A AICCOPN NÃO SE RESPONSABILIZA PELA INSUFICIENTE OU INDEVIDA ADAPTAÇÃO DO CLAUSULADO.

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1 SEDE: Rua Álvares Cabral, PORTO Telefone: Fax: ADVERTE-SE QUE A PRESENTE MINUTA CONSTITUI APENAS UM EXEMPLO PELO QUE DEVERÁ A MESMA SER ADAPTADA EM FUNÇÃO DAS NEGOCIAÇÕES QUE, EM CONCRETO, FOR ACORDADO. A AICCOPN NÃO SE RESPONSABILIZA PELA INSUFICIENTE OU INDEVIDA ADAPTAÇÃO DO CLAUSULADO. MINUTA CONTRATO DE TRABALHO A TERMO INCERTO * (De acordo com o Código do Trabalho - Lei n.º 7/2009, de 12 de Fevereiro e com o Contrato Colectivo de Trabalho para o Sector da Construção Civil e Obras Públicas, rectificado e republicado no B.T.E. nº 17, de ) Nota: Todas as indicações assinaladas em itálico são meramente informativas, destinando-se a uma melhor elaboração do contrato de trabalho. Assim, não devem ser transpostas para o seu clausulado final. ENTRE: ª OUTORGANTE: -..., sociedade (por quotas, anónima,...), com Sede na Rua..., n.º..., na cidade de..., inscrita nos serviços da Segurança Social sob o n.º..., pessoa colectiva/número de identificação fiscal..., representada pelo sócio gerente (administrador...), Senhor..., residente da Rua..., n.º na cidade de...; detentor(a) da apólice de seguros de acidentes de trabalho nº., da Companhia de Seguros.... e º OUTORGANTE: -... (estado civil), residente na Rua..., n.º...,..., , portador do Bilhete de Identidade n.º..., emitido em.../.../..., pelo Arquivo de Identificação de..., Contribuinte fiscal n.º..., AHIG004/2 F U N D A D A E M M E M B R O H O N O R Á R I O D A O R D E M D O M É R I T O

2 emitido em.../.../..., pela Repartição de Finanças de..., beneficiário n.º..., da Segurança Social, é celebrado o presente contrato de trabalho a termo incerto, nos termos das disposições conjugadas do Contrato Colectivo de Trabalho aplicável ao Sector e da Lei n.º 7/2009, de 12 de Fevereiro e regido pelos termos e condições das cláusulas seguintes: PRIMEIRA O segundo outorgante é admitido ao serviço da primeira contraente, que se dedica à Indústria da Construção Civil e Obras Públicas, para exercer as funções de..., com a categoria profissional de..., que se caracteriza por..., mediante a remuneração mensal de... (Extenso Nota: sendo o trabalhador contratado por tempo parcial tem direito à retribuição base prevista na lei para trabalhadores a tempo completo numa situação comparável, em proporção do respectivo período normal de trabalho) e... (extenso) a título de subsídio de refeição, por cada dia de trabalho efectivo. (caso existam outras retribuições, devem estas ser referidas Nota: caso se trate de um trabalhador a tempo parcial, o subsídio de refeição é pago por inteiro se o período de trabalho for igual ou superior a 5 horas e será proporcional ao período normal de trabalho se a prestação de trabalho diária for inferior a 5 horas). SEGUNDA As descritas funções serão exercidas na... (definição concreta do local de trabalho onde o trabalhador prestará serviço, por exemplo, certa e determinada obra / sede da empresa), sita na Rua..., na freguesia de..., concelho de... (Nota importante: no caso de o motivo que justifica a celebração de contrato a termo incerto ser a execução de uma obra de construção civil, o contrato de trabalho durará por todo o tempo necessário para a conclusão dessa obra, não podendo contudo exceder seis anos. O referido prazo limite de seis anos aplica-se inclusive aos contratos a termo incerto já em curso (cfr. disposições conjugadas dos art.ºs 7.º, n.º 6 da parte preambular e art. 148.º, n.º 4 da Lei nº 7/2009, de 12 de Fevereiro). Assim, se o trabalhador permanecer ao serviço da empresa depois de decorridos 15 dias após o terminus da obra que motivou a sua contratação,

