PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PÓS GRADUAÇÃO LATU SENSU EM VIGILÂNCIA SANITÁRIA

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1 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PÓS GRADUAÇÃO LATU SENSU EM VIGILÂNCIA SANITÁRIA Logística reversa no descarte de medicamentos Kamila da Silva Pereira 1 Daniela Buosi Rohlfs 2 1 Química. Aluna da Pós Graduação Latu Sensu em Vigilância Sanitária, pela Universidade Católica de Goiás/ IFAR. 2 Orientadora: Engenheira Florestal. Universidade de Brasília, UnB, Brasil; Mestre em Ciências Florestais - Universidade de Brasília, UnB, Brasil; atuando como Coordenadora Geral de Vigilância em Saúde Ambiental do Ministério da Saúde; daniela.buosi@gmail.com Resumo Este trabalho esclarece a importância do gerenciamento, entendimento e controle (normatização) de ações que corresponde à geração de resíduos. O objetivo deste trabalho é verificar a importância do conhecimento do impacto que as ações podem provocar sendo necessária, para o controle dos resíduos de medicamentos, a expansão de projetos já em desenvolvimento em algumas cidades de forma a alcançar um maior número de adeptos e, consequentemente, um menor impacto à saúde e ao meio ambiente.foi destacada a falta de legislação, de conhecimento e impactos ambientais, especificamente, relacionado aos resíduos de medicamentos. Foram apresentados dados relativos ao uso excessivo da população o que converge para o surgimento de situações negativas com aumento de queixas técnicas, eventos e reações adversas. Além disso, apresentam-se estudos que revelam indícios de contaminações ambientais provocadas por esses produtos assim como resultados obtidos em programas desenvolvidos com foco na responsabilidade compartilhada e aplicação da logística reversa. Como solução para as situações apresentadas destaca-se a necessidade de implementação dessa logística à gestão de medicamentos no país, mas para isso são necessárias a criação de parcerias público-privado e população-governo para o sucesso nas ações estabelecidas. Palavras-chave: descarte de medicamentos. Logística Reversa. Resíduos Reverse logistics in the disposal of medicines Abstract This paper clarifies the importance of managing, understanding and control (regulation) of shares corresponding to the generation of residue. The text will be highlighted the lack of legislation, knowledge and environmental impacts, specifically related to medicines residues. Will be submitted on the overuse of the population that converges to the emergence of negative situations with increased technical complaints, and adverse events. Furthermore, we present studies that show evidence of environmental contamination caused by these products as well as results in programs developed with a focus on shared responsibility and application of reverse logistics. As a solution to the situations presented highlight the need to implement this logistics management of medicines in the country, but it is necessary for the creation of public-private and public-government to succeed in actions established. This work verified the importance of understanding the impact that actions can cause being required for the control of medicines residues, expansion projects already underway in some cities in order to reach a greater number of adherents and hence a smaller impact on health and the environment. Key-words: Disposal of medicines. Reverse Logistics. Residue.

