Depressão DSM IV

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Depressão DSM IV 12-12-07"

Transcrição

1 Docente: Prof. Elsa Lara Discente: Nuno Barbosa Fiscalizador: Joana Marques Psiquiatria II Depressão DSM IV Nota: A Professora deu imensa importância aos slides, todavia recusou fornecer os ditos cujos justificando que os slides já tinham sido disponibilizados. Se alguém de facto tem os slides (ou têm informação que os slides tinham e eu não coloquei) por favor contribua com o mundo. Nos quadros está informação que não foi debitada oralmente pela professora. Bibliografia: apontamentos da aula +desgravadas de anos anteriores+dsm-iv+ Psiquiatria 2ª Edição (Gelder,Mayou,Geddes). Perturbações do humor: Perturbações depressivas: Distimia Depressão Major Distinguem-se das Perturbações Bipolares pela ausência de história de episódio maníaco, misto ou hipomaníaco. Perturbações bipolares: Ciclotimia Bipolares I e II Implicam a presença/história de Episódios Maníacos, Mistos ou Hipomaníacos, habitualmente acompanhados pela presença de Episódios depressivos Major. Página 1 de 17

2 Perturbações primárias do Humor (não inclui todas as doenças que provocam a diminuição do humor.) Dentro destas temos as: Perturbações depressivas Distimia Depressão Major Distimia : Caracteriza-se por pelo menos 2 anos de humor deprimido na maior parte do tempo, acompanhado por sintomas depressivos adicionais que não satisfazem os critérios para um Episódio Depressivo Major. Síndrome depressiva sem especificações de intensidade moderada e evolução crónica. Alguma proximidade com o temperamento depressivo. Os doentes normalmente apresentam exo-culpabilidade (a culpa é dos objectos). Fraca resposta à terapêutica. Deve se fazer diagnóstico diferencial com a Depressão. Apesar de menor gravidade clínica, tem efeitos deletérios sobre o funcionamento pessoal. Página 2 de 17

3 As repercussões da Distimia resultam não da gravidade mas sim da cronicidade dos sintomas. É caracterizada pelo menos por 2 anos de humor cronicamente deprimido que ocorre na maior parte do dia, na maioria dos dias por pelo menos 2 anos (critério A). Os indivíduos descrevem o seu humor como triste ou na fossa. Em crianças o humor pode ser irritável em vez de deprimido, e a duração mínima exigida é de apenas um ano. Os indivíduos podem notar a presença proeminente de baixo interesse e de autocrítica, vendo-se a si mesmos como desinteressantes ou incapazes. Como estes sintomas tornaram-se uma parte tão presente no dia-a-dia do indivíduo (por ex., "Sempre fui deste jeito", "É assim que sou"), eles geralmente não são identificados, a menos que directamente investigados pelo entrevistador. Depressão Major: Caracterizada por um ou mais episódios depressivos major, isto é, pelo menos 2 semanas de humor deprimido ou perda de interesse, acompanhados por pelo menos 4 sintomas adicionais de depressão: 1. Alteração do peso/apetite 2. Alteração do sono e actividade psicomotora 3. Diminuição da energia 4. Sentimentos de desvalorização/culpa 5. Dificuldades de concentração 6. Ideação/pensamentos suicidas Características Específicas: Com ou sem Melancolia Com ou sem Psicose Com ou sem Atipia (Com ou sem Catatonia) Página 3 de 17

4 Características atípicas: 1. Predomínio de sintomas não afectivos - são as chamadas Depressões Mascaradas ou brancas. 2. Presença de sintomas pouco frequentes: hipersónia e hiperfagia. Por norma ao dizermos que temos uma perturbação depressiva major, subentende-se que a melancolia, os sintomas psicóticos e a atipia estão ausentes. Estas características só se referem quando estão presentes. Padrão Evolutivo: Episódio único Rítmico Recorrente (com ou sem remissões completas inter-episódicas) Crónico (mais de dois anos sem episódios de remissão de sintomas, ou seja, os critérios para perturbação depressiva foram mantidos continuamente durante pelo menos dois anos) Episódios clinicamente intensos A tendência para a cronicidade/recorrência é muito marcada O DSM IV refere também o padrão sazonal que se refere às perturbações depressivas que surgem numa particular estação do ano (mais frequentemente no Inverno). Página 4 de 17

5 Tipos clínicos de Perturbação Depressiva Major Depressão Melancólica (10-15% das depressões) o Tristeza vitalizada com agravamento matinal O doente sente a tristeza num segmento corporal (exemplo: ferrada no peito), trata-se de uma tristeza sem motivo e de início súbito. o Insónia matinal/terminal Acorda antes da hora teórica, é um acordar do tipo on-off o Autoculpabilidade Nos outros síndromes de depressão há heteroculpabilidade, ou seja, a tristeza e outros sintomas são causadas pelo exterior. o Inibição psicomotora o Anedonia o Ausência de reactividade a estímulos externos o Hipoestesia emocional o Repercussão física geral Anorexia ou emagrecimento. Antes de existir tratamento eficaz para este tipo de depressão os doentes morriam em caquexia. o Evolução clínica e sazonalidade. Há um padrão episódico cíclico, em que os episódios são bem marcados no tempo, com remissões completas espontâneas ao fim de 4-6 meses. Página 5 de 17

6 O doente pode não encontrar uma razão para a tristeza vitalizada, mas pode conseguir dizer o momento específico em que a mesma surgiu. Há um predomínio no Outono e Primavera. Especificadores de melancolia (de acordo com a prof. costuma sair no teste): Tristeza vitalizada Insónia matinal ou terminal Auto-culpabilidade Inibição psico-motora (pode por se o Diagnóstico Diferencial entre a pseudo-demência e depressão; de forma a distinguir a real origem da inibição psico-motora devemos dar antidepressivos). Depressão Psicótica (1-3% das Depressões) o Ideias delirantes e alucinações congruentes com o humor (ruína, hipocondria, nihilismo, auto-culpabilidade) e alucinações acústico-verbais verdadeiras mas pouco complexas. Os delírios nihilistas podem chegar ao extremo do doente negar órgãos ou partes do corpo (diz que não tem uma perna, fígado etc ), tomando o nome de delírio de Cotard. As alucinações verdadeiras têm uma fonte externa, o indivíduo não faz crítica, tomando-as como reais, há veracidade do fenómeno. São alucinações muito simples (poucas palavras), ao contrário da esquizofrenia; têm carácter prejurativo: são, tal como os delírios, congruentes com o humor. o Precedência e/ou Peso-clínico evidente dos sintomas depressivos. A depressão psicótica é um quadro predominantemente do plano do humor e não do pensamento. Página 6 de 17

7 o Inibição ou agitação motoras por vezes muito intensas. o Associação frequente e características da melancolia A depressão psicótica e depressão melancólica não são categorias totalmente independentes (há autores que defendem que a depressão psicótica é um subtipo grave da depressão melancólica). o Tratamento: associam-se antidepressivos e antipsicóticos para que ocorra uma remissão mais rápida. Depressão Mascarada Predomínio de sintomas não afectivos como diminuição da atenção, concentração, memória e raciocínio que geralmente, são acompanhados de fatigabilidade geral, mau estar físico geral ou anergia ( equivalentes depressivos ). Um exemplo claro disto, são as depressões do idoso, impondo-se o diagnóstico diferencial com a demência. Depressão Atípica Ocorrência de sintomas inesperados intensos, como hipersónia ou hiperfagia. Exemplo: a perturbação afectiva sazonal - afecta principalmente os indivíduos do norte da Europa, como não têm sol ficam muito tristinhos (sic) tendo que recorrer a fototerapia para ficarem felizes. Diferença entre uma perturbação Depressiva major / Distimia: A Depressão Major tem um padrão mais agudo e episódico que a Distimia Graus variáveis de remissão inter-crises Página 7 de 17

