Curso de Capacitação para Gestão e Aprimoramento do Programa Bolsa Família no Estado de São Paulo

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1 Curso de Capacitação para Gestão e Aprimoramento do Programa Bolsa Família no Estado de São Paulo Módulo 5 Acompanhamento das famílias Ligia Rosa de Rezende Pimenta

2 Curso de Capacitação para Gestão e Aprimoramento do Programa Bolsa Família 2 Sumário Introdução... 3 Atribuições e Competências Governamentais no Acompanhamento de Condicionalidades... 3 Sistemas de Acompanhamento das Condicionalidades...5 Condicionalidades na Área de Saúde...6 Condicionalidades na Área da Educação...7 Pesquisa Realizada pelo MDS Mostra os Motivos da Baixa Freqüência Escolar...8 Repercussões e Sanções em Situação de Não-Cumprimento de Condicionalidades... 8 Programas Complementares Programas Complementares Executados pelos Governos Estaduais e Municipais. 11 Educação de Jovens e Adultos (EJA) Geração de Trabalho e Renda...15 Documentação Civil Integração com o Programa Luz para Todos e Tarifa Social de Energia Parceria com o Ministério de Minas e Energia Programa de Erradicação do Trabalho Infantil Objetivo...16 Integração do Peti ao PBF Contextualização dos Programas Peti e PBF Ações do Sistema Único da Assistência Social Quanto à Geração de Renda Como ter Acesso ao Peti Programas Complementares e Alternativas Metodológicas para Trabalho com Famílias e Comunidades Princípios, Objetivos e Diretrizes da Metodologia de Articulação entre PBF e Paif Implicações para a Gestão Local dos Programas Metodologia de Trabalho com Comunidades Eixo de Ação Eixo de Ação Eixo de Ação Metodologia de Trabalho com as Famílias Procedimentos Estratégia de Acompanhamento Individualizado da Família Referências Bibliográficas Anexos Anexo 1: Modelo de notificação de descumprimento de condicionalidade Anexo 2: Modelo de recurso... 51

3 Curso de Capacitação para Gestão e Aprimoramento do Programa Bolsa Família 3 Introdução Este módulo apresenta o que são as condicionalidades, por meio do desenvolvimento dos seguintes conteúdos: Definição. Responsabilidades. Sistemas de acompanhamento: atribuições e competências. Repercussão e sanções em situação de não cumprimento de condicionalidades. Apresenta, também, os programas complementares, mediante o desenvolvimento dos seguintes conteúdos: Definição. Responsabilidades. Encaminhamentos das famílias e integração com as demais ações que compõem a política local de assistência social. Atribuições e Competências Governamentais no Acompanhamento de Condicionalidades Definem-se condicionalidades como compromissos que devem ser cumpridos pela família para que possa receber o benefício de transferência de renda. O objetivo das condicionalidades é induzir o acesso e o uso às políticas universais de educação e saúde, integrando-as, também, à assistência social e, dessa forma, promover a melhoria da situação de vida da população beneficiária e propiciar as condições mínimas necessárias para a sua inclusão social sustentável. Em decorrência das condicionalidades estabelecidas, o Programa Bolsa Família (PBF) gera impactos positivos em aspectos cruciais para o desenvolvimento humano 1 da população brasileira a médio e longo prazos, uma vez que induz aos cuida- 1 Desenvolvimento humano e estratégias que visam a ampliar a capacidade das pessoas para funcionarem melhor, para viverem melhor, para se expandirem. Na ampla perspectiva aberta e desenvolvida por Sen e seguidores, o desenvolvimento humano é o processo que vai da pobreza ao bem-estar, da privação ao florescimento das capacidades, e tem como características centrais a participação, o bem-estar humano e a liberdade.

4 Curso de Capacitação para Gestão e Aprimoramento do Programa Bolsa Família 4 dos essenciais com a saúde e promove avanços consideráveis na escolarização e no combate à evasão escolar, para além do efeito conjuntural de complementar a renda insuficiente. Na área de saúde, os compromissos consistem no acompanhamento da saúde de gestantes, nutrizes e crianças de até 7 anos. Na área de educação, as condicionalidades previstas são a matrícula e a freqüência escolar mínima de 85% das crianças e dos adolescentes integrantes entre 6 e 15 anos. A gestão de condicionalidades foi regulamentada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), pelo Ministério da Saúde (MS) e pelo Ministério da Educação (MEC), por meio da Portaria interministerial MEC/MDS nº 3.789, de 17/11/2004, e pela Portaria interministerial MS/MDS nº 2.509, de 18/11/ Estabeleceram-se atribuições e normas para o cumprimento das condicionalidades de freqüência escolar e de saúde, respectivamente. Além disso, para regulamentar a gestão e a repercussão do não-cumprimento das condicionalidades sobre os benefícios financeiros do Programa e também para definir as sanções aplicáveis às famílias que não cumprirem as condicionalidades, o MDS editou a Portaria nº 551, de 9/11/2005. Segundo essa regulamentação, a gestão de condicionalidades do PBF envolve: o acompanhamento periódico das famílias beneficiárias; o registro de informações referentes ao acompanhamento das condicionalidades, pelo Município, nos sistemas disponíveis do MEC e do MS. o conjunto de medidas adotadas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios para propiciar às famílias beneficiárias condições de cumprimento das condicionalidades, bem como para evitar que permaneçam em situação de não-cumprimento; e a repercussão gradativa da aplicação de sanções referentes ao nãocumprimento de condicionalidades sobre a folha mensal de pagamento do PBF. As responsabilidades do gestor municipal com relação ao cumprimento das condicionalidades pelas famílias são as seguintes: articular, capacitar e mobilizar os agentes envolvidos nos procedimentos de seu acompanhamento; 2 Portaria interministerial MEC/MDS nº 3.789, de 17/11/2004 e Portaria interministerial MS/MDS nº 2.509, de 18/11/2004.

