INTEGRAÇÃO DE ESPAÇOS ATRASADOS BRASILEIROS NA ECONOMIA INTERNACIONAL: O CASO DA ANTIGA REGIÃO AÇUCAREIRA DO NORTE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

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1 INTEGRAÇÃO DE ESPAÇOS ATRASADOS BRASILEIROS NA ECONOMIA INTERNACIONAL: O CASO DA ANTIGA REGIÃO AÇUCAREIRA DO NORTE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Dr. José Luis Vianna da Cruz Universidade Federal Fluminense - Brasil Introdução A denominada era das políticas neoliberais do Estado Brasileiro, moldadas pelo ajuste fiscal, desestatização, abertura comercial e pelo controle cambial e da inflação, teve como marco o início da década de 90, com a eleição do Presidente Fernando Collor. A partir de então os governos que se sucederam, em maior ou menor grau e com ênfases diferentes, aprofundaram a abertura comercial do país, (des)regulamentando o fluxo comercial e monetário/cambial com o exterior, no que resultou num processo de desindustrialização relativa, que atingiu alguns setores, ramos e segmentos, e de internacionalização do capital em alguns setores e ramos estratégicos da economia, como infraestrutura, transporte, telecomunicações, logística, agronegócio, energia, mineração, siderurgia, indústria naval, comunicações, dentre outros. Ao mesmo tempo, porções do território antes imersas na estagnação e esvaziamento econômico, no desemprego, emigração e pobreza, viram-se de uma hora para outra inseridos no circuito globalizado de mercadorias, no processo de reinserção brasileira na economia mundial como exportador estratégico de produtos primários, insumos básicos e produtos semi-acabados, no que muitos chamam de retorno ao modelo colonial primário-exportador. Tal é o caso da região aqui considerada. Trata-se da porção norte do Estado do Rio de Janeiro, doravante aqui denominado ERJ, que congrega hoje duas mesorregiões Noroeste Fluminense e Norte Fluminense. Regiões de produção agroindustrial tradicional, no segmento cana-açúcar e álcool, sofreram decadência econômica, com evasão de população, desemprego e pobreza, a partir de meados do século passado até o início da extração de petróleo, no final dos anos 70, que hoje representa mais de 80% da produção petrolífera brasileira. A economia petrolífera local apresenta dois aspectos fundamentais: i) a concentração dos investimentos de capital fixo em um único município Macaé e das empresas fornecedoras de equipamentos e serviços à exploração de petróleo e gás, na faixa litorânea que vai de Macaé ao município do Rio de Janeiro, contemplando os municípios da mesorregião das Baixadas Litorânea, ou região dos lagos ; e, ii) o repasse das milionárias rendas petrolíferas (royalties + participações especiais) às administrações municipais, contemplando de forma privilegiada dez municípios das regiões supramencionadas. O Complexo de E&P, como será doravante denominado neste trabalho o complexo de exploração e produção de petróleo e gás, funciona como um enclave extrativista que envia os produtos, através de dutos, para centros de beneficiamento fora da região. Por outro lado, as rendas petrolíferas são concentradas em poucos municípios e, nesses, são repassadas ao poder público local, de forma individualizada. Essa porção do ERJ áreas litorâneas do norte e nordeste pertencentes às regiões Noroeste, Norte e das Baixadas Litorâneas vem sendo contemplada, desde 2007, com megainvestimentos em infraestrutura industrial e de logística, de suporte ao padrão primárioexportador de commodities, dominante no Brasil. Trata-se da maior região produtora de petróleo e gás do Brasil e onde se encontram os dez municípios que concentram, há doze anos, as milionárias rendas petrolíferas. O volume das rendas petrolíferas aumentou vertiginosamente na virada do século XX para o século XXI (1998).

