Angola Relatório e Contas

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1 Angola Relatório e Contas 2012 TÍTULO DO SEPARADOR 1

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5 INTRODUÇÃO 6 1. Mensagem do Presidente da Comissão Executiva (CEO) 8 2. O Grupo Standard Bank 9 3. Principais Indicadores da Actividade Estrutura Accionista e Órgãos Sociais Governo da Sociedade 12 ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO Conjuntura Macroeconómica Global Conjuntura Macroeconómica em Angola 18 SÍNTESE DA ACTIVIDADE Marcos Históricos do Banco Marketing e Comunicação Principais Segmentos de Negócio Rede de Distribuição Qualidade de Atendimento ao Cliente Recursos Humanos Gestão de Riscos Compliance 43 ANÁLISE FINANCEIRA Análise de Balanço Análise de Resultados Fundos Próprios Proposta de Aplicação de Resultados 49 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS 50 RELATÓRIO DE AUDITORIA 82 RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL 86

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7 Introdução

8 INTRODUÇÃO 01 Mensagem do Presidente O Standard Bank de Angola (SBA) faz parte do Standard Bank Group, o maior Banco em África que conta com 150 anos de existência. O Standard Bank Group tem uma das maiores redes bancárias do continente, presente em 18 países e com mais de pontos de representação em África e presença nas principais praças financeiras mundiais. Esta rede permite ligações globais, apoiadas por conhecimentos profundos dos países onde opera. O exercício de 2012 foi apenas o segundo ano completo de actividade do SBA em Angola. Não obstante, o Banco já se tornou uma referência no Sistema Financeiro Angolano. O Banco pretende oferecer um conjunto vasto de soluções inovadoras e um serviço de qualidade centrado no Cliente. Deste modo, o modelo organizacional de negócios do SBA assenta na segmentação da base de Clientes a fim de melhorar a visão sobre as necessidades individualizadas dos Clientes, a alteração das suas actividades e desempenhos ao longo do tempo, e a forma como o Banco poderá responder a essas necessidades e mudanças de uma forma eficiente e acrescentando valor aos seus Clientes. O SBA encara o capital humano como um dos principais factores críticos de sucesso do negócio. A qualidade do serviço ao Cliente resulta de um investimento significativo em capital humano Angolano, onde mais de 60% dos colaboradores têm licenciatura concluída e outros 22% estão neste momento a terminar os seus estudos superiores. Através de um processo de selecção rigoroso e uma forte aposta na formação interna e externa dos seus colaboradores, o Banco tem dotado a sua rede comercial e os seus serviços centrais com jovens profissionais Angolanos com qualificações adequadas às exigências dos seus Clientes: em final de 2012, o SBA contava já com 352 colaboradores, o que representa um crescimento de 112% face ao ano anterior. O SBA tem vindo a desenvolver um significativo programa de expansão de modo a aumentar a sua presença no mercado Angolano. Com o objectivo de oferecer um crescente acesso aos serviços bancários, o programa de alargamento da sua rede comercial em Angola resultou na abertura de 12 novas agências em 2012 e o objectivo é terminar 2013 com um total de 27 agências distribuídas por todo o país. A estratégia de apoiar a economia Angolana é consubstanciada na assinatura de protocolos institucionais como o Angola Investe, no apoio ao Governo Angolano na montagem de operações de grande dimensão ou na concessão de crédito a pequenas, médias e grandes empresas Angolanas ou multinacionais com actividade económica local. Em resultado do crescimento e expansão do SBA em 2012, o volume de Recursos de Clientes quase duplicou e o Crédito concedido aumentou para AOA milhões. Embora com uma quota de mercado ainda pouco significativa, o Banco tem em curso um programa de crescimento acelerado, sustentado por políticas de gestão de risco rigorosas e eficazes. O Banco pretende manter indicadores de solidez fortes, tendo para isso efectuado em 2012 um novo aumento do seu Capital Social no montante de AOA milhões (USD 50 milhões). Com este aumento de capital ocorreu também a entrada de um novo accionista Angolano na estrutura do Banco, a AAA Activos, Lda., que irá permitir reforçar os laços institucionais no país. O crescimento do SBA no mercado Angolano não poderia ter sido possível sem o esforço e dedicação dos nossos colaboradores bem como o apoio dos nossos Clientes, instituições do Governo da República de Angola e ao Banco Nacional de Angola, aos quais endereço o nosso agradecimento. Pedro Pinto Coelho (Presidente da Comissão Executiva) 8