2 1 Introdução O desenvolvimento mundial passa por diversas etapas que são necessárias para o alcance do progresso e melhores condições de vida. Contudo, há que se pagar um preço por essa evolução. O mundo está passando por modificações na sua estrutura, as quais podem ser explicadas pelo impacto que o homem causa ao meio ambiente. Uma das causas dessa situação é a grande geração de resíduos tanto no âmbito do campo como no das cidades. Esses materiais estão presentes no cotidiano da população e carregam na sua história um importante papel na manutenção da vida na terra. A presença dos resíduos e a falta de cuidados para que eles não exerçam influencias negativas para os ecossistemas e, consequentemente, para o homem é hoje uma das preocupações que as sociedades vêm discutindo e tomando atitudes para mudar e/ou controlar esse quadro. A questão não é apenas para que as pessoas reflitam onde e como destinar os resíduos gerados, mas também o que fazer para reduzir essa capacidade de criar produtos que causam prejuízos socioeconômicos e ambientais. O Brasil gera cerca de 149 mil toneladas de resíduos urbanos por dia (BRASIL, 2012), sendo de 1 a 3% desta quantidade gerada pelos serviços de saúde. Dentro desse escopo temse um importante contribuinte, o mercado de medicamentos. Esse setor movimenta bilhões de reais todos os anos envolvendo a cadeia de geração, produção, comercialização e consumo (BALBINO; BALBINO, 2011). Contudo, essa produção de medicamentos muitas vezes provoca uma grande geração de resíduos considerados perigosos em função dos componentes químicos presentes nas suas composições. A forma como esses produtos são descartados é determinante para minimização do impacto que os medicamentos causam atualmente. A fabricação de medicamentos envolve toda uma cadeia de produção desde a sua concepção até o descarte ambientalmente adequado. Nesse trajeto muitos são os processos utilizados e, consequentemente, há uma grande geração de resíduos e rejeitos. Contudo, será que esses materiais descartados, considerados como inutilizáveis pelas empresas, são apenas aqueles gerados no processo de produção dos medicamentos? E quanto àqueles descartados pelas residências e pelos órgãos responsáveis por garantir saúde às pessoas? Muitos resíduos são gerados na geração dos medicamentos sendo eles desde o descarte de embalagens até o descarte propriamente do produto químico. Portanto, o uso de medicamentos, hoje essencial para o ser humano, gera situações negativas como o abuso no consumo desses produtos, ocasionado pela facilidade de aquisição e o incentivo da mídia, gerando o acúmulo nas residências (FERREIRA et al., 2005). Esse

3 acúmulo, consequentemente, produzirá um aumento no descarte desses produtos e maiores impactos que poderão ser gerados. A população brasileira desconhece muitos fatores que levam à degradação da natureza, principalmente em relação aos medicamentos e ao destino que deve seguir (SILVA, 2005). Poucas são as informações sobre o destino correto que deve ser dado a esses produtos e as legislações existentes estão apenas começando a determinar obrigações a todos os indivíduos envolvidos na vida dos produtos. As atuais legislações estabelecem regras em que todos são responsáveis pela preservação do meio ambiente, conforme destaca o texto da Política Nacional de Meio Ambiente (Lei 6938/1981). De acordo com a Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA nº 358, de 29 de abril de 2005, Anexo I, os resíduos de medicamentos encontram-se no Grupo B, o qual engloba os resíduos químicos, caracterizados pela presença de substâncias químicas (BRASIL, 2005). Essas substâncias depositadas em solos e nas águas de rios e mares provocam contaminações perigosas na constituição normal da biosfera com possíveis efeitos danosos ao homem e ao meio ambiente. Nesse aspecto, destaca-se também a lei que trata da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei /2010), em que a responsabilidade compartilhada tem destaque, ou seja, todos são responsáveis pela geração e destinação final ambientalmente adequada de resíduos, ou seja, tanto as empresas como os consumidores. Nessa mesma legislação uma importante prática a ser implementada é a Logística Reversa em que o consumidor tem a função de dispor os produtos em pontos de recolhimento específicos determinados e sob responsabilidade dos fabricantes, comerciantes ou importadores. Em seguida, esses produtos serão destinados a processos de descarte ou reciclagem adequados. Nessa situação o objetivo desse trabalho é esclarecer a importância da aplicação da logística reversa na orientação da população com relação ao descarte de medicamentos, abordando os índices gerados no Brasil, impactos ambientais causados e legislações envolvidas. 2 Metodologia Para a construção deste trabalho foram selecionados artigos e legislações a respeito de temas como descarte de medicamentos e aplicabilidade da logística reversa. Foram selecionadas publicações a partir do ano 2002 ao ano 2012, pesquisados na base de dados