3 considerar-se-á automaticamente, por força da Lei, que o aludido funcionário está vinculado à empresa por contrato sem termo.) TERCEIRA Durante os primeiros... (trinta dias caso se preveja que o contrato tenha uma duração superior a seis meses ou quinze dias caso se preveja que o contrato tenha uma duração inferior a seis meses) de execução do contrato, qualquer das partes o pode rescindir, sem aviso prévio nem invocação de justa causa, não havendo, neste caso, lugar ao pagamento de qualquer indemnização. QUARTA 1. O horário de trabalho, sem prejuízo da sua alteração nos termos e com os condicionalismos legais e dos princípios da adaptabilidade consagrados na Cláusula 8ª do CCT, para o Sector, mencionado na Cláusula 10ª, é o que se encontra em vigor para a primeira outorgante, e que a seguir se transcreve: - De Segunda a Sexta-Feira, das... às..., com intervalo para almoço compreendido entre as... e as.(transcrever na íntegra o horário de trabalho. Nota: caso se trate de um trabalhador a tempo parcial, deverá ser também transcrito o horário de trabalho que o mesmo irá cumprir). 2. O segundo outorgante manifesta desde já o seu assentimento à possibilidade de vir a ser instituído um regime de banco de horas, nos termos da Cláusula 9ª do CCT, em moldes a regulamentar por acordo com a primeira outorgante. QUINTA O segundo outorgante tem direito a um período de férias remuneradas, e ao correspondente subsídio de férias, nos termos das cláusulas 49ª a 53ª do CCT e nos artigos 238º e 239º da Lei n.º 7/2009, de 12 de Fevereiro, e ao legal subsídio de Natal, nos termos estabelecidos na Cláusula 41ª do CCT. (Caso o contrato tenha uma duração inferior a 6 meses, o gozo das férias tem lugar no momento imediatamente anterior ao da cessação. No caso de o contrato ter uma duração superior a 6 meses, o trabalhador terá direito ao gozo de 2 dias úteis de férias por cada mês de duração do contrato, após 6 meses de completos de execução do mesmo, até ao máximo de 20 dias úteis).

4 SEXTA O presente contrato terá início em.../.../... e caduca, mediante comunicação escrita da primeira outorgante ao segundo outorgante, para o que terá de respeitar os prazos previstos no artigo 345.º da Lei n.º 7/2009, de 12 de Fevereiro (7, 30 ou 60 dias conforme o contrato tenha durado até 6 meses, de 6 meses a 2 anos ou período superior), assim que a obra sita na Rua..., na freguesia de..., concelho de... seja concluída (Cfr. Anotação da Cláusula 8ª). A caducidade do contrato, nos termos supra referidos, confere ao trabalhador o direito a uma compensação correspondente a vinte dias de retribuição base por cada ano de contrato, calculandose proporcionalmente a duração do contrato que corresponda a fracção de mês, nos termos do nº 3 do artigo 344º da Lei nº 7/2009, de 12 de Fevereiro (revisão do Código do Trabalho), na redacção dada pela Lei nº 53/2011, de 14 de Outubro e do artigo 366º-A, aditado ao Código do Trabalho, pela referida Lei nº 53/2011. SÉTIMA Para a rescisão deste contrato, por iniciativa de segundo outorgante, serão observados os prazos de aviso prévio estabelecidos no artigo 400º, n.ºs 3 e 4 da Lei n.º 7/2009, de 12 de Fevereiro. OITAVA O presente contrato é celebrado devido a... (indicação do motivo justificativo da celebração do contrato a termo incerto, em conformidade com o artigo n.º 140º, n.º 3 da Lei n.º 7/2009, de 12 de Fevereiro - cujo texto, para melhor compreensão, se anexa o qual só é atendível se mencionar concretamente os factos e circunstâncias que integram esse motivo, devendo a sua redacção estabelecer com clareza a relação entre a justificação invocada e o termo estipulado). NONA O teor da celebração do presente contrato, bem como a sua cessação deverá ser comunicado, no prazo máximo de cinco dias úteis à comissão de trabalhadores e estruturas sindicais existentes na empresa, primeira outorgante (caso estas existam).

