É Presidente do Comitê de TIC - Tecnologia da Informação e Comunicação da Amcham - SP, Câmara Americana de Comércio de São Paulo.

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1 Tributação sobre Serviços de Telecomunicações O presente tutorial pretende dar uma visão panorâmica a respeito dos tributos incidentes sobre os serviços de telecomunicações no Brasil, sem adentrar em detalhes e particularidades de cada um deles. José Barbosa Mello Mestre de Ciências (Stanford, 1974). Engenharia Mecânica (EPUC-RJ, 1966). José Barbosa Mello é sócio e diretor do Teleco, o mais visitado site de informações e uma referência do mercado de telecomunicações do Brasil. É ainda presidente do Conselho de Administração da Pointer Networks (Vex) e conselheiro de outras empresas do setor de telecom. É Presidente do Comitê de TIC - Tecnologia da Informação e Comunicação da Amcham - SP, Câmara Americana de Comércio de São Paulo. Barbosa iniciou o projeto (1998), foi presidente e posteriormente vice-presidente de operações, parcerias e planejamento estratégico da Pegasus Telecom. A empresa construiu uma rede urbana e interurbana de km de fibras ópticas na região Centro-Sul e atualmente oferece soluções de comunicação corporativa em mais de 20 cidades da região. Em dezembro de 2002, desligou-se da Pegasus, após a venda da empresa. Anteriormente, trabalhou na Odebrecht onde foi o responsável geral pelo consórcio Avantel, concorrente da Banda B da telefonia celular, formado também pela Airtouch (hoje Vodaphone), Camargo Corrêa, Unibanco e grupo Folha da Manhã. Foi ainda Diretor Superintendente da empresa Soluções Integradas Prolan, que atua no segmento de redes corporativas. Sua experiência profissional anterior inclui vários cargos de direção na área financeira e de engenharia, entre eles de fundador e diretor do Banco Goldmine, diretor financeiro do Grupo Veplan-Residência e diretor financeiro da EBE - Empresa Brasileira de Engenharia. É formado em engenharia pela PUC-RJ e Mestre em Ciências pela Stanford University, USA. Tem boa experiência como palestrante em seminários no Brasil e nos Estados Unidos. barbosa@teleco.com.br 1

2 Silvia Regina Barbuy Melchior Advogada formada pela Universidade de São Paulo em 1990, com especialização em direito contratual. Atua na área de telecomunicações desde 1995, notadamente no setor de infra-estrutura e ambiente regulatório, análises de contratos envolvidos na operacionalização, implantação, comercialização e integração de sistemas de telecomunicações, tendo acompanhado todo o processo de privatização. Editou recentemente dois trabalhos realizados em conjunto com a Câmara Americana de Comércio de São Paulo e entidades do setor: Recomendações para Regulamentação de Infra-Estrutura de Telecomunicações no Brasil Cabeamento Óptico e o outro sobre Estações Rádio Base. Categoria: Regulamentação Nível: Introdutório Enfoque: Regulatório Duração: 15 minutos Publicado em: 02/06/2003 2

3 Tributação: Carga Tributária A Maior Carga Tributária do Mundo A primeira constatação sobre a matéria é grave: o Brasil pratica uma das mais altas taxas de tributos sobre os serviços de telecomunicações do mundo, tendo assim um efeito perverso sobre a economia como um todo. A carga tributária do setor tem estado acima da média mundial, conforme se verifica abaixo, considerando um grupo selecionado de países (*): (*) Estudo realizado pela GSM Association com 50 países em desenvolvimento colocou o Brasil em 3º lugar entre as mais altas de serviços de telecomunicações, perdendo apenas para a Turquia e Uganda. Esta carga tributária altíssima é conseqüência, não só de um elevado valor do ICMS, mas também da incidência de diversos outros tributos, como veremos a seguir. Dois pontos são inquestionáveis: por um lado, o consumidor acaba arcando com a alta carga de tributação e por outro, o aumento do preço final do serviço, por si só, atua no sentido de excluir muitos consumidores de renda mais baixa, afastando-os do processo de integração promovido pelas telecomunicações. Esta carga conflita com princípios estabelecidos na LGT - Lei Geral de Telecomunicações (Lei 9.472/97) no seu Artigo 2o, a saber: "Art. 2 O Poder Público tem o dever de: I - garantir, a toda a população, o acesso às telecomunicações, a tarifas e preços razoáveis, em condições adequadas; II - estimular a expansão do uso de redes e serviços de telecomunicações pelos serviços de interesse público em benefício da população brasileira." 3