4 Scielo, anais de congresso e revistas científicas. Também foram acessadas as bibliotecas digitais de Universidades Públicas, bem como o site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 3 Discussão 3.1 Situação do Brasil no uso de medicamentos Medicamentos são produtos para diagnosticar, prevenir, curar doenças ou aliviar seus sintomas devendo seguir determinações legais de segurança, eficácia e qualidade (ANVISA, 2010). São produtos que adquiriram a confiança da população se tornando essenciais na manutenção e garantia da qualidade da saúde. O Brasil, como grande nação em desenvolvimento, apresenta marcas evidentes desse processo como, por exemplo, a grande produção de resíduos e altos níveis de poluição. Um fator que contribui para essa situação é a grande produção, uso e descarte de medicamentos. Segundo matéria da Empresa Brasileira de Comunicação, em 23 de junho de 2011, a Organização das Nações Unidas (ONU), publicou um relatório que alerta para o consumo abusivo de medicamentos no Brasil. Essa situação reflete a alta dependência a esses produtos para a manutenção da saúde assim como gera o alto descarte desses materiais (AGÊNCIA BRASIL, 2011). A população mundial se desenvolveu em muitos aspectos e, como consequência, os gastos com a saúde sofreram grandes variações. Já em 2007 o IBGE apresentou dados que confirmaram o comprometimento de 76% dos investimentos em saúde nas famílias mais pobres e de aproximadamente 24% nas famílias mais ricas em relação a gastos com medicamentos (IBGE, 2007). Esses índices estão diretamente relacionados ao armazenamento de medicamentos nas casas brasileiras, o que se denomina como farmácia caseira (FERREIRA et al., 2005). Segundo estes mesmos autores, 96,6% das residências da cidade de Divinópolis (MG) possui medicamentos armazenados. Essa estatística reflete a realidade que vem se confirmando nas casas brasileiras assim como foi apresentado em estudo realizado no município de Ijuí (RS) por Bueno et al. (2009). O alto índice de medicamentos nas residências gera vários perigos à saúde da população como o risco de intoxicações, aparecimento de reações adversas, alto descarte de medicamentos e suas respectivas embalagens gerando aumento da poluição. Dados

5 apresentados pela ANVISA demonstram grande evolução de índices relacionada a influências exercidas por esses produtos no cotidiano das pessoas. Em relatório apresentado pelo Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária (NOTIVISA, 2011), identificou-se um crescimento considerável de notificações relacionadas a medicamentos, eventos adversos e queixas técnicas. Além desses indicativos consideram-se da mesma importância os efeitos que os medicamentos apresentam sobre o meio ambiente. 3.2 Descarte de medicamento e sua influência no meio ambiente O consumo de medicamentos é essencial para a manutenção da saúde da população, porém o fácil acesso gera um consumo excessivo e, consequentemente, o acúmulo nas residências (FERREIRA et al., 2005). O impacto é intensificado pela demanda que implica o sistema de saúde e pela grande presença de medicamentos nas residências brasileiras. Estudos focados no setor de saúde brasileiro demonstram grandes influências que os medicamentos provocam desde a evolução de tratamentos até a geração de resíduos (ANVISA, 2010; BUENO et al., 2009; FERREIRA et. al, 2005). Os serviços de saúde são grandes responsáveis pela geração de dejetos considerados perigosos. O Brasil gera cerca de 149 mil toneladas de resíduos urbanos por dia (BRASIL, 2012), sendo desses de 1 a 3% os resíduos gerados pelos serviços de saúde (sangue, seringas, agulhas, restos de medicamentos etc.). O descarte inadequado de medicamentos vencidos ou obsoletos é um dos problemas ambientais que nossa sociedade enfrenta e que contribui para a possibilidade de contabilizar o impacto dos descartes realizados pelos serviços de saúde (FERREIRA et al., 2005). Outro fator é descarte realizado pela maioria da população, também de forma inadequada, por falta de informação sobre possíveis danos ambientais e carência de postos de coleta (GASPARINI et al., 2011). A alta quantidade de resíduos produzidos pela população apresenta grande impacto à natureza e também às pessoas. São exemplos, a produção do chorume (substância líquida resultante do processo de degradação e solubilização de resíduos sólidos proveniente de lixões e aterros sanitários), a instabilidade de solos de antigos lixões, como aconteceu no Rio de Janeiro com o deslizamento de terra no morro do Bumba em 2010 (ESTADÃO, 2010) e a poluição de rios e lençóis freáticos.

