II ENCONTRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE SOCIOLOGIA DA REGIÃO NORTE - 13 A 15 DE SETEMBRO DE BELÉM (PA)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "II ENCONTRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE SOCIOLOGIA DA REGIÃO NORTE - 13 A 15 DE SETEMBRO DE 2010 - BELÉM (PA)"

Transcrição

1 II ENCONTRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE SOCIOLOGIA DA REGIÃO NORTE - 13 A 15 DE SETEMBRO DE BELÉM (PA) GT 15 - AFRICANIDADES E NEGROS NA SOCIEDADE AMAZÔNICA OS IMPASSES DO DIREITO QUILOMBOLA : A QUESTÃO DO RIO GRANDE - BEQUIMÃO MARANHÃO DAISY DAMASCENO ARAÚJO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO SÃO LUÍS 2010

2 2 OS IMPASSES DO DIREITO QUILOMBOLA : A questão do Rio Grande - Bequimão Maranhão Daisy Damasceno Araújo RESUMO: O presente artigo analisa a questão da terra quilombola do Rio Grande, situada na microrregião do litoral ocidental maranhense, no município de Bequimão, com ênfase nos procedimentos formais necessários para a regularização fundiária desta comunidade. Toma como referência as discussões em torno do artigo 68, dos Atos das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), da Constituição Federal brasileira de 1988, que garante a titulação das terras remanescentes de quilombos. Este artigo baliza o Decreto 4887/03 da Fundação Cultural Palmares (FCP), que determina os procedimentos formais para que tal direito seja efetivado. Nessa perspectiva, são discutidos posicionamentos em torno da categoria quilombo e as dificuldades de regularização dessas terras, considerando os procedimentos exigidos pela FCP. Palavras-chave: Comunidade quilombola. Procedimentos de certificação. Regularização fundiária. * * * Mil novecentos e oitenta e oito: A Lei Áurea comemorava seu centenário. Completavam-se cem anos da resolução que havia decretado o fim da escravização no Brasil. Uma trágica experiência de vida que havia assolado cerca de quinze milhões de africanos que, arrancados de seus lugares de origem, constituíram-se como a principal força de trabalho da formação social brasileira. Dentre os grandes acontecimentos deste ano, acontecera a promulgação da Constituição Cidadã. Em ano de comemorações pelo fim do regime escravocrata e de reinvidicações em torno da Lei Áurea, que inaugurou formalmente um novo status jurídico para a questão racial no Brasil, emergiam necessidades de reparação do poder público para com os descendentes de africanos escravizados. Essa reparação surgiria formalmente no texto constitucional, que apresentava no artigo 68 dos Atos das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) a garantia do direito territorial às comunidades remanescentes de quilombos 1. Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, da Universidade Federal do Maranhão. 1 O artigo 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) garante que aos remanescentes das comunidades dos quilombos que estejam ocupando suas terras, é reconhecida a propriedade definitiva, devendo o Estado emitir-lhes os títulos respectivos.

3 3 As discussões em torno desse direito permaneceriam silenciadas até o ano de 1995, sete anos depois da promulgação da constituição, quando se comemorava o tricentenário da morte de Zumbi dos Palmares. Neste ano, o tema dos quilombos, da rebeldia negra e de suas heranças, começava a ganhar força e a fazer-se presente na imprensa, nos debates políticos e nos meios acadêmicos, impulsionando assim, a mobilização de muitos movimentos sociais na luta pela garantia de direitos às comunidades remanescentes quilombolas (ARRUTI, 2006). O artigo 68, visando garantir o direito territorial a essas comunidades, havia trazido à tona diversas questões. A primeira diz respeito à atualização do conceito de quilombo, necessária para abarcar a pluralidade de situações que envolviam as comunidades negras rurais que pleiteavam esse direito. Um século depois da abolição formal da escravidão no Brasil, o termo quilombo e suas significações ressurgiam no âmbito dos direitos e em torno do texto constitucional surgiam as indefinições, as ambiguidades e as críticas em torno da forma como o artigo direcionou este direito, utilizando como base um conceito jurídico construído na época colonial para designar quilombo A discussão do uso histórico da categoria quilombo ao longo dos séculos ganha impulso nos novos olhares historiográficos acerca dos estudos sobre a escravidão no Brasil. A historiografia passa a refletir sobre esta tema, pensando a escravidão sob um novo olhar, com foco na resistência, nas negociações e na concepção de mundo dos próprios escravos, sujeitos desse complexo sistema escravocrata. A história de formação das ocupações quilombolas tem sofrido mudanças significativas. Longe de alcançar um padrão de organização e concentração, muitos dos estudos atuais investem na tentativa de repensar as diversas formas de ocupação dos quilombos. Alguns se originaram da fuga dos africanos escravizados, outros por meio de compra ou herança de terras, conquistadas após longo período de trabalho escravo, outras pelo abandono dos senhores após crises econômicas, dentre outras possibilidades. O problema amplia-se justo nessa construção semântica e na apropriação de um conceito histórico para dar conta de uma realidade atual, expressa na remanescência. O surgimento desses novos olhares sobre a escravidão e sobre a luta pela liberdade (representada na figura dos quilombos) tornava-se fundamental para a análise do texto constitucional.

4 4 Almeida apresenta uma discussão coerente sobre este tema, com ênfase para o texto constitucional e sua aplicabilidade, discutindo a sematologia do termo quilombo em virtude do surgimento de novas identidades. Uma leitura possível é que os legisladores teriam partido do passado para chegar à idéia de quilombo e o trataram como mera sobrevivência, reeditando elementos da definição jurídica do período colonial (...). De categoria de atribuição formal, através da qual se classificava um crime, quilombo passa a ser considerado como categoria de autodefinição, provocada para reparar um dano. (ALMEIDA, 1996, p. 16, grifos do autor). Se o uso histórico do conceito de quilombo havia surgido no Brasil para designar sujeitos que fugiam à ordem e iam de encontro à lógica escravista de dominação, este mesmo conceito havia sido reapropriado no texto constitucional como forma de garantir um direito e reparar um dano histórico para com os afrodescendentes no Brasil. Para Almeida, o fato do termo quilombo, a partir de 1988, deixar de ser encarado como representante de um crime contra a ordem dominante, para ser atribuído como categoria de autodefinição, já implica consequentemente num processo de ressemantização de seu significado. A mudança é expressa, inicialmente, na redefinição de quem fala. Se no conceito histórico de quilombo os sujeitos sociais que compunham essa organização apenas eram relatados pela fala oficial, geralmente daqueles que os reprimiam, o direito constitucional de 1988 propunha uma inversão dos discursos. Apesar da mudança de posição de onde é produzida esta categoria, encará-la como parte de uma época pretérita continuaria a ser um fator recorrente. (ALMEIDA, 1996, p.17). Poderíamos inserir nessa discussão o dado apresentado por Arruti, que analisa a gênese do direito quilombola como uma construção jurídica fruto do improviso e do impasse entre seus segmentos criadores no momento de sua formulação. Para o autor: É fundamental, porém, compreender que os formuladores da lei não dispunham de elementos suficientes para prever seus efeitos criadores. A intenção do legislador, fantasmagoria e recorrentemente citada nos textos de hermenêutica jurídica, dificilmente pode ser reivindicada como chave de compreensão dessa nova realidade. Ao tentarmos dar conteúdo sociológico a essa suposta intenção no caso do artigo 68, encontramos pressupostos obscuros e confusos, um conhecimento muito limitado da realidade que nele se faria representar e uma discussão que, em momento algum, apontou para o futuro, mas sempre para o passado. (ARRUTI, 2006, p. 67).