9 INTRODUÇÃO 02 O Grupo Standard Bank O Grupo Standard Bank tem 150 anos de história na África do Sul tendo iniciado a sua expansão para o resto de África no início dos anos 90. Actualmente opera em 18 países do continente Africano, incluindo a África do Sul, bem como noutras economias emergentes estratégicas. A estratégia do Grupo é construir uma Instituição Financeira líder em África, maximizando todas as suas vantagens competitivas. O Grupo está focado em acrescentar valor aos seus accionistas de forma sustentada, respondendo às necessidades dos seus Clientes através de um serviço de excelência e da oferta de operações inovadoras em países seleccionados do continente Africano. O Grupo pretende ainda ser a ponte entre as novas economias emergentes e os mercados Africanos, e ligar os mercados emergentes entre eles, utilizando para isso toda a sua experiência no sector. Para o Grupo e em todos os mercados onde opera, tal como em Angola, o factor crítico de sucesso são as pessoas, empenhadas nesta estratégia, independentemente da sua localização. O Grupo em resumo O Grupo Standard Bank é o maior em África em termos de total de Capitalização Bolsista, Activos, Capitais Próprios e Resultados A história do grupo remonta a 1862 O Grupo está presente em 18 países do continente O Grupo tem agências e ATMs no continente Africano O Grupo emprega mais de pessoas 2012 Resultados Resultados por acção ROE Activo líquido por acção Tier I Rácio de crédito em incumprimento Fitch rating USD 1769 milhões (2011: USD 1672 milhões) 111 cêntimos (2011: 105 cêntimos) 14,2% (2011: 14,3%) 836 cêntimos (2011: 794 cêntimos) 11,7% (2011: 12,0%) 1,08% (2011: 0,87%) BBB 9

10 INTRODUÇÃO 03 Principais Indicadores da Actividade Valores expressos em milhares (excepto dados estatísticos) 2012 AOA 2011 AOA Var % 2012 USD 2011 USD Var % Margem Financeira % % Produto Bancário % % Resultado Líquido ( ) ( ) 32% (10.299) (7.926) 30% Total do Activo % % Aplicações de Liquidez % % Títulos e Valores Mobiliários % % Crédito Bruto % % Crédito Líquido % % Depósitos % % Captações de Liquidez % % Total do Passivo % % Fundos Próprios % % Rácio de Solvabilidade Regulamentar 21,01% 47,44% -56% Rácio de Conversão 18,31% 2,12% 763% Nº de Balcões % Nº de ATMs % Nº de POS % Nº de Cartões de Débito % Nº de Clientes % Título de célula Nº de Funcionários % 10

11 INTRODUÇÃO 04 Estrutura Accionista e Órgãos Sociais Estrutura Accionista Accionistas % Capital Standard Bank Group Limited 51% AAA Activos, Lda. 49% Orgãos Sociais Mesa da Assembleia Geral Presidente Aníbal Correia Secretário Natacha Sofia da Silva Barradas Conselho de Administração Presidente Dominic Bruynseels Vogais Pedro Nuno Munhão Pinto Coelho António Caroto Coutinho Ivo Manuel Neto de São Vicente Carlos Manuel de São Vicente Auditores Externos PricewaterhouseCoopers Conselho Fiscal Presidente Lara Santos Wyness Vogal Octávio Castelo Paulo Vogal Alberto Manuel Freitas Silva Comissão Executiva Presidente Pedro Nuno Munhão Pinto Coelho Vogais António Caroto Coutinho Ivo Manuel Neto de São Vicente 11