6 Outra forma de agressão à saúde e ao meio ambiente é a poluição de solos e águas bastante utilizados no cotidiano das pessoas. A natureza vai sofrendo degradações que podem inclusive modificar sua composição química em diversas maneiras e, podendo chegar à mesa das pessoas por meio da alimentação. Bila e Dezotti (2003) demonstram em estudos realizados em diversos países a presença de fármacos e seus metabólitos em ambientes aquáticos. No Brasil, a concentração média da maioria dos fármacos estava na faixa de 0,1 a 1,0 µg/l (BILA; DEZOTTI, 2003). Grande parte dos medicamentos descartados pela população são frequentemente encontrados nas estações de tratamento de esgoto ETE e nos lixões ainda existentes, sendo que estes estão em processo de mudança para adequação a aterros sanitários (BILA; DEZOTTI, 2003; BRASIL, 2010). Essa situação demonstra claramente a falta de conhecimento por parte da população quanto ao descarte correto desses produtos. Além do dano ambiental evidente ainda existe o dano à saúde de terceiros, aqueles que encontram os medicamentos descartados, não só vencidos como dentro da validade, e utilizam sem conhecimento e prescrição médica. Esses são importantes fatores que contribuem para o aumento das reações adversas, queixas técnicas, intoxicações e danos ambientais. Tendo em vista toda a situação de perigo que o uso indiscriminado de medicamento provoca identifica-se a necessidade do estabelecimento de legislações que controlem o uso e o descarte de medicamento de forma a delegar responsabilidades a todos os atores envolvidos. 3.3 Legislações no controle do impacto gerado pelo uso de medicamentos Legislação é um instrumento jurídico que permite, proíbe ou obriga uma conduta humana atuando como ordenamento do sistema social. No âmbito da legislação ambiental as leis são consideradas recentes. São exemplos nessa área a lei de Crimes Ambientais (9.605/98), a Política Nacional de Resíduos Sólidos PNRS (12.305/2010) (BRASIL, 2011), o Regulamento Técnico para o Gerenciamento de Resíduo de Serviços de Saúde (RDC 306/2004) e a Resolução Conama 358/2005 (ANVISA, 2012b), dentre outros. Atualmente, a criação de legislações para assuntos ambientais enfrenta os desafios do alto volume de resíduos gerados, o aumento do consumo da sociedade e o alto descarte de materiais recicláveis, tendo todos esses aspectos como fatores determinantes para a concretização da prática da destinação final adequada para os resíduos gerados (ABRELPE, 2010).

7 A PNRS é uma das leis federais mais importantes e mais recentes no que se refere ao controle de descarte de resíduos e a preservação do meio ambiente. Em seu artigo 1 1 o determina que as pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, responsáveis, direta ou indiretamente, pela geração de resíduos sólidos são obrigadas a observar essa lei. Ou seja, todos são responsáveis e o estabelecimento dessa obrigatoriedade é definido na lei como responsabilidade compartilhada : conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como pela redução dos impactos causados à saúde humana e a qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos (BRASIL, 2011). Para o estabelecimento de responsabilidades foram criadas medidas que fortalecem o comprometimento de diversos atores. Um exemplo dessa aplicação foi estabelecido na própria PNRS, artigo n o 33, em que coloca como responsável pelo destino adequado dos resíduos de agrotóxicos, pilhas e baterias, pneus, óleos lubrificantes e lâmpadas fluorescentes de vapor de sódio e mercúrio, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes. Embora os medicamentos não apareçam diretamente no texto da PNRS, é possível enquadrá-los no artigo 33 da Lei, em que está prevista a destinação adequada e racional de resíduos que têm impacto ambiental e na Saúde Pública (BRASIL, 2010a). Em aspectos gerais da saúde, a RDC 306/2004 e a resolução Conama 358/2005 determinam a responsabilização de cada gerador de Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) a elaborar e implementar o próprio Programa de Gerenciamento de RSS. Com esta ferramenta designa-se a responsabilidade técnica aos geradores possibilitando uma forma de incentivo a população a contribuir com o programa estabelecido. Essas normas determinam procedimentos de gestão, planejados e implementados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados uma destinação segura visando à proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente. As atuais legislações estabelecem regras em que todos são responsáveis pelo bem do meio ambiente. Nesse âmbito uma importante prática a ser implementada é o estabelecimento da Logística Reversa em que o consumidor tem a função de dispor os produtos em pontos de recolhimento específicos e, em seguida, estes serão destinados a processos de descarte ou reciclagem adequados. Como forma de incentivar essa ação entrou em vigor o Decreto n o