5 5 O mesmo autor nos apresenta dados significativos para a compreensão desse impasse. Partindo da idéia divulgada por um constituinte integrante da Comissão de Índios, Negros e Minorias, o artigo 68 dos ADCT teria sido incorporado à Carta no apagar das luzes, em uma formulação amputada e, mesmo assim, apenas em função de intensas negociações políticas levadas por representantes do movimento negro do Rio de Janeiro (ARRUTI, 2006, p.67). O Centro de Cultura Negra do Maranhão (CCN/MA), em sua cartilha de comemoração pelos vinte anos do Projeto Vida de Negro (PVN), nos diz que o CCN/MA, e o Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará (CEDENPA), como apoio da Associação Afro-Brasileira do Rio de Janeiro, articularam-se e na 1ª Convenção Nacional de Negro pela Constituinte (realizada em Brasília/DF, no dias 26 e 27 de agosto de 1986), convocada pelo Movimento Negro Unificado (MNU), apresentaram a proposta de uma norma que garantisse os direitos das comunidades negras rurais no Brasil. Segundo dados do próprio CCN/MA, essa proposta constitucional teria sido encaminhada à Deputada Federal Constituinte Benedita da Silva, que a teria apresentado ao Congresso Nacional Constituinte. Depois de aprovada, tal proposta teria dado origem ao artigo 68 do ADCT, em 05 de outubro de Entretanto, Arruti nos apresenta um relato de um militante do movimento negro no Maranhão Ivo Fonseca que teria sido consultado na época da introdução do artigo na Carta, mas não pôde contribuir com nenhuma sugestão. Assessores da deputada Benedita da Silva teriam entrado em contato com o Centro de Cultura Negra para recolher propostas, mas foi coisa muito de repente [e] eu mesmo não tinha nenhuma discussão preparada para isso. A seguir, o autor apresenta um dado de interessante análise: Segundo Flávio Jorge, do Fórum Estadual de Comunidades Negras de São Paulo, a militância negra na época tinha, de fato, mais dúvidas que certezas com relação ao artigo e o seu texto final teria sido resultado de um esgotamento do tempo e das referências de que o movimento dispunha para o debate, mais do que de qualquer consenso. A decisão teria passado, principalmente, pela avaliação de que seria necessário lançar mão do momento propício, mesmo que não se soubesse ao certo o que se estava fazendo aprovar. Tanto o desconhecimento sobre a realidade fundiária de tais comunidades por parte dos constituintes quanto o contexto de comemoração do Centenário da Abolição ( nós vinculamos que quem votasse contra o artigo 68 poderia levar a pecha de racista ) formaram o caldo ideológico que permitiu o surgimento do artigo 68. Só uma coisa parecia estar fora de discussão, segundo o deputado Luís Alberto (PT/BA) coordenador nacional do MNU: que o artigo 68 deveria ter um sentido de

6 6 reparação dos prejuízos trazidos pelo processo de escravidão e por uma abolição que não foi acompanhada por nenhuma forma de compensação, como o acesso a terra. (Apud ARRUTI, 2006, p. 68, grifos do autor). Poderíamos compreender então que metaforizar o termo quilombo permitiu que sua simbologia pudesse ganhar voz no plano nacional e oficial, sem fazer inicialmente distinções entre sua contemporaneidade ou sua historicidade, na forma de um artigo constitucional. O consenso construído e reproduzido pelas autoridades, pela historiografia e pelo próprio imaginário social a cerca dos quilombos começava a se desfazer com a atualização do termo quilombo. Para Almeida, este é o ponto: O reconhecimento legal do que está (esteve) fora, do que sobrou, do remanescente ou do que perdeu o poder de ameaçar (ALMEIDA, 1996, p. 17). Cada grupo tem sua estória e construiu sua identidade a partir dela. Existe, pois, uma atualidade dos quilombos deslocada de seu campo de significação original, isto é, da matriz colonial. Quilombo se mescla com conflito direto, com confronto, com emergência de identidade para quem enquanto escravo é coisa e não tem identidade, não é. O quilombo como possibilidade de ser, constitui numa forma mais que simbólica de negar o sistema escravocrata. É um ritual de passagem para a cidadania, para que se possa usufruir das liberdades civis. Aqui começa o exercício de redefinir a sematologia, de repor o significado, frigorificado no senso comum. (ALMEIDA, 1996, p.17) O direito constitucional exige como pré-requisito de reconhecimento enquanto remanescente quilombola o critério da autodefinição. Anteriormente, os próprios camponeses de ascendência escrava africana ou indígena foram treinados para negar a existência do quilombo, que comprometeria a posse de suas terras e tornava ilegais suas pretensões de direito. O que antes era negado, agora poderia ser positivado. Para que fosse reconhecida como terra quilombola, a comunidade do Rio Grande precisaria apresentar ao Estado dados que comprovem essa herança histórica para com a opressão sofrida. Entretanto, comprovar esse vínculo exigiria dos novos sujeitos políticos um processo de autodefinição e da busca de uma nova identidade, refletida na relação com um passado de escravidão; além do registro da ancianidade de ocupação do território e de constantes relações aproximativas entre o quilombo histórico e o quilombo contemporâneo, como se o uso do conceito conseguisse dar conta das plurais situações atuais. Pensemos brevemente sobre o uso do termo remanescentes, o mesmo utilizado para descrever a situação das comunidades indígenas no Nordeste.

7 7 Estabelecendo laços com o passado de determinados grupos sociais, buscando aproximações com os antigos quilombos, ou mesmo partindo do pressuposto do que sobrou, o termo remanescentes, no caso do artigo 68, surge para resolver a difícil relação de continuidade e descontinuidade com o passado histórico, em que a descendência não parece ser um laço suficiente (ARRUTI, 2006, p. 81). O uso de uma categoria histórica (quilombo), agregada a um termo de origem estatal (remanescente), ganharia papel importante no cenário constante das classificações, sendo apresentada por Arruti da seguinte forma: (...) O termo remanescente introduz um diferencial importante com relação ao outro uso do termo quilombo, presente na Constituição brasileira de Nele, o que está em jogo não são mais as reminiscências de antigos quilombos (documentos, restos de senzalas, locais emblemáticos como a Serra da Barriga etc.) do artigo 215 (Seção II Da Cultura ), mas comunidades, isto é, organizações sociais, grupos de pessoas que estejam ocupando suas terras, como diz o artigo 68. Mais do que isso, diz respeito, na prática, aos grupos que estejam se organizando politicamente para garantir esses direitos, e por isso reivindicando tal nominação por parte do Estado. Portanto, o que está em jogo em qualquer esforço coletivo pelo reconhecimento oficial como comunidade remanescente de quilombo são sempre (até o momento) os conflitos fundiários em que tais comunidades estão envolvidas, e não qualquer desejo memorialístico de se afirmar como continuidades daquelas metáforas da resistência escrava e do mundo africano entre nós, que foram os quilombos históricos. (ARRUTI, 2006, p.81-82, grifos do autor). Partindo do caráter de remanescente e pensando na garantia territorial expressa no artigo 68, o conceito de quilombo ganha um incentivo a mais para o processo de atualização do seu conceito. Este termo teria contribuído de forma significativa para os novos olhares sob os quilombos e sua historicidade, ainda que sua compreensão seja aparentemente evidente. Um caráter importante apresentado por Almeida seria a relação constante entre terras de preto e remanescentes de quilombos, constantemente encarados como grupos inevitavelmente associados. Essa aproximação constante poderia ter sido fruto do caráter repressivo que marcou o termo quilombo. Admitir que era quilombola equivalia ao risco de ser posto à margem. Daí as narrativas míticas: terras de herança, terras de santo, terras de índio, doações, concessões e aquisições de terras. (ALMEIDA, 1996, p.17, grifos do autor). Hoje, as comunidades que pleiteiam o direito constitucional de garantir a titulação de suas terras apresentam algumas dessas denominações: terras de preto, terras de santo, terras comuns. O uso dessas categorias no Maranhão é

8 8 constante entre as comunidades negras rurais e as formas de tentativa de comprovação da ancianidade do território, exigida pelo Estado para o reconhecimento e titulação oficial de suas terras, também se baseiam nessas nomenclaturas. As novas propostas conceituais acerca do conceito de quilombo vêm abarcar a complexidade e diversidade de características das terras que podem ser reconhecidas como tal. O conceito de quilombo não pode ser territorial apenas ou fixado num único lugar geograficamente definido, historicamente documentado e arqueologicamente escavado (ALMEIDA, p.18, grifos do autor). De acordo com muitos dos historiadores, antropólogos e cientistas em geral, envolvidos nesse processo identitário e territorial em torno dos remanescentes quilombolas, já sob a perspectiva dos novos olhares e sob a concordância da grande diversidade de processos, incluem na caracterização dos quilombos não apenas o binômio fuga/isolamento, com ocupação de terras livres, mas também as heranças, doações, recebimento de terras como pagamento de serviços prestados ao Estado, a permanência nas grandes propriedades, engenhos e casas-grandes, e ainda a compra de terras durante o regime de escravidão e após sua extinção. Reconhecer uma comunidade como quilombola e garantir a ela a posse legal de suas terras, costumeiramente envolvidas em conflitos fundiários e lutas constantes pela posse da terra, travadas em geral com grupos dominantes (geralmente fazendeiros e grandes empresas estatais e privadas) requer uma série de critérios e procedimentos. Garantir aos sujeitos de direito a regularização de suas ocupações seculares exige desses novos sujeitos políticos trâmites burocráticos complexos, como em geral costumam ser, e muitas vezes inviabilizam o processo. * * * O estudo de caso objeto desta pesquisa tem representado a complexidade que envolve esse tema. Acompanhar a comunidade quilombola do Rio Grande na construção de uma identidade tanto étnica quanto de luta para alcançar um fim, tem ajudado a entender o processo de reconhecimento dos sujeitos de direito dessa terra. A pesquisa realizada (ainda inacabada) de registro e (re)construção da história da comunidade e de seus moradores, me permitiu percorrer a memória e a história desse lugar.

