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1 N.º 42/ CC /2014 N/Referência: PROC.: C. C. 38/2013 STJ-CC Data de homologação: Consulente: Instituto da Segurança Social.. Assunto: Palavras-chave: Segredo de identidade e adoção Emissão de certidões e de documento de identificação Consulente: Instituto da Segurança Social; Informação à Autoridade Tributária Consulente: conservatória do registo civil de.. Adoção segredo de identidade cartão de cidadão. Na sequência de insistentes comunicações ao Senhor Presidente do Conselho Diretivo do Instituto dos Registos e do Notariado, I.P. efetuadas pela Senhora Presidente do Conselho Diretivo do Instituto da Segurança Social entidade a quem compete intervir na adoção nos termos da lei, bem como no âmbito da adoção internacional, como autoridade central foi elaborado despacho com o nº 21/2013 sobre procedimentos relativos a determinações que se passam a transcrever em itálico (com realces, quer em negrito quer sublinhados, nossos): O artº 214.º, n.º 1, do Código do Registo Civil, estabelece como regra geral que qualquer pessoa tem legitimidade para requerer a emissão de certidões de registo. Todavia, esta regra tem exceções a que há que atender com especial cuidado tendo em conta o quanto têm de melindre e de sensível as matérias excecionadas, principalmente no que respeita aos registos de nascimento com averbamento de adoção plena. Assim determino que: 1. Dos assentos de nascimento de onde conste averbamento de adoção plena só podem ser extraídas certidões de cópia integral ou por fotocópia a pedido das pessoas a quem o registo respeita, descendentes ou herdeiros e ascendentes, mormente os adotantes (note-se que a ascendência se afere em relação à família adotiva, pois os laços familiares com a família natural cessam com a adoção plena. Sem prejuízo, quanto aos ascendentes, do disposto no artigo 1985.º do Código Civil, ou seja, com respeito pelo segredo de identidade dos adotantes e dos pais naturais. 1/11

2 Resulta daquele artigo que na adoção plena a identidade dos adotantes não pode ser revelada aos pais naturais do adotado, exceto se aqueles expressamente não se opuserem. Já quanto aos pais naturais o segredo só existe se estes se opuserem expressamente a que a sua identidade seja revelada, não resultando assim automaticamente da lei. A oposição dos pais biológicos deverá ser levada ao registo de nascimento do adotado por meio de cota na qual se mencione o n.º, ano e maço onde se encontra o documento comprovativo dessa restrição. Nessas circunstâncias só poderá ser emitida certidão a pedido dos adotantes desde que não conste o nome dos pais biológicos, ou seja, poderá ser emitida uma certidão de narrativa, não podendo a certidão ser de cópia integral ou emitida por fotocópia. Portanto, existindo cota ao nascimento que remeta para um documento arquivado deverá ser o mesmo consultado para apurar de uma eventual oposição dos pais biológicos a que a sua identidade seja conhecida. A cota também poderá reportar-se a autorização expressa dos adotantes a que a sua identidade seja revelada aos pais naturais, nesse caso apurando-se essa autorização poderá ser emitida certidão donde conste a filiação adotiva a pedido dos pais naturais. 2. As certidões de narrativa extraídas de assentos de nascimento donde conste averbamento de adoção plena só deverão conter a filiação adotiva, como determina o n.º 2 do artigo 213.º do CRC. Sendo sempre emitidas com respeito pela regra da legitimidade contida no artigo 214.º, n.º 2, do CRC. Todavia, deve a filiação natural do adotado ser mencionada nas certidões destinadas a instruir processo de casamento e nos casos em [que] o requisitante expressamente o solicite (artigo 213.º, n.º 3 do CRC). Neste último caso, terá que se ter em conta a regra contida no n.º 2 do artigo 1985.º, do CC, sendo necessário apurar se resulta do assento a existência ou não de declaração expressa dos pais naturais em como se opõem a que a sua identidade seja conhecida pelo adotante. 3. O IRN, as autoridades policiais e as autoridades judiciais podem sempre solicitar a emissão de certidões de cópia integral ou por fotocópia de qualquer registo. Exceciona-se o caso dos registos donde conste averbamento de mudança de sexo e consequente alteração de nome próprio (artigo 214.º, n.º 6, do CRC), dos quais só podem ser emitidas certidões requeridas pelo próprio registado, seus herdeiros e por autoridade policial ou judicial quando se destinem a fins de investigação ou instrução criminal. 2/11