8 Se houver uma perturbação distimica de base e se desenvolver um episódio depressivo major, fala-se de depressão dupla (prevalece o diagnóstico de Distimia se os episódios de depressão major ocorrerem não antes dos 2 anos). Se houver um episódio depressivo major e a perturbação da distimia não tiver pelo menos dois anos de evolução prevalece o diagnóstico de Perturbação Depressiva. O facto de ter havido uma Perturbação Depressiva Major no passado, não invalida o diagnóstico de Distimia, desde que haja uma remissão completa (período sem sintomas ou sinais superior a 2 meses). Classificação das perturbações depressivas: Eixo I Perturbações Bipolares (versus patologia unipolar) Fases depressivas sindromaticamente semelhantes à depressão melancólica (por vezes, predomínio de letargia e sonolência excessiva, com sintomas afectivos menos aparentes). Podem iniciar-se por episódios depressivos; períodos prolongados só com depressão até ao 1º episódio maniforme. Os tipos de perturbação bipolar (tipo II) em que predominam as fases depressivas e/ou maniformes são raras ou pouco reconhecíveis É impossível fazer o Diagnóstico de Perturbação Bipolar até surgir o primeiro episódio maniforme. Em todos os doentes com critérios para episódio depressivo major deve ser investigada, com o próprio e junto da família, um eventual episódio maniforme anterior ao quadro depressivo. Estes episódios Maniformes são muitas vezes subvalorizados, pelo que não são referidos espontaneamente. Página 8 de 17

9 Ansiedade - perturbações ansiosas (versus depressões não melancólicas e não psicóticas) Sintomas comuns à ansiedade e à depressão: apreensão, tensão, dificuldades cognitivas, fatigabilidade, anorexia, insónia etc. Há uma sobreposição diagnóstica simultânea e diacrónica. Pelo que há dificuldades em definir a existência de Ansiedade com depressão ou Depressão com ansiedade. Psicoses Esquizo-afectivas( versus Depressão psicótica) Episódios com sintomas depressivos esquízicos com igual peso clínico. Evolução clínica, mas com algum grau de défice, isto é, o doente vai apresentando alguma deterioração psico-social progressiva, o que não acontece no doente com Perturbação Depressiva com características psicóticas. Sintomas psicóticos não-congruentes com o humor. DSM IV A Perturbação esquizoafectiva difere da Perturbação Depressiva Major, com características psicóticas, porque a Perturbação Esquizoafectiva requer pelo menos duas semanas de ideias delirantes ou alucinações que ocorrem na ausência de sintomas proeminentes do humor. Os sintomas depressivos podem estar presentes durante a esquizofrenia, perturbação delirante e perturbação psicótica sem outra especificação. Habitualmente, tais sintomas depressivos podem ser considerados como características associadas dessas perturbações e não merecem um diagnóstico separado. Contudo, quando os sintomas depressivos preenchem os critérios completos para episódio depressivo major, o diagnóstico de Perturbação depressiva pode ser feito para além do de esquizofrenia, perturbação delirante Demência (versus Depressão no idoso) Depressões com predomínio de sintomas cognitivos ( pseudodemências ) Fase prodrómica das demências com expressão depressiva Página 9 de 17

10 Demências que cursam com sintomas depressivos Nas Perturbações Depressivas, os eventuais sintomas cognitivos surgem de uma forma relativamente abrupta e pode haver uma flutuabilidade das capacidades cognitivas ao longo do dia, sendo que isto não se passa na Demência. Por outro lado, doentes com perturbações depressivas com dificuldades cognitivas, frequentemente, não tentam responder às perguntas que lhes são postas (respondem não sei muitas vezes), ao contrário dos doentes com Demências que confabulam. Os doentes deprimidos com sintomas cognitivos têm ainda a capacidade de recordar certas vivências quando estimulados pelo entrevistador, capacidade que normalmente não é observada nos dementes. Histeria - Perturbações somatoformes (versus depressões com sintomatologia física) Eixo II: Personalidade Prévia. Personalidade depressiva clinicamente próxima de distimia ou de certas formas de distimia. A distinção entre traços e sintomas pode ser difícil. Teste Terapêutico: os supostos temperamentos depressivos melhoram com antidepressivos. Eixo III Estados depressivos de causa orgânica Medicamentos: Alfa metildopa, beta-bloqueantes, diuréticos, corticoesteroides, interferão e reserpina; Página 10 de 17

11 Tóxicos: Álcool e drogas Doenças sistémicas e Neurológicas Endocrinopatias, epilepsia, cerebrovasculares, Parkinson, tumores e outras doenças degenerativas. Diagnóstico Diferencial (não foi referido na aula, segue-se uma cópia do DSM-IV que explica sucintamente o diagnóstico diferencial). Um Episódio Depressivo Major deve ser distinguido de um Transtorno do Humor devido a uma condição médica geral. O diagnóstico apropriado será de Transtorno do Humor devido a uma Condição Médica Geral, se a perturbação do humor for considerada a consequência fisiológica directa de uma condição médica geral específica (por ex., esclerose múltipla, acidente vascular encefálico, hipotiroidismo). Esta determinação baseia-se na história, achados laboratoriais ou exame físico. Se um Episódio Depressivo Maior quanto uma condição médica geral estão presentes, mas o médico julga que os sintomas depressivos não são a consequência fisiológica directa da condição médica geral, então o Transtorno do Humor primário é registrado no Eixo I (por ex., Transtorno Depressivo Maior) e a condição médica geral é registrada no Eixo III (por ex., enfarte do miocárdio). Isto ocorre, por exemplo, quando um Episódio Depressivo Maior é considerado a consequência psicológica directa do facto de haver uma condição médica geral, ou não existe uma relação etiológica entre o Episódio Depressivo Major e a condição médica geral. Um Transtorno do Humor induzido por uma substância é distinguido de um Episódio Depressivo Major pelo facto de que uma substância (droga, medicamento ou toxina) está etiologicamente relacionada à perturbação do humor. (exemplo: o humor deprimido que ocorre apenas no contexto da abstinência de cocaína seria diagnosticado como Transtorno do Humor Induzido por Cocaína, Com Características Depressivas, Com Início Durante Abstinência). Em pessoas idosas, é frequentemente difícil determinar se os sintomas cognitivos (por ex., desorientação, apatia, dificuldade de concentração, perda de memória) são melhor explicados por Página 11 de 17

12 uma demência ou por um Episódio Depressivo Major. Uma completa avaliação médica e uma determinação do início da perturbação, sequência temporal dos sintomas depressivos e cognitivos, evolução da doença e resposta ao tratamento são úteis para a determinação. O estado pré-mórbido do indivíduo pode ajudar a diferenciar um Episódio Depressivo Major de uma demência. Nesta, existe geralmente uma história pré-mórbida de declínio das funções cognitivas, ao passo que o indivíduo com um Episódio Depressivo Major está muito mais predisposto a ter um estado pré-mórbido relativamente normal e um abrupto declínio cognitivo associado à depressão. Os Episódios Depressivos Majores com humor irritável proeminente podem ser difíceis de distinguir de Episódios Maníacos com humor irritável ou de Episódios Mistos. Esta distinção requer uma criteriosa avaliação da presença de sintomas maníacos. Caso sejam satisfeitos os critérios tanto para Episódio Maníaco quanto para Episódio Depressivo Major (excepto a duração de 2 semanas), quase todos os dias, por um período mínimo de 1 semana, classificamos como Episódio Misto. A distractibilidade e a baixa tolerância à frustração podem ocorrer tanto no Transtorno do Défice de Atenção / Hiperactividade quanto no Transtorno Depressivo Major. Se os critérios para ambos forem satisfeitos, o Transtorno do Défice de Atenção / Hiperactividade deve ser diagnosticado, além do Transtorno do Humor. Entretanto, o clínico deve ter cautela para não superdiagnosticar um Episódio Depressivo Major nas crianças com Transtorno de Défice de Atenção / Hiperactividade, cuja perturbação do humor se caracteriza mais por irritabilidade do que por tristeza ou perda do interesse.um Episódio Depressivo Major que ocorre em resposta a um stress psicossocial é diferenciado de um Transtorno de Ajustamento com Humor Deprimido pelo facto de que no Transtorno de Ajustamento não são satisfeitos todos os critérios para Episódio Depressivo Major. Após a perda de um ente querido, mesmo que os sintomas depressivos tenham duração e número suficientes para satisfazer os critérios para um Episódio Depressivo Major, eles devem ser atribuídos ao Luto, ao invés de Episódio Depressivo Major, a menos que persistam por mais de 2 meses ou incluam prejuízo funcional acentuado, preocupação pré-mórbida com desvalorização, ideação suicida, sintomas psicóticos ou atraso psicomotor. Finalmente, os períodos de tristeza são aspectos inerentes à experiência humana. Esses períodos não devem ser diagnosticados como Episódio Depressivo Major, a menos que sejam satisfeitos os critérios de gravidade (isto é, cinco dos nove sintomas), duração (isto é, na maior Página 12 de 17