5 Curso de Capacitação para Gestão e Aprimoramento do Programa Bolsa Família 5 mobilizar, estimular e orientar as famílias beneficiárias sobre a sua importância; realizar o acompanhamento sistemático das famílias com dificuldades, avaliando as causas e promovendo, sempre que necessário, a redução da situação de risco por meio da inserção da família em programas e ações voltados para combater os efeitos da vulnerabilidade identificada; notificar formalmente o responsável legal pela família, quando identificar o nãocumprimento, conforme modelo padrão estabelecido na Portaria MDS nº 551, de 09/11/2005; e encaminhar, para conhecimento da instância de controle social 3 do Programa, a relação das famílias que devem ter o benefício cancelado em decorrência do não-cumprimento das condicionalidades. Sistemas de Acompanhamento das Condicionalidades Figura 1: Calendário referente às condicionalidades A Figura 1 apresenta a periodicidade do acompanhamento das condicionalidades: Educação: freqüência bimestral. Saúde: freqüência semestral (relatórios entregues ao MDS: 15/1 e 15/7). 3 Para detalhes a respeito, consulte o Módulo 6 deste curso.

6 Curso de Capacitação para Gestão e Aprimoramento do Programa Bolsa Família 6 Figura 2: Agenda de compromissos da família As informações sobre saúde são consolidadas de seis em seis meses no Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan). Nesse sítio, os agentes de saúde podem obter o formulário de acompanhamento e a lista com os nomes e endereços das famílias a serem acompanhadas quanto à vacinação e assistência pré-natal. Para orientar os gestores e técnicos responsáveis pelo acompanhamento das condicionalidades de saúde, o MS elaborou o Manual Bolsa Família na Saúde, distribuído aos Municípios. Esse manual também está disponível virtualmente, na Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição (CGPAN) e no Sistema de Gestão do Sisvan. Condicionalidades na Área de Saúde Para as gestantes e as nutrizes: inscrever-se no pré-natal e comparecer às consultas na unidade de saúde mais próxima da sua residência, portando o cartão de gestante, de acordo com o calendário mínimo do MS; e

7 Curso de Capacitação para Gestão e Aprimoramento do Programa Bolsa Família 7 participar de atividades educativas ofertadas pelas equipes de saúde sobre aleitamento materno e promoção da alimentação saudável. Para os responsáveis pelas crianças menores de 7 anos: levar a criança às unidades de saúde ou aos locais de vacinação e manter atualizado o calendário de imunização, conforme diretrizes do MS; e levar a criança às unidades de saúde, portando o cartão de saúde da criança, para a realização do acompanhamento do estado nutricional e do desenvolvimento e outras ações, conforme o calendário mínimo do MS. Condicionalidades na Área da Educação O registro da freqüência escolar deve ser feito a cada dois meses no sistema disponível via Internet pelo MEC, por meio do sítio da Caixa Econômica Federal ( clicando em Para Sua Cidade e em Freqüência Escolar. Nesse sistema, além do registro da freqüência escolar, é possível efetuar a alteração do código Inep, da escola e da série escolar dos alunos, bem como registrar, por meio de código, o motivo da freqüência inferior a 85%. Para orientar a utilização do sistema, encontra-se disponível para ser baixado o Manual de Controle da Freqüência Escolar. Na área de educação, as famílias devem: Matricular as crianças e adolescentes de 6 a 15 anos em estabelecimento regular de ensino. Garantir a freqüência escolar de, no mínimo, 85% da carga horária mensal do ano letivo, informando sempre à escola em casos de impossibilidade do comparecimento do aluno à aula e apresentando a devida justificativa; e Informar, de imediato, sempre que ocorrer mudança de escola dos dependentes de 6 a 15 anos, para que seja viabilizado e garantido o efetivo acompanhamento de freqüência escolar.

8 Curso de Capacitação para Gestão e Aprimoramento do Programa Bolsa Família 8 Pesquisa Realizada pelo MDS Mostra os Motivos da Baixa Freqüência Escolar 28% negligência dos pais ou responsáveis; 27% problema de saúde da criança; 2,1% impedimento à liberdade de ir e vir (tais como calamidade pública, enchente, falta de transporte e violência na zona escolar); 1,7% problemas de doença ou óbito na família; 0,4% inexistência de oferta de serviços educacionais; 0,3% gravidez precoce; 0,3% mendicância ou trajetória de rua; 0,3% trabalho infantil; 0,05% violência/exploração sexual; 0,02% violência doméstica; e 39% sem motivo registrado no sistema. Fonte: Oficina de Gestores Estaduais do PBF (Brasília, 13 a 16/3/2006). Repercussões e Sanções em Situação de Não- Cumprimento de Condicionalidades O não-cumprimento de qualquer condicionalidade deve alertar para a possibilidade de uma família em situação de risco, o que exige uma ação de acompanhamento dos beneficiários mais próxima. É preciso conhecer as causas e corrigir a situação irregular. Se for preciso, a ação deve envolver outros profissionais. As famílias devem ser orientadas quanto ao seu direito e à importância de cumprirem as condicionalidades. Em geral, as famílias que vivem em maior risco social são as que mais necessitam de acompanhamento. Na primeira ocorrência de descumprimento, a família recebe uma advertência por escrito, relembrando-a dos seus compromissos com o programa e da vinculação entre o cumprimento e o recebimento do benefício.

9 Curso de Capacitação para Gestão e Aprimoramento do Programa Bolsa Família 9 A partir da segunda ocorrência de descumprimento, a família fica sujeita às seguintes sanções: bloqueio do benefício por trinta dias; suspensão do benefício por sessenta dias; e cancelamento da concessão do benefício. O bloqueio é efetuado no segundo registro de não-cumprimento e corresponde à retenção do benefício da família por trinta dias. Após esse período, caso não ocorra um novo não-cumprimento, a família estará habilitada a realizar o saque. Na terceira ocorrência de não-cumprimento, é realizada a suspensão do benefício, que é a interrupção do direito de receber o benefício por um período de dois meses. Nesse caso, a família não recebe as parcelas suspensas. O cancelamento da concessão do benefício implica o desligamento da família do Programa e é imposto exclusivamente depois da aplicação da segunda suspensão consecutiva do benefício. Todas as sanções devem ser acompanhadas de notificação por escrito aos responsáveis legais pela família. Um aspecto central é a obrigação de o Município oferecer as condições para que as condicionalidades sejam cumpridas. Não há aplicação de qualquer sanção às famílias que não cumprirem as condicionalidades caso fique demonstrada a oferta irregular ou inadequada dos respectivos serviços. Nesses casos, cabe à esfera administrativa responsável pelos serviços em falta demonstrar a sua oferta regular e adequada. Informações mais detalhadas sobre o papel de todos os agentes em relação às condicionalidades estão disponíveis na Portaria MDS nº 551, de 9/11/2005, na Portaria interministerial nº 3.789, de 18/11/2004, e na Portaria interministerial nº 2.509, de 22/11/2004. A aplicação das sanções deverá ser acompanhada de notificação por escrito ao responsável legal, a ser realizada pelo Município, de acordo com o modelo padrão, conforme artigo 18 da Portaria MDS nº 551, de 9/11/2005. Veja o Anexo 1, ao final. Sanções previstas podem ser revistas mediante recurso do responsável legal, conforme o modelo padrão. Veja o Anexo 2, ao final.

