Decisões de Investimento em Ativos de Longo Prazo nas Empresas Brasileiras: que tipo de aderência existe ao modelo teórico?

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Decisões de Investimento em Ativos de Longo Prazo nas Empresas Brasileiras: que tipo de aderência existe ao modelo teórico?"

Transcrição

1 Decisões de Investimento em Ativos de Longo Prazo nas Empresas Brasileiras: que tipo de aderência existe ao modelo teórico? Autoria: Fábio Frezatti, Diógenes de Souza Bido, Ana Paula Capuano da Cruz, Marcelo Francini Girão Barroso, Maria José de Camargo Machado de Zen RESUMO Este trabalho tem por objetivo tratar a contribuição do processo estruturado de análise e decisão de investimentos em ativos de longo prazo efetuados nas empresas brasileiras. Corresponde a uma decisão relevante que deveria ser tratada conjuntamente tanto pelo viés estratégico como pelo viés financeiro de otimização de resultados. Tendo em vista que os investimentos em ativos de longo prazo demandam financiamentos e proporcionam impactos de longo prazo sobre a entidade, seria de se esperar que o processo, que deveria proporcionar retornos adicionais às organizações e: (i) apresentasse grande conexão com o processo de definição e de planejamento estratégico, (ii) estivesse baseado nos métodos e mecanismos de análise de investimentos mais abrangentes no sentido de captar as possibilidades de retorno da organização e permitir o seu acompanhamento, e (iii) tivesse relacionamento com aspectos de perfil setorial. O construto teórico foi estruturado a partir de várias demandas, sendo considerados (i) a teoria da agência (JENSEN; MECKLING, 1976) que conecta as demandas dos acionistas e gestores, e (ii) métodos e mecanismos de análise de investimentos (LEE, 1985; VAN HORNE, 1995; PIKE, 1996; RAPPAPORT, 1998; ARNOLD; HATZOPOULOS, 2000; ALKARAAN E NORTHCOTT, 2006; VERBEETEN, 2006; STEWART III, 1990). A partir do construto foram estabelecidas três hipóteses, relacionando a utilização dos métodos e mecanismos em decorrência (i) do investimento ser estratégico para a empresa, (ii) da percepção de risco do investimento e, (iii) do fato de ser decidido no planejamento estratégico. A coleta de dados da survey foi operacionalizada por meio de questionário estruturado aplicado por meio da internet. A amostra foi definida por conveniência, considerando empresas, a partir do seu porte de faturamento. Dentro de uma amostra de cerca de empresas, 82 foram as respostas válidas consideradas no trabalho. Quanto ao tratamento de dados, foi utilizada a técnica de modelagem de equações estruturais (MEE) para tratamento dos dados, adequada para análise de amostras menores do que 200 observações. Independentemente da impossibilidade de generalizar as conclusões, os achados indicaram que: (i) ser investimento estratégico, (II) ter percepção de risco e (III) ter o processo decisório ocorrendo na estruturação do planejamento estratégico, correspondem a dimensões que proporcionam aderência ao modelo teórico, ou seja, afetam a utilização de métodos e mecanismos de avaliação de investimentos. Por outro lado, o setor não foi evidenciado como um fator que discrimine a utilização, conforme já indicado na literatura. Os achados podem representar uma oportunidade de reflexão para empresas que não perceberam um diferencial competitivo na utilização de ferramentas de gestão. 1

2 1 INTRODUÇÃO As decisões de investimentos podem ser compreendidas como ações estruturantes do ativo de uma organização. Partindo-se dessa lógica, decisões dessa natureza integram o processo de planejamento empresarial, tanto no que se refere ao âmbito estratégico, como, num segundo momento, em questões de caráter orçamentário de uma companhia. Paralelamente, sabe-se que momentos de crescimento da economia incentivam a busca por novas oportunidades empresariais, exigindo assim novos investimentos e, consequentemente, promovendo alterações em elementos de capital de giro, tais como valores a receber, estoques, bem como, modificando aplicações em ativos de longo prazo. A reversibilidade e possibilidade de ajuste das decisões que envolvem elementos de capital de giro são relativamente viáveis; contudo, a reversão de decisões sobre ativos de longo prazo tende a ser complexa, com prováveis desgastes e/ou perdas. As decisões quanto aos investimentos de curto e de longo prazos distinguem-se umas das outras, fundamentalmente em face das consequências que podem acarretar à organização. Dentre essas distinções, apontam-se: [I] o risco inerente à decisão; [II] a necessidade de financiamento de longo prazo; [III] a possível exigência de processo decisório integrado na visão de longo prazo; [IV] o envolvimento de níveis hierárquicos distintos no processo decisório; entre outras possíveis diferenças. Nessa linha de raciocínio, cumpre observar que a decisão de um investimento está associada à expectativa de obtenção de benefícios futuros, especialmente de longo prazo, calcada em um dado cenário econômico. Logo, mudanças nesse cenário podem inviabilizar a perspectiva de retorno negociada (e esperada) entre acionistas e gestores. De forma similar, as premissas de desenvolvimento, que por ventura tenham orientado a obtenção de financiamentos de investimentos, podem ser radicalmente transformadas por ocasião de mudanças na conjuntura econômica do ambiente no qual a empresa está inserida. Ratificando essa argumentação, a crise financeira mundial exacerbada na segunda metade de 2008 surpreendeu o mundo atingindo inúmeras empresas com proporções raramente vistas. Assim, de modo consoante à argumentação precedente, muitas das organizações que sofreram os efeitos da crise mundial atravessavam um momento de relevante crescimento, que, por sua vez, teve como antecedente investimentos nos ativos de longo prazo e que merecem um novo olhar em termos de continuidade de gerenciamento. Uma gestão estruturada de investimentos de longo prazo não evita crises inesperadas, mas, ao menos, permite entender o que ocorre e que medidas podem ser tomadas, antes, durante e após o investimento. Dessa maneira, verifica-se que as decisões que envolvem investimentos de longo prazo demandam cuidadosas análises e avaliações de elementos que possam afetar a perspectiva de retorno. São decisões que afetam a sustentabilidade da organização no longo prazo e que devem ser tratadas de maneira priorizada, estruturada e consistente com suas demandas de longo prazo. No entender de Slagmulder (1997) o processo estruturado de análise desses investimentos demanda um conjunto de instrumentos que estão relacionados com o sistema de controle gerencial das organizações. Assim, considerando que a promoção de respostas para essas demandas requer certo grau de maturidade gerencial por parte da organização, ou seja, uma espécie de mescla peculiar que articula análise estratégica e financeira (ALKARAAN; NORTHCOTT, 2006), a questão que norteia esta pesquisa é: como as organizações tratam os investimentos de longo prazo? A proposta consiste em verificar se há encaixe entre o modelo estruturado de análise de investimento e as práticas dessa natureza efetivamente adotadas por empresas brasileiras de grande porte. Assim, espera-se contribuir para identificação e compreensão dos fatores que orientam a tomada de decisão, comparativamente ao modelo estruturado de análise de investimentos das organizações; sobretudo, porque se sabe pouco, empiricamente, sobre os 2

3 elementos explorados pelas empresas brasileiras para decisões de investimentos. De forma complementar, o auxílio que os resultados do presente estudo podem propiciar na minimização dos conflitos de agência está alinhado às manifestações de Baldvinsdottir et al. (2010), que apontam a fragilidade das pesquisas desenvolvidas na linha contábil gerencial que têm suas questões exclusivamente derivadas da literatura. Nesse sentido, o presente estudo ocupa-se do resgate de problemas que têm relevância prática no escopo do Sistema de Informações Gerenciais, na medida em que gera um produto que pode contribuir para identificação de pontos fortes e/ou fracos do gerenciamento que vem sendo praticado, orientando a ação empresarial. Além da introdução, este trabalho está estruturado em mais cinco seções. A segunda contém o quadro teórico de referência que respalda a investigação. Na sequência, a terceira seção destina-se à exposição dos construtos teóricos e das hipóteses desenvolvidas para pesquisa. Os procedimentos metodológicos estão descritos na quarta seção. Por fim, a quinta seção reúne a análise e a discussão dos resultados, e na sexta seção têm-se as conclusões da investigação. 2 REVISÃO DA LITERATURA A revisão da literatura tem por objetivo (I) tratar os elementos requeridos na análise e (II) identificar trabalhos antecedentes ao tema. Assim, na sequência são explicitados os seguintes elementos teóricos necessários para o desenvolvimento da investigação: (I) conceito de ativos de longo prazo; (II) teoria da agência; (III) métodos de análise de investimentos e mecanismos adicionais; e (IV) investimentos de longo prazo como fonte de recursos para estratégias das organizações. 2.1 CONCEITO DE ATIVOS DE LONGO PRAZO Segundo o pronunciamento conceitual básico do Conselho Federal de Contabilidade, um ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que resultem futuros benefícios econômicos para a entidade (CFC, 2010). Qualquer ativo exibe uma das seguintes características: (I) é caixa; (II) transformar-se-á em caixa; ou (III) ajudará a gerar caixa. Os ativos de longo prazo enquadram-se na terceira caracterização de um ativo, ou seja, são contributivos para geração de caixa. Porém, há variações de ativos de longo prazo reconhecidos pela contabilidade. A nomenclatura ativos de longo prazo é empregada para fazer referência aos seguintes ativos: (I) intangíveis; (II) imobilizados; e (III) investimentos em outras sociedades. Por terem sua maturação no longo prazo, os Ativos de Longo Prazo apresentam implicações de risco e de retorno distintas dos demais ativos. Assim, para que o retorno seja obtido, o horizonte de vida útil dos ativos deve ser superior ao prazo em que gera retorno. Contudo, os vários tipos de ativos têm diferentes perfis de vida útil; podem ser efetivamente utilizados por 2, 5, 10, 15, 20, 30 anos. Logo, os ativos dessa natureza podem operar e gerar fluxos de caixa para a organização de maneira constante ou variável, declinante ou cíclica, por um determinado período, podendo, inclusive, existir fisicamente após o horizonte de vida útil projetado, porém, não mais apresentar o poder de gerar operações de maneira competitiva. 2.2 TEORIA DA AGÊNCIA A teoria da agência aborda o relacionamento entre agentes nas trocas econômicas (JENSEN; MECKLING, 1976) e instrumentos de relacionamento entre o principal (acionista) e o agente (gestor). Para Emirbayer e Mische (1998), agência configura-se como um processo de engajamento social, temporalmente delimitado, que, com base em informações pregressas, fornece orientações para o presente e o futuro. Conforme advertido por Eisenhardt (1989), 3

