OS ESPAÇOS NÃO FORMAIS E SUA RELAÇÃO COM A FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO CONTEXTO BRASILEIRO

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1 OS ESPAÇOS NÃO FORMAIS E SUA RELAÇÃO COM A FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO CONTEXTO BRASILEIRO Maria Lucia Vital Dos Santos Abib Adriana Pugliese Netto Lamas Caprioglio De Castro Ariane Baffa Lourenço Resumo Nas últimas décadas é possível perceber a consolidação de espaços diferentes do escolar, por exemplo, os museus e centros de Ciências, como espaços educativos para o ensino de ciências, influenciando na construção de cidadanias ativas na sociedade. Tais espaços não formais podem ser vistos como fundamentais à reflexão da formação inicial, em parceria com os cursos de licenciatura, e ainda na formação continuada, auxiliando na construção de um docente com perfil de professor-pesquisador e preocupado com a questão de sua autoformação. Neste estudo pretendeu-se obter um panorama de como atividades vinculadas aos museus e centros de Ciências acontecem durante a formação inicial e continuada de professores. Foi realizada uma pesquisa sobre a produção acadêmica brasileira, tomando por base os artigos publicados nas revistas nacionais da área de Educação em ciências nos últimos onze anos. Os resultados apontam um baixo número de trabalhos publicados com esta temática, que todos encontrados eram procedentes de instituições da região Sudeste e que nenhum deles envolvia atividades com licenciandos de Instituições de Ensino Superior particulares. Dos trabalhos analisados, observou-se que os espaços não formais estudados contribuem com a formação inicial e continuada de professores com atividades bastante variadas, desde oficinas, seminários, visitas às exposições, até cursos com quantidade de horas consideráveis, destinados aos professores da Educação Básica. Foram encontradas também pesquisas desenvolvidas com alunos de cursos de licenciatura e professores universitários, sendo possível identificar em alguns desses estudos o discurso de que os museus e centros de Ciências promovem contribuições formativas aos professores nas diferentes áreas do conhecimento, o que revela o potencial desses espaços para mudanças no trabalho docente. Palavras-chave: formação de professores, educação não formal, centro de ciências, museu de ciências Introdução Diversos estudos têm mostrado os museus e outros espaços diferentes do escolar como significativos e importantes para o conhecimento das ciências (GOUVÊA et al., 2003; MARANDINO, 2005 apud MARANDINO et al. 2009). Segundo Candau (2000) essas instituições representam novos espaços-tempos de produção de conhecimento necessário à formação de cidadanias ativas na sociedade. Marandino e colaboradores (2009) comentam como cada vez mais se torna marcante o conhecimento biológico nos diferentes meios de comunicação de massa e nos diversos espaços de divulgação científica, inclusive em museus e centros de Ciências. As autoras ainda colocam que a importância desses espaços ampliou-se de maneira paralela ao desenvolvimento Livro 2 - p