10 Curso de Capacitação para Gestão e Aprimoramento do Programa Bolsa Família 10 Deve ser apresentado pelo responsável legal ao gestor municipal do PBF no prazo de trinta dias, contados a partir da data de recebimento da notificação (artigo 19 da Portaria MDS nº 551, de 9/11/2005). Para que o acompanhamento do cumprimento das condicionalidades funcione, é preciso integrar as ações da área responsável pela gestão do PBF com as áreas de saúde e educação no Município. O gestor deve informar-se sobre quem são os responsáveis pelas áreas de saúde e educação que registram as informações e manter contato freqüente, garantindo a intersetorialidade necessária ao desenvolvimento das ações do Programa. Para as famílias, está disponível a Agenda de Compromissos da Família, que é entregue pela Caixa Econômica Federal e que traz de forma clara e esclarecedora quais são os compromissos que as famílias assumem ao se tornarem beneficiárias do PBF. Figura 3: Agenda de compromissos da família Programas Complementares As causas da pobreza são complexas e multidimensionais, e seu enfrentamento exige a coordenação das ações nas três esferas de governo. Tanto as vulnerabilidades quanto as potencialidades das famílias beneficiadas pelo PBF devem ser levadas em consideração para a coordenação intergovernamental e o estabelecimento de parcerias com entidades não-governamentais para a implementação de ações que as beneficiem.

11 Curso de Capacitação para Gestão e Aprimoramento do Programa Bolsa Família 11 Os programas complementares articulam a convergência de políticas e programas sociais destinados aos beneficiários do PBF, com o objetivo de ampliar o acesso aos direitos sociais e construir o processo de desenvolvimento das famílias, buscando sua autonomia e foco na promoção social com a ampliação das oportunidades e capacidades de cada indivíduo para superar a pobreza 4 e alcançar o pleno exercício de seus direitos básicos de cidadania. Viabiliza-se, desse modo, a inserção das famílias beneficiárias em atividades de educação e capacitação, garantindo-se a melhoria de suas condições de vida, a convivência social e a realização de atividades produtivas e de geração de trabalho e renda. Ações complementares também são importantes para possibilitar a regularização da documentação de todos os membros da família, como registro civil, CPF, identidade e título de eleitor. Outro ponto fundamental para a implementação de programas complementares é o desenvolvimento de ações que explorem as potencialidades econômicas, culturais e naturais, com a promoção de uma política de desenvolvimento social que tenha como objetivo a inclusão das famílias de baixa renda no setor produtivo. Programas Complementares Executados pelos Governos Estaduais e Municipais Para que esse componente do PBF seja bem-sucedido, o papel do Estado é muito importante no estímulo ao desenvolvimento local e regional, por meio, por exemplo, de políticas de apoio ao desenvolvimento de arranjos produtivos locais; de apoio aos processos de cooperação entre Municípios, em torno de uma agenda de desenvolvimento, e regiões metropolitanas, na organização de incubadoras produtivas, dentre outras. 4 Pobreza tem várias manifestações, incluindo falta de renda e recursos produtivos suficientes para garantir uma vida sustentável: fome e desnutrição; saúde precária; acesso limitado ou inexistente à educação e outros serviços básicos; aumento da morbidade e mortalidade por doença; falta de moradia ou moradia inadequada; ambientes não seguros; discriminação e exclusão social. A pobreza é caracterizada também pela falta de participação no processo decisório e na vida social e cultural. Ocorre em todos os países: na forma de pobreza de massa, em muitos países em desenvolvimento; bolsões de pobreza em meio a riqueza em países desenvolvidos; perda de subsistência por recessão econômica, pobreza repentina, em virtude de desastre ou conflito; pobreza de trabalhadores com baixos salários e a destituição de pessoas que se encontram fora dos sistemas de suporte familiar, instituições sociais e redes de proteção social.

12 Curso de Capacitação para Gestão e Aprimoramento do Programa Bolsa Família 12 Para além das ações realizadas diretamente pelas esferas federal e estadual, cabe ressaltar que é no Município que as políticas e programas complementares encontram sua escala mais adequada de formulação e implementação. Nesse sentido, o acompanhamento familiar é fundamental para o alcance dos objetivos da articulação dos programas complementares ao PBF. Uma boa iniciativa é a articulação entre o Programa e as atividades desenvolvidas nos Centros de Referência de Assistência Social 5 (Cras) ou Casa das Famílias 6. Na integração de ações com o Programa de Atenção Integral às Famílias 7 (Paif), um ponto fundamental no desenho do PBF refere-se ao cumprimento de condicionalidades, que são as contrapartidas de proteção exigidas das famílias beneficiárias. As ações previstas como condicionalidades correspondem, no marco constitucional brasileiro, a direitos sociais que devem ser garantidos ao conjunto da população. A dificuldade de cumprimento das condicionalidades pelas famílias deve ser compreendida, pela equipe do Cras, não como condição desfavorável, mas como condição objetiva da situação de exclusão, que aumenta a probabilidade de ocorrência de violação dos direitos. No Brasil, existem muitas experiências bem-sucedidas que podem ser reproduzidas e adaptadas, de acordo com os recursos disponíveis, para a realidade de cada Município. Na área de geração de trabalho e renda, há iniciativas de trabalho com agentes de desenvolvimento solidário, concessão de crédito para abertura ou expansão de pequenos negócios; atividades de apoio às iniciativas individuais, desde a definição até a capacitação para sua realização e acompanhamento; cursos de gerenciamento de negócios; métodos de apropriação de custos e análise de viabilidade, dentre outros. As prefeituras podem, ainda, colocar à disposição de trabalhadores equipamentos, ferramentas e outros materiais necessários ao exercício de sua profissão. Esses 5 Equipamento social público estatal de proteção básica capaz de garantir a atenção integral às famílias em determinado território. 6 Espaços físicos localizados estrategicamente em áreas com maior índice de vulnerabilidade e risco social e pessoal em que estão implantados os Cras. 7 Programa ofertado pelo Cras que desenvolve ações e serviços básicos continuados para famílias em situação de vulnerabilidade social e tem como perspectivas o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, o direito à proteção social básica e a ampliação da capacidade de proteção social e de prevenção às situações de risco no território de abrangência do Cras.

