MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ
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1 Ministério da Educação - MEC Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC) Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO LIBRAS 1
2 Ministério da Educação - MEC Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC) Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará JUAZEIRO DO NORTE
3 CRÉDITOS Presidente Dilma Vana Rousseff Ministro da Educação Aloizio Mercadante Oliva Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Marco Antonio de Oliveira Reitor do IFCE Virgilio Augusto Sales Araripe Pró-Reitor de Extensão Zandra Maria Ribeiro Mendes Dumaresq Pró-Reitor de Ensino Reuber Saraiva de Santiago Diretor Do Campus Juazeiro Do Norte Antonio Adhemar de Sousa Gerente De Ensino Francisco Wilson Cordeiro de Brito Coordenador Adjunto - Reitoria Armênia Chaves Fernandes Vieira Supervisão - Reitoria André Monteiro de Castro Daniel Ferreira de Castro Supervisores Jefferson Queiroz Lima Zélia Maria de Lima Pinheiro Orientadora Laênia Chagas de Oliveira Apoio Administrativo Acadêmico Jocfran Queiroz da Silva Apoio Administrativo Financeiro Rosiany Marques Pinheiro Elaboração do projeto Zélia Maria Pinheiro de Lima Laenia Chagas de Oliveira Jocfran Queiroz Da Silva Rosiany Marques Pinheiro Gerente De Assuntos Administrativos Antônio Marcos Gomes de Oliveira Departamento De Extensão, Pesquisa, Pós-Graduação E Inovação Ialuska Guerra Coordenador Geral Reitoria Jose Wally Mendonça Menezes 3
4 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO Instituição: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Campus Juazeiro do Norte CNPJ: / Esfera Administrativa: Autarquia Federal Endereço: Av. Plácido Aderaldo Castelo, 1646 Bairro: Planalto Juazeiro do Norte-CE CEP: Telefone: (88) de contato: ensinojn@ifce.edu.br; pronatecifcejn@gmail.com Site da unidade: 4
5 SUMÁRIO Apresentação INFORMAÇÕES GERAIS ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA JUSTIFICATIVA OBJETIVOS DO CURSO GERAIS ESPECÍFICOS FORMAS DE ACESSO ÁREAS DE ATUAÇÃO PERFIL ESPERADO DO FUTURO PROFISSIONAL METODOLOGIA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR INDICADORES METODOLÓGICOS MATRIZ CURRICULAR AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM CERTIFICADO EMENTAS REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
6 Apresentação O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação, gozando de autonomia pedagógica, administrativa e financeira. Criado a partir da fusão entre o Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará (CEFETCE), Escola Agrotécnica Federal (EAF) e o Instituto Centro de Ensino Tecnológico (CENTEC), regulamentado através da Lei /2008, o IFCE traz consigo um aporte histórico de tradição e excelência. O decreto 7.566/1909 lançou a primeira semente da atual Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, através da criação da Escola de Aprendizes Artífices. Ao passar dos anos, passou a chamar-se Liceu Industrial do Ceará (1941); Escola Técnica Federal do Ceará (1968) e Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará (1994), tendo como inovação a oferta de cursos de nível superior, ampliando a atuação nas áreas de ensino, pesquisa e extensão. Assim, estavam implantadas a base e a excelência necessárias para a criação do Instituto Federal do Ceará, assumindo a responsabilidade pela formação profissional e pelo ensino científico e tecnológico. Ciente do papel de oferecer cursos em diferentes modalidades de ensino e atender a expectativa da sociedade, a partir da oferta de educação profissional de formação inicial e continuada de trabalhadores, técnica de nível médio, técnica integrada ao nível médio, graduação e pós-graduação, o IFCE aderiu recentemente no ano de 2012, ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC). Criado a partir da Lei nº /2011 o Pronatec tem como objetivo principal expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de Educação Profissional e Tecnológica (EPT) para a população brasileira. Em sua essência, o Pronatec objetiva formar profissionais mais qualificados, a fim de suprir as exigências que o atual mercado de trabalho exige. Com foco na formação técnica integrada e formação inicial e continuada (FIC), o Pronatec possui na modalidade FIC mais de 15 cursos distintos oferecidos em parceria com o IFCE, dos quais os cursos de Eletricista de Rede de Distribuição de Energia Elétrica e Desenhista da Construção Civil que foram os primeiros oferecidos no campus Juazeiro do Norte, no ano de