9 9 Para que seja reconhecida como terra quilombola, a comunidade do Rio Grande precisa apresentar ao Estado dados que comprovem essa herança histórica para com a opressão sofrida. Entretanto, comprovar esse vínculo exigiria dos novos sujeitos políticos um processo de autodefinição e da busca de uma nova identidade, refletida na relação com um passado de escravidão; além do registro da ancianidade de ocupação do território e de constantes relações aproximativas entre o quilombo histórico e o quilombo contemporâneo, como se o uso do conceito conseguisse dar conta das plurais situações atuais. A atualização do termo quilombo, proposta especialmente por historiadores, antropólogos e por movimentos sociais, não havia resolvido as dificuldades a serem enfrentadas e superadas por essas comunidades quilombolas. Muitos conflitos e contradições continuavam a envolver essa questão; são longos e complexos os trâmites burocráticos para o processo de reconhecimento e titulação das terras, e levam anos para se concretizarem. Identificada a terra quilombola através dos levantamentos feitos em geral por movimentos sociais e associações quilombolas, iniciam-se os diversos e complexos procedimentos de certificação exigidos pela Fundação Cultural Palmares. Além da exigência de ata de assembléia confirmando a autodenominação quilombola assinada pelos moradores, também são exigidos dados que comprovem a história comum do grupo, sua ancestralidade negra e opressão histórica, e solicitação de certidão de autodefinição, que deve ser enviada ao Presidente da FCP. Todos esses procedimentos, conjugados com os problemas em torno da questão fundiária no Brasil, atrelada a interesses do Estado e de grandes proprietários rurais, são indicativos que continuam, depois de vinte e um anos de promulgada a Constituição Cidadã, a impedir e a apresentar irregularidades no processo de garantia desse direito. Para análise dessa situação podemos tomar como base a situação quilombola no Maranhão, com o olhar voltado em especial, no caso dessa pesquisa, para a comunidade quilombola do Rio Grande. Centenas de outras comunidades maranhenses envolvidas nesse processo têm sofrido os danos causados pelo descaso do Estado, que têm se mostrado ineficiente no plano das garantias e efetivação do direito legal. A comunidade do Rio Grande, povoado entendido pelos regionais como sendo um território ocupado por pretos, possui mais de setenta famílias que se

10 10 reproduzem socialmente através do trabalho agrícola, da pesca e da criação de animais de pequeno porte. Essas famílias ocupam esse território secularmente, onde se desenvolvem de forma coletiva e mantém uma tradição particular que inclui manifestações culturais e saberes locais: festas de santos, forró de caixa e outras práticas culturais não sistematizadas. Diversos são os costumes e formas de vida das mesmas, porém algo lhes é específico e fundamental: o usufruto comum da terra; fator que pode explicar a resistência desses grupos até os dias de hoje. Entre todos os estados da federação que se encontram envolvidos na luta por legalização de terras remanescentes de quilombos, o Maranhão é o estado que apresenta o maior número de comunidades entre as recenseadas, sem incluir aquelas que ainda não tomaram conhecimento de seus direitos. Alguns dados apresentados pela historiografia maranhense especializada neste tema nos ajudam a entender a atual situação do Estado e o número significativo de comunidades quilombolas existentes. Apresentando a mais alta porcentagem da população escrava do Império (55%), o fenômeno quilombola teria marcado a história do sistema escravocrata no Maranhão. Sobre essa perspectiva, Assunção nos apresenta um dado histórico que contribui para a análise desse dado quantitativo. Diz que: Existentes desde o início do século XVIII, os quilombos no Maranhão constituíram um fenômeno endêmico da sociedade escravista, sobretudo depois da introdução maciça de escravos a partir do último quarto desse século [...] Para o século XIX, porém, sua ocorrência é amplamente documentada nos periódicos, na correspondência das autoridades militares, policiais e judiciárias ou nos relatórios dos presidentes da província. Pode-se afirmar que no Maranhão existiram poucas fazendas escravistas sem quilombos ao seu redor. É difícil estabelecer seu número porque, sendo o quilombo uma formação social oculta, praticamente os únicos dados de que dispomos foram produzidos por agentes encarregados do seu extermínio. Em muitos casos não sabemos nem a origem do quilombo mencionado nem o número de pessoas que aí viviam. Muitas vezes as notícias se limitam a mencioná-lo, sem maiores detalhes. (ASSUNÇÃO, 1996, p. 436, grifos meus). Em dados informativos de 2007, a Associação das Comunidades Negras Rurais e Quilombolas do Maranhão ACONERUQ informou que havia em torno de 360 comunidades quilombolas associadas e que ao todo existiriam mais de 600 comunidades em 134 dos 217 municípios maranhenses. A FCP apresenta, entre os anos de 2004 e 2009, um total de 151 comunidades reconhecidas no estado do Maranhão.

11 11 O Rio Grande, por exemplo, não foi recenseado em nenhum dos levantamentos preliminares realizados no estado do Maranhão. Sendo assim é muito provável que outras comunidades ainda se encontrem fora dos dados já registrados. Têm-se uma informação não especializada de que algumas comunidades próximas ao Rio Grande, como Pontal, Quindiua, Santa Rita e Ariquipá seriam comunidades quilombolas. Entretanto, destas, somente a comunidade do Ariquipá entrou com um processo de reconhecimento junto à Fundação Cultural Palmares para sua identificação formal. Segundo Silva e Furtado (2009), observando esse dado da ACONERUQ e comparando-o ao dado apresentado por Anjos (2006), que registra o total de 734 comunidades quilombolas distribuídas em apenas 69 municípios maranhenses, existiria assim uma indefinição quanto ao quantitativo de comunidades quilombolas no Maranhão. Segundo as autoras, a questão da política territorial para comunidades quilombolas é tão sintomática que não existem sequer dados que, ao serem cruzados, expressem a mesma realidade quanto à existência dessas comunidades. Na década de 1980 o Centro de Cultura Negra do Maranhão (CCN/MA) e o Projeto Vida de Negro (PVN) teriam realizado trabalho pioneiro transformado posteriormente em relatório - fazendo um levantamento de comunidades quilombolas no estado. Foi feito um levantamento de agrupamentos negros rurais, entre os quais foram identificadas comunidades originadas de antigos quilombos maranhenses. Entretanto, como mencionei, esse foi um levantamento inicial e muitas comunidades deixaram de ser recenseadas. Em 2008 foi elaborado um Relatório de pesquisa do perfil socioeconômico da população do Território Quilombola de Alcântara16, que aborda a questão quilombola na federação e no estado do Maranhão. Esse relatório traz como dado a existência de mais de 700 comunidades, quase 800, entre reconhecidas e tituladas, apesar de não mencionar os municípios, a quantidade exata de comunidades e seus nomes. Esse dado estaria de acordo com o dado apresentado por Anjos (2006). Souza Filho, em sua obra sobre Os Pretos de Bom Sucesso (2008) apresenta um dado que ratifica a disparidade entre os quantitativos, quando afirma que: As estatísticas acerca do número de comunidades quilombolas espalhadas pelo país está longe de ser confirmado. O Ministério do Desenvolvimento Agrário aponta a existência de 743 áreas de remanescentes de quilombos espalhadas em mais de 30 milhões de hectares. Outros indicativos dos 16

