AUTOMAÇÃO / Instrumentação

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AUTOMAÇÃO / Instrumentação"

Transcrição

1 Imprimir AUTOMAÇÃO / Instrumentação 04/08/ :17:36 Instrumentação Básica - Parte 1 - Medição de Temperatura A medição de temperatura se confunde com o próprio surgimento da Ciência e dos métodos científicos. Rogério Souza da Mata 1. Histórico da medição de temperatura A medição de temperatura se confunde com o próprio surgimento da Ciência e dos métodos científicos. Há registros de que um homem chamado Herão tenha construído algo parecido com um termômetro no século II a.c. Registros mais modernos remontam ao século XVI, quando o astrônomo Galileu Galilei teria idealizado o primeiro termômetro moderno. Mas tudo indica que foi somente a partir do século XVII que aparelhos mais parecidos com os termômetros atuais tenham realmente surgido. O médico italiano Santorre Santoria construiu, em 1611, um termoscópio semelhante ao que já era conhecido por Filon de Bizâncio, 200 anos antes de Cristo. Outro termômetro à base de líquido foi construído por Jean Rey, um médico francês, em Ole Christensen Römer, astrônomo dinamarquês, propôs seu dispositivo por volta de Entretanto, o primeiro termômetro de mercúrio utilizável na Ciência foi construído pelo físico alemão Gabriel Daniel Fahrenheit em Em 1742 o astrônomo sueco Anders Celsius propôs a escala centesimal. A partir daí a medição de temperatura não parou mais de evoluir, movida pela necessidade incessante de medir temperaturas cada vez mais baixas (ou mais altas) à medida que a sociedade se industrializava cada vez mais. Atualmente, os modernos transmissores de temperatura usados na indústria são verdadeiros computadores, que permitem a conexão de vários tipos de sensores, permitem trabalhar com diversas escalas e possuem inúmeras funções de diagnóstico. Se você (leitor) tem dúvidas sobre a importância da medição de temperatura na automação, veja a figura 1. Podemos ver por esse gráfico que a medição de temperatura é a segunda mais usada em controle de processos. F1 - Variáveis de processo na indústria 1.1Escalas de temperatura Há diversas escalas de temperatura em uso atualmente mas, para fins científicos e industriais, as três mais importantes são: Celsius, Fahrenheit e Kelvin. A unidade básica de temperatura é o kelvin (K).

2 Um kelvin é rigorosamente definido como os 1/273,16 avos da temperatura do ponto triplo da água (o ponto onde água, gelo e vapor de água coexistem em equilíbrio). A escala Celsius é a mais usada no dia-a-dia, enquanto a escala Fahrenheit é muito usada nos EUA. Outra escala que merece menção é a escala Rankine, assim chamada em homenagem ao engenheiro e físico escocês William John Macquorn Rankine, que a propôs em Assim como o Kelvin, o zero Rankine é o zero absoluto, mas os graus Fahrenheit são utilizados. Assim, um grau R equivale a um grau F, mas zero grau R vale -459,67 graus F. Na tabela 1 podemos ver algumas informações sobre essas escalas. T1 - Pontos de referência de algumas escalas de temperatura mais usadas T2 Fórmulas para conversão entre diversas escalas Fonte: 2 Tipos de sensores Veremos a seguir os tipos mais comuns de sensores de temperatura, com e sem contato. 2.1Sensores com contato Sensores de temperatura com contato medem a sua própria temperatura e pressupõem que os dois corpos (sensor e objeto medido) estejam em equilíbrio térmico. Como você já pode imaginar, há muitas fontes de erro, especialmente no caso de medição de temperatura de superfícies, principalmente em movimento. Quando esse tipo de problema inviabiliza uma medida de qualidade, o usuário pode apelar para o uso de sensores sem contato. Esse tipo de sensor é cada vez mais usado nas mais diversas aplicações. Vejamos a seguir um apanhado geral dos tipos mais comuns de sensores de temperatura por contato. Termopares: estão entre os mais usados, com uma ampla gama de aplicações. São baseados no efeito Peltier-Seebeck, ou efeito Termoelétrico, que ocorre quando dois metais diferentes formam uma junção. Essa junção produz uma tensão relacionada com a diferença de temperatura entre essa

3 junção e uma outra junção de referência. Os termopares são classificados por letras (B, C, J, K, etc.) de acordo com o material da junção e com a faixa de temperatura de uso. Por exemplo, um termopar do tipo K, feito de Cromel (+) e Alumel (-), opera em uma faixa de 95 a 1260 oc. Há diversos cuidados a serem tomados com os termopares, entre os quais, usar cabos especiais, verificar cuidadosamente as conexões, proteger o sensor contra interferências eletromagnéticas, etc (figura 2). F2 - Termopar Termistores: são componentes de estado sólido feitos de materiais sintéticos especiais, cuja resistência varia com a temperatura de uma forma bastante comportada e reprodutível. Há dois tipos básicos: se a resistência aumenta com o aumento da temperatura, é do tipo PTC (Positive Temperature Coefficient). Se a resistência diminui com o aumento da temperatura, é do tipo NTC (Negative Temperature Coefficient). Para medir a temperatura com um termistor é preciso que uma pequena corrente contínua circule por ele. A queda de tensão sobre o termistor será então uma função da temperatura. Os termistores são muito usados em termômetros digitais caseiros, sendo revestidos com uma proteção plástica ou metálica (figura 3). F3- Termistores comerciais Termômetros à base de líquido ou gases: são os mais comumente usados para medir a temperatura ambiente (do ar), a temperatura do corpo ou a temperatura em um forno de padaria. São feitos com um bulbo cheio de mercúrio, álcool colorido (figura 4) ou mesmo algum gás. O bulbo se prolonga através de um capilar, graduado com uma escala usualmente em Celsius ou Fahrenheit. Ao usar esse tipo de termômetro para medir temperatura ambiente, é importante mantê-lo protegido da luz e de correntes de ar que podem falsear a medida. O funcionamento desse tipo de sensor se baseia na dilatação do líquido ou do gás com o aumento da temperatura. F4- Exemplos de termômetros usando líquidos RTD (Resistance Temperature Detector): são os sensores baseados no princípio da mudança de resistividade dos metais puros com a variação da temperatura. Estão entre os sensores mais simples de usar e ao mesmo tempo mais precisos. Sua característica mais marcante é sua resposta praticamente linear do coeficiente positivo de variação (a). Os metais tipicamente incluem Níquel (Ni) e Cobre (Cu), mas os de Platina (Pt) são os mais utilizados graças à sua precisão, estabilidade e faixa de operação. O popular sensor de temperatura PT100 é um RTD de Platina, cuja resistência nominal a 0 oc é de 100 W, variando cerca de a=0,385% por C. Há também o PT1000 cuja resistência nominal