12 INTRODUÇÃO 05 Governo da Sociedade Um modelo de governo societário transparente e a sua divulgação completa e actualizada é cada vez mais uma informação que acrescenta valor aos accionistas, entidades reguladoras e ao mercado em geral. O Grupo Standard Bank cumpre os princípios do Código de Conduta e Práticas Corporativas (Código King), cujos princípios definem as normas e as práticas de governação corporativa do Banco e são determinantes na forma como o Conselho de Administração de cada subsidiária do Standard Bank orienta e lidera a organização. As entidades subsidiárias do Grupo guiam-se por estes princípios quando definem os seus quadros de governação, para além de cumprirem os regulamentos locais aplicáveis. Durante 2012, o SBA concentrou-se em definir um modelo de governo societário com uma estrutura e princípios bem definidos, de modo a reflectir o compromisso claro com as melhores práticas internacionais e as linhas orientadoras do Grupo, e o cumprimento dos requisitos regulamentares em Angola. O objectivo é estabelecer uma linha clara de distribuição de responsabilidades no interior da hierarquia e na existência de processos de monitorização, fiscalização e de Compliance, tanto interna como externa. ESTRUTURA DO GOVERNO SOCIETÁRIO Assembleia Geral Membros da Mesa A Mesa da Assembleia Geral é constituída por um Presidente e um Secretário. Os membros da Mesa que podem ser accionistas ou não são eleitos por períodos de quatro anos, sendo permitida a sua reeleição. Conselho de Administração O Conselho de Administração, composto por 5 administradores nomeados em Assembleia Geral por 4 anos, é o órgão decisório máximo do Banco e pertencem-lhe as responsabilidades últimas em matéria de governação. Os administradores têm acesso irrestrito à equipa de gestão e às informações sobre o Banco, bem como aos recursos necessários para desempenharem as suas responsabilidades. Em 2012, o Banco deu início ao processo de criação de um Comité de Auditoria do Conselho de Administração, o qual entrará em funções já no início de Este órgão terá como função primária supervisionar a actividade da Comissão Executiva e consequentemente da gestão do Banco em termos de assegurar a salvaguarda dos activos do Banco, a avaliação da eficácia do sistema de controlo interno do Banco, o cumprimento da legislação a que o Banco está sujeito, bem como de todo o normativo dos órgãos de supervisão. Para isso serão realizadas reuniões com periodicidade mínima trimestral, em que para além dos 3 membros da Comissão Executiva, serão convidados os Directores de Auditoria Interna, Risco, Compliance, Legal, Finance, os auditores externos e o CEO do Banco. Comissão Executiva O Conselho de Administração delega a gestão corrente do Banco numa Comissão Executiva, composta por 3 membros eleitos por mandatos de 4 anos, com possibilidade de reeleição. A Comissão Executiva compreende todos os poderes de gestão necessários ou convenientes para o exercício da actividade bancária nos termos e com a extensão com que a mesma é configurada no regimento deste órgão e na lei. Comité de Risco de Crédito do Conselho de Administração O objectivo deste Comité é assegurar a existência efectiva de uma estrutura de gestão de risco de crédito adequada, avaliando, monitorizando e controlando o risco de crédito, incluindo o risco-país. Este Comité recomenda ao Conselho de Administração os membros e responsabilidades para o Comité de Gestão de Risco de Crédito, com a definição clara de mandatos e delegação de responsabilidades, seguindo as linhas orientadoras do Grupo Standard Bank. Isto inclui a delegação de poderes para aprovação das operações de crédito. 12

13 INTRODUÇÃO Comité de Gestão de Risco de Crédito O Comité Gestão de Risco de Crédito corresponde à função de tomada de decisão ao nível de gestão de risco de crédito, com delegação de poderes bem definida, conforme determinado pelo Conselho de Administração, através do Comité de Risco de Crédito do Conselho de Administração. O objectivo deste Comité é estabelecer e definir os princípios para a aceitação de risco de crédito e ao quadro geral para a gestão consistente e uniformizada de identificação, avaliação, gestão e comunicação de risco de crédito. Comité de Activos e Passivos (ALCO) O objectivo deste Comité é a análise da evolução do balanço do Banco, quer em termos de saldos de crédito e recursos de Clientes, quer de margens, facultando à Comissão Executiva os elementos necessários para a definição de objectivos estratégicos em matéria de crescimento da actividade creditícia e de captação de recursos de Clientes, estratégia de financiamento (gestão do mismatch do balanço) e de preços/margens. Comité de Gestão de Risco Operacional e Compliance O objectivo deste Comité é monitorizar o risco operacional do Banco, em conformidade com a política de gestão de risco definida pelo Grupo, incluindo o risco da informação e continuidade de negócio. Deve garantir a definição da estratégia, modelos operacionais e planos, bem como estruturas de gestão, padrões e políticas, para garantir uma abordagem coerente para a identificação, avaliação, monitorização e comunicação de risco operacional. Fiscalização Actualmente a função de fiscalização interna do SBA está a cargo do Conselho Fiscal, composto por 3 membros nomeados para um mandato de 4 anos, e será atribuída também à Comissão de Auditoria do Conselho de Administração. A fiscalização externa do Banco é exercida pela empresa de Auditoria PricewaterhouseCoopers bem como pelas autoridades de supervisão a que está sujeito no exercício da sua actividade em Angola. 13