4 ainda que os agentes sejam estimulados a adotar uma postura cooperativa ao tomarem decisões, em geral manifestam diferentes percepções e escolhas com relação ao risco. Complementarmente, Rappaport (1998) adiciona que há necessidade de um componente de racionalidade no relacionamento entre o principal e o agente dado que os interesses de ambos nem sempre são coincidentes. Esse componente é desenvolvido a partir de informações geradas tanto para o planejamento como para o controle das atividades. Assim, considerando que as decisões de investimentos de longo prazo exibem particularidades no que diz respeito ao risco que precisa ser assumido, depreende-se que podem gerar problemas de agenciamento, especialmente em ocasiões nas quais os atores envolvidos manifestem diferentes predisposições em assumir risco (mais ou menos avessos). Ao discorrer acerca do impacto de investimentos em ativos de longo prazo no desempenho do gestor, Haka (2007) exemplifica que, em 1782, James Wedgwood comprou uma máquina a vapor sem realizar quaisquer cálculos de retorno ou mesmo simulações sobre a vida útil do ativo. Uma premissa relevante era que os resultados não seriam gerados pelo investimento em si, mas pela sua gestão. Reconhece-se que a forma de gerenciar um investimento é fundamental; contudo, é possível negligenciar os recursos investidos, a forma de realizá-lo, ou ainda, de financiá-lo? O fato de Wedgwood ser o dono do negócio e assumir os riscos provenientes de sua decisão configuram-se como um relevante diferencial vivenciado na contemporaneidade e devidamente abordado pela teoria da agência. Isto pode ser afirmado, inclusive pelo maior turnover observado atualmente, situação em que um dado tomador de decisão, não permanecendo na organização, deixa de colher e responder os frutos do investimento, colhidos num horizonte alongado. A demanda por instrumentos objetivos para analisar e avaliar os investimentos é parte dos ônus decorrente da relação de agência. Van Horne (1995) salienta que as situações nas quais os gestores são avaliados pelos retornos proporcionados podem provocar reações adversas no formato de gerenciamento de uma organização, uma vez que tais gestores tendem a buscar retornos superiores àqueles inicialmente acordados. Em alguns casos, a métrica de apuração do desempenho considera recursos disponibilizados à empresa e novos investimentos que, porventura, sejam incorridos no curto prazo, enquanto que os benefícios e seu retorno financeiro não sejam observados no curto prazo, o que pode provocar uma reação desfavorável dos gestores perante a aprovação dos projetos. Novamente, o sistema de informações, para planejar, decidir e acompanhar, mostra-se fundamental para proporcionar o convívio entre os acionistas e gestores, demandando um modelo estruturado. 2.3 MÉTODOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS E MECANISMOS ADICIONAIS Para Alkaraan e Northcott (2006), os métodos tradicionais de análise de investimentos são: (I) valor presente líquido do fluxo de caixa, (II) taxa interna de retorno, (III) payback simples e payback ajustado, (IV) índice de lucratividade, e (V) taxa interna de retorno ajustada. Tais métodos são mencionados de forma abundante na literatura (LEE, 1985; VAN HORNE, 1995; PIKE, 1996; RAPPAPORT, 1998; ARNOLD; HATZOPOULOS, 2000; ALKARAAN E NORTHCOTT, 2006; VERBEETEN, 2006). No entanto, nesses trabalhos não há um consenso entre qual dos métodos é o mais utilizado, sendo que de maneira geral as empresas optam por utilizar três métodos conjuntamente (ARNOLD; HATZOPOULOS, 2000). Adicionalmente, Stewart III (1990) recomenda a abordagem do lucro residual, por ele denominada Economic Value Added (EVA), como método abrangente para a análise e decisão sobre projetos de investimento. Essa abordagem se diferencia das demais pelo fato de não se basear em fluxos de caixa, mas sim na econômica, e por permitir que o mesmo método seja utilizado na análise, decisão e acompanhamento do investimento. 4

5 Apesar de haver farta oferta de instrumentos avaliativos de investimentos, o importante é que cada método se propõe a captar um aspecto do projeto: o valor agregado pelo mesmo (valor presente líquido e EVA), o spread de ganho do projeto (taxa interna de retorno), o período de recuperação do investimento levando em conta o custo de oportunidade (payback ajustado), entre outros. A rigor, a análise do projeto deve levar em conta todas as perspectivas, com uma hierarquia para o valor a acrescer à entidade. Complementarmente à multiplicidade de métodos disponíveis para se proceder à análise de investimentos, Haka (2007) argumenta que existem evidências de pesquisas sobre metodologias dessa natureza desde o século XVI. Porém, observa-se que alguns dos métodos são considerados principais e outros acessórios, possivelmente em decorrência da utilidade que acabam assumindo no suporte à tomada de decisão em diferentes instituições. Apesar dos benefícios que tais análises podem proporcionar ao gerenciamento organizacional, os métodos de avaliação de investimentos são alvo de críticas importantes. Dentre tais julgamentos, destaca-se a insatisfação por não conseguir captar aspectos qualitativos do processo decisório de longo prazo. Lee (1995) discute a perspectiva de que o método do valor presente líquido é superior à taxa interna de retorno, em termos de apoio ao processo, enquanto os demais seriam auxiliares. Indica também as imperfeições dos métodos no que se referem à informação inadequada (taxa de reinvestimento, nos casos da TIR e do valor presente líquido, possibilidade de existência de uma taxa para o caso da TIR etc.). Apesar de largamente utilizados, os modelos baseados na técnica de fluxo de caixa descontado, como o Valor Presente Líquido (VPL) e a Taxa Interna de Retorno (TIR), são bastante criticados na literatura, principalmente em decisões com acentuado nível de incerteza, e com um horizonte de longo prazo (DOBBS, 2009; CARR; TOMKINS, 1996). A adoção de altas taxas de corte, ou períodos curtos de payback, faz com que a empresa possa deixar de investir em alternativas que agreguem valor num horizonte de tempo mais longo (DOBBS, 2009). Nesses casos, é de se esperar que as empresas utilizem modelos e técnicas complementares de análise às baseadas no Fluxo de Caixa Descontado (VPL e TIR). Carr e Tomkins (1996), estudando um grupo de empresas do setor automobilístico, mostraram que apenas 25% destas empresas utilizavam instrumentos ou técnicas consideradas estratégicas. Adicionalmente aos métodos de análise de investimentos, existem mecanismos que podem ser combinados com técnicas e/ou utilizados de maneira complementar. Dentre vários, sem exaurir as possibilidades, podem ser mencionados: simulações, opções reais, análise beta, benchmarking, análise de cadeia de valor etc. (ALKARAAN; NORTHCOTT, 2006). Essas alternativas são decorrentes da perspectiva de lidar com o risco dos projetos, permitindo o desenvolvimento de uma análise que discrimine o risco e, com isso, permita ao decisor optar por alternativas aderentes ao seu perfil de aceitação. O modelo de análise de opções reais, mesmo que parta da técnica do fluxo de caixa descontado, é um instrumental de análise que relaciona o fluxo de caixa com outros fatores, como a incerteza, bem como considera a possibilidade de gerenciamento futuro no projeto (opção de diferimento, abandono, contração e expansão), apontado como um instrumento de avaliação em conformidade com estratégia (TRIGEORGIS, 2002). No entanto, tem sido pouco utilizado na prática, devido à sua complexidade (ALKARAAN; NORTHCOTT, 2006; VERBETEEN, 2006). Apesar das possibilidades comentadas, cumpre observar que intuição e capacidade de decidir sem métodos de avaliação de investimento tornam-se alternativa possível. Na verdade, elas é que devem proporcionar o processo decisório à luz das informações de apoio das análises financeiras, já que alguns fatores não podem ser expressos em números (WELSCH et al., 1988). 5

6 2.4 INVESTIMENTOS DE LONGO PRAZO COMO FONTE DE RECURSOS PARA ESTRATÉGIAS DAS ORGANIZAÇÕES Quando se fala em associar a discussão estratégica com a financeira, a literatura é muito fragmentada ao tratar o assunto, demandando análise que permita identificar autores/teorias que possam conversar em termos de organização do construto. Nesse sentido, é fundamental identificar um ponto de partida que possa ser aceito para, ao seu redor, alinhar plataforma conceitual adequada. Para as finalidades deste artigo, o mais relevante consiste em identificar e criar vantagens competitivas no mercado, decorrente da estratégia corporativa da organização, o que representa uma abordagem qualitativa para o assunto. Por sua vez, na visão de Shapiro (1998), admite-se que a aceitação de projetos esteja unicamente fundamentada em decorrência da obtenção de valor presente positivo e rejeição daqueles que são negativos. Um dos pressupostos possíveis é que ele só se preocuparia em utilizar métodos e mecanismos de apoio à análise se os projetos de investimento fossem estratégicos. Ao tratar investimentos, Simons (1995) percebe a necessidade de considerá-los tanto no sistema de controle diagnóstico, ou seja, aquele que permite o acompanhamento, como no sistema de controle interativo, aquele que fornece uma visão mais dinâmica e relacionada com o todo. Os investimentos nos ativos de longo prazo devem proporcionar os recursos para a organização desenvolver suas atividades no longo prazo e podem ser divididos em investimentos estratégicos e investimentos não estratégicos. Embora relevante, existe certa dificuldade de se caracterizar, de forma generalizada, o investimento estratégico. Slagmulder (1997) critica o foco tratado na literatura que conduz muito mais a discussão para sua ligação com os planos formais da organização do que propriamente às estratégias da mesma, o que deixa de atender à perspectiva apregoada por Simons (1995). A crítica de Slagmulder (1997) é corroborada por Haka (2007). 3 CONSTRUTO TEÓRICO E HIPÓTESES DESENVOLVIDAS Em termos de modelo geral, a Figura 1 ilustra o racional de estruturação da pesquisa. Investimento estratégico Análise do risco Planejamento estratégico H 1 (+) H 2 (+) H 3 (+) Utilização de métodos Utilização de mecanismos Setor Figura 1: Modelo da pesquisa Nota: O setor foi considerado como uma variável de controle (0 = serviços públicos e siderurgia; 1 = outros setores). A abordagem da teoria da agência (JENSEN; MECKLING, 1976) demanda uma estrutura para que o convívio entre o sócio e o gestor ocorra no horizonte de longo prazo da 6