4 Por outro lado, é importante compreender que, do ponto de vista político, reduzir a alíquota do ICMS, imposto que produz o maior impacto na carga tributária dos serviços de telecomunicações, é muito difícil, uma vez que os Estados já incorporaram esta receita no seu orçamento, sendo recomendável buscar-se uma solução gradual. Nas próximas seções, veremos a incidência dos diversos tributos separados em Federais, Estaduais e Municipais. 4

5 Tributação: Tributos Federais PIS Programa de Integração Social Legislação e destinação: criada pela Lei Complementar nº 7/70, é uma contribuição que se destina essencialmente a custear o Seguro Desemprego da União Federal e tem fundamento no art. 239 da Constituição Federal. incide, à alíquota de 0,65%, sobre o faturamento e deve ser pago pelas pessoas jurídicas. COFINS Contribuição sobre a Remuneração dos Empregados e Contribuintes Individuais Legislação e destinação: criada pela Lei Complementar nº 70/91, é uma contribuição que se destina essencialmente a financiar a seguridade social e tem fundamento no art. 195 da Constituição Federal. incide, à alíquota de 3%, sobre a receita de vendas e demais itens como, por exemplo, receitas financeiras, e deve ser paga pelas pessoas jurídicas ou aquelas entidades equiparadas às pessoas jurídicas nos termos da legislação do Imposto de Renda. CPMF Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira Legislação e destinação: criada pela Lei 9.311/96, é uma contribuição que inicialmente deveria ser provisória, mas que acabou por ser integrada por sucessivas legislações ao regime jurídico, e se destina essencialmente ao financiamento de ações e serviços de saúde, tendo fundamento no art. 74 dos Atos das Disposições Constitucionais Transitórias. incide, à alíquota de 0,38%, sobre o valor de qualquer movimentação financeira e deve ser paga pelas pessoas físicas ou jurídicas ou aquelas entidades equiparadas às pessoas jurídicas que possuem movimentação financeira. 2.4 FISTEL Fundo de Fiscalização das Telecomunicações Legislação e destinação: criado pela Lei 5.070/66, alterado posteriormente pela Lei Geral de Telecomunicações (em sua Tabela) é um fundo que se destina a custear as despesas realizadas pelo Governo Federal no exercício da fiscalização das telecomunicações, e a custear o desenvolvimento de novos meios e técnicas para o exercício desta fiscalização. A Resolução n 199 da Anatel de 16/12/99, alterada pela Resolução n 255 de 29/03/2001, aprovou o Regulamento para a Arrecadação de Receitas do Fundo de Fiscalização FISTEL. São duas as taxas de fiscalização que compõem o FISTEL: a Taxa de Fiscalização de Instalação (TFI) e a Taxa de Fiscalização de Funcionamento 5

6 (TFF): A Taxa de Fiscalização de Instalação é devida pelas empresas prestadoras de serviços de telecomunicações quando da emissão do certificado de licença para o funcionamento das estações e o valor, a ser fixado pela ANATEL, corresponde ao estabelecido no Anexo II do Regulamento do FISTEL (Resolução 199 de 16/12/99), que nada mais fez que consolidar todas as modificações que a Tabela da Lei 5.070/66 sofreu. A Taxa de Fiscalização de Funcionamento (TFF) é devida anualmente, devendo ser paga até o dia 31 de março de cada ano e corresponde a 50% (cinqüenta por cento) do valor consignado na TFI, incidindo sobre todas as estações licenciadas até o dia 31 de dezembro do ano anterior. Conforme mencionado acima, o FISTEL incide sobre o número de estações de telecomunicações instaladas e em funcionamento e é calculado de acordo com a Tabela anexa à LGT. Entende-se como estação de telecomunicações, o conjunto de equipamentos ou aparelhos, dispositivos e demais meios necessários à realização de telecomunicação, seus acessórios e periféricos, e, quando for o caso, as instalações que os abrigam e complementam, inclusive terminais portáteis. FUST - Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações Legislação e destinação: Criado pela Lei n 9.998/2000, regulamentado pelo Decreto n 3.624/2000, é um fundo que se destina a cobrir parcela de custo exclusivamente atribuível ao cumprimento das obrigações de universalização de serviços de telecomunicações, que não possa ser recuperada com a exploração eficiente do serviço. O FUST é objeto de duas Resoluções da ANATEL, quais sejam: Resolução n 247 de 14/12/2000 e a Resolução n 269 de 09/07/2001. Incide, à alíquota de 1% (um por cento) sobre a receita operacional bruta de cada mês civil, decorrente da prestação de serviços de telecomunicações, excluindo-se o ICMS, o PIS e a COFINS, devendo ser paga até o décimo dia do mês seguinte ao da apuração. As contas dos clientes das empresas prestadoras de serviços de telecomunicações deverão indicar, em separado, o valor da contribuição ao FUST referente aos serviços faturados. FUNTTEL Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações Legislação e destinação: Criado pela Lei n /2000, regulamentado pelo Decreto n 3.737/2001, é um fundo que se destina a estimular o processo de inovação tecnológica, incentivar a capacitação de recursos humanos, fomentar a geração de empregos e promover o acesso de pequenas e médias empresas a recursos de capital, de forma a ampliar a competitividade da indústria brasileira de telecomunicações. Incide, à alíquota de 0,5% (zero vírgula cinco por cento), sobre a receita das empresas prestadoras do serviço de telecomunicações, excluindo-se, para determinação da base de cálculo, as vendas canceladas, os descontos concedidos, o ICMS, o PIS e a COFINS. Assim como no FUST, as contas dos usuários de serviços de telecomunicações deverão indicar, em separado, o 6