13 parte do dia, quase todos os dias, por pelo menos 2 semanas) e sofrimento ou prejuízo clinicamente significativos. O diagnóstico de Transtorno Depressivo Sem Outra Especificação pode aplicar-se a apresentações de humor deprimido com prejuízo clinicamente significativo que não satisfazem os critérios de duração ou gravidade Terapêutica para a Depressão: Variáveis Clínicas + Diagnóstico Decisão terapêutica (critérios). 1) Diagnóstico: 1. Sintomático 2. Nosológico o Doseamento de hormonas tiroideias e TSH o EEG o TAC e RMN o Doseamento toxicológico Resultados Esperados: EEG: Alterações predominantemente no hemisfério cerebral direito; TAC com emissão de positrões: Modos de funcionamento alterados no lobo frontal, sistema límbico e núcleo caudado. Página 13 de 17

14 2) Variáveis clínicas: 1. Perfil sintomático 2. Comorbilidades o avaliar o estado geral: Hemograma Função Renal ECG 3. Preditivos de evolução 4. Resposta terapêutica Decisão Terapêutica: 1) Escolha de antidepressivo Devemos ter critérios de escolha como: 1. eficácia 2. tolerância 3. segurança Grupos mais utilizados: Tricíclicos - (imipramina, clomipramina, amitriptilina) Eficazes tanto nas perturbações leves como graves. São a primeira escolha nos casos graves (são tão eficazes quanto a Electroconvulsoterapia ECT); No entanto levam 2 semanas até que os seus efeitos terapêuticos comecem (a ECT tem uma acção mais rápida). Os efeitos colaterais anticolinérgicos são a causa mais frequente de interrupção do tratamento com essas drogas. Os principais riscos da terapêutica ocorrem em pacientes com Doença Cardíaca, Glaucoma, Hipertrofia Prostática e Epilepsia. Página 14 de 17

15 Inibidores da Monoamina Oxidase e Inibidores da recaptação da Serotonina e Noradrenalina (IMAO e SNRI)- (venlafaxina - é equivalente a um tricíclico sem efeitos secundários (sic) ); têm a mesma eficácia da imipramina (sic). Geralmente são menos eficazes do que os tricíclicos para os casos de transtornos depressivos graves, e não são mais eficazes para os transtornos leves. Entretanto, alguns pacientes que não respondem aos antidepressores tricíclicos, respondem aos IMAO. Essas drogas atingem o seu efeito máximo lentamente - até 6 semanas. As IMAO potencializam os efeitos de algumas aminas naturais como a tiramina (presente em alimentos comuns), e de aminas sintéticas usadas como descongestionantes e vasoconstritores. Essas interacções podem causar aumentos perigosos da pressão arterial. As IMAO não devem ser usadas como primeira escolha, reservando-as para os pacientes que não tenham melhorado com doses adequadas de um tricíclico. Inibidores da recaptação Selectiva de Serotonina (SSRIs) - fluoxetina, fluvoxamina (tem muitas interacções farmacológicas (sic)), sertralina, paroxetina (prozac). Parecem ser tão eficazes quanto as drogas tricíclicas na depressão leve e moderada Não têm efeitos colaterais anticolinérgicos. São mais seguras em caso de overdose. São também úteis em pacientes para os quais os tricíclicos são contra-indicados pelos seus efeitos colaterais anticolinérgicos e cardiovasculares e quando não é desejável causar uma sedação. Há maior eficácia dos tricíclicos e venlafaxina nas depressões melancólicas. A terapêutica Farmacológica pode ser realizada em Monoterapia ou Associação. Página 15 de 17

16 Há que ter em conta o facto dos antidepressivos tricíclicos poderem conduzir à morte na sequência de uma intoxicação, pelo que há que ponderar o seu uso em ambulatório em doentes que apresentem risco de suicídio. A farmacoterapia é obrigatória. A escolha do antidepressivo depende da depressão. Electroconvulsivoterapia (ECT) A acção antidepressora da ECT é mais rápida do que a dos tricíclicos. A ECT é mais eficaz para perturbações depressivas graves, especialmente aquelas com grande perda de peso, acordar precoce, atraso mental, atraso psicomotor. É terapêutica de escolha na melancolia e quando existe risco de suicídio iminente. Principal efeito adverso: amnésia anterógrada, minimizada quando se faz ECT unilateral; Contra-indicações absolutas: EAM e Hipertensão intercraneana. 2) Doses 1. Titulação da dose 2. Variabilidade inter-individual 3. Populações individuais- Insuficiência Renal, Idosos etc.. 3) Etapas/duração Tratamento Agudo: Objectivo - remissão completa; duração mínima 1 ano. Tratamento da Continuação: Objectivo - evitar recaídas e recidivas precoces; duração 8-12 meses. Tratamento de Manutenção: Objectivo - ponderação do potencial de recorrência; duração 3-5 anos. Na fase de Continuação e Manutenção as doses devem ser mais baixas, mas devem manter-se no intervalo terapêutico. Página 16 de 17

17 4) Descontinuação Dos doentes que melhoram e se mantêm em tratamento, cerca de 85% manter-seá bem após um ano. Por outro lado, se a terapêutica for retirada antes de decorrer um ano após remissão, a probabilidade de recaída é de cerca de 50%. 5) Resposta insuficiente 1. Limitação intrínseca dos tratamentos. 2. Erro diagnóstico. 3. Tratamento insuficiente ou desadequado. 4. Resistência ao tratamento- pelo menos 60% dos casos são definidos como resistência ao tratamento, que na verdade correspondem a tratamento insuficiente. Formas de evitar a resistência ao tratamento: Aumentar a Dose Substâncias Antidepressivas Associação medicamentosa 6) Papel das psicoterapias Têm papel coadjuvante e devem ser ponderadas casuisticamente. Página 17 de 17

18 This document was created with Win2PDF available at The unregistered version of Win2PDF is for evaluation or non-commercial use only.

DEPRESSÃO - Segundo a Classificação Internacional das Doenças (CID) 10ª revisão

DEPRESSÃO - Segundo a Classificação Internacional das Doenças (CID) 10ª revisão DEPRESSÃO - Segundo a Classificação Internacional das Doenças (CID) 10ª revisão - F32 Episódios depressivos Nos episódios típicos de cada um dos três graus de depressão: leve, moderado ou grave, o paciente

Leia mais

CONCEITO EPISÓDIO MANÍACO 03/02/2014. Episódios depressivos e maníacos. Evolução recorrente. Plena recuperação nas intercrises

CONCEITO EPISÓDIO MANÍACO 03/02/2014. Episódios depressivos e maníacos. Evolução recorrente. Plena recuperação nas intercrises Prof. José Reinaldo do Amaral CONCEITO Episódios depressivos e maníacos Evolução recorrente Plena recuperação nas intercrises 1. Auto-estima inflada ou grandiosidade 2. Insônia 3. Mais falador que o habitual

Leia mais

Estado- Titular da autorização de Nome do medicamento introdução no mercado. Postfach 210805 Ludwigshafen DE 67008 Germany.