8 7404/2010. Trata-se de um texto que regulamenta a PNRS, cria o Comitê Interministerial da PNRS e o Comitê orientador para Implantação dos Sistemas de Logística Reversa (BRASIL, 2010a). O decreto direciona em seu art 5 o parágrafo único o estabelecimento da logística reversa de forma encadeada e individualizada implementada por meio de acordos setoriais, regulamentos expedidos pelo poder público ou termos de compromisso (BRASIL,2010a). A implantação desses sistemas terá como diretrizes a orientação estratégica, a definição de prioridades, o estabelecimento de um cronograma e a aprovação de estudos de viabilidade técnica e econômica. Na ANVISA como forma de impulsionar as discussões e a aplicação das legislações foi criada, sob a coordenação da Gerência Geral dos Serviços de Saúde GGTES, o Grupo Técnico Assessor - GTA. Está auxiliado por diversos Grupos de Trabalho Temático GTT de forma a atuar na elaboração de edital para Acordos Setoriais com o propósito de subsidiar o GTA quanto aos temas: medicamentos; embalagens em geral; óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens e lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista. Dentre os GTT s o grupo de trabalho de medicamentos objetiva elaborar a proposta de logística reversa (ANVISA, 2011b). A partir do GTT de medicamentos muitos avanços na implementação da logística reversa para o controle de medicamentos foram surgindo como os resultados apresentados pelo estado do Paraná, da Paraíba e importantes reuniões que aconteceram no ano passado (ANVISA, 2011a). Outros exemplos de importantes iniciativas são os trabalhos, apresentados no 1 o Painel de Descarte de Medicamentos, que vem sendo realizado pela Droga Raia, pelo Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, das lojas Panvel e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (ANVISA, 2011b). As primeiras medidas mais diretas para controle desse descarte irregular surgiram no ano Exemplo disso é a Lei 9646/2011 (ANVISA, 2011c) que dispõe sobre as normas para medicamentos vencidos ou impróprios para uso e a Lei ordinária 3676/2011 (ANVISA, 2011d) que cria o programa estadual de coleta de medicamentos vencidos ou estragados no âmbito do estado do Amazonas. Também foi aprovado, em julho deste ano no estado do Paraná, a Lei 17211/2012 que dispõe sobre a responsabilidade da destinação dos medicamentos e seus procedimentos. Com essa lei fica determinado o estabelecimento da logística reversa em que consumidor e fabricantes são responsáveis pelo descarte desses produtos (MINISTÉRIO PÚBLICO DO PARANÁ, 2012).