7 valor da contribuição ao FUNTTEL referente aos serviços faturados. 7

8 Tributação: Tributos Estaduais ICMS Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços Legislação e destinação: É um imposto que se destina essencialmente a financiar as atividades dos Estados e tem fundamento no art. 155, II da Constituição Federal, embora haja o repasse de parcela da arrecadação aos Municípios. incide sobre a circulação de bens, mercadorias e serviços, sendo um imposto não cumulativo, ou seja, que não incide em cascata, podendo ser compensado de uma operação para a seguinte. Os contribuintes responsáveis pelo recolhimento do imposto, no caso de serviços de telecomunicações, são as empresas prestadoras desses serviços. Já que há a prestação de um serviço de comunicação, nos termos da legislação própria, fica configurada hipótese de incidência desse tributo. Por outro lado, o pagamento final cabe aos usuários que tem o valor incluído em sua conta. Cada Estado da Federação estabelece uma alíquota, que hoje é, na maior parte dos casos, de 25%, para os serviços de comunicação. Alguns estados, no entanto, cobram valores ainda maiores, tais como Paraná 27%, Bahia 27%, Pará 30% e Rio de Janeiro (acréscimo variável entre 1% e 5% dependendo da natureza do serviço), chegando a 30%. ICMS - Convênios 126/98, 31/01 e 111/02 O Convênio 126/98 do Confaz Conselho de Administração Fazendária - prevê a possibilidade de empresas que estejam listadas em seu Anexo I (atualmente apenas aquelas que prestam serviço telefônico fixo comutado e serviço móvel celular), diferirem o pagamento de ICMS nas situações em que houver contratação entre as empresas listadas, para o fim de prestar serviços de telecomunicações a terceiros. O Convênio 126/98 sofreu alteração na sua redação, por meio do Convênio 31/01, permitindo-se, assim, aplicar o diferimento quando quaisquer das empresas listadas contratassem serviços das empresas prestadoras de Serviço Limitado Especializado (SLE), para prestação de serviços a terceiros. Sofreu ainda nova alteração por meio do Convênio Confaz 111/02, para incluir as empresas prestadoras de Serviço de Comunicação Multimídia (SCM), permitindo-se, assim, aplicar o diferimento quando quaisquer das empresas listadas contratassem serviços das empresas tanto SLE como SCM, para prestação de serviços a terceiros. No entanto, como se pode perceber, não estão incluídos os serviços de transmissão de dados e ainda falta um tratamento isonômico para empresas de telecomunicações classificadas pela ANATEL como SLE/SCM em relação às outras empresas de telecomunicações listadas no anexo I do Convênio 126 do CONFAZ. Isso ocorre, pois quando uma empresa SLE/SCM contrata serviços de telecomunicações de uma empresa listada no Convênio 126 ou mesmo de outra empresa SLE/SCM, o problema permanece. A questão começa com este destaque do ICMS, pois apesar deste imposto ser um crédito para a empresa que adquire os serviços, o que, por si só, não gera majoração do custo, ele forma a base de cálculo para outros tributos federais não compensáveis: o PIS e a COFINS, o que encarece a operação dessas empresas frente aquelas que estão listadas. 8