Estado- Titular da autorização de Nome do medicamento introdução no mercado. Postfach 210805 Ludwigshafen DE 67008 Germany. Anexo I 3 Substância: Propil-hexedrina Estado- Titular da autorização de Nome do medicamento Membro introdução no mercado Alemanha Knoll AG Postfach 210805 Ludwigshafen DE 67008 Germany Eventin 4 Substância:

Leia mais

Assistência Farmacêutica na Depressão

Assistência Farmacêutica na Depressão Definição Assistência Farmacêutica na Depressão Grupo de atividades relacionadas com o medicamento, destinadas a apoiar as ações de saúde demandadas por uma comunidade, envolvendo o abastecimento de medicamentos

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALEIAS (IHS 2004)

CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALEIAS (IHS 2004) CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALEIAS (IHS 2004) ENXAQUECAS Enxaqueca sem aura De acordo com a IHS, a enxaqueca sem aura é uma síndroma clínica caracterizada por cefaleia com características específicas e sintomas

Leia mais

Transtorno Bipolar Aspectos do Diagnóstico e Tratamento. Alexandre Pereira

Transtorno Bipolar Aspectos do Diagnóstico e Tratamento. Alexandre Pereira Transtorno Bipolar Aspectos do Diagnóstico e Tratamento Alexandre Pereira Esquizofrenia x T. Bipolar Delírios, Alucinações, Alterações da consciência do eu,alterações do afeto e da percepção corporal Evolução

Leia mais

O que é Distúrbio Bipolar Bipolar Disorder Source - NIMH

O que é Distúrbio Bipolar Bipolar Disorder Source - NIMH O que é Distúrbio Bipolar Bipolar Disorder Source - NIMH Distúrbio Bipolar, também conhecido como mania e depressão, é uma desordem do cérebro que causa mudanças não previstas no estado mental da pessoa,

Leia mais

Demência associada ao HIV

Demência associada ao HIV Demência associada ao HIV A complicação do SNC mais comum é um comprometimento cognitivo de gravidade suficiente para justificar o diagnóstico de demência (Centers for Disease Control and Prevention; CDCP

Leia mais

Doenças do Comportamento. Alimentar

Doenças do Comportamento. Alimentar Doenças do Comportamento Sinais de alarme: Alimentar Diminuição da ingestão alimentar Ingestão de grandes quantidades de alimentos Aumento do consumo de água Omissão de refeições Restrição da qualidade

Leia mais

Aspectos Neuropsiquiátricos em Geriatria. Dr. José Eduardo Martinelli Faculdade de Medicina de Jundiaí

Aspectos Neuropsiquiátricos em Geriatria. Dr. José Eduardo Martinelli Faculdade de Medicina de Jundiaí Aspectos Neuropsiquiátricos em Geriatria Dr. José Eduardo Martinelli Faculdade de Medicina de Jundiaí Psiquiatria: Especialidade médica que se dedica ao estudo, diagnóstico, tratamento e à prevenção de

Leia mais

INVENTÁRIO DE SINTOMATOLOGIA DEPRESSIVA (AVALIADO POR CLÍNICOS) (IDS-C)

INVENTÁRIO DE SINTOMATOLOGIA DEPRESSIVA (AVALIADO POR CLÍNICOS) (IDS-C) INVENTÁRIO DE SINTOMATOLOGIA DEPRESSIVA (AVALIADO POR CLÍNICOS) (IDS-C) NOME: DATA: Faça um círculo na resposta de cada item que melhor descreva seu paciente nos últimos 7 dias. 1. Insônia Inicial: 0 Nunca

Leia mais

Depressão Resumo de diretriz NHG M44 (junho 2012)

Depressão Resumo de diretriz NHG M44 (junho 2012) Depressão Resumo de diretriz NHG M44 (junho 2012) Van Weel-Baumgarten EM, Van Gelderen MG, Grundmeijer HGLM, Licht-Strunk E, Van Marwijk HWJ, Van Rijswijk HCAM, Tjaden BR, Verduijn M, Wiersma Tj, Burgers

Leia mais

HISTÓRIA HISTÓRIA DIAGNÓSTICO E CLASSIFICAÇÃO DOS TRANSTORNOS MENTAIS. Paradigma da alienação mental. Paradigma das doenças mentais

HISTÓRIA HISTÓRIA DIAGNÓSTICO E CLASSIFICAÇÃO DOS TRANSTORNOS MENTAIS. Paradigma da alienação mental. Paradigma das doenças mentais DIAGNÓSTICO E CLASSIFICAÇÃO DOS TRANSTORNOS MENTAIS Prof. José Reinaldo do Amaral Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Psicologia PSICOPATOLOGIA GERAL 2013 / 2 HISTÓRIA Paradigma da

Leia mais

Fonte: Jornal Carreira & Sucesso - 151ª Edição

Fonte: Jornal Carreira & Sucesso - 151ª Edição IDENTIFICANDO A DEPRESSÃO Querida Internauta, Lendo o que você nos escreveu, mesmo não sendo uma profissional da área de saúde, é possível identificar alguns sintomas de uma doença silenciosa - a Depressão.

Leia mais

Resumo Aula 9- Psicofármacos e Transtornos de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) na infância, na adolescência e na idade adulta

Resumo Aula 9- Psicofármacos e Transtornos de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) na infância, na adolescência e na idade adulta Curso - Psicologia Disciplina: Psicofarmacologia Resumo Aula 9- Psicofármacos e Transtornos de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) na infância, na adolescência e na idade adulta Psicofármacos:Transtorno

Leia mais

DEMÊNCIAS. Medicina Abril 2007. Francisco Vale Grupo de Neurologia Comportamental HCFMRP-USP

DEMÊNCIAS. Medicina Abril 2007. Francisco Vale Grupo de Neurologia Comportamental HCFMRP-USP DEMÊNCIAS Medicina Abril 2007 Francisco Vale Grupo de Neurologia Comportamental HCFMRP-USP Queixa de memória, autocrítica excessiva depressão, ansiedade efeito de doença sistêmica ou medicação envelhecimento

Leia mais

DISTÚRBIOS AFETIVOS I) DEFINIÇÃO II) EPIDEMIOLOGIA III) QUADRO CLÍNICO A) DEPRESSÃO

DISTÚRBIOS AFETIVOS I) DEFINIÇÃO II) EPIDEMIOLOGIA III) QUADRO CLÍNICO A) DEPRESSÃO DISTÚRBIOS AFETIVOS I) DEFINIÇÃO II) EPIDEMIOLOGIA III) QUADRO CLÍNICO A) DEPRESSÃO SINTOMAS Emocionais --> tristeza, fossa, baixo astral ansiedade irritabilidade anedonia Psicológicos --> culpa, sensação

Leia mais

Ansiedade Resumo de diretriz NHG M62 (fevereiro 2012)

Ansiedade Resumo de diretriz NHG M62 (fevereiro 2012) Ansiedade Resumo de diretriz NHG M62 (fevereiro 2012) Lieke Hassink-Franke, Berend Terluin, Florien van Heest, Jan Hekman, Harm van Marwijk, Mariëlle van Avendonk traduzido do original em holandês por

Leia mais

A seguir enumeramos algumas caracteristicas do TBH:

A seguir enumeramos algumas caracteristicas do TBH: OQUEÉOTRANSTORNOBIPOLARDO HUMOR(TBH)? O transtorno bipolar do humor (também conhecido como psicose ou doença maníaco-depressiva) é uma doença psiquiátrica caracterizada por oscilações ou mudanças de humor

Leia mais

(inicia no slide 17) Bipolaridade

(inicia no slide 17) Bipolaridade (inicia no slide 17) Bipolaridade Os Transtornos do Humor Bipolar são transtornos crônicos, recorrentes e, muitas vezes, com remissão incompleta e potencialmente letais. Os pólos de apresentação são: *

Leia mais

Folha 01/07 DATA: 27/10/2011 DATA:27/10/2011 REVISÕES DATA RESPONSÁVEL 1ª REVISÃO 2ª REVISÃO 3ª REVISÃO 3ª REVISÃO 5ª REVISÃO

Folha 01/07 DATA: 27/10/2011 DATA:27/10/2011 REVISÕES DATA RESPONSÁVEL 1ª REVISÃO 2ª REVISÃO 3ª REVISÃO 3ª REVISÃO 5ª REVISÃO PROTOCOLO CLÍNICO Nº. 06 Folha 01/08 PROTOCOLOS CLÍNICOS Nº. 01/ Serviço de Psiquiatria do Hospital de Clínicas da UFPR. Folha 01/07 : PROTOCOLO CLÍNICO DE TRATAMENTO DO TRANSTORNO DEPRESSIVO SERVIÇO DE:

Leia mais

Diretrizes da OMS para diagnóstico de Dependência

Diretrizes da OMS para diagnóstico de Dependência Diretrizes da OMS para diagnóstico de Dependência 1 - Forte desejo ou compulsão para usar a substância. 2 - Dificuldade em controlar o consumo da substância, em termos de início, término e quantidade.