2 2 científico e tecnológico da humanidade e à decorrente necessidade de alfabetizar cientificamente os diversos estratos sociais. Ao falar de possibilidades de aprendizados em diferentes espaços educativos, podemos salientar a diversidade de opções da construção do conhecimento durante a formação docente inicial e continuada. É possível salientar o museu como instituição que dentro de um contexto próprio, contempla inúmeros desafios da prática docente. Marandino e colaboradores (2009) apontam que para entender as ações educativas não escolares como possibilidades de ampliar o acesso e a participação da população à cultura científica, além de afirmar a importância de articulações com os espaços formais, torna-se fundamental refletir e desenvolver iniciativas educacionais que explorem esses outros espaços e tempos do ensino e da divulgação, em especial para o ensino de Ciências. Nesse âmbito pode-se contemplar o museu como espaço de aprendizagem significativa não só para o público leigo, mas inclusive para a formação do professor. Se o professor entende o museu como recurso para valorizar, complementar, abordar sua prática cotidiana, por que não utilizar este espaço como uma possibilidade efetiva de sua formação? O museu ou centro de Ciências nesse contexto poderiam ser vistos como fundamental à reflexão da formação docente, em uma parceria com os cursos de licenciatura. Algo nesse sentido já vem acontecendo se destacarmos o fato de algumas universidades permitirem que parte da carga horária do estágio curricular obrigatório de seus cursos de licenciatura, seja realizada em espaços não formais de ensino. Enfatizamse aí as exposições públicas dos centros e museus e todos os atributos destas instituições, não apenas como espaço de divulgação científica, mas também de formação científica, auxiliando na construção de um docente com perfil de professorpesquisador e preocupado com a questão de sua autoformação. O professor-pesquisador que constantemente pondera sua prática é um profissional reflexivo (SCHÖN, 1992 apud LONGUINI; NARDI, 2002). Garcia (1992) indica que um dos autores de maior destaque na difusão do conceito de reflexão foi Donald Schön, o qual propôs o conceito de reflexão-na-ação, definindo-o como sendo o processo mediante o qual os profissionais (professores, no caso) aprendem partindo da análise e interpretação da sua própria atividade (apud LONGUINI; NARDI, 2002). Partindo da formação do professor-pesquisador e seu contexto reflexivo, percebe-se a importância da formação docente, inicial e continuada, permear por diferentes espaços educativos, implicando em significativas percepções da própria Livro 2 - p

3 3 prática docente. Segundo Marandino (2003a) a proposta de incorporar conteúdos relacionados aos espaços não formais de educação na formação inicial do professor tem por finalidade ampliar os espectros de atuação competente do profissional de educação em ciências. A autora acredita que a parceria entre o sistema formal e não formal de educação deve ser colocada na perspectiva de fortalecimento dessas duas instâncias, e nunca em termos de substituição ou de desvalorização, contribuindo desse modo para a melhoria da formação de profissionais da educação que atuam nesses campos. Experiências de estágios de licenciandos têm por objetivo formar profissionais que possam não só reconhecer os espaços de museus como educativos, mas também, efetivamente, atuar nesses locais nas diferentes ações educativas que realizam (MARANDINO, 2003a). Se estas experiências são válidas e reconhecidas na formação inicial, ela pode ser enriquecida na formação continuada do professor. Vários estudos contemplam a temática da formação continuada de professores de ciências e os espaços não formais de educação (CAZELLI et al., 1998; VALENTE et al., 1998; GOUVÊA et al., 1998; FALCÃO et al., 1998 e 1997 apud QUEIROZ et al., 2003). Tomando como exemplo específico de espaço educativo os museus de ciências, seu significado e a importância de seu acervo para a sociedade, pode-se refletir sobre a relação existente entre o sujeito (professor) que contribui e influencia para e na formação do cidadão, e aqueles que são orientados por ele (estudantes). Entendemos que a prática pedagógica, desde a formação docente inicial (durante o curso de licenciatura), passando pela prática do professor no cotidiano escolar e prosseguindo durante sua formação continuada, possa se estabelecer efetivamente em diferentes espaços educativos. Desta maneira pretendemos obter um panorama de como atividades vinculadas aos museus e centros de Ciências estão sendo realizadas na formação inicial e continuada de professores, a partir de uma pesquisa sobre a produção acadêmica brasileira, tomando por base os artigos publicados nas revistas nacionais da área de Educação em Ciências. Livro 2 - p

