Proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2013 (Proposta de Lei n.º 103/XII)

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1 17 de Outubro de 2012 Proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2013 (Proposta de Lei n.º 103/XII) Escalões em 2013: O Governo entregou na Assembleia da República, no passado dia 15 de Outubro, a Proposta de Lei do Orçamento do Estado para De seguida, enumeramos as medidas fiscais que nos parecem mais relevantes, tendo em conta as prioridades definidas. Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) Taxas e Escalões O número de escalões de IRS é reduzido de 8 para 5, sendo também diminuído o valor do rendimento colectável do último escalão de ,00 para ,00. A taxa marginal mínima sofre um acréscimo de 3%, de 11,5% para 14,5%. A taxa marginal máxima sofre um acréscimo de 1,5%, de 46,5% para 48%. Escalões em 2012: Sobretaxa extraordinária É criada uma nova sobretaxa extraordinária, de 4% (a vigente em 2011 era de 3,5%). A respectiva retenção na fonte mensal, incidente sobre os rendimentos do trabalho dependente e pensões, é de 4% sobre a parte do rendimento líquido que exceda o valor da retribuição mínima mensal garantida ( 485,00). Taxa adicional de solidariedade A taxa adicional de 2,5% - que tinha sido introduzida em 2012, e era aplicada sobre o rendimento colectável superior a ,00 - passa a incidir sobre o rendimento colectável superior a , Categoria A Rendimentos do trabalho dependente Deputados ao Parlamento Europeu Remunerações auferidas na qualidade de deputado ao Parlamento Europeu passam a estar sujeitas a IRS como rendimentos do trabalho dependente. Estes deputados são considerados como residentes, para efeitos fiscais, em Portugal. 1

2 Ajudas de custo Reduzidos os limites de isenção de IRS e Segurança Social no estrangeiro. Em território nacional, atribuição exclusiva em casos de deslocações diárias para além de 20 km do domicílio (actualmente 5 km) ou em caso de deslocações por dias sucessivos para além de 50 km do mesmo domicílio (actualmente 20 km). 2. Categoria B Rendimentos Empresariais e Profissionais Regime Simplificado Até 30 de Janeiro de 2013, os sujeitos passivos de IRS enquadrados no regime simplificado podem optar livremente pelo regime da contabilidade organizada. Coeficiente para a determinação do rendimento tributável de prestações de serviços passa a ser de 80 % (actualmente, 70%). Retenção na Fonte (Categoria B) Passa a ser efectuada à taxa de 25% (actualmente, 21,5%), a retenção na fonte sobre rendimentos das actividades profissionais constantes da tabela do Código do IRS. 3. Taxas Liberatórias Estão previstos aumentos das taxas liberatórias de retenção na fonte: De 25% para 28% para a generalidade dos rendimentos de capitais; De 21,5% para 25% quanto aos rendimentos de trabalho dependente, rendimentos empresariais e profissionais (prestações de serviços), pensões e outros rendimentos auferidos por não residentes que não sejam rendimentos de capitais. 4. Taxas especiais Aumento da taxa sobre as mais-valias mobiliárias, tanto para residentes como para não residentes: de 25% para 28%; Aumento da taxa sobre as mais-valias e outros rendimentos obtidos por entidades não residente: de 25% para 28%; Aumento da taxa sobre os rendimentos prediais auferidos por não residentes: de 16,5% para 28%, alargada aos residentes (deixam de haver a obrigação de fazer o englobamento). 5. Deduções à Colecta Foram alterados os limites globais de deduções à colecta, no seguimento das alterações aos escalões. As deduções à colecta atingidas são relativas, nomeadamente, a despesas de educação, despesas com imóveis ou despesas com saúde. Estes limites máximos passam a ser aplicáveis a partir do 2.º escalão (em 2012 eram-no a partir do 3.º escalão). Os limites são agora: Sem limite 1º escalão 1.250,00 2.º escalão; 1.000,00 3.º escalão; 500,00 4.º escalão; e 0,00 5.º escalão (Os limites previstos são majorados em 10% por cada dependente ou afilhado civil que não seja sujeito passivo) Deduções dos sujeitos passivos À colecta devida por sujeitos passivos residentes, e até ao seu montante, passam a ser deduzidos: 45% do valor do IAS por cada sujeito passivo, em vez dos 55%; 70% do valor do IAS por cada sujeito passivo nas famílias monoparentais, em vez dos 80%; 45% do valor do IAS por cada dependente (havendo três ou mais dependentes a cargo passa para 50%). 2

