longo prazo e, normalmente, maior volatilidade do segmento de renda variável, a definição da sua participação nos investimentos é de grande importância. O resultado obtido dessa alocação depende do prêmio de risco associado a este segmento. Este prêmio é o retorno adicional previsto para a alocação em ações em relação àquele estimado para investimentos em ativos livres de risco. O desempenho da RJPrev neste segmento está vinculado às perspectivas dos resultados das empresas investidas, refletindo o nível de atividade das economias local e global. Além disso, são fatores relevantes dos resultados o desempenho dos setores econômicos, os fluxos de recursos destinados a esse mercado e o grau de aversão a risco dos investidores. Estão consideradas dentro deste segmento as ações de emissão de companhias abertas, de diferentes níveis de governança, e os correspondentes bônus de subscrição, recibos de subscrição e certificados de depósitos. 3 Resolução CMN nº 3792/2009, cap. VI, seção II, art

8 Também estão contemplados os fundos de índice negociados em bolsa, os títulos e valores mobiliários de emissão de Sociedades de Propósitos Específicos SPE, debêntures com participação nos lucros, Certificados de Potencial Adicional de Construção CEPAC, certificados de Reduções Certificadas de Emissão RCE e os certificados representativos de ouro físico. A meta de rentabilidade do segmento de renda variável está definida no subitem 5.2 desta PI Segmento de Investimentos Estruturados 4 A alocação neste segmento busca oportunidades de diversificação com perspectiva de retornos adicionais às classes de ativos tradicionais, inclusive na atuação em setores que não estão bem representados em índices acionários, em empresas em diferentes estágios de crescimento, com maior potencial de retorno, assim como alocação em ativos de base imobiliária e em fundos que atuem em diferentes mercados. Compõem este segmento os Fundos de Investimentos em Participações, em Empresas Emergentes, Imobiliários e Multimercado. Tendo em vista o porte e a estrutura da fundação, por ora, não há intenção de se realizar alocação de recursos neste segmento Segmento de Investimentos no Exterior 5 A principal motivação para alocação de recursos neste segmento é ampliar a diversificação de mercados e a possibilidade de reduzir o risco do portfólio. Incluem-se alocações em títulos soberanos, commodities e empresas cujos setores, no Brasil, não são quantitativamente bem representados ou não possuam negociação na bolsa de valores brasileira. Este segmento é composto por fundos constituídos no Brasil, sob gestão terceirizada, compostos por ativos emitidos no exterior, os fundos de dívida externa, os fundos de índice com negociação em bolsa no Brasil, os Brazilian Depositary Receipts BDR e ações de empresas do Mercosul. Tendo em vista o porte e a estrutura da fundação, por ora, não há intenção de se realizar alocação de recursos neste segmento Segmento de Imóveis 6 O investimento em ativos deste segmento tem o objetivo de fornecer renda na forma de aluguéis e obter ganhos de capital por meio de apropriação da valorização dos imóveis no longo prazo. 4 Resolução CMN nº 3792/2009, cap. VI, seção II, art Resolução CMN nº 3792/2009, Cap. VI, Seção II, Art Resolução CMN nº 3792/2009, Cap. VI, Seção II, Art

9 A atratividade do segmento, como uma classe de ativos distinta, é a possibilidade de fornecer benefícios de diversificação ao portfólio da Fundação, principalmente à baixa correlação com as demais classes de ativos, pela preservação de valor e pela menor vulnerabilidade em situações de estresse no mercado financeiro. Compõem este segmento os empreendimentos imobiliários e os imóveis para aluguel e renda, além de outros imóveis. Tendo em vista o porte e a estrutura da fundação, por ora, não há intenção de se realizar alocação de recursos neste segmento Segmento de Operações com Participantes 7 A RJPrev atualmente não oferece aos seus participantes ativos e assistidos empréstimos e financiamentos. Porém, devido às características que o segmento possui de baixo risco de crédito e de aderência ao índice de referência do Plano de Benefícios, a Fundação buscará desenvolver esta modalidade de investimento. 5.2 Meta de Retorno A meta de retorno do conjunto dos investimentos consiste na taxa de juros real de 4,5% a.a. acrescida do INPC. Embora a Taxa Real Anual de Juros utilizada nas premissas atuariais da Demonstração Atuarial do Plano tenha sido 4,0% a.a., foi adotado a meta de Retorno de 4,5% a.a. visando usufruir das condições atuais da economia e, ainda, considerando a possibilidade de taxa de administração sobre o saldo das Contas de Contribuição Voluntária do Participante. Além desta meta de retorno, na tabela a seguir, são apresentadas as regras de formação das metas de rentabilidade definidas para cada segmento dos investimentos. A composição do segmento de renda fixa leva em consideração a alocação em recursos de liquidez imediata para fazer frente à necessidade de liquidez dos planos, principalmente do PGA 8, parte correspondente ao IMA-S, e a alocação em títulos atrelados à inflação aderentes ao índice de referência do Plano, parte correspondente ao IMA-B. Tabela 5.1 Regras de formação das metas de retorno Fonte: RJPrev. Elaboração: Própria. 7 Resolução CMN nº 3792/2009, cap. VI, seção II, art Dada a fase inicial que se encontra a Fundação, existe a necessidade de recursos no curto prazo para fazer frente as despesas de implantação da entidade. 8