4 4 Metodologia Para obter um panorama de como os espaços não formais vem contribuindo com a formação inicial e continuada de professores, no que tange ao ensino de ciências, foi realizada uma pesquisa dos trabalhos publicados em revistas da área de Educação em Ciências, as quais foram selecionadas com base no sítio da Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências (ABRAPEC, 2011). O referido sítio apresenta nove revistas nacionais na área, as quais estão disponibilizadas gratuitamente na internet. O intuito da investigação foi mapear as pesquisas nesta temática, realizadas no período dos últimos 11 anos. Assim, foram analisadas as revistas disponíveis on line, que compreendiam aos anos de 2000 a 2011 (Ciência & Educação, Investigações em Ensino de Ciências, Caderno Brasileiro de Ensino de Física, Revista Latino-Americana de Educação em Astronomia, Revista Ensaio, Ciência & Ensino, A Física na Escola, Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências e Revista Brasileira de Ensino de Física). Inicialmente a busca pelos trabalhos foi realizada usando o buscador do sítio das revistas, pelas palavras formação de professores, espaços não formais, centro e museu de ciências. No entanto, percebemos que este método em alguns casos era falho, assim optamos por, além de usar o buscador, acessar cada exemplar da revista e analisar o título do artigo. Os artigos encontrados foram lidos na íntegra para identificar se remetiam a pesquisas envolvendo os espaços não formais e a formação inicial ou continuada de professores e uma ficha foi elaborada para cada publicação. A ficha contemplava os seguintes aspectos: dados bibliográficos, natureza do trabalho, procedência dos autores, área em que o trabalho se enquadra, espaço não formal onde se desenvolveu e público para o qual a formação se destinava. Os dados foram analisados com base no trabalho de Sá e Queiroz (2011) em que se analisaram as seguintes áreas: a) a produção encontrada nas revistas, b) a produção e sua distribuição no tempo, c) a produção de acordo com a região brasileira, d) a produção em relação ao tipo de atividade realizada com os professores, e) a produção de acordo com a área de conhecimento e f) a produção de acordo com o tipo de formação dos professores, inicial ou continuada. Resultados e discussão Ao todo foram encontrados doze trabalhos os quais foram publicados de uma maneira homogênea ao longo dos últimos onze anos. Nenhum ano se destacou Livro 2 - p

5 5 significativamente na quantidade de produções. O maior número de artigos foi no ano de 2001, 2005, 2006 e 2008, em que foram publicados dois artigos por ano. Em 2000, 2003, 2007 e 2010 não foram encontrados artigos sobre a temática e nos demais se têm um artigo por ano, como se pode observar no gráfico da Figura 1. Os artigos foram publicados por pesquisadores, vinculados a universidades brasileiras, museus e centros de ciências e instituições de Educação Básica, que estudam a contribuição das atividades desenvolvidas em museus e centros de ciências (espaços não formais) para a formação inicial e continuada de professores no que tange ao ensino de ciências. Das nove revistas analisadas foram encontrados trabalhos sobre esta temática em seis, sendo que a Revista Ciência e Educação apresentou o maior número de publicações: quatro no total. Dos doze trabalhos identificados todos eram procedentes de instituições da região Sudeste do país, região que concentra também a maior quantidade de museus e centros de Ciências, 61 no total conforme publicação da Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciências (ABCMC, 2005). Considerando a produção de acordo com as áreas de conhecimento, a análise mostra que há uma diversidade significativa, pois dos 12 artigos estudados, encontramos: as áreas das ciências propriamente ditas (Biologia, Física, Química e Matemática) e suas especificidades (universo, astronomia, tempo), assim como as áreas de Geografia, História da Ciência e ainda uma área dita transdisciplinar. Em um dos artigos não houve definição de uma área específica, mas destacaram-se os equipamentos interativos expostos nos museus e centros de Ciências. Houve também referência à área de Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS). Os resultados mostram que a maioria das atividades relacionadas à formação de professores e centros de ciências, se estabelece na condição de formação continuada. A formação inicial de professores apareceu em apenas três do total de artigos que discutem essa temática. Foi identificado também que as diferentes pesquisas utilizaram instrumentos distintos para coleta de dados, como entrevistas, depoimentos, observações nos espaços expositivos ou em salas de aula, conforme as suas especificidades as dos espaços não formais envolvidos. As atividades desenvolvidas foram bastante variadas, indo desde oficinas, seminários, visitas às exposições, cursos, destinados aos professores do Ensino Fundamental e Médio, até pesquisas desenvolvidas com alunos de cursos de licenciatura Livro 2 - p