7 Tendo em vista a excelente aceitação desses cursos, bem como os resultados alcançados, a equipe PRONATEC Juazeiro do Norte realizou reunião com os Coordenadores de Cursos desse campus, em dezembro de 2012, com o objetivo de definir os cursos de qualificação profissional, no âmbito do PRONATEC, a serem pactuados para oferta no ano de O parâmetro para definição dos cursos foi a identificação dos investimentos públicos e privados dos diferentes setores econômicos, as perspectivas de necessidade de mão de obra qualificada, os arranjos produtivos locais e as demandas, do público com necessidade de qualificação apresentadas pelos órgãos demandantes. Nesse contexto, o IFCE campus Juazeiro do Norte, vem implementar o curso de Língua Brasileira de Sinais Libras Básico, no intuito de possibilitar o acesso e a inserção social, cultural, política e econômica de jovens e adultos da região do Cariri, bem como a fomentação de políticas de inclusão. A oferta deste curso apresenta-se ainda como uma proposta que visa atender a premente necessidade de qualificação existente na região a fim de possibilitarmos o atendimento especializado aos alunos surdos que têm o direito de uma inclusão escolar e social que atenda as suas especificidades. 7
8 1 - INFORMAÇÕES GERAIS Nível: Formação Inicial e Continuada de Trabalhadores - FIC Modalidade: Formação Continuada Denominação do Curso: Língua Brasileira de Sinais - Básico Forma de Oferta: Presencial Tempo de duração do curso: três meses Turno de oferta: Noturno Horário de oferta do curso: 18h20 às 21h55 Carga horária Total: 200h Número máximo de vagas do curso: 25 Número mínimo de vagas do curso: 15 Requisitos de acesso ao Curso: Nível Fundamental Completo Instituição Parceira: Secretaria Municipal de Assistência Social, Trabalho e Cidadania de Juazeiro do Norte Ceará 8
9 2 - ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA A aprendizagem é um processo de construção de conhecimento, em que, partindo dos conhecimentos prévios dos alunos, os professores formatam estratégias de ensino de maneira a articular o conhecimento do senso comum e o conhecimento acadêmico, permitindo aos alunos desenvolver suas percepções e convicções acerca dos processos sociais e de trabalho, construindo-se como cidadãos e profissionais responsáveis. O trabalho coletivo entre os professores, como também de toda comunidade é fundamental para a construção de práticas didático-pedagógicas integradas, que resultem na construção de uma postura técnica e eticamente comprometidas com o bem-estar da sociedade. Para tanto, os professores, assessorados pela equipe técnico-pedagógica, deverão desenvolver aulas que estabeleçam a relação entre o mundo ideal, teoricamente construído, e o mundo real. Os fundamentos políticos-pedagógicos desse curso baseiam-se nos princípios norteadores da educação profissional estabelecidos na LDB 9394/96 bem como nos princípios que trata das diretrizes nacionais para a educação em cursos de curta e média duração. Além da perspectiva de formação voltada para o mercado de trabalho, pretende-se potencializar as competências humanas, como forma de compreender o próximo e contribuir para o desenvolvimento do trabalho em equipe, estimular o senso crítico, criatividade, iniciativa e a organização lógica do trabalho executado. Para tanto, as ações pedagógicas devem ser focadas na formação de pessoas em termos de sua capacitação para a aquisição e o desenvolvimento de novas competências em função de novos saberes que se produzem e demandam um novo tipo de profissional, preparado para lidar com as tecnologias e linguagens, capaz de responder a novos ritmos e processos. Nesse contexto, o estará cumprindo com a sua função de preparar profissionais com capacidade para absorver e desenvolver novas tecnologias dentro de um viés pedagógico que possibilite a articulação entre o conhecimento, os pressupostos éticos e os valores morais necessários à conduta social e ao exercício profissional. 9