3 4. Devem os serviços ter especial atenção ao conteúdo dos registos dos quais está a ser requerida certidão e verificando que estão perante a exceção a que se reporta o n.º 2 do artigo 214º do CRC, devem aferir da legitimidade do requerente. Posteriormente a estas determinações a Senhora Presidente do Conselho Diretivo do Instituto da Segurança Social, continuando confrontada com a situação de uma criança incluída em medida de adoção e cujos pais biológicos (segundo a última comunicação), ou a mãe (segundo as anteriores) - cuja situação concreta não foi esclarecida - declararam expressamente o desejo do seu anonimato relativamente aos adotantes, dirigiu-se mais uma vez ao Senhor Presidente do Conselho Diretivo do Instituto dos Registos e do Notariado solicitando a intervenção deste para que a nível do registo civil e identificação possa ser encontrada uma solução que salvaguarde simultaneamente o direito à identidade pessoal de uma criança sujeita a tal medida e o desejo expresso dos pais biológicos do seu anonimato relativamente aos adotantes. E fundamenta tal pedido no facto de a conservatória do registo civil detentora do assento de nascimento dessa criança se recusar a emitir os necessários documentos de identificação da mesma que, dada a sua menoridade, deveriam ser entregues aos seus representantes legais (no caso concreto os futuros pais adotivos, para quem o tribunal transferira a curadoria provisória da criança a adotar), além de que tendo sido promovido o encaminhamento da menor para uma família de nacionalidade portuguesa residente em França, e prevendo-se a sua integração a muito curto prazo, a conservatória do registo da adotanda recusou-se a emitir certidão para efeitos de passaporte, obstáculo este, porém, que já foi removido mediante a passagem de passaporte sem indicação de filiação. A comunicação mencionada foi mandada incorporar no processo nº CC 38/2013 STJ onde havia sido formulado o despacho nº 21/2013 acima transcrito e distribuída ao Setor Técnico-Jurídico. A esta questão acresceu no presente processo uma outra, levantada pela senhora conservadora do registo civil de.., igualmente sobre o segredo de identidade, em que pergunta se lhe é lícito informar à Autoridade Tributária, a pedido desta, sobre se duas identificações correspondem à mesma pessoa, sendo que a alteração do nome da registada resultou de uma adoção plena. 3/11

4 O Setor Técnico-Jurídico proferiu informação em que termina por concluir que a questão levantada pelo Instituto da Segurança Social, bem como a que levanta a Sra. Conservadora de, é melindrosa e toca nalguns pontos que ainda não foram tratados neste Instituto. / Assim e com vista a encontrar-se uma solução que contemple todos os interesses legalmente protegidos (quer o interesse dos pais quer o interesse dos menores) coloca-se à consideração superior o envio do presente processo para Conselho Consultivo, o que recebeu aprovação superior. Cumpre, pois, emitir parecer. No que respeita à questão colocada pela Senhora Presidente do Conselho Consultivo do Instituto da Segurança Social, decorre das normas dos artigos 1985.º do Código Civil (CC) e 213.º e 214.º do Código do Registo Civil (CRC) o seguinte: Artigo 1985.º do Código Civil Segredo da identidade 1. A identidade do adoptante não pode ser revelada aos pais naturais do adoptado, salvo se aquele declarar expressamente que não se opõe a essa revelação. 2. Os pais naturais do adoptado podem opor-se, mediante declaração expressa, a que a sua identidade seja revelada ao adoptante. Artigo 213.º do Código do Registo Civil Conteúdo 1. [ ] 2. Nas certidões de narrativa extraídas do registo de nascimento de filhos adoptados plenamente, a filiação deve ser mencionada apenas mediante a indicação dos nomes dos pais adoptivos. 4/11