6 6 e professores universitários. A distribuição dos artigos em função do público que participou das atividades está apresentada no gráfico da Figura 2. Em uma análise qualitativa dentre os artigos, dois deles pesquisaram as concepções de professores e futuros professores sobre educação formal e não formal. Consideramos que há uma tendência ao entendimento de que a visita às exposições dos museus e centros de Ciências, por si só, dará conta da aprendizagem dos alunos, mas isto pode ocorrer de forma pontual ou não, porém tem-se a necessidade da intervenção do professor antes e depois da visitação, o que é apontando por algumas das pesquisas. Com o envolvimento do professor em uma atividade formativa desses espaços, pode-se gerar a possibilidade de se desenvolver discussões e ações que promovam mudanças no trabalho docente, algumas são citadas nos artigos, tais como: escolha mais cuidadosa dos materiais de apoio pedagógico, alterações nos conteúdos das aulas e na estratégia, novas informações, integração dos recursos do museu ao trabalho escolar. Jacobucci (2006) comenta que os programas formativos de alguns museus integram além da produção de material didático-pedagógico, a possibilidade de discussão sobre a prática docente, propiciando que os professores assumam o papel de agentes transformadores da realidade escolar, com ações autônomas críticas frente à própria prática pedagógica, ao currículo escolar e a todos os acontecimentos que ocorrem na sociedade. Nesse estudo, alguns artigos apontaram que as atividades desenvolvidas proporcionaram também aos participantes um ambiente de debates sobre questões educacionais, ampliação do conhecimento, concepções de Ciências e de sua natureza, algumas alternativas de como explorar o espaço expositivo e o potencial educativo dos museus e centros de Ciências, preparando o professor para uma visita a um espaço não formal. Um dos artigos propõe as possibilidades e a necessidade de integração entre ensino formal, não formal, alfabetização e divulgação científicas com base nas relações Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS). Outra pesquisa estudou os equipamentos de sete espaços expositivos e parte do trabalho foi voltada para verificar aqueles que poderiam ser reproduzidos nas escolas, com materiais de baixo custo, visando estimular os alunos de maneira a colaborarem com os professores em algumas atividades práticas. Os artigos apontam, em geral, a utilização dos museus e centros de Ciências como espaços que podem oferecer contribuições formativas aos professores nas diferentes áreas do conhecimento. Outra questão abordada foi a de que esses espaços são uma alternativa para estágios de prática de ensino para licenciandos. Apesar do Livro 2 - p

7 7 estágio nos setores educativos dos museus e centros de Ciências serem significativamente importantes para a formação docente, pois possibilitam que a mesma aconteça a partir de diversas perspectivas da educação, a carga horária desta experiência profissional do licenciando (monitoria em museus) não pode ser incluída em seu estágio curricular obrigatório. Isto é, os documentos oficiais que regem as diretrizes e regimentos dos cursos de licenciatura brasileiros especificam que o estágio curricular obrigatório deve acontecer dentro da escola de Educação Básica. O museu, nesse caso, tem valor apenas quando estiver no contexto de uma visita extracurricular, com os alunos das classes em que os licenciandos estiverem estagiando. Estes aspectos podem explicar o fato de encontrarmos um número pequeno de trabalhos (três sendo que dois são de um mesmo grupo, mas com pesquisas distintas) que aborda a formação inicial de professores em museus e centro de Ciências. O cenário da formação inicial de professores é relativamente controverso em relação à possibilidade de utilização dos espaços não formais durante a graduação. Em algumas universidades públicas, o professor da disciplina de Prática de Ensino ou afim tem autonomia para permitir que uma parte do estágio curricular aconteça em espaços não formais de ensino (Universidade de São Paulo, 2007 apud GARCIA et al., 2011), o mesmo não acontece facilmente nas universidades particulares. A política educacional brasileira provocou uma série de mudanças nas Instituições de Ensino Superior (IES) públicas. Nas últimas décadas, a grande demanda de alunos à procura de cursos de graduação não foi contemplada pelas IES públicas; pelo contrário, as universidades privadas foram aquelas que absorveram a maioria dos estudantes interessados em cursar uma faculdade. Nesse contexto, devido à distribuição e oferta de vagas, podemos salientar que as universidades privadas formam um número bem maior de professores que as universidades públicas. Mesmo formando um maior número de professores, não encontramos nos artigos trabalhos decorrentes de cursos de formação inicial de professores de IES particulares. Todos os aspectos acima descritos podem colaborar na criação de um quadro em que a relação entre museu e formação de professores, ainda que discretamente, se estabeleça de forma mais efetiva durante a formação continuada dos docentes. Partindo do pressuposto que o objetivo atual do ensino de ciências e a perspectiva para as próximas décadas é formar cidadãos e auxiliar na construção da cidadania, é preciso pensar que devemos incluir também os licenciandos nesse discurso. Vários autores discutem que a temática da educação científica deve estar voltada Livro 2 - p