4 é de 1 kw. Para medir temperatura com um PT100 é preciso usar um circuito eletrônico para medir a variação na sua resistência, usualmente uma ponte de resistências. Esse tipo de sensor também é bastante emprado nos medidores digitais em geral, seja para termômetros clínicos, seja para medidores industriais ou comerciais, como aqueles utilizados em câmaras frigoríficas ou balcões resfriados de supermercados (figura 5). F5- Esquema construtivo de um RTD comercial Termômetros bimetálicos: os populares termostatos bimetálicos, baseados na diferença entre os coeficientes de dilatação de metais diferentes. Como os metais vão se dilatar causando diferença no seu comprimento, é possível controlar um contato elétrico do tipo liga-desliga. Os populares piscapiscas natalinos usam muito esse tipo de dispositivo. Quando a junção metálica está fria, os metais estão encostados um ao outro. A corrente elétrica que passa pela junção metálica acende as lâmpadas e ao mesmo tempo aquece a junção. À medida que ela esquenta, os metais se dilatam até abrirem o contato (figura 6). Ao abrir o contato, a corrente elétrica é interrompida, fazendo com que as lâmpadas se apaguem. Ao mesmo tempo, sem corrente elétrica, os metais esfriam, tornando a encostarem e recomeçando o ciclo esquenta (aceso), esfria (apagado). F6- Esquema de termostato bimetálico Semicondutores: um diodo de silício (junção PN) polarizado reversamente apresenta uma tensão proporcional à temperatura da sua junção. Nos equipamentos eletrônicos, inclusive industriais, é muito comum usar uma junção PN polarizada reversamente para medir a temperatura ambiente. Entretanto, os modernos sensores de temperatura baseados em semicondutor são fornecidos na forma de um circuito integrado. Muitas vezes eles incluem funções que os tornam verdadeiros termômetros digitais em uma única pastilha. Podem oferecer grande precisão e estabilidade, mas a faixa de temperatura é bastante limitada, variando de 50 a oc. F7 - Termômetro semicondutor Tintas e outros materiais sensíveis à temperatura: Como podemos ter uma indicação simples sobre a variação de temperatura de um objeto? Se quisermos saber apenas a ordem de grandeza da temperatura, ao redor da temperatura ambiente, temos que usar um termopar ou um RTD? Não. Atualmente há diversos materiais sensíveis à temperatura que podem ser usados na fabricação de etiquetas ou serem utilizados para revestir dispositivos simples. Imagine uma etiqueta colada em um

5 pacote de carne congelada. Essa etiqueta pode indicar, através da mudança de cor de verde para vermelho, se a temperatura durante o transporte ou a conservação da carne ultrapassou um certo limite máximo permitido. 2.2 Sensores sem contato Há muitas utilizações para os sensores de temperatura sem contato, especialmente onde os sensores com contato não podem ser usados ou não são adequados. Entretanto, ainda há pouco conhecimento sobre seu princípio de funcionamento e suas aplicações. Esse tipo de sensor é baseado na emissão espectral de energia dos corpos. Cada corpo radia energia em uma determinada faixa do espectro. Algumas faixas representam energia térmica que pode ser medida e analisada. Apesar da indústria ainda não ter padronizado amplamente o uso desse tipo de medidor, vemos um crescimento contínuo de aplicações empregando tanto análise de imagens térmicas quanto medição pontual de temperatura. A análise de imagens térmicas corresponde a tirar uma foto, capturando o espectro de energia térmica do corpo (objeto). Pode-se observar que partes com temperaturas diferentes aparecem em cores diferentes (figura 8). F8 - Espectro de energia Outro tipo de equipamento usa feixes de laser para medir a temperatura em um único ponto, não usando portanto a imagem do objeto medido. Todos os sensores que medem a temperatura à distância, isto é, sem contato, usam uma lei da Física baseada nos estudos do físico alemão Max Planck: a lei da emissão de radiação térmica. O corpo humano possui uma temperatura ao redor de 310 kelvin (36,85 oc) e emite radiação no infravermelho longo. Vejamos a seguir os principais tipos de sensores que usam esse princípio. Termômetros de radiação: incluem os pirômetros, as câmeras de imagens térmicas (que podem medir temperatura ou não), os termômetros infravermelhos e os scanners térmicos. Todos são baseados nas leis de Planck e, em geral, medem apenas uma faixa estreita do espectro de energia, geralmente ao redor do infravermelho. Recentemente, a comunidade médica padronizou e adotou um tipo de termômetro que usa infravermelho para medir a temperatura do corpo humano a partir do ouvido. Uma pequena sonda (ponta do termômetro) é encostada no ouvido e mede a radiação infravermelha emitida. Esse ponto fornece uma medida bastante confiável da temperatura corporal.

6 F9 - Imagem térmica do corpo humano Geradores de imagens térmicas: esses equipamentos basicamente medem a temperatura do objetoalvo, formando uma imagem bidimensional numa única faixa do espectro. A partir dessa imagem bidimensional eles produzem uma imagem colorida cujas cores não estão relacionadas ao espectro de emissão do objeto mas, sim, a uma escala de temperatura definida pelo equipamento. Esse tipo de imagem pode ser então analisada visualmente e tem sido muito utilizada na medicina e na engenharia de manutenção. Com uma imagem semelhante à da figura 9, um médico pode identificar problemas clínicos. Da mesma forma, um engenheiro mecânico, ao analisar a imagem térmica de uma máquina, pode identificar áreas que estão sofrendo aquecimento excessivo e portanto necessitam de manutenção preventiva. Da mesma forma, um engenheiro eletricista poderia analisar a imagem térmica de uma subestação distribuidora de energia, ou de um transformador, e encontrar pontos quentes com potencial de gerar problemas futuros (figura 10). F10 - Uso de imagens térmicas em manutenção Termômetros de razão espectral: esse tipo de termômetro mede a radiação térmica em duas faixas do espectro e calcula uma razão entre as duas faixas de emissão. Pirômetro óptico: esse é um velho conhecido das aplicações industriais e comerciais que tem sido constantemente aperfeiçoado. Seu princípio de funcionamento também é baseado na emissão de energia térmica pelos corpos. Ele mede a radiação infravermelha cuja intensidade é uma função da temperatura do corpo medido. Os circuitos internos do pirômetro basicamente trabalham como o olho humano (figura 11), comparando a cor do objeto medido (na verdade o comprimento de onda da radiação captada) com a cor de um filamento interno ao equipamento, cuja temperatura é conhecida. A partir dessa comparação o aparelho fornece a temperatura. A energia emitida pode ser calculada através da relação de Stefan-Boltzmann, também conhecida como lei da quarta potência: W = kto4 onde: W = energia radiante emitida de um corpo negro por unidade de área. k = constante de Stefan-Boltzmann. T o = temperatura absoluta. Esta equação só é válida para corpos negros (radiadores ideais) e radiações térmicas.

7 F11 Mecanismo de funcionamento e exemplo de pirômetro óptico Sensor de temperatura com fibra óptica: esse tipo de sensor é, na verdade, um dispositivo auxiliar dos termômetros de radiação. Um sensor de captação é colocado na ponta de uma fibra e aproximado do objeto ou corpo em que se deseja medir a temperatura. Esse sensor, juntamente com a fibra, captam e transportam a radiação até o elemento sensor propriamente dito do termômetro de radiação. 3. Automação industrial e medição de temperatura Há atualmente uma grande diversidade de equipamentos no mercado. Normalmente os transmissores permitem a conexão de sensores de temperatura de vários tipos, tais como termopar, RTD, semicondutores dentre outros. Para as aplicações em automação industrial podemos observar normalmente três linhas de transmissores (figura 12): Transmissores à prova de explosão e à prova de tempo: normalmente utilizados em aplicações críticas, com alta e média performance, possuem carcaça com duplo compartimento, separando eletrônica e sensores, dando robustez, segurança e confiabilidade. Possuem indicação local, autodiagnose, comunicação digital, ajuste local e são empregados com os mais diversos sensores em medições simples, dupla, diferencial, sensor backup, entre outros. Transmissores para painel, montagem em trilho DIN: é uma boa escolha quando o objetivo principal é apenas a monitoração, permitindo fácil instalação. Há inúmeras opções para ambientes fechados e conexões com sensores. Têm alta flexibilidade de instalação e manutenção, dando segurança e confiabilidade. Possuem autodiagnose, verificação de sensor, comunicação digital e são utilizados com os mais diversos sensores em medições simples, dupla, máxima, mínima, média e diferencial, dentre outras. Transmissores para montagem em cabeçote (poço): é a primeira escolha quando o foco principal é a montagem em cabeçotes com baixo custo, permitindo fácil instalação e conexões com sensores imersos no processo. Em termos de protocolos de comunicação, como com qualquer outro equipamento de campo moderno, o predomínio no mercado é por protocolos abertos como o 4-20 ma+hart, Foundation Fieldbus e Profibus PA. F12 - Exemplo de transmissores industriais de temperatura