3 Deduções à colecta com encargos de imóveis Quanto à dedução relativa a juros com habitação própria permanente, o seu valor desce de 591,00 para 296,00. No que respeita à dedução máxima relativa a rendas, esta desce de 591,00 para 502,00. Estes limites são elevados em 50% para os sujeitos passivos com rendimento colectável até ao limite do 1.º escalão, e Em 20% para os sujeitos passivos com rendimento colectável até ao limite do 2.º escalão. 6. Sujeitos Passivos com Deficiência Os rendimentos brutos de cada uma das categorias A, B e H obtidos por sujeitos passivos com deficiência são considerados apenas por 90% em A parte do rendimento excluído de tributação não pode exceder, por categoria de rendimentos Limite geral de retenção na fonte A retenção na fonte não poderá vir a exceder 45% do rendimento mensal do trabalho dependente e pensões (actualmente, 40%). Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) 1. Limitação à dedutibilidade de gastos financeiros O regime da subcapitalização é eliminado e substituído por um regime específico de limitação à dedutibilidade dos gastos financeiros. Estes serão dedutíveis até à concorrência do maior dos seguintes limites: ,00; ou 30% do resultado antes de depreciações, gastos de financiamento líquidos e impostos (EBITDA). Está, porém, contemplado um regime transitório segundo o qual o limite percentual de dedução do resultado antes de depreciações, gastos de financiamento líquidos e impostos vai decrescendo: Ano Percentagem % % % % % Os gastos de financiamento líquidos não dedutíveis nos termos do número anterior podem ainda ser considerados na determinação do lucro tributável de um ou mais dos cinco períodos de tributação posteriores, conjuntamente com os gastos financeiros desse mesmo período, observando-se as limitações previstas no número anterior. Sempre que o montante dos gastos de financiamento deduzidos seja inferior a 30 % do resultado antes de depreciações, gastos de financiamento líquidos e impostos, a parte não utilizada deste limite acresce ao montante máximo dedutível, nos termos da mesma disposição, em cada um dos cinco períodos de tributação posteriores, até à sua integral utilização. 2. Taxas aplicáveis a não residentes A taxa de retenção na fonte aplicada aos seguintes rendimentos passa de 15% para 25%: Rendimentos provenientes da propriedade intelectual ou industrial, da prestação de informações respeitantes a uma experiência adquirida no sector industrial, comercial ou científico e bem assim da assistência técnica; Rendimentos derivados do uso ou da concessão do uso de equipamento agrícola, industrial, comercial ou científico; Comissões por intermediação na celebração de quaisquer contratos; 3

4 Rendimentos derivados de prestações de serviços realizados ou utilizados em território português, com excepção dos relativos a transportes, comunicações e actividades financeiras; Rendimentos prediais. 3. Derrama Estadual Mantendo-se as taxas progressivas já existentes (3% e 5%), são, contudo, alterados os escalões: de mais de ,00 até ,00, a taxa é de 3%; a partir de ,00, a taxa é de 5%. Este passa também a ser o valor de referência para efeitos do cálculo do pagamento adicional por conta nos períodos de tributação que se iniciam após 1 de Janeiro de Pagamentos por conta É alterada a forma de cálculo dos pagamentos por conta passando a corresponder a 80% (actualmente, 70%) ou 95% do montante de imposto liquidado no período anterior em função do limite de , Pagamentos adicionais por conta O limite mínimo de lucro tributável para aplicação do segundo escalão no apuramento dos pagamentos adicionais por conta passa para e ,00 (actualmente, ,00). Este agravamento é aplicável aos períodos de tributação que se iniciem a partir de 1 de Janeiro de Despesas com equipamentos e software de facturação electrónica As desvalorizações excepcionais decorrentes do abate, em 2013, de programas e equipamentos informáticos de facturação que sejam substituídos por programas de facturação electrónica, são consideradas perdas por imparidade. Não é necessária a prévia autorização por parte da Autoridade. As despesas com a aquisição de programas e equipamentos informáticos de facturação electrónica, adquiridos no ano de 2013, podem ser consideradas como gasto fiscal no período de tributação em que sejam suportadas. Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) 1. Direitos de autor Encontra-se isenta de IVA a transmissão do direito de autor e a autorização para a utilização da obra intelectual, definidas no Código de Direito de Autor, quando efetuadas pelos próprios autores, seus herdeiros ou legatários, ou ainda por terceiros, por conta deles, mesmo que a transmissão seja efectuada por pessoa colectiva. 2. Actividades de produção agrícola A isenção relativa a operações relacionadas com actividades de produção agrícola e prestações de serviço agrícola com carácter acessório é revogada. Deixam de estar abrangidos pelo regime de isenção de IVA os operadores dos sectores agrícola e pecuário (que não tenham, portanto, optado pela tributação), passando, desta forma, a respectiva actividade a ser tributada à taxa reduzida. No entanto, o pequeno agricultor (com actividade ou volume de vendas inferior a ,00 por ano) pode continuar integrado no regime de isenção, tal como sucede noutros sectores de actividade. 3. Transmissões gratuitas O âmbito da isenção aplicável às transmissões gratuitas de bens para posterior distribuição a pessoas carenciadas é alargado às situações de entregas ao Estado (actualmente aplicável a ONG e a IPSS) e às transmissões gratuitas de livros efectuadas ao departamento governamental na área da educação. 4. Dedução de IVA autoliquidado Nos casos em que a obrigação de liquidação do imposto compete ao adquirente, apenas confere 4