12 12 Organizado por João Carlos Nogueira: uma parceria do Governo do Estado, da SEAGRO (Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural), IICA (Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura) e do Instituto Agontinmê. movimentos sociais apontam para a existência de mais de duas mil comunidades (SOUZA FILHO, 2008, p.17, grifos do autor). Se atualmente registram-se no Maranhão mais de 700 comunidades quilombolas, o dado apresentado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) estaria incompleto. Em estudo realizado pelo Centro de Cartografia Aplicada e Informação Geográfica da UNB, foi constatado que existiam, em 2005, comunidades quilombolas no Brasil. Porém, hoje já são por volta de comunidades. Até o fim de 2008, foram emitidas certidões, que reconhecem comunidades. Segundo a referida pesquisa, o ano com mais emissões foi 2006 (390), seguido por 2005 (332). Entre os anos de 2006 e 2007, o número de certidões emitidas caiu para 141, até chegar nas 127 certidões de Essa queda pode ter sido influenciada pelas acusações de fraude que teria sofrido a Fundação Cultural Palmares. Em 2007, por exemplo, a FCP foi acusada de fraude no processo de registro do auto-reconhecimento de uma comunidade na Bahia, São Francisco do Paraguaçu. A investigação interna teria sido motivada pela imprensa baiana. Entretanto, depois da sindicância para apurar os fatos, o presidente da fundação, Zulu Araújo, teria afirmado que dos processos de reconhecimento até aquele ano, não existe nenhuma prova e nenhum indício de que houve fraude, nem na solicitação, nem nos procedimentos feitos pela Palmares 2. Segundo a mesma referência, o presidente da FCP teria afirmado que há de 3 mil a 3,5 mil comunidades remanescentes de quilombos, mas por conta da pequena estrutura e da pouca verba poucas foram certificadas até o presente momento. A disparidade entre dados e levantamentos são um dos problemas que dificultam o processo de garantia de direitos. Nesse ponto o caso do Rio Grande começa a sobressair-se, tanto na incoerência dos dados quantitativos referente ao número de comunidades existente no estado do Maranhão, quanto nos procedimentos exigidos pelo Estado para que as comunidades se tornem beneficiárias do direito constitucional. No que tange à primeira questão pode-se dizer que, como em nenhum dos levantamentos já realizados no estado a comunidade do Rio Grande é listada como 2

13 13 remanescente quilombola, conclui-se que o mapeamento feito das comunidades quilombolas existentes no Maranhão estaria no mínimo incompleto (SILVA; FURTADO; 2009). Esse fator pode ser ratificado se levarmos em consideração outras comunidades que, assim como o Rio Grande, ficaram à margem desse recenseamento. No início da pesquisa haviam alguns questionamentos sobre a garantia do direito exposto no artigo 68 dos ADCT: Como as comunidades teriam conhecimento deste direito se a maioria encontra-se em povoados rurais onde o Estado parece não existir e não possuir nenhuma finalidade concreta? Como garantir tal direito a sujeitos sociais que não têm conhecimento de possuí-lo?. Sobre estas questões, ligadas à incoerência dos dados expostos nos levantamentos de terras quilombolas no Maranhão, as autoras Silva e Furtado (2009) levantam alguns pontos interessantes de análise: A quem caberia, de fato, o levantamento da realidade territorial quilombola nas unidades da federação? Ao sujeito que deve implementar o direito, no caso ao Estado, ou aos sujeitos beneficiários de tal direito, no caso as próprias comunidades? Caso a resposta contemple a segunda opção, não seria essa a maneira mais eficiente de negação de direitos uma vez que tais comunidades não estão municiadas de elementos formais para entendimento de seus direitos e sobretudo das exigências procedimentais para a conquista dos mesmos? (Idem). No caso específico do Rio Grande, o primeiro contato estabelecido, como mencionado anteriormente, teria sido fruto da aproximação entre a orientadora deste estudo com um filho do Rio Grande Seu Agnaldo - que expôs o caráter remanescente quilombola da comunidade. Esse teria sido o incentivo mor para o início dos trabalhos desenvolvidos. A partir desse contato, a universidade representada na figura da professora e dos alunos foi a principal responsável por essa organização no Rio Grande, levando conhecimento e informação. E as outras comunidades quilombolas que não tiveram essa oportunidade? Como garantir esse direito? Como identificá-las e reconhecê-las? Como saber se elas existem? Devem-se tomar como referência somente as terras que apresentam as nomenclaturas específicas, como terra de preto, mocambo, dentre outras. Como pode o Estado conceber no Decreto 4887/03 a autoatribuição como único critério para o reconhecimento formal de sua pertença étnica, sem que antes essa comunidade tenha conhecimento de seus direitos?

14 14 Ainda sob a discussão feita por Silva e Furtado (2009), é retomada uma das questões centrais em torno das contradições expressas entre as trajetórias históricas dessas comunidades e os ditames de uma sociedade baseada na racionalidade moderna : Segundo os critérios apresentados pela Fundação Cultural Palmares para efetuar a certificação das comunidades negras rurais como quilombolas faz-se necessária: apresentação de uma ata que ateste que a comunidade tomou a decisão formal de se reconhecer como quilombola, cujo documento deve ser acompanhando de uma lista de presença, devidamente assinada pelos presentes no ato deliberativo, e, em qualquer caso a comunidade pleiteante deve apresentar relato sintético da trajetória comum do grupo (história da comunidade). Notadamente, uma das características básicas das comunidades quilombolas é a tradição da oralidade. Os saberes próprios, as estratégias de manipulação dos elementos da natureza e as regras de convívio social são repassados de geração à geração através dos cantos, das manifestações estéticas e dos relatos orais. A partir do momento que se exige o registro, por escrito dessas experiências se impõe uma lógica de dominação, na qual se deixa implícita a subalternização dos saberes tradicionais dessas comunidades. Tal contradição se evidencia, sobretudo, porque para que sejam reconhecidas como quilombolas devem atestar vínculo histórico com a opressão. Não seria essa exigência uma atualização das formas de opressão pelas quais têm passado essas comunidades, e a manutenção da tradição oral uma forma de resistência? (Idem, grifos meus). Um dos critérios exigidos pela FCP diz respeito ao relatório sintético da trajetória comum do grupo (história da comunidade) que, como manda o racionalismo moderno, deve ser remetido de forma escrita. Transformar o oral em escrito é algo trabalhoso e incapaz de expressar todos os sentimentos que compõem os relatos orais. Esse é um processo árduo e vai de encontro a muitas das lógicas tradicionais das comunidades. Foi assim no processo da coleta de dados realizado no Rio Grande, onde utilizando a memória coletiva da comunidade e valorizando a tradição da oralidade, tentei registrar e transformar em escrita a história da ocupação, a ancestralidade africana e ancianidade de ocupação do território. Muitos dos mais velhos não sabem ler nem escrever e dizem ser privilégio das crianças hoje terem a oportunidade de estudar, ainda que de forma tão precária e sem condições reais para se manterem na escola por muito tempo. Esses entraves do discurso oficial expressam de forma coerente a discrepância referente ao número de comunidades quilombolas existentes no Maranhão e o número de terras tituladas no estado. A tabela abaixo apresenta as

15 15 comunidades tituladas até setembro de 2007, entretanto têm-se a informação de que hoje já temos por volta de 30 comunidades tituladas no Maranhão. TABELA 1: Terras de Quilombos Tituladas no Estado do Maranhão (1999 Setembro de 2007) 3 Comunidades Hectares Município Org. Exp. Ano Era dos Coqueiros Codó Iterma 1999 Mocorongo 163 Codó Iterma 1999 S. Antônio dos Pretos Codó Iterma 1999 Genipapo 589 Caxias Iterma 2002 Cipó dos Cambaias S. João do Sóter Iterma 2002 Santa Helena 345 Itapecuru Mirim Iterma 2006 Jamary dos Pretos Turiaçu Iterma 2003 Olho d'água do Raposo 188 Caxias Iterma 2005 Altamira Pinheiro Iterma 2005 S. Sebastião dos Pretos Bacabal Iterma 2005 Usina Velha Caxias Iterma 2006 Agrical II 323 Bacabeira Iterma 2006 Santo Inácio Pedro do Rosário Iterma 2006 Santana 202 Santa Rita Iterma 2006 Bom Jesus dos Pretos 217 Candido Mendes Iterma 2006 Santa Isabel 838 Candido Mendes Iterma 2006 Lago Grande 907 Peritoró Iterma comunidades Fonte: PROJETO VIDA DE NEGRO. Terra de Preto no Maranhão: quebrando o mito do isolamento. Coleção Negro Cosme. Vol. III. São Luís: SMDH/CNN-MA/PVN, A titulação das primeiras terras - Eira dos Coqueiros, Mocorongo e Santo Antônio dos Pretos, todas no município de Codó viria somente onze anos depois do direito garantido no artigo 68 da Constituição Federal. Aqui se faz coerente relatar o caso da comunidade de Bom Sucesso (hoje já reconhecida pela FCP), uma terra de preto localizada no município de Mata Roma, na parte Leste do Estado do Maranhão, cuja ocupação remonta ao período da 3 Fonte: Relatório de pesquisa do perfil socioeconômico da população do Território Quilombola de Alcântara 2008, p. 53.