5 3. A filiação natural do adoptado só é mencionada nas certidões de narrativa extraídas do correspondente assento de nascimento se o requisitante expressamente o solicitar, sem prejuízo do disposto no n.º 2 do artigo 1985.º do Código Civil, mas é sempre mencionada nas certidões destinadas a instruir processos de casamento. 4. [ ] Artigo 214.º do Código do Registo Civil Quem pode pedir certidões 1. Qualquer pessoa tem legitimidade para requerer certidão dos registos, salvo as excepções previstas nos números seguintes. 2. Dos assentos de filhos adoptivos só podem ser passadas certidões de cópia integral ou fotocópias a pedido das pessoas a quem o registo respeita, descendentes ou herdeiros e ascendentes, sem prejuízo, quanto a estes, do disposto no artigo 1985.º do Código Civil. 3. Dos assentos a que se mostre efectuado qualquer averbamento de mudança de sexo e consequente alteração de nome próprio [ ]. 4. Na pendência do processo de adopção, após a sua decretação ou, em qualquer caso, desde que recebida, na conservatória respectiva, a comunicação relativa à confiança judicial ou administrativa do menor, as certidões do assento de nascimento que a este respeitem devem ser passadas em conformidade com o disposto no artigo 1985.º do Código Civil e com a decisão proferida, em processo próprio, sobro o segredo de identidade. 5. Dos assentos de perfilhação que devam considerar-se secretos [ ] 6. As autoridades judiciais ou policiais e o IRN, I.P., podem sempre requerer certidão de qualquer registo ou documento, exceptuados os casos previstos no n.º 3. É fora de dúvida, face às disposições legais supra citadas e como decorre do acima transcrito despacho nº 21/2013, que, enquanto não for decretada a adoção, as certidões do registo de nascimento respeitante a criança a adotar, havendo oposição dos pais biológicos a que sejam revelados os respetivos nomes, não poderão conter a identificação dos mesmos; e, por outro lado, é óbvio que, até ser decretada a adoção, não podem ser passadas certidões com a indicação dos adotantes. 5/11

6 Aliás, é prática corrente nos serviços desde o parecer proferido nos P.ºs 298 e 304 RC 94, com despacho de concordância do então director-geral dos registos e notariado, de , in BRN nº 2/95, que 1. A confiança judicial ou administrativa do menor e a comunicação prevista nos artºs 166º, nº 4 [hoje artigo 165.º, n.º 3] da O.T.M. e 3º, nº 6, do Decreto-Lei nº 185/93, de 22.05, não constituem objecto de registo civil. / 2. Logo que recebida a comunicação referente ao segredo de identidade do adoptante e/ou pais naturais do adoptado (ou adoptando), deve ser lançada ao assento de nascimento deste último cota (ou anotação) de referência a essa comunicação. / 3. Tal referência é feita por forma estritamente necessária à preservação do segredo de identidade, mencionando-se unicamente o número de documento e o maço de arquivo correspondentes à comunicação efectuada. / 4. [ ]. E contra esta prática não se argumente que só posteriormente se poderá saber se ao caso foi aplicada a adoção plena ou a adoção restrita, até porque só a partir da data em que tal decisão transite em julgado é que se poderão tirar as ilações resultantes do tipo de adoção decretada judicialmente. Acresce ainda que tratando-se de adoção restrita não funciona a proibição do citado artigo 1985.º. Na verdade, a comunicação a que aludem os artigos 165.º da O.T.M. (na redação introduzida pelo artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 120/98, de 8 de maio), e 3.º, n.º 6, do Decreto-Lei nº 185/93, de 22 de maio, a que passou a acrescer a comunicação em caso de aplicação de medida de promoção e proteção prevista no artigo 88.º, n.º 7 da Lei n.º 147/99, de 1 de setembro, na redação dada pela Lei nº. 31/2003, de 22 de agosto, não consubstancia facto sujeito a registo, pelo que esta comunicação à conservatória tem como finalidade única a salvaguarda do segredo de identidade relativo aos pais biológicos visto que os eventuais candidatos a adotantes nunca são incluídos no registo de nascimento do menor antes de sentença transitada que os afirme como adotantes. Por isso, só poderão ser emitidas certidões (de narrativa) de que não constem o nome dos pais biológicos e nunca ser facultada ao requisitante certidão de cópia integral ou emitida por fotocópia do registo, não podendo por conseguinte o SIRIC ser utilizado para impressão dos elementos dele constantes e ser dado conhecimento dos mesmos aos adotantes. 6/11