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15 Enquadramento Macroeconómico

16 ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO 06 Conjuntura Macroeconómica Mundial A economia mundial desacelerou em 2012, com uma redução da taxa de crescimento do PIB de 3,9% em 2011 para 3,2% em No entanto, as diferentes regiões tiveram desempenhos muito diferentes. Nos países avançados, os Estados Unidos e o Japão aceleraram, enquanto a Europa entrou em recessão devido à persistência da crise da dívida. Nos países em desenvolvimento, o crescimento diminuiu na maioria das regiões, com a excepção do Médio Oriente e Norte de África, devido em parte aos esforços de reconstrução de alguns países após a Primavera Árabe. Na sequência desta desaceleração mundial, o crescimento do comércio internacional também diminuiu significativamente, de 5,9% em 2011 para 2,8% em Economias desenvolvidas continuam dependentes de políticas expansionistas Em 2012, o crescimento do PIB dos Estados Unidos subiu para 2,2% após 1,8% em Esta recuperação foi fortemente influenciada pelas políticas macroeconómicas, nomeadamente da Reserva Federal Americana, que apoiou a economia através de duas novas operações quantitativas: a operação Twist, que consiste na troca de títulos de maturidades curtas detidos pela Reserva Federal por títulos de maturidades mais longas de forma a reduzir as taxas de juro nas maturidades mais longas, e a operação QE3, que consiste na compra de títulos garantidos por hipotecas, aumentando a procura e reduzindo os juros sobre esses títulos. Estima-se que estas medidas tenham tido um impacto mensal no balanço da Reserva Federal de cerca de USD milhões, o que representa um estímulo quantitativo significativo para a economia americana. Este estímulo não impediu que a economia estagnasse nos Estados Unidos no final de 2012, em parte devido às condições atmosféricas muito adversas que varreram o país. No entanto, os dados de confiança e de actividade económica apontam para uma recuperação económica no primeiro trimestre de Na União Europeia, a economia entrou em recessão, com uma queda do PIB de 0,3% relativamente a 2011, devido a uma contracção significativa no segundo semestre. Esta queda foi provocada pela intensificação da crise em Itália e Espanha e por um alargamento da crise de dívida dos países periféricos para os países do centro, tais como a Alemanha e a França, que registaram contracções no PIB no quarto trimestre. Com a política orçamental fortemente condicionada pela desconfiança dos mercados relativamente à dívida pública, o BCE anunciou uma série de medidas para apoiar a economia. Em Julho, reduziu a sua taxa de refinanciamento para 0,75%, um novo mínimo histórico. Das restantes medidas, destaca-se a política Outright Monetary Transactions (Transacções Monetárias Definitivas), que consiste na compra de obrigações do Tesouro dos países que recorreram a um Programa de Assistência Europeu mas que já se encontrem a emitir dívida pública nos mercados internacionais. A Irlanda e Portugal poderão beneficiar desta medida em Outras medidas implementadas em 2012 incluem a projecção de um Mecanismo Único de Supervisão para os maiores bancos da UE, sob a alçada do BCE, o que deverá aumentar a confiança dos mercados relativamente ao sector bancário Europeu. Estas medidas do BCE permitiram uma melhoria significativa nas condições de financiamento da economia, sobretudo na segunda metade do ano, com as taxas de juro das obrigações europeias a descerem significativamente durante o ano de 2012, o que demonstra a maior confiança dos investidores relativamente à sustentabilidade da dívida soberana de vários países Europeus. No Japão, o PIB subiu 1,9% em 2012 após uma recessão de 0,5% em 2011, na sequência do acidente de Fukushima. Tal como nos restantes países avançados, o desempenho no quarto trimestre decepcionou, com uma ligeira queda. Países em desenvolvimento A China foi marcada em 2012 pela incerteza relativamente à mudança dos seus líderes de topo, que só terminou no final do ano, quando se tornou óbvio que Li Keqiang seria o sucessor do Primeiro Ministro Wen Jiabao. No plano económico, a China sofreu um arrefecimento importante, com uma desaceleração do PIB de 9,5% em 2011 para 7,8% em 2012, devido ao impacto do arrefecimento mundial nas exportações Chinesas e à desaceleração do investimento, nomeadamente em construção. Ainda assim, este desempenho foi mais favorável do que era esperado 16