5 DÉCIMA A primeira outorgante declara, nos termos do disposto na alínea m) do artigo 106º da Lei nº 7/2009, de 12 de Fevereiro, na redacção dada pela Lei nº 53/2011, de 14 de Outubro, que se encontra vinculada ao Fundo de compensação do trabalho. (identificação do fundo de compensação do trabalho a que o empregador está vinculado, quando tal for exigível). DÉCIMA PRIMEIRA O Instrumento de Regulamentação Colectiva aplicável é Contrato Colectivo de Trabalho para o Sector da Construção Civil e Obras Públicas, rectificado e republicado no BTE n.º 17, de DÉCIMA SEGUNDA O presente contrato produz efeitos a partir de... (indicar data de início do trabalho). DÉCIMA TERCEIRA O contrato ora celebrado será regulado nos casos omissos pelo supra citado Contrato Colectivo de Trabalho e pela já mencionada Lei n.º 7/2009, de 12 de Fevereiro. DÉCIMA QUARTA O Segundo Outorgante declara, nos termos e para os efeitos do disposto na al. a), n.º 2, do art. 2.º- C, do Decreto-Lei n.º 124/84, de 18 de Abril, aditado pelo Decreto-Lei n.º 14/2007, de 19 de Janeiro, que, à presente data, não se encontra a beneficiar de quaisquer prestações de desemprego ou de doença Feito em duplicado, depois de devidamente assinado, cada parte ficará com um exemplar. Data... A Primeira Outorgante,

6 O Segundo Outorgante, Notas importantes: 1 - As entidades empregadoras são obrigadas a comunicar aos serviços de segurança social a admissão de trabalhadores nas vinte e quatro horas anteriores ao início de efeitos do contrato de trabalho e não dispensa as entidades empregadoras da inclusão dos novos trabalhadores admitidos na folha de remunerações referente ao mês em que iniciam a prestação de actividade (ver enquadramento legal infra). 2 O empregador deve ainda, sempre que celebre contratos de trabalho, comunicar à ACT a adesão a fundo de compensação do trabalho. ANEXO: Lei n.º 7/2009, de 12 de Fevereiro Artigo 140.º Admissibilidade de contrato de trabalho a termo resolutivo 1- O contrato de trabalho a termo resolutivo só pode ser celebrado para satisfação de necessidade temporária da empresa e pelo período estritamente necessário à satisfação dessa necessidade. 2- Considera-se, nomeadamente, necessidade temporária da empresa: a) Substituição directa ou indirecta de trabalhador ausente ou que, por qualquer motivo, se encontre temporariamente impedido de trabalhar; b) Substituição directa ou indirecta de trabalhador em relação ao qual esteja pendente em juízo acção de apreciação da licitude de despedimento; c) Substituição directa ou indirecta de trabalhador em situação de licença sem retribuição;