13 Curso de Capacitação para Gestão e Aprimoramento do Programa Bolsa Família 13 materiais podem, também, ser doados, cedidos, alugados ou vendidos em prestações para trabalhadores, famílias ou grupos de profissionais. A capacitação profissional pode vir acompanhada de um aspecto bastante prático, como, por exemplo, a realização de cursos profissionalizantes para beneficiários de mutirões na construção civil. Além de construírem suas próprias casas, adquirem uma profissão com possibilidade de inserção no mercado. São importantes também as ações de apoio às cooperativas e associações de trabalhadores, como o estímulo à sua formação e o incentivo à sua legalização e regularização, o que facilita o seu acesso às fontes de financiamento. Cooperativas e associações costumam trazer diversos benefícios para a comunidade. Dentre eles, destacam-se o aumento do grau de sociabilidade e de participação de parcelas excluídas da população e o aumento do número de empregos. São, também, importantes agentes econômicos, que alicerçam a economia local e contribuem para o desenvolvimento social sustentável do Município. O MDS, visando ao desenvolvimento e à inclusão social, trabalha políticas específicas e complementares para que as pessoas se tornem sujeitos da sua e da história do país. Tem como objetivo comum a emancipação 8 das famílias, definindo territórios prioritários, traçando metas e, com isso, obtendo uma maior racionalidade e efetividade dos recursos alocados, tanto financeiros quanto materiais e humanos. Investir no desenvolvimento local 9 para as famílias pobres é urgente, trabalhando com a educação cidadã, a economia solidária e a inclusão produtiva, estimulando o empreendedorismo 10 solidário, em conjunto com os demais órgãos de governo, nos seus três níveis, federal, estadual e municipal, bem como com as empresas brasileiras que a cada dia se dedicam mais à responsabilidade social 11, e com os movimentos sociais que possuem redes de solidariedade, cuja energia básica é a constante divulgação de conhecimento e troca de experiências. 8 Libertação, alforria, independência. 9 Desenvolvimento local. 10 Capacidade de transformar idéias em ações concretas, empreender ações. 11 Responsabilidade social define o grau de amadurecimento de uma empresa privada em relação ao impacto social de suas atividades. Abrange, em termos gerais, desenvolvimento comunitário, equilíbrio ambiental, tratamento justo aos funcionários, comunicações transparentes, retorno aos investidores, sinergia com parceiros e satisfação do consumidor.

14 Curso de Capacitação para Gestão e Aprimoramento do Programa Bolsa Família 14 Temos de construir a partir dos núcleos familiares um modelo que aponte para a conscientização popular, que seja transformador e de intensa mobilização social. São as ações de capacitação, microcrédito, cooperativismo, associativismo e comercialização que podem dar respostas ao estímulo ao desenvolvimento das atividades de trabalho e renda. Foi elaborado o Guia Informativo das Ações de Trabalho e Renda, organizado pelo MDS com o apoio de outros ministérios e de importantes parcerias do Programa Fome Zero, que apresenta as 158 ações desenvolvidas pelo governo federal no ano de 2006, que, executadas de forma coordenada e integradamente, serão complementares, contribuindo efetivamente para a promoção da geração de trabalho e renda com desenvolvimento local. Torna-se imperativo romper com a lógica de ações fragmentadas, setorizadas e/ou com a sobreposição de ações similares, na superação da linha de pobreza das famílias deserdadas pelo processo de crescimento econômico. São priorizados, na busca da articulação de ações das parcerias, projetos que atendam a populações de rua, indígenas, quilombolas e de acampados. Além das ações complementares para a geração de renda, temos a articulação no âmbito federal de outras ações. Essas ações estão descritas nos itens a seguir. Educação de Jovens e Adultos (EJA) Identificação, via Cadastro Único (CadÚnico) 12, de beneficiários do PBF acima de 15 anos, com baixa escolaridade para subsidiar ação do MEC. Alfabetização solidária: resolução a ser publicada em breve. Orientação a Estados e Municípios para que identifiquem e priorizem os beneficiários do PBF na formação das turmas; inclusão do PBF na formação dos alfabetizadores. Em 2005, foram identificados na base do CadÚnico cerca de 6 milhões de jovens e adultos com mais de quinze anos de idade e menos de três anos de estudos. Estes 12 Instituído pelo Decreto nº 3.877, de 24/7/2001, o CadÚnico é instrumento de coleta de informações que tem como objetivo identificar todas as famílias em situação de pobreza definidas como sendo aquelas com renda igual ou inferior a meio salário mínimo por pessoa no país. Após a coleta de dados, as pessoas constantes do cadastro recebem o Número de Identificação Social (NIS).

15 Curso de Capacitação para Gestão e Aprimoramento do Programa Bolsa Família 15 dados foram enviados ao MEC, que, por sua vez, encaminhou aos Municípios com demanda para priorização nos programas de alfabetização e EJA. Geração de Trabalho e Renda Parceria com MTE para priorizar beneficiários do PBF (PNQ Planos Setoriais de Qualificação; Primeiro Emprego Juventude Cidadã; Economia Solidária Proninc + Agentes de Desenvolvimento Solidário + Fundos Rotativos). Articulação com o Pronaf para identificar beneficiários comuns aos dois programas, com a finalidade de desenvolver ação conjunta (fortalecimento da assistência técnica para beneficiários do PBF, por exemplo). Documentação Civil Articulação com a Secretaria de Direitos Humanos (SDH) para definição de estratégia que facilite acesso da população mais vulnerável a documentos de identificação. Integração com o Programa Luz para Todos e Tarifa Social de E- nergia Parceria com o Ministério de Minas e Energia A proposta é revisar a regulamentação da Tarifa Social de Energia, substituindo a tarifa social que hoje é calculada em função do consumo pela tarifa social para as famílias beneficiárias do PBF. Temos, também, os projetos de: Educação Cidadã: organização e participação das famílias vulneráveis à fome em processos de formação para a cidadania plena. Articulação entre Paif e PBF acompanhamento familiar. Integração do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) ao PBF. Alguns instrumentos disponíveis para articulações no nível local.