7 organização. Essa estrutura identifica o processo de planejamento estruturado, contendo o planejamento estratégico e orçamento, sejam eles desenvolvidos da maneira como a entidade o desejar. No que se refere aos investimentos, uma estrutura de métodos de avaliação e mecanismos de análise de risco deve ser considerada. Finalmente, o perfil da organização deve ser evidenciado, pois pode demandar abordagem específica em termos de decisões de investimento. As hipóteses desenvolvidas a partir dos construtos considerados foram segmentadas em duas partes: (I) relacionadas à utilização dos métodos e mecanismos de avaliação de investimentos; e (II) relacionadas aos instrumentos de planejamento. 3.1 APLICAÇÃO DE MÉTODOS E MECANISMOS DE AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS A análise de novos projetos de investimento objetiva proporcionar aumento de valor à empresa (LEE, 1985; RAPPAPORT, 1998; WELSCH et al., 1988). Tais investimentos demandam financiamentos com custos específicos que devem ser pagos e remunerados. Para apoiar o processo decisório, uma análise prévia deve ser feita no sentido de avaliar se o retorno do investimento cobre o custo do financiamento. A aplicação dos métodos de avaliação de investimentos e mecanismos de análise pode, dessa maneira, constituir-se em forma de decidir, identificando, e/ou quantificando, e/ou mitigando o risco (VERBEETEN, 2006), e direcionando o gerenciamento do projeto para que ele possa atingir o nível de desempenho desejado. Investigando a utilização destes métodos quanto à indicação, por parte das empresas, da natureza do investimento (estratégico X não estratégico), Alkaraan e Northcott (2006) também verificaram que há uma tendência na utilização dos métodos baseados na técnica do fluxo de caixa descontado (VLP e TIR) quando o investimento é considerado estratégico para a empresa. Em relação à frequência de uso dos métodos acima citados, Arnold e Hatzopoulos (2000) questionaram algumas empresas explorando se as mesmas utilizavam sempre tais métodos. Os resultados indicaram que, apesar de VPL e TIR serem apontados como os métodos mais utilizados, metade das empresas respondentes não os emprega em todas as análises. Logo, o método de análise considera fatores inerentes a cada projeto, o que pode sugerir que investimentos operacionais de menor valor podem ser aprovados sem o mesmo rigor de análise do que aqueles de maiores valores. Em relação à análise do risco, há mecanismos adicionais que a consideram no processo de análise, sendo citados nas literaturas: (I) análise de sensibilidade, (II) ajuste do risco na taxa de desconto, ou no encurtamento do período de payback, (III) análise de probabilidade, simulação e análise do beta (PIKE, 1996; ARNOLD; HATZOPOULOS, 2000; ALKARAAN; NORTHCOTT, 2006). Em adição, salienta-se que uma análise dos estudos de Pike (1996) e Alkaraan e Nortchcott (2006) indica que a utilização dessas técnicas adicionais vem crescendo, bem como que a técnica de análise de sensibilidade, que é a mais simples, tem sido a mais utilizada pelas empresas. Constatam também que, no setor de extração/minas, a análise de sensibilidade é mais amplamente empregada, e menos empregada no setor de computadores, sugerindo que, independentemente do setor da economia, quanto maior o risco, maior o emprego da técnica. Alkaraan e Northcott (2006) ainda investigaram se há diferença no tratamento do risco quando o investimento é considerado estratégico. Os autores não encontraram nenhuma evidência nesse sentido, sendo a análise de sensibilidade a técnica mais utilizada em qualquer investimento estratégico ou operacional. A utilização de mecanismos mais simples para medir o risco também foi enfatizada na amostra escolhida no trabalho de Arnold e Hatzopoulos (2000). Os respondentes apontaram que, se o gestor se preocupar excessivamente com a mensuração de probabilidades para 7

8 utilização de modelos mais sofisticados, ele pode se sentir pouco motivado a empreender esforços na realização do projeto, ou seja, uma parcela de risco é sentida como normal e motivadora no processo de avaliação e de implementação do projeto. Outro ponto mostrado por Kim e Farregher (1981 apud ARNOLD; HATZOPOULOS, 2000) é que as empresas expostas a maiores riscos tendem a utilizar menos os mecanismos mais sofisticados de avaliação do risco do que as menos expostas a riscos, visto que os gestores estão familiarizados com o risco e, sendo a incerteza muito grande, é difícil fazer estimativas realistas. Em outras palavras, o resultado não compensa o esforço despendido na utilização de um mecanismo mais sofisticado. Verbeeten (2006) verificou a consideração do risco em empresas holandesas na utilização de mecanismos mais sofisticadas, como as Opções Reais. Os resultados mostraram que, conforme as incertezas financeiras aumentam, há uma relação positiva com a adoção de mecanismos mais sofisticados de análise de investimentos. Já as incertezas de insumo de produção, sociais e mercadológicas não influenciam a adoção de mecanismos de análise. Normalmente as empresas utilizam, simultaneamente, vários mecanismos de análise que consideram o risco (Simulação de Monte Carlo, Árvore de Decisão, Opções Reais etc.). Dessa maneira, as seguintes hipóteses se apresentam: H 1 : a aderência à utilização dos métodos e mecanismos está associada ao projeto ser caracterizado como estratégico; H 2 : a aderência à utilização dos métodos e mecanismos está associada à preocupação com análise do risco percebido. 3.2 DECISÃO DE INVESTIMENTO NO PLANEJAMENTO ESTRUTURADO (PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E ORÇAMENTO) Shapiro (1998) propõe que as organizações, no seu processo de crescimento em estratégias de expansão global, tenham um processo sistemático de avaliação de seu plano de investimento. Considerando que o orçamento de capital seja um processo de planejamento e controle dos gastos estratégicos e táticos de investimentos de longo prazo (WELSCH et al., 1988), sua elaboração durante a montagem do instrumento de planejamento é demandada para que seja possível uma visão abrangente da carteira de investimentos, financiamentos e retorno. Assim, a hipótese a testar é a seguinte: H 3 : a aderência à utilização dos métodos e mecanismos está associada à decisão de aceitação do projeto ocorrer no planejamento estratégico. 3.3 PERFIL DA ORGANIZAÇÃO Alguns setores, por tradição em investimentos de longo prazo e por caracterização ao risco, proporcionam forte aderência ao modelo conceitual (VERBEETEN, 2006). Em relação aos setores analisados, há uma correlação positiva entre o setor e a utilização de mecanismos mais sofisticados; os setores financeiros, de construção civil e de utilidade pública (gás, energia, telefonia etc.) apresentam a utilização de tais mecanismos na decisão do investimento. Por sua vez, Alkaraan e Northcott (2006) em seu trabalho constataram o oposto, pois a divisão da amostra em setores não mostrou diferença na utilização dos mecanismos de análise de risco. O tamanho da empresa é outra variável que influencia a adoção de técnicas de análise, visto que quanto maior a empresa, maiores são os recursos empregados na análise financeira de investimentos. Esta pesquisa deixará de tratar a variável porte pelo fato de que todas as empresas são de grande porte e uma estratificação entre setores criaria um viés adicional. 8

9 Investigando os investimentos estratégicos numa amostra de indústrias automobilísticas na Alemanha e Inglaterra, Carr e Tomkins (2006) mostraram que apenas a metade das empresas analisadas utiliza os métodos baseados na técnica DFC. Este dado sugere que: tamanho, setor e tipo de investimento podem influenciar na escolha dos métodos de análise. Como consequência, o setor da economia foi incluído no modelo como uma variável de controle (Figura 1). 4 METODOLOGIA Nesta seção, são explicitados os procedimentos metodológicos dispensados para condução da investigação. Trata-se de uma pesquisa de natureza predominantemente descritiva, com abordagem quantitativa, operacionalizada por meio de questionário. A seguir, expõem-se: (I) amostra da pesquisa; (II) instrumento de pesquisa e coleta de dados; (III) variáveis de interesse e escalas; e (IV) métodos de tratamento dos dados. 4.1 AMOSTRA As empresas listadas na publicação Melhores & Maiores 2009, desenvolvida com base em dados relativos ao ano de 2008, representam o universo das organizações pesquisadas. Com base nas informações sobre faturamento e investimento em ativos não circulantes, identificou-se a evolução de investimentos em ativos de longo prazo no período A amostra foi definida por conveniência e foi constituída por 82 empresas de grande porte. Foram selecionadas as empresas com investimentos relevantes dentro de uma dada evolução percentual, considerando ainda a relevância do investimento para a organização, comparativamente ao setor econômico ao qual pertence, sob a forma de percentual de investimentos de longo prazo sobre o total de ativos, independentemente da sua natureza (intangível, imobilizado, investimentos). Ressalta-se que a classificação das empresas quando ao seu porte foi efetuada em conformidade com o disposto pelo BNDES (2009). 4.2 INSTRUMENTO DE PESQUISA E COLETA DE DADOS O questionário foi composto de questões fechadas distribuídas em blocos. Em linhas gerais, foram mapeadas informações acerca: (I) da percepção quanto à relevância dos investimentos de longo prazo para as empresas pesquisadas; (II) das características dos investimentos (estratégico x não estratégico); (III) dos mecanismos e métodos auxiliares empregados na análise de investimentos; (IV) dos instrumentos de gestão disponíveis na organização; e (V) da hierarquia de tomada de decisão. A coleta de dados foi realizada no período compreendido entre 08 de janeiro e 10 de março de A partir do suporte tecnológico do sistema Formsite, procedeu-se o encaminhamento dos questionários via e- mail. De forma aleatória, foi efetuado contato telefônico para confirmar o recebimento das mensagens, apresentar a pesquisa aos respondentes e solicitar sua colaboração no preenchimento do questionário. As informações sobre a formação acadêmica, o tempo decorrido desde tal formação e a ocupação profissional dos respondentes junto à entidade indicou adequada maturidade profissional, de nível hierárquico e de formação dos mesmos para com o tema pesquisado. 9