10 5.3 Gestão de Risco 9 Em conformidade com o estabelecido na legislação vigente, a RJPrev mantém a segregação das funções de gestão, administração e custódia dos investimentos. A Fundação identifica, avalia, controla e monitora os riscos dos investimentos, incluindo os de mercado, de crédito e liquidez, bem como os demais riscos relacionados à gestão do Plano de Benefícios. A gestão e a alocação estratégica dos riscos dos investimentos são atribuições da Diretoria de Investimentos. Essas atribuições consistem, principalmente, na limitação das perdas e na otimização da relação retorno e risco, de acordo com as metas e regras estabelecidas pela Fundação, alocando os riscos de mercado, crédito e liquidez do seu portfólio. A RJPrev poderá contratar consultoria externa de risco para controle e avaliação dos riscos de mercado, crédito e liquidez, de forma a emitir opinião independente e auxiliar no processo de gestão dos riscos da Fundação Risco de Mercado Risco de mercado se refere às perdas na oscilação de preços dos ativos que possuem cotação de mercado. Este valor está relacionado ao VaR ou Valor ao Risco que é a potencial perda máxima provável dentro de um portfólio de investimento dado um nível de confiança e um horizonte de tempo. Por meio desta medida se define o limite de perda máxima desses ativos, além do qual não se deseja ultrapassar. Por meio dessa metodologia busca-se garantir que este limite de perda esteja relacionado aos objetivos de rentabilidade definidos. A apuração desse risco leva em consideração a exposição nos segmentos de renda fixa e variável, que possibilitam a gestão da exposição desses segmentos, permitindo uma atuação ativa na gestão de risco que antecipe medidas que evitem efeitos indesejados sobre esses portfólios. A RJPrev realiza também testes periódicos de estresse das posições de seus investimentos dados cenários de risco. Nestes testes, são simuladas hipóteses de perdas de acordo com as situações de mercado com o objetivo de avaliar o desempenho das carteiras na hipótese de concretização destes cenários, vinculando-o aos resultados dos investimentos. A metodologia em questão toma por base os cenários de estresse próprios ou obtidos junto a Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&F- BOVESPA) Risco de Crédito O risco de crédito é o risco de que a qualidade de crédito de um emissor de título de renda fixa irá se deteriorar, aumentando a taxa de retorno e diminuindo o valor do título. 9 Resolução CMN nº 3792/2009, Cap. III. 9

11 A RJPrev tem como limite a investir em títulos e valores mobiliários de renda fixa de instituições financeiras e não-financeiras classificadas como, pelo menos, A- na escala de rating da Fundação, definida no Anexo II. O objetivo do conjunto de alocações em títulos privados é de proporcionar um retorno adequado ao risco de crédito equivalente, pelo menos, à classificação AA, na escala de rating da RJPrev. Caso algum ativo adquirido pela Fundação sofra redução de classificação, serão adotadas, se necessário, medidas na composição do portfólio, adquirindo ou alienando ativos, inclusive no mercado secundário, buscando, no mínimo, a relação retorno e risco estabelecida para o mencionado portfólio Risco de Liquidez O risco de liquidez dos ativos contempla a avaliação do tempo necessário para a alienação dos ativos de renda fixa e renda variável considerando seus níveis de negociação média e o volume de participação da Fundação nos respectivos mercados. Esse tempo dimensiona o grau médio de dificuldade de realização desses ativos, o que está relacionado ao custo de transação associado, que inclui o diferencial de preço das ofertas de compra e venda. Como prudência, a RJPrev mantém um percentual mínimo de seus recursos totais em ativos de liquidez imediata, em função das expectativas de suas necessidades de caixa, reduzindo a possibilidade de que haja dificuldade em honrar seus compromissos previdenciários no curto prazo Riscos Operacional, Legal e Sistêmico A RJPrev busca mitigar o risco operacional, que é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos, pessoas e sistemas internos ou, ainda, de eventos externos de mesma natureza. Incluem-se também, os riscos legais associados à inadequação ou à deficiência em contratos firmados pela Fundação, bem como a sanções em razão de descumprimento de dispositivos legais e a indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas. O risco sistêmico refere-se aos eventos de origem externa à Fundação em que uma ou mais instituições participantes do sistema financeiro, nacional ou internacional, não honrem seus compromissos perante outras instituições, provocando uma reação em cadeia de compromisso não honrados por outras instituições, que pode levar ao colapso desse sistema. No Brasil, existem mecanismos de segurança desenvolvidos pelo BCB e as bolsas de valores, com o intuito de reduzir a chance de ocorrência de operações financeiras não encerradas no final de um dia e que visam mitigar tal risco. A RJPrev realiza análises periódicas sobre os cenários econômicos internos e externos e as condições de mercado observando, constantemente, os possíveis aspectos que possam desencadear o risco sistêmico no sistema financeiro nacional e internacional. 10