2 Esses grandes investimentos, doravante denominados GIs, ocorrem em atividades agroindustriais, industriais e de logística, totalizando quase 10 bilhões de dólares previstos, até 2012, com a implantação de portos, estaleiros, mineroduto, siderúrgica, base de apoio logístico, dentre outros, todos voltados para o suporte a atividades exportadoras. O que poderia ser um sinal de deflagração de um significativo processo de dinamização e desenvolvimento socioeconômico apresenta-se como uma ameaça ao futuro do território a ser atingido por essas atividades. O contexto em que os GIs se situam apresenta condições históricas de profundas desigualdades socioespaciais; pobreza, miséria e exclusão sociais; inexistência de processo anterior de industrialização, precárias condições de urbanização e de infraestrutura econômica, de logística, urbana e de serviços coletivos em geral. O padrão de ocupação do território pelos GIs; o porte e o volume dos investimentos, instalações e equipamentos; e o fluxo de mercadorias, pessoas e veículos que se anuncia, face à herança de precarização das condições territoriais supra-citadas, impõe a urgência de uma profunda e minuciosa análise e avaliação dos prováveis impactos, cujo desconhecimento pode colocar a região ante uma perspectiva de tragédia anunciada, em termos do agravamento das precárias condições históricas pelo aprofundamento da fragmentação territorial e social que se avizinha. A experiência regional nos últimos trinta anos do Complexo de E&P parece corroborar motivos para tamanha preocupação. Diversos autores, como CRUZ (2010; 2003), SILVA (2008), NETO (2006), PIQUET (2004; 2002), PESSANHA (2004), TERRA (2004), OLIVEIRA (2004) e GIVISIEZ (2004) têm se debruçado sobre esse processo nos últimos dez anos; a produção acadêmica alerta para as condições peculiares que prenunciam profundas dificuldades para essa grande área, onde se encontram as mesorregiões Noroeste e Norte fluminense. Uma primeira análise dos prováveis impactos sobre o território e as implicações para o desenvolvimento regional, é o objeto deste trabalho, que está assim dividido: Parte 1: Internacionalização da economia brasileira, na qual serão tecidas breves considerações, apoiadas em autores brasileiros, sobre o padrão de internacionalização da economia brasileira na atual rodada da globalização capitalista. Parte 2: Trinta anos da economia petrolífera e a rodada dos novos investimentos, onde será feito uma visão panorâmica dos principais aspectos territoriais e socioeconômicos dos últimos trinta anos de inserção do norte do ERJ no processo de integração internacional da economia brasileira, como ilustração do padrão geral. Parte 3: Considerações finais, contendo reflexões, à luz da perspectiva abordada da socioespacialidade do desenvolvimento brasileiro, sobre as perspectivas do desenvolvimento da região do ERJ aqui estudada, dentro do novo padrão. 1. Internacionalização da economia brasileira e o Estado do Rio de Janeiro Autores brasileiros, como VAINER (2007), BRANDÃO (2005), ARAUJO (2000) e PACHECO (1998), têm se dedicado a caracterizar o padrão periférico da internacionalização da economia brasileira nessa rodada recente da globalização. Dentre os aspectos que chamam a atenção nesse padrão periférico é o fato de que porções atrasadas, ou estagnadas do território brasileiro, ou seja, periféricas no desenvolvimento brasileiro, são articuladas à economia internacional, por cima, i.e., sem o envolvimento, interseção, poder, interferência, dos governos ou sociedades locais, no sentido de manifestar, colocar na pauta, agendar, ou articular interesses locais, microrregionais ou interregionais, por um lado; e sem territorialização de segmentos, ramos e setores vinculados aos empreendimentos, gerando ou adensando cadeias produtivas.

3 Trata-se do que esses autores denominam de fragmentos do território contemplados com investimentos articulados de fora e para fora, constituindo ilhas de prosperidade, em meio ao mar da estagnação periférica. Tal padrão é, ao mesmo tempo, incapaz de incorporar, incluir ou integrar as sociedades e segmentos locais; de gerar uma dinâmica de fortalecimento e expansão da economia local; de territorializar parte do excedente voltado para a diversificação, modernização, da economia local; e, por fim, de desencadear um processo dinâmico e territorialmente abrangente, de desenvolvimento. Essas análises levam a identificar o processo recente de internacionalização da economia brasileira como de desintegração competitiva (ARAÚJO, op. cit.) ou integração subordinada, identificando sinais de fragmentação territorial e social como conseqüência. Trata-se de um padrão que tende a deixar um rastro de migrantes não incorporados ao mercado de trabalho e à vida urbana, e de adensamento urbano sem a contrapartida da infraestrutura e dos serviços demandados, o que resulta na expansão da favelização, da pobreza e miséria; do sub e do desemprego; da exclusão social; e, no limite, da violência e do crime organizado. Embora haja, efetivamente, injeção de recursos monetários nos locais dos investimento e nos arredores, variando conforme o tipo de atividade, estes tendem a se efetivar de forma desordenada, concentrada, excludente, elitista, discriminatória, provocando o caos urbanos. O fenômeno é agravado pelo fato de que a condição periférica do território objeto de investimento possui déficit histórico de infraestrutura urbana e de serviços coletivos, contando com baixos índices históricos de educação, saúde, saneamento e habitação, dentre outros. Os estudos sobre a evolução da economia do ERJ nos últimos trinta anos carregam uma discussão sobre a existência ou não de esvaziamento econômico, desindustrialização, ou simplesmente de inflexão nos componentes da base econômica, havendo um deslocamento de setores, ramos e segmentos de suporte da economia estadual. Ao lado da constatação do deslocamento das empresas do setor financeiro e sua posterior concentração em São Paulo, com o fim do pregão da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro; da sede de grandes empresas industriais; do fechamento de inúmeras fábricas, autores, como Natal (2001), vêm identificando uma revitalização da economia fluminense a partir da segunda metade da década de 90 do século passado. Haveria um processo de fortalecimento da vocação tradicional para os serviços além dos novos investimentos em logística, infraestrutura e em novos segmentos, como a indústria automobilística, indústria de softwares, dentre outros. No entanto, Silva, em pesquisa recente (SILVA, 2008), constata que...i) A partir da análise do período 1996/2005 considera-se que a expansão de E&P e R(refino) de petróleo e gás tem sido determinantes para o crescimento industrial do ERJ no início do século XXI...ii) paradoxalmente, verifica-se que a expansão dos setores petrolíferos no ERJ, ao mesmo tempo em que alavanca o crescimento do conjunto da indústria fluminense, tem contribuído para acelerar a concentração industrial na região (...) Tal processo vem se caracterizando pela efetiva redução do número de empresas e de empregos nos setores industriais menos dinâmicos...o que tende a reforçar a histórica tendência declinante de sua indústria. (p.211) Tais constatações levam o autor a afirmar a existência de uma desindustrialização relativa no ERJ, devido à polarização do Complexo de E&P e de R de petróleo e gás; desconsiderando-se o peso deste setor na evolução do PIB no período, é possível se chegar a tal conclusão.