10 4.3 VARIÁVEIS DE INTERESSE E ESCALAS As variáveis relevantes para a análise decorrem dos construtos teóricos e das hipóteses desenvolvidas na seção 3, sendo apresentadas nas tabelas 4, 6, 8 e 10. As escalas utilizadas foram as seguintes: Tabelas 4, 5: escala Likert de 5 pontos; Tabelas 6: escala binária para as 4 primeiras perguntas e Likert de 5 pontos para as demais; Tabela 7: escala binária (1 = setor serviços públicos, siderurgia e 0= outros). 4.4 MÉTODOS DE TRATAMENTO DOS DADOS Empregou-se a técnica de modelagem de equações estruturais (MME) para tratamento dos dados. A referida técnica mostra-se uma estratégia oportuna, pois são exploradas, simultaneamente, relações de dependência (HAIR et al., 2005). Os dados foram processados no software SmartPLS 2.0.M3 (RINGLE et al., 2005). 5 ANÁLISE DE RESULTADOS E DISCUSSÃO 5.1 ASPECTOS DESCRITIVOS DA PESQUISA DE CAMPO A caracterização das empresas respondentes da pesquisa levou em conta: (I) setor da economia, (II) ter ou não suas ações negociadas em bolsa, (III) participação do ativo de longo prazo sobre o total do ativo, (IV) faturamento e (V) índice de endividamento. Quanto à distribuição nos vários setores, existe uma relevante concentração em alguns campos, tais como energia, alimentos/bebidas e fumo, siderurgia, farmacêutico etc. (Tabela 1). Tabela 1 Informações Gerais sobre os Respondentes Empresas Ações em Dados das Empresas que têm Informações Bolsa? Financeiras Disponíveis Setor Faturamento % média de participação ELP/ Passivo nº % sim não Médio (em R$ mil) do ativo de LP no total Índice médio de Endividamento do ativo Atacadista e comércio exterior 4 4,88% ,85% 7,62% Varejo 3 3,66% ,34% 11,30% Alimentos, Bebidas e Fumo 8 9,76% ,00% 11,81% Automotivo 3 3,66% ,92% 11,67% Confecções e Têxteis 3 3,66% ,67% 6,57% Construção civil 2 2,44% ,56% 5,91% Eletroeletrônico 3 3,66% ,02% 4,66% Química e Petroquímica 3 3,66% ,12% 22,08% Siderurgia e Metalurgia 6 7,32% ,01% 19,33% Tecnologia e informática 3 3,66% ,17% 6,64% Instituições financeiras 2 2,44% Transportes 1 1,22% ,13% 32,29% Serviços outros 6 7,32% ,37% 17,27% Serviços públicos/ Energia 18 21,95% ,41% 21,05% Produção Agropecuária 1 1,22% ,99% 22,85% Farmacêutico 6 7,32% ,07% 7,49% Papel e celulose 6 7,32% ,41% 20,90% Mineração 1 1,22% ,80% 34,06% s/ info 3 3,66% Total ,00% Com relação à distribuição em termos de participação no mercado acionário, a maior parte dos respondentes consiste em empresas não cotadas na bolsa (79,27%). No que se refere 10

11 ao ativo não circulante (investimentos, imobilizado e intangível), este corresponde à parcela relevante do seu ativo total (em média acima de 50%). O faturamento bruto do ano de 2008 indica, pelos critérios do BNDES (2009), que todas as empresas são consideradas de grande porte; contudo, a dimensão desse porte tem uma amplitude muito grande, variando de milhões a bilhões de reais. Por sua vez, as empresas analisadas se mostram altamente capitalizadas, o que corresponde a uma característica muito frequente no país. Consequentemente, de antemão é de se esperar que: a grande participação de empresas com comportamento assemelhado frente aos projetos de investimento (elétricas, siderúrgicas, por exemplo) se apresente como fator que traz um viés para a valorização do investimento em ativos de longo prazo; exista relativa homogeneidade em termos de elementos encontrados nas empresas que se destacam pela disponibilidade de recursos que o porte proporciona; e diferenciações que são comumente citadas entre empresas que têm ações em bolsa e aquelas que não têm sejam pouco encontradas. 5.2 ANÁLISE UNIVARIADA Levando em conta que os métodos e mecanismos serão analisados, é relevante indicar os achados, que são: Pode ser percebido (tabela 2) que os quatro métodos mais utilizados são o valor presente líquido do fluxo de caixa, a taxa interna de retorno e a taxa interna de retorno modificada, e o payback simples. Isso confirma achados anteriores para VPL, indicado por 45% dos respondentes como o método mais importante, e para TIR, indicada por 38% dos respondentes como o método mais relevante no seu ranking. Entretanto, a distância de valorização do payback para os dois métodos pode ser preocupante pelo fato de que as análises, em alguns casos, não levarem em conta o horizonte de retorno. Tabela 2. Métodos de análise de investimentos Descrição Média Desviopadrão Média utilização fatorial Desvio/ Ranking de Carga Valor presente líquido 3,34 0,91 27% 1º/45% 0,81 Taxa interna de retorno 3,38 0,83 24% 2º/38% 0,81 Taxa interna de retorno modificada 2,36 1,34 57% 3º/21% 0,53 Payback simples 3,21 1,19 37% 4º/16% 0,44 Payback ajustado por taxa de custo de oportunidade 2,66 1,30 49% NA 0,54 Índice de lucratividade 2,98 1,21 41% NA 0,48 Economic value added (EVA) 2,28 1,27 56% NA 0,47 Nota: Escala Likert de 5 pontos (1 a 5). Todas as cargas fatoriais significantes (p < 0,05). Tabela 3. Mecanismos auxiliares de análise de investimentos Descrição Média Desviopadrão Média fatorial Desvio/ Carga Simulações para análise de risco 4,00 1,03 26% 0,78 Opções reais 3,33 1,27 38% 0,65 Análise beta dos projetos 2,75 1,32 48% 0,68 Benchmarking 3,59 1,10 31% 0,72 Análise de cadeia de valor 3,40 1,21 36% 0,79 Nota: Escala Likert de 5 pontos (1 a 5). Todas as cargas fatoriais significantes (p < 0,0001). 11

12 Complementarmente, a tabela 3 reúne informações acerca dos mecanismos auxiliares de análise de investimentos. O grande destaque dos mecanismos auxiliares (tabela 3) são as simulações. Podem ser encontradas da maneira mais simples, como um teste de sensibilidade, ou mesmo um conjunto de elementos que inclua outros mecanismos. Tabela 4. Perguntas efetuadas para obtenção de dados sobre investimento estratégico Descrição Média Desvio/ Média Carga fatorial Os investimentos de longo prazo estratégicos são decididos a partir de projetos elaborados na 4,63 0,70 15% 0,46 organização Os projetos de investimentos implementados são acompanhados depois de implementados para 4,13 1,71 16% 0,86 identificar o retorno real Os gestores (diretores e/ou gerentes) recebem relatórios sobre o desempenho dos projetos 4,16 0,99 24% 0,87 O desempenho dos diretores inclui análise sobre projetos implementados 3,65 1, ,80 O desempenho dos gerentes inclui análise sobre projetos implementados 3,63 1, ,80 Nota: Escala Likert de 5 pontos (1 a 5). Todas as cargas fatoriais significantes (p < 0,001). Pode-se perceber que a pergunta central (tabela 4), indicada em negrito, além de se destacar pela média, foi a que teve menor dispersão, o que se mostra favorável à hipótese. As perguntas feitas estão descritas na tabela 5: Carga fatorial (a) Trata-se de uma análise qualitativa complementar (a) A análise de risco de cada projeto é desenvolvida 4,18 0,82 20% 0,88 Atribuição de risco diferenciado por projeto 4,00 1,03 26% 0,92 Nota: Escala Likert de 5 pontos (1 a 5). Todas as cargas fatoriais significantes (p < 0,0001). Nota (a): Estas variáveis foram retiradas do modelo de mensuração por apresentarem carga fatorial negativa e baixa ( 0,57 e 0,17, respectivamente). De forma similar, pode-se perceber que a pergunta central (tabela 5), além de se destacar pela média foi a que teve menor dispersão, o que se mostra favorável à hipótese. As perguntas feitas foram descritas na tabela 6: Desviopadrão Tabela 5. Perguntas efetuadas para obtenção de dados sobre risco Descrição Média Desviopadrão Média Desvio/ Análise de risco dos projetos de investimento não é feita Tabela 6. Perguntas efetuadas para obtenção de dados sobre a decisão ocorrer no planejamento estratégico Desviopadrão Média fatorial Desvio/ Carga Descrição Média O Planejamento estratégico formalizado existe na 0,62 0,84 0,37 44% empresa O Orçamento formalizado existe na empresa 0,98 0,16 16% (a) O acompanhamento dos projetos depois de sua 0,78 0,88 0,33 37% implementação ocorre na empresa A geração de relatórios sobre acompanhamento de 0,71 0,87 0,34 40% projetos existe na empresa O projeto de investimento estratégico é aprovado 0,71 3,33 0,86 26% no (planejamento estratégico ou orçamento) O projeto de investimento não estratégico é aprovado 0,63 3,00 0,61 20% no (planejamento estratégico ou orçamento) Nota: Escala dummy para as 4 primeiras variáveis e Likert de 5 pontos para as demais. Todas as cargas fatoriais significantes (p < 0,001). Nota (a): Esta variável foi retirada do modelo de mensuração por apresentar carga fatorial muito baixa (0,33), que pode ser explicada por sua baixa variabilidade. 12