7 No dito despacho frisa-se que a filiação natural do adotado deve ser mencionada nas certidões destinadas a instruir processo de casamento e nos casos em que o requisitante expressamente o solicite (cfr. artigo 213º n.º 3 do CRC) mas neste último caso terá que se ter em conta a regra ínsita no n.º 2 do artigo 1985.º do CC, sendo necessário apurar do conteúdo do assento a existência ou não de declaração expressa dos pais naturais em como se opõem a que a sua identidade seja revelada ao adotante. E o mesmo despacho consigna as exceções contidas no artigo 214.º, n.º 6, do CRC: as autoridades judiciais ou policiais e o IRN, I.P., que podem requerer certidão de qualquer registo ou documento, exceto dos assentos a que se mostre efetuado averbamento de mudança de sexo e consequente alteração de nome próprio, dos quais só podem ser emitidas certidões requeridas pelo próprio registado, seus herdeiros e por autoridade policial ou judicial quando se destinem a fins de investigação ou instrução criminal, sem prejuízo do posteriormente decidido no recente parecer deste Conselho Consultivo proferido no P.º 19/2013, de 22 de novembro de 2013, homologado por despacho do Exmº Presidente de 4 de dezembro de A questão que daqui deriva é a de que documento de identificação atribuir ao adotando antes de ser decretada a adoção. Obviamente que não pode manter nem obter documento de identificação que contenha a indicação dos pais biológicos se estes se tiverem oposto a que a sua identidade seja revelada (cfr. artigo 1985.º, nº 2 do C.C.); e também não pode ser identificado com a filiação adotiva enquanto não for decretada a adoção plena. Assim, e porque estes princípios são imperativos legais, para completa preservação do segredo de identidade relativamente aos pais biológicos, a única solução possível na emissão do respetivo documento de identificação - e que não chegou a ser aventada no citado despacho nº 21/ é a do uso da faculdade estabelecida no artigo 7.º, nº 2, da Lei nº 7/2007, de 5 de fevereiro: o cartão de cidadão terá de conter, na área destinada à indicação da filiação, a inscrição da letra «X». Para o efeito, sempre que em assento de nascimento referente a menor esteja lançada cota de referência indiciadora de existência de segredo de identidade, maxime por escrita com letras maiúsculas (vd. ponto nº 13 do despacho de 4 de julho de 2006, sobre procedimentos a adotar pelas conservatórias e item 8 do despacho nº 68/2007 SIRIC Informatizações), no momento de pedido de cartão de cidadão haverá que apurar o seu concreto significado e denunciá-lo de imediato no campo outras anotações da requisição. 7/11

8 E, em seguida, enfrentar os evidentes constrangimentos informáticos, nomeadamente retirar a filiação do menu pessoa, emitir o cartão e repor a filiação no menu pessoa, como é admitido como possível, mas não como procedimento obrigatório (que o tem de ser), pela senhora diretora do Departamento de Identificação Civil, enquanto a aplicação informática não contemplar solução diretamente aplicável ao caso. É, pois, destituída de fundamento a objeção transcrita na dita comunicação segundo a qual no que respeita ao segredo de identidade da mãe natural o artigo 1985.º, n.º 2 do Código Civil [ ] prevê que os pais naturais (neste caso concreto a mãe) se possam opor a que a sua identidade seja revelada aos pais adotivos./ Contudo, e como resulta daquele normativo esse segredo só existe (e só pode existir) após ter sido decretada a adoção e desde que seja decretada a adoção plena, pois tal segredo de identidade não é aplicável aos casos de adoção restrita./ E só pode existir após a adoção plena porque até lá a criança tem a sua filiação devidamente estabelecida e registada não podendo as certidões serem emitidas sem essa menção, nem podendo a criança ser identificada sem essa filiação nos seus documentos de identificação./ Mais, a criança tem direito a ser identificada com a filiação que se encontra estabelecida no seu assento de nascimento (o que no presente caso ocorre, pelo menos em relação à mãe)./ Assim, e dentro do quadro legal atual, não é possível aos serviços de registo atuarem de outra forma que não a que determina que a certidão de nascimento pode e deve ser emitida com a devida filiação e o cartão de cidadão emitido com a filiação tal e qual como se encontra estabelecida no registo de nascimento.. E não se diga que de outro modo estaremos a violar o direito à identidade constitucionalmente reconhecido no artigo 26.º, n.º 1, da lei fundamental, pois situações de omissão dos ascendentes também se verificam em todos os casos de abandonados (cfr. artigo 105.º do CRC) e estes, sim, estão impedidos em termos definitivos de conhecer a sua identidade - bem como nas situações em que a filiação não está estabelecida em relação a ambos os progenitores nomeadamente em caso de inseminação artificial -, contrariamente ao do adotado, que poderá vir a aceder ao conteúdo integral do seu próprio registo (artigo 214.º, n.º 2 do CRC). Além de que pior solução seria a de recusa de emissão do documento de identificação, cuja obrigatoriedade a lei impõe a partir dos 6 anos de idade (artigo 3.º, n.º 1 da Lei n.º 7/2007, de 5 de fevereiro). 8/11