7 d) Substituição de trabalhador a tempo completo que passe a prestar trabalho a tempo parcial por período determinado; e) Actividade sazonal ou outra cujo ciclo anual de produção apresente irregularidades decorrentes da natureza estrutural do respectivo mercado, incluindo o abastecimento de matéria -prima; f) Acréscimo excepcional de actividade da empresa; g) Execução de tarefa ocasional ou serviço determinado precisamente definido e não duradouro; h) Execução de obra, projecto ou outra actividade definida e temporária, incluindo a execução, direcção ou fiscalização de trabalhos de construção civil, obras públicas, montagens e reparações industriais, em regime de empreitada ou em administração directa, bem como os respectivos projectos ou outra actividade complementar de controlo e acompanhamento. 3- Sem prejuízo do disposto no n.º 1, só pode ser celebrado contrato de trabalho a termo incerto em situação referida em qualquer das alíneas a) a c) ou e) a h) do número anterior. 4- Além das situações previstas no n.º 1, pode ser celebrado contrato de trabalho a termo certo para: a) Lançamento de nova actividade de duração incerta, bem como início de laboração de empresa ou de estabelecimento pertencente a empresa com menos de 750 trabalhadores; b) Contratação de trabalhador à procura de primeiro emprego, em situação de desemprego de longa duração ou noutra prevista em legislação especial de política de emprego. 5- Cabe ao empregador a prova dos factos que justificam a celebração de contrato de trabalho a termo. 6- Constitui contra -ordenação muito grave a violação do disposto em qualquer dos n.os 1 a 4. Artigo 147.º Contrato de trabalho sem termo 1 Considera-se sem termo o contrato de trabalho: a) Em que a estipulação de termo tenha por fim iludir as disposições que regulam o contrato sem termo; b) Celebrado fora dos casos previstos nos nºs 1, 3 ou 4 do artigo 140.º; c) Em que falte a redução a escrito, a identificação ou a assinatura das partes, ou, simultaneamente, as datas de celebração do contrato e de início do trabalho, bem como aquele em que se omitam ou sejam insuficientes as referências ao termo e ao motivo justificativo; d) Celebrado em violação do disposto no n.º 1 do artigo 143.º 2 Converte -se em contrato de trabalho sem termo: a) Aquele cuja renovação tenha sido feita em violação do disposto no artigo 149.º; b) Aquele em que seja excedido o prazo de duração ou o número de renovações a que se refere o artigo seguinte;

8 c) O celebrado a termo incerto, quando o trabalhador permaneça em actividade após a data de caducidade indicada na comunicação do empregador ou, na falta desta, decorridos 15 dias após a verificação do termo. 3 Em situação referida no n.º 1 ou 2, a antiguidade do trabalhador conta -se desde o início da prestação de trabalho, excepto em situação a que se refere a alínea d) do n.º 1, em que compreende o tempo de trabalho prestado em cumprimento dos contratos sucessivos. Artigo 148.º Duração de contrato de trabalho a termo 1 O contrato de trabalho a termo certo pode ser renovado até três vezes e a sua duração não pode exceder: a) 18 meses, quando se tratar de pessoa à procura de primeiro emprego; b) Dois anos, nos demais casos previstos no n.º 4 do artigo 140.º; c) Três anos, nos restantes casos. 2 O contrato de trabalho a termo certo só pode ser celebrado por prazo inferior a seis meses em situação prevista em qualquer das alíneas a) a g) do n.º 2 do artigo 140.º, não podendo a duração ser inferior à prevista para a tarefa ou serviço a realizar. 3 Em caso de violação do disposto na primeira parte do número anterior, o contrato considera-se celebrado pelo prazo de seis meses desde que corresponda à satisfação de necessidades temporárias da empresa. 4 A duração do contrato de trabalho a termo incerto não pode ser superior a seis anos. 5 É incluída no cômputo do limite referido na alínea c) do n.º 1 a duração de contratos de trabalho a termo ou de trabalho temporário cuja execução se concretiza no mesmo posto de trabalho, bem como de contrato de prestação de serviço para o mesmo objecto, entre o trabalhador e o mesmo empregador ou sociedades que com este se encontrem em relação de domínio ou de grupo ou mantenham estruturas organizativas comuns. Artigo 344.º (na redacção dada pela Lei nº 53/2011, de 14.10) Caducidade de contrato de trabalho a termo certo 1- O contrato de trabalho a termo certo caduca no final do prazo estipulado, ou da sua renovação, desde que o empregador ou o trabalhador comunique à outra parte a vontade de o fazer cessar, por escrito, respectivamente, 15 ou 8 dias antes de o prazo expirar. 2 Em caso de caducidade de contrato a termo certo decorrente de declaração do empregador, o trabalhador tem direito a compensação correspondente a três ou dois dias de retribuição base e diuturnidades por cada mês de duração do contrato, consoante este não exceda ou seja superior a seis meses, respectivamente.