13 Também favoravelmente à hipótese, a pergunta central (tabela 6), além de se destacar pela média foi uma das que tiveram as menores dispersões, o que se mostra favorável à hipótese. As perguntas feitas foram descritas na tabela 7: Tabela 7. Setores da economia relevantes à análise Perguntas aplicadas por meio de escala binária para o setor Empresas Serviços públicos/energia 18 Siderurgia e metalurgia 5 Outros 58 Nota: Escala dummy (1 = Serviços públicos, energia, siderurgia e metalurgia; 0 = outros) Embora a análise tenha sido iniciada com mais de um agrupamento de setores, apenas as empresas evidenciadas como serviço público/energia e siderurgia, pelas citações na literatura, foram separadas das demais. A pequena quantidade de empresas de cada setor limitou o potencial de discriminação nesse quesito. 5.3 ANÁLISE BIVARIADA E MULTIVARIADA O modelo apresentado na figura 1 foi estimado por PLS-PM (Partial least squares path modeling), porque comparado a outras opções de análise estatística tem as seguintes vantagens: regressão múltipla não seria possível com variáveis latentes; LISREL tem suposição de normalidade dos dados e tamanho da amostra necessário inviável para o presente caso (ZWICKER et al., 2008); e PLS-PM estima o modelo de mensuração (relação entre os indicadores e as variáveis latentes) e o modelo estrutural (relações entre as variáveis latentes) simultaneamente. Dimensão Tabela 8. Avaliação da validade e confiabilidade dos construtos Validade convergente Variância média extraída Confiabilidade composta Confiabilidade Alfa de Cronbach Validade discriminante (a) Análise do risco 0,81 0,89 0,76 0, Investimento estratégico 0,59 0,87 0,82 0,517 0, Mecanismos (b) 0,53 0,85 0,78 0,695 0,451 0, Métodos (b) 0,36 0,79 0,72 0,104 0,198 0,207 0, Planejamento estrategico 0,48 0,82 0,73 0,487 0,470 0,453 0,345 0, Setor 1,00 1,00 1,00-0,106-0,281-0,103-0,048-0,126 1,000 Nota (a): Os valores em negrito (na diagonal) são a raiz quadrada da AVE. Correlações iguais ou superiores a 0,28 eram significantes a 5% (bicaudal) e correlações iguais ou superiores a 0,34 eram significantes a 1% (bicaudal). Amostra com 82 casos. A validade convergente foi avaliada pela VME, Fornell e Larcker (1981) recomendam um valor mínimo de 0,5. Para todas as dimensões houve validade discriminante porque a raiz quadrada da VME foi maior do que as correlações entre elas (FORNELL; LARCKER, 1981). A confiabilidade também apresentou valor satisfatório, acima de 0,7 (FORNELL; LARCKER, 1981). Nota (b): No modelo estrutural mecanismos e métodos eram as duas variáveis dependentes e as demais eram as variáveis independentes. Devido à multicolinearidade, nesse modelo, apenas o planejamento estratégico teve efeito significante nos métodos (R2 = 13,0%) e apenas a análise de risco teve efeito significante nos mecanismos (R2 = 50,5%). 13

14 Neste modelo, o uso dos mecanismos e métodos de análise de investimentos foram estimados como variáveis latentes endógenas (variáveis dependentes), enquanto as demais dimensões foram usadas como variáveis exógenas (variáveis independentes). De um modo geral, todas as variáveis latentes apresentaram resultados adequados de validade e confiabilidade (Tabela 8), com exceção da variável latente métodos de análise de investimento que apresentou uma variância média extraída inferior ao mínimo recomendado; entretanto, foi mantido dessa forma por se considerar que a eliminação de variáveis do modelo de mensuração poderia melhorar os índices de validade convergente e confiabilidade, mas diminuiria a validade de conteúdo. Quanto aos resultados do modelo estrutural, foi observado que as variáveis exógenas eram correlacionadas (multicolinearidade) e, por esse motivo, a maioria dos coeficientes estruturais (path coefficients) apresentou-se como não significantes; por esse motivo, foi decidido comentar os resultados bivariados (correlações da tabela 8), destacando-se que o modelo explicou 13% da variância dos métodos e 51% da variância dos mecanismos. O setor da economia foi utilizado como variável de controle, porém, o resultado ficou alinhado com a abordagem de Alkaraan e Northcott (2006) que não encontrou evidências de que o setor fosse uma variável de influência relevante na utilização de métodos e mecanismos, mas destoa dos achados de Verbeteen (2006). A seguir são comentados os resultados da tabela 8 considerando as hipóteses propostas. H 1 : a aderência à utilização dos métodos e mecanismos está associada ao projeto ser caracterizado como estratégico A hipótese não foi confirmada para os métodos, mas foi verificada (r = 0,45, p < 0,01) para os mecanismos. Significa dizer que, ao analisar os projetos estratégicos, dentro do entendimento de cada organização, estes têm tratamento diferenciado na utilização do conjunto de mecanismos, não havendo discriminação para os métodos de avaliação de investimentos. Dessa maneira, o estudo destoa da abordagem de Alkaraan e Northcott (2006) no que se refere ao investimento ser considerado estratégico e, como decorrência, afetar a utilização de métodos na análise e decisão; por sua vez, este estudo complementa a pesquisa citada porque trata o relacionamento entre a caracterização do investimento como estratégico e a demanda por mecanismos de análise. H 2 : a aderência à utilização dos métodos e mecanismos está associada à preocupação com análise do risco percebido Assim como na primeira hipótese, essa também não foi confirmada para os métodos, mas foi para os mecanismos (r = 0,70, p < 0,01). Significa dizer que a utilização dos mecanismos é influenciada pela percepção e valorização do risco. Dessa maneira, o estudo corrobora a abordagem de Verbeeten (2006) e Alkaraan e Northcott (2006) no sentido de que a percepção do risco impacta a utilização de métodos de análise de investimento. Complementarmente, o estudo corrobora as conclusões de Verbeeten (2006) no que se refere ao impacto da percepção do risco sobre a utilização dos mecanismos de apoio à análise de investimentos. H 3 : a aderência à utilização dos métodos e mecanismos está associada à decisão de aceitação do projeto ocorrer no planejamento estratégico A hipótese foi confirmada tanto para os métodos (r = 0,35, p < 0,05), quanto para os mecanismos (r = 0,45, p < 0,01). Significa dizer que a utilização dos métodos é influenciada pelo fato de serem discutidos e aprovados no planejamento estratégico, assim como os mecanismos. Dessa maneira, o estudo corrobora a abordagem de Welsch et al., (1988). 14

15 6 CONCLUSÕES Ainda que este trabalho não possibilite generalizações, proporcionou condições de entender o que ocorre com o processo de análise e decisão de investimentos em ativos de longo prazo, para uma dada amostra de empresas que apresentam perfil de relevância de investimentos de longo prazo. Uma das dificuldades de se desenvolver trabalhos nesse tema é que as pesquisas existentes são estruturadas de maneiras muito distintas e a comparação de resultados se torna complexa, quando não impossível. Existem trabalhos focando especificamente um dado setor, enquanto que outros são mais abrangentes. Existem trabalhos sobre a utilização de métodos de análise incluindo os mecanismos e, em outros, só os métodos são tratados. Existem preocupações quanto ao processo de decisão e acompanhamento, e outros proporcionam recortes mais específicos. Alguns trabalham com amostras estratificadas, e outros com amostras decorrentes de facilidade de obtenção. Enfim, pelo fato de que as motivações para a pesquisa são intrínsecas ao mundo de cada pesquisador ou grupo de pesquisa, a fluidez dos mesmos não proporciona a sequência e consistência que todo pesquisador desejaria. Independentemente disso, são possíveis inferências relevantes que impactam a geração e o teste do conhecimento. No que se refere aos métodos de avaliação de investimentos, os mais utilizados são aqueles identificados na literatura: Valor presente líquido, Taxa interna de retorno, Taxa de retorno modificada, Payback simples, Payback ajustado, Índice de lucratividade e EVA. O valor presente líquido e a taxa interna de retorno são os métodos mais utilizados. O payback simples aparece como um instrumento mais utilizado do que o payback ajustado, o que surpreende para esse grupo de empresas. Em termos de mecanismos de apoio, quais sejam, as simulações, opções reais etc., a análise indica uma alta correlação com a utilização dos métodos, por ela sendo afetados. Isso faz sentido, pois só é possível pensar em simulações, por exemplo, a partir da disponibilidade de métodos como VPL, TIR etc. Ou seja, o mecanismo corresponde a um avanço, um esforço adicional para análise de risco de um projeto. Fica evidenciado que os mecanismos são diretamente influenciados pelo fato de o investimento ser considerado estratégico, a existência da perspectiva de risco e pelo fato do investimento ser decidido no planejamento estratégico. Adicionalmente, os métodos influenciam a definição dos mecanismos, o que faz sentido, já que o avanço nos métodos traz impacto sobre a evolução e utilização dos mecanismos. Tendo em vista o perfil da amostra ser de empresas de relativo grande porte, muitas caracterizações relacionadas com o tamanho da empresa, o fato de ter ações negociadas em bolsa, por exemplo, deixam de ser evidenciadas como discriminantes. Existe a possibilidade de, com outro perfil de amostra, serem encontradas evidências distintas. Quanto às hipóteses apresentadas, as três podem ser validadas em diferentes graus de intensidade. A hipótese 1 indica que, ao analisar os projetos estratégicos, dentro do entendimento de cada organização, há tratamento diferenciado na utilização do conjunto de mecanismos empregados, não havendo discriminação para os métodos de avaliação de investimentos. Consequentemente, o estudo corrobora a abordagem de Alkaraan e Northcott (2006) quanto à utilização dos métodos e a complementa quanto à utilização dos mecanismos. Por sua vez, a hipótese 2 indica que a utilização dos métodos e mecanismos é influenciada pela percepção e valorização do risco. Dessa maneira, o estudo corrobora a abordagem de Verbeeten (2006) e Alkaraan e Northcott (2006), tanto no que se refere aos métodos, quanto no que se refere aos mecanismos (ALKARAAN; NORTHCOTT, 2006). A hipótese 3 trata a questão da decisão do investimento no planejamento estratégico da entidade, sendo validada de maneira forte para os métodos e também para os mecanismos, 15