16 16 escravidão, mais precisamente à primeira metade do século XIX (SOUZA FILHO, 2008, Nota do autor). Segundo pesquisa realizada, as terras de Bom Sucesso foram concedidas por meio de sesmaria, em fins do século XVIII. No início do século XIX, mediante a doação por herança, os pretos passaram a controlar uma grande extensão das terras. Trabalhando por dez anos para assegurar os direitos de herança e liberdade, passaram a ter o controle da área. Já no século XX, por atos seguidos de grilagem e regularização fraudulenta dessas áreas, perderam parte considerável de seu território (Idem). Os primeiros contatos estabelecidos pelo antropólogo Benedito Souza Filho com a comunidade de Bom Sucesso foi em Em 1998 preparou o relatório antropológico de identificação de Bom Sucesso, no mesmo ano em que esta pesquisa transformou-se em Dissertação de Mestrado. Souza Filho dá seu depoimento quanto à burocracia desse processo: Somente dez anos depois da realização do relatório antropológico de identificação, após permanecer um longo período adormecido na Fundação Cultural Palmares, fui informado que o processo encontrava-se tramitando na Superintendência do INCRA no Maranhão com vistas à regularização fundiária. Isso por conta da iniciativa da antropóloga do INCRA que, ao tomar conhecimento da existência desse relatório antropológico hibernado nos arquivos da Fundação Palmares, tomou providências para que a parte fundiária tivesse andamento. Cabe salientar que em anos anteriores, já havíamos solicitado ao INCRA reiteradas vezes, sem sucesso, que fosse dado andamento aos procedimentos necessários com vistas à regularização. Não sabemos mais quanto tempo levará para que os quilombolas de Bom Sucesso possam ter assegurado definitivamente o direito a seu território tal como assegura a Constituição Federal. (SOUZA FILHO, 2008, p.16, grifos meus). Esse processo de morosidade traz consigo danos diretos aos sujeitos que pleiteiam o direito territorial. Muitos deles se empolgam com a efervescência da discussão, com as identidades reafirmadas para alcançar um fim, e com os benefícios que tal reconhecimento pode acarretar em favor da comunidade. Mas, de tanto esperarem, muitos acabam desmotivados e com a idéia de que tudo não passou de um sonho. A partir desses dados fica claro que o reconhecimento dessas terras é apenas um dos milhões de passos a serem dados a caminho da titulação e garantia de direitos. Um dos principais fatores apresentados na luta por regularização de terras quilombolas na federação diz respeito aos constantes conflitos de terras que envolvem essas áreas, geralmente uma luta travada entre a comunidade quilombola e alguns gigantes e contra interesses do próprio Estado, que constantemente

17 17 apresenta dificuldades em reconhecer os direitos quilombolas. No caso de Alcântara, incluiu em seus projetos para comercialização no mercado aeroespacial o uso de territórios quilombolas, em razão de suas posições geográficas. Os impedimentos que envolvem o processo de reconhecimento e titulação de territórios se refletem entre interesses privados empresas e latifundiários e estatais, representados no interesse desses segmentos sociais em controlar áreas estratégicas, como muitas das áreas quilombolas. Para além das certezas estatísticas observa-se que o que está em jogo é um área de 5% do total de 850 milhões de hectares do território brasileiro (ALMEIDA, 2005 apud SOUZA FILHO, 2008). Em complementação ao dado apresentado por Almeida, o autor nos diz que: Pode-se imaginar a preocupação em transferir para os quilombolas esse volume de terras, o que representaria a exclusão de uma fatia significativa do estoque de terras disponíveis nas transações de compra e venda. Nesse sentido, a regularização dos territórios quilombolas implicaria a retirada do mercado de terras de um volume expressivo. Se existe muita terra em jogo, que justifica o interesse de muitos em evitar que sejam transferidas aos quilombolas, existe também outras áreas, que não muito diferente daquelas de interesse se setores privados, interessam ao Estado (Idem, p. 17, grifos do autor). No caso do Rio Grande temos dois exemplos de conflitos emblemáticos: um deles diz respeito a um fato acontecido na década de 1990, quando um engenheiro teria visitado as terras do Rio Grande no intuito de fazer campo agrícola no local, o que desapropriaria muitas famílias. Entretanto esse empreendimento teria sido barrado pela mobilização dos moradores da comunidade, que impediram a utilização de seus territórios para essa finalidade. O outro, menos aparente, e percebido apenas por alguns dos moradores, diz respeito às terras de Zé Mingau, limítrofes com as terras do Rio Grande. Segundo relatos de alguns moradores, o fazendeiro a cada ano que passa, puxa um pedacinho de cerca pra dentro da área do Rio Grande, aumentando a sua área e diminuindo as da comunidade. Garantir a regularização da terra quilombola do Rio Grande significa não apenas resolver os atuais conflitos existentes, como também impedir os conflitos fundiários posteriores, tão recorrentes na história agrária do Maranhão, onde pequenos proprietários, posseiros, indígenas e quilombolas têm seus territórios constantemente ameaçados. Quando que as comunidades quilombolas de Alcântara imaginaram que teriam seus territórios ameaçados pelo Centro de Lançamento de Alcântara? A

18 18 regularização das terras quilombolas da federação deve ser efetivada antes que novos conflitos se tornem mais evidentes e coloquem em risco a reprodução sóciocultural e política dessas comunidades de forma autônoma nesses espaços ocupados secularmente. E devem garantir, além da regularização das terras, políticas públicas eficazes que possam contribuir para a melhoria da qualidade de vida dessas comunidades pobres, oprimidas ao longo da história. Em análise sócio-política e econômica do Rio Grande, pode-se perceber o descaso, já mencionado, do estado para com essas comunidades. O alcance de alguns benefícios geralmente é feito pela própria comunidade, como a criação da Associação dos Moradores do Povoado do Rio Grande, fundada em 1994 com 52 pessoas, visando trazer energia para o povoado. Recentemente a comunidade se mobilizou para pleitear um orelhão público, mas a comunidade permanece sem o acesso à comunicação telefônica e o Estado continua a não exercer nenhuma influência concreta em suas vidas. Se as políticas públicas voltadas para as comunidades quilombolas não têm atendido às necessidades das famílias, ou quando atendem assim o fazem de forma precária e insuficiente, esse descaso é ainda maior no que se refere às comunidades ainda não reconhecidas e tituladas. Em análise anterior falávamos das dificuldades e irregularidades cometidas pelo Estado no processo de reconhecimento de comunidades quilombolas, devido à complexidade das exigências, dos entraves do discurso, da negligência de informação aos sujeitos de direito e das décadas que se levam para a regularização das terras. É fato que as comunidades necessitam do aparato do Estado para obterem melhores condições de vida e ainda que as políticas destinadas aos remanescentes quilombolas sejam ínfimas, são elas que, no momento, visam garantir melhores condições de vida aos quilombolas. Duas políticas voltadas para a vida das comunidades quilombolas no Brasil seriam o Programa Brasil Quilombola e a Agenda Social Quilombola que, segundo a proposta inicial, visa a melhoria das condições de vida e ampliação do acesso a bens e serviços públicos das pessoas que vivem em comunidades de quilombos no Brasil. O Decreto Nº de 20 de novembro de 2007, que dispõe sobre a gestão integrada para o desenvolvimento da Agenda Social Quilombola, afirma no Art. 2º que este programa compreende ações voltadas para o acesso a terra, a infraestrutura e qualidade de vida, a inclusão produtiva e o desenvolvimento local, e a