Leia mais

Depressão diagnóstico e tratamento. Autor: Dr Adriano Simões Coelho Adaptação: Dr Alexandre de Araújo Pereira

Depressão diagnóstico e tratamento. Autor: Dr Adriano Simões Coelho Adaptação: Dr Alexandre de Araújo Pereira Depressão diagnóstico e tratamento Autor: Dr Adriano Simões Coelho Adaptação: Dr Alexandre de Araújo Pereira Depressão maior 1 Sintomas principais: - Humor deprimido + Anedonia + Fadiga ou perda de energia;

Leia mais

HISTÓRICO HISTÓRICO. HIPÓCRATES, 460 357 ac. ARETEO, 50 130 dc BAILLARGER, 1854 FALRET, 1854 KRAEPELIN, 1899 LEONHARD ANGST-PERRIS, 1966 DSM-III, 1980

HISTÓRICO HISTÓRICO. HIPÓCRATES, 460 357 ac. ARETEO, 50 130 dc BAILLARGER, 1854 FALRET, 1854 KRAEPELIN, 1899 LEONHARD ANGST-PERRIS, 1966 DSM-III, 1980 Prof. José Reinaldo do Amaral Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Psicologia PSICOPATOLOGIA CLÍNICA 2013 / 2 HISTÓRICO HIPÓCRATES, 460 357 ac MANIA loucura alegre, agitada e pitoresca

Leia mais

12 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MÉDICO PSIQUIATRA. São critérios diagnósticos do Transtorno Delirante Persistente,

12 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MÉDICO PSIQUIATRA. São critérios diagnósticos do Transtorno Delirante Persistente, 12 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MÉDICO PSIQUIATRA QUESTÃO 21 São critérios diagnósticos do Transtorno Delirante Persistente, EXCETO: a) O indivíduo apresenta delírios que não sejam bizarros por pelo

Leia mais

PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DO TABAGISMO

PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DO TABAGISMO PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DO TABAGISMO Abordagem e Tratamento do Tabagismo PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DO TABAGISMO Abordagem e Tratamento do Tabagismo I- Identificação do Paciente Nome: Nº do prontuário:

Leia mais

Aperfeiçoamento em Técnicas para Fiscalização do uso de Álcool e outras Drogas no Trânsito Brasileiro

Aperfeiçoamento em Técnicas para Fiscalização do uso de Álcool e outras Drogas no Trânsito Brasileiro Aperfeiçoamento em Técnicas para Fiscalização do uso de Álcool e outras Drogas no Trânsito Brasileiro Doenças, Sono e Trânsito ObjeBvos Relacionar sintomas de doenças e efeitos de medicamentos com o perigo

Leia mais

Comorbidades: Transtorno de AnsiedadeeDependênciaQuímica

Comorbidades: Transtorno de AnsiedadeeDependênciaQuímica XXII Curso de Inverno em Atualização em Dependência Química do Hospital Mãe de Deus Comorbidades: Transtorno de AnsiedadeeDependênciaQuímica Ana Paula Pacheco Psicóloga da Unidade de Dependência Química

Leia mais

Esta categoria global inclui as variedades comuns de esquizofrenia, juntamente com

Esta categoria global inclui as variedades comuns de esquizofrenia, juntamente com F20.0 Esquizofrenia Esta categoria global inclui as variedades comuns de esquizofrenia, juntamente com algumas variedades menos comuns e transtornos intimamente relacionados. F20.0 F20.3 Critérios gerais

Leia mais

Transtorno Bipolar UHN. Bipolar Disorder - Portuguese. Informação para pacientes e seus familiares

Transtorno Bipolar UHN. Bipolar Disorder - Portuguese. Informação para pacientes e seus familiares Transtorno Bipolar Bipolar Disorder - Portuguese UHN Informação para pacientes e seus familiares Leia esta brochura para saber: o que é o transtorno bipolar quais são as suas causas os sinais ou sintomas

Leia mais

Dependência Química - Classificação e Diagnóstico -

Dependência Química - Classificação e Diagnóstico - Dependência Química - Classificação e Diagnóstico - Alessandro Alves Toda vez que se pretende classificar algo, deve-se ter em mente que o que se vai fazer é procurar reduzir um fenômeno complexo que em

Leia mais

Cefaleia crónica diária

Cefaleia crónica diária Cefaleia crónica diária Cefaleia crónica diária O que é a cefaleia crónica diária? Comecei a ter dores de cabeça que apareciam a meio da tarde. Conseguia continuar a trabalhar mas tinha dificuldade em

Leia mais

Cefaleia Cefaleia tipo tensão tipo tensão

Cefaleia Cefaleia tipo tensão tipo tensão Cefaleia tipo tensão Cefaleia tipo tensão O que é a cefaleia tipo tensão? Tenho dores de cabeça que duram vários dias de cada vez e sinto-me como se estivesse a usar um chapéu muito apertado - mais como

Leia mais

3. Cópia dos resultados dos principais exames clínicos e os relacionados à obesidade Hemograma Glicemia Colesterol Triglicérides T3 T4 TSH

3. Cópia dos resultados dos principais exames clínicos e os relacionados à obesidade Hemograma Glicemia Colesterol Triglicérides T3 T4 TSH Cirurgia de Obesidade Mórbida Documentação Necessária Para solicitar a análise de Cirurgia de Obesidade ao Economus, é imprescindível o envio da relação completa dos documentos descritos abaixo: 1. Solicitação

Leia mais

Psicoterapia e Psicofarmacologia. Como optar ou associá-las? Hewdy Lobo Ribeiro Psiquiatra Forense e Psicogeriatra AMBULIM e ProMulher IPq - USP

Psicoterapia e Psicofarmacologia. Como optar ou associá-las? Hewdy Lobo Ribeiro Psiquiatra Forense e Psicogeriatra AMBULIM e ProMulher IPq - USP e Psicofarmacologia. Como optar ou associá-las? Hewdy Lobo Ribeiro Psiquiatra Forense e Psicogeriatra AMBULIM e ProMulher IPq - USP Estudo da forma e função dos Psicofármacos Psicofármacos / Psicotrópicos

Leia mais

DEPRESSÃO. Tristeza vs Depressão «Será que estou deprimido?» «Depressão?! O que é?»

DEPRESSÃO. Tristeza vs Depressão «Será que estou deprimido?» «Depressão?! O que é?» DEPRESSÃO Tristeza vs Depressão «Será que estou deprimido?» Em determinados momentos da nossa vida é normal experienciar sentimentos de «grande tristeza». Para a maioria das pessoas, tais sentimentos surgem

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular PERTURBAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO MOTOR Ano Lectivo 2015/2016

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular PERTURBAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO MOTOR Ano Lectivo 2015/2016 Programa da Unidade Curricular PERTURBAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO MOTOR Ano Lectivo 2015/2016 1. Unidade Orgânica Ciências Humanas e Sociais (1º Ciclo) 2. Curso Motricidade Humana 3. Ciclo de Estudos 1º 4.

Leia mais

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DA SAÚDE CESAU

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DA SAÚDE CESAU ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º 01 /2014 - CESAU Objeto: Parecer. Promotoria de Justiça GESAU / Medicamento Rivastigmina para tratamento de Alzheimer REFERÊNCIA: Grupo de Atuação Especial de Defesa da Saúde - GESAU

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 313/2014 Informações sobre Depressão: Venlafaxina

RESPOSTA RÁPIDA 313/2014 Informações sobre Depressão: Venlafaxina RESPOSTA RÁPIDA 313/2014 Informações sobre Depressão: Venlafaxina SOLICITANTE Drª Kellen Cristini de Sales e Souza Juíza de Direito da Comarca de Paraopeba NÚMERO DO PROCESSO Autos nº 0474.14.001582-4

Leia mais

22ª JORNADA DA AMINT NOVEMBRO/2008 DEPRESSÃO E TRABALHO. MARIA CRISTINA PALHARES MACHADO PSIQUIATRA MÉDICA DO TRABALHO mcris1989@hotmail.