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10 Tributação: Tributos Municipais ISS Imposto sobre Serviços: Serviços de Acesso Internet: ISS x ICMS Na medida em que ocorre a incidência de ICMS, os serviços de telecomunicações não estão sujeitos ao ISS. No entanto, existe uma discussão e uma batalha judicial bastante divulgada, que não pode deixar de ser mencionada, envolvendo as empresas provedoras de acesso à Internet contra o recolhimento do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e até contra o pagamento do ISS (Imposto sobre Serviços). Entendem muitos prestadores que o provimento de acesso à Internet não é comunicação, mas sim serviço de valor adicionado que, de acordo com a LGT, não se confunde com serviços de telecomunicações. A LGT define no seu Artigo 61 e no parágrafo primeiro: Art. 61. Serviço de valor adicionado é a atividade que acrescenta, a um serviço de telecomunicações que lhe dá suporte e com o qual não se confunde, novas utilidades relacionadas ao acesso, armazenamento, apresentação, movimentação ou recuperação de informações. 1o Serviço de valor adicionado não constitui serviço de telecomunicações, classificando-se seu provedor como usuário do serviço de telecomunicações que lhe dá suporte, com os direitos e deveres inerentes a essa condição. Por outro lado, a legislação do ISS exige que o serviço a ser tributado conste de lista específica e como o serviço de acesso à Internet não está listado na legislação de ISS da maioria dos Municípios, o tributo não seria devido. A jurisprudência sobre a polêmica vem se manifestando de forma diferenciada ao longo do tempo. Inicialmente, predominava a corrente de que o tributo seria o ICMS. No entanto, recentemente, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) registrou uma divergência em sua Segunda Turma, que votou no sentido de isentar a prestadora do ICMS. O que se percebe nesse cenário é que há uma certa confusão quanto ao conceito do que seria acesso à Internet. Há, de fato, uma plataforma de telecomunicações com o serviço respectivo. No entanto, sob certa ótica, o provedor de acesso também é usuário do serviço de telecomunicação que seria usado para prestar outro serviço de valor adicionado. O fato é que a cobrança continua sendo questionada pelos provedores de acesso. Termo de Permissão de Uso Tributo ou Preço Público Uma outra forma de tributação municipal que onera as operadoras é a cobrança que vem sendo feita, por vários municípios, de um valor pelo direito de utilização do solo, subsolo e espaço aéreo de vias públicas, ou TPU Termo de Permissão de Uso, que é um caso especial de Direito de Passagem (ver tutorial sobre Direito de Passagem). Os municípios brasileiros, nos últimos anos, têm pretendido cobrar das prestadoras de serviços um preço público em contrapartida à utilização das vias públicas Essa matéria é extremamente controvertida e vem sendo objeto de debate nos tribunais, argumentando-se, inclusive, que esse preço é um tributo. 10

11 As empresas prestadoras de serviços de telecomunicações alegam que a rede instalada é utilizada essencialmente para a prestação de serviços de telecomunicações portanto, serviços de natureza pública e de interesse coletivo. Tais serviços são explorados, regulados e de competência exclusiva da União Federal (cf. art. 22, inciso IV e art. 21, inciso XI, da Constituição Federal). Assim, as Prefeituras, ao pretenderem efetuar a cobrança de preço público em contrapartida ao uso de vias públicas para implantação, instalação e passagem de equipamentos urbanos destinados à prestação de serviços de infra-estrutura, afrontam a legislação constitucional, na medida em que violam as normas e princípios de ordem tributária e administrativa. Tais regras extrapolam a competência reservada aos Municípios pelo artigo 30, I e VIII da Constituição Federal, ao legislar de forma transversa sobre telecomunicações, matéria submetida exclusivamente à competência da União Federal, por expressa determinação constitucional (cf. art. 22, IV e art. 21, XI da Constituição Federal). Além disso, subverte-se, com a instituição do preço público, a política nacional de telecomunicações, dificultando, e até impedindo a expansão das redes, o que violaria a Lei Geral de Telecomunicações LGT (art. 2º). Argumenta-se, ainda, que a forma como tais exigências vêm sendo implementadas desconsidera frontalmente as normas de natureza tributária estabelecidas na Constituição Federal, especialmente ao criar tributo sob o nome de preço público, venha esse tributo a ser entendido como imposto (cf. artigos 155, 3º e 156 da Constituição Federal) ou taxa (cf. art. 145, II e 2º da Constituição Federal), além de estabelecer cobrança prévia fundada em base de cálculo abusiva (cf. artigo 150, IV da Constituição Federal). Neste ponto, deve-se lembrar que as redes de telecomunicações (conceito que inclui a infra-estrutura subterrânea de cabos de fibra óptica) têm uma função social reconhecida pela lei (LGT, artigo 146, III). São elas, o meio para a prestação de serviços de indiscutível utilidade pública, cujo acesso deverá ser garantido pelo Poder Público a tarifas e preços razoáveis, em condições adequadas (LGT, artigo 2º, I). Ora, os valores que forem impostos aos prestadores são, necessariamente, transferidos aos usuários, por meio da elevação das tarifas e dos preços dos serviços, de sorte que, se o Município impuser um ônus excessivo aos prestadores, estará ele, na qualidade de Poder Público, desobedecendo ao dever que lhe foi imposto pela lei de garantir tarifas e preços razoáveis a toda população. Haveria, na espécie, a desobediência do Município à política federal de telecomunicações. São inúmeros os argumentos que vêm sendo levantados e, no Brasil, as operadoras vêm se organizando de forma a questionar essa cobrança judicialmente. Não há um consenso dos tribunais superiores a respeito, pois as questões ainda estão sendo tratadas nos tribunais dos Estados. No entanto, há um caso em que o Superior Tribunal de Justiça manifestou-se a favor de uma operadora. 11

