Seminário: Terminais, Ferrovias e Contêineres
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1 Seminário: Terminais, Ferrovias e Contêineres Secretaria dos Transportes do Estado de São Paulo SECRETARIA DOS TRANSPORTES
2 O Foco da questão: Terminais, Ferrovias e Contêineres Centra-se no intermodalismo, com foco nos dois fluxos: doméstico internacional de carga geral Quanto mais intermodalismo, mais demanda para terminais de contêineres usando a ferrovia. Vale lembrar que: a) a palavra intermodalismo só deve ser empregada quando do houver de fato eficiência: na coordenação de fluxos nas transferências rápidas nos terminais b) um projeto de futuro depende do crescimento da ferrovia e do serviço expresso.
3 Os números que circunscrevem a questão Carga Total no Estado: Carga Geral milhões de t Granéis milhões de t TOTAL milhões de t Carga na RMSP: Carga Geral milhões de t Granéis milhões de t TOTAL milhões de t Carga Unitizável milhões de t Movimentação do Porto de Santos: 81 milhões de t 1,7 milhões de contêineres 29 milhões de t (36%) A RMSP não é área de passagem de carga: é o maior pólo de geração e atração de cargas de valor agregado do pais.
4 O Ferroanel é essencial para a Intermodalidade O Projeto Intermodal Paulista está Emperrado pelo Impasse do Ferroanel Sem ele o futuro da ferrovia está comprometido, e não só pelo estrangulamento que causará em Santos Toda a lógica do programa de plataformas, a maior aposta para terminais, ferrovias e contêineres cai por terra inclusive o programa de logística urbana na RMSP (as cargas ferroviárias não poderão circular, procurando a plataforma mais próxima do destino ou origem na trama urbana).
5 Pelo mundo afora constroem-se contornos ferroviários às grandes metrópoles Plano Ferroviário Estratégico de cargas - London Rail: Implantar rotas ferroviárias no entorno de Londres para remover os fluxos cujas cargas não sejam destinados à área urbana e desenvolver projeto de expansão da capacidade dos serviços de transporte ferroviários de passageiros e cargas com destino a Londres. Plano Ferroviário de São Francisco: As rotas ferroviárias de carga devem ser alocadas preferencialmente para fora das grandes áreas urbanas. Plano da BNSF para Denver (Colorado): Construir um contorno ferroviário para trens de carga e relocando os terminais de carga, a um custo de US$ 1,2 bilhão. Plano da Canadian National CN: A Canadian National ofertou US$ 300 milhões para comprar o arco ferroviário em Chicago e pretende gastar mais de US$ 100 milhões na sua readequação. A meta é economizar de 1 a 2 dias por trem para transposição da metrópole. Anel Ferroviário de Bangkok: Construir 5 sistemas ferroviários e um anel ferroviário de cargas de passagem no entorno de Bangkok. Conclusões do estudo Rails around London : Propõe novo anel ferroviário no entorno oeste de Londres para prover uma linha ferroviária de carga ligando os aeroportos de Heathrow e Gatwick e um bypass para a transposição do tráfego na área do canal.
6 A Segregação das Linhas A idéia de passar por dentro da cidade em linha segregada parece ruinosa além dos inconvenientes óbvios para o ambiente urbano, inviabiliza o Ferroanel, e, por decorrência, as plataformas logísticas e o programa intermodal.
7 A Segregação das Linhas Contexto do suprimento de carga para a RMSP Mairinque Boa Vista CAMPINAS Amador Bueno Jundiaí Osasco Campo Limpo SÃO PAULO Barra Funda Brás Lapa Ipiranga E. Matarazzo Manuel Feio Calmon Viana LEGENDA Rodovias Ferrovias Estações Essa malha não deve ser considerada como linha, e sim como fim de linha : Sorocabana RMSP Malha Ferroviária urbana com capacidade restrita Campinas/Jundiaí RMSP Uso prioritário para carga de suprimento da RMSP Rio de Janeiro/ Vale do Paraíba RMSP A ligação Norte-Sul drena capacidade significativa para carga de passagem Santos RMSP Em cada final de linha seria instalado um Terminal Moóca Evangelista de Souza Parelheiros Mauá Perequê Rio Grande da Serra SANTOS Paranapiacaba Paratinga
8 O Transporte Intermodal Características do Transporte Intermodal O transporte intermodal utiliza múltiplos modos procurando combinar as suas vantagens Existem significativas barreiras para as operações intermodais Complexidade: Muitos agentes envolvidos Penalidade nas transferências Densidade de demanda e terminais apropriados Coordenação e custos das transações Cada empresa adiciona custos de transações Cooperação entre modos Caminhões e ferrovias são inimigos tradicionais Essas barreiras são particularmente severas no Brasil, onde a indústria de transporte intermodal de carga é imatura
9 O Transporte Intermodal Questões Chave do Intermodalismo POLÍTICA INTERMODAL Regulação Desregulamentação econômica A força reguladora é a competição no mercado Papel do Governo Incentivo à distribuição modal mais eficiente Reação à coleta/distribuição irracional e antieconômica nas grandes cidades Financiamentos mais baratos (BNDES, etc) Investimentos seletivos
10 O Transporte Intermodal Os Terminais Intermodais Os terminais podem ensejar ou inviabilizar o serviço intermodal Congestionamento no terminal aumenta os custos e prejudica a velocidade e confiabilidade do serviço Os custos no terminal constituem grande parte do custo intermodal total Atrasos, manuseio grosseiro e erros são as maiores causas de reclamações nos serviços dos terminais
11 Proposta de Estratégia para Promover o Reforço institucional Reforçar e sistematizar o relacionamento entre o governo e o setor privado Criação de um Comitê de Coordenação Intermodal Público-Privado para iniciar uma Agenda Executiva.
12 A missão inicial do Comitê Ênfase: jurídico-operacional Identificar e propor as medidas necessárias para a modernização do arcabouço institucional-legal Apoiar a Secretaria dos Transportes nos entendimentos com os operadores privados: na concepção do serviço ferroviário expresso na concepção e estímulo às Plataformas Logísticas Avaliar: as novas demandas organizacionais/gerenciais, oriundas da necessidade de operação coordenada entre modos as interfaces regional/metropolitana Dependendo dessa avaliação, propor, dentre outras medidas, a criação de empresa responsável pela gestão da infraestrutura do sistema intermodal integrado na RMSP
13 Seminário: Terminais, Ferrovias e Contêineres Secretaria dos Transportes do Estado de São Paulo SECRETARIA DOS TRANSPORTES
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