17 ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO pela maioria dos analistas, em parte graças à recuperação inesperada no quarto trimestre de 2012, que se deve fundamentalmente ao aumento do investimento em infraestruturas por parte do Governo. Os dados disponíveis para o Brasil até ao terceiro trimestre apontam para uma desaceleração do PIB de 2,7% em 2011 para 0,7% em Com efeito, a dependência do Brasil das exportações de matérias-primas torna-o vulnerável ao arrefecimento mundial. Em 2012, o Banco do Brasil teve uma política expansionista, com uma redução significativa da taxa de referência Selic de 11% no final de 2011 para 7,25% no final de No entanto, ao mesmo tempo que a economia desacelerou, a inflação, que tinha diminuído para menos de 5% na primeira metade do ano, voltou a subir possivelmente devido a políticas orçamentais e monetárias expansionistas. Na Índia, o PIB deverá ter desacelerado em Os dados até ao terceiro trimestre apontam para um crescimento de 4,1% após 7% em O arrefecimento deve-se em grande parte à redução do investimento. A política monetária foi expansionista em 2012 para contrariar o arrefecimento. Crescimentos do PIB (em %) Mercados Financeiros Acções: 2012 foi um ano de incerteza para os mercados financeiros. Nos Estados Unidos, os principais índices bolsistas terminaram o ano com ganhos entre 2,5% e 2,8%. Apesar de a retoma económica ter tido um impacto positivo nos índices bolsistas, a incerteza quanto à política orçamental, devido ao risco de não ser possível evitar os aumentos automáticos dos impostos no início de 2013, preveniu maiores ganhos. Na Europa, os principais índices terminaram o ano com subidas inferiores a 1%, devido à persistente incerteza sobre a crise de dívida. Portugal foi uma excepção, com uma subida de perto de 4%, devido à percepção por parte dos investidores que a economia está a seguir criteriosamente o Plano de Assistência Económica e Financeira proposto pelo FMI, BCE e Comissão Europeia. Taxas de juro: Os mercados Europeus registaram as evoluções mais marcadas. Nos países periféricos, Portugal, Grécia e Irlanda viram as taxas sobre as obrigações do Tesouro no mercado secundário descerem de forma significativa em Portugal e Irlanda conseguiram estrear-se também na emissão de novas obrigações, com bastante sucesso, após dois anos de financiamento por parte do FMI e da UE. Taxas de câmbio: em 2012, o euro subiu 2% face ao dólar americano. No entanto esta variação esconde dois períodos bem distintos. Entre o final de Fevereiro e o final de Julho, o euro desvalorizou cerca de 10% face ao dólar devido aos receios sobre a sobrevivência da moeda única. Nos últimos cinco meses do ano, o euro valorizou 9% devido à actuação do BCE, que devolveu a confiança aos mercados internacionais. O renmibi valorizou 1% face ao dólar americano em 2012, mas mantém-se relativamente baixo face ao seu valor de equilíbrio, o que reflecte uma política de apoio às exportações. Fonte: OECD, * dados até Q