8 Na figura 13 podemos ver com mais detalhes um diagrama de blocos para um transmissor de temperatura genérico. Podemos observar a conexão à esquerda, permitindo a ligação de vários sensores de 2 fios ou um sensor a 3 ou 4 fios. Há um estágio de condicionamento e filtragem do sinal, bem como conversão A/D de alta resolução: 16 a 24 bits. O sinal digital é então isolado e tratado pela CPU, que pode calcular a temperatura em várias escalas, compensar ruídos, verificar a qualidade do sinal dentre outras características. O valor da temperatura é enviado ao sistema de controle e supervisão através de um sinal analógico (4-20mA), digital (Fieldbus) ou via rádio (wireless). F13 - Diagrama de blocos de um transmissor industrial de temperatura Os transmissores de temperatura modernos possuem normalmente as seguintes características: Entrada universal com ampla escolha de sensores: RTDs, Termopares, Resistências, mv e Sensores Especiais. Medição simples ou diferencial: 2, 3 ou 4 fios Isolação do campo para o sistema de controle através de acopladores ópticos ou similares. Compensação de junta fria para termopares. Compensação de resistência de linha para RTDs, PTCs, NTCs e outros sensores resistivos. Linearização de sensores, com tabelas definidas pelo usuário. Pelo menos 0,02% de precisão básica. Configuração de escalas e faixas de trabalho. Bloco PID e gerador de set-point. Detecção de Burn-out (falha no sensor). Display rotativo. À prova de explosão e tempo e/ou intrinsecamente Seguro. Alta imunidade a EMI e RF. Carcaça com duplo compartimento Baixo custo de manutenção Autodiagnóstico remoto. Somente um modelo de sobressalente para estoque: um único transmissor para qualquer aplicação e ampla faixa e tipo de sensores. Baixo custo de instalação. Configuração remota ou local e fácil calibração. Redução dos custos de produção. Redução do tempo de paradas. Redução da variabilidade dos processos: economia de matéria-prima e melhor qualidade final do produto devido à alta exatidão e estabilidade. Máximas e mínimas ao redor do mundo África Al'Aziziyah, Líbia, 57,7 oc, 13 de Setembro de Ifrane, Marrocos -23,9 oc, 11 de Fevereiro de Antártida Hope Bay, 14,6 oc, 5 de Janeiro de Vostock I, -89,2 oc 21 de Julho de Ásia Tirat Tsvi, Israel, 53,9 oc, 21 de Junho de Verkhoyansk, Sibéria, -69,8 oc, 7 de Fevereiro de Austrália Oodnadatta, 50,7 oc, 2 de Janeiro de Charlotte Pass, -23,0 oc, 29 de Junho de Europa Sevilha, Espanha, 50,0 oc, 4 de Agosto de Ust-Shchugor, Rússia, -55,0 oc (sem data disponível) América do Norte

9 Death Valley, USA, 56,7 oc, 10 de Julho de Snag, Canadá, -63,0 oc, 3 de Fevereiro de América do Sul Rivadavia, Argentina, 48,9 oc, 11 de Dezembro de Sarmiento, Argentina, -33,0 oc, 1 de Junho de Aplicações de medição de temperatura Como garantir que a temperatura em todos os corredores de um Shopping Center estará adequada para os visitantes? Distribuindo sensores de temperatura para cada ponto desejado. Esses sensores serão conectados a um sistema central que vai controlar o fluxo e a temperatura do ar para cada ponto desejado: corredor, loja etc. A supervisão e o controle de temperatura estão presentes nas mais diversas aplicações, desde automação industrial, automação rural (chocadeiras em uma granja) até as mais complexas plantas químicas e nucleares. 4.1Processos industriais em geral Imagine quantos pontos de medição de temperatura devem existir na usina nuclear de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro (figura 14). A supervisão e o controle de temperatura estão por toda parte. Diversos tipos de sensores com e (sem contato) são usados, desde um simples termômetro de parede até uma câmera ou scanner térmico para análises mais sofisticadas das imagens dos equipamentos. F14 - A medição de temperatura está por toda a planta 4.2Controle de temperatura Vejamos na figura 15 um exemplo de controle de temperatura de produto em tanque usando vapor. Esse tipo de controle é bastante comum em diversos segmentos da indústria. O vapor entra e é separado do condensado através de um separador especial. Uma válvula de controle varia a quantidade de vapor que é injetada no tanque, de acordo com a temperatura lida pelo sensor imerso no produto. Uma malha PID simples pode manter a temperatura do produto estável para uma ampla faixa de temperaturas e vazões do produto. F15 - Exemplo de controle de temperatura de tanque, com sensor imerso 5.Conclusão Ao especificar um transmissor de temperatura é fundamental optar pelo modelo mais adequado, seja ele de campo, painel ou de cabeçote. Na figura 16 podemos ver algumas dicas sobre quando usar cada uma dos tipos:

10 F16 - Comparação entre transmissores de campo, painel e cabeçote 5.1.Escolhendo o sensor de temperatura Escolher um sensor de temperatura pode ser uma tarefa difícil, algumas vezes cheia de detalhes a serem observados, mas que deve ser feita com muito cuidado para que o resultado final seja obtido com sucesso. A principal característica a ser observada é se o sensor escolhido oferecerá medidas com a desejada precisão e repetitividade. Então, a primeira coisa a saber antes de ir para a escolha do sensor é qual a precisão desejada. Em seguida, qual a faixa de temperatura em que o sensor deverá trabalhar? Em que condições a medição será feita: o sensor ficará em contato, ficará imerso, o objeto é inacessível? Qual a freqüência da medição: contínua, esporádica? Que equipamento será usado em conjunto com o sensor? Responder corretamente a essas simples perguntas certamente vai auxiliar na escolha do dispositivo mais adequado. * O engenheiro Rogério Souza da Mata trabalha na Divisão de Desenvolvimento Eletrônico da Smar Equipamentos Industriais *Originalmente publicado na revista Mecatrônica Atual - Ano 4 - N 28 - Jun/Jul/06 Extraído do Portal Mecatrônica Atual - Todos os direitos reservados -

ni.com Série de conceitos básicos de medições com sensores

ni.com Série de conceitos básicos de medições com sensores Série de conceitos básicos de medições com sensores Medições de temperatura Renan Azevedo Engenheiro de Produto, DAQ & Teste NI Henrique Sanches Marketing Técnico, LabVIEW NI Pontos principais Diferentes

Leia mais

1 Medição de temperatura

1 Medição de temperatura 1 Medição de temperatura 1.1 Medidores de temperatura por dilatação/expansão 1.1.1 Termômetro à dilatação de líquido Os termômetros à dilatação de líquidos baseiam -se na lei de expansão volumétrica de

Leia mais

Aula 4 Instrumentos de Temperatura. Prof. Geronimo

Aula 4 Instrumentos de Temperatura. Prof. Geronimo Aula 4 Instrumentos de Temperatura Prof. Geronimo Os medidores de temperatura mais usados na indústria são os termômetros baseados em bimetal e os sensores do tipo termopar e termorresistência, que servem

Leia mais

TIPOS DE termômetros. e termômetros ESPECIAIS. Pirômetros ópticos

TIPOS DE termômetros. e termômetros ESPECIAIS. Pirômetros ópticos Pirômetros ópticos TIPOS DE termômetros e termômetros ESPECIAIS A ideia de construir um pirômetro óptico surgiu em meados do século XIX como consequência dos estudos da radiação dos sólidos aquecidos.