19 19 cidadania; visando, segundo o Art. 3º, alcançar prioritariamente as comunidades quilombolas com índices significativos de violência, baixa escolaridade e em situação de vulnerabilidade social. Cabe analisar se as propostas do Estado contemplam a efetivação dos direitos para esse segmento social e se de fato tem sido implementadas, ou se continuam meramente no âmbito formal. Vinte e um anos se passaram desde que o direito foi formalmente garantido e o que se observa na prática, tomando o caso do Rio Grande como exemplar, é que essas comunidades continuam a enfrentar grandes problemas, cotidianos e burocráticos, que dificultam o acesso ao direito. Com relação à questão quilombola evidencia-se que o Estado continua a elaborar políticas públicas para sujeitos que nem se quer sabem da existência de tais direitos. Como resultado da atual situação histórica manifestam-se os impasses e ambiguidades em torno da remanescência quilombola, que continuam a ganhar espaço na burocracia estatal, no meio acadêmico e nos movimentos sociais. A pesquisa realizada na comunidade do Rio Grande e todos os dados coletados serviriam de base para o documento enviado à FCP, apenas um dos outros tantos procedimentos necessários. A comunidade foi certificada pela FCP em 19 de novembro de A partir daí iniciar-se-ia um longo processo de luta e longa espera pela regularização das terras do Rio Grande, em virtude da lentidão do processo e da ineficiência das políticas voltadas para a questão racial no Brasil. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno de. Quilombos: sematologia face a novas identidades. In: Frechal terra de preto: quilombo reconhecido como reserva extrativista. São Luís: CCN, ANJOS, Rafael Sanzio Araújo. Quilombolas: Tradições e cultura da resistência. São Paulo: Aori Comunicação, ARRUTI, José Maurício. Mocambo: antropologia e história do processo de formação quilombola. Bauru, SP: Edusc, (Coleção Ciências Sociais). ASSUNÇÃO, Matthias Rohring. A Guerra dos Bem-te-vis: a Balaiada na memória oral. São Luis: SIOGE, BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, BRASIL. Constituição (1988). Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, artigo 68. São Luís: EdiCEUMA, 1999.

20 20 CARRIL, Lourdes. Terras de Negros: herança de quilombos. São Paulo: Scipione, FILHO, Benedito Souza. Os pretos de Bom Sucesso: terra de preto, terra de santo, terra comum. São Luís: Edufma, FURTADO, Marivânia Leonor Souza Furtado. SILVA, Maria Aparecida de Moraes. Respeito à igualdade pela diferença: o contexto das políticas públicas e a questão quilombola no Maranhão. Texto elaborado para publicação em Revista Acadêmica Especializada MOURA, Clóvis. A quilombagem como expressão de protesto radical. In: MOURA, Clóvis (Org.). Os quilombos na dinâmica social do Brasil. Maceió- AL: MUNANGA, Kabengele. Origem e histórico do quilombo em África. In: MOURA, Clóvis (Org.). Os quilombos na dinâmica social do Brasil. Maceió- AL: NOGUEIRA, João Carlos (org.). Desenvolvimento e Comunidades Negras Rurais Quilombolas no Maranhão: Produzir para a cidadania. Relatório de pesquisa do perfil socioeconômico da população do Território Quilombola de Alcântara MA PROJETO VIDA DE NEGRO. Terra de Preto no Maranhão: quebrando o mito do isolamento. Coleção Negro Cosme. Vol. III. São Luís: SMDH/CNN-MA/PVN, REIS, João José Reis; GOMES, Flávio dos Santos. Liberdade por um fio: história dos quilombos no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, SILVA, Eduardo; REIS, João José. Negociação e conflito: a resistência negra no Brasil escravista. São Paulo: Cia. das Letras, SILVA, Maria Aparecida de Moraes. A luta pela terra: experiência e memória. São Paulo: UNESP, 2004.

A EDUCAÇÃO QUILOMBOLA

A EDUCAÇÃO QUILOMBOLA A EDUCAÇÃO QUILOMBOLA Moura (2001) nos traz um desafio preocupante, não só a partir do debate sobre a melhoria estrutural das escolas em comunidades quilombola, da qualificação continuada dos professores,

Leia mais

CONAQ: Um Movimento Nacional dos Quilombolas

CONAQ: Um Movimento Nacional dos Quilombolas CONAQ: Um Movimento Nacional dos Quilombolas Ivan Rodrigues Costa* No Brasil, o expressivo número de povoados quase que exclusivamente compostos por trabalhadores rurais negros e negras começou a despertar

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

Desafios da Extensão Rural e dos Programas de Pós-graduação no Brasil

Desafios da Extensão Rural e dos Programas de Pós-graduação no Brasil Desafios da Extensão Rural e dos Programas de Pós-graduação no Brasil Sheila Maria Doula Ana Louise de Carvalho Fiuza Wander Torres Costa Alexandra Santos Programa de Pós-graduação e Extensão Rural UFV/Brasil

Leia mais

CARTA DO COMITÊ BRASILEIRO DE DEFENSORAS/ES DOS DIREITOS HUMANOS À MINISTRA DA SECRETARIA DOS DIREITOS HUMANOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

CARTA DO COMITÊ BRASILEIRO DE DEFENSORAS/ES DOS DIREITOS HUMANOS À MINISTRA DA SECRETARIA DOS DIREITOS HUMANOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CARTA DO COMITÊ BRASILEIRO DE DEFENSORAS/ES DOS DIREITOS HUMANOS À MINISTRA DA SECRETARIA DOS DIREITOS HUMANOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Brasília,12 de Dezembro de 2012. O Comitê Brasileiro de Defensoras/es

Leia mais

O Sindicato de trabalhadores rurais de Ubatã e sua contribuição para a defesa dos interesses da classe trabalhadora rural

O Sindicato de trabalhadores rurais de Ubatã e sua contribuição para a defesa dos interesses da classe trabalhadora rural O Sindicato de trabalhadores rurais de Ubatã e sua contribuição para a defesa dos interesses da classe trabalhadora rural Marcos Santos Figueiredo* Introdução A presença dos sindicatos de trabalhadores

Leia mais

A LUTA PELA TERRA NO SUL DE MINAS: CONFLITOS AGRÁRIOS NO MUNICÍPIO DE CAMPO DO MEIO (MG)

A LUTA PELA TERRA NO SUL DE MINAS: CONFLITOS AGRÁRIOS NO MUNICÍPIO DE CAMPO DO MEIO (MG) A LUTA PELA TERRA NO SUL DE MINAS: CONFLITOS AGRÁRIOS NO MUNICÍPIO DE CAMPO DO MEIO (MG) Arthur Rodrigues Lourenço¹ e Ana Rute do Vale² madrugarockets@hotmail.com, aruvale@bol.com.br ¹ discente do curso

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ CENTRO DE APOIO OPERACIONAL ÀS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E DA EDUCAÇÃO (Área da Educação) PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PROTEÇÃO À EDUCAÇÃO NO

Leia mais

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fúlvia Rosemberg: analisa ações de inclusão e apresenta programa voltado para a formação de novas lideranças

Leia mais

SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA

SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA José Ivo dos Santos Pedrosa 1 Objetivo: Conhecer os direitos em saúde e noções de cidadania levando o gestor a contribuir nos processos de formulação de políticas públicas.

Leia mais

NO VIÉS DA MEMÓRIA: IDENTIDADE E CULTURA DOS REMANESCENTES QUILOMBOLAS DE SÃO ROQUE- PRAIA GRANDE/ SC

NO VIÉS DA MEMÓRIA: IDENTIDADE E CULTURA DOS REMANESCENTES QUILOMBOLAS DE SÃO ROQUE- PRAIA GRANDE/ SC NO VIÉS DA MEMÓRIA: IDENTIDADE E CULTURA DOS REMANESCENTES QUILOMBOLAS DE SÃO ROQUE- PRAIA GRANDE/ SC Giovana Cadorin Votre 1, Talita Daniel Salvaro 2, Elisandro Raupp Prestes 3 1 Aluna do 2 o ano do curso

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

Apesar de colocar-se no campo das Engenharias, profissional destaca-se, também, pelo aprimoramento das relações pessoais

Apesar de colocar-se no campo das Engenharias, profissional destaca-se, também, pelo aprimoramento das relações pessoais Lustre sem graxa Engenharia de Produção Apesar de colocar-se no campo das Engenharias, profissional destaca-se, também, pelo aprimoramento das relações pessoais Falo sempre com a minha família que não

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

Terceiro Setor, ONGs e Institutos

Terceiro Setor, ONGs e Institutos Terceiro Setor, ONGs e Institutos Tomáz de Aquino Resende Promotor de Justiça. Coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Tutela de Fundações de Minas Gerais. Usualmente é chamado de