5 direito à dedução o imposto que for autoliquidado por este. 5. Combustíveis Passa a ser possível a dedução da totalidade do IVA incorrido na aquisição de gasóleo, GPL, gás natural ou biocombustíveis que sejam utilizados por máquinas matriculadas. 6. Anexos de clientes e fornecedores (declaração anual) São reduzidos de para os limiares anuais por entidade a partir dos quais é necessário enviar mapas recapitulativos de clientes e fornecedores. Regime do ouro para investimento Verifica-se um alargamento do âmbito da obrigatoriedade de os sujeitos passivos possuírem um registo com a identificação de cada cliente com quem realizem operações, passando o limiar mínimo para Créditos incobráveis No âmbito de processos de insolvência, a dedução de IVA, respeitante a créditos incobráveis, só pode ocorrer quando a mesma for decretada de carácter limitado ou após a homologação da deliberação da assembleia de credores de apreciação do relatório do administrador de insolvência. Estabelece-se a possibilidade de dedução, nos casos de processo especial de revitalização, após homologação do plano de recuperação pelo juiz, e, nos termos previstos no Sistema de Recuperação de Empresas por Via Extrajudicial (SIREVE), após celebração do respectivo acordo. Quanto aos créditos vencidos após a entrada em vigor do Orçamento do Estado para 2013, estabelece-se a possibilidade de recuperar IVA de créditos de cobrança duvidosa, dispensando a via judicial, dentro de determinadas condições. Neste âmbito, são alterados os procedimentos a observar pelos sujeitos passivos para efeitos de recuperação do IVA em créditos ainda não pagos, tornando o processo mais simples (por exemplo, nos créditos de cobrança duvidosa em mora há mais de 2 anos). Verifica-se a inadmissibilidade de se recuperar IVA de créditos de cobrança duvidosa, designadamente nas situações de existência de relações especiais entre o sujeito passivo e o adquirente ou quanto a créditos sobre determinadas entidades públicas. Os sujeitos passivos perdem o direito à dedução do imposto respeitante a determinados créditos de cobrança duvidosa sempre que ocorra a transmissão da titularidade desses créditos. Imposto de Selo 1. Prémios provenientes dos jogos sociais do Estado Os prémios provenientes dos jogos sociais do Estado, quando iguais ou superiores a 5.000,00 são tributados, em sede de Imposto do Selo, à taxa de 20%. Esta taxa é acumulada com a taxa de 4,5% sobre o valor da aposta). 2. Autorização legislativa transacções financeiras O Governo fica autorizado a criar um imposto sobre a generalidade das transacções financeiras que tenham lugar em mercado secundário. O sentido e a extensão das alterações a serem introduzidas ao Código do Imposto do Selo são, entre outras, a definição de regras (i) de incidência, (ii) de exclusões objectivas de tributação e de isenções subjectivas, bem como (iii) de cálculo do valor tributável e de exigibilidade. Serão ainda definidas as taxas máximas do imposto, de forma a serem respeitados os seguintes valores máximos: até 0,3%, no caso da generalidade das operações sujeitas a imposto; até 0,1%, no caso das operações de elevada frequência; e até 0,3%, no caso de transacções sobre instrumentos derivados. 5