8 8 efetivamente para as necessidades da sociedade (CARVALHO, 2010; CACHAPUZ et al., 2005; FOUREZ, 2003; LEMKE, 2006; SANTOS, 2005), visando à obtenção de cidadãos alfabetizados cientificamente, independente de seus campos profissionais. Segundo Krasilchik (2000 apud Nardi, 2007), a preocupação de um ensino com enfoque CTS, surgiu na segunda metade da década de 90. Nesse âmbito, podemos destacar que vários museus e centros de Ciências buscam desenvolver uma linha educativa mais voltada para o enfoque CTS. Marandino (2003b) propõe incorporar os conteúdos relacionados aos espaços não formais de educação na formação inicial do professor, com a finalidade de ampliar as possibilidades deste profissional, com o intuito de formar cidadãos mais críticos e alfabetizados cientificamente. Freire (1996) traz uma série de colocações importantes para a vida de um professor, de modo que tenhamos professores reflexivos e com o perfil de mediador. Podemos aqui fazer uma analogia entre o professor mediador e o licenciando que muitas vezes atua como agente mediador em museus (monitor). Novamente reforça-se a importância da educação não formal na formação inicial do professor. Marandino (2003b) comenta que, no Brasil, já é possível encontrar estudos e reflexões sobre perfil educativo dos museus de ciências, sobre os processos de aprendizagem que ocorrem nesses espaços e sobre a relação museu e escola (KRAPAS; REBELLO, 2001; FALCÃO, 1999; CAZELLI et al., 1996; 1998; GASPAR, 1993; MARANDINO, 2000; 2001 apud MARANDINO, 2003b). Marandino (2003b) ainda relata que vem se ampliando o trabalho de formação de educadores e monitores de museus, algumas vezes desenvolvidos em articulação com os cursos de licenciatura. Porém, na pesquisa realizada encontramos um número relativamente pequeno de artigos (12 no total) que envolva trabalhos desenvolvidos em museus e centros de Ciências, com professores em processo de formação, seja inicial ou continuada. Algumas das pesquisas identificadas no nosso estudo apresentam que após a participação dos professores nas atividades formativas, estes levam seus alunos para visitação aos museus ou centros de Ciências. Em outros casos percebeu-se uma relação entre esses espaços e a escola. No entanto, uma das pesquisas mostra que em um centro de ciências (em implementação em 2008) havia interesse de professores universitários para atuarem nesses espaços, mas não de modo a desenvolver pesquisas neles (segundo o artigo, apenas um dos 12 professores entrevistados queria desenvolver pesquisa neste centro). Livro 2 - p