10 3. JUSTIFICATIVA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL A inclusão do surdo no espaço escolar bem como no mercado de trabalho vem alcançando importantes conquistas, no Brasil, desde o início da década de 1990, através do reconhecimento da cultura surda, a oficialização da Língua Brasileira de Sinais e a revisão do currículo das escolas. Contudo, percebe-se que ainda é lento o processo de implementação de ações, tanto em relação ao acesso quanto à ascensão e valorização profissional dessas pessoas que ainda são postas à margem das questões sociais, culturais, e educacionais sendo vistas, muitas vezes, não por suas potencialidades, mas pelas limitações impostas por sua condição. Nesse sentido, o Curso de Formação Inicial e Continuada em Libras Básico FIC - Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego Pronatec - FNDE - Ministério da Educação, em conformidade com a Lei Federal número , de 24 de abril de 2002, oferece aos alunos conhecimentos relativos à comunicação em Libras, de maneira a propiciar integração com pessoas surdas. Portanto, é injustificável que esta sociedade fique privada de profissionais com competência e habilitação para atuarem no processo de inclusão de alunos surdos, e com a condição de promover adaptações e mudanças nas práticas educativas que se fazem necessárias à transformação das políticas sociais e paradigmas educacionais já incorporados. Nessa perspectiva, o Curso de Língua Brasileira de Sinais, em conformidade com a Lei Federal número , de 24 de abril de 2002, vem com o propósito de contemplar cidadãos comprometidos com as questões voltadas para a inclusão e interessados em adquirir competência linguística para atuar como facilitador na interação e socialização das pessoas ouvintes com as pessoas surdas a fim de proporcionar a verdadeira inclusão em todos os espaços e aprender a conviver com s diferenças e diversidades que a sociedade apresenta. 10
11 4 - OBJETIVOS DO CURSO GERAIS O curso de Formação Inicial e Continuada em Língua Brasileira de Sinais, na modalidade presencial, tem como objetivo geral capacitar profissionais na Língua Brasileira de Sinais, oportunizando o preparo de técnicas para a melhoria do atendimento da demanda e cumprimento das exigências legais, em beneficio às pessoas surdas e com deficiência auditiva ESPECÍFICOS Desenvolver habilidades e competências dos profissionais para aprendizagem da Língua Brasileira de Sinais, a fim de ampliar o conhecimento, proporcionando novas possibilidades de melhoria profissional, intelectual e cultural; Desenvolver a educação profissional integrada ao trabalho, à ciência e à tecnologia; Oportunizar condições para a profissionalização dos cidadãos que possuem o ensino Fundamental completo, possibilitando atuação como agente de incentivo na melhoria da qualidade do trabalho educativo e do do mundo do trabalho; Apresentar práticas e novas tecnologias relacionadas ao campo de atuação, através de ensaios experimentais em laboratório, aliando a teoria e a prática; Oferecer aos alunos oportunidades para construção de competências profissionais, na perspectiva do mundo da produção e do trabalho, bem como do sistema educativo; Proporcionar a habilitação profissional em curto prazo, observando-se as exigências e expectativas da comunidade regional; Colocar à disposição da sociedade um profissional apto ao exercício de suas funções e consciente de suas responsabilidades; Enfatizar, paralelamente à formação profissional específica, o desenvolvimento de todos os saberes e valores necessários ao profissionalcidadão, tais como o domínio da linguagem, o raciocínio lógico, relações interpessoais, responsabilidade, solidariedade e ética, entre outros. 11
12 5 - FORMAS DE ACESSO O acesso ao Curso FIC de Língua Brasileira de Sinais ocorrerá através de prématrícula efetuada pela unidade demandante deste Município (Secretaria Municipal de Assistência Social de Juazeiro do Norte). A matrícula será confirmada, presencialmente, no IFCE campus Juazeiro do Norte, instituição responsável pela oferta. Quando existirem vagas não preenchidas pelo parceiro demandante, o acesso poderá efetuar-se por meio de inscrições online, realizadas no site do Pronatec pelo próprio interessado. As vagas são destinadas, prioritariamente, aos estudantes e egressos do Ensino Médio da rede pública, inclusive da Educação de Jovens e Adultos e aos beneficiários dos programas federais de transferência da renda. A faixa etária do público alvo pode variar de 18 a 59 anos e o grau de escolaridade mínimo exigido para o curso Língua Brasileira de Sinais, na modalidade de formação inicial e continuada é o nível fundamental completo. 