18 ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO 07 Conjuntura Macroeconómica em Angola Principais eventos macroeconómicos em Angola durante 2012 A economia Angola apresentou um crescimento de 7,9% em 2012 face a um crescimento de 3,4% em Esta aceleração ficou a dever-se essencialmente à recuperação da produção de petróleo e ao aumento de novos projectos e da recuperação de projectos em atraso. A produção de petróleo aumentou para uma média de 1,75 milhões de barris por dia face a uma produção de 1,69 milhões barris por dia em Não obstante, os sectores não petrolíferos também evidenciaram um forte crescimento, com destaque para a agricultura, a construção e os transportes. A consolidação fiscal e a estabilidade da taxa de câmbio foram factores críticos para a estabilidade macroeconómica do país. O BNA atingiu em 2012 o objectivo de uma taxa de inflação de 10%, tendo apresentado uma redução para 9% em Dezembro, após um valor máximo de 11,5% em Janeiro de A inflação média em 2012 foi de 10,3% face a 13,5% em Os meios de pagamento (M3) apresentaram um crescimento médio de 22% em 2012, ligeiramente abaixo do crescimento médio de 22,4% em O BNA introduziu em Setembro de 2011 uma taxa de juro básica como principal indicador da política monetária. A taxa sofreu uma redução para 10,25% em Janeiro de 2012, não sofrendo qualquer alteração até ao final do ano. A taxa de juro básica tem pouca influência nas condições de liquidez. Neste sentido, a taxa de juro utilizada nas operações do mercado monetário interbancário é a taxa de juro Luibor. A taxa de juro overnight fixou-se nos 6,21% em Dezembro de 2012 face a 6,39% em Janeiro, reflectindo uma melhoria marginal nas condições de liquidez do sistema bancário Angolano. Nos 3 primeiros trimestres de 2012, a receita fiscal e a despesa atingiram os AOA milhões e AOA milhões, respectivamente. Com base nas receitas e despesas dos 3 primeiros trimestres de 2012, estimamos que o superavit fiscal deverá atingir os 8,8% do PIB face a 11,3% do PIB em O orçamento inicial para 2012 previa um superavit equivalente a 12% do PIB. No final de 2011 e início de 2012, foram implementadas em Angola diversas reformas para melhorar a prestação de contas da despesa pública. Foram desenvolvidos esforços para eliminar progressivamente as operações parafiscais da Sonangol e incorporá-los no resultado fiscal. A taxa de câmbio USD/AOA apresentou uma variação de 1,3% em Quer a balança de pagamentos quer o superavit fiscal contribuíram para a acumulação de reservas em moeda estrangeira, as quais permitiram a estabilidade cambial verificada. A taxa de câmbio USD/AOA média em 2012 foi de 95,4 face a 93,7 em Foi ainda introduzida em Fevereiro de 2012 uma nova lei cambial aplicável ao sector petrolífero e do gás natural. Esta lei exige que o pagamento de impostos, bem como o pagamento a fornecedores locais de bens e serviços ao sector petrolífero e do gás natural, sejam efectuados na moeda nacional. A implementação desta nova lei só estará concluída em Outubro de Produção e inflação Tal como referido anteriormente, após uma taxa de crescimento do PIB em Angola de 3,4% em 2011, o FMI antecipa uma aceleração do PIB para 7,9% em 2012, em contra-ciclo com a economia mundial. Com efeito, a actividade económica Angolana ficou marcada pela recuperação acentuada da produção de petróleo em 2012, graças à resolução de problemas de extracção que surgiram na segunda metade de Em 2012, o aumento na produção de petróleo foi acompanhado por um esforço de diversificação da economia por parte do Governo Angolano, nomeadamente através de investimentos produtivos em indústrias transformadoras que permitem ao país substituir importações por produção local. Esses investimentos foram acompanhados por outros investimentos na extracção de gás natural, na produção de electricidade e de medidas de apoio e fomento da agricultura. Antecipa-se que os sectores não petrolíferos tenham crescido cerca de 9% em