16 corroborando a abordagem de Welsch et al., (1988), o que traz uma reflexão sobre o papel desse instrumento, onde diferentes projetos de investimento podem ser comparados e analisados num momento de abordagem geral e conjunta das alternativas de investimento. Finalmente, no que se refere ao setor, o estudo não foi conclusivo, não sendo possível caracterizar setores citados na literatura como impactantes dos métodos e mecanismos, tais como serviços públicos, energia, siderurgia e metalurgia, ficando alinhado com a abordagem de Alkaraan e Northcott (2006) que não encontrou evidências de que o setor seria uma variável de influência relevante na utilização de métodos e mecanismos. Os achados podem representar uma oportunidade de reflexão para empresas que não perceberam um diferencial competitivo na utilização de ferramentas de gestão, bem como proporcionar uma identificação de diferencial competitivo necessário à sua sustentabilidade. REFERÊNCIAS ALKARAAN, F.; NORTHCOTT, D. Strategic Capital Investment Decision-making: a Role for Emergent Analysis Tools? A study of Practice in Large UK Manufacturing Companies. The British Accounting Review. v. 38, n. 2, p ARNOLD, G. C.; HATZOPOULOS, P. D. The Theory-Practice Gap in Capital Budgeting: Evidence from the United Kingdom. Journal of Business Finance & Accounting. v. 27, n. 5-6, p BALDVINSDOTTIR, G.; MITCHELL, F.; NORREKLIT, H. Issues in the Relationship between Theory and Practice in Management Accounting. Management Accounting Research. Doi: /j.mar BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Classificação de porte de empresa. Disponível em Acessado em 5/04/2010. CARR, C.; TOMKINS C. Strategic Investiment Decisions: The Importance of SCM. A Comparative Analysis of 51 Case Studies in UK., U.S. and German Companies. Management Accounting Research. v. 7, p , CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Resolução CFC nº /08 Aprova a NBC T 1 Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis. Disponível em: < Acesso em: 24. abr DOBBS, I. M. How Bad Can Short Termism Be? A Study of the Consequences of High Hurdle Discount Rates and Low Payback Thresholds? Management Accounting Research. v. 20, p , EISENHARDT, K. M. Agency Theory: an Assessment and Review. The Academy of Management Review. v. 14, n. 1, p , EMIRBAYER, M.; MISCHE, A. What is Agency? The American Journal of Sociology. v. 103, n. 4, p , FORNELL, C.; LARCKER, D. Structural Equation Models with Unobservable Variables and Measurement Error. Journal of Marketing Research. v. 18, n. 1, p , HAIR Jr., J. F.; ANDERSON, R. E.; TATHAM, R. L.; BLACK, W. C. Análise 16

17 Multivariada de Dados. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, HAKA, S. A Review of the Literature on Capital Budgeting and Investment Appraisal: Past, Present, and Future Musings. In: CHAPMAN, C. S.; HOPWOOD, A. G.; SHIELDS, M. D. Handbook of Management Accounting Research. v. 2. Oxford: Elsevier, p JENSEN, M. C.; MECKLING, W. H. Theory of the Firm: Managerial Behavior, Agency Costs and Ownership Structure. Journal of Financial Economics. v. 3, n. 4, p LEE, C. F., Financial Analysis and Planning: Theory and Application. Reading: Addison-Wesley, PIKE, R.H. A Longitudinal Survey on Capital Budgeting Practices. Journal of Business Finance &Accounting. v. 23, n. 1, p.79-92, RAPPAPORT, A. Creating Shareholder Value. 2. ed. Free Press: New York, RINGLE, C.M.; WENDE, S.; WILL, A. SmartPLS 2.0 M3 (beta). Germany: University of Hamburg, Disponível em: < Acesso em: SHAPIRO, A. C. Corporate Strategy and the Capital Budgeting Decision. In: STERN, J. M.; CHEW Jr., D. H. The Revolution in Corporate Finance. Malden: Blackwell, SIMONS, R. Levers of Control How Managers Use Innovative Control Systems to Drive Strategic Renewal. Boston: Harvard Business, SLAGMULDER, R. Using Management Control Systems to Achieve Alignment between Strategic Investment Decisions and Strategy. Management Accounting Research. v. 8, p , STEWART, III, G.B. The Quest of Value. New York: Harper Business, TRIGEORGIS, L. Real Options: Managerial Flexibility and Strategy in Resource Allocation. 6. ed. Cambridge/Massachusetts: The MIT Press, VAN HORNE, J. C. Financial Management and Policy. 10. ed. Englewood Cliffs: Prentice Hall, VERBEETEN, F. H. M. Do Organizations Adopt Sophisticated Capital Budgeting Practices to Deal with Uncertainty in the Investment Decision? A research note. Management Accounting Research. v. 17, n. 1, p WELSCH, G. A.; HILTON, R. W.; GORDON, P. N. Budgeting: Profit Planning and Control. 5. ed. Englewood Cliffs: Prentice Hall, ZWICKER, R.; SOUZA, C. A.; BIDO, D. de S. Uma Revisão do Modelo do Grau de Informatização de Empresas: Novas Propostas de Estimação e Modelagem usando PLS (partial least squares). In: ENCONTRO ANUAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO - ENANPAD, 32., 2008, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: ANPAD, CD-ROM. 17

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA Constata-se que o novo arranjo da economia mundial provocado pelo processo de globalização tem afetado as empresas a fim de disponibilizar

Leia mais

A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade

A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade Realização Patrocínio Objetivo da pesquisa Captar a perspectiva dos gestores e professores de gestão da qualidade sobre: 1. Os conceitos de sustentabilidade

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, NOTA - A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Interpretação de IT 12 para ITG 12 e de outras normas citadas: de NBC T 19.1 para NBC TG 27; de NBC T 19.7 para NBC TG 25; de NBC

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos

Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos 11. Gerenciamento de riscos do projeto PMBOK 2000 PMBOK 2004 11.1 Planejamento de gerenciamento de riscos 11.1 Planejamento de gerenciamento de riscos

Leia mais

Crédito. Adm. Geral. Para que Estudar Análise de Investimento e Financiamento? Título da aula: Decisões de Investimento e Financiamento I

Crédito. Adm. Geral. Para que Estudar Análise de Investimento e Financiamento? Título da aula: Decisões de Investimento e Financiamento I Adm. Geral Prof. Marcelo dos Santos Título da aula: Decisões de Investimento e Financiamento I Para que Estudar Análise de Investimento e Financiamento? Garantir melhores decisões financeiras na empresa;

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 Índice 1. Orçamento Empresarial...3 2. Conceitos gerais e elementos...3 3. Sistema de orçamentos...4 4. Horizonte de planejamento e frequência

Leia mais

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Histórico de Revisões Data Versão Descrição 30/04/2010 1.0 Versão Inicial 2 Sumário 1. Introdução... 5 2. Público-alvo... 5 3. Conceitos básicos...

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais A dissertação traz, como foco central, as relações que destacam os diferentes efeitos de estratégias de marca no valor dos ativos intangíveis de empresa, examinando criticamente

Leia mais

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Estratégia de TI Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio 2011 Bridge Consulting Apresentação

Leia mais

OS EFEITOS DOS CUSTOS NA INDÚSTRIA

OS EFEITOS DOS CUSTOS NA INDÚSTRIA 3 OS EFEITOS DOS CUSTOS NA INDÚSTRIA O Sr. Silva é proprietário de uma pequena indústria que atua no setor de confecções de roupas femininas. Já há algum tempo, o Sr. Silva vem observando a tendência de

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

Resultado da Pesquisa Corporate Recovery

Resultado da Pesquisa Corporate Recovery CORPORATE RECOVERY Resultado da Pesquisa Corporate Recovery ADVISORY Resultado da Pesquisa Corporate Recovery 3 Apresentação A KPMG tem a satisfação de lhe entregar a primeira edição da Pesquisa de Mercado

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior INTRODUÇÃO O que é pesquisa? Pesquisar significa, de forma bem simples, procurar respostas para indagações propostas. INTRODUÇÃO Minayo (1993, p. 23), vendo por

Leia mais

A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques

A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques A Descrição do Produto ou Serviço e a Análise do Mercado e dos Competidores Fabiano Marques "O plano de negócios é o cartão de visitas do empreendedor em busca de financiamento". (DORNELAS, 2005) A partir

Leia mais

Unidade IV. A necessidade de capital de giro é a chave para a administração financeira de uma empresa (Matarazzo, 2008).