6 - ÁREAS DE ATUAÇÃO O egresso do curso poderá atuar em eventos (palestras, congressos, seminários, fóruns, encontros), instituições de ensino, área médica e judiciária, empresas, igrejas e atividades do dia-a-dia. 7- PERFIL ESPERADO DO FUTURO PROFISSIONAL O concluinte do Curso de Formação Inicial e Continuada deve apresentar um perfil de egresso que o habilite a desempenhar atividades voltadas a capacidade de: Desempenhar atribuições técnicas pertinentes à formação cursada; Ser um agente impulsionador do desenvolvimento sustentável, integrando formação técnica e humana; Atuar com base nos princípios éticos; Interagir e aprimorar continuamente seus aprendizados a partir da convivência democrática com culturas, modos de ser e pontos de vista divergentes; Compreender os processos de socialização humana em âmbito coletivo; Trabalhar em equipe, sem abrir mão de sua criatividade e do espírito de iniciativa e de empreendimento. Em específico, o curso de qualificação profissional priorizará a formação de profissionais na Interpretação em Língua Brasileira de Sinais (Libras) que: 12
13 Usem a Língua de Sinais como forma de comunicação em situações de interação e socialização, para a negociação de significados, a criação de sentidos, a produção e a expressão; compreensão na comunicação entre ouvinte e surdo. Compreendam e utilizem expressões básicas da comunicação cotidiana; Desenvolvam a compreensão e produção oral e visual espacial, assim como a compreensão e produção escrita e de sinais com propósitos comunicativos, fazendo a relação e a compreensão da estrutura linguística da língua de sinais com a estrutura do português; Façam uso de competências linguísticas da língua para satisfazerem necessidades concretas e realizarem comunicação com o sujeito surdo no meio em que se encontra; Relacionem os conteúdos desenvolvidos ao mundo do trabalho e à prática social, e principalmente aprender a conviver com as diferenças e a diversidade com o outro; Favoreçam a elevação da autoestima, o exercício da ética e da cidadania, a compreensão do multiculturalismo e da sustentabilidade, bem como as formas de geração de renda e a inclusão sócio-produtiva do beneficiário. 8 METODOLOGIA A metodologia de ensino deverá priorizar a participação do aluno, tanto nas aulas teóricas, como nas aulas de campo. O professor deverá utilizar, aperfeiçoar e/ou desenvolver procedimentos metodológicos como: Trabalho individual e em grupo; elaboração de trabalhos de síntese e integração dos conhecimentos adquiridos no decorrer do curso; Realização de atividades de cunho científico; elaboração de projetos multidisciplinares; visitas técnicas; Desenvolvimento de projetos e demais ações que promovam o conhecimento científico e tecnológico. As aulas práticas permitirão experimentar diferentes metodologias pedagógicas adequadas a comunicação através da Língua Brasileira de Sinais Libras. O contato do aluno com a prática deve ser planejado considerando os diferentes níveis de profundidade e complexidade dos conteúdos envolvidos, tipo de atividade, objetivos, competências e habilidades específicas. Inicialmente, o aluno deve ter contato com os procedimentos a serem utilizados na aula prática, realizada, simultaneamente, por toda a turma acompanhada pelo professor. No decorrer do curso, o contato do aluno 13
14 com a teoria e a prática deve ser aprofundado por meio de atividades que envolvem a criação, o projeto, a construção e análise, e os modelos a serem utilizados. Cabe ao professor do curso de Libras organizar situações didáticas para que o aluno busque, através do estudo individual e em equipe, soluções para os problemas que simulem sua realidade profissional e social. A articulação entre teoria e prática, assim como, das atividades de ensino, pesquisa e extensão deve ser uma preocupação constante do professor. 9 - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR O Curso de Língua Brasileira de Sinais apresenta estrutura curricular fundamentada nos princípios da pedagogia para o desenvolvimento de competências. Esta fundamentação atende aos requisitos legais e pedagógicos estabelecidos pelos seguintes instrumentos: LDB nº 9.394/96, Parecer CNE/CEB nº 16/99, Resolução CNE/CEB nº 04/99, Resolução CNB/CEB nº 03/2008 e Lei /08 e Decreto de 22/12/2005. O Curso terá carga horária de 200 horas e será ministrado de forma presencial, com aulas de segunda a sexta-feira, no turno noturno INDICADORES METODOLÓGICOS A proposta do curso está estruturada com o objetivo de proporcionar a articulação das disciplinas com a dinâmica da realidade do trabalho, objetivando o equilíbrio de todas as unidades que compõem o currículo, no que diz respeito ao encadeamento, distribuição, sequencia carga horária e regime de funcionamento. A concepção curricular do Curso de Língua Brasileira de Sinais está voltada para a necessidade de atender a premente necessidade de qualificação existente na região a fim de possibilitarmos o atendimento especializado aos alunos surdos que têm o direito de uma inclusão escolar e social que atenda às suas especificidades. Enfatiza-se o conjunto de experiências de aprendizado, propondo uma organização curricular que vai além das atividades convencionais de sala de aula e deve considerar atividades complementares, visitas técnicas, eventos científicos, além de atividades culturais, políticas e sociais desenvolvidas pelos alunos durante o curso. Essas atividades complementares visam ampliar os horizontes de uma formação 14