9 As preocupações para o desenvolvimento das normas giram em torno da saúde do paciente conciliado com o uso racional desses produtos, gerenciamento dos resíduos e conscientização das pessoas (ANVISA, 2011a). Todas as experiências tiveram resultados significantes identificados principalmente pela participação evidente da população e, consequentemente, o aumento na coleta de medicamentos descartados. Outra medida que está tramitando no Congresso Nacional é um projeto de lei que autoriza a venda de remédios, que não necessitam de apresentação de receita médica, em supermercados, armazéns e lojas de conveniência (AGÊNCIA BRASIL, 2012). Porém, nem todas as medidas tomadas geram pontos positivos. Essa situação gera uma contradição: se em estabelecimentos fortemente ligados à saúde como hospitais, drogarias e farmácias ainda não há o controle e responsabilização pela destinação final de medicamentos, e ainda existem altos indicativos que comprovam o abuso desses produtos pela população, como que os supermercados e locais correlacionados podem controlar e contribuir na minimização dos prejuízos que o uso excessivo dos medicamentos provoca? Não seria um retrocesso? Será que antes de expandir mercados não fosse mais adequado estabelecer normas e processos que controlassem a venda e o recolhimento de medicamentos vencidos e em desuso além da preparação da população para melhor atuar? 3.4 Logística reversa aplicada A logística engloba todas as formas de movimentos de produtos e informações (LEITE; BRITO, 2003). Ou seja, o processo não deve ser aplicado apenas às etapas de aquisição de matéria prima, de produção e de venda dos produtos. Deve ser aplicado e utilizado no pós venda, acompanhando o consumo pela população e descarte para a destinação. A PNRS define a Logística Reversa como: Instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e restituições dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada. A logística do pós venda surgiu em consequência de alguns fatores como a criação de legislações ambientais, o volume de resíduos aumentando consideravelmente, a diminuição da abundância de matérias primas, o aproveitamento de benefício econômico em toda a cadeia de existência do produto e o aumento da conscientização ambiental (MUELLER, 2005). O

10 produto colocado no mercado consumidor pode chegar a três possíveis destinos: o seguro, o não seguro e o retorno à cadeia produtiva como ilustrado na figura 1. Tanto a destinação ambientalmente adequada como o retorno à cadeia produtiva são objetivos estabelecidos como resultado da logística reversa. Para os bens em condições de uso é interessante para os próprios fabricantes que esses produtos retornem a sua cadeia de produção possibilitando benefícios econômicos e ambientais de forma que o produto não se torne um agressor ao meio ambiente (AITA; RUPPENTHAL, 2008). Para aqueles no fim da vida útil, como no caso de medicamentos vencidos a destinação ambientalmente segura é uma importante medida para que danos maiores sejam evitados, ou seja, os produtos são encaminhados ao destino final que são os aterros e processos de recuperação e produção energética como a incineração (AITA; RUPPENTHAL, 2008). FIGURA 1: Fluxograma Logística Reversa Pós-Consumo Fonte: MUELLER, 2005 (adaptado). O fluxo de retorno dos bens de pós venda e pós consumo pode ser ocasionado por diversos fatores como a falta de uso, o fim da vida útil, o reaproveitamento de peças e tecnologias, o reaproveitamento de energias, dentre outros. No caso dos medicamentos a logística pós comercialização se reforça por vários fatores como: término da validade, dispensação além do necessário, não implantação do fracionamento de medicamentos, interrupção ou mudança do tratamento, distribuição de amostras grátis, gerenciamento inadequado de estoques, carência de informação da população

11 relacionada à promoção, prevenção e cuidados básicos com a saúde, etc (ANVISA, 2011a). Esses produtos contêm compostos químicos tóxicos que em contato com solos e águas de rios, mares e lençóis freáticos podem gerar grandes contaminações. Para melhor entender o processo da logística reversa o pós venda ainda pode ser desmembrado em algumas etapas, cada uma com responsabilidades que devem ser claramente determinadas, como na Tabela 1. TABELA 1: Etapas pós venda dos produtos utilizados pela sociedade DESCARTE COLETA TRANSPORTE DESTINAÇÃO FINAL Segregação Orientação Operação Avaliação Devolução Recebimento Recolhimento Orientação Segregação Destinação Recuperação Armazenamento Incineração Controle Aterro Fonte: 2 o Painel de descarte de medicamentos apresentação GTT Medicamentos. Assim como define a PNRS a responsabilidade na destinação ambientalmente adequada de resíduos e rejeitos deve ser de todos. Não só os fabricantes devem adotar medidas para a mitigação dos impactos que suas atividades causam, mas a população também deve ser integrada aos processos de minimização de danos à natureza e à sua própria saúde. Para o estabelecimento da logística reversa para qualquer que seja o produto em destaque são necessários o desenvolvimento de, por exemplo, pontos de coleta, divulgação das campanhas construídas, conscientização da população e fabricantes, treinamento de pessoal capacitado para manipulação e descarte correto e estabelecimento de parcerias entre público e privado (aumento da eficiência do processo). Com a implementação da PNRS empresas, comerciantes e consumidores são obrigados a construírem suas atividades de forma mais consciente de suas responsabilidades. Muitas são as empresas conscientizadas de seu papel, e em contrapartida, muitos são os consumidores que desconhecem essas leis e atitudes corretas para melhor contribuir com todo o processo (MARTINS; SILVA, 2006). O uso da logística reversa tem como princípios a minimização da geração de resíduos, a maximização do reuso (reciclagem quando possível), utilização de materiais menos