9 9 Outro artigo faz considerações sobre a forma de apresentação das experimentações ao público e a falta de significados sociais, que é encontrada na maior parte dos museus e centros de Ciências, o que revela a necessidade de mudanças. Desta maneira traz a proposta de discussão de novos referenciais pedagógicos para as exposições, propondo a Teoria da Aprendizagem Significativa de David Ausubel. A relação dos museus e centros de Ciências com o processo de formação continuada e ainda de autoformação docente, pode se consolidar ainda mais se considerarmos a realização de projetos de pesquisa-ação nesses espaços educativos. Os projetos que envolvem a pesquisa-ação como modelo de formação docente têm encontrado êxito (AZEVEDO, 2008; AZEVEDO; ABIB, 2009; JORDÃO, 2005), estabelecendo-se como uma ferramenta importante na criação de um grupo de discussão não só dentro da escola (cotidiano escolar), mas também fora dela (a relação da escola com outras instituições: universidades, centros de ciências etc.). Isso ocorre pelo fato da pesquisa-ação gerar ciclos reflexivos, em que planejar e problematizar estão no centro da questão, seguidos do agir, do descrever, do analisar e finalmente, após a discussão, do replanejar. Tanto os professores que estão se formando quanto os já formados há algum tempo, precisam ter a perspectiva de que sem reflexão não há mudança de ação, não há melhoria. O que se torna primordial ao professor refletir sobre a sua prática. Tendo o professor um perfil reflexivo, estaremos caminhando para um ensino de ciências promissor, não importando o espaço educativo onde este ensino esteja acontecendo. Nessa perspectiva, podemos citar Tardif (2010) com o discurso sobre o conhecimento pedagógico profissional ou a experiência do professor, considerando os saberes que denomina de práticos ou experienciais, os quais são caracterizados por se originarem da prática cotidiana da profissão e serem validados pela mesma. Assim, incluímos nesse discurso, as atividades que ocorrem em museus e centros de Ciências visando à formação de professores, e ainda a influência que os espaços não formais de educação exercem nos saberes práticos dos professores, por exemplo, a partir de uma visita a centros de ciências. Considerações finais Os museus e centros de Ciências são espaços acessíveis ao público, de diferentes escolaridades e setores sociais, proporcionando o contato com exposições e equipamentos, com a finalidade de aproximar, difundir e discutir Ciência com os Livro 2 - p

10 10 cidadãos. Neste contexto, esses espaços podem oferecer contribuições importantes à educação formal, em função do grande número de escolas que os visitam e, que em alguns casos, desenvolvem atividades nessas instituições. Com o propósito de analisar as contribuições destes espaços não formais à educação de professores, seja no âmbito da formação inicial ou continuada, desenvolvemos este estudo, em que investigamos os trabalhos publicados em revistas da área de Educação em Ciências. Os resultados encontrados apontam um número muito baixo de trabalhos publicados com esta temática, e uma concentração de publicações proveniente de pesquisadores de instituições da região Sudeste do país e constatou-se que nenhuma das pesquisas envolvia atividades com licenciandos de Instituições de Ensino Superior particulares. Dos trabalhos analisados observou-se que os espaços não formais estudados contribuem com a formação inicial e continuada de professores com atividades bastante variadas, desde oficinas, seminários, visitas às exposições, até cursos com quantidade de horas consideráveis, destinados aos professores da Educação Básica. Foram encontradas também pesquisas desenvolvidas com alunos de cursos de licenciatura e professores universitários, e que os museus e centros de ciências promovem contribuições formativas aos professores nas diferentes áreas do conhecimento. No entanto, observamos que as publicações que envolvem formação de professores e espaços não formais, não possuem uma quantidade expressiva nas revistas analisadas, sendo as atividades de formação inicial de professores as que possuem menor representatividade. Contudo, as atividades formativas para professores, em museu e centros de ciências, ainda são poucas e ocorrem em curto prazo e poucas são aquelas divulgadas. Acreditamos que o potencial desses espaços deva ser otimizado, pelo estímulo, curiosidade, material físico e pessoal de que dispõe e pela sua própria função social de aproximar a Ciência da sociedade, dando especial atenção à inclusão destes espaços em estágios, para os cursos de licenciaturas, considerando estas atividades para ampliarem a formação do licenciando, permitindo uma experiência mais diversificada. Referências ABRAPEC, Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências. Disponível em: < Acesso em: 09 dez Livro 2 - p

11 11 AZEVEDO, M. N. Pesquisa-ação e atividades investigativas na aprendizagem da docência em ciências. (Dissertação de Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Educação. Universidade de São Paulo. São Paulo: USP, AZEVEDO, M. N.; ABIB, M. L. V. S. Aprender a enseñar ciências por médio de atividades investigativas de enseñanza. Havana-Cuba: Pedagogía, CACHAPUZ, A.; GIL-PÉREZ, D.; CARVALHO, A. M. P.; PRAIA, J.; VILCHES, A. A importância da educação científica na sociedade actual. In: A necessária renovação do ensino das ciências. São Paulo: Cortez, CANDAU, V. Construir ecossistemas educativos: reinventar a escola. In: CANDAU, V. Reinventar a escola. Petrópolis: Vozes, 2000, p CARVALHO, A. M. P. As práticas experimentais no ensino de Física. Coleção ideias em ação Ensino de Física. São Paulo: Cengage Learnig, FOUREZ, G. Crise no ensino de Ciências. Investigações em Ensino de Ciências, v. 8, n. 2, , FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25 ed. São Paulo. Paz e Terra, GARCIA P. S.; FAZIO, X.; PANIZZON, D. Formação inicial de professores de ciências na Austrália, Brasil e Canadá: uma análise exploratória. Ciência & Educação, v. 17, n. 1, p. 1-19, JACOBUCCI, D. F. C. A formação continuada de professores em centros e museus de ciências no Brasil. (Tese de Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Educação. Universidade Estadual de Campinas. Campinas: Unicamp, JORDÃO, R. S. Tutoria e pesquisa-ação no estágio supervisionado: contribuições para a formação de professores de Biologia. Tese. Orientadora: Maria Lúcia Vital dos Santos Abib. São Paulo: 2005, 351 p. LEMKE, J.L. Investigar para el futuro de la educación científica: nuevas formas de aprender, nuevas formas de vivir. Enseñanza de las Ciencias, v. 24, n.1, 5-12, LONGUINI, M.D.; NARDI, R. Uma experiência envolvendo a prática reflexiva na formação inicial de professores de física. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências v. 4 (2), 2002, p MARANDINO, M. A formação inicial de professores e os museus de Ciências. In: SELLES, S.E.; FERREIRA, M.S. Formação docente em Ciências memórias e práticas. Niterói: EdUFF, 2003a, p MARANDINO, M. A prática de ensino nas licenciaturas e a pesquisa em ensino de ciências: questões atuais. Cad. Bras. Ens. Fís.,v. 20, n. 2, p , 2003b. MARANDINO, M.; SELLES, S.E.; FERREIRA, M.S. Ensino de Biologia histórias e práticas em diferentes espaços educativos. São Paulo: Cortez, NARDI, R. (Org.). A pesquisa em Ensino de Ciências no Brasil: alguns recortes. São Paulo: Escrituras, QUEIROZ, G., GOUVÊA, G., FRANCO, C. Formação de professores e museu de ciência. In: GOUVÊA, G.; MARANDINO, M.; LEAL, M.C. Educação e Museu: A construção social do caráter educativo dos museus de ciência. Rio de Janeiro: Access, SÁ, L. P.; QUEIROZ, S. L. Argumentação no ensino de ciências: contexto brasileiro. Rev. Ensaio. Belo Horizonte. V. 13, n.02, p.13-30, mai-ago, SANTOS, M.E.V.M. Una Educación para el desarollo sostenible. Enseñanza de las Ciencias, n. Extra, VII Congreso 1, TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. 11ª edição. Petrópolis, RJ: Vozes, Livro 2 - p

12 12 Anexos Distribuição dos Artigos por Ano de Publicação 2 Número de Artigo Ano Figura 1: Relação da quantidade de trabalhos publicados em revistas da área de Educação em Ciências. Público Participante das Atividades 10 9 Número de Pessoas Ens. Fundamental I Ens. Fundamental II Ens.Médio Licenciatura Prof. Universitário Outros não informado Figura 2: Relação da distribuição dos trabalhos publicados em função do público que participou das atividades. Livro 2 - p

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