16 Curso de Capacitação para Gestão e Aprimoramento do Programa Bolsa Família 16 Informações contidas no CadÚnico e utilização do Índice de Desenvolvimento Familiar (IDF) 13. Resultado do acompanhamento das condicionalidades e de acompanhamento familiar. Guia Informativo das Ações de Trabalho e Renda no âmbito do governo federal. Programa de Erradicação do Trabalho Infantil O Peti é um programa de concessão de bolsa a crianças e adolescentes em situação de trabalho e de ações socioeducativas e de convivência, manutenção da criança/adolescente na escola e articulação dos demais serviços da rede de proteção básica e especial. Objetivo O Peti tem como objetivo erradicar todas as formas de trabalho infantil no país, em um processo de resgate da cidadania de seus usuários e inclusão social de suas família. Integração do Peti ao PBF A integração do Peti ao PBF, regulada pela Portaria GM/MDS nº 666, de 28/12/2005, buscou racionalizar a gestão de ambos os programas, com o incremento da intersetorialidade e da potencialidade das ações do governo, evitando-se a fragmentação, a superposição de funções e o desperdício de recursos públicos. O redesenho permite o alcance dos usuários incluídos no PBF, quando nos referimos às ações de enfrentamento ao trabalho infantil, à medida que estende às famílias com crianças/adolescentes em situação de trabalho deste programa as ações socioeducativas e de convivência do Peti. 13 As seis dimensões das condições de vida, avaliadas a partir das informações reunidas na PNAD e sintetizadas no IDF, são: 1) ausência de vulnerabilidade; 2) acesso ao conhecimento; 3) acesso ao trabalho; 4) disponibilidade de recursos; 5) desenvolvimento infantil; e 6) condições habitacionais. Dessa forma, todas as dimensões mais básicas das condições de vida, com exceção das condições de saúde, puderam ser incluídas.

17 Curso de Capacitação para Gestão e Aprimoramento do Programa Bolsa Família 17 Destaca-se como fundamental, no processo de integração do Peti ao PBF, a garantia da especificidade e do foco de cada programa, possibilitando que os mesmos continuem atingindo seus principais propósitos, com o diferencial de poderem ser potencializados e universalizados. Contextualização dos Programas Peti e PBF Contrapartidas Para receberem a transferência de renda, as famílias têm de assumir os seguintes compromissos: retirada de todas as crianças/adolescentes de atividades laborais e de exploração; freqüência mínima da criança e do adolescente nas atividades de ensino regular e nas ações socioeducativas e de convivência (Jornada Ampliada) no percentual mínimo de 85% da carga horária mensal. Ações do Sistema Único da Assistência Social Quanto à Geração de Renda O SUAS prevê, em períodos específicos, o repasse de recursos aos Municípios para ações de geração de renda, aos diversos programas que compõem a rede de proteção social, consolidando, ainda mais, o combate à erradicação do trabalho infantil. Como ter Acesso ao Peti As famílias em situação de trabalho infantil deverão ter suas informações inseridas no CadÚnico, de acordo com orientações da Instrução Operacional Conjunta Senarc/SNAS MDS n o 1, de 14/3/2006. No que se refere ao componente de transferência de renda, as famílias novas, em situação de trabalho infantil, deverão ser incluídas no PBF, caso tenham renda per capita mensal igual ou inferior a R$ 120,00, de acordo com a Lei nº , de 9/1/2004, e o Decreto nº 5.209, de 17/9/2004. Serão incluídas no Peti, caso tenham renda per capita mensal superior a R$ 120,00, de acordo com os critérios de partilha

18 Curso de Capacitação para Gestão e Aprimoramento do Programa Bolsa Família 18 de recursos do Peti previstos na Norma Operacional Básica (NOB)/SUAS, aprovada pela Resolução n o 130, de 15/7/2005, do Conselho Nacional de Assistência Social. Quadro 1: Valor do benefício do PBF e do Peti Benefício do PBF Famílias em situação de trabalho infantil com renda per capita mensal igual ou inferior a R$ 120,00. Famílias com renda per capita de até R$ 60,00: R$ 50,00 + R$ 15,00 por beneficiário (no máximo até três) Famílias com renda per capita acima de R$ 60,00 e menor que R$ 120,00: R$ 15,00 por beneficiário (no máximo até três) Benefício do Peti Famílias em situação de trabalho infantil com renda per capita mensal superior a R$ 120,00. Famílias residentes na área urbana têm direito à bolsa mensal no valor de R$ 40,00 por criança/adolescente. Famílias residentes na área rural têm direito à bolsa mensal no valor de R$ 25,00 por criança/adolescente. Observações Para efeito do PBF, considera-se como área urbana somente as capitais, regiões metropolitanas e Municípios com mais de 250 mil habitantes. Além da transferência de renda, o Programa destina, via Fundo Nacional de Assistência Social ao Fundo Municipal/Estadual de Assistência Social, R$ 20,00 nas áreas rurais e R$ 10,00 nas áreas urbanas (por criança ou adolescente) à denominada Ação Socioeducativa e de Convivência (Jornada Ampliada). A partir de junho de 2006, o valor per capita será de R$ 20,00, ressaltando-se que nos Municípios onde o valor recebido é de R$ 10,00, o reajuste somente será aplicado ao número de crianças e adolescentes do Peti cujos cadastros estejam identificados no CadÚnico, resultantes do processo de integração. Programas Complementares e Alternativas Metodológicas para Trabalho com Famílias e Comunidades A assistência social vem passando por profundas transformações desde Em novembro de 2004, foi aprovada a nova Política Nacional de Assistência Social (PNAS), que renova e amplia o conceito de proteção social. Tal política define quais