9 3 Tratando-se de novos contratos de trabalho a termo certo, a compensação a que o trabalhador tem direito nos termos do número anterior é determinada de acordo com o disposto no artigo 366º-A. 4 A parte da compensação relativa a fracção de mês de duração do contrato é calculada proporcionalmente. 5 Constitui contra-ordenação grave a violação do disposto nos nºs 2 e 3. Artigo 345.º (na redacção dada pela Lei nº 53/2011, de 14.10) Caducidade de contrato de trabalho a termo incerto 1- O contrato de trabalho a termo incerto caduca quando, prevendo-se a ocorrência do termo, o empregador comunique a cessação do mesmo ao trabalhador, com a antecedência mínima de 7, 30 ou 60 dias, conforme o contrato tenha durado até seis meses, de seis meses a dois anos ou por período superior. 2 Tratando-se de situação prevista na alínea e) ou h) do nº 2 do artigo 140º que dê lugar à contratação de vários trabalhadores, a comunicação a que se refere o número anterior deve ser feita, sucessivamente, a partir da verificação da diminuição gradual da respectiva ocupação, em consequência da normal redução da actividade, tarefa ou obra para que foram contratados. 3 Na falta da comunicação a que se refere o nº 1, o empregador deve pagar ao trabalhador o valor da retribuição correspondente ao período de aviso prévio em falta. 4 Em caso de caducidade de contrato a termo incerto, o trabalhador tem direito a compensação calculada nos termos dos nºs 2 e 4 do artigo anterior ou do artigo 366º-A, consoante o caso. 5 Constitui contra-ordenação grave a violação do disposto no número anterior. Artigo 366º-A (aditado pela Lei nº 53/2011, de 14.10) Compensação para novos contratos de trabalho 1- Em caso de despedimento colectivo referente a novos contratos de trabalho, o trabalhador tem direito a compensação correspondente a 20 dias de retribuição base e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade. 2 A compensação prevista no número anterior é determinada do seguinte modo: a) O valor da retribuição base mensal e diuturnidades do trabalhador a considerar para efeitos de cálculo da compensação não pode ser superior a 20 vezes a retribuição mínima mensal garantida;

10 b) O montante global da compensação não pode ser superior a 12 vezes a retribuição base mensal e diuturnidades do trabalhador ou, quando seja aplicável o limite previsto na alínea anterior, a 240 vezes o valor da retribuição mínima mensal garantida; c) O valor diário da retribuição base e diuturnidades é o resultante da divisão por 30 da retribuição base mensal e diuturnidades; d) Em caso de fracção de ano, o montante da compensação é calculado proporcionalmente. 3 A compensação é paga pelo empregador, com excepção da parte que caiba ao fundo de compensação do trabalho nos termos de legislação própria. 4 No caso de o fundo de compensação do trabalho não pagar a totalidade da compensação a que esteja obrigado, o empregador responde pelo respectivo pagamento e fica sub-rogado nos direitos do trabalhador em relação àquele em montante equivalente. 5 Presume-se que o trabalhador aceita o despedimento quando recebe a compensação prevista neste artigo. 6 A presunção referida no número anterior pode ser ilidida desde que, em simultâneo, o trabalhador entregue ou ponha, por qualquer forma, à disposição do empregador e do fundo de compensação do trabalho a totalidade da compensação pecuniária recebida. 7 Constitui contra-ordenação grave a violação do disposto nos nºs 1 a 4. NOTA: Consideram-se novos contratos de trabalho, os que sejam celebrados a partir de 1 de Novembro de Decreto-Lei nº 124/84, de 18 de Abril, que regula as condições em que devem ser feitas as declarações do exercício de actividade dos trabalhadores e as condições e consequências da declaração extemporânea de períodos de actividade profissional perante a segurança social Artigo 2º do Dec.-Lei nº 124/84, de (na redacção dada pelo Decreto-Lei nº 72/2010, de 18.06) Artigo 2º Comunicação obrigatória da admissão de trabalhadores 1 As entidades empregadoras são obrigadas a comunicar às instituições de segurança social competentes, por qualquer meio escrito ou online no sítio da Internet da segurança social, a admissão de novos trabalhadores.