Leia mais

Sensores de Temperatura: Termopares Prof. Leonimer F Melo Termopares: conceito Se colocarmos dois metais diferentes em contato elétrico, haverá uma diferença de potencial entre eles em função da temperatura.

Leia mais

3 Transdutores de temperatura

3 Transdutores de temperatura 3 Transdutores de temperatura Segundo o Vocabulário Internacional de Metrologia (VIM 2008), sensores são elementos de sistemas de medição que são diretamente afetados por um fenômeno, corpo ou substância

Leia mais

PROJETOS EM INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO INSTRUMENTAÇÃO - TEMPERATURA

PROJETOS EM INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO INSTRUMENTAÇÃO - TEMPERATURA MÉTODO DE MEDIÇÃO Podemos dividir os medidores de temperatura em dois grandes grupos, conforme a tabela abaixo: 1º grupo (contato direto) Termômetro à dilatação de líquidos de sólido Termômetro à pressão

Leia mais

Universidade Paulista - UNIP Instituto de Ciência Exatas e Tecnológicas Curso de Engenharia Elétrica Modalidade Eletrônica. Instrumentação e Controle

Universidade Paulista - UNIP Instituto de Ciência Exatas e Tecnológicas Curso de Engenharia Elétrica Modalidade Eletrônica. Instrumentação e Controle Universidade Paulista - UNIP Instituto de Ciência Exatas e Tecnológicas Curso de Engenharia Elétrica Modalidade Eletrônica Instrumentação e Controle TERMORESISTENCIAS 1.0 TERMORESISTENCIAS 1.1 Introdução

Leia mais

Introdução. Criar um sistema capaz de interagir com o ambiente. Um transdutor é um componente que transforma um tipo de energia em outro.

Introdução. Criar um sistema capaz de interagir com o ambiente. Um transdutor é um componente que transforma um tipo de energia em outro. SENSORES Introdução Criar um sistema capaz de interagir com o ambiente. Num circuito eletrônico o sensor é o componente que sente diretamente alguma característica física do meio em que esta inserido,

Leia mais

Termistor. Termistor

Termistor. Termistor Termistor Aplicação à disciplina: EE 317 - Controle e Automação Industrial Este artigo descreve os conceitos básicos sobre termistores. 1 Conteúdo 1 Introdução:...3 2 Operação básica:...4 3 Equação de

Leia mais

CUIDADOS NA MANUTENÇÃO EM ESTUFAS

CUIDADOS NA MANUTENÇÃO EM ESTUFAS RECOMENDAÇÃO TÉCNICA ISSN 1413-9553 agosto, 1998 Número 11/98 CUIDADOS NA MANUTENÇÃO EM ESTUFAS Luiz F. de Matteo Ferraz Ladislau Marcelino Rabello Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional

Leia mais

Conectores de derivação e distribuição de sinais e energia PRV e PPV

Conectores de derivação e distribuição de sinais e energia PRV e PPV Conectores de derivação e distribuição de sinais e energia PRV e PPV Conectores de derivação distribuição de sinais e energia PRV e PPV da Weidmüller, equipados com tecnologia de conexão "PUSH N". Os inovadores

Leia mais

BACHARELADO EM ENGENHARIA ELÉTRICA Disciplina: Instrumentação Eletrônica Prof.: Dr. Pedro Bertemes Filho

BACHARELADO EM ENGENHARIA ELÉTRICA Disciplina: Instrumentação Eletrônica Prof.: Dr. Pedro Bertemes Filho Definição: Termoresistores (RTD) São metais condutores que variam sua resistência ôhmica com a temperatura (dado que sua geometria é bem definida e conhecida). Equação: R T R n a T a T 2 a T n 0 1 1 Onde:

Leia mais

Analisando graficamente o exemplo das lâmpadas coloridas de 100 W no período de três horas temos: Demanda (W) a 100 1 100 100.

Analisando graficamente o exemplo das lâmpadas coloridas de 100 W no período de três horas temos: Demanda (W) a 100 1 100 100. Consumo Consumo refere-se à energia consumida num intervalo de tempo, ou seja, o produto da potência (kw) da carga pelo número de horas (h) em que a mesma esteve ligada. Analisando graficamente o exemplo

Leia mais

Rodrigo Baleeiro Silva Engenheiro de Controle e Automação. Introdução à Engenharia de Controle e Automação

Rodrigo Baleeiro Silva Engenheiro de Controle e Automação. Introdução à Engenharia de Controle e Automação Rodrigo Baleeiro Silva Engenheiro de Controle e Automação (do latim Automatus, que significa mover-se por si) ; Uso de máquinas para controlar e executar suas tarefas quase sem interferência humana, empregando

Leia mais

Sensores de Temperatura

Sensores de Temperatura Sensores de Temperatura Principais tipos: RTD (altas temperaturas) Termopar (altas temperaturas) NTC / PTC (alta sensibilidade) Junções semicondutoras (facilidade de uso) Temperatura - RTD RTD Resistance

Leia mais

SENSORES DISCIPLINA DE MATERIAIS ELÉTRICOS. ALUNOS: André Sato Érico Noé Leandro Percebon

SENSORES DISCIPLINA DE MATERIAIS ELÉTRICOS. ALUNOS: André Sato Érico Noé Leandro Percebon SENSORES DISCIPLINA DE MATERIAIS ELÉTRICOS ALUNOS: André Sato Érico Noé Leandro Percebon Indrodução SENSORES são dispositivos que mudam seu comportamento sob a ação de uma grandeza física, podendo fornecer

Leia mais

Termopares Convencionais I

Termopares Convencionais I Termopares Convencionais I Introdução Definimos Termopares como sensores de medição de temperatura que são constituídos por dois condutores metálicos e distintos, puros ou homogêneos. Em uma de suas extremidades

Leia mais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais LEI DE OHM Conceitos fundamentais Ao adquirir energia cinética suficiente, um elétron se transforma em um elétron livre e se desloca até colidir com um átomo. Com a colisão, ele perde parte ou toda energia

Leia mais

Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática

Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática Francisco Erberto de Sousa 11111971 Saulo Bezerra Alves - 11111958 Relatório: Capacitor, Resistor, Diodo

Leia mais

Caracterização de Termopares

Caracterização de Termopares Roteiro Experimental n 1 da disciplina de Materiais Elétricos COMPONENTES DA EQUIPE: NOTA: Data: / / 1. OBJETIVOS: Conhecer os princípios de funcionamento de um Termopar Extrair curva de Temperatura x

Leia mais

Automação industrial Sensores

Automação industrial Sensores Automação industrial Sensores Análise de Circuitos Sensores Aula 01 Prof. Luiz Fernando Laguardia Campos 3 Modulo Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina Cora Coralina O que são sensores?