19 Curso de Capacitação para Gestão e Aprimoramento do Programa Bolsa Família 19 são as seguranças afiançadas para todos os brasileiros que delas necessitam. São elas: de rendimento; de autonomia; de acolhida; de convívio ou vivência familiar e comunitária; e de sobrevivência a riscos circunstanciais. A PNAS estabelece que o trabalho assistencial deve estar centralizado na família. No Cras, prioritariamente, serão atendidas as famílias beneficiárias do PBF, os idosos e deficientes favorecidos pelo Benefício de Prestação Continuada (BPC) (Brasil, 2006). Princípios, Objetivos e Diretrizes da Metodologia de Articulação entre PBF e Paif A articulação entre o PBF e o Paif associa as ações de transferência de renda a um trabalho socioeducativo. Os pressupostos, princípios, objetivos e diretrizes da metodologia aqui proposta buscam qualificar este trabalho socioeducativo como componente necessário à inclusão social e ao fortalecimento das famílias como sujeitos de direitos. As estratégias, procedimentos e instrumentos, fundamentados em uma visão participativa, valorizam o protagonismo das famílias e procuram dar sustentabilidade à sua participação na sociedade. Pressupostos e Princípios As famílias constituem a instância mais básica na qual o sentimento de pertencimento e identidade social é desenvolvido e mantido e em que são transmitidos os valores e as práticas culturais. A metodologia proposta de trabalho com famílias parte do reconhecimento da pluralidade de arranjos familiares presentes na sociedade, bem como do respeito à diversidade cultural. Da mesma forma, reconhece na história das formações familiares que as relações com o contexto social e cultural são determinantes no cumprimento, pelas famílias, de suas funções de proteção e de desenvolvimento de seus membros. O fortalecimento de possibilidades de proteção social na própria família não restringe as responsabilidades públicas de proteção para com os indivíduos e a sociedade.

20 Curso de Capacitação para Gestão e Aprimoramento do Programa Bolsa Família 20 Assim, trabalhar com famílias é trabalhar com uma rede de vínculos em um contexto sociocultural. É trabalhar no binômio família/comunidade. As ações com famílias envolvem o reconhecimento da organização do cotidiano, o exercício dos papéis e funções na família, as relações de geração e de gênero, de autoridade e afeto; os valores, as representações e práticas de cuidado e socialização de seus membros; e, ainda, a convivência, a participação e a ação na comunidade. Objetivos O trabalho com as famílias beneficiárias do PBF e residentes na área da atuação do Paif visa a: a) acompanhar, em especial, as famílias com dificuldades no cumprimento das condicionalidades do PBF, com a finalidade de apoiá-las na superação de suas dificuldades e de promover condições de inclusão na rede de proteção social, participação comunitária e desenvolvimento familiar; b) desenvolver capacidades comunicativas, relacionais e de ação cooperativa em famílias e grupos; c) promover a inserção das famílias e seus membros nos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais e das demais políticas sociais existentes nos Municípios; d) disseminar informações sobre o PBF e a Política de Assistência Social visando ao compartilhamento de objetivos e ações com a comunidade; e e) mobilizar as redes e recursos da comunidade com vistas ao maior desenvolvimento e inclusão das famílias. Diretrizes O trabalho com famílias na articulação entre PBF e Paif deve ser orientado pelas diretrizes concernentes a cada programa e por diretrizes resultantes dessa articulação. São elas:

21 Curso de Capacitação para Gestão e Aprimoramento do Programa Bolsa Família 21 a) trabalhar, em caráter de prevenção das situações de risco, com todas as famílias do território de abrangência do Cras e, em especial, com aquelas que estão em situação de descumprimento das condicionalidades com vistas à superação de dificuldades e efetiva inclusão nos serviços de saúde, educação e assistência social; b) respeitar cada família, incentivando a sua participação no trabalho socioeducativo, de acordo com suas referências culturais, seus ciclos de vida, seu ritmo de desenvolvimento e seus projetos e incentivando seu protagonismo; c) promover, através do trabalho socioeducativo, a articulação entre a informação, a reflexão e o desenvolvimento de habilidades e capacidades das famílias, buscando dar expressão e sustentabilidade a essas mudanças nas práticas cotidianas; d) propiciar a transversalidade dos conteúdos e o desenvolvimento de ações intersetoriais, fortalecendo a interlocução e a ação conjunta, nos territórios, da assistência social, da saúde, da educação e de outras áreas envolvidas no desenvolvimento social, potencializando o acolhimento da família e seus membros nas instituições, programas e projetos, serviços e benefícios que trabalham com as famílias do PBF na rede local; e e) trabalhar com o binômio família/comunidade, contribuindo para a potencialização do território, das famílias no território e das redes de solidariedade social, melhorando a oferta dos serviços, adequando-os às demandas do território, combatendo inclusive discriminações entre as famílias atendidas em virtude de sua situação específica no Paif e/ou no PBF. Implicações para a Gestão Local dos Programas A descentralização político-administrativa e a articulação entre políticas e programas sociais tornam-se fundamentais para a busca de efetividade da proteção social destinada aos grupos vulneráveis. Tanto a descentralização como a articulação entre programas têm implicações para a organização no âmbito local. Algumas delas podem ser apontadas desde logo. Vejamos a seguir.