4 No que diz respeito à porção norte do ERJ, objeto deste trabalho, esta teve a sua economia desintegrada, inicialmente, pela erradicação da lavoura cafeeira na primeira metade do século XX, que polarizava o atual noroeste fluminense, ou extremo norte; e, posteriormente, pelo gradativo declínio da agroindústria do açúcar e álcool, a partir da segunda metade do século XX, até seu virtual extermínio, em termos da projeção estadual e nacional chegou a ocupar a terceira posição neste início de século, sem que ambas as economias tradicionais tenham sido substituídas por outras atividades produtivas relevantes (ainda que tenha havido um breve período de oxigenação, com o Proalcool Programa Nacional do Álcool Combustível, da segunda metade da década de 70 à segunda metade da década de 80 passadas) ou que sequer tenha havido um processo de industrialização da região, que veio a se tornar dependente do comércio, serviços, emprego público e rendas petrolíferas aplicadas em atividades não-produtivas (CRUZ, 2003). 2. Trinta anos da economia petrolífera e a rodada dos novos GIs O mapa 1 apresenta a aqui denominada porção norte do Estado do Rio de Janeiro, onde se encontram as mesorregiões Norte Fluminense e Noroeste Fluminense, esta última abrangendo 13 municípios do extremo norte, enquanto a primeira reúne 9 municípios, dentre os quais os quatro que serão contemplados nesse estudo, pelo fato de concentrarem os maiores e mais importantes novos investimentos industriais e de logística, bem como pelo fato de estarem entre os dez maiores receptores das rendas petrolíferas. Mapa 2. Distribuição territorial dos GIs São eles os municípios de Campos dos Goytacazes, de médio porte e tradicional grande pólo mesorregional e local, juntamente com o município de Quissamã, da presente implantação do Complexo Industrial e Logístico de Barra do Furado-CBF; Macaé, municípiosede das instalações do Complexo de E&P; São João da Barra, município, onde está sendo implantado o Complexo Industrial e Logístico do Açu; e Quissamã, que compartilha o CBF com Campos. Macaé será abordado como referência, para efeito comparativo, por ter uma experiência de trinta anos com os GIs do complexo de petróleo e gás, muito embora também seja, dentro em breve, contemplado com a nova rodada de investimentos do complexo, através da exploração do petróleo da camada de pré-sal, recém-descoberto.

5 O mapa 2 apresenta o conjunto dos GIs que estão projetados e em curso nessas duas regiões Fonte: CRUZ, 2010 O município de Campos dos Goytacazes é o maior município e sempre foi o pólo dessa grande porção norte do ERJ, hoje composta por duas mesorregiões; foi o centro da tradicional agroindústria do açúcar e do álcool; é o efetivo pólo regional de comércio e serviços (com exceção dos serviços ao complexo de E&P de petróleo e gás). Macaé é a sede do Complexo de E&P de petróleo e gás, concentrando os equipamentos e as instalações físicas, que hoje se estende na direção dos municípios litorâneos no sentido sul do estado, num continuum urbano-industrial. Quissamã é um pequeno município, com menos de 20 anos de emancipação, que teve sua tradicional economia da cana, açúcar e álcool destruída, sem que ainda tenha encontrado alternativas capazes de ocupar a sua mão de obra, que vive em função do emprego no Complexo de petróleo e gás, nos municípios vizinhos. Finalmente, São João da Barra é um pequeno município, cuja economia, tradicionalmente baseada na agroindústria do açúcar e do álcool, também sofre com a estagnação desde declínio da mesma, embora seja um município-balneário. Esses quatro concentram os principais GIs aqui analisados, conforme detalhamento do quadro 1.