Leia mais

Capítulo 1: Eletricidade. Corrente continua: (CC ou, em inglês, DC - direct current), também chamada de

Capítulo 1: Eletricidade. Corrente continua: (CC ou, em inglês, DC - direct current), também chamada de Capítulo 1: Eletricidade É um fenômeno físico originado por cargas elétricas estáticas ou em movimento e por sua interação. Quando uma carga encontra-se em repouso, produz força sobre outras situadas em

Leia mais

Comandos Eletro-eletrônicos SENSORES

Comandos Eletro-eletrônicos SENSORES Comandos Eletro-eletrônicos SENSORES Prof. Roberto Leal Sensores Dispositivo capaz de detectar sinais ou de receber estímulos de natureza física (tais como calor, pressão, vibração, velocidade, etc.),

Leia mais

INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS MEDIÇÃO DE TEMPERATURA TERMÔMETROS DE RESISTÊNCIA

INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS MEDIÇÃO DE TEMPERATURA TERMÔMETROS DE RESISTÊNCIA INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS MEDIÇÃO DE TEMPERATURA TERMÔMETROS DE RESISTÊNCIA Introdução O uso de termômetros de resistência esta se difundindo rapidamente devido a sua precisão e simplicidade

Leia mais

Os termômetros de resistência podem ser isolados de altas tensões. Todavia, na prática, o espaço de instalação disponível é frequentemente pequeno

Os termômetros de resistência podem ser isolados de altas tensões. Todavia, na prática, o espaço de instalação disponível é frequentemente pequeno ProLine P 44000 Medições Precisas de Temperatura em Altas Tensões, até 6,6 kv Quando as temperaturas precisam ser medidas com termômetros de resistência Pt100 em ambientes sob altas tensões, os transmissores

Leia mais

Inversores de Freqüência na Refrigeração Industrial

Inversores de Freqüência na Refrigeração Industrial ersores de Freqüência na Refrigeração Industrial Os inversores de freqüência possuem um vasto campo de aplicações dentro da área de refrigeração industrial. São utilizados nas bombas de pressurização,

Leia mais

Exercícios Leis de Kirchhoff

Exercícios Leis de Kirchhoff Exercícios Leis de Kirchhoff 1-Sobre o esquema a seguir, sabe-se que i 1 = 2A;U AB = 6V; R 2 = 2 Ω e R 3 = 10 Ω. Então, a tensão entre C e D, em volts, vale: a) 10 b) 20 c) 30 d) 40 e) 50 Os valores medidos

Leia mais

Sistema Básico de Inspeção Termográfica

Sistema Básico de Inspeção Termográfica Sistema Básico de Inspeção Termográfica Um novo patamar na relação custo / benefício em Termografia *Eng. Attílio Bruno Veratti Conceito geral A Inspeção Termográfica é a técnica de inspeção não destrutiva

Leia mais

SOLUÇÃO: RESPOSTA (D) 17.

SOLUÇÃO: RESPOSTA (D) 17. 16. O Ceará é hoje um dos principais destinos turísticos do país e uma das suas atrações é o Beach Park, um parque temático de águas. O toboágua, um dos maiores da América Latina, é uma das atrações preferidas

Leia mais

ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO PARALELA 3º TRIMESTRE 8º ANO DISCIPLINA: FÍSICA

ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO PARALELA 3º TRIMESTRE 8º ANO DISCIPLINA: FÍSICA ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO PARALELA 3º TRIMESTRE 8º ANO DISCIPLINA: FÍSICA Observações: 1- Antes de responder às atividades, releia o material entregue sobre Sugestão de Como Estudar. 2 - Os exercícios

Leia mais

2-Instalação da cuba. 1-Apresentação. Cuba de Ionização Abraçadeira s. Cano. Mangote

2-Instalação da cuba. 1-Apresentação. Cuba de Ionização Abraçadeira s. Cano. Mangote Manual de Instalação Índice 1- Apresentação 2- Instalação da cuba. 3- Instalação do painel de controle 4- Ligação elétrica 5- Dispositivo de segurança 6- Características do Purilaqua 7- Tempo de filtragem

Leia mais

Como funciona o Reed-Switches (MEC089)

Como funciona o Reed-Switches (MEC089) Como funciona o Reed-Switches (MEC089) Escrito por Newton C. Braga Um componente de grande utilidade que pode ser usado como sensor em muitas aplicações mecatrônicas, robóticas e de automação é o reed-switch

Leia mais

Artigos técnicos Programa de Relacionamento Prysmian Número 01 (publicação em 31 de Janeiro)

Artigos técnicos Programa de Relacionamento Prysmian Número 01 (publicação em 31 de Janeiro) Artigos técnicos Programa de Relacionamento Prysmian Número 01 (publicação em 31 de Janeiro) Aqui você encontra artigos que irão auxiliar seu trabalho a partir de informações relevantes sobre segurança

Leia mais

7. Sensores de Temperatura - Termopar

7. Sensores de Temperatura - Termopar 7. Sensores de Temperatura - Termopar Para a compreensão dos termopar de forma objetiva, precisamos compreender alguns efeitos físicos bem conhecidos, entre eles o Efeito Termoelétrico de Seedbeck, Efeito

Leia mais

CONVERSOR PARA TERMOPAR TRM-270T

CONVERSOR PARA TERMOPAR TRM-270T CONVERSOR PARA TERMOPAR TRM-270T Introdução Obrigado por ter escolhido nosso CONVERSOR PARA TERMOPAR TRM-270T. Para garantir o uso correto e eficiente do TRM-270T, leia este manual completo e atentamente

Leia mais

Sensores e atuadores (continuação)

Sensores e atuadores (continuação) AULA 05: Sensores e atuadores (continuação) OBJETIVO: Apresentar os sensores e atuadores mais utilizados nos projetos de automação.. A pirâmide de automação Nível 5: Gerenciamento corporativo Nível 3:

Leia mais

Coerência temporal: Uma característica importante

Coerência temporal: Uma característica importante Coerência temporal: Uma característica importante A coerência temporal de uma fonte de luz é determinada pela sua largura de banda espectral e descreve a forma como os trens de ondas emitidas interfererem

Leia mais

RECEPTOR AM DSB. Transmissor. Circuito Receptor AM DSB - Profº Vitorino 1

RECEPTOR AM DSB. Transmissor. Circuito Receptor AM DSB - Profº Vitorino 1 RECEPTOR AM DSB Transmissor Circuito Receptor AM DSB - Profº Vitorino 1 O receptor super-heteródino O circuito demodulador que vimos anteriormente é apenas parte de um circuito mais sofisticado capaz de

Leia mais

Como utilizar um multímetro digital

Como utilizar um multímetro digital 1 Como utilizar um multímetro digital Um multímetro digital oferece a facilidade de mostrar diretamente em seu visor, que chamamos de display de cristal líquido, ou simplesmente display, o valor numérico

Leia mais

Sensores - Parte 2 SUMÁRIO 1) SENSORES DE PRESSÃO 2) SENSORES DE TEMPERATURA 3) SENSORES DE VAZÃO 4) SENSORES DE NÍVEL LÍQUIDO REFERÊNCIA

Sensores - Parte 2 SUMÁRIO 1) SENSORES DE PRESSÃO 2) SENSORES DE TEMPERATURA 3) SENSORES DE VAZÃO 4) SENSORES DE NÍVEL LÍQUIDO REFERÊNCIA Sensores - Parte 2 SUMÁRIO 1) SENSORES DE PRESSÃO 2) SENSORES DE TEMPERATURA 3) SENSORES DE VAZÃO 4) SENSORES DE NÍVEL LÍQUIDO REFERÊNCIA KILIAN, Christopher. Modern Control Technology: Components & Systems,

Leia mais

Prof. André Motta - mottabip@hotmail.com_ C) O calor contido em cada um deles é o mesmo. D) O corpo de maior massa tem mais calor que os outros dois.

Prof. André Motta - mottabip@hotmail.com_ C) O calor contido em cada um deles é o mesmo. D) O corpo de maior massa tem mais calor que os outros dois. Exercícios de Termometria 1-Calor é: A) Energia que aumenta em um corpo quando ele se aquece. B) Energia que sempre pode ser convertida integralmente em trabalho. C) O agente físico responsável pelo aquecimento

Leia mais

Monitor de Temperatura MONITEMP

Monitor de Temperatura MONITEMP ELECTRON TECNOLOGIA DIGITAL LTDA Página 1/5 INTRODUÇÃO O Monitor de Temperatura MoniTemp foi desenvolvido para supervisionar até 3 (três) canais de temperatura simultaneamente, ele é utilizado para proteger

Leia mais

Electron do Brasil. Tecnologia ao seu alcance. Tecnologia Digital. www.electrondobrasil.com. Catálogo Monitemp - rev3. Qualidade Comprovada!