19 ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO Evolução do PIB em Angola (em %) Juntamente com a estabilidade da taxa de câmbio, a descida da inflação contribui para uma melhoria significativa das condições macroeconómicas. Fonte: FMI, fontes nacionais, projecções do Standard Bank Produção de petróleo crude em Angola Balança de mercadorias Em 2012, o saldo da balança comercial de mercadorias de Angola aproximava-se de USD 54 mil milhões, depois dos USD 45,5 mil milhões verificados em As exportações subiram 14,6% e as importações subiram 5,1%. Os produtos petrolíferos representaram 98% do total de exportações, seguidos pelos diamantes, com 1,4% do total. Camarão congelado e sucata representam os principais produtos não mineiros exportados, mas são apenas uma fracção do total de exportações. Os principais destinos das exportações incluem a China, E.U.A., Índia, Taiwan, Canadá, África do Sul, Portugal, França, Países Baixos e Reino Unido. Quanto às importações, Angola depende essencialmente de Portugal, seguido da China, E.U.A., África do Sul, R.U. e França. A economia continua crucialmente dependente das importações de alimentos e produtos transformados, uma vez que a dependência que o país tem do petróleo abafou os restantes sectores. Fonte: Bloomberg, IEA O aumento da produção permitiu o aumento das reservas de divisas para níveis historicamente elevados (excluindo ouro, as reservas subiram para perto de USD 33 mil milhões no final de 2012), o que deverá servir de suporte para a economia no caso de queda dos preços do petróleo, se o abrandamento mundial for mais intenso do que actualmente previsto. Ao mesmo tempo, a inflação desceu de forma significativa durante o ano em resultado de uma política monetária e cambial bem definida e coordenada pelo Governo em conjunto com o BNA. Em Dezembro, a taxa de variação do Índice de Preços no Consumidor (IPC) tinha atingido 9%, um ponto percentual abaixo do objectivo do Governo. Sector bancário O sector bancário continuou a crescer em Antecipa-se que o sector continue em franca expansão graças à entrada em vigor da nova lei cambial para o sector petrolífero que obriga as companhias petrolíferas a pagar aos seus fornecedores através de bancos angolanos. Em Dezembro, a concessão de crédito aumentou 18,3% em termos homólogos. O crédito ao sector privado deu o maior contributo (aumento em termos homólogos de 15%), com o crédito às empresas estatais e públicas a contribuir 1,2% e 1,4%, respectivamente. O peso do crédito ao sector privado em relação ao total de crédito aumentou 2,7%, nos últimos 12 meses, para 67,1% em Dezembro. 19

20 ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO A quota de mercado do crédito em moeda nacional também tem estado a aumentar. Em Dezembro de 2012, representava 59,9% de todo o crédito, um crescimento em relação à quota de 52,8% verificada em Dezembro de 2011, devido ao esforço das autoridades angolanas de promoção da utilização do Kwanza. Em concreto, os bancos só podem conceder crédito em dólares nos prazos de vencimento superiores a um ano, excepto para as empresas que tenham receitas em dólares. Além do mais, nos rácios de solvabilidade dos bancos, os empréstimos em dólares sofrem uma penalização de 30% relativamente aos empréstimos efectuados na moeda local. A moeda nacional também está a conseguir uma maior parcela dos depósitos, mas a um ritmo mais lento. Em Dezembro último, os depósitos em Kwanza representavam 55,2% de todos os depósitos, quando eram apenas 50,3% em Dezembro de Os depósitos tiveram um crescimento homólogo de 1,1% em Dezembro de O aumento do recurso à moeda nacional nas transacções bancárias deverá permitir reduzir a vulnerabilidade da economia às alterações na taxa de câmbio, contribuindo para a estabilidade macroeconómica. O rácio entre crédito e depósitos encontrou-se em 2012 abaixo dos 70%, um valor conservador em termos internacionais (actualmente na zona euro este rácio é de aproximadamente 130%) mas semelhante aos valores dos países em desenvolvimento (por exemplo, no Gana é de 60%, na Índia é de cerca de 75% e na África do Sul é de pouco mais de 90%). Evolução de Crédito e Depósitos Fonte: BNA Valores em milhares de milhões de Kwanzas. Política monetária O BNA manteve uma política de estabilidade do Kwanza face ao dólar americano em A taxa de câmbio manteve-se praticamente estável durante o ano, tendo registado uma variação de apenas 0,5%. A taxa de câmbio no mercado primário terminou o ano em 95,826 face ao dólar americano. A taxa básica do BNA desceu 25 pontos base em 2012 e terminou o ano em 10%. No que diz respeito à estabilidade financeira, o BNA implementou uma série de medidas, nomeadamente a revisão do enquadramento regulamentar em conformidade com as normas internacionais (Basileia III), a junção das actividades de inspecção directa (on site) e indirecta (off site) numa única unidade e a criação de uma nova unidade responsável pela análise de risco sistémico. Apesar dos progressos importantes realizados, ainda existem áreas com desafios estruturais importantes que têm merecido a atenção do Governo. Entre outros, a dependência da economia dos preços internacionais do petróleo, a necessidade do investimento continuado em infra-estruturas e produção e transmissão de energia de forma a responder às necessidades de uma população em crescimento e a investimentos industriais estruturantes para a criação de emprego, bem como para dar resposta às necessidades alimentares, as quais ainda são maioritariamente satisfeitas através de importações. 20

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