12 5.4 Operações com Derivativos 10 Instrumentos derivativos, de maneira geral, são contratos que derivam seu valor do valor ou retorno de um ativo-objeto específico. Eles podem ser utilizados para atender aos objetivos de gestão e redução da exposição ao risco dos investimentos ou aumento da eficiência de gestão dos ativos pela redução dos custos de transação. Todas as operações com derivativos, realizados sob gestão interna, devem ocorrer conforme limites e parâmetros estabelecidos na Resolução CMN nº 3792/2009, com avaliações prévias contendo: i) O objetivo da sua utilização; ii) Justificativa da utilização do derivativo; iii) Modelo, parâmetros e referências utilizados na precificação do derivativo; iv) O impacto no risco nos investimentos e no segmento em que for classificado o ativo-objeto referente ao contrato derivativo. Os fundos de gestão externa estão submetidos aos limites e condições estabelecidos nos regulamentos dos respectivos fundos, devendo ser observada a legislação pertinente, inclusive a Resolução CMN nº 3792/ Precificação Para a precificação dos ativos financeiros, a Fundação adota a marcação à mercado, seguindo os procedimentos acordados com o agente custodiante. A metodologia utilizada por essa instituição financeira está detalhada no Manual de Precificação de Ativos elaborado por ela e disponibilizado para a RJPrev. 6 GOVERNANÇA DOS INVESTIMENTOS 6.1 Estrutura Organizacional, Processo de Decisão e Controle O Conselho Deliberativo, o Conselho Fiscal e a Diretoria-Executiva constituem o conjunto de colegiados que responde pela governança da RJPrev e, respectivamente, define, controla e executa a política de administração da Fundação. A Diretoria de Investimentos é responsável pela gestão dos investimentos, coordenação do Comitê de Investimentos, avaliação e negociação dos ativos que compõem os recursos garantidores, observando os princípios da segurança, rentabilidade, solvência, liquidez, transparência dos investimentos e outras reservas sob gestão da RJPrev. 10 Resolução CMN nº 3792/2009, Cap. V, 3º, Item III. 11

13 Essa equipe se dedica à implementação das diretrizes de investimentos aprovadas nesta PI, considerando o cenário econômico, as condições de mercado e a demanda por recursos para a cobertura das despesas previdenciais e daquelas necessárias ao funcionamento da RJPrev. O processo de gestão dos recursos conta também com o Comitê de Investimentos. Este comitê tem como atribuições assessorar a Diretoria Executiva na gestão econômicofinanceira dos recursos administrados pela RJPrev, elaborar previsões de cenários macroeconômicos e diretrizes de investimento, além da aplicação da Política de Investimentos da entidade. As oportunidades de investimento são avaliadas metodologicamente quanto às suas características de rentabilidade e risco e aderência à PI e à legislação vigente, assim como de impacto no desempenho e nos riscos do portfólio da Fundação. De acordo com os limites de alçada e baseados nas recomendações do Comitê de Investimentos, os investimentos são realizados por decisões do diretor de investimentos, da Diretoria Executiva ou do Conselho Deliberativo. As alocações dos investimentos são acompanhadas e monitoradas constantemente e divulgadas em relatórios específicos. A RJPrev manterá a custódia e controladoria de seus ativos centralizada em instituição financeira independente dos serviços de administração e gestão. Uma custódia centralizada permite à Fundação uma redução de risco, com a segregação entre as atividades de operação e de controle. A RJPrev contratará auditor independente responsável por emitir opinião acerca das demonstrações contábeis, considerando os procedimentos de revisão atuarial e de gestão dos investimentos, conforme legislação específica. Além disso, os fundos de investimentos nos quais a Fundação mantém recursos aplicados também estão obrigados a realizar auditorias contábeis na forma da lei e da autorregulação da Anbima. A RJPrev possui um Código de Ética e Conduta próprio. 6.2 Princípios Socioambientais Atualmente, a RJPrev busca desenvolver critérios para a observância dos princípios de responsabilidade socioambiental nas avaliações e no processo de decisão dos investimentos. 6.3 Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado - AETQ Para todos os segmentos de aplicações, o AETQ é o diretor de investimentos, Marcelo Fresteiro Dias Ferreira, CPF , gestor certificado pela ANBIMA, por meio da certificação CPA-10, em 03/03/2011 e pelo ICSS com ênfase em Investimentos em 03/07/2013 sob o número PIO

14 ANEXO I LIMITES 13

15 14

16 ANEXO II ESCALA DE RATING RJPREV 15

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