Electron do Brasil. Tecnologia ao seu alcance. Tecnologia Digital. www.electrondobrasil.com. Catálogo Monitemp - rev3. Qualidade Comprovada! Electron do Brasil Tecnologia Digital Qualidade Comprovada! Ensaios de Tipo Realizados Tecnologia ao seu alcance Catálogo Monitemp - rev3 Produtos Certificados! www.electrondobrasil.com O Monitor de Temperatura

Leia mais

Solução para continuidade de serviço em toda e qualquer situação

Solução para continuidade de serviço em toda e qualquer situação Catálogo Técnico Solução para continuidade de serviço em toda e qualquer situação Monitor de isolação 203-02/2006-0 Tudo sob controle Em aplicações, onde a falta de tensão pode causar graves conseqüências

Leia mais

Material de Apoio INJEÇÃO ELETRÔNICA DE COMBUSTÍVEL BOSCH. Programa Especial - Injeção Eletrônica LE-Jetronic

Material de Apoio INJEÇÃO ELETRÔNICA DE COMBUSTÍVEL BOSCH. Programa Especial - Injeção Eletrônica LE-Jetronic INJEÇÃO ELETRÔNICA DE COMBUSTÍVEL BOSCH A necessidade de se reduzir o consumo de combustível dos automóveis, bem como de se manter a emissão de poluentes pelos gases de escape dentro de limites, colocou

Leia mais

CONDICIONADORES DE SINAIS

CONDICIONADORES DE SINAIS Condicionadores de Sinais de Montagem em Trilho DIN A/IN A/OUT Série DRG-SC U Modelos disponíveis para termopares, RTDs, tensão e corrente CC, frequência, ponte do sensor de deformação/tensão, tensão e

Leia mais

TEMA DA AULA PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA

TEMA DA AULA PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA TEMA DA AULA TRANSFORMADORES DE INSTRUMENTOS PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA MEDIÇÃO DE GRANDEZAS ELÉTRICAS Por que medir grandezas elétricas? Quais grandezas elétricas precisamos medir? Como medir

Leia mais

Universidade de Coimbra. Biosensores e Sinais Biomédicos (2007-2008)

Universidade de Coimbra. Biosensores e Sinais Biomédicos (2007-2008) Universidade de Coimbra Biosensores e Sinais Biomédicos (2007-2008) Trabalho Prático N 1 ESTUDO DO COMPORTAMENTO DE SENSORES DE TEMPERATURA: Objectivo TERMOPARES E TERMÍSTORES Determinação da resposta

Leia mais

Nível é a altura do conteúdo de um reservatório que pode ser sólido ou líquido. Os três tipos básicos de medição de nível são: a) direto b) indireto

Nível é a altura do conteúdo de um reservatório que pode ser sólido ou líquido. Os três tipos básicos de medição de nível são: a) direto b) indireto 4 NÍVEL Nível é a altura do conteúdo de um reservatório que pode ser sólido ou líquido. Os três tipos básicos de medição de nível são: a) direto b) indireto 4.1 Medição Direta É a medição que tomamos como

Leia mais

Medidores de nível de combustível LLS 20160 е LLS-AF 20310

Medidores de nível de combustível LLS 20160 е LLS-AF 20310 Medidores de nível de combustível LLS 20160 е LLS-AF 20310 Conteúdo 1 INTRODUÇÃO... 3 2 DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO... 4 2.1 USO DO PRODUTO... 4 2.2 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS... 4 2.2.1 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Leia mais

SIMULADO ABERTO ENEM 2015

SIMULADO ABERTO ENEM 2015 SIMULADO ABERTO ENEM 2015 1) A figura mostra a bela imagem de um gato ampliada pela água de um aquário esférico. Trata-se de uma imagem virtual direita e maior. A cerca do fenômeno óptico em questão, é

Leia mais

Antena Escrito por André

Antena Escrito por André Antena Escrito por André Antenas A antena é um dispositivo passivo que emite ou recebe energia eletromagnéticas irradiada. Em comunicações radioelétricas é um dispositivo fundamental. Alcance de uma Antena

Leia mais

FÍSICA: CONCEITOS E EXERCÍCIOS DE FÍSICA TÉRMICA

FÍSICA: CONCEITOS E EXERCÍCIOS DE FÍSICA TÉRMICA FÍSICA: CONCEITOS E EXERCÍCIOS DE FÍSICA TÉRMICA 1 SOBRE Apanhado de exercícios sobre física térmica selecionados por segrev. O objetivo é que com esses exercícios você esteja preparado para a prova, mas

Leia mais

Distância de acionamento. Distância sensora nominal (Sn) Distância sensora efetiva (Su) Distância sensora real (Sr) 15/03/2015

Distância de acionamento. Distância sensora nominal (Sn) Distância sensora efetiva (Su) Distância sensora real (Sr) 15/03/2015 Ministério da educação - MEC Secretaria de Educação Profissional e Técnica SETEC Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Campus Rio Grande Sensores São dispositivos que

Leia mais

CATÁLOGO DO TRANSMISSOR GRAVIMÉTRICO DE DENSIDADE UNIPROIV DG-420

CATÁLOGO DO TRANSMISSOR GRAVIMÉTRICO DE DENSIDADE UNIPROIV DG-420 CATÁLOGO DO TRANSMISSOR GRAVIMÉTRICO DE DENSIDADE UNIPROIV DG-420 Catálogo do Transmissor Gravimétrico de Densidade DG-420 Pág. 1 TRANSMISSOR UNIPRO IV ESPECIFICAÇÕES Alimentação: Alimentação universal

Leia mais

SENSORES INDUTIVOS E CAPACITIVOS. Instrumentação - Profs. Isaac Silva - Filipi Viana - Felipe Dalla Vecchia 2013

SENSORES INDUTIVOS E CAPACITIVOS. Instrumentação - Profs. Isaac Silva - Filipi Viana - Felipe Dalla Vecchia 2013 INSTRUMENTAÇÃO SENSORES INDUTIVOS E CAPACITIVOS Jocarli Alencastro Instrumentação - Profs. Isaac Silva - Filipi Viana - Felipe Dalla Vecchia 2013 Introdução Os sensores indutivos e capacitivos foram desenvolvidos

Leia mais

MÓDULO 4 Meios físicos de transmissão

MÓDULO 4 Meios físicos de transmissão MÓDULO 4 Meios físicos de transmissão Os meios físicos de transmissão são compostos pelos cabos coaxiais, par trançado, fibra óptica, transmissão a rádio, transmissão via satélite e são divididos em duas

Leia mais

03) João, chefe de uma oficina mecânica, precisa encaixar um eixo de aço em um anel de latão, como mostrado nesta figura.

03) João, chefe de uma oficina mecânica, precisa encaixar um eixo de aço em um anel de latão, como mostrado nesta figura. PROVA DE ÍIA º ANO - 1ª MENAL - 1º RIMERE IPO A 1) Assinale verdadeira (V) ou falsa () para as seguintes afirmativas. () alor é a energia interna em trânsito entre dois ou mais corpos devido ao fato de

Leia mais

Amboretto Skids. Soluções e manuseio de fluidos para indústria de óleo, gás, papel e água

Amboretto Skids. Soluções e manuseio de fluidos para indústria de óleo, gás, papel e água Soluções e manuseio de fluidos para indústria de óleo, gás, celulose e água 1 Disponível para Locação, Leasing e Cartão Amboretto Skids Soluções e manuseio de fluidos para indústria de óleo, gás, papel

Leia mais

Manual de Instruções. C o n t r o l a d o r D i f e r e n c i a l T e m p o r i z a d o. Rev. C

Manual de Instruções. C o n t r o l a d o r D i f e r e n c i a l T e m p o r i z a d o. Rev. C Manual de Instruções C o n t r o l a d o r D i f e r e n c i a l T e m p o r i z a d o Rev. C 1. Descrição Índice 1.Descrição...pág 1 2.Dados Técnicos...pág 3 3.Instalação...pág 4 4.Ajuste e Operação...pág

Leia mais

ANÉXO PADRÃO TERMO_130607 TERMOG RAFIA -

ANÉXO PADRÃO TERMO_130607 TERMOG RAFIA - ANÉXO PADRÃO TERMO_130607 TERMOG RAFIA - Técnica que estende a visão humana ao espectro infravermelho, sendo a aquisição e análise das informações térmicas feitas a partir de dispositivos de obtenção de

Leia mais

Todos os dados de medição. Sempre disponíveis. Em qualquer dispositivo.