22ª JORNADA DA AMINT NOVEMBRO/2008 DEPRESSÃO E TRABALHO. MARIA CRISTINA PALHARES MACHADO PSIQUIATRA MÉDICA DO TRABALHO mcris1989@hotmail. 22ª JORNADA DA AMINT NOVEMBRO/2008 DEPRESSÃO E TRABALHO MARIA CRISTINA PALHARES MACHADO PSIQUIATRA MÉDICA DO TRABALHO mcris1989@hotmail.com DEPRESSÃO 1. Afeta pelo menos 12% das mulheres e 8% dos homens

Leia mais

Prevenção em saúde mental

Prevenção em saúde mental Prevenção em saúde mental Treinar lideranças comunitárias e equipes de saúde para prevenir, identificar e encaminhar problemas relacionados à saúde mental. Essa é a característica principal do projeto

Leia mais

Abordagem Psiquiátrica de casos Clínicos 2012.2 Marcus André Vieira Material preparado com auxílio de Cristiana Maranhão e Luisa Ferreira

Abordagem Psiquiátrica de casos Clínicos 2012.2 Marcus André Vieira Material preparado com auxílio de Cristiana Maranhão e Luisa Ferreira Abordagem Psiquiátrica de casos Clínicos 2012.2 Marcus André Vieira Material preparado com auxílio de Cristiana Maranhão e Luisa Ferreira Transtornos Afetivos Aspectos históricos Como traçar fronteiras

Leia mais

No Brasil, a esquizofrenia ocupa 30% dos leitos psiquiátricos hospitalares; Ocupa 2ºlugar das primeiras consultas psiquiátricas ambulatoriais;

No Brasil, a esquizofrenia ocupa 30% dos leitos psiquiátricos hospitalares; Ocupa 2ºlugar das primeiras consultas psiquiátricas ambulatoriais; Curso - Psicologia Disciplina: Psicofarmacologia Resumo Aula 7- Psicofármacos e Esquizofrenia Esquizofrenia Uma das mais graves doenças neuropsiquiátricas e atinge 1% da população mundial; No Brasil, a

Leia mais

EXAMES DE NEUROFISIOLOGIA

EXAMES DE NEUROFISIOLOGIA EXAMES DE NEUROFISIOLOGIA Clínica Geral Electroencefalograma Electromiografia Potenciais Evocados Polissonografia Teste de latências múltiplas do sono Neurofeedback Teste de Criptotetania para a Fibromialgia

Leia mais

cloxazolam Eurofarma Laboratórios S.A. Comprimido 1 mg e 2 mg

cloxazolam Eurofarma Laboratórios S.A. Comprimido 1 mg e 2 mg cloxazolam Eurofarma Laboratórios S.A. Comprimido 1 mg e 2 mg cloxazolam Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999 Comprimido FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES: Embalagens com 20 e 30 comprimidos contendo

Leia mais

Fundação Cardeal Cerejeira Depressão na Pessoa Idosa

Fundação Cardeal Cerejeira Depressão na Pessoa Idosa Fundação Cardeal Cerejeira Depressão na Pessoa Idosa Rui Grilo Tristeza VS Depressão A tristeza é a reacção que temos perante as perdas afectivas na nossa vida; A perda de alguém por morte é tristeza e

Leia mais

www.saudedireta.com.br

www.saudedireta.com.br F00-F99 CAPÍTULO V : Transtornos mentais e comportamentais F00.0*Demência na doença de Alzheimer de início precoce (G30.0+) F00.1*Demência na doença de Alzheimer de início tardio (G30.1+) F00.2*Demência

Leia mais

Pneumologia do HG. Centro Medicina Sono

Pneumologia do HG. Centro Medicina Sono 1990 Pneumologia do HG 1995 Centro Medicina Sono 2008 2014 2012 Competência e Creditação Integração no CHUC Conjunto de conhecimentos e de tecnologias que assumem que o sono é um estado biológico específico

Leia mais

QUESTÕES ATUAIS SOBRE DIAGNÓSTICO TRANSTORNOS DO HUMOR

QUESTÕES ATUAIS SOBRE DIAGNÓSTICO TRANSTORNOS DO HUMOR QUESTÕES ATUAIS SOBRE DIAGNÓSTICO TRANSTORNOS DO HUMOR Neri M. Piccoloto www.terapiascognitivas.com.br TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR Em todos os países industrializados do mundo, a incidência de depressão,

Leia mais

ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL

ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL 1. ENVELHECIMENTO ACTIVO A Organização Mundial da Saúde e a Comissão da União Europeia consideram de grande importância todas as medidas, políticas e práticas, que contribuam para

Leia mais

Pseudodemência Depressiva

Pseudodemência Depressiva Pseudodemência Depressiva Dr. José Eduardo Martinelli Faculdade de Medicina de Jundiaí Aspectos psiquiátricos do envelhecimento A A velhice é um triste inventário de perdas e limitações Diminuem - a visão

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 363/2014 Informações sobre Depressão: Venlaxim

RESPOSTA RÁPIDA 363/2014 Informações sobre Depressão: Venlaxim RESPOSTA RÁPIDA 363/2014 Informações sobre Depressão: Venlaxim SOLICITANTE Drª Herilene de Oliveira Andrade Juíza de Direito Comarca de Itapecerica NÚMERO DO PROCESSO Autos nº 0335.14.1408-5 DATA 21/02/2014

Leia mais

A depressão e a mania são vistas frequentemente como extremos opostos de um espectro afetivo ou do humor;

A depressão e a mania são vistas frequentemente como extremos opostos de um espectro afetivo ou do humor; Curso - Psicologia Disciplina: Psicofarmacologia Resumo Aula 6- Psicofármacos: Transtorno Bipolar e Manias Descrição dos Transtornos do Humor Conhecidos como transtorno afetivos (afeto é a expressão externa

Leia mais

PONTA DELGADA AÇORES 08 a 10 de MAIO de 2013 Emmanuel Fortes S. Cavalcanti 3º Vice Presidente CFM - Brasil

PONTA DELGADA AÇORES 08 a 10 de MAIO de 2013 Emmanuel Fortes S. Cavalcanti 3º Vice Presidente CFM - Brasil PONTA DELGADA AÇORES 08 a 10 de MAIO de 2013 Emmanuel Fortes S. Cavalcanti 3º Vice Presidente CFM - Brasil Trabalho de educação continuada desenvolvido pelo CRM-AL em 2002. Atendimento de profissionais

Leia mais

Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas. Carmen Lúcia de A. santos

Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas. Carmen Lúcia de A. santos Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas Carmen Lúcia de A. santos 2011 Nosologia e Psicopatologia "Psico-pato-logia" "psychê" = "psíquico", "alma" "pathos" = "sofrimento, "patológico" "logos" "lógica",

Leia mais

A importância da comunicação em projetos de

A importância da comunicação em projetos de A importância da comunicação em projetos de Tecnologia da Informação (TI) Autor: Ivan Luizio R. G. Magalhães Um perigo previsto está metade evitado. Thomas Fuller Introdução Há muitos anos atrás, um bom

Leia mais

Maus -tratos. ACÇÃO DE FORMAÇÃO ANO de 2010 FÁBIA SOUZA

Maus -tratos. ACÇÃO DE FORMAÇÃO ANO de 2010 FÁBIA SOUZA ACÇÃO DE FORMAÇÃO ANO de 2010 FÁBIA SOUZA Os maus-tratos a crianças têm uma longa história, possivelmente do tamanho da humanidade. (Martins, 2002:23). Maus - tratos Maus - tratos Maus-tratos Martínez

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO RESIDÊNCIA MÉDICA 2013 Áreas de Atuação em Psiquiatria Psiquiatria da Infância e da Adolescência

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO RESIDÊNCIA MÉDICA 2013 Áreas de Atuação em Psiquiatria Psiquiatria da Infância e da Adolescência UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO RESIDÊNCIA MÉDICA 2013 Áreas de Atuação em Psiquiatria Psiquiatria da Infância e da Adolescência Gabarito da Prova realizada em 2/nov/2012 QUESTÃO 1 - Transtorno depressivo

Leia mais

Depressão e Espiritualidade. Roberto Lúcio Vieira de Souza Médico Psiquiatra Diretor Técnico do Hospital Espírita André Luiz (BH)

Depressão e Espiritualidade. Roberto Lúcio Vieira de Souza Médico Psiquiatra Diretor Técnico do Hospital Espírita André Luiz (BH) Depressão e Espiritualidade Roberto Lúcio Vieira de Souza Médico Psiquiatra Diretor Técnico do Hospital Espírita André Luiz (BH) Conceitos Tristeza emoção natural. Resposta à frustração, decepção ou fracasso.