22 Curso de Capacitação para Gestão e Aprimoramento do Programa Bolsa Família 22 Priorização do Público a Ser Atendido pelo Paif Enquanto o PBF obedece a um critério de renda e tem âmbito municipal, o Paif a- tende, potencialmente, a todas as famílias em situação de vulnerabilidade social de um determinado território. Ao propor o acompanhamento das famílias beneficiárias do PBF, com atenção específica às famílias que não estejam cumprindo as condicionalidades, supõe-se que elas estejam sob a tensão de fatores vulnerabilizantes, especialmente fortes, e que, portanto, estariam precisando de alguma atenção para reforçá-las. Mesmo a existência do Cras em sua área de residência não significa que essas famílias venham a buscar o serviço. Incremento do Fluxo de Informações entre Paif e PBF no Nível Local Como o Paif terá acesso às informações relativas às famílias beneficiárias pelo PBF que estão em sua área de abrangência? Por meio de informações fornecidas pelo gestor local do PBF, provenientes do CadÚnico e de outros sistemas gerenciais utilizados pelo PBF, como o Sistema de Gestão de Benefícios (Sibec), o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan) e o Sistema de Acompanhamento da Freqüência Escolar. Este é apenas o primeiro fluxo de informação a ser desenvolvido. No sentido inverso, que vai do Paif ao PBF, há que se informar sobre o acompanhamento que estiver sendo prestado à família que não está cumprindo a condicionalidade; se a família estabeleceu um acordo ou um plano de ação para cumprir a condicionalidade; se foi encaminhada para um serviço, programa ou projeto socioassistencial de proteção social básica ou especial de média e alta complexidade; e se a família tem alcançado avanços no que se refere à inclusão social. Nesse sentido, a articulação entre o Paif e o PBF está criando condições para que a família evite sofrer sanções previstas pelo descumprimento das condicionalidades, pois o que interessa, de fato, é a garantia dos direitos à saúde e à educação. Reforço das Parcerias com Saúde, Educação e Assistência Social Atualmente, o PBF já mantém relações com as áreas da saúde e da educação para o controle do cumprimento das condicionalidades, tanto nos Municípios, no Distrito

23 Curso de Capacitação para Gestão e Aprimoramento do Programa Bolsa Família 23 Federal e nos Estados como no âmbito federal. Porém, é preciso que exista também uma articulação adequada entre assistência social, saúde e educação, ampliando uma rede de proteção social para as famílias. Além da integração e da articulação antes citadas, outras políticas devem estar envolvidas numa estratégia de fortalecimento da proteção social, tais como cultura, esportes, geração de ocupação e renda, dentre outras. No entanto, serão as condições locais, principalmente as opções dos governantes e dos conselhos setoriais, que determinarão a extensão e a solidez desse processo. Figura 4: Articulação entre as três esferas e intersecretarialmente Fonte: MDS

24 Curso de Capacitação para Gestão e Aprimoramento do Programa Bolsa Família 24 Aumento do Leque de Alternativas Metodológicas para Trabalho com Famílias e Comunidades A diretriz do trabalho com a família é consensual nos programas de proteção social. No entanto, ao desenhar a proposta para articulação entre Paif e PBF, o MDS identificou a demanda por metodologias para a operacionalização dessa diretriz, associadas a um trabalho de nível comunitário. Seguem sugestões para a operacionalização do trabalho com as famílias com subsídios para a gestão e metodologia. O material deverá ser apreciado à luz das condições e traços culturais locais, constituindo-se em uma contribuição inicial do MDS a ser aproveitada e enriquecida pelos gestores e técnicos que trabalham com as famílias que exercerão o seu espírito de iniciativa e criatividade. Apresentaremos as estratégias e os instrumentos de trabalho, entendidos como partes articuladas de uma metodologia de trabalho integrado com famílias e comunidade. Metodologia de Trabalho com Comunidades O objetivo geral do trabalho com a comunidade local é promover a proteção e a inclusão social das famílias vulnerabilizadas, por meio da interação entre famílias, grupos comunitários e serviços sociais, públicos e privados existentes no território. Mais especificamente, as ações propostas têm em vista: o apoio à mobilização da comunidade para a melhoria da sua qualidade de vida e realização de direitos; o engajamento das famílias no apoio ao cumprimento das condicionalidades do PBF, como garantia de direitos; o desenvolvimento de vínculos do Cras com a comunidade, em particular, com as famílias beneficiárias do PBF; e o fortalecimento dos vínculos comunitários entre as famílias residentes no território. O desenvolvimento social das famílias em situação de vulnerabilidade requer, dentre outras condições, a mobilização de dinâmicas locais, como os serviços públicos, a rede de entidades privadas e o protagonismo da comunidade. Para tanto, são suge-

25 Curso de Capacitação para Gestão e Aprimoramento do Programa Bolsa Família 25 ridos, nesta seção, alguns eixos de ação, procedimentos e instrumentos, que procuram viabilizar a perspectiva de que os cidadãos são os sujeitos da inclusão e que esse é um processo em que as relações comunitárias são importantes. O termo comunidade significa, tradicionalmente, um conjunto de relações sociais de proximidade com forte componente de integração entre seus membros e importante elemento na formação das identidades pessoais. Hoje, nem sempre a proximidade significa integração social e, muitas vezes, as pessoas formam identidades grupais que superam as distâncias geográficas. Além disso, especialmente nas grandes cidades, as interações cotidianas trazem, também, elementos de vulnerabilidade para as famílias. Portanto, o termo comunidade ainda expressa relações de proximidade (nem sempre geográfica) e de identidade, mas cujo potencial pode ser desenvolvido para ser uma rede de apoio e ação. Assim, é provável que as áreas de abrangência do Cras englobem diversas identidades grupais, que devem ser respeitadas e cujas potencialidades para ações coletivas precisam ser potencializadas com base nos princípios da cidadania e da solidariedade. É nesse sentido que a ação dos Cras poderá vir a desenvolver a comunidade, disseminando informações, promovendo o conhecimento e a reflexão, apoiando atividades coletivas. Por meio dessas ações, a metodologia de trabalho visa a reforçar as dinâmicas de proteção e desenvolvimento social das famílias, ao mesmo tempo em que visam à formação da consciência de cidadania. Sugerimos a utilização da cartografia local como um instrumento de mobilização da comunidade, que atuará como uma oportunidade para as famílias conhecerem e se apropriarem desses espaços e, no processo, criarem relações de solidariedade e ações coletivas. Assim, além de promover o protagonismo da família em todo o processo de seu desenvolvimento, procura-se o engajamento dos demais sujeitos da comunidade num projeto articulado a favor da inclusão social. Novamente, cabe ressaltar que esse esforço de mobilização comunitária se dá no contexto de políticas públicas que já estão presentes nesses territórios, por meio do PBF, da assistência social, da saúde e da educação, dentre outros. Portanto, trata-se de potencializar e articular todas essas dinâmicas. A seguir, são indicados três eixos de ação que podem ser desenvolvidos, articulados ou separadamente. São eles:

26 Curso de Capacitação para Gestão e Aprimoramento do Programa Bolsa Família 26 disseminação de informações sobre direitos, em forma dialogada, sempre que possível; desenvolvimento do conhecimento sobre a comunidade, o território e os serviços sociais; e apoio a ações de interação cultural entre as famílias. Antes de prosseguir, é importante reiterar a idéia de que esses eixos podem ser combinados: por exemplo, momentos de reflexão sobre o cotidiano podem acontecer em ações primordialmente voltadas para a mobilização ou durante o reconhecimento do território. Os três eixos de ação são descritos a seguir. Eixo de Ação 1 Disseminar Informações na Perspectiva dos Direitos da Cidadania Os indivíduos, famílias e comunidades têm o direito básico ao conhecimento de seus direitos. Esse conhecimento é fundamental para seu reconhecimento e mobilização como sujeitos de direitos, ou seja, como cidadãos. Assim, devem-se privilegiar os procedimentos dialógicos que facilitem tanto o conhecimento do seu conteúdo quanto a reflexão em torno dos sentidos e objetivos dos programas. A disseminação de informações corresponde à realização prática de um direito e é, também, uma estratégia para mobilizar esforços para o agir coletivo. Há procedimentos diversos para disseminar informações, tais como: campanhas, palestras, reuniões, participação em mídia local, feiras temáticas e atividades culturais. Também os grupos que fazem parte da presente metodologia de acompanhamento das famílias podem ser meios para disseminar e discutir informações, em especial o grupo socioeducativo. É importante destacar o universo de informações sobre direitos, incluindo: a) programas, projetos e serviços socioassistenciais do SUAS e o Benefício de Prestação Continuada, sobre os órgãos de defesa de direitos e demais serviços públicos, de âmbito local, municipal, do Distrito Federal, regional, da área metropolitana e ou da microrregião do Estado;

27 Curso de Capacitação para Gestão e Aprimoramento do Programa Bolsa Família 27 b) direitos sociais, tais como: identificação, saúde, educação, assistência social e demais direitos de cidadania; c) enfrentamento da violação de direitos, como o trabalho infantil, abuso ou exploração sexual comercial de crianças e adolescentes e violência doméstica; d) direitos de cuidado e atenção para o desenvolvimento das crianças e adolescentes de 0 a 14 anos, na família e na comunidade; e) atenção à criança com deficiência e sua família; f) direitos e atenção à adolescência e à juventude, em particular a importância da comunicação com a família e a comunidade; g) cuidados para evitar a gravidez na adolescência e prevenção às drogas; h) direitos e atenção aos idosos na família e na comunidade; i) direitos e atenção à pessoa com deficiência na família e na comunidade; j) em Municípios com comunidades tradicionais, indígenas, ribeirinhas ou quilombolas, entre outras: divulgar as informações sobre os respectivos direitos e informações sobre ações dos governos federal, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; e l) temas que promovam a cultura do diálogo e dos direitos, combatendo também as formas de violência, preconceito, discriminação e estigmatização social. Importante: um instrumento que pode ser utilizado pela equipe do Paif com as famílias beneficiárias do PBF é a Agenda de Compromissos da Família (a seguir). A a- genda distribuída aos beneficiários contém as principais informações sobre o PBF, ressaltando os direitos e as responsabilidades das famílias.

28 Curso de Capacitação para Gestão e Aprimoramento do Programa Bolsa Família 28 Figura 5: Agenda de compromissos da família Eixo de Ação 2 Conhecer Serviços, Recursos e Agentes do Território A partir da articulação entre PBF e PAIF, é fundamental que se propicie às famílias o conhecimento de seu território, com suas vulnerabilidades e potencialidades. Isto inclui conhecer e mapear os recursos existentes, tanto os relativos à rede de serviços quanto aqueles relacionados aos grupos e lideranças locais. É relevante lembrar que essa ação necessita ser desenvolvida não apenas na fase inicial de implementação do serviço na comunidade, mas também para a continuidade e fortalecimento do vínculo do Cras com a comunidade e do planejamento e efetividade de suas ações. Para o conhecimento/diagnóstico do território, é possível desenvolver procedimentos como: reuniões com moradores, lideranças e gestores locais para mapeamento e discussão de alternativas para questões da comunidade; visitas a serviços, programas e projetos desenvolvidos no território, para conhecê-los e promover o acesso das famílias;

29 Curso de Capacitação para Gestão e Aprimoramento do Programa Bolsa Família 29 articulação e fortalecimento de redes comunitárias na oferta de serviços sociais complementares; e mobilização de grupos de desenvolvimento comunitário. A mobilização de forças comunitárias é um processo complexo, que depende do conhecimento das condições específicas dos territórios. Conseqüentemente, não se pretende, neste material, determinar uma orientação rígida para processos de mobilização comunitária. Além disso, processos mobilizatórios adquirem dinâmicas próprias, devendo-se, muitas vezes, trilhar caminhos originais e imprevistos. No entanto, um instrumento de especial relevância para potencializar os procedimentos de mobilização é a cartografia da comunidade. Trata-se de fazer uma cartografia das comunidades, pontuando os serviços que possuem; dos grupos; da rede social que dinamiza a vida comunitária; dos projetos que movem os sujeitos da comunidade; das redes lúdicas, de apoio mútuo, de ensino e aprendizagem e de serviços de proximidade que ali existem; e das especificidades socioculturais presentes no território. O território em si não é um conceito. Ele só se torna um conceito utilizável para a análise social quando o consideramos a partir de seu uso, a partir do momento em que o pensamos juntamente com aqueles atores que dele se utilizam. A linguagem cartográfica, o desenho e os mapas que simbolizam o terreno e suas características nos permitem olhar o espaço construído da cidade, de suas periferias, de suas áreas rurais, uma representação do lugar de existência e da comunidade, entendida como uma forma de representação desse espaço e das condições de vida presentes, de seu uso e de suas ofertas. Pode-se começar conhecendo os serviços da assistência social, os de educação e os de saúde, que têm relação de trabalho com o PBF: quais atendimentos e quais relações mantêm com as famílias, as crianças, os adolescentes, os beneficiários do PBF e do Paif? Quais demandas permanecem não atendidas? A cartografia é um processo coletivo. Construir uma cartografia da comunidade local pode ser um primeiro projeto de grupo de famílias promovendo a conscientização sobre as relações sociais no território. Pode tornar-se, também, elemento mobiliza-

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