Todos os dados de medição. Sempre disponíveis. Em qualquer dispositivo. Análise e relatórios Camara este 14.09.2014 até 16.09.2014 Apresentação gráfica 14/09/2014 15/09/2014 16/09/2014 Data logger 1 ( C) Data logger 2 ( C) Data logger 3 ( C) Apresentação em tabela Alarmes

Leia mais

Filtros de sinais. Conhecendo os filtros de sinais.

Filtros de sinais. Conhecendo os filtros de sinais. Filtros de sinais Nas aulas anteriores estudamos alguns conceitos importantes sobre a produção e propagação das ondas eletromagnéticas, além de analisarmos a constituição de um sistema básico de comunicações.

Leia mais

Afinal, o que Gerenciamento de Energia tem a ver com Automação Industrial?

Afinal, o que Gerenciamento de Energia tem a ver com Automação Industrial? Afinal, o que Gerenciamento de Energia tem a ver com Automação Industrial? Por Murilo Riet Correa* Da forma como vamos mostrar aqui (com controlador inteligente) tem tudo a ver com automação industrial.

Leia mais

EXERCICIOS PARA A SEGUNDA UNIDADE

EXERCICIOS PARA A SEGUNDA UNIDADE UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA- UESB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS CURSO: ENGENHARIA AMBIENTAL DISCIPLINA: INTRUMENTAÇÃO APLICADA Prof. Dr. Modesto Antonio Chaves EXERCICIOS PARA

Leia mais

Leandro N.Alem 1351/53 -(1871)- Dock Sud Buenos Aires - Argentina T.E.:4201-5316 / 4222-9821 FAX:4222-9821 Web:www.ingecozs.com MANUAL DE OPERAÇÃO

Leandro N.Alem 1351/53 -(1871)- Dock Sud Buenos Aires - Argentina T.E.:4201-5316 / 4222-9821 FAX:4222-9821 Web:www.ingecozs.com MANUAL DE OPERAÇÃO Leandro N.Alem 1351/53 -(1871)- Dock Sud Buenos Aires - Argentina T.E.:4201-5316 / 4222-9821 FAX:4222-9821 Web:www.ingecozs.com MANUAL DE OPERAÇÃO ÍNDICE Especificações... 3 INSTALAÇÃO... 3 Operação...

Leia mais

Materiais usados em resistores

Materiais usados em resistores Universidade Federal de Santa Catarina Centro Tecnológico Departamento de Engenharia Elétrica Materiais usados em resistores EEL7051 Laboratório de Materiais Elétricos Aluno: Cristiano P. Costa Neves Turma:

Leia mais

Introdução e identificação dos aparelhos... 2. Posicionamento e instalação do produto...3. Controle operacional...4. Dados técnicos e dimensões...

Introdução e identificação dos aparelhos... 2. Posicionamento e instalação do produto...3. Controle operacional...4. Dados técnicos e dimensões... Introdução e identificação dos aparelhos... 2 Posicionamento e instalação do produto...3 Controle operacional...4 Dados técnicos e dimensões...5 Certificado de garantia...6 ÍNDICE INTRODUÇÃO Os termostatos

Leia mais

MANUAL DE INSTRUÇÕES Indicador Microprocessado - IT-IND-2S-LC INFORMAÇÕES DO PRODUTO. Versão: 1.xx / Rev. 03

MANUAL DE INSTRUÇÕES Indicador Microprocessado - IT-IND-2S-LC INFORMAÇÕES DO PRODUTO. Versão: 1.xx / Rev. 03 1 Introdução: Os indicadores possuem uma entrada analógica configurável por software, que permite a conexão de diverstos tipos de sensores de temperatura e outras grandezas elétricas sem a necessidade

Leia mais

3 Resistores Lei de ohms

3 Resistores Lei de ohms Resistores 3 Lei de ohms O resistor é um componente eletrônico usado para oferecer resistência a passagem dos elétrons em um circuito. Os resistores mais comuns são os resistores de carbono também chamados

Leia mais

Super Boia Eletronica

Super Boia Eletronica Super Boia Eletronica funcionamento, ajuste e operação Manual Técnico www.bombac.com.br Industria Brasileira Super Boia Eletronica As vantagens DURABILIDADE: A Super Boia Eletronica funciona com contatos

Leia mais

Monitor de Temperatura M96

Monitor de Temperatura M96 ELECTRON TECNOLOGIA DIGITAL LTDA Página 1/5 INTRODUÇÃO O Monitor de Temperatura M96 foi desenvolvido para supervisionar até 8 (oito) canais de temperatura simultaneamente, ele é utilizado para proteger

Leia mais

Energia Solar Térmica. Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014

Energia Solar Térmica. Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014 Energia Solar Térmica Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014 Componentes de Sistemas Solares Térmicos Energia Solar Térmica - 2014

Leia mais

Aula 5_2. Corrente Elétrica Circuitos CC Simples. Física Geral e Experimental III Prof. Cláudio Graça Capítulo 5

Aula 5_2. Corrente Elétrica Circuitos CC Simples. Física Geral e Experimental III Prof. Cláudio Graça Capítulo 5 Aula 5_2 Corrente Elétrica Circuitos CC Simples Física Geral e Experimental III Prof. Cláudio Graça Capítulo 5 Conteúdo Corrente elétrica e energia dissipada Fem real e receptor Potência elétrica Acoplamento

Leia mais

Prof. Antonio Carlos Santos. Aula 7: Polarização de Transistores

Prof. Antonio Carlos Santos. Aula 7: Polarização de Transistores IF-UFRJ Elementos de Eletrônica Analógica Prof. Antonio Carlos Santos Mestrado Profissional em Ensino de Física Aula 7: Polarização de Transistores Este material foi baseado em livros e manuais existentes

Leia mais

Universidade Federal Fluminense UFF Escola de Engenharia TCE Curso de Engenharia de Telecomunicações TGT

Universidade Federal Fluminense UFF Escola de Engenharia TCE Curso de Engenharia de Telecomunicações TGT Universidade Federal Fluminense UFF Escola de Engenharia TCE Curso de Engenharia de Telecomunicações TGT Programa de Educação Tutorial PET Grupo PET-Tele Dicas PET-Tele Uma breve introdução à componentes

Leia mais

4. Quais são os serviços que podem ser utilizados através desta Tecnologia? 6. O Adaptador PLC causa um aumento no consumo de Energia Elétrica?