11 2 A comunicação a que se refere o número anterior deve ser efectuada nas vinte e quatro horas anteriores ao início de efeitos do contrato de trabalho e não dispensa as entidades empregadoras da inclusão dos novos trabalhadores admitidos na folha de remunerações referente ao mês em que iniciam a prestação de actividade. 3 Nos casos em que a comunicação a que se refere o nº 1 contiver todos os elementos que devem constar dos boletins de identificação referentes aos trabalhadores admitidos que ainda se não encontrem inscritos no sistema de segurança social, considera-se que a mesma substitui aqueles boletins, sendo os mesmos preenchidos oficiosamente. 4 Sempre que, por razões excepcionais e devidamente fundamentadas, ligadas à celebração de contratos de trabalho de muito curta duração ou à prestação de trabalho por turnos, a comunicação não possa ser efectuada no prazo estabelecido no nº 2, devem as entidades empregadoras efectuá-la nas vinte e quatro horas subsequentes ao início da actividade. Artigos 2.º-A, B e C do Dec.-Lei nº 124/84, de (na redacção dada pelo Dec.-Lei nº 14/2007, de 19.01) Artigo 2.º-A Prova da admissão 1 - As entidades empregadoras são obrigadas a entregar aos trabalhadores admitidos ao seu serviço uma declaração em que constem a data da admissão do trabalhador e os números de identificação da segurança social e fiscal da entidade empregadora. 2 - Nos casos em que a admissão seja efectuada no local onde os trabalhadores vão exercer a sua actividade e o mesmo não corresponda a estabelecimento da entidade empregadora, é admissível, como prova da data de admissão, o duplicado da declaração a que se refere o número anterior. 3 - A obrigação constante do n.º 1 considera-se cumprida, sendo o contrato de trabalho reduzido a escrito, com a entrega ao trabalhador do exemplar do contrato no caso em que dele constem os elementos referidos. Artigo 2.º-B Consequências da falta de comunicação ou de entrega da prova de admissão 1 Na falta de cumprimento das obrigações previstas nos artigos 2.º e 2.º-A presume-se que o trabalhador iniciou a prestação de trabalho ao serviço da entidade empregadora faltosa no dia 1 do 6.º mês anterior ao da verificação do incumprimento, havendo lugar ao pagamento das contribuições à segurança social devidas desde essa data.