6 Quadro 1. Perfil dos GIs no norte do Estado do Rio de Janeiro (continua) Características Eucalipto Etanol Complexo Industrial e Logístico Porto do Açu Importância e Matéria prima de Biocombustível; 1.Minério de ferro; matéria abrangência da celulose; internacional Insumo; Internacional prima; internacional atividade 2.Siderúrgica Bandeira Transnacional Transnacional Transnacional Beneficiamento Não Sim; parcial 1.Não; 2.Sim Fonte Renovável Sim Sim Não Integração produtiva Não Pequena Não local/regional Integração C&T e P&D Não Sim Não Local Noroeste Fluminense Campos, Bom Jesus, S. J. da Barra Quissamã Município Não Sim Sim Petrorrentista Investimento N/D N/D Total: 6 bilhões Facilidades fiscais Sim Sim Sim Área reservada/ total N/D N/D 220km²/431,9km² =40% município Empregos finais /atuais N/D N/D Vinculação com o Não Não Não Complexo E&P Fonte: CRUZ, 2010 Quadro 1 (continuação). Perfil dos GIs no norte do Estado do Rio de Janeiro Características/Atividade CBF: Base de Apoio off-shore CBF: Estaleiro Importância da atividade Manutenção; serviços ao Complexo E&P; logística; Internacional Indústria de apoio ao Complexo E&P; internacional Bandeira Transnacional Transnacional Beneficiamento Não Sim Fonte Renovável Não Não Integração produtiva Não Não local/regional Integração C&T e P&D Não Não Local Campos Quissamã Município Petrorrentista Sim Sim Investimento $100 milhões $140 milhões Facilidades fiscais/financeiras Sim Sim Área reservada/total 350km²/ 4.032km² =9% 90 km²/716km² = 12,5% município Empregos finais/atuais Vinculação com o Complexo de E&P Sim Sim Fonte: CRUZ, 2010 Como se pode observar, no quadro 1, o maior investimento é o do Complexo Industrial e Logístico do Açu, no município de S. João da Barra, que abrigará um terminal de minério de ferro, trazido por um mineroduto de mais de 500 quilômetros, sob a forma de pelotas (pelets) diretamente para embarque em navios de exportação, no Porto do Açu, já possuindo contrato de exportação, de 20 anos, de 20 milhões de toneladas anuais para a China, importando, em retorno, carvão mineral. O porto possui outros terminais capazes de movimentar outros tipos de mercadorias. O Complexo contará, ainda, com termelétrica, uma siderúrgica, uma fábrica de cimento, já comprometido, estando previstos, ainda outra

7 siderúrgica e outra fábrica de cimento, além de uma montadora de automóveis, mas ainda não comprometidos. O volume de recursos e a área ocupada são indicativos das dimensões prováveis dos impactos. Em seguida vem o CBF-Complexo Industrial e Logístico de Barra do Furado. Barra do Furado é um distrito do município de Quissamã, na foz do Canal das Flechas, que separa esse município do de Campos dos Goytacazes. Do lado direito da foz, em Barra do Furado/Quissamã, será implantado um estaleiro, para embarcações de apoio ao complexo de petróleo e gás; do lado esquerdo, em Campos dos Goytacazes, será implantado a Base de Apoio off-shore, para manutenção, reparos e hotelaria, de apoio às embarcações do complexo de petróleo e gás. Estão previstos, ainda, mais dois estaleiros e um parque de armazenamento de equipamentos de uso nas atividades de extração off-shore de petróleo e gás. A inclusão de Macaé, como já foi anunciada, deve-se à sua importância para o complexo de petróleo e gás, mas também para efeito de comparação, no sentido de aferir os prováveis impactos dos novos GIs nos outros três municípios vizinhos. Os demais GIs constantes do mapa 2 ainda não estão em fase de implantação, ao contrário dos demais. No entanto, são importantes para identificar um padrão de ocupação econômica do território regional aqui abordado, pois segue a mesma tendência de enclave voltado para a exportação, em produtos estratégicos no mercado internacional. A análise do perfil desses investimentos revela a sua filiação ao atual padrão de inserção internacional da economia brasileira, também denominado de integração subordinada, de fragmentação territorial e social (ARAUJO, Pacheco, 1998), ou de retorno ao padrão primário-exportador. Destaca-se duas características, importantes no caso aqui abordado:. Instrumentalização do território como plataforma de exportação, com perfil de economia de enclave acionada de e para fora da região onde se instala, em decorrência do baixo grau de interatividade com a economia e os agentes sociais e econômicos locais. Utilização do território como trampolim, ao não se articularem com os empreendimentos e com a sociedade local e regional, transformando o território em mero suporte físico de investimentos em k fixo com especialização em produtos primários, di tipo commodities.. Instrumentalização das administrações municipais, possuidoras de recursos fartos decorrentes das rendas petrolíferas, para obtenção de toda a sorte de facilidades, isenções e apoio financeiro as prefeituras locais arcam com parte dos investimentos de infraestrutura. Tal padrão é portador de elevado grau de vulnerabilidade, pela dependência a atividades afetadas pela alta instabilidade e volatilidade do mercado internacional de commodities. No território onde se instalam, sua capacidade de polarização e monopólio dos recursos territoriais terminam por gerar padrões monocultores, que reeditam a maldição do passado dependente da agroindústria do açúcar&álcool, que, ao declinar, arrastou consigo todos os recursos territoriais regionais. Como já foi assinalado, segundo SILVA (op.cit.) o ERJ e esta mesma região já apresentam amplos sinais dos reveses dessa dependência com relação ao complexo de petróleo&gás. O grande volume dos investimentos em curso, apesar de não apresentar uma contrapartida tão significativa do ponto de vista da geração de empregos diretos (ver quadro 1) uma vez que o nível de tecnologia dos empreendimentos inserem-nos no padrão poupador de mão de obra característico dos setores mais competitivos da economia, como é o caso dos