9 Por último, quanto à informação pedida pela Autoridade Tributária de à Conservatória da mesma localidade, é evidente que os Serviços não poderão prestar informações sobre elementos constantes de assentos relativamente aos quais não podem emitir certidões. Ora, das disposições conjugadas dos n.ºs 2 e 6 do citado artigo 214.º, resulta que só podem ser passadas certidões de cópia integral ou fotocópias de assentos respeitantes a adotados às pessoas elencadas no n.º 2 e às autoridades judiciais ou policiais e ao IRN, I.P., como refere o mencionado despacho nº 21/2013. Relativamente à prestação de informação pela conservatória, tem pleno cabimento recordar aqui o parecer proferido no processo nº C.C. 11/2003 DSJ-CT, homologado por despacho do então Diretor Geral de (in Boletim dos Registos e do Notariado nº 6/2004, II, págs. 8 a 13). Nele conclui-se que o Regulamento Emolumentar dos Registos e do Notariado, ao prever no seu artigo 18.º.7.5 o tabelamento da passagem de fotocópias não certificadas de assentos e documentos, admite essa forma da administração pública disponibilizar informação. Mas para emissão e disponibilização de uma fotocópia não certificada, há que atender aos limites subjetivos e objetivos consagrados nas várias normas restritivas dos Códigos do Processo Civil e do Registo Civil, relativas à passagem e emissão de certidões. Do mesmo modo, se está vedada à Autoridade Tributária aceder, a seu pedido, ao conteúdo integral de assento respeitante a adotado plenamente mediante a obtenção de certidão, não lhe poderá ser prestada pela Conservatória informação sobre a correspondência entre os nomes anterior e atual de registada adotada plenamente. Além de que a certidão pode ser obtida pela própria interessada e apresentada por esta nos referidos Serviços Tributários se assim for do seu interesse, conforme referido na informação elaborada no Setor Técnico-Jurídico. Pelo exposto, I - Quanto à emissão do documento de identificação relativamente ao adotando, enquanto a adoção não for decretada, o Conselho Consultivo entende ser de observar os seguintes procedimentos: 9/11

10 1. A emissão de certidão de assento de nascimento ou de cartão de cidadão respeitante a criança adotanda não está vedada pela lei vigente; há é que respeitar na emissão do documento em causa o disposto no artigo 1985.º n.º 2 do Código Civil, no caso de ser de preservar o segredo de identidade relativamente aos pais biológicos por estes terem prestado declaração expressa no sentido de que se opõem a que a sua identidade seja revelada ao adotante (o mesmo é dizer que seja revelada a qualquer pessoa). 2. A única solução actualmente possível na emissão de tal documento de identificação é a do uso da faculdade estabelecida no artigo 7.º, nº 2, da Lei nº 7/2007, de 5 de fevereiro: o cartão de cidadão terá de conter, na área destinada à indicação da filiação, a inscrição da letra «X». 3. Para o efeito, sempre que em assento de nascimento respeitante a menor esteja lançada cota de referência indiciadora da existência de segredo de identidade, no momento do pedido de cartão de cidadão haverá que apurar o seu concreto significado e denunciá-lo de imediato no campo outras anotações da requisição. 4. E, em seguida, enquanto a aplicação informática não contemplar solução diretamente aplicável ao caso, enfrentar os evidentes constrangimentos informáticos, nomeadamente retirar a filiação do menu pessoa, emitir o cartão e repor a filiação no menu pessoa. II - Finalmente, no tocante à consulta apresentada pela conservatória do registo civil de.., formula-se a seguinte conclusão: Não é possível prestar informações sobre o conteúdo de assento de nascimento respeitante a adotado plenamente sempre que esteja vedada a emissão da respetiva certidão do mesmo por envolver violação do segredo de identidade. O registado, porém, pode sempre requisitar certidão de cópia integral para apresentar no serviço que lha solicitar. 10/11

11 Parecer aprovado em sessão do Conselho Consultivo de 25 de julho de Laura Maria Martins Vaz Ramires Vieira da Silva, relatora, Maria de Lurdes Barata Pires de Mendes Serrano, António José dos Santos Mendes. Este parecer foi homologado em pelo Senhor Vice-Presidente do Conselho Diretivo, em substituição. 11/11

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