Unidade IV. A necessidade de capital de giro é a chave para a administração financeira de uma empresa (Matarazzo, 2008). AVALIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Unidade IV 7 ANÁLISE DO CAPITAL DE GIRO A necessidade de capital de giro é a chave para a administração financeira de uma empresa (Matarazzo, 2008). A administração

Leia mais

Planejamento - 7. Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos. Mauricio Lyra, PMP

Planejamento - 7. Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos. Mauricio Lyra, PMP Planejamento - 7 Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos 1 O que é risco? Evento que representa uma ameaça ou uma oportunidade em potencial Plano de gerenciamento do risco Especifica

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos

Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com Bibliografia* Project Management Institute. Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento

Leia mais

4 Avaliação Econômica

4 Avaliação Econômica 4 Avaliação Econômica Este capítulo tem o objetivo de descrever a segunda etapa da metodologia, correspondente a avaliação econômica das entidades de reservas. A avaliação econômica é realizada a partir

Leia mais

CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES. 1. Conclusões e Recomendações

CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES. 1. Conclusões e Recomendações 153 CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES 1. Conclusões e Recomendações Um Estudo de Caso, como foi salientado no capítulo Metodologia deste estudo, traz à baila muitas informações sobre uma

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL DO BANCO COOPERATIVO SICREDI E EMPRESAS CONTROLADAS

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL DO BANCO COOPERATIVO SICREDI E EMPRESAS CONTROLADAS ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL DO BANCO COOPERATIVO SICREDI E EMPRESAS CONTROLADAS Versão : 31 de dezembro de 2008 CONTEÚDO 1. INTRODUÇÃO...3 2. ORGANIZAÇÃO DA GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL...3

Leia mais

Filosofia e Conceitos

Filosofia e Conceitos Filosofia e Conceitos Objetivo confiabilidade para o usuário das avaliações. 1. Princípios e definições de aceitação genérica. 2. Comentários explicativos sem incluir orientações em técnicas de avaliação.

Leia mais

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação Pesquisa realizada com os participantes do de Apresentação O perfil do profissional de Projetos Pesquisa realizada durante o 12 Seminário Nacional de, ocorrido em 2009, traça um importante perfil do profissional

Leia mais

A FUNÇÃO CONTROLE. Orientação do controle

A FUNÇÃO CONTROLE. Orientação do controle A FUNÇÃO CONTROLE O controle é a ultima função da administração a ser analisadas e diz respeito aos esforços exercidos para gerar e usar informações relativas a execução das atividades nas organizações

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 2 Gestão de Fluxo de Caixa Introdução Ao estudarmos este capítulo, teremos que nos transportar aos conceitos de contabilidade geral sobre as principais contas contábeis, tais como: contas do ativo

Leia mais

O Supply Chain Evoluiu?

O Supply Chain Evoluiu? O Supply Chain Evoluiu? Apresentação - 24º Simpósio de Supply Chain & Logística 0 A percepção de estagnação do Supply Chain influenciada pela volatilidade do ambiente econômico nos motivou a entender sua

Leia mais

Neste contexto, o Fluxo de Caixa torna-se ferramenta indispensável para planejamento e controle dos recursos financeiros de uma organização.

Neste contexto, o Fluxo de Caixa torna-se ferramenta indispensável para planejamento e controle dos recursos financeiros de uma organização. UNIDADE II FLUXOS DE CAIXA Em um mercado competitivo, a gestão eficiente dos recursos financeiros, torna-se imprescindível para o sucesso da organização. Um bom planejamento do uso dos recursos aliado

Leia mais

Preparando sua empresa para o forecasting:

Preparando sua empresa para o forecasting: Preparando sua empresa para o forecasting: Critérios para escolha de indicadores. Planejamento Performance Dashboard Plano de ação Relatórios Indicadores Embora o forecasting seja uma realidade, muitas

Leia mais

Como organizar um processo de planejamento estratégico

Como organizar um processo de planejamento estratégico Como organizar um processo de planejamento estratégico Introdução Planejamento estratégico é o processo que fixa as grandes orientações que permitem às empresas modificar, melhorar ou fortalecer a sua

Leia mais

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos SENAC Pós-Graduação em Segurança da Informação: Análise de Riscos Parte 2 Leandro Loss, Dr. Eng. loss@gsigma.ufsc.br http://www.gsigma.ufsc.br/~loss Roteiro Introdução Conceitos básicos Riscos Tipos de

Leia mais

Notas metodológicas. Objetivos

Notas metodológicas. Objetivos Notas metodológicas Objetivos Qual é a população de empresa em um determinado ano? Esta é aparentemente uma pergunta simples, entretanto, existem inúmeras questões envolvidas na definição, identificação

Leia mais

2 Investimentos em Tecnologia da Informação

2 Investimentos em Tecnologia da Informação Investimentos em Tecnologia da Informação 19 2 Investimentos em Tecnologia da Informação Este capítulo visa apresentar os conceitos básicos e definições que farão parte do desenvolvimento desta dissertação.

Leia mais

Justificativa da iniciativa

Justificativa da iniciativa Sumário Justificativa da iniciativa O que é o Framework? Apresentação básica de cada ferramenta Quais projetos serão avaliados por meio do Framework? Fluxo de avaliação Expectativas Justificativa da iniciativa

Leia mais

CONSULTORIA MUDAR NEM SEMPRE É FÁCIL, MAS AS VEZES É NECESSÁRIO

CONSULTORIA MUDAR NEM SEMPRE É FÁCIL, MAS AS VEZES É NECESSÁRIO MUDAR NEM SEMPRE É FÁCIL, MAS AS VEZES É NECESSÁRIO CONTEÚDO 1 APRESENTAÇÃO 2 PÁGINA 4 3 4 PÁGINA 9 PÁGINA 5 PÁGINA 3 APRESENTAÇÃO 1 O cenário de inovação e incertezas do século 21 posiciona o trabalho

Leia mais

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) Melhor método para avaliar investimentos 16 perguntas importantes 16 respostas que todos os executivos devem saber Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36

IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36 IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36 1 Visão geral O CPC 01 é a norma que trata do impairment de ativos ou, em outras palavras, da redução ao valor recuperável de ativos. Impairment ocorre quando

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 3 Gestão de capital de giro Introdução Entre as aplicações de fundos por uma empresa, uma parcela ponderável destina-se ao que, alternativamente, podemos chamar de ativos correntes, ativos circulantes,

Leia mais

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS. 5.1 Conclusão

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS. 5.1 Conclusão 97 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 5.1 Conclusão Este estudo teve como objetivo final elaborar um modelo que explique a fidelidade de empresas aos seus fornecedores de serviços de consultoria em informática. A

Leia mais

Gerenciamento do Risco de Crédito

Gerenciamento do Risco de Crédito Gerenciamento do Risco de Crédito Documento TESTE INTRODUÇÃO O Conselho Monetário Nacional (CMN), por intermédio da Resolução no. 3.721 do Banco Central do Brasil (BACEN), determinou às instituições financeiras

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO DISCIPLINA: ECONOMIA DA ENGENHARIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO DISCIPLINA: ECONOMIA DA ENGENHARIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO DISCIPLINA: ECONOMIA DA ENGENHARIA Métodos para Análise de Fluxos de Caixa A análise econômico-financeira e a decisão

Leia mais

ANÁLISE DE INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS PARA FINS DE TOMADA DE DECISÕES: UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA NATURA COSMÉTICOS S/A

ANÁLISE DE INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS PARA FINS DE TOMADA DE DECISÕES: UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA NATURA COSMÉTICOS S/A ANÁLISE DE INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS PARA FINS DE TOMADA DE DECISÕES: UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA NATURA COSMÉTICOS S/A José Jonas Alves Correia 4, Jucilene da Silva Ferreira¹, Cícera Edna da

Leia mais

Gerenciamento de projetos. cynaracarvalho@yahoo.com.br

Gerenciamento de projetos. cynaracarvalho@yahoo.com.br Gerenciamento de projetos cynaracarvalho@yahoo.com.br Projeto 3URMHWR é um empreendimento não repetitivo, caracterizado por uma seqüência clara e lógica de eventos, com início, meio e fim, que se destina

Leia mais

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto Processos de gerenciamento de projetos em um projeto O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de cumprir seus requisitos.

Leia mais

Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior ao valor líquido contábil.

Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior ao valor líquido contábil. Avaliação e Mensuração de Bens Patrimoniais em Entidades do Setor Público 1. DEFINIÇÕES Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior

Leia mais

Aplicações da FPA em Insourcing e Fábrica de Software

Aplicações da FPA em Insourcing e Fábrica de Software Aplicações da FPA em Insourcing e Fábrica de Software Copyright 2002 por FATTO CONSULTORIA E SISTEMA LTDA. Esta publicação não poderá ser reproduzida ou transmitida por qualquer modo ou meio, no todo ou

Leia mais

Unidade III FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA

Unidade III FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Unidade III 8 GESTÃO DE RISCOS Neste módulo, trabalharemos a importância do gerenciamento dos riscos econômicos e financeiros, focando alguns exemplos de fatores de riscos. Estudaremos também o cálculo

Leia mais

Unidade IV INTERPRETAÇÃO DAS. Prof. Walter Dominas

Unidade IV INTERPRETAÇÃO DAS. Prof. Walter Dominas Unidade IV INTERPRETAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Prof. Walter Dominas Conteúdo programático Unidade I Avaliação de Empresas Metodologias Simples Unidade II Avaliação de Empresas - Metodologias Complexas

Leia mais

PLANEJAMENTO DA MANUFATURA

PLANEJAMENTO DA MANUFATURA 58 FUNDIÇÃO e SERVIÇOS NOV. 2012 PLANEJAMENTO DA MANUFATURA Otimizando o planejamento de fundidos em uma linha de montagem de motores (II) O texto dá continuidade à análise do uso da simulação na otimização

Leia mais

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO PAULO ROBERTO GUEDES (Maio de 2015) É comum o entendimento de que os gastos logísticos vêm aumentando em todo o mundo. Estatísticas

Leia mais

Risco de projeto é um evento ou condição incerta que, se ocorrer, tem um efeito positivo ou um negativo no objetivo de um projeto.