Leia mais

DEPRESSÃO CONHECENDO SEU INIMIGO

DEPRESSÃO CONHECENDO SEU INIMIGO DEPRESSÃO CONHECENDO SEU INIMIGO E- BOOK GRATUITO Olá amigo (a), A depressão é um tema bem complexo, mas que vêm sendo melhor esclarecido à cada dia sobre seu tratamento e alívio. Quase todos os dias novas

Leia mais

Assunto: Fibromialgia Nº: 45/DGCG DATA: 09/09/05. Administrações Regionais de Saúde e Médicos dos Serviços Prestadores de Cuidados de Saúde

Assunto: Fibromialgia Nº: 45/DGCG DATA: 09/09/05. Administrações Regionais de Saúde e Médicos dos Serviços Prestadores de Cuidados de Saúde Ministério da Saúde Direcção-Geral da Saúde Circular Informativa Assunto: Fibromialgia Nº: 45/DGCG DATA: 09/09/05 Para: Contacto na DGS: Administrações Regionais de Saúde e Médicos dos Serviços Prestadores

Leia mais

ANAMNESE PSIQUIÁTRICA

ANAMNESE PSIQUIÁTRICA ANAMNESE PSIQUIÁTRICA I) INTRODUÇÃO A anamnese psiquiátrica é o principal instrumento que o psiquiatra clínico tem para conhecer seu paciente, colher sua história de doença, estabelecer um diagnóstico

Leia mais

Maconha. Alessandro Alves. Conhecendo a planta

Maconha. Alessandro Alves. Conhecendo a planta Maconha Alessandro Alves Entenda bem. A maconha é a droga ilícita mais utilizada no mundo. Está entre as plantas mais antigas cultivadas pelo homem. Na China seus grãos são utilizados como alimento e no

Leia mais

2. HIPERTENSÃO ARTERIAL

2. HIPERTENSÃO ARTERIAL TESTE ERGOMETRICO O teste ergométrico serve para a avaliação ampla do funcionamento cardiovascular, quando submetido a esforço físico gradualmente crescente, em esteira rolante. São observados os sintomas,

Leia mais

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS Leia o código e assista a história de seu Fabrício Agenor. Este é o seu Fabrício Agenor. Ele sempre gostou de comidas pesadas e com muito tempero

Leia mais

Observação das aulas Algumas indicações para observar as aulas

Observação das aulas Algumas indicações para observar as aulas Observação das aulas Algumas indicações para observar as aulas OBJECTVOS: Avaliar a capacidade do/a professor(a) de integrar esta abordagem nas actividades quotidianas. sso implicará igualmente uma descrição

Leia mais

Transição para a parentalidade após um diagnóstico de anomalia congénita no bebé: Resultados do estudo

Transição para a parentalidade após um diagnóstico de anomalia congénita no bebé: Resultados do estudo 2013 Transição para a parentalidade após um diagnóstico de anomalia congénita no bebé: Resultados do estudo Ana Fonseca, Bárbara Nazaré e Maria Cristina Canavarro Pontos de interesse especiais: Porque

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 417/2014 Encefalopatia Alcoólica

RESPOSTA RÁPIDA 417/2014 Encefalopatia Alcoólica RESPOSTA RÁPIDA 417/2014 Encefalopatia Alcoólica SOLICITANTE Drª Herilene de Oliveira Andrade Juíza de Direito Comarca de Itapecerica NÚMERO DO PROCESSO 0335.14.1606-4 DATA 25/07/2014 Ao NATS, SOLICITAÇÃO

Leia mais

Agrupamento de Escolas de Rio de Mouro Padre Alberto Neto CÓDIGO 170318. Sub-departamento de Educação Especial

Agrupamento de Escolas de Rio de Mouro Padre Alberto Neto CÓDIGO 170318. Sub-departamento de Educação Especial Sub-departamento de Educação Especial A deficiência mental interfere directamente no funcionamento intelectual do ser humano, sendo este abaixo da média. O aluno apresenta comprometidos, além das funções

Leia mais

PONTOS FUNDAMENTAIS QUE O MÉDICO DO TRABALHO PRECISA SABER SOBRE O TRABALHADOR COM TRANSTORNO MENTAL

PONTOS FUNDAMENTAIS QUE O MÉDICO DO TRABALHO PRECISA SABER SOBRE O TRABALHADOR COM TRANSTORNO MENTAL PONTOS FUNDAMENTAIS QUE O MÉDICO DO TRABALHO PRECISA SABER SOBRE O TRABALHADOR COM TRANSTORNO MENTAL Das Informações Éticas na Participação de Médicos em Seminários, Fóruns, Conferências, Congressos e

Leia mais

$'(35(66 212,'262 VSHFWUXP 5RVD0DULD0DUWLQV

$'(35(66 212,'262 VSHFWUXP 5RVD0DULD0DUWLQV $'(35(66 212,'262 5RVD0DULD0DUWLQV A depressão é considerada hoje em dia, um problema de saúde importante que afecta pessoas de todas as idades, levando a sentimentos de tristeza e isolamento social que

Leia mais

Psiquiatria para o clínico Dr. André I. Petroucic Filho 07 maio 2014 Introdução Psiquiatria do dia a dia do clínico Pontos importantes sobre as principais doenças psiquiátricas Depressão, Ansiedade, Doença

Leia mais

TRANSTORNOS DE HUMOR NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA PELA PERSPECTIVA DA NEUROBIOLOGIA E AÇÕES MEDICAMENTOSAS

TRANSTORNOS DE HUMOR NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA PELA PERSPECTIVA DA NEUROBIOLOGIA E AÇÕES MEDICAMENTOSAS TRANSTORNOS DE HUMOR NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA PELA PERSPECTIVA DA NEUROBIOLOGIA E AÇÕES MEDICAMENTOSAS Marina Aparecida Luiz de Freitas 1 ; Sandra Cristina Catelan-Mainardes 2 RESUMO: O presente estudo

Leia mais

Simulação de psicoses em perícia psiquiátrica

Simulação de psicoses em perícia psiquiátrica Simulação de psicoses em perícia psiquiátrica Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Orientadora: Prof a. Dr a. Talita Zerbini Carlos Augusto Maranhão de Loyola Introdução Simulação

Leia mais

A pessoa dependente do álcool, além de prejudicar a sua própria vida, acaba afetando a sua família, amigos e colegas de trabalho.

A pessoa dependente do álcool, além de prejudicar a sua própria vida, acaba afetando a sua família, amigos e colegas de trabalho. O que é Alcoolismo? Alcoolismo é a dependência do indivíduo ao álcool, considerada doença pela Organização Mundial da Saúde. O uso constante, descontrolado e progressivo de bebidas alcoólicas pode comprometer

Leia mais

Stress. Saúde Mental. ão.

Stress. Saúde Mental. ão. Saúde Mental Stress Se dura o tempo necessário para proteger o organismo de uma situação de risco, é saudável. Quando passa dias e dias sem controle, vira doença. O Stress, além de ser ele próprio e a

Leia mais

Comorbidades Psiquiátricas na Dependência Química

Comorbidades Psiquiátricas na Dependência Química Comorbidades Psiquiátricas na Dependência Química Fernanda de Paula Ramos Psiquiatra Diretora da Villa Janus Especialista em Dependência Química UNIFESP Especialista em Psicoterapia pela UFRGS Coordenadora

Leia mais

Transtorno do Humor Bipolar

Transtorno do Humor Bipolar Transtorno do Humor Bipolar Neri Maurício Piccoloto EXIGÊNCIAS do AMBIENTE Sono Fome Energia Prazer Esperança Criatividade Velocidade Tenacidade Desejos Humor 1 70% 30% Concordância Não Concordância Aspectos

Leia mais

Definição e Histórico. Avaliação, Diagnóstico e Intervenção no TEA Módulo 1

Definição e Histórico. Avaliação, Diagnóstico e Intervenção no TEA Módulo 1 + Definição e Histórico Avaliação, Diagnóstico e Intervenção no TEA Módulo 1 + Autismo Nome criado por Eugen Bleuler em 1911 Dementia Praecox ou Grupo da Esquizofrenias Termo extraído dos estudos sobre

Leia mais

ANEXO I. Conclusões científicas e fundamentos para a alteração dos termos das autorizações de introdução no mercado

ANEXO I. Conclusões científicas e fundamentos para a alteração dos termos das autorizações de introdução no mercado ANEXO I Conclusões científicas e fundamentos para a alteração dos termos das autorizações de introdução no mercado Conclusões científicas - Síndrome de abstinência: Ocorreram 54 casos de arrepios com Effentora/Actiq,

Leia mais

4 Segmentação. 4.1. Algoritmo proposto

4 Segmentação. 4.1. Algoritmo proposto 4 Segmentação Este capítulo apresenta primeiramente o algoritmo proposto para a segmentação do áudio em detalhes. Em seguida, são analisadas as inovações apresentadas. É importante mencionar que as mudanças

Leia mais

Todos sabemos a importância de uma boa noite de sono. O que nem todos sabem é que alternância entre o dormir e estar acordado resulta da ação

Todos sabemos a importância de uma boa noite de sono. O que nem todos sabem é que alternância entre o dormir e estar acordado resulta da ação QUÍMICA DO SONO Todos sabemos a importância de uma boa noite de sono. O que nem todos sabem é que alternância entre o dormir e estar acordado resulta da ação combinada de diversas substâncias químicas

Leia mais

Epilepsia e distúrbio de aprendizagem: tem relação?