12 2 Se, na data referida no número anterior, o trabalhador se encontrar a receber prestações de doença ou de desemprego e não tiver comunicado o início da actividade, presume-se que a prestação de trabalho ocorreu na data em que começaram a ser concedidas as referidas prestações, havendo lugar ao pagamento das contribuições devidas desde essa data. 3 A presunção referida nos números anteriores é ilidível por prova de que resulte a data em que teve, efectivamente, início a prestação de trabalho. 4 Sem prejuízo de outras sanções previstas na lei, o trabalhador é obrigado a devolver a totalidade dos montantes indevidamente recebidos, sendo a entidade empregadora solidariamente responsável pela sua devolução caso não fundamente e comprove o desconhecimento da situação de acumulação indevida de prestações de doença ou desemprego com rendimento de trabalho através da apresentação de uma das declarações prevista no artigo 2.º-C. Artigo 2.º-C Declaração relativa à relação prestacional do trabalhador com o sistema de segurança social 1 No acto de admissão de novos trabalhadores, as entidades empregadoras podem solicitar aos trabalhadores informação comprovativa da sua situação perante o sistema de segurança social, designadamente no âmbito da relação jurídica prestacional, sem prejuízo das obrigações previstas no presente decreto-lei e das consequências do seu incumprimento. 2 A informação prevista no número anterior pode revestir as seguintes modalidades: a) Declaração escrita do trabalhador; b) Declaração dos serviços da segurança social obtida, preferencialmente, através do sistema de segurança social online. 3 A declaração prevista na alínea b) do número anterior tem a validade de três meses a contar da data da sua emissão. 4 As declarações previstas no n.º 2 não dispensam a entidade empregadora ou o trabalhador do cumprimento das obrigações previstas no presente decreto-lei nem excluem a aplicação do disposto nos artigos 2.º-B ou 11.º-B sempre que se verifique o incumprimento da obrigação de comunicação prévia. NOTA: Por força do Decreto-Lei nº 14/2007, de 19 de Janeiro, que veio alterar parcialmente o Decreto-Lei nº 124/84, de 18 de Abril, tornou-se possível, para as entidades empregadoras, e para além das outras

13 formas de comunicação já anteriormente previstas, passarem a efectuar as comunicações de admissão de trabalhadores online, através do sítio da Segurança Social na Internet, sendo que, em virtude da alteração introduzida pelo Decreto-Lei nº 72/2010, de 18 de Junho, a comunicação de admissão de trabalhadores deve ser efectuada aos serviços da segurança social nas 24 horas anteriores ao início de efeitos do contrato de trabalho e não dispensa as entidades empregadoras da inclusão dos novos trabalhadores admitidos na folha de remunerações referente ao mês em que iniciam a prestação da actividade. Por outro lado, os empregadores têm de comunicar por escrito a cada trabalhador ao seu serviço os seus números de identificação da segurança social e fiscal e a data de admissão do trabalhador, sendo certo que esta comunicação pode considerar-se cumprida mediante a inserção de tais dados no contrato de trabalho. Na falta de cumprimento destas obrigações, presume-se que o trabalhador iniciou a prestação da sua actividade ao serviço da entidade faltosa no dia 1 do 6º mês anterior ao da verificação do incumprimento, havendo lugar ao pagamento de contribuições à segurança social devidas desde essa data. Porém, se nesse dia o trabalhador se encontrasse a receber prestações de doença ou de desemprego e não tiver comunicado o início da actividade, a liquidação de contribuições é devida desde o início de pagamento dessas prestações. E caso tenha havido recebimento por parte do trabalhador de prestações de desemprego ou doença, ele é obrigado a devolvê-las na totalidade, sendo o empregador solidariamente responsável pela sua devolução, caso não fundamente e comprove o desconhecimento da situação de acumulação indevida, através da apresentação de uma das declarações pertinentes. A falta de declaração em tempo de início de actividade de novos trabalhadores constitui contra-ordenação punível com coima de 100 a 700 Euros, sendo elevada, nos seus limites mínimos e máximos, respectivamente, para 400 e 2500 Euros, caso a falta de declaração respeite a trabalhadores que se encontrem a beneficiar de prestações de desemprego. Todavia, estes valores serão reduzidos a metade nas situações em que o empregador fundamente o desconhecimento da situação através da apresentação de uma das declarações já referidas. Por último, saliente-se que aos empregadores que beneficiem da actividade profissional de trabalhadores que se encontrem a receber prestações de desemprego, nos casos em que não comuniquem a sua admissão ou, tendo-o feito, não os incluam nas declarações de remuneração, pode ser aplicada, simultaneamente com a coima e por período até 2 anos, a sanção acessória de privação de acesso a medidas de apoio à contratação e a regimes especiais de isenção ou redução da taxa contributiva global.

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