AVALIANDO MINAS: ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE DA MINERAÇÃO (ISM)

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1 AVALIANDO MINAS: ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE DA MINERAÇÃO (ISM) Tese de Doutorado defendida em 09/03/2012 junto ao Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (CDS/UnB) Maurício Boratto Viana IBRAM - III Congresso de Mineração da Amazônia Belém, 08 de novembro de 2012

2 Mina de diamante em Mirny, Sibéria Oriental, Rússia

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12 A Atividade Minerária - Bens Minerais: sustentáculos da prosperidade atual - Mineração: atividade impactante - 2º do art. 225 da CF88: Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado (...). - Características: rigidez locacional, exaustão das jazidas, impactos relevantes, riscos no processo, controle internacional de preços (commodities), alto investimento e longo prazo de maturação. - Desafios: enquanto os principais bônus são privatizados e atingem escalas nacional e global, os maiores ônus permanecem no nível local. Como vencer essa dicotomia? Como avaliar ônus/bônus?

13 INTRODUÇÃO MARCO REFERENCIAL Sumário da Tese Sustentabilidade / Indicadores de Desenvolvimento Sustentável /Mineração / Sustentabilidade da Mineração / Indicadores de Sustentabilidade da Mineração ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE DA MINERAÇÃO (ISM) Objeto / Objetivos / Justificativa / Procedimentos Metodológicos / Indicadores Propostos / Entrevistas nas Comunidades Visitadas / Sustentabilidade das Minerações Visitadas / Simulações de Ponderação dos Indicadores CONCLUSÃO / REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

14 Referencial Teórico Sustentabilidade da Mineração (I): manutenção da capacidade produtiva por um longo tempo, minimizando os impactos e compensando os não-mitigáveis, promovendo o bem-estar das comunidades e propiciando o uso sustentável das rendas (pp. CFEM) e novas opções produtivas para a região após a exaustão das jazidas. Sustentabilidade da Mineração (II): inclui ações da empresa e seu contexto (comunidades, prefeituras etc.). Assim, os indicadores que constituem o ISM devem conter parâmetros não só intramuros, mas também extramuros. Sustentabilidade da Mineração (III): é apenas discurso, as novas roupas do imperador (Whitmore, 2006).

15 Referencial Teórico Indicadores / Índices de Sustentabilidade da Mineração: ainda não há um ISM, embora já haja vários IDS. No caso da mineração, as iniciativas principais são de relatórios empresariais de sustentabilidade, mas sem agregação dos indicadores em índices. No Brasil: iniciativas da Agenda 21 e o Setor Mineral (MME) e do Instituto Ethos. Ao Nível Internacional: iniciativas da Global Reporting Initiative (GRI), European Comission (EC), Mining Association of Canada (MAC) etc.

16 Referencial Teórico Agregação de Dados para a Formação de Indicadores e Índices

17 ISM Hipótese de Pesquisa É possível avaliar a sustentabilidade das minerações, em sua imensa diversidade de características, com base num sistema de indicadores comparáveis, agregáveis e de simples aferição?

18 ISM Objetivo Central Construir um sistema de avaliação de minerações mediante a elaboração do Índice de Sustentabilidade da Mineração (ISM), a partir da proposição e agregação de indicadores nas dimensões econômica, social e ambiental (o quê medir?) e sua aferição (como medir?) em unidades operacionais minerárias selecionadas (onde medir?), incluindo as comunidades existentes em seu entorno e o município em que elas se inserem.

19 Metodologia - Geral - Levantamento de dados secundários - Elaboração de conjunto preliminar de indicadores 49 - Discussão deles c/ repres. de seis grupos de interesse 62 - Submissão desses indicadores, por , a 165 stakeholders, para obter melhor representatividade 70 - Elaboração da Escala de Aferição dos Indicadores (preliminar, revista periodicamente, até chegar a 15 versões) - Aplicação do sistema de avaliação a 10 minerações / 9 comunidades (450 entrevistados) / 9 prefeituras - Tabulação dos dados e elaboração da tese

20 Metodologia - Detalhes Os especialistas consultados foram divididos em seis grupos de interesse (com, no mínimo, 20 stakeholders cada): I Setor público / meio ambiente II Setor público / mineração III Setor privado / empresas de mineração IV Setor privado / consultorias ambientais e de mineração V Academia e instituições de pesquisa VI ONGs ambientalistas, trabalhadores da mineração, entidades profissionais etc.

21 Metodologia - Detalhes Técnica Delphi ( painel de especialistas ): dupla consulta, para permitir eventual reavaliação, com base nas médias e modas do conjunto de ponderações obtido na primeira. Os stakeholders opinaram sobre a relevância dos indicadores para a sustentabilidade, teceram críticas a eles e propuseram novos, que foram incluídos ou não no rol: 3 = indicador muito relevante 2 = indicador relevante 1 = indicador pouco relevante 0 = indicador irrelevante / inaplicável

22 Metodologia - Detalhes A Escala de Aferição dos Indicadores varia entre os valores de 0 (pior situação possível dentro do indicador) e 1 (melhor situação possível). Sempre que possível, foram consideradas seis situações distintas entre 0 e 1 em cada indicador, de modo que entre uma e outra houvesse uma variação de 0,2. Nos poucos casos em que isso não ocorreu, consideraram-se apenas duas (0 e 1) ou três (0, 0,5 e 1) situações. Ao final 70 indicadores (108 parâmetros), nas três dimensões (20 na econômica, 20 na social e 30 na ambiental, por esta última envolver maior nº de variáveis).

23 E1 E2 E3 E4 E5 E6 E7 E8 E9 E10 E11 E12 E13 E14 E15 E16 E17 E18 E19 E20. Indicadores Econômicos Rentabilidade Propriedade das Terras Características da Jazida Pesquisa e Desenvolvimento Salário Médio Vulnerabilidade Econômica do Minério Impacto Econômico do Passivo Ambiental Descomissionamento Econômico da Mina Riscos Econômicos do Bem Mineral Riscos Econômicos de Acidentes na Gestão Riscos Econômicos do Transporte de Minério Riscos Econômicos de Fatores Socioambientais Riscos Econômicos da Existência de Comunidades Fornecedores Locais Renda Impostos CFEM Alternativas Econômicas Pós-Exaustão Desempenho Econômico do Município Minerador PIB Municipal Per Capita

24 Indicadores Sociais S1 S2 S3 S4 S5 S6 S7 S8 S9 S10 S11 S12 S13 S14 S15 S16 S17 S18 S19 S20 Responsabilidade Social Desempenho Socioambiental Saúde e Segurança Acidentes de Trabalho Multas Trabalhistas Qualificação Profissional Taxa de Rotatividade Sindicalização Benefícios Trabalhistas Participação Feminina Participação de Trabalhadores Locais Descomissionamento Social da Mina Atuação Sociopolítica Comunicação Social Percepção da Mineração Empregos Desempenho Social do Município Minerador Desenvolvimento Municipal Concentração de Renda e Pobreza IDHM

25 A1 A2 A3 A4 A5 A6 A7 A8 A9 A10 A11 A12 A13 A14 A15 A16 A17 A18 A19 A20 A21 A22 A23 A24 A25 A26 A27 A28 A29 A30 Indicadores Ambientais Licença Ambiental Condicionantes do Licenciamento Pendência Ambiental Normativa Estruturação Ambiental Certificação Ambiental Ações Ambientais Multas Ambientais Passivo Ambiental Estéril Rejeito Reaproveitamento de Estéril/Rejeito Gestão de Resíduos Sólidos Intensidade e Gestão Hídrica Intensidade e Gestão Energética Gestão da Emissão de GEE Descomissionamento Ambiental da Mina Reabilitação de Áreas Degradadas Preservação de Áreas Verdes Impacto em APP Reserva Legal Política de Proteção da Biodiversidade Interna Política de Proteção da Biodiversidade Externa Gestão da Emissão de Efluentes Líquidos Gestão da Emissão de Particulados Gestão da Emissão de Ruídos e Vibrações Gestão Ambiental Participativa Atuação Ambiental Impacto Visual Plano Diretor e Agenda 21 Local Características Ambientais do Município

26 Ponderação Ponderações dos Indicadores 2,9 2,8 2,7 2,6 2,5 2,4 2,3 2,2 2,1 2 1,9 1,8 1,7 1,6 1, Indicador

27 Escala de Aferição de Indicadores 1º exemplo na Dimensão Econômica: E1: Rentabilidade/Margem Ebitda da empresa (ME) ME < 0% i = 0 0% < ME 5% i = 0,2 5% < ME 15% i = 0,4 15% < ME 30% i = 0,6 30% < ME 50% i = 0,8 ME > 50% i = 1

28 Escala de Aferição de Indicadores 2º exemplo na Dimensão Econômica: E3: Características da Jazida: Indicador aferido com base em dois parâmetros: razão entre o teor médio do minério da unidade operacional (TM) e o perfil médio dele no Brasil (PM), e vida útil estimada da mina (VU). Somar ambos e dividir por dois: TM/PM 0,5 i = 0 VU 5 anos i = 0 0,5 < TM/PM 0,75 i = 0,2 5 anos < VU 15 anos i = 0,2 0,75 < TM/PM 1 i = 0,4 15 anos < VU 30 anos i = 0,4 1 < TM/PM 1,25 i = 0,6 30 anos < VU 50 anos i = 0,6 1,25 < TM/PM 1,5 i = 0,8 50 anos < VU 80 anos i = 0,8 TM/PM > 1,5 i = 1 VU > 80 anos i = 1

29 Escala de Aferição de Indicadores 3º exemplo na Dimensão Econômica: E5: Salário Médio: Razão entre a média salarial dos empregados da empresa (MS) e o salário mínimo nacional (SM): MS/SM 1,5 i = 0 1,5 < MS/SM 2 i = 0,2 2 < MS/SM 3 i = 0,4 3 < MS/SM 5 i = 0,6 5 < MS/SM 8 i = 0,8 MS/SM > 8 i = 1

30 Escala de Aferição de Indicadores 1º exemplo na Dimensão Social: S1: Responsabilidade Social: Percentual do faturamento da empresa (FA) investido em ações de responsabilidade social (RS): RS/FA 0,01% i = 0 0,01% < RS/FA 0,05% i = 0,2 0,05% < RS/FA 0,1% i = 0,4 0,1% < RS/FA 0,5% i = 0,6 0,5% < RS/FA 1% i = 0,8 RS/FA > 1% i = 1

31 Escala de Aferição de Indicadores 2º exemplo na Dimensão Social: S4: Acidentes de Trabalho: Indicador aferido por meio da taxa de frequência (TF), com e sem afastamento, e da taxa de gravidade (TG) de acidentes de trabalho na empresa, calculada, se possível, pela média dos últimos cinco anos. Somar ambas e dividir por dois: TF > 10 i = 0 TG > i = 0 7 < TF 10 i = 0,2 500 < TG i = 0,2 4 < TF 7 i = 0,4 50 < TG 500 i = 0,4 2 < TF 4 i = 0,6 10 < TG 50 i = 0,6 1 < TF 2 i = 0,8 1 < TG 10 i = 0,8 TF 1 i = 1 TG 1 i = 1

32 Escala de Aferição de Indicadores 3º exemplo na Dimensão Social: S10: Participação Feminina: Percentual de mulheres no total de empregados da mineração (MU) e percentual de níveis de chefia ocupados por mulheres (MUC). Somar ambos e dividir por dois: MU 2% i = 0 MUC 2% i = 0 2% < MU 5% i = 0,2 2% < MUC 5% i = 0,2 5% < MU 10% i = 0,4 5% < MUC 10% i = 0,4 10% < MU 20% i = 0,6 10% < MUC 20% i = 0,6 20% < MU 40% i = 0,8 20% < MUC 40% i = 0,8 MU > 40% i = 1 MUC > 40% i = 1

33 Escala de Aferição de Indicadores 1º exemplo na Dimensão Ambiental: A13: Intensidade e Gestão Hídrica: Indicador calculado por três parâmetros: 1) consumo de água por tonelada de produto (CA); 2) redução/aumento anual do consumo de água por tonelada de produto entre 2009 e 2010 (ΔCA), se não houve mudança significativa do processo produtivo; e 3) razão entre a água nova (AN) e a água recirculada (AR) consumidas. Somar os três e dividir por três. Respeitados os limites de 0 e 1, subtrair 0,4 se há bombeamento que produza secamento, mesmo que temporário, de fontes, cursos d água ou lagoas, e somar 0,2 se pelo menos parte da água bombeada é aproveitada para abastecimento público.

34 Metodologia - Detalhes 1º exemplo na Dimensão Ambiental (cont.): A13: Intensidade e Gestão Hídrica (cont.): CA > 500 m 3 /t i = 0 ΔCA 5% i = 0 AN/AR > 5 i = < CA 500 i = 0,2 2% ΔCA < 5% i = 0,2 2 < AN/AR 5 i = 0,2 10 < CA 100 i = 0,4 0% ΔCA < 2% i = 0,4 1 < AN/AR 2 i = 0,4 1 < CA 10 i = 0,6-2% ΔCA < 0% i = 0,6 0,5 < AN/AR 1 i = 0,6 0,1 < CA 1 i = 0,8-5% ΔCA < -2% i = 0,8 0,2 < AN/AR 0,5 i = 0,8 CA < 0,1 m 3 /t i = 1 ΔCA < -5% i = 1 AN/AR 0,2 i = 1

35 Escala de Aferição de Indicadores 2º exemplo na Dimensão Ambiental: A26: Gestão Ambiental Participativa: Entendendo-se a gestão ambiental participativa (GAP) como a atuação de um grupo de pessoas da empresa, do governo e da sociedade civil, que toma conhecimento e participa das ações de gestão ambiental da empresa, incluindo monitoramentos e projetos de interesse da comunidade: Se a empresa ainda não possui GAP, nem pensa em fazê-lo i = 0 Se a empresa ainda não possui GAP, mas tem intenção de fazê-lo, já tendo adotado algumas medidas práticas para isso i = 0,2 Se já há GAP, mas ela vem funcionando mais como instância de comunicação das ações de gestão ambiental da empresa do que de participação efetiva da sociedade civil i = 0,4

36 Escala de Aferição de Indicadores 2º exemplo na Dimensão Ambiental (cont.): A26: Gestão Ambiental Participativa (cont.): Se já há GAP, mas ela vem funcionando mais para projetos de interesse da comunidade do que de participação efetiva da sociedade civil i = 0,6 Se a GAP vem funcionando como instância participativa tanto das ações ambientais da empresa quanto de projetos de interesse da comunidade i = 0,8 Se a GAP vem funcionando como instância participativa tanto das ações ambientais da empresa quanto de projetos de interesse da comunidade, tendo já obtido resultados expressivos para o desenvolvimento sustentável da empresa e do município i = 1

37 Escala de Aferição de Indicadores 3º exemplo na Dimensão Ambiental: A28: Impacto Visual: Indicador calculado pelo impacto visual produzido pela cava e por outras instalações, tais como barragens de rejeito, pilhas de estéril, unidades de beneficiamento, correias transportadoras, minerodutos etc. Somar ambos e dividir por dois. Quanto ao impacto produzido pelas instalações, iniciando-se de 1, subtrair 0,1 ou 0,2 para cada instalação que puder ser avistada, no primeiro caso, a partir de aglomerado rural ou, no segundo, a partir de área urbana ou rodovia asfaltada, considerando os valores pela metade em caso de implantação de algum anteparo visual (barreira física, cortina arbórea etc.) ou camuflagem que as esconda de forma parcial ou total.

38 Escala de Aferição de Indicadores 3º exemplo na Dimensão Ambiental (cont.): A28: Impacto Visual (cont.): Quanto ao impacto produzido pela cava: Se ela se localiza em alto de serra e alterou o seu perfil i = 0 Se ela se localiza em alto de serra, mas não alterou o seu perfil i = 0,2 Se ela se localiza em meia encosta i = 0,4 Se ela se localiza em área aplainada i = 0,6 Se ela se localiza em fundo de vale i = 0,8 Se a lavra é subterrânea i = 1 Respeitados os limites de 0 e 1, subtrair 0,1 ou 0,2 se a cava puder ser avistada, no primeiro caso, a partir de aglomerado rural ou, no segundo, a partir de área urbana ou rodovia asfaltada, e somar 0,1 ou 0,2 se tiver sido implantado algum anteparo visual (barreira física, cortina arbórea etc.) que esconda a cava de forma parcial ou total, respectivamente.

39 Minas/Comunidades Visitadas

40 Gerdau Miguel Burnier Ouro Preto

41 VMZ/Votorantim - Vazante

42 Samarco Germano Ouro Preto/Mariana

43 ArcelorMittal Serra Azul - Itatiaiuçu

44 Kinross - Paracatu

45 Mineral do Brasil Bocaina - Brumadinho

46 CGM/Alcoa Retiro Branco Poços de Caldas

47 OPQSTL São Thomé das Letras

48 M. Alves São Thomé das Letras

49 Holcim Lagoa de Santo Antônio Pedro Leopoldo

50 Valor do Índice Sustentabilidade das Minerações 1 0,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0 Gerdau VMZ Samarco ArcelorMit Kinross Mineral do Brasil Mineração Alcoa OPQSTL M. Alves Holcim Média Índice Econômico Índice Social Índice Ambiental ISM

51 Índices Sem Ponderação Holcim Gerdau 0,80 0,60 VMZ M. Alves OPQSTL 0,40 0,20 Samarco ArcelorMittal Alcoa Kinross Mineral do Brasil Dimensão Econômica Dimensão Ambiental Dimensão Social Sustentabilidade

52 Índices Com Ponderação Exata M. Alves OPQSTL Holcim Gerdau 1,80 1,40 1,00 0,60 0,20 VMZ Samarco ArcelorMittal Alcoa Kinross Mineral do Brasil Dimensão Econômica Dimensão Ambiental Dimensão Social Sustentabilidade

53 Índices Com Ponderação Aproximada (por Faixas) M. Alves OPQSTL Holcim Gerdau 1,80 1,40 1,00 0,60 0,20 VMZ Samarco ArcelorMittal Alcoa Kinross Mineral do Brasil Dimensão Econômica Dimensão Ambiental Dimensão Social Sustentabilidade

54 Índices Com Ponderação Simples (por Classes) M. Alves OPQSTL Holcim Gerdau 1,80 1,40 1,00 0,60 0,20 VMZ Samarco ArcelorMittal Alcoa Kinross Mineral do Brasil Dimensão Econômica Dimensão Ambiental Dimensão Social Sustentabilidade

55 Conclusões (I) - A pesquisa revelou que é possível construir um Índice de Sustentabilidade da Mineração (ISM) pela agregação de indicadores nas dimensões econômica, social e ambiental - mesmo quanto a aspectos subjetivos, como a percepção da mineração pela comunidade -, e que pode ser aplicado a unidades operacionais com diferentes características. - O sistema de avaliação proposto caracteriza-se pela facilidade/rapidez de obtenção dos indicadores (uma semana). - Por permitir a comparabilidade de unidades operacionais, ele revela suas boas ações em prol da sustentabilidade e subsidia a empresa nas em que ainda pode melhorar. - Alguns indicadores constituem uma adaptação de modelos existentes à realidade do País, mas outros são inovadores.

56 Conclusões (II) - Todos os 70 indicadores submetidos aos 165 stakeholders obtiveram ponderação acima de 1,5, sendo 62 acima de 2. - Os indicadores da dimensão ambiental foram por eles considerados mais relevantes do que os econômicos, e os sociais, os menos relevantes. - Considerando-se os indicadores sem ponderação, as dez minerações visitadas obtiveram melhor desempenho nos da dimensão econômica, pior nos da dimensão social e intermediário nos da dimensão ambiental. - Ou seja, os indicadores sociais foram tanto os considerados de menor relevância pelos stakeholders quanto os de pior desempenho nas minerações visitadas.

57 Conclusões (III) - A sustentabilidade depende não só das ações diretas das mineradoras, mas também de seu reflexo na qualidade de vida das comunidades de entorno e dos municípios, que pode e deve ser aferida por indicadores. - Uma das formas de aferi-los em conjunto se dá por meio de indicadores mistos, que tomam por base tanto as ações da empresa por ex., de emissões de efluentes líquidos, de particulados, de ruídos/vibrações etc. quanto a percepção que delas têm os moradores locais. - As entrevistas nas comunidades de entorno revelaram, em média, uma imagem positiva da mineração em 49% dos casos, negativa em 42% e neutra nos demais 9%.

58 Conclusões (IV) - A mais citada ação positiva da mineração foi a geração de emprego (por 78% dos 450 entrevistados), enquanto que os maiores incômodos, citados por mais da metade deles, foram a poeira, o fato de a mineração levar a riqueza e deixar pouco em troca e a poluição das águas. - As mineradoras necessitam melhorar o relacionamento com as comunidades de entorno, reforçando suas ações socioambientais e as divulgando melhor à sociedade. - O setor público, pp. as prefeituras dos municípios mineradores, precisa dar maior atenção à construção de alternativas econômicas para a etapa pós-exaustão, a partir das rendas ora geradas pela atividade minerária.

59 Link para a Tese: do Autor: mauricio.boratto@camara.gov.br Muito Obrigado!

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