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Moysés Kuhlmann :A educação da criança pequena também deve ser pensada na perspectiva de

Leia mais

Banco de Interpretação ISO 9001:2008. Gestão de recursos seção 6

Banco de Interpretação ISO 9001:2008. Gestão de recursos seção 6 6 RSI 028 Pode ser interpretadado no item 6.0 da norma ABNT NBR ISO 9001 que o conceito de habilidade pode ser definido como Habilidades Técnicas e Comportamentais e que estas podem ser planejadas e registradas

Leia mais

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula INTRODUÇÃO Josiane Faxina Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Câmpus Bauru e-mail: josi_unesp@hotmail.com

Leia mais

Relatório. Consulta à Agricultura Familiar para construção da Minuta Estadual de REDD+

Relatório. Consulta à Agricultura Familiar para construção da Minuta Estadual de REDD+ Relatório Consulta à Agricultura Familiar para construção da Minuta Estadual de REDD+ Cuiabá, 18 e 19 de Agosto de 2011 Grupo de Trabalho de REDD do Fórum Mato-grossense de Mudanças Climáticas (GT REDD

Leia mais

EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU

EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU 1 EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU Resumo Rodrigo Rafael Pinheiro da Fonseca Universidade Estadual de Montes Claros digasmg@gmail.com

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL INTRODUÇÃO O conceito de ação social está presente em diversas fontes, porém, no que se refere aos materiais desta disciplina o mesmo será esclarecido com base nas idéias

Leia mais

EXPLORANDO ALGUMAS IDEIAS CENTRAIS DO PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS ENSINO FUNDAMENTAL. Giovani Cammarota

EXPLORANDO ALGUMAS IDEIAS CENTRAIS DO PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS ENSINO FUNDAMENTAL. Giovani Cammarota UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA PRÁTICA DE ENSINO DE MATEMÁTICA III EXPLORANDO ALGUMAS IDEIAS CENTRAIS DO PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS ENSINO FUNDAMENTAL Giovani Cammarota

Leia mais

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE Cabe a denominação de novas diretrizes? Qual o significado das DCNGEB nunca terem sido escritas? Educação como direito Fazer com que as

Leia mais

Palavras-chave: Historiografia; Paraná; Regime de Historicidade; História Regional

Palavras-chave: Historiografia; Paraná; Regime de Historicidade; História Regional Doi: 10.4025/7cih.pphuem.1280 OS HISTORIADORES, SEUS LUGARES E SUAS REGIÕES: A PRODUÇÃO HISTORIOGRÁFICA DA UNICENTRO SOBRE A REGIÃO PARANAENSE Darlan Damasceno Universidade Estadual de Londrina Resumo.

Leia mais

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA Autores: FIGUEIREDO 1, Maria do Amparo Caetano de LIMA 2, Luana Rodrigues de LIMA 3, Thalita Silva Centro de Educação/

Leia mais

Educação das Relações Etnicorraciais e A lei 10639/2003 : construindo uma escola plural

Educação das Relações Etnicorraciais e A lei 10639/2003 : construindo uma escola plural Educação das Relações Etnicorraciais e A lei 10639/2003 : construindo uma escola plural Coordenação de Diversidade SECAD/MEC Professora Leonor Araujo A escola é apontada como um ambiente indiferente aos

Leia mais

Resolução de Exercícios Orientações aos alunos

Resolução de Exercícios Orientações aos alunos 2015 Resolução de Exercícios Orientações aos alunos Área de Concentração: EXATAS Disciplina de Concentração: FÍSICA Professores: Gustavo Castro de Oliveira, Reine Agostinho Ribeiro. UBERABA 2015 Colégio

Leia mais

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul.

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Pesquisa A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Introdução Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e políticas capazes de ampliar a inserção da mulher no mercado de trabalho.

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA. Código: CONS AI01/2008. Nº de vagas: 01

TERMO DE REFERÊNCIA. Código: CONS AI01/2008. Nº de vagas: 01 TERMO DE REFERÊNCIA Denominação: Consultor(a) para atuação na área de desenvolvimento, aprofundamento e ampliação de ações e estudos relacionados à análise de tratados de direito econômico internacional

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

Presidência da República Federativa do Brasil. Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial

Presidência da República Federativa do Brasil. Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial Presidência da República Federativa do Brasil Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial A SEPPIR CRIAÇÃO A Seppir (Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial)

Leia mais

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS RESUMO Juliana Candido QUEROZ (Bolsista) 1 ; Natália SILVA (Bolsista) 2, Leila BRUNO (Supervisora) 3 ; Sinval Martins S. FILHO (Coordenador)

Leia mais

As Escolas Famílias Agrícolas do Território Rural da Serra do Brigadeiro

As Escolas Famílias Agrícolas do Território Rural da Serra do Brigadeiro As Escolas Famílias Agrícolas do Território Rural da Serra do Brigadeiro VIEIRA, Tatiana da Rocha UFV - pedagogia_tati@yahoo.com.br BARBOSA, Willer Araújo UFV- wbarbosa@ufv.br Resumo: O trabalho apresentado

Leia mais

Plano Municipal de Educação

Plano Municipal de Educação Plano Municipal de Educação Denise Carreira I Encontro Educação para uma Outra São Paulo 30 de novembro de 2007 O Plano Municipal de Educação e as reivindicações dos movimentos e organizações da cidade

Leia mais

COMUNICADO SINDICÂNCIA DE VIDA PREGRESSA ESCLARECIMENTOS DA BANCA EXAMINADORA.

COMUNICADO SINDICÂNCIA DE VIDA PREGRESSA ESCLARECIMENTOS DA BANCA EXAMINADORA. COMUNICADO SINDICÂNCIA DE VIDA PREGRESSA ESCLARECIMENTOS DA BANCA EXAMINADORA. Referências: Edital Bacen Analista n o 1 e Edital Bacen Técnico n o 1, ambos de 18 de novembro de 2009 Itens 14 e 12, respectivamente.

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM POLÍTICAS PÚBLICAS, ESTRATÉGIAS E DESENVOLVIMENTO

PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM POLÍTICAS PÚBLICAS, ESTRATÉGIAS E DESENVOLVIMENTO PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM POLÍTICAS PÚBLICAS, ESTRATÉGIAS E DESENVOLVIMENTO LINHA DE PESQUISA: POLÍTICAS PÚBLICAS DE CULTURA JUSTIFICATIVA O campo de pesquisa em Políticas Públicas de

Leia mais

Ministério da Justiça SECRETARIA DE ASSUNTOS LEGISLATIVOS SAL. Casa Civil SUBCHEFIA PARA ASSUNTOS JURÍDICOS SAJ PROGRAMA DE INTERCÂMBIO 7ª EDIÇÃO

Ministério da Justiça SECRETARIA DE ASSUNTOS LEGISLATIVOS SAL. Casa Civil SUBCHEFIA PARA ASSUNTOS JURÍDICOS SAJ PROGRAMA DE INTERCÂMBIO 7ª EDIÇÃO PROGRAMA DE INTERCÂMBIO 7ª EDIÇÃO EDITAL 02/2011 1. OBJETIVOS A Secretaria de Assuntos Legislativos - SAL, órgão do Ministério da Justiça que tem como objetivo institucional a preservação da ordem jurídica,

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 6.154-A, DE 2009 (Do Sr. Washington Luiz)

PROJETO DE LEI N.º 6.154-A, DE 2009 (Do Sr. Washington Luiz) CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI N.º 6.154-A, DE 2009 (Do Sr. Washington Luiz) Dispõe sobre a criação da Semana Nacional dos Quilombolas e dá outras providências, tendo parecer da Comissão de Direitos

Leia mais

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA)

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Mário Lopes Amorim 1 Roberto Antonio Deitos 2 O presente

Leia mais

INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA. TERMO DE REFERÊNCIA CONS - OPE 03 01 Vaga

INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA. TERMO DE REFERÊNCIA CONS - OPE 03 01 Vaga INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA CONS - OPE 03 01 Vaga 1. IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Consultoria para promover estudos, formular proposições e apoiar as Unidades

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS Mônica Abranches 1 No Brasil, no final da década de 70, a reflexão e o debate sobre a Assistência Social reaparecem e surge

Leia mais

RELATÓRIO TREINAMENTO ADP 2013 ETAPA 01: PLANEJAMENTO

RELATÓRIO TREINAMENTO ADP 2013 ETAPA 01: PLANEJAMENTO RELATÓRIO TREINAMENTO ADP 2013 ETAPA 01: PLANEJAMENTO 1. Apresentação geral Entre os dias 15 e 18 de Abril de 2013 foram realizados encontros de quatro horas com os servidores e supervisores da Faculdade