8 segmentos ligados ao comércio internacional apresenta uma capacidade imensa de atração de força de trabalho de todos os cantos do país, ante a perspectiva de salários atraentes, precisamente pela característica de atividade de ponta, em termos estratégicos. A este aspecto se soma o da sobrecarga sobre o sistema viário, uma vez que a região é desprovida de outros modais de transporte além do transporte rodoviário, pela rodovia BR 101, a grande via nacional, já há anos condenada por não suportar o volume de tráfego. Ambos constituem os primeiros impactos, já presentes neste momento inicial dos investimentos. A atração de população constitui um dos mais graves impactos. Esses GIs ocorrem em mesorregiões deprimidas economica e socialmente, num território carente de ordenamento, em termos de infraestrutura e logística, onde imperam municípios sem prática eficiente de planejamento e ordenamento territorial, social, econômico e urbano, com baixa capacidade político-administrativa e baixa cultura de políticas públicas cidadãs, não se integrando, portanto, a outras ações em curso de projetos/programas municipais. Para a análise das perspectivas desses investimentos para o desenvolvimento regional, nos aspectos da geração de trabalho e renda, de integração e inserção social e territorial, da qualidade de vida urbana e da sustentabilidade, tomou-se como referência dados sobre a evolução da população, do orçamento e do emprego formal nos quatro municípios beneficiados pelos GIs regionais, incorporando Macaé como depositário, já há algumas décadas, dos GIs referentes ao complexo de petróleo e gás. Cabe recordar que os quatro municípios são membros do seleto grupo de privilegiados com as rendas petrolíferas mais elevadas. Como o boom da rendas petrolíferas se deu a partir de 1998, os dados referem-se ao período que se inicia com este boom. Com isso, considera-se os resultados que já podem ser avaliados dos GIs referentes ao complexo do petróleo&gás, decorridos 10 anos da elevação das rendas petrolíferas, o que passa a servir de referência para a estimativa dos impactos que os novos GIs podem causar. Os quadros 2 e 3 apresentam os dados sobre a evolução da população, das rendas petrolíferas e do emprego formal, na administração pública e fora dela. O quadro 2 apresenta o crescimento da população desses municípios no período considerado, 1999 a Quadro 2. Evolução da população no período do boom das rendas petrolíferas Município Variação Campos dos Goytacazes ,6% Macaé ,8% Quissamã ,4% São João da Barra ,5% Fonte: IBGE, Censo 2000 e Estimativa 2009 O quadro 3 apresenta a evolução das rendas petrolíferas e do emprego formal no mesmo período.

9 Quadro 3. Evolução das rendas petrolíferas e do emprego formal Municípiossede dos GIs Campos dos Goyta Cazes Rendas Petrolíferas Pessoal Ocupado na Administra ção Pública Pessoal Ocupado total fora da Adm. Pública 1999 R$ , R$ , Macaé 1999 R$ , R$ , Quissamã 1999 R$ , R$ , S. João da Barra 1999 R$ , R$ , Fonte: InfoRoyalties, a partir de Agência Nacional do Petróleo e Ministério do Trabalho e Emprego (Relação Anual de Informações Sociais - RAIS); Como se pode observar, Campos e S. J. da Barra foram os que mais cresceram em renda e menos em população; Macaé e Quissamã foram os que mais cresceram em população e nem tanto nas rendas petrolíferas, embora ainda na faixa privilegiada. É importante assinalar que Campos e S. J. da Barra só agora se beneficiam dos GIs. Os grandes impactos dos GIs do complexo de petróleo e gás concentraram-se em Macaé, que sedia o Complexo de E&P, o que afeta mais diretamente Quissamã, por ser um ex-distrito de Macaé. O primeiro, por concentrar o emprego do complexo, sofreu direta e de forma mais acintosa os efeitos da atração de população. O segundo investiu na atração de população através da oferta de qualidade de vida e de benefícios sociais, além de ter necessitado de mão de obra para ocupar o recém-criado aparelho administrativo. Ambos tiveram suas populações aumentas em quase 50% nos últimos 10 anos. Apesar do crescimento vertiginoso das rendas petrolíferas os outros dois municípios não sofreram impactos importantes no crescimento populacional. Tal fato se deve principalmente à constatação de que as rendas não foram aplicadas em fomento às atividades econômicas, conforme estudos de diversos autores (PIQUET,2004; TERRA, 2004; OLIVEIRA,2004; GIVISIEZ, 2004; CRUZ, 2003). Os mesmos estudos constatam que o elevado crescimento em Macaé e Quissamã se deve fundamentalmente à economia do petróleo e gás, e não ao crescimento das rendas petrolíferas, que também não reverteram em fomento às atividades econômicas. Quando se analisa a evolução das rendas petrolíferas vis a vis a evolução do pessoal ocupado na Administração Pública e fora dela (quadro 3), percebe-se claramente algumas dessas distorções, a saber:. As rendas petrolíferas cresceram quase 40 vezes no município de S. J. da Barra em 10 anos, até 2008; mais de 30 vezes, em Campos; 15 vezes em Macaé; e 10 vezes em Quissamã.. O emprego na Administração Pública quadruplicou em Campos; mais do que dobrou em Macaé e em S. J. da Barra; e dobrou em Quissamã.. O emprego não-público quase triplicou em Macaé; pouco mais do que dobrou em Campos; e permaneceu estagnado em Quissamã e S. J. da Barra.

10 Quanto ao crescimento do emprego formal, Campos se destaca dos demais no emprego público. Sua economia vem se desestruturando desde meados do século passado, sem reconversão produtiva, mas continua sendo o grande centro regional de comércio, logístico e de serviços. O desemprego decorrente da derrocada da atividade econômica monocultora tradicional gerou um excedente de mão de obra que se alojou, em parte, na administração municipal, cujo custeio é patrocinado pelas rendas milionárias. O emprego não-público cresceu mais em Macaé, pelo volume de capital fixo investido na economia petrolífera. O emprego não-público se iguala ao emprego público em S. J. da Barra e constitui metade do contingente no emprego público em Quissamã. Macaé, com menos da metade da população de Campos, possui uma quantidade de empregos formais não-públicos quase 30% superior ao de Campos, mais uma vez explicada pela economia petrolífera. Com isso as observações gerais mais significativas são:. O crescimento das rendas petrolíferas não implicou no crescimento do emprego formal, por não terem sido canalizadas para o fomento às atividades produtivas, seja nas atividades já existentes, seja em novas atividades voltadas para a diversificação. Em contrapartida, a demanda local por emprego vem sendo atendida pelo emprego no aparelho administrativo local. Apesar do crescimento significativo do emprego não-público em Campos, a taxa de crescimento do emprego público é três vezes superior no período analisado. A exceção de Macaé deve-se ao complexo de petróleo e gás, que também responde pela qualidade do emprego, uma vez que, em números absolutos, é superior ao de Campos, que possui uma população três vezes maior.. Os GIs, tomando-se o exemplo de Macaé, produzem imensos impactos em atração de população, o que pode ser aplicado como perspectiva para os impactos nos três outros municípios, onde os novos GIs estão sendo aplicados. Observe-se que o ritmo vertiginoso de crescimento populacional em Macaé teve relação direta com a economia do petróleo. Tal ritmo colocou um desafio extremo de suprimento da infraestrutura urbana no mesmo ritmo da demanda, ainda mais se considerarmos que havia um grande deficit histórico, uma vez que esses indicadores sempre foram altamente desfavoráveis nos municípios da região. Paralelamente, o crescimento das rendas petrolíferas ofereceu recursos suficientes para os investimentos necessários à dinamização da economia, o que não ocorreu, no entanto, nesses municípios, de uma maneira geral. O emprego formal também evoluiu imensamente, mas de forma concentrada em Macaé. Já o município de S. João da Barra deverá acusar os primeiros impactos nos próximos anos, uma vez que os investimentos tiveram início em 2007, considerando-se que se trata do empreendimento de maior vulto, em todos os aspectos. No entanto, o vertiginoso afluxo de população, no caso de Macaé, trouxe o crescimento da favelização da população que não consegue emprego, ou que o obtém somente na fase inicial das obras civis de instalação dos empreendimentos, e logo que essa fase se encerra, permanece no município; como são de baixa qualificação, promovem ocupações irregulares em habitações precárias, constituindo as favelas. Segundo notícia publicada na web, apresentando resultados de pesquisa anual do IBGE, para 2006 Entre os dados que estão sendo divulgados na 22ª edição do Anuário Estatístico do RJ organizados e publicados pela Fundação CIDE está a informação de que a favelização se expandiu em Macaé nos últimos anos. O município, que é sede dos empreendimentos de exploração de petróleo pela

11 Petrobras na Bacia de Campos possui 16,26% das suas moradias, classificadas como aglomerados subnormais. Para efeito de comparação saiba que esta média para todo o estado é de 10,90% e no município de Niterói atualmente 9,85%. Em 1980, segundo Pessanha (2004, p.308), a cidade de Campos dos Goytacazes possuía 13 favelas. No Censo Demográfico de 1991 foram identificadas pelo IBGE, nesse município, 30 favelas, número que se manteve no censo de 2000, com moradores em domicílios. O orçamento milionário das rendas petrolíferas e os GIs do complexo de petróleo e gás não livraram Macaé da chamada "maldição do petróleo" persistência e agravamento da pobreza em países com grande produção. O município sofreu, nos últimos 40 anos, um inchaço populacional que trouxe inúmeros problemas sociais e impactos ao meio ambiente. A violência é outro grave problema. De acordo com a pesquisa Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros 2008, a cidade de Macaé é a mais violenta do ERJ, com a maior taxa de homicídio por cem mil habitantes e aparece ainda em 15º lugar no país ( Considerações finais É cedo para se ter uma avaliação e dimensionamento precisos acerca dos impactos que os novos GIs vão produzir no território compreendido pela porção norte do ERJ. No entanto, a análise do perfil desses investimentos, no contexto do padrão de inserção internacional da economia brasileira, do qual esses empreendimentos são expressão, permite o delineamento de tendências claras inerentes ao padrão, identificado por estudiosos como de integração subordinada e de retorno ao padrão primário-exportador. Quatro municípios foram selecionados para este estudo. Três deles são sedes dos maiores e mais significativos dos novos investimentos, nos setores industrial e de logística, vinculados a atividades estratégicas na economia internacional, contemplando porto de exportação/importação de minérios, siderúrgica, estaleiros e bases de apoio a atividades offshore do complexo de exploração e produção de petróleo e gás. O quarto município Macaé é sede do Complexo de E&P de petróleo e gás. A região é responsável por mais de 80% da produção brasileira de petróleo, atividade que gera rendas petrolíferas - que adquiriram dimensões milionárias a partir de 1998 para as administrações municipais. A inclusão de Macaé objetivou possibilitar que os dados referentes aos impactos já consolidados sobre os GIs do Complexo de petróleo e gás pudessem ser utilizados como referência do que pode vir a acontecer nos outros três municípios contemplados com a atual rodada dos GIs, uma vez que Macaé compartilha com os demais a história econômica vinculada à tradicional agroindústria de açúcar e álcool como atividade monocultora que perdurou por mais de 300 anos, até o final do século XX. Os elementos compartilhados por esses quatro municípios são, além da tradição econômica e dos GIs, a condição de municípios vulneráveis econômica, social e politicamente, pela herança de indicadores elevados de desigualdade, pobreza e exclusão socioespaciais; urbanização deficiente, infraestrutura precária, baixa qualidade de vida; e administrações conservadoras, despreparadas técnica, administrativa e politicamente para lidar com os representantes dos capitais que aportam à região, bem como para corresponder às exigências de planejamento e de políticas públicas capazes de evitar, minimizar e superar impactos negativos decorrentes do porte e da capacidade de polarização e monopolização de recursos de que esses investimentos são portadores.

12 Esses elementos comuns permitem que, comparando-se com o que ocorre em Macaé, se possa ter uma indicação dos principais aspectos a serem considerados na análise dos prováveis impactos desses GIs. Inicialmente, existe a constatação de que, desde o primeiro momento dos investimentos, ocorre um fluxo intenso de imigrantes em busca de emprego nas obras civis de implantação das estruturas dos empreendimentos, com a conseqüente pressão sobre o preço da terra e dos aluguéis, da construção civil, sobre políticas públicas de habitação popular, urbanização, infraestrutura de serviços coletivos, drenagem, saneamento e transporte, dentre outros. O não suprimento dessa demanda, associada ao excedente da população imigrante que não consegue emprego, mas permanece na cidade, e dos que perdem o emprego ao fim das obras civis, implica no crescimento da favelização, e, gradativamente, ao aumento da violência e outras atividades que prejudicam a segurança e a qualidade de vida urbanas. O caso de Macaé serviu de referência para os aspectos acima citados, sendo um caso típico desses problemas, todos eles acentuados pelo fato de que o município não promoveu políticas públicas e ações para evitar, mitigar ou superar esses impactos, tornando-se exemplo negativo do processo de favelização e de ocorrência de violência. Ao mesmo tempo, o viés polarizador do complexo de petróleo e gás produziu em Macaé e, por analogia, tendências semelhantes podem ser atribuídas ao novos GIs nos demais municípios aqui estudados uma monocultura econômica, provocando o declínio de antigas atividades e inibindo o surgimento de novas. Herdeiros de uma monocultura tradicional, não tendo passado por um processo de industrialização, esses municípios são altamente sensíveis à conformação de novas monoculturas presentes enquanto potencial nos novos GIs. Portanto, há ameaças, também, de impactos negativos para o desenvolvimento econômico, no sentido da destruição de atividades tradicionais e inibição de novas. Dados aqui apresentados revelam que esse potencial é tão forte que já contaminou toda a economia do Estado do Rio de Janeiro, provocando uma desindustrialização relativa, como conseqüência do crescente peso da economia do petróleo e gás no estado. O fato das prefeituras locais serem depositárias de rendas petrolíferas milionárias significa a existência de um grande poder de mobilização de recursos para investimentos nas demandas aqui apontadas, derivadas dos impactos dos GIs, bem como para reverter a tendência ao monopólio e ao perfil monocultor dos novos investimentos. Esses recursos permitem a criação de um fundo regional de investimentos na diversificação da base econômica, na implantação da infraestrutura e de políticas urbanas, sociais e territoriais voltadas para a minimização das desigualdades. Esses quatro municípios vêm criando, desde os primeiros anos do presente século, fundos municipais com essa finalidade, mas que apresentam sinais de ineficiência, pela falta de planejamento e de uma perspectiva integrada de fortalecimento e criação de cadeias produtivas densas e sustentáveis. Não existem resultados palpáveis que permitam uma visão otimista dos resultados, a médio e longo prazos, das aplicações desses fundos. Os dados sobre o emprego revelam duas faces das distorções presentes no processo de desenvolvimento desses municípios, a partir do uso das rendas petrolíferas. O emprego público tem um peso relativamente excessivo, sendo o depositário do excedente da força de trabalho que sobrou dos empregos criados no complexo de petróleo e gás, em Macaé, e da mão de obra liberada da decadente atividade agroindustrial tradicional que não encontra vagas nas estagnadas economias dos outros três municípios.

13 Nesses últimos, essa força de trabalho desqualificada, oriunda do trabalho no campo e nas usinas tradicionais de açúcar e álcool, vai concorrer com a mão de obra atraída de todo o país pelos novos empregos que estão sendo criados pelos GIs. As tendências à favelização, exclusão social e pobreza, de um lado; e de desordem e caos urbano, de outro, pelo histórico de déficit nesse campo, associado aos dez anos de ausência dessas políticas num contexto de orçamentos municipais milionários, não permitem o esboço de uma perspectiva otimista para o desenvolvimento regional. Em síntese, elementos inerentes ao padrão dos novos GIs, associados aos elementos históricos do padrão de desenvolvimento regional e à história recente da ausência de políticas eficientes num contexto de orçamentos milionários, reforçados pela experiência de Macaé com os GIs associados ao complexo de exploração e produção de petróleo e gás, apontam para perspectivas sombrias para o futuro do desenvolvimento desta região, o que requer iniciativas de intervenções urgentes, no campo dos diagnósticos e do planejamento de políticas públicas para mitigação de evidentes e inevitáveis impactos negativos para toda a porção norte do ERJ. Trata-se do desafio da construção planejada do futuro desses municípios, no sentido da aquisição de um certo grau de autonomia e soberania em relação aos grandes empreendimentos; de sustentação econômica, através de estratégias que equilibrem o monopólio e a polarização provocados por esses investimentos; do fortalecimento da administração municipal, assegurando um suporte na arrecadação própria, para contrabalançar a insegurança e finitude das rendas petrolíferas; de provimento da infraestrutura urbana, no sentido da integração, inclusão e qualidade de vida; e, finalmente, da elaboração e implementação de estratégias conjuntas com outros municípios, às diversas escalas político-administrativas, para evitar a fragmentação territorial decorrente da segmentação entre municípios ricos e periferia pobre, como fonte de aprofundamento das desigualdades e da desagregação sócio-espaciais, assim como para construir algum tipo de instância institucional de planejamento e gestão territorial regional.

14 Bibliografia ARAÚJO, T. B. Ensaios sobre o desenvolvimento brasileiro: heranças e urgências. Rio de Janeiro:Revan, BRANDÃO, C. A. Localismos, mitologias e banalizações na discussão do processo de desenvolvimento.campinas, SP, 2005, mimeo. CRUZ, J. L. V. EIS-Q. Estudo de impacto socioeconômico do CBF-Complexo Industrial e Logístico de Barra do Furado, Quissamã/RJ. Relatório final. Campos dos Goytacazes,/RJ, 2010: Universidade Federal Fluminense, 240p. CRUZ, J. L. V. Projetos nacionais, elites locais e regionalismo: desenvolvimento e dinâmica territorial no Norte Fluminense nas décadas de 1970 a Rio de Janeiro, Tese (Doutorado) Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da Universidade Federal do Rio de Janeiro. NATAL, Jorge A. Revisitando o Rio de todas as crises : economia, espaços e classes sociais. Rio de Janeiro : [s.n.], p Mimeo. NETO, J. NETO, R. Reestruturação Produtiva e Interiorização da Economia no Estado do Rio de Janeiro: Uma nova dinâmica para a Região Norte Fluminense. Trabalho apresentado no XV Encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP, Caxambu MG Brasil, setembro, PACHECO, C. A. Fragmentação da nação. Campinas: Instituto de Economia/ UNICAMP, p. PESSANHA, Roberto; NETO, Romeu S. (Orgs.). Desenvolvimento econômico do Norte Fluminense: da cana-de-açúcar aos royalties do petróleo. Campos dos Goytacazes, RJ: WTC Editora, PIQUET, R.; GIVISIEZ, G.; OLIVEIRA, E. O velho e o novo no contexto regional do norte fluminense. RDE - revista de desenvolvimento econômico, Ano IX, Nº 16, Dezembro de 2007, Salvador, BA. PIQUET, Rosélia. Mudança tecnológica e mudança regional: uma região brasileira em foco. Montevidéu: [s.n.], p Mimeo. SILVA, R. O sistema de inovação do Estado do Rio de Janeiro: impactos da industrial petrolífera. Rio de Janeiro, Tese de Doutorado. Faculdade de Economia, Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro. TERRA, D. Economia petrolífera na bacia de campos e reestruturação do espaço regional: uma análise sob a ótica da divisão territorial do trabalho. VIII Seminário Internacional da Rede Ibero-Americana: Rio de Janeiro, VAINER, C. Planejamento territorial e projeto nacional: os desafios da fragmentação. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, v.9, n.1, Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional. Salvador, Bahia.

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