Epilepsia e distúrbio de aprendizagem: tem relação? Epilepsia e distúrbio de aprendizagem: tem relação? Apresentação: Daniele Istile (2º ano) Maria Gabriela Cavalheiro (4ºano) Orientação: Doutoranda Thaís dos Santos Gonçalves Local: Anfiteatro da Biblioteca

Leia mais

TRANSTORNOS ANSIOSOS. Prof. Humberto Müller Saúde Mental

TRANSTORNOS ANSIOSOS. Prof. Humberto Müller Saúde Mental TRANSTORNOS ANSIOSOS Prof. Humberto Müller Saúde Mental Porque nos tornamos ansiosos? Seleção natural da espécie Ansiedade e medo... na medida certa, ajuda! Transtornos de Ansiedade SINTOMAS: Reação exagerada

Leia mais

TEMA: Quetiapina e citalopram para tratamento misto ansioso e depressivo

TEMA: Quetiapina e citalopram para tratamento misto ansioso e depressivo NTRR 41/2013 Solicitante: Juiza Dra.Sabrina da Cunha Peixoto Ladeira Número do processo: 051213001877-7 Réu: Estado de Minas e Município de Pirapora Data: 11/04/2013 Medicamento X Material Procedimento

Leia mais

Estudo clínico randomizado para avaliar o impacto de um programa de exercício em doentes com perturbação depressiva

Estudo clínico randomizado para avaliar o impacto de um programa de exercício em doentes com perturbação depressiva Estudo clínico randomizado para avaliar o impacto de um programa de exercício em doentes com perturbação depressiva Autores Lara Carneiro 1 António Fonseca 2 Maria Vieira Coelho 3 Maria Paula Mota 4 José

Leia mais

AMBULATÓRIO DE DISTÚRBIOS VESTIBULARES. Cristiana B. Pereira

AMBULATÓRIO DE DISTÚRBIOS VESTIBULARES. Cristiana B. Pereira AMBULATÓRIO DE DISTÚRBIOS VESTIBULARES Cristiana B. Pereira Resumo dos dados: nov/1999 a fev/2009 número de atendimentos: 822 140 120 100 80 60 40 20 0 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Leia mais

0 ponto - Não há perda de memória óbvia. Esquecimentos irregulares que não interferem com as atividades diárias

0 ponto - Não há perda de memória óbvia. Esquecimentos irregulares que não interferem com as atividades diárias Para fazer o teste é preciso focar nas mudanças que eventualmente tenham ocorrido na capacidade cognitivas e funcionais do paciente. Em cada categoria, deve ser escolhida a frase que melhor descrever o

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 122/2014 Informações sobre transtorno de ansiedade generalizada e distúrbio de déficit de atenção e hiperatividade

RESPOSTA RÁPIDA 122/2014 Informações sobre transtorno de ansiedade generalizada e distúrbio de déficit de atenção e hiperatividade RESPOSTA RÁPIDA 122/2014 Informações sobre transtorno de ansiedade generalizada e distúrbio de déficit de atenção e hiperatividade SOLICITANTE Dra. Renata Abranches Perdigão Juíza de Direito do JESP da

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO PRIMÁRIA DE SINTOMAS DO TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR E A BUSCA POR PROFISSIONAIS ESPECIALIZADOS

IDENTIFICAÇÃO PRIMÁRIA DE SINTOMAS DO TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR E A BUSCA POR PROFISSIONAIS ESPECIALIZADOS IDENTIFICAÇÃO PRIMÁRIA DE SINTOMAS DO TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR E A BUSCA POR PROFISSIONAIS ESPECIALIZADOS Cayla Aparecida de Sousa 1 ; Cícero Marcelo Félix Junior 1 ; Sandra Cristina Catelan- Mainardes

Leia mais

Qual é a função do Sistema Nervoso Central?

Qual é a função do Sistema Nervoso Central? Câncer de SNC Qual é a função do Sistema Nervoso Central? O Sistema Nervoso Central (SNC) é constituído pelo cérebro, cerebelo e tronco cerebral. O cérebro é dividido em quatro lobos que controlam funções

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 2014 Informações sobre Depressão: Sertralina

RESPOSTA RÁPIDA 2014 Informações sobre Depressão: Sertralina RESPOSTA RÁPIDA 2014 Informações sobre Depressão: Sertralina SOLICITANTE Drª Herilene de Oliveira Andrade Juíza de Direito da Comarca de Itapecerica NÚMERO DO PROCESSO Autos nº 0335.14.579-4 DATA 07/03/2014

Leia mais

Índice. 1. Definição de Deficiência Motora...3

Índice. 1. Definição de Deficiência Motora...3 GRUPO 5.2 MÓDULO 10 Índice 1. Definição de Deficiência Motora...3 1.1. O Que é uma Deficiência Motora?... 3 1.2. F82 - Transtorno Específico do Desenvolvimento Motor... 4 2 1. DEFINIÇÃO DE DEFICIÊNCIA

Leia mais

ACIDENTE E INCIDENTE INVESTIGAÇÃO

ACIDENTE E INCIDENTE INVESTIGAÇÃO ACIDENTE E INCIDENTE INVESTIGAÇÃO OBJETIVOS Para definir as razões para a investigação de acidentes e incidentes. Para explicar o processo de forma eficaz a investigação de acidentes e incidentes. Para

Leia mais

CARGO DE MÉDICO COM ESPECIALIDADE EM SAÚDE MENTAL

CARGO DE MÉDICO COM ESPECIALIDADE EM SAÚDE MENTAL Assinale a alternativa correta: Questão 01 A) A presença de interesses estereotipados e de empatia afetiva é característico do transtorno de personalidade esquizóide. B) Raramente o transtorno de personalidade

Leia mais

Homeopatia. Copyrights - Movimento Nacional de Valorização e Divulgação da Homeopatia mnvdh@terra.com.br 2

Homeopatia. Copyrights - Movimento Nacional de Valorização e Divulgação da Homeopatia mnvdh@terra.com.br 2 Homeopatia A Homeopatia é um sistema terapêutico baseado no princípio dos semelhantes (princípio parecido com o das vacinas) que cuida e trata de vários tipos de organismos (homem, animais e plantas) usando

Leia mais

Uso correcto dos antibióticos

Uso correcto dos antibióticos CAPÍTULO 7 Uso correcto dos antibióticos Quando usados correctamente, os antibióticos são medicamentos extremamente úteis e importantes. Eles combatem diversas infecções e doenças causadas por bactérias.

Leia mais

Curso Profissional de Técnico de Apoio Psicossocial- 2º ano Módulo nº5- Semiologia Psíquica Portefólio de Psicopatologia Ana Carrilho- 11ºB

Curso Profissional de Técnico de Apoio Psicossocial- 2º ano Módulo nº5- Semiologia Psíquica Portefólio de Psicopatologia Ana Carrilho- 11ºB Curso Profissional de Técnico de Apoio Psicossocial- 2º ano Módulo nº5- Semiologia Psíquica Portefólio de Psicopatologia Ana Carrilho- 11ºB É uma doença psiquiátrica que leva as pessoas a acreditarem que

Leia mais

VALÊNCIAS FÍSICAS. 2. VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO: Tempo que é requerido para ir de um ponto a outro o mais rapidamente possível.

VALÊNCIAS FÍSICAS. 2. VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO: Tempo que é requerido para ir de um ponto a outro o mais rapidamente possível. VALÊNCIAS FÍSICAS RESISTÊNCIA AERÓBICA: Qualidade física que permite ao organismo executar uma atividade de baixa para média intensidade por um longo período de tempo. Depende basicamente do estado geral

Leia mais