Leia mais

Princípios, valores e iniciativas de mobilização comunitária. Território do Bem - Vitória/ES

Princípios, valores e iniciativas de mobilização comunitária. Território do Bem - Vitória/ES Princípios, valores e iniciativas de mobilização comunitária. Território do Bem - Vitória/ES O Ateliê de Idéias é uma organização social, sem fins lucrativos, fundada em 2003, que tem como missão desenvolver

Leia mais

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRABALHO REALIZADO PELO SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO PONTAGROSSENSE DE REABILITAÇÃO AUDITIVA E DA FALA (CEPRAF) TRENTINI, Fabiana Vosgerau 1

Leia mais

INDÍGENAS RESERVA DO VOTOURO E CHARRUA

INDÍGENAS RESERVA DO VOTOURO E CHARRUA INDÍGENAS RESERVA DO VOTOURO E CHARRUA Reserva com 210 famílias Escola com 280 alunos Todos os professores são formados ou estão se formando no ensino superior Há alunos do Município de Faxinal que estudam

Leia mais

II. Atividades de Extensão

II. Atividades de Extensão REGULAMENTO DO PROGRAMA DE EXTENSÃO I. Objetivos A extensão tem por objetivo geral tornar acessível, à sociedade, o conhecimento de domínio da Faculdade Gama e Souza, seja por sua própria produção, seja

Leia mais

São Paulo, 04 de Maio de 2015 Ofício SINOG 022/2015

São Paulo, 04 de Maio de 2015 Ofício SINOG 022/2015 São Paulo, 04 de Maio de 2015 Ofício SINOG 022/2015 À Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos - DIPRO Gerente-Geral de Estrutura e Operação dos Produtos

Leia mais

MERENDA ESCOLAR Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE)

MERENDA ESCOLAR Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) Presidência da República Controladoria-Geral da União MERENDA ESCOLAR Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) MERENDA ESCOLAR O Programa Nacional de Alimentação Escolar PNAE, conhecido como Merenda

Leia mais

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA IMPACTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO

Leia mais

Resumo Aula-tema 01: A literatura infantil: abertura para a formação de uma nova mentalidade

Resumo Aula-tema 01: A literatura infantil: abertura para a formação de uma nova mentalidade Resumo Aula-tema 01: A literatura infantil: abertura para a formação de uma nova mentalidade Pensar na realidade é pensar em transformações sociais. Atualmente, temos observado os avanços com relação à

Leia mais

INSTRUMENTOS DE TRATAMENTO DE CONFLITOS DAS RELAÇÕES DE TRABALHO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL

INSTRUMENTOS DE TRATAMENTO DE CONFLITOS DAS RELAÇÕES DE TRABALHO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL Centro de Convenções Ulysses Guimarães Brasília/DF 4, 5 e 6 de junho de 2012 INSTRUMENTOS DE TRATAMENTO DE CONFLITOS DAS RELAÇÕES DE TRABALHO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL Marcela Tapajós e Silva Painel

Leia mais

II TEXTO ORIENTADOR 1. APRESENTAÇÃO

II TEXTO ORIENTADOR 1. APRESENTAÇÃO II TEXTO ORIENTADOR 1. APRESENTAÇÃO A III Conferência Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência acontece em um momento histórico dos Movimentos Sociais, uma vez que atingiu o quarto ano de ratificação

Leia mais

medida. nova íntegra 1. O com remuneradas terem Isso é bom

medida. nova íntegra 1. O com remuneradas terem Isso é bom Entrevista esclarece dúvidas sobre acúmulo de bolsas e atividadess remuneradas Publicada por Assessoria de Imprensa da Capes Quinta, 22 de Julho de 2010 19:16 No dia 16 de julho de 2010, foi publicada

Leia mais

Ensino Fundamental I. Como ajudar as crianças (6 a 8 anos) em seus conflitos?

Ensino Fundamental I. Como ajudar as crianças (6 a 8 anos) em seus conflitos? Ensino Fundamental I Como ajudar as crianças (6 a 8 anos) em seus conflitos? 2015 Objetivo da reunião Este encontro tem o objetivo de comunicar mais claramente as ações desenvolvidas pela escola e favorecer

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 41 Discurso na cerimónia de celebração

Leia mais

A GESTÃO ESCOLAR E O PROCESSO DE DEMOCRATIZAÇÃO DA ESCOLA PÚBLICA

A GESTÃO ESCOLAR E O PROCESSO DE DEMOCRATIZAÇÃO DA ESCOLA PÚBLICA A GESTÃO ESCOLAR E O PROCESSO DE DEMOCRATIZAÇÃO DA ESCOLA PÚBLICA Shirlei de Souza Correa - UNIVALI 1 Resumo: No contexto educacional pode-se considerar a gestão escolar como recente, advinda das necessidades

Leia mais

PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares.

PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares. PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares. Marianna Salgado Cavalcante de Vasconcelos mary_mscv16@hotmail.com Jadiel Djone Alves da Silva jadieldjone@hotmail.com

Leia mais

Patrocínio Institucional Parceria Apoio

Patrocínio Institucional Parceria Apoio Patrocínio Institucional Parceria Apoio InfoReggae - Edição 71 A Gestão Social no Brasil 13 de Fevereiro de 2015 O Grupo AfroReggae é uma organização que luta pela transformação social e, através da cultura

Leia mais

Rastreabilidade da Matriz de Indicadores Comitê Gestor Indígena do PBA-CI

Rastreabilidade da Matriz de Indicadores Comitê Gestor Indígena do PBA-CI Rastreabilidade da Matriz de Indicadores Comitê Gestor Indígena do -CI Rastreabilidade da Matriz de Indicadores - COMITÊ GESTOR INDÍGENA DO -CI - IMPACTOS IMPACTOS E FONTE EXPECTATIVAS Participação indígena

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

DISCURSO SOBRE LEVANTAMENTO DA PASTORAL DO MIGRANTE FEITO NO ESTADO DO AMAZONAS REVELANDO QUE OS MIGRANTES PROCURAM O ESTADO DO AMAZONAS EM BUSCA DE

DISCURSO SOBRE LEVANTAMENTO DA PASTORAL DO MIGRANTE FEITO NO ESTADO DO AMAZONAS REVELANDO QUE OS MIGRANTES PROCURAM O ESTADO DO AMAZONAS EM BUSCA DE DISCURSO SOBRE LEVANTAMENTO DA PASTORAL DO MIGRANTE FEITO NO ESTADO DO AMAZONAS REVELANDO QUE OS MIGRANTES PROCURAM O ESTADO DO AMAZONAS EM BUSCA DE MELHORES CONDIÇÕES DE VIDA DEPUTADO MARCELO SERAFIM

Leia mais

Um espaço colaborativo de formação continuada de professores de Matemática: Reflexões acerca de atividades com o GeoGebra

Um espaço colaborativo de formação continuada de professores de Matemática: Reflexões acerca de atividades com o GeoGebra Um espaço colaborativo de formação continuada de professores de Matemática: Reflexões acerca de atividades com o GeoGebra Anne Caroline Paim Baldoni Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho,

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DA PÓS-GRADUAÇÃO: ESTUDO DE INDICADORES

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DA PÓS-GRADUAÇÃO: ESTUDO DE INDICADORES DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DA PÓS-GRADUAÇÃO: ESTUDO DE INDICADORES Maria Helena Machado de Moraes - FURG 1 Danilo Giroldo - FURG 2 Resumo: É visível a necessidade de expansão da Pós-Graduação no Brasil, assim

Leia mais

UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID

UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID Michele Dalzotto Garcia Acadêmica do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Centro- Oeste/Irati bolsista do PIBID CAPES Rejane Klein Docente do

Leia mais

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem 1) COMO FUNCIONA? O PROBLEMA OU SITUAÇÃO ANTERIOR Anteriormente, todos os resíduos recicláveis ou não (com exceção do papelão), ou seja, papel, plásticos, vidros,

Leia mais

ANÁLISE DA IMPLEMENTAÇÃO DE PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL UTILIZADOS EM PLANOS DIRETORES DE LIMPEZA URBANA EM TRÊS CIDADES DA BAHIA

ANÁLISE DA IMPLEMENTAÇÃO DE PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL