TÍTULO: IMPACTO DO ICMS NO CUSTO DE PRODUÇÃO DO LEITE: UM ESTUDO NA CADEIA AGROINDUSTRIAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS

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1 TÍTULO: IMPACTO DO ICMS NO CUSTO DE PRODUÇÃO DO LEITE: UM ESTUDO NA CADEIA AGROINDUSTRIAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS RAFAEL DE LACERDA MOREIRA (UFMG) LUIZ ANTÔNIO ABRANTES (UFV) OSCAR NETO DE ALMEIDA BISPO (UFMG) ROMUALDO DOUGLAS COLAUTO (UFMG) A atividade leiteira no Brasil é considerada estratégica na economia nacional, como geradora de renda e empregos. A tributação é um fator de custo considerável, pois onera diretamente o desempenho financeiro e econômico deste segmento. O ICCMS representa o principal imposto estadual que influencia diretamente no custo de produção leiteira. Assim, o trabalho busca analisar a incidência do ICMS na composição custo de produção do leite na cadeia agroindustrial do Estado de Minas Gerais. O delineamento da pesquisa caracteriza-se como exploratório, adota como espaço de análise, o conjunto de agentes representativos do segmento produtor da cadeia agroindustrial do leite, considerando as etapas do processo de produção, beneficiamento e comercialização dos produtos. Para coleta de dados, utilizaram-se dados secundários propostos por Gomes (2006). Os resultados denotam que, considerando a complexidade da legislação do ICMS e que os controles dos produtores rurais ainda são incipientes, o ICMS, em geral, perde sua principal característica de tributo sobre o valor adicionado, pois os produtores acabam não compensando os créditos tributários, que poderiam ser repassados à indústria e/ou consumidores finais, fazendo que o imposto incida em cascata, onerando o processo de produção e circulação do leite. Palavras-chaves: Tributação. ICMS. Leite.

2 1. Introdução As relações entre os segmentos das cadeias agroindustriais são diversificadas e complexas, tendo como fator agravante a tributação na produção e no consumo efetuado entre seus diferentes segmentos. O impacto dessa tributação dependerá do número de etapas de processamento nas cadeias produtivas, do peso dos insumos e bens de capital em relação ao valor da produção e da proporção em que estes foram adquiridos (no país ou importados). A cadeia agroindustrial do leite sofre impacto da tributação vigente no país que, segundo Abrantes (2006), considera ineficiente à economia, pois distorce os preços finais dos produtos por acumular os tributos incidentes ao longo da cadeia. O mesmo não ocorre com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), principal imposto estadual, cuja incidência se dá sobre o valor agregado. Contudo, as múltiplas alíquotas existentes na formação da sua base de cálculo, as políticas de diferimentos e isenções concedidas e a complexidade da legislação, acabam por gerar sobreposição de impostos, fazendo com que o ICMS perca parte de sua capacidade de desoneração, afetando não somente o produtor, como todos os agentes da cadeia, uma vez que o valor do tributo passa a ser cobrado sobre o valor total do bem. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho consubstancia-se em analisar as políticas de incidência do ICMS na cadeia agroindustrial do leite no Estado de Minas Gerais. Especificamente, pretende-se: (1) descrever a sistemática da incidência tributária do ICMS sobre os principais insumos e bens de capitais utilizados na produção; (2) identificar as alíquotas e seus princípios legais; (3) identificar como o ICMS interfere nos custos de produção e comercialização dos diversos produtos originários do leite. Enquanto justificativa, entende-se que a cadeia agroindustrial laticinista mineira é um importante pilar da economia do estado e fator de desenvolvimento da economia nacional (SEAPA, 2005). Ademais, o leite é parte integrante das tradições e da culinária mineira. Contudo, as exigências legais e os aspectos burocráticos se fazem presentes no conjunto de informações acerca da sistemática tributária do ICMS, no segmento lácteo mineiro, fazendo com que o produtor rural necessite de organização contábil para o registro dos créditos gerados na compra dos insumos e bens de capital e uso dos serviços, o que é pouco usual no setor. Para proposição de dados consistentes e relevantes, será utilizada a pesquisa descritiva com utilização da técnica de análise documental e pesquisa bibliográfica, além da utilização de fontes secundárias de consulta, levantando e diferenciando toda a estrutura de custos dos produtos e insumos da produção. Como espaço de análise, a pesquisa adotará o conjunto de agentes representativos do segmento produtor da cadeia agroindustrial laticinista mineira, considerando-se as fases do processo de produção e comercialização, desde seus insumos até o consumo final numa visão econômico-financeira. Para a análise do segmento da produção de leite, a região escolhida foi o Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba devido a sua representatividade no setor, sendo a principal bacia leiteira de Minas e do Brasil. Como contribuição teórica, o estudo busca mostrar o reflexo da carga tributária, considerando-se o ICMS, nas etapas de produção e comercialização sobre as quais esse tributo incide e nos graus de agregação de valor em cada uma delas, apresentando, dessa 2

3 maneira, as formas de incidência e benefícios nas saídas dos produtos e as possibilidades de crédito tributário. Destarte, o artigo está estruturado da seguinte forma: suporte teórico sobre o segmento estudado e sobre os aspectos tributários abordados; exposição do método de coleta e operacionalização dos dados; caracterização tributária do setor sob estudo; e as considerações finais dos autores. 2. A importância do agronegócio do leite O setor de lácteos representa grande importância sócio-econômica para o país, enquanto gerador de renda e emprego urbano e rural. Esta relevância econômica pode ser constatada considerando que o leite está entre os principais produtos em geração de renda nacional e arrecadação tributária (GOMES, 2006). No Brasil, a cadeia produtiva do leite movimenta anualmente cerca de US$ 10 bilhões, e produz aproximadamente 20 bilhões de litros de leite por ano, derivados de um dos maiores rebanhos do mundo, com amplo potencial para abastecer o mercado interno e exportar (EMBRAPA GADO DE LEITE, 2008). Assim, o país tem se destacado na produção mundial de leite, ocupando o sétimo lugar no ranking dos maiores produtores do mundo em 2005, com uma produção equivalente a 4,4% da produção mundial, conforme apresentado no Quadro 1. Países Produção de Leite (mil t) 2005 Percentual 1º Estados Unidos ,1% 2º Índia ,3% 3º Rússia ,8% 4º Alemanha ,2% 5º França ,8% 6º China ,6% 7º Brasil ,4% Outros países ,7% Total % Fonte: Embrapa gado de leite (2008) Quadro 1 Classificação dos principais países na produção mundial de leite em 2005 A representatividade da indústria de laticínios no contexto da indústria de alimentação brasileira também é marcante. De acordo com informações fornecidas pela Associação Brasileira das Indústrias de Alimentos - ABIA (2008), o faturamento da indústria da alimentação, no ano de 2006, correspondeu a 9% do Produto Interno Bruto (PIB) e a 17,3% do valor da produção da industrial de transformação. Nesse contexto, cabe destacar que no ano de 2000 e 2001, o setor de laticínios ocupou o segundo lugar no ranking dos principais setores da indústria de produtos alimentares e nos anos de 2002 a 2006 ocupou o quarto lugar. O setor foi fortemente influenciado por mudanças que ocorreram na economia brasileira no início da década de 90. A desregulamentação governamental do mercado, a abertura comercial ao exterior e a estabilização econômica, advinda da implantação do Plano Real, acarretaram pontos positivos e negativos para a economia desse setor. Entre os negativos destaca-se a importação de derivados lácteos com elevação da carga de subsídios do país de origem desorganizando o mercado interno. Em relação aos pontos positivos os mais importantes decorrem de um crescimento expressivo no emprego de tecnologia, traduzido no 3

4 aumento da produtividade do setor primário de leite e ampliação da coleta a granel de leite refrigerado (GOMES, 2001 e JANK et al., 1999). Várias indústrias de capital estrangeiro se firmaram no mercado com produtos lácteos de mais alto valor agregado, destacando-se os queijos, iogurtes, sobremesas e outros. Para Avellar (2002) a presença das multinacionais provocou uma mudança na estrutura patrimonial das firmas. Muitos laticínios com forte presença regional e também cooperativas singulares ou centrais foram perdendo espaço ou foram absorvidas por grandes laticínios nacionais, e principalmente, por firmas estrangeiras. Para o referido autor, todas essas transformações afetaram o setor alterando os padrões de concorrência, que atualmente são determinados pelos custos de produção e pela qualidade da matéria-prima, pelo poder das marcas e pro alianças estratégicas associados a economias de escala e ganhos de eficiência. Mesmo diante da estagnação dos preços reais pagos aos produtores, o Brasil tem conseguido ampliar sua produção e participação no mercado mundial. O setor de lácteos vem experimentando, desde 2004, claras mudanças no saldo de sua balança comercial que, gradativamente, passa de deficitário para superavitário. Sendo que a manifestação mais significativa na nova conjuntura do mercado exterior foi observada no ano de 2004, quando o Brasil atingiu superávit na balança comercial de lácteos (Figura 1) Imp. Exp. Imp. Valor FOB (mil US$) Exp. Imp. Exp. Imp. Exp. Imp. Exp. Imp. Exp. Imp. Exp Fonte: Embrapa Gado de Leite (2008) Figura 1 Balança Comercial do setor lácteo A produção de leite brasileira tem como principal característica a presença em todos os estados da federação, embora a metade da produção nacional esteja concentrada em apenas três estados, sendo Minas Gerais o maior produtor com 28,4% da produção nacional, seguidos por Goiás com 11,3% e Rio Grande do Sul com 10,4%, como apresentado no Quadro 2. As regiões Sul e Sudeste responderam por 66% da produção nacional em 2004 (EMBRAPA GADO DE LEITE, 2008). Estados Produção Estados Produção Minas Gerais Ceará 363 Goiás Maranhão 287 Paraná Alagoas 243 Rio Grande do Sul Tocantins 215 São Paulo Rio Grande do Norte 201 Santa Catarina Sergipe 157 4

5 Bahia 842 Paraíba 137 Rondônia 646 Acre 109 Pará 639 Piauí 76 Mato Grosso 551 Amazonas 43 Mato Grosso do Sul 491 Distrito Federal 39 Rio de Janeiro 467 Roraima 7 Espírito Santo 406 Amapá 3 Pernambuco 397 Total Fonte: Embrapa gado de leite (2008) Quadro 2 Produção Nacional de Leite por Estado em milhões de litros, em 2004 Nesse aspecto, torna-se relevante destacar a presença da produção de leite em 89,6% dos municípios mineiros. Sendo que o Estado detém 9 das 20 mesorregiões com maior produção nacional, sendo elas: Triangulo Mineiro/Alto Paranaíba, Sul/Sudoeste de Minas, Zona da Mata, Central Mineira, Oeste de Minas, Metropolitana de Belo Horizonte, Vale do Rio Doce, Noroeste de Minas e Campos das Vertentes. A produção dessas mesorregiões equivale a 23,6% da produção nacional e 87,8% da produção mineira (SEAPA, 2005). Segundo INDI (2006) a disseminação da produção de leite em todo o território mineiro, colabora de forma inegável para a interiorização do desenvolvimento, limitando o êxodo rural e diminuindo as desigualdades regionais. Segundo a Embrapa Gado de Leite (2001), a cadeia agroindustrial do leite tem o ICMS como principal imposto em sua carga tributária. Em 1996 a arrecadação de ICMS sobre os lácteos representou R$ 2,11 bilhões. Comparados com os demais setores, os laticínios são tributados de maneira desproporcional, já que seu faturamento correspondeu a 1,3% do total da economia e sua contribuição correspondeu a 4% do total arrecadado com ICMS. 3. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 155, inciso II, estabelece competência aos Estados e ao Distrito Federal a instituir Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior (ICMS). O ICMS é concebido como um imposto indireto que incide sobre a compra e venda de produtos e serviços. É um imposto calculado por dentro, ou seja, o valor do imposto é computado na base de cálculo fazendo com que sua alíquota efetiva seja superior à alíquota nominal. A Constituição Federal determina, ainda, que o ICMS seja um imposto nãocumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviço, sendo o montante cobrado nas anteriores por este ou por outro Estado ou pelo Distrito Federal. De acordo com Fabretti (1999), a não-cumulatividade de que trata a Constituição Federal, faz com que o ICMS seja um imposto sobre valor agregado em cada operação. Portanto, ao tributar o preço da mercadoria de uma venda, deve ser abatido o valor do imposto pago na operação anterior, evitando a tributação em cascata. Rezende (2001) complementa que, tributando cada unidade contribuinte na proporção do valor que ela adiciona ao produto, a carga tributária não se concentra num só estágio da atividade econômica. 5

6 A existência de alíquotas diferenciadas ou isenções, em uma ou mais etapas intermediárias do processo de produção e comercialização, são mecanismos criados pela lei que implicam em crédito tributário não recuperado na etapa seguinte, aumentando, desse modo, a carga tributária do imposto. Ou seja, a base efetiva de cálculo do tributo torna-se maior que o montante correspondente ao valor adicionado no mesmo período (G & S, ASSESSORIA E ANÁLISE ECONÔMICA, 2006). Logo, a existência desses mecanismos, amparados pela legislação fiscal, distorcem a forma original de concepção desse imposto, que tem a base de cálculo sobre o valor agregado e, muitas vezes, acabam por impedir a recuperação dos créditos gerados nos processos de produção e comercialização, tornando-o um imposto cumulativo e ampliando seus efeitos na carga tributária ao longo da cadeia agroindustrial. Esse fato é agravado ao se considerar a variabilidade de detalhes e situações especiais que dificultam o entendimento e a própria operacionalização do imposto por parte até mesmo dos agentes fiscais, que muitas vezes divergem entre si na interpretação da legislação. Até mesmo nas soluções de consultas emitidas pela secretaria de estado ocorrem divergências nos pareceres de consulta do contribuinte. Estes fatos, que acabam diferenciando o imposto em suas alíquotas, base de cálculo e isenções, acarretam diferenciação na sistemática de tratamento dos diversos produtos, fazendo com que o ICMS torne-se um imposto complexo, levando-se em conta a sua regulamentação nos diferentes Estados e Distrito Federal. Em Minas Gerais o ICMS é regulado pelo Decreto n.º , de 13 de dezembro de 2002 (RICMS/2002). Um desses benefícios fiscais previsto pela legislação, com o fim de facilitar a arrecadação, é o diferimento, ou seja, o Estado permite que o tributo devido em relação a uma operação seja recolhido em etapa posterior. Assim, ocorre o diferimento quando o lançamento e o recolhimento do imposto, incidente na operação com determinada mercadoria ou sobre a prestação de serviço, forem transferidos para operação ou prestação posterior. Para Ferreira & Paulino (2004) mesmo não havendo o destaque do imposto no documento fiscal, a operação continua sendo tributada, o que acontece é o adiamento do lançamento e o recolhimento. Aplica-se o diferimento, salvo acordo celebrado entre as unidades da Federação, somente às operações e prestações internas, e, quando previsto para operação com determinada mercadoria, ressalvada disposição em contrário, alcança a prestação do serviço de transporte com ela relacionada. As alíquotas do imposto podem variar de 7% a 30%, sendo que na maioria das operações internas utiliza-se 18%, nas operações interestaduais para os Estados do Norte, Nordeste, Centro-Oeste, para o Espírito Santo, de 7%; e para os demais estados, de 12%. É importante salientar que o ICMS não teria o caráter de um imposto cumulativo, caso os agentes econômicos fossem capazes de fazer valer o princípio da restituição dos créditos fiscais, previsto no sistema de cobrança desse tributo. No entanto, no ciclo de produção e comercialização de vários produtos agrícolas, o nível de organização dos agentes é muito baixo, onde a maioria dos produtores são pessoas físicas que não mantém qualquer sistema de controle contábil, permitindo que a não-restituição dos créditos fiscais ao longo do ciclo transforme o ICMS num imposto em cascata para aqueles produtos (TOMICH et al., 1997). 6

7 4. Procedimentos metodológicos Para analise das políticas de incidência do ICMS na cadeia do leite mineira, tomou-se como referência a comercialização dos fatores de produção com o segmento produtor. A análise a ser efetuada basear-se-á nas relações externas e internas na cadeia de produção e as políticas tributárias para os produtos e insumos com vistas a captar os efeitos dos impostos indiretos e sua incidência nos preços dos insumos, serviços e bens de capitais, bem como aqueles inseridos no processo de produção e de comercialização. Desse modo, o processo de análise foi fundamentado nos diversos itens inseridos na formação do custo de produção, considerados as legislações do ICMS até dezembro de 2007 relacionadas às máquinas, implementos e insumos agrícolas, as políticas de diferimento, de transferência de créditos tributários, de isenção, dentre outras. A pesquisa adotará como espaço de análise, o conjunto de agentes representativos do segmento produtor da cadeia agroindustrial do leite considerando-se as fases do processo de produção e comercialização, desde seus insumos até o consumo final numa visão econômico-financeira. Para a análise do segmento da produção de leite, a região escolhida foi o Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba devido a sua representatividade no setor, sendo a principal bacia leiteira de Minas e do Brasil, representando segundo a Embrapa Gado de Leite (2008), 24,1% da produção no estado e de 6,8% da brasileira, no ano de A escolha do Estado de Minas Gerais deve-se a duas razões, primeiro pela importância do estado na produção e comercialização no mercado brasileiro de laticínios e segundo pelo destaque na arrecadação tributária estadual, o que decorre, entre outros fatores, da significativa participação no PIB agrícola do estado. Para coleta de dados adotou-se a pesquisa documental e pesquisa bibliográfica. Nos estudos bibliográficos fez-se análise da Constituição Federal a fim de compreender o sistema tributário nacional quanto às competências e base de cálculo e princípios gerais, Código Tributário Nacional e o Regulamento do ICMS do Estado de Minas Gerais. Após, foram levantados todas as medidas legais relativas ao agronegócio, leis complementares, atos complementares, decretos-lei e leis e todos os acórdãos e convênios interestaduais verificando as alterações legais geradas em nível do estado de Minas Gerais emanados no âmbito do Conselho Fazendário (CONFAZ), que afetem a cadeia analisada. Foram utilizadas fontes secundárias de consulta, levantando e diferenciando toda a estrutura de custos dos produtos e insumos da produção. Para os dados secundários, adotou-se os dados dos produtores do Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba levantado por Gomes (2006), que produzem cerca de litros leite/ano, em média, proporcionando no custo de produção de R$ 0,4275 por litro. Também foi realizada uma pesquisa, na forma de entrevistas, junto a 13 produtores rurais da região foco de estudo, para saber se estes utilizam, ou não, créditos de ICMS, bem como se estes produtores fazem uso da contabilidade como forma organizada para o registro dos créditos tributários. Considerando-se que o ICMS é um tributo que compõe a carga fiscal sobre o consumo, a avaliação de sua carga tributária foi baseada nas etapas de produção e comercialização sobre as quais esse tributo incide e nos graus de agregação de valor em cada uma delas. Sobre os custos de produção simulou-se a incidência do ICMS, observadas todas as medidas legais, chegando ao custo do imposto sobre a produção. Após, foram levantadas as formas de incidência e benefícios nas saídas dos produtos e as possibilidades de aproveitamento de crédito tributário. 7

8 5. Análise dos Resultados e Discussão 5.1 O segmento produtor de leite e o ICMS A produção leiteira tem características de sazonalidade, assim a maior oferta de leite no mercado acarreta em queda dos preços, que faz com que os produtores trabalhem com margem menor ou até prejuízo, principalmente os pequenos produtores que, na maioria das vezes, não apresentam adequada capacidade de beneficiamento, encontrando empecilhos para negociar sua produção diretamente com o setor de processamento, tendo que ser intermediada por cooperativas e corretores. Além disso, a carga tributária é um custo significativo para esse setor que trabalha com margens baixas de lucratividade. Porém, por ser um setor importante na agroindústria nacional, visto o volume de renda e a quantidade de empregos gerados, e ainda por se tratar de um produto de primeira necessidade para a alimentação da população, a legislação concede benefícios fiscais para os produtores com o objetivo de diminuir o custo de produção, sendo que o setor já trabalha com margens pequenas de lucratividade. Nesse sentido, a legislação do ICMS apesar de complexa no que se refere à diversidade de medidas que regem o assunto, concede alíquotas diferenciadas, diferimentos e isenções sobre alguns insumos e bens de capital ligados à produção. Ocorre diferimento do imposto na compra de silagem, concentrados e suplementos. Outros insumos ligados à produção de lácteos também recebem benefícios fiscais como redução de base de cálculo e isenção, o que pode observado nos Quadros 3 e 4. 8

9 Produtos Alíquotas Reduções Alíquota Efetiva Silagem/Concentrados/Suplementos (Produzidos em MG) Diferido Silagem/Concentrados/Suplementos 18% 60% 7,2% Medicamentos e hormônios Isenção Materiais para ordenha 18% 53,33 5,6% Vasilhame para transporte de leite 12% 68,88 5,6% Inseminação Artificial (sêmen) Isenção Animais de serviço (de produtor rural para produtor rural) Diferido Máquinas e implementos agrícolas 18% 12% 68,88% 53,33% 5,6% 5,6% Máquinas e implementos industriais 18% 12% 51,11% 26,66% 8,8% 8,8% Fonte: Adaptado do RICMS - Decreto nº /2002 Quadro 3 Operações internas dos insumos do leite, entre contribuintes do ICMS Produtos Alíquotas Reduções Alíquota Efetiva Silagem/Concentrados/Suplementos 12% 7% 60% 60% 4,8% 2,8% Medicamentos e hormônios 12% 7% 60% 60% 4,8% 2,8% Materiais para ordenha 12% 7% 41,66% 41,12% 7,0% 4,1% Vasilhame para transporte de leite 12% 7% 41,66% 41,12% 7,0% 4,1% Inseminação Artificial (sêmen) Isenção Máquinas e implementos agrícolas 12% 7% 41,66% 41,42% 7,0% 4,1% Máquinas e implementos industriais 12% 7% 26,66% 26,57% 8,8% 5,14% Fonte: adaptado do RICMS Decreto nº /2002 Quadro 4 Operações interestaduais dos insumos do leite, entre contribuintes do ICMS Em relação a estas operações há de se considerar que: (1) a redução de base de cálculo não se aplica quando houver previsão de diferimento; (2) só haverá redução de base de cálculo se o remetente deduzir, do preço da mercadoria, o valor do imposto dispensado na operação e demonstrar no documento fiscal; (3) o diferimento só ocorre nas operações internas (MG para MG); (4) não há diferimento na saída para empresas inscritas no Simples Minas e para produtores rurais inscritos como microprodutor rural (MPR) ou produtor rural de pequeno porte (PPP); (5) a alíquota interestadual para os estados do sul e sudeste (exceto Espírito Santo) é de 12%, para os demais estados é de 7%. Conseqüentemente, esse tratamento fiscal dado aos produtores faz com que haja redução dos custos de produção, e assim, uma margem de lucratividade maior. 5.2 Análise do ICMS incidente no custo de produção do segmento produtor de leite A produção de leite tem por característica ser uma atividade com grande número de produtores, onde os que têm maior volume de produção encontram maiores facilidades para distribuir sua produção e conseguir melhores preços. As reduções do custo de produção em relação às receitas auferidas são de grande importância para a lucratividade do setor. A região onde se encontra a produção também influencia no valor dos custos e receitas, assim regiões que se encontram em áreas onde a agricultura é intensa e com industrialização mais avançada conseguem redução dos seus custos e melhor lucratividade. 9

10 No caso da base de dados adotada, considerando os índices do Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, o custo médio de seus produtores e os custos referentes à tributação do ICMS podem ser visualizados nos Quadros 5 e 6, respectivamente. Especificação R$/ano R$/Litro % Mão-de-obra 6.087,10 0, ,1% Contratada para manejo do rebanho 2.537,11 0,0412 9,6% Mão-de-Obra familiar 3.549,99 0, ,5% Insumos ,81 0, ,7% Silagem 2.622,11 0, ,0% Concentrados 6.269,38 0, ,8% Minerais 974,97 0,0158 3,7% Medicamentos 1.105,69 0,0179 4,2% Hormônios 19,66 0,0003 0,1% Reparos de máquinas 1.009,92 0,0164 3,8% Depreciação 4.280,39 0, ,3% Benfeitorias 1.408,20 0,0229 5,4% Máquinas 1.319,96 0,0214 5,0% Animais de Serviços 69,65 0,0011 0,3% Forrageiras não-anuais 1.482,58 0,0241 5,6% Custos complementares 4.116,41 0, ,1% Combustível e energia elétrica 1.532,73 0,0249 5,8% Manutenção e conservação 743,20 0,0121 2,8% Materiais para ordenha 243,56 0,04 9,4% Transporte do leite 1.016,12 0,0165 3,9% Inseminação artificial 161,56 0,0026 0,6% Outros gastos de custeio 419,24 0,0068 1,6% CUSTO TOTAL ,63 0, ,0% Fonte: Gomes (2006) Quadro 5 Custo médio dos produtores da mesorregião do Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba de 2005 em R$ Especificação R$/Litro ICMS Mão-de-obra 0, Contratada para manejo do rebanho 0, Mão-de-Obra familiar 0, Insumos 0, Silagem 0, Concentrados 0, Minerais 0, Medicamentos 0, Hormônios 0, Reparos de máquinas 0,0164 0,0009 Depreciação 0,0695 0,0012 Benfeitorias 0, Máquinas 0,0214 0,0012 Animais de Serviços 0, Forrageiras não-anuais 0, Custos complementares 0,1029 0,0073 Combustível e energia elétrica 0,0050 0,0006 Energia Elétrica 0,0199 0,0036 Manutenção e conservação 0, Materiais para ordenha 0,04 0,0022 Transporte do leite 0,0165 0,0009 Inseminação artificial 0,

11 Outros gastos de custeio 0, CUSTO TOTAL 0,4275 0,0094 Custo sem ICMS 0,4181 Participação do ICMS 2,20% Fonte: elaborado pelos autores a partir do RICMS/2002 Quadro 6 ICMS embutido nos insumos e serviços utilizados na produção do leite para produção representativa do Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba de 2005 em R$ O custo de produção apurado foi de R$ 0,4275/litro e os insumos produtivos são responsáveis pela maior parte dos custos de produção, principalmente os relacionados com a alimentação do rebanho, seguidos dos custos complementares e mão-de-obra. As alíquotas do ICMS, excluindo os itens amparados por isenção e diferimento, são de 5,6% para máquinas e equipamentos agrícolas, 12% para combustíveis e 18% para energia elétrica. Analisando todos os componentes do custo de produção chega-se a incidência de ICMS de R$ 0,0094 por litro de leite, impactando no custo de produção uma participação de 2,20%. Os benefícios concedidos reduzem os custos da produção sendo necessários para a sobrevivência dos produtores, uma vez que, simulando uma política sem benefícios para todos os itens do custo que têm incidência do ICMS, o valor do imposto seria de R$ 0, Incidência dos impostos e contribuições na comercialização do leite Para os efeitos de aplicação da legislação do ICMS, o conceito de leite in natura é o produto ofertado e consumido em seu estado natural, sem sofrer alterações industriais que modifiquem suas propriedades físico-químicas, compreendendo o leite cru, o leite fresco e os leites A, B e C, inclusive o leite tipo longa vida. Nas operações internas de saída de leite in natura, a alíquota de ICMS é de 12% sobre o valor da operação, porém, as sucessivas saídas entre produtores, cooperativas ou indústrias de laticínios de leite fresco, pasteurizado ou não, fica diferida para o momento em que ocorrer a saída: (a) para fora do Estado, independente do tipo de acondicionamento ou embalagem; (b) para estabelecimento varejista; (c) para consumidor final; (d) do produto resultante da sua industrialização. Não ocorre diferimento quando as saídas internas de mercadorias forem destinadas a estabelecimentos optantes pelo SIMPLES Minas, microprodutor rural ou de produtor rural de pequeno porte enquadrado no regime diferenciado e simplificado. Na hipótese do encerramento de diferimento pode ser utilizado o benefício fiscal da redução de base de cálculo de 41,66% concedida para as saídas, em operação interna, de leite pasteurizado, o que acarreta na alíquota efetiva de 7%. É importante apontar que o caso do encerramento do diferimento na venda para consumidor final ocorre para todos os estabelecimentos, ressalvada a hipótese de saída interna, de leite pasteurizado tipo A, B e C, inclusive longa vida, promovida por estabelecimento varejista, onde a operação será amparada pela isenção do imposto. Dessa forma as saídas de leite de produtor rural para outro agente da cadeia podem ser visualizadas na Figura 2. O diferimento faz com que o lançamento e o recolhimento do imposto incidente na operação sejam transferidos para operação ou prestação posterior, portanto o produtor não recolhe ICMS, mas conseqüentemente não poderá utilizar os créditos de imposto incidente no custo de produção. Quando o produtor de leite comercializa suas mercadorias para fora de Minas Gerais, encerra-se o diferimento e o ICMS é calculado à alíquota de 7% ou 12% sobre o valor 11