12 agressivos e no caso de uso de medicamentos o uso racional sempre focando na responsabilidade de todos diante das ações. A maximização do uso pode ser determinada, por exemplo, com a destinação dos medicamentos a centros de pesquisa e até mesmo a centros veterinários, a processos de mineralização de forma a obter gás carbônico e água e a processos metabólicos e/ou de degradação de forma a gerar energia para reaproveitamento em outros setores (HAGAH SAÚDE, 2010). 4 Conclusão Pelo exposto nesse trabalho sobre os avanços que a logística reversa vem desenrolando na questão do descarte de medicamentos, observa-se que ainda há muitas medidas que devem ser tomadas. Na atual situação é necessária a efetiva implementação da PNRS de forma a fortalecer ações da população, fabricantes, comerciantes e governo sobre o papel que cada um tem no processo de geração, uso e descarte de medicamentos. Outra importante ação é o estabelecimento de parcerias, público-privado, de forma a estender o impacto e sucesso das ações realizadas. Fato esse que está em processo de construção como foi demonstrado nos exemplos de ações bem sucedidas em diversos estados pelo Brasil. Visto que o descarte de medicamentos no Brasil é um assunto que ainda apresenta muita dúvida na sociedade, percebe-se que o resultado da falta de informação está gerando um problema ambiental sério. Dados apresentados em relatórios da ANVISA comprovam a alta dependência da população, gerada por esse acesso facilitado, porém destacam pontos negativos como aumento de intoxicações, eventos adversos e queixas técnicas que são consequências do uso excessivo desses produtos. Além disso, foi observado a presença de metabólitos provenientes de medicamentos nas Estações de Tratamento de Esgoto o que comprova a falta de orientação à população de processos claros de devolução de medicamentos a locais ambientalmente adequados. Nessa situação, ainda é pouco divulgado como o descarte de medicamento deve ser realizado. Possibilidades dessas ações evidentes em algumas experiências é a devolução à farmácias e centros de saúde, já que esses já possuem procedimentos de descartes

13 estabelecidos. Com isso, parcerias entre população e órgãos seriam fortalecidas de forma que um contribui para a concretização das ações do outro. Com este trabalho observou-se o sucesso de iniciativas que estão em desenvolvimento em algumas localidades no país, mas são observadas ainda como ações isoladas e ainda de pouco destaque. Nessa situação atitudes de promoção, precaução e prevenção são necessárias para o sucesso de ações que buscam o bem-estar da sociedade. Fica claro a responsabilidade de todos perante a geração de resíduos e o retorno dos rejeitos à cadeia de produção ou a uma destinação adequada pela logística reversa. Um avanço gerado por essa política é extensão de sua aplicação aos medicamentos, pois estes não estão claramente destacados na letra da lei. Trata-se da concretização do Ministério da Saúde ao iniciar o debate de acordo setorial, visando a resolução de um problema antigo que é o descarte de medicamentos em desuso. O desenvolvimento do planeta vem se reforçando cada vez mais nas bases do conceito de sustentabilidade. Este não apenas de uso das mais variadas formas dos materiais, mas também do uso correto tanto dos bens ambientais disponíveis como do bem saúde. Cabe à população cumprir a sua parte não só realizando o descarte como orientado pela lei, ou seja, não dispor resíduos de forma agredir o meio ambiente, como também exigindo do poder público e do setor empresarial a implantação da logística reversa para os medicamentos.

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