15 profissional, proporcionando uma formação sócio cultural e política mais abrangente. Em face dessa realidade educacional, tomando como referencial pedagógico o arcabouço legal e as diretrizes definidas no projeto pedagógico do IFCE, o campus Juazeiro do Norte sempre primando pela excelência do ensino, propõe contribuir para a formação de profissionais que possam atuar no processo de inclusão social MATRIZ CURRICULAR A matriz curricular foi elaborada com base na legislação vigente, em especial as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico instituídas pela Resolução CNE/CEB nº 04/99 e o Decreto 5154/2004, que trata da Educação Profissional. O perfil profissional associado a essa matriz foi definido em consonância às demandas do mercado de trabalho, com o perfil esperado dos discentes do curso e com a proposta de integração multi e interdisciplinar de conteúdos relacionados à atuação do profissional do curso de Língua Brasileira de Sinais. Na organização proposta, a abordagem dos conteúdos está voltada para as necessidades e especificidades da habilitação pretendida. As disciplinas têm carga horária compatível aos conhecimentos nelas contidos e estão assim distribuídas: CURSO: LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS BÁSICO Componente Curricular Carga Horária (horas) Introdução ao Pronatec 20 Ética e orientação profissional 20 Expressão facial e corporal 20 Introdução ao estudo da língua brasileira de sinais 35 Gramática da Libras: I 35 Gramática da Libras II 35 Gramática da Libras III 35 15
16 9.3 - AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM Conforme preconiza a LDB 9394/96 a avaliação da aprendizagem é continua, sistemática e cumulativa, orientada com vistas a atender aos objetivos definidos nos PUD s, aplicada através de instrumentos diversificados como ferramenta para tomada de consciência das dificuldades e conquistas possibilitando a definição de intervenções pedagógicas com vistas a proporcionar aos discentes o êxito almejado. 9.4 CERTIFICADO A certificação de Qualificação Profissional em Libras será expedida, quando do término do curso, para os alunos que obtiverem aproveitamento satisfatório e frequência igual ou superior a 75% da carga horária total do curso. A Coordenação do PRONATEC, juntamente com o Departamento de Extensão, Pesquisa, Pós- Graduação e Inovação campus Juazeiro do Norte emitirá os certificados conforme normatização específica. 9.5 EMENTAS Disciplina: Introdução ao PRONATEC Carga Horária: 20h EMENTA: O que é o Pronatec. Objetivos e iniciativas. Modalidades de ensino. Eixos de atuação. Público-alvo. Direitos e deveres do estudante. Estrutura organizacional e regulamento da organização didática. O Pronatec no IFCE. Práticas pedagógicas do Programa. Introdução ao Curso de Língua Brasileira de Sinais. Organização Curricular. Demandas de mercado de trabalho regional e local. O papel do profissional intérprete. BIBLIOGRAFIA BÁSICA:. Congresso Nacional. Lei Federal nº Institui o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Brasília, 26 de outubro de Regulamento da Organização Didática BRASIL. Guia PRONATEC de Formação Inicial e Continuada Disponível em: < Acesso em IFCE. Regulamento da Organização Didática ROD. Disponível em: Acesso em QUADROS, Ronice Muller de e KARNOPP. Língua Brasileira de Sinais estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed,