12 da operação de acordo com o estado de destino. Nesse caso pode-se utilizar dos créditos do imposto. No caso das saídas internas de mercadorias para estabelecimento varejista, consumidor final, empresas optantes pelo SIMPLES Minas e para microprodutor rural (MPR) ou produtor rural de pequeno porte (PPP), encerra-se o diferimento. Nesse caso, quando se tratar de leite cru, o produto será tributado à alíquota de 12% sobre o valor da operação, e o produtor pode-se utilizar dos créditos. Já quando se tratar de leite pasteurizado, o produtor poderá utilizar a redução de base de cálculo de 41,66%. Dessa forma a alíquota efetiva incidente sobre a operação será de 7%. PRODUTOR RURAL Diferimento Operações Internas Leite Cru ou Pasteurizado Cooperativas; Estabelecimento comercial atacadista; Estabelecimento exportador; Outro estabelecimento do mesmo produtor Estabelecimento de outro produtor Indústria de laticínios; Outras saídas, excluindo as hipóteses abaixo. Encerra Diferimento Valor da operação Saída Interestadual Leite Cru ou Pasteurizado Encerra Diferimento Valor da operação Saída Interna Leite Cru Estabelecimento Varejista; Consumidor Final; Empresas optantes pelo SIMPLES Minas; Microprodutor rural ou de pequeno porte Encerra Diferimento Base de cálculo reduzida Saída Interna Leite Pasteurizado Estabelecimento Varejista; Consumidor Final; Empresas optantes pelo SIMPLES Minas; Microprodutor rural ou de pequeno porte Fonte: Elaborado pelos autores a partir do RICMS/2002 Figura 2 Pagamento do ICMS incidente nas operações com leite in natura, na saída de mercadoria de produção própria promovida pelo produtor rural Quando a venda tiver amparada pela redução de base de cálculo o produtor poderá utilizar totalmente o crédito do imposto, sendo que para o leite in natura fica dispensado o estorno de crédito na saída de mercadorias. Todavia, o aproveitamento de crédito por parte dos produtores geralmente não é utilizado, pois a falta de conhecimento da legislação e a falta de controle contábil, ambas habituais no setor, impossibilitam tal processo. Para uma análise do custo causado pelo não aproveitamento do crédito de ICMS nas operações com leite, adota-se o preço médio pago aos produtores por litro de leite em 2005, que foi de R$ 0,5111. Por conseguinte, ao efetuar uma venda de 100 litros de leite para fora do estado ou para um estabelecimento varejista no estado, as duas tributadas à alíquota de 12%, a nota fiscal teria R$ 51,11 de mercadorias e destaque de ICMS no valor de R$ 6,13. Desse modo, o produtor ao pagar seu imposto iria aproveitar o crédito e pagaria R$ 5,19 de 12

13 ICMS, entretanto isso não é geralmente o que acontece e o produtor acaba por perder R$ 0,94, aumentando seu custo. Ao perder esse crédito o produtor é onerado em 10,1% do lucro, como pode ser observado no Quadro Conclusões Descrição Aproveitando o Não aproveitando o Perda/lucro crédito crédito Crédito (a) Crédito (b) 1-(Lb/La) Receita 51,11 51,11 Custo Produção 41,81 42,75 Lucro (L) 9,3 8,36 10,1% Fonte: Elaborado pelos autores Quadro 7 Diferenças na lucratividade de produtores que aproveitam e não aproveitam os créditos tributários de ICMS, para uma venda de 100 litros de leite As relações entre os segmentos das cadeias agroindustriais são diversificadas e complexas, tendo como fator agravante a tributação na produção e no consumo efetuado entre seus diferentes segmentos. O impacto dessa tributação dependerá do número de etapas de processamento nas cadeias produtivas, do peso dos insumos e bens de capital em relação ao valor da produção e da proporção em que estes foram adquiridos. Neste contexto, a cadeia agroindustrial laticinista sofre grande impacto da tributação vigente no país, distorcendo assim os preços finais dos produtos. O mesmo não ocorre com o ICMS, cuja incidência se dá sobre o valor agregado. Contudo, as múltiplas alíquotas existentes na formação da sua base de cálculo, as políticas de diferimentos e isenções concedidas e a complexidade da legislação, acabam por gerar sobreposição de impostos, fazendo com que o ICMS perca parte de sua capacidade de desoneração, afetando não somente o produtor, como todos os agentes da cadeia, uma vez que o valor do tributo passa a ser cobrado sobre o valor total do bem. Assim sendo, na consecução do objetivo do trabalho foi notado o empenho do Estado de Minas Gerais na formulação de políticas tributárias para o setor laticinista, com efeito na redução dos custos de produção e comercialização, via isenção, diferimento ou redução de base de cálculo nos insumos agrícolas. Em relação a estas operações observou-se que: (1) a redução de base de cálculo não se aplica quando houver previsão de diferimento; (2) só haverá redução de base de cálculo se o remetente deduzir, do preço da mercadoria, o valor do imposto dispensado na operação e demonstrar no documento fiscal; (3) o diferimento só ocorre nas operações internas (MG para MG); (4) não há diferimento na saída para empresas inscritas no Simples Minas e para produtores rurais inscritos como microprodutor rural (MPR) ou produtor rural de pequeno porte (PPP); (5) a alíquota interestadual para os estados do sul e sudeste (exceto Espírito Santo) é de 12%, para os demais estados é de 7%. Conseqüentemente, esse tratamento fiscal dado aos produtores faz com que haja redução dos custos de produção, e assim, uma margem de lucratividade maior. Por conseguinte, ressaltou-se que, quando as operações de vendas forem amparadas pela redução de base de cálculo o produtor poderá utilizar totalmente o crédito do imposto, sendo que para o leite in natura fica dispensado o estorno de crédito na saída de mercadorias. Todavia, o aproveitamento de crédito por parte dos produtores geralmente não é utilizado, 13

14 sendo observada uma carência de conhecimento da legislação e a falta de controle contábil, ambas habituais no setor, impossibilitam tal processo. Dessa forma, as exigências legais e os aspectos burocráticos fazem com que o produtor rural necessite de organização contábil para o registro dos créditos gerados na compra dos insumos e bens de capital e uso dos serviços, pois, a falta de organização contábil faz com que o ICMS perca a sua principal característica de tributo sobre o valor adicionado, passando a incidir sobre o faturamento e a compor o custo de produção, gerando, assim, o efeito da cumulatividade dos impostos, aumentando, significativamente, a carga tributária em relação à sua alíquota nominal. Destarte, mesmo sendo o produtor rural beneficiado pelo diferimento, base de cálculo reduzida e isenções, a incidência de impostos é representativa ao longo da cadeia. Pois a dificuldade em se recuperar os créditos durante o processo produtivo e de comercialização cria um aumento do custo do produto final, afetando as margens de lucro da atividade, e a eficiência dos inúmeros agentes econômicos que fazem parte dessa cadeia. De tal modo, poderá haver o repasse dos custos adicionais para o preço final do produto ou redução da margem do produtor, devido ao menor preço pagos a eles. Considerando a concorrência da indústria de laticínios, o aumento de preços repassados aos consumidores é menos provável. Em todos estes aspectos, a margem a ser obtida na comercialização da produção irá sempre depender da estrutura de custos existente, assim como da carga tributária e da capacidade administrativa e gerencial na gestão do empreendimento. De qualquer forma, parece evidente o trade off entre o aumento da rentabilidade e a competitividade via redução dos custos e carga tributária. Referências ABRANTES, L. A. Tributos indiretos incidentes nos segmentos primário e de processamento na cadeia agroindustrial do café em Minas Gerais p. Tese (Doutorado em Administração).Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS DE ALIMENTOS (ABIA). Indústria da alimentação: principais indicadores econômicos. Disponível em: < Acesso em: 07 fev AVELLAR, S. O. C. Estratégias de comercialização em laticínios de pequeno e médio porte. Viçosa: UFV, p. Dissertação (Mestrado em Economia Rural). Universidade Federal de Viçosa. BRASIL. Constituição Federal, 05 out Constituição da República Federativa do Brasil. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília 05 out BRASIL. Lei n o 5.172, de 25 de Outubro de Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e Institui Normas Gerais de Direito Tributário Aplicáveis à União, Estados e Municípios. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 25 de outubro de EMBRAPA GADO DE LEITE. Banco de dados econômicos (2005). Disponível em: < Acesso em 20 fev EMBRAPA GADO DE LEITE. Informe econômico do leite. Ano 1, nº 1 dezembro Disponível em: < Acesso em: 01 ago FABRETTI, C. L. Contabilidade tributária. 5. ed. São Paulo: Atlas, FERREIRA, L., PAULINO, P. A. ICMS de A a Z: principais operações fiscais. São Paulo: Cenofisco,

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