6 Impostos Especiais 1. Imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos O gás natural usado como combustível é sujeito ao imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos, a uma taxa de 0,30 / gigajoule. Para este efeito são estabelecidas regras específicas quanto à incidência subjectiva, ao facto gerador do imposto. 2. Imposto sobre os produtos energéticos No que respeita às taxas aplicáveis à electricidade, verificam-se aumentos para 1/MWh (limite mínimo, actualmente o valor é de 0,5 /MWh) e para 1,1/ MWh (limite máximo, que actualmente se cifra em 1). O gás de petróleo e outros hidrocarbonetos gasosos (código NC 2711) passam a estar isentos de imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos, quando utilizados exclusivamente na produção de electricidade. 3. Imposto sobre o tabaco Aumento generalizado das taxas de imposto aplicáveis. Agravamento do elemento ad valorem dos charutos e cigarrilhas para 25% (aumento de 67%). A taxa do elemento específico aplicável aos cigarros sofre um aumento de 1,3%. O valor mínimo do imposto aplicável ao tabaco de corte fino destinado a cigarros de enrolar e aos restantes tabacos de fumar sofre um aumento de 60%. É alterada a forma de cálculo do imposto relativamente ao tabaco de corte fino destinado a cigarros de enrolar e aos restantes tabacos de fumar. Para além do elemento ad valorem actualmente existente é introduzido um elemento específico de 0,075/g. Verifica-se também um ajustamento do elemento ad valorem para 20%. 4. Imposto Único de Circulação Com excepção dos seguintes veículos em que o aumento é de aproximadamente 10%, as taxas do imposto único de circulação são, genericamente, actualizadas em cerca de 1,3%: Automóveis ligeiros de passageiros e de utilização mista a gasolina, com matrícula anterior a 1 de Julho de 2007 e com mais de centímetros cúbicos; Automóvel de passageiros e de utilização mista com matrícula posterior à referida data, com mais de centímetros cúbicos (escalão de cilindrada) e mais de 180 gramas de CO2 por quilómetro; Motociclos, ciclomotores, triciclos e quadriciclos matriculados com mais de 750 centímetros cúbicos; e Embarcações de recreio e aeronaves de uso particular. 5. Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) Nos casos de mudança de proprietário por transmissão onerosa ou gratuita de imóvel, cessa a obrigatoriedade de apresentação de declaração (Modelo 1 do IMI) de actualização da matriz predial. 6. Imposto Municipal sobre a transmissão de imóveis (IMT) Fundos de Investimento Imobiliário (FII) fechados de subscrição particular Ao conjunto dos factos geradores de IMT são acrescentados os seguintes: A transmissão de imóveis para os participantes como reembolso em espécie de unidades de participação decorrente da liquidação de FII fechados de subscrição particular; A transmissão de bens imóveis por fusão de FII fechados de subscrição particular. 6