12 Tributação: Considerações Finais O quadro abaixo apresenta um resumo das incidências de tributos para uma Receita Bruta de R$ 100,00. Base de Cálculo Geral PR e BA PA e RJ 1 Receita Bruta 100,00 100,00 100,00 2 ICMS 25%, 27% ou 30% sobre Receita Bruta 25,00 27,00 30,00 3 PIS 0,65% sobre Receita Bruta 0,65 0,65 0,65 4 COFINS 3% sobre Receita Bruta 3,00 3,00 3,00 5 CPMF 0,38% sobre Receita Bruta 0,38 0,38 0,38 6 FUST 1% sobre Receita Bruta 1,00 1,00 1,00 7 FUNTELL 0,5% sobre Receita com Deduções* 0,35 0,35 0,35 8 Total Tributos 30, ,38 9 Receita Líquida (Receita Bruta - Tributos) 69,62 67,62 64,62 Relação entra o Total de tributos e a Receita Líquida (8)/(9) 43,64% 47,89% 54,75% (*) Receita com Deduções calculada sem a incidência de ICMS, PIS e COFINS O quadro mostra que dependendo do Estado a carga tributária varia entre 43,6% e quase 55% (Pará e Rio de Janeiro) e não inclui outros tributos tais como: o Fistel, por ser calculado em função dos ativos operacionais (estações de telecomunicações) de cada empresa, o Preço Público pago pela Permissão de Uso municipal e todos os outros tributos mencionados na introdução, quando aplicáveis. Isto significa que a carga tributária é ainda maior do que os percentuais calculados acima. Este tutorial, sem entrar em detalhes específicos de cada imposto, permite que se tenha uma visão geral da complexidade tributária no Brasil, no que se refere ao setor de telecomunicações. A situação da prestação de serviços de telecomunicações, sob um aspecto, não é muito diferente da situação de outros segmentos da economia brasileira. Além de uma tributação extremamente elevada, que obriga as empresas a pagar valores altos, existe uma grande quantidade de obrigações acessórias, ou seja, a necessidade de estabelecer controles e preparar relatórios específicos, que oneram ainda mais a atividade produtiva. Finalmente, cumpre ressaltar um aspecto perverso conseqüente da taxação elevada dos serviços de telecomunicações. As telecomunicações são uma alavanca para o desenvolvimento sócio-econômico do país e ajudam a reduzir a exclusão social. Assim, uma alta carga tributária nos serviços de telecomunicações funciona como um freio para o progresso do país e um entrave no combate à desigualdade de distribuição de renda do país. 12

13 Tributação: Teste seu Entendimento 1. A incidência de uma carga tributária elevada nos serviços de telecomunicações: Onera as empresas porque o custo final dos serviços aumenta. Onera os consumidores porque os tributos são repassados. Onera os consumidores porque os tributos são repassados e ainda impede que outros consumidores de menor renda tenham acesso aos serviços. 2. Quanto ao pagamento do ICMS, imposto de maior alíquota: Algumas prestadoras de serviços de telecomunicações têm sempre um benefício de diferimento do pagamento. Algumas prestadoras de serviços de telecomunicações têm um benefício de diferimento do pagamento em determinados casos. Todas as prestadoras de serviços de telecomunicações pagam igualmente. 3. Com relação ao serviço de acesso a Internet: É um serviço de telecomunicações e, portanto, está sujeito ao ICMS. É um serviço de valor adicionado e, portanto, não está sujeito ao ICMS. Existe uma discussão jurídica sobre sua tributação. 13

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