4. Quais são os serviços que podem ser utilizados através desta Tecnologia? 6. O Adaptador PLC causa um aumento no consumo de Energia Elétrica? 1. O que significa PLC - PowerLine Communications? 2. Quais são as características técnicas do PLC? 3. Quais são as vantagens da Tecnologia PLC? 4. Quais são os serviços que podem ser utilizados através

Leia mais

CLEARPOINT. A Qualidade do Ar Comprimido

CLEARPOINT. A Qualidade do Ar Comprimido CLEARPOINT CLEARPOINT A Qualidade do Ar Comprimido CARACTERÍSTICAS Meio A filtração efetiva para ar e gases comprimidos e essencial para quase todas as aplicações industriais. A linha CLEARPOINT da BEKO

Leia mais

Ar Condicionado Central VRF Ar de Confiança

Ar Condicionado Central VRF Ar de Confiança Impression TM Ar Condicionado Central VRF Ar de Confiança Impression Ar condicionado Central VRF Perfil do Produto A linha de produtos Impression é um novo conceito de condicionador de ar inteligente VRF

Leia mais

Medição de temperatura Comparação de termómetros Calibração

Medição de temperatura Comparação de termómetros Calibração Temperatura Fundamentos teóricos A temperatura é uma grandeza que caracteriza os sistemas termodinâmicos em equilíbrio térmico. Por definição, dois sistemas em equilíbrio térmico estão à mesma temperatura.

Leia mais

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas IW10 Rev.: 02 Especificações Técnicas Sumário 1. INTRODUÇÃO... 1 2. COMPOSIÇÃO DO IW10... 2 2.1 Placa Principal... 2 2.2 Módulos de Sensores... 5 3. APLICAÇÕES... 6 3.1 Monitoramento Local... 7 3.2 Monitoramento

Leia mais

INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL - DEFINIÇÕES

INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL - DEFINIÇÕES SISTEMA É uma disposição, conjunto ou coleção de partes conectadas ou relacionadas de tal maneira a formarem um todo. Pode ser físico, biológico, econômico, etc. CONTROLE Estuda como agir sobre um dado

Leia mais

Circuitos Elétricos 1º parte. Introdução Geradores elétricos Chaves e fusíveis Aprofundando Equação do gerador Potência e rendimento

Circuitos Elétricos 1º parte. Introdução Geradores elétricos Chaves e fusíveis Aprofundando Equação do gerador Potência e rendimento Circuitos Elétricos 1º parte Introdução Geradores elétricos Chaves e fusíveis Aprofundando Equação do gerador Potência e rendimento Introdução Um circuito elétrico é constituido de interconexão de vários

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL Física Experimental III - Medidas Elétricas Objetivo O objetivo desta prática é aprender a fazer medições de resistência, tensão

Leia mais

Temperatura Conceitos Temperatura: Grandeza física que mede o estado de agitação das partículas de um corpo, caracterizando o seu estado térmico.

Temperatura Conceitos Temperatura: Grandeza física que mede o estado de agitação das partículas de um corpo, caracterizando o seu estado térmico. Conceitos Temperatura: Grandeza física que mede o estado de agitação das partículas de um corpo, caracterizando o seu estado térmico. Energia Térmica: É a somatória das energias cinéticas dos seus átomos,

Leia mais

Setores Trilhas. Espaço entre setores Espaço entre trilhas

Setores Trilhas. Espaço entre setores Espaço entre trilhas Memória Externa Disco Magnético O disco magnético é constituído de um prato circular de metal ou plástico, coberto com um material que poder magnetizado. Os dados são gravados e posteriormente lidos do

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ENG03108 MEDIÇÕES TÉRMICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ENG03108 MEDIÇÕES TÉRMICAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ENG03108 MEDIÇÕES TÉRMICAS ANÁLISE DA EFICIÊNCIA TÉRMICA DE ISOLAMENTOS EM AQUECIMENTO E RESFRIAMENTO

Leia mais

TRANSMISSORES INTELIGENTES DE TEMPERATURA. smar

TRANSMISSORES INTELIGENTES DE TEMPERATURA. smar TRANSMISSORES INTELIGENTES DE TEMPERATURA CARACTERÍSTICAS Um único modelo aceita sinais de: - Termopares, Termoresistências (simples e diferencial) - mv (pirômetros de radiação, células de carga, etc.)

Leia mais

RECUPERAÇÃO DE CALOR. em processos industriais. Uso do calor residual Economia em energia primária Proteção do meio ambiente Redução de custos

RECUPERAÇÃO DE CALOR. em processos industriais. Uso do calor residual Economia em energia primária Proteção do meio ambiente Redução de custos RECUPERAÇÃO DE CALOR em processos industriais Uso do calor residual Economia em energia primária Proteção do meio ambiente Redução de custos A RECUPERAÇÃO DO CALOR ECONOMIZA ENERGIA PRIMÁRIA Em várias

Leia mais

INDICADOR MULTI-PONTOS TM-2100CS

INDICADOR MULTI-PONTOS TM-2100CS INDICADOR MULTI-PONTOS TM-2100CS Introdução Obrigado por ter escolhido nosso INDICADOR MULTI-PONTOS TM-2100CS. Para garantir o uso correto e eficiente do TM-2100CS, leia este manual completo e atentamente

Leia mais

RESISTORES, TIPOS DE RESISTORES, IDENTIFICAÇÃO E PRÁTICA DE MEDIÇÃO.

RESISTORES, TIPOS DE RESISTORES, IDENTIFICAÇÃO E PRÁTICA DE MEDIÇÃO. RESISTORES, TIPOS DE RESISTORES, IDENTIFICAÇÃO E PRÁTICA DE MEDIÇÃO. O resistor normalmente é encontrado na forma cilíndrica onde temos um material cerâmico enrolado por uma camada espiral de material

Leia mais

CALIBRAÇÃO DE PRESSÃO Conhecendo e Comparando Padrões

CALIBRAÇÃO DE PRESSÃO Conhecendo e Comparando Padrões CALIBRAÇÃO DE PRESSÃO Conhecendo e Comparando Padrões WIKA Referência Mundial em produtos para medição, controle e calibração de pressão e temperatura, a WIKA está presente em mais de 75 países, fornecendo

Leia mais

Nomes: Augusto, Gabriel Vaz e Monique.

Nomes: Augusto, Gabriel Vaz e Monique. Nomes: Augusto, Gabriel Vaz e Monique. O filtro de linha é um elemento de proteção para equipamentos eletrônicos. Ele atenua as impurezas da rede elétrica que causam interferências eletromagnéticas (EMI)

Leia mais

Peça com o cilindro antes de ser cromado

Peça com o cilindro antes de ser cromado ELIPSE E3 REDUZ OS GASTOS COM REAGENTES QUÍMICOS E MÃO-DE-OBRA UTILIZADOS NA CROMAGEM DOS CILINDROS DA STIHL Solução da Elipse Software permite que apenas nove operadores, por turno, controlem todas as

Leia mais

Analisador com interface FOUNDATION Fieldbus, medição de condutividade em áreas seguras e classificadas

Analisador com interface FOUNDATION Fieldbus, medição de condutividade em áreas seguras e classificadas Sistemas para Análise de Processo Quím. Energia Farm. Alim. Água Stratos FF 2231 X Cond Analisador com interface FOUNDATION Fieldbus, medição de condutividade em áreas seguras e classificadas Características

Leia mais

Soluções em Sensores e Sistemas

Soluções em Sensores e Sistemas Soluções em Sensores e Sistemas Balluff 30 anos no Brasil Com uma história de sucesso de mais de 90 anos, iniciada em 1921, em Neuhausen, Alemanha, a Balluff é especializada na fabricação de sensores e

Leia mais

ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR ANTONIO DA GRAÇA MACHADO PROJETO INTERDISCIPLINAR MOSTRA CULTURAL E CIENTÍFICA

ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR ANTONIO DA GRAÇA MACHADO PROJETO INTERDISCIPLINAR MOSTRA CULTURAL E CIENTÍFICA ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR ANTONIO DA GRAÇA MACHADO PROJETO INTERDISCIPLINAR MOSTRA CULTURAL E CIENTÍFICA 2010 PROFESSORAS: Eliuza Rocha Marlene Damasceno TÍTULO: Energia em Nossa Vida 1 TURMAS ENVOLVIDAS:

Leia mais