17 Disciplina: Ética e orientação profissional Carga Horária: 20h EMENTA: Autoconhecimento; Trabalho, família e sociedade; O exercício profissional; Cenário atual do mundo do trabalho; Exercício da ética e da cidadania; Psicologia Organizacional; Responsabilidade individual e profissional; Relações Interpessoais; Perfil e postura profissional; Currículo e Entrevista; Direito e Deveres do cidadão; Legislação Trabalhista. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: NOVARES, Carlos Eduardo; LOBO, César. Cidadania para principiantes a história dos direitos do homem. São Paulo: Ática, 2011 CAMPOS, Dinael Corrêa de. Atuando em psicologia do trabalho, psicologia organizacional e recursos humanos. LTC: Rio de Janeiro, COELHO, Maria Inês de Matos. COSTA, Anna Edith Belicco de. A educação e a formação humana: tensões e desafios na contemporaneidade. Artmed: Porto Alegre, DAVIS, Keith. Comportamento humano no trabalho: uma abordagem psicológica. São Paulo: Pioneira, 1998 Disciplina: Expressão Facial e Corporal Carga Horária: 20h EMENTA: Linguagem corporal. Estratégias de uso das expressões corporais e faciais na comunicação em LIBRAS. Gestos, mímica e teatro em LIBRAS. Expressão dos surdos através de piadas BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FELIPE, Tanya; MONTEIRO, Myrna. LIBRAS em Contexto: Curso Básico: Livro do Professor. 4. ed. Rio de Janeiro: LIBRAS Editora Gráfica, PIMENTA, Nelson. Coleção Aprendendo LSB volume I Básico, Rio de Janeiro, QUADROS, Ronice Muller. Educação de Surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artmed, Disciplina: Introdução ao Estudo da Língua Brasileira de Sinais Carga Horária: 35h EMENTA: Aspectos clínicos da audição. Legislação e inclusão. Língua, culturas e comunidades surdas. Aquisição de Linguagem e a LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais. Mitos e verdades relativas a Língua de Sinais BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BRITO, Lucinda (Org). Língua brasileira de sinais: Educação especial. Brasília: Seesp, DORZIAT, Ana (org). Estudos Surdos diferentes olhares. Porto Alegre. Editora Mediação, QUADROS, Ronice Muller de e KARNOPP. Língua Brasileira de Sinais estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, SÁ, Nídia Regina Limeira de. Educaçãode Surdos a caminho do bilinguismo. 17
18 Niterói-RJ, REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Disciplina: Língua Brasileira de Sinais Libras I Carga Horária: 35h EMENTA: Língua Brasileira de Sinais LIBRAS conceitos e sinais iniciais. Aspectos fonológicos na LIBRAS. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BRITO, Lucinda (Org). Língua brasileira de sinais: Educação especial. Brasília: Seesp, FELIPE, Tanya A. e MONTEIRO, Myrna S. Libras em contexto: programa Nacional de Apoio à Educação de Surdos, curso básico. Brasília, MEC: SEESP:2001 QUADROS, Ronice Muller de e KARNOPP. Língua Brasileira de Sinais estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, Disciplina: Língua Brasileira de Sinais Libras II Carga Horária: 35h EMENTA: Estudo da Língua Brasileira de Sinais Libras, apresentando o sujeito surdo, sua cultura, sua língua e gramática. Referencial teórico interativo como paradigma teórico /metodológico alternativo prático para entendimento da cultura surda e suas especificidades. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BRITO, Lucinda (Org). Língua brasileira de sinais: Educação especial. Brasília: Seesp, FELIPE, Tanya A. e MONTEIRO, Myrna S. Libras em contexto: programa Nacional de Apoio à Educação de Surdos, curso básico. Brasília, MEC: SEESP:2001 QUADROS, Ronice Muller de e KARNOPP. Língua Brasileira de Sinais estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, Disciplina: Língua Brasileira de Sinais Libras III Carga Horária: 35h EMENTA: Estudo da Língua Brasileira de Sinais Libras, apresentando o sujeito surdo, sua cultura, sua língua e gramática apresentando noções básicas de Língua de Sinais Brasileira como documentos pessoais e vestuário; corpo humano e situações adversas; mapa do Rio Grande do Sul; Narrativa em Libras. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BRITO, Lucinda (Org). Língua brasileira de sinais: Educação especial. Brasília: Seesp, FELIPE, Tanya A. e MONTEIRO, Myrna S. Libras em contexto: programa Nacional de Apoio à Educação de Surdos, curso básico. Brasília, MEC: SEESP:2001 QUADROS, Ronice Muller de e KARNOPP. Língua Brasileira de Sinais estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed,
19 10 REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO BRASIL. Congresso Nacional. Lei Federal nº Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, 20 de dezembro de Congresso Nacional. Lei Federal nº Institui o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Brasília, 26 de outubro de Ministério da Educação. Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Manual de Gestão da Bolsa-Formação. Brasília, nov BRASIL. Guia PRONATEC de Formação Inicial e Continuada Disponível em: < Acesso em 01 abr
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