7 No caso da transmissão de bens imóveis por fusão de FII fechados de subscrição particular, o valor tributável corresponderá ao valor patrimonial tributário de todos os imóveis dos FII objecto de fusão, ou ainda ao valor por que esses bens entrarem para o activo dos fundos, se este se revelar superior. Estatuto de Benefícios Fiscais 1. Pequenos investidores - IRS É revogada a isenção aplicável em sede de IRS, relativamente ao saldo positivo entre as maisvalias e menos-valias resultantes da alienação de acções, de obrigações e de outros títulos de dívida, obtido por residentes em território português, concedida até ao valor anual de 500, Outros benefícios fiscais - IRS A importância a excluir de englobamento, relativa a rendimentos provenientes da propriedade intelectual, é reduzida de ,00 para , RFAI 2009 É prorrogada a vigência do Regime Fiscal de Apoio ao Investimento (RFAI), até 31 de Dezembro de Incentivos à aquisição de empresas em situação económica difícil É alargado o âmbito de aplicação do regime excepcional de dedução de prejuízos fiscais, previsto no Decreto- Lei n.º14/98, de 28 de Janeiro, para os contratos de consolidação financeira e reestruturação empresarial, aos processos aprovados no contexto do Sistema de Incentivos à Revitalização e Modernização do Tecido Empresarial (SIRME). 5. Autorização legislativa Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF) e Código Fiscal do Investimento (CFI) É concedida ao Governo uma autorização para legislar no sentido de: capital de risco e investidores de capital de risco, aos benefícios fiscais ao investimento de natureza contratual e ao CFI. Inserção do RFAI no CFI; Alargamento da aplicação do regime dos benefícios fiscais contratuais a projectos de montante igual ou superior a ,00; Criação de uma dedução até à concorrência da colecta de IRS ou IRC, que poderá ascender a 20% das entradas de capital, efectuadas nos primeiros três exercícios de actividade de empresas recém-constituídas, no máximo, até ,00. Revisão do âmbito de aplicação do artigo 92.º do Código do IRC, de modo a excluir as deduções à colecta aí previstas. Lei Geral tributária 1. Prazo de Caducidade O prazo de caducidade de 12 anos passa também a ser aplicável no que respeita a contas de depósitos ou de títulos abertas em sucursais localizadas fora da União Europeia, cuja existência não seja mencionada na respectiva declaração de IRS. 2. Suspensão do prazo de prescrição O prazo de prescrição legal passa a suspender-se desde a instauração do inquérito criminal até ao arquivamento ou trânsito em julgado da sentença. 3. Informação relativa a operações financeiras Os sujeitos passivos de IRS passam a estar obrigados a mencionar na declaração de rendimentos a existência e identificação de contas de depósitos ou de títulos abertas em instituição financeira não residente em território português ou em sucursal de instituição financeira residente, de que sejam titulares beneficiários ou que estejam autorizados a movimentar. Introduzir medidas de incentivo à economia, mediante alteração ao regime das sociedades de 7

8 Código de Procedimento e de Processo tributário 1. Extinção do processo de execução fiscal Passa a estar expressamente consagrado o facto de o pagamento da quantia exequenda e do acrescido em sede de processo de execução fiscal não prejudicar o controlo jurisdicional da actividade do órgão de execução fiscal, caso se mantenha a utilidade da lide. Governo fica autorizado a introduzir alterações aos artigos 83.º, 84.º e 85.º do Código do IRC, alterando o regime de transferência de residência de uma sociedade para o estrangeiro e cessação de actividade de entidade não residente, em conformidade com o Acórdão do Tribunal de Justiça da União Europeia. 2. Certidão de Não Dívida Passa a ter validade de 3 meses e nunca constitui documento de quitação. Juros de mora: Deixam de ser tidos em conta para efeitos de cálculo de juros de mora nas dívidas cobradas em processo de execução fiscal os dias incluídos no mês de calendário em que se efectuar o pagamento. Autorização legislativa IRC Transferência de residência de sociedade para o estrangeiro e cessação de actividade de entidades não residentes ( EXIT TAX ) Tendo em visto teor do acórdão do tribunal de Justiça da União Europeia a 6 de Setembro de 2012, proferido no processo n.º C-38/10, o 8

9 CONTACTOS _LISBOA R. Dom Francisco Manuel de Melo nº21, T F _FUNCHAL Av. Zarco nº2, 2º, Funchal T F _1 _2 _PORTO (*) R. Tenente Valadim nº215, T F _3 _4 1_ PAULA ROSADO PEREIRA ADVOGADA COORDENADORA, Tax T paula.pereira@srslegal.pt 2_ MARIA DA GRAÇA MARTINS ADVOGADA SENIOR, Tax T graça.martins@srslegal.pt 3_ MAGDA FELICIANO ADVOGADA ASSOCIADA, Tax T magda.feliciano@srslegal.pt 4_ ROBERTO BILRO MENDES ADVOGADO ESTAGIÁRIO, Tax T roberto.mendes@srslegal.pt Este apontamento é geral e abstracto, não constituindo aconselhamento jurídico a qualquer caso concreto. Se pretender esclarecimentos adicionais, não deixe de consultar o seu advogado ou assessor jurídico. Os Curricula dos contactos podem ser consultados em Em parceria com_ Simmons & Simmons Veirano Advogados_BRASIL (*) Andreia Lima Carneiro & Associados LCF Leg Couns.Firm_ANGOLA SAL & Caldeira_MOÇAMBIQUE Amado & Medina_CABO VERDE 9

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