Risco de projeto é um evento ou condição incerta que, se ocorrer, tem um efeito positivo ou um negativo no objetivo de um projeto. Risco de projeto é um evento ou condição incerta que, se ocorrer, tem um efeito positivo ou um negativo no objetivo de um projeto. Um risco tem uma causa e, se ocorre, uma conseqüência. Se um ou outro

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 02 A função da Administração Financeira Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO A função da Administração Financeira... 3 1. A Administração Financeira... 3 2. A função

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Apresentação

1. Introdução. 1.1 Apresentação 1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO

INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO Sistema de informações gerenciais Sistema de informações gerencial => conjunto de subsistemas de informações que processam dados e informações para fornecer

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

COMISSÃO DE COORDENAÇÃO DE CURSO INTRA-UNIDADE

COMISSÃO DE COORDENAÇÃO DE CURSO INTRA-UNIDADE PROJETO PEDAGÓGICO I. PERFIL DO GRADUANDO O egresso do Bacharelado em Economia Empresarial e Controladoria deve ter sólida formação econômica e em controladoria, além do domínio do ferramental quantitativo

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques Seguindo a estrutura proposta em Dornelas (2005), apresentada a seguir, podemos montar um plano de negócios de forma eficaz. É importante frisar

Leia mais

Ajuda ao SciEn-Produção 1. 1. O Artigo Científico da Pesquisa Experimental

Ajuda ao SciEn-Produção 1. 1. O Artigo Científico da Pesquisa Experimental Ajuda ao SciEn-Produção 1 Este texto de ajuda contém três partes: a parte 1 indica em linhas gerais o que deve ser esclarecido em cada uma das seções da estrutura de um artigo cientifico relatando uma

Leia mais

MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE

MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE O modelo CMM Capability Maturity Model foi produzido pelo SEI (Software Engineering Institute) da Universidade Carnegie Mellon (CMU), em Pittsburgh, EUA, por um grupo

Leia mais

Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler

Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler Introdução Objetivos da Gestão dos Custos Processos da Gerência de Custos Planejamento dos recursos Estimativa dos

Leia mais

1. O Fluxo de Caixa para á Análise Financeira

1. O Fluxo de Caixa para á Análise Financeira ANÁLISE DE FLUXOS A DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA ESTGV-IPV Mestrado em Finanças Empresariais 1. O Fluxo de Caixa para á Análise Financeira A análise baseada nos fluxos visa ultrapassar algumas das limitações

Leia mais

Análise do Ambiente estudo aprofundado

Análise do Ambiente estudo aprofundado Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Disciplina Gestão Estratégica e Serviços 7º Período Administração 2013/2 Análise do Ambiente estudo aprofundado Agenda: ANÁLISE DO AMBIENTE Fundamentos Ambientes

Leia mais

Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos

Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos Março de 2010 UM NOVO PARADIGMA PARA AS AUDITORIAS INTERNAS Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos por Francesco De Cicco 1 O foco do trabalho dos auditores internos

Leia mais

PROCESSO DE CONVERGÊNCIA DA CONTABILIDADE PÚBLICA MUNICIPAL. Parte 3 Procedimento Contábil da Reavaliação

PROCESSO DE CONVERGÊNCIA DA CONTABILIDADE PÚBLICA MUNICIPAL. Parte 3 Procedimento Contábil da Reavaliação PROCESSO DE CONVERGÊNCIA DA CONTABILIDADE PÚBLICA MUNICIPAL Parte 3 Procedimento Contábil da Reavaliação Conforme comentado na parte 2, durante o período de transição da contabilidade municipal aos novos

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC

Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC Sugerimos, para elaborar a monografia de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), que o aluno leia atentamente essas instruções. Fundamentalmente,

Leia mais

CURSO. Master in Business Economics 1. vire aqui

CURSO. Master in Business Economics 1. vire aqui CURSO MASTER In Business Economics Master in Business Economics 1 vire aqui DISCIPLINAs O aluno poderá solicitar a dispensa das disciplinas básicas: Matemática Básica, Estatística Aplicada e Contabilidade.

Leia mais

INTELIGÊNCIA E PROSPECTIVA ESTRATÉGICAS. A moderna administração está repleta de ferramentas, técnicas e métodos de

INTELIGÊNCIA E PROSPECTIVA ESTRATÉGICAS. A moderna administração está repleta de ferramentas, técnicas e métodos de INTELIGÊNCIA E PROSPECTIVA ESTRATÉGICAS Raul Sturari (*) A moderna administração está repleta de ferramentas, técnicas e métodos de apoio à Gestão Estratégica, cujo sucesso condiciona a sobrevivência e

Leia mais

DESPESAS FIXAS. O que são Despesas Fixas?

DESPESAS FIXAS. O que são Despesas Fixas? Conceitos de Gestão O intuito desse treinamento, é apresentar aos usuários do software Profit, conceitos de gestão que possam ser utilizados em conjunto com as informações disponibilizadas pelo sistema.

Leia mais

Luciano Silva Rosa Contabilidade 03

Luciano Silva Rosa Contabilidade 03 Luciano Silva Rosa Contabilidade 03 Resolução de três questões do ICMS RO FCC -2010 Vamos analisar três questões do concurso do ICMS RO 2010, da FCC, que abordam alguns pronunciamentos do CPC. 35) Sobre

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI ANALISTA DE GESTÃO RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES

CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI ANALISTA DE GESTÃO RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES CELG DISTRIBUIÇÃO S.A EDITAL N. 1/2014 CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE GESTÃO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES O Centro de Seleção da Universidade Federal de Goiás

Leia mais

Ponto de vista. Metodologia para um índice de confiança. E expectativas das seguradoras no Brasil

Ponto de vista. Metodologia para um índice de confiança. E expectativas das seguradoras no Brasil Ponto de vista 40 Metodologia para um índice de confiança E expectativas das seguradoras no Brasil Francisco Galiza Em 2012, no Brasil, algumas previsões econômicas não fizeram muito sucesso. Por exemplo,

Leia mais

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Unidade II FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Prof. Jean Cavaleiro Objetivos Ampliar a visão sobre os conceitos de Gestão Financeira; Conhecer modelos de estrutura financeira e seus resultados; Conhecer

Leia mais

SERVIÇO DE ANÁLISE DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES APLICABILIDADE PARA CALL-CENTERS VISÃO DA EMPRESA

SERVIÇO DE ANÁLISE DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES APLICABILIDADE PARA CALL-CENTERS VISÃO DA EMPRESA SERVIÇO DE ANÁLISE DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES APLICABILIDADE PARA CALL-CENTERS VISÃO DA EMPRESA Muitas organizações terceirizam o transporte das chamadas em seus call-centers, dependendo inteiramente

Leia mais

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Setembro de 2010 Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente

Leia mais

Teste de recuperabilidade Impairment test

Teste de recuperabilidade Impairment test 1 Teste de recuperabilidade Impairment test A informação tem sido considerada o principal insumo para a obtenção de um conhecimento maior acerca das decisões que devem ser tomadas no âmbito das organizações.

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS Gilmar da Silva, Tatiane Serrano dos Santos * Professora: Adriana Toledo * RESUMO: Este artigo avalia o Sistema de Informação Gerencial

Leia mais

REDUÇÃO DA TAXA DE POUPANÇA E AS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS: 2010-2014

REDUÇÃO DA TAXA DE POUPANÇA E AS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS: 2010-2014 NOTAS CEMEC 01/2015 REDUÇÃO DA TAXA DE POUPANÇA E AS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS: 2010-2014 Carlos A. Rocca Lauro Modesto Santos Jr. Fevereiro de 2015 1 1. Introdução No Estudo Especial CEMEC de novembro

Leia mais

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro 1. Aplicação 1- As instituições

Leia mais

Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL. Prof. Roberto Almeida

Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL. Prof. Roberto Almeida Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL Prof. Roberto Almeida Esta estratégia compreende o comportamento global e integrado da empresa em relação ao ambiente que a circunda. Para Aquino:Os recursos humanos das

Leia mais

Podemos encontrar uma figura interessante no PMBOK (Capítulo 7) sobre a necessidade de organizarmos o fluxo de caixa em um projeto.

Podemos encontrar uma figura interessante no PMBOK (Capítulo 7) sobre a necessidade de organizarmos o fluxo de caixa em um projeto. Discussão sobre Nivelamento Baseado em Fluxo de Caixa. Item aberto na lista E-Plan Podemos encontrar uma figura interessante no PMBOK (Capítulo 7) sobre a necessidade de organizarmos o fluxo de caixa em

Leia mais

Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais::REVISÃO

Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais::REVISÃO Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais::REVISÃO 1. Uma empresa utiliza tecidos e mão-de-obra na produção de camisas em uma fábrica que foi adquirida por $10 milhões. Quais de seus insumos

Leia mais

COMO EXPLORAR OS BENEFÍCIOS DOS INDICADORES DE DESEMPENHO NA GESTÃO DE UM CSC. Lara Pessanha e Vanessa Saavedra

COMO EXPLORAR OS BENEFÍCIOS DOS INDICADORES DE DESEMPENHO NA GESTÃO DE UM CSC. Lara Pessanha e Vanessa Saavedra COMO EXPLORAR OS BENEFÍCIOS DOS INDICADORES DE DESEMPENHO NA GESTÃO DE UM CSC Lara Pessanha e Vanessa Saavedra A utilização de indicadores de desempenho é uma prática benéfica para todo e qualquer tipo

Leia mais

Qual é o risco real do Private Equity?

Qual é o risco real do Private Equity? Opinião Qual é o risco real do Private Equity? POR IVAN HERGER, PH.D.* O debate nos mercados financeiros vem sendo dominado pela crise de crédito e alta volatilidade nos mercados acionários. Embora as

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

O tipo de gestão pública aplicado no Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de Alagoas: Um estudo de caso no Campus Arapiraca.

O tipo de gestão pública aplicado no Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de Alagoas: Um estudo de caso no Campus Arapiraca. Relatório Executivo Universidade Federal de Pernambuco Centro de Ciências Sociais Aplicadas Departamento de Ciências Administrativas Mestrado Profissional em Administração O tipo de gestão pública aplicado

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP PROF. Ms. EDUARDO RAMOS Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. PRINCÍPIOS CONTÁBEIS E ESTRUTURA CONCEITUAL 3. O CICLO CONTÁBIL

Leia mais

3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa

3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa 3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa Escolher o tipo de pesquisa a ser utilizado é um passo fundamental para se chegar a conclusões claras e responder os objetivos do trabalho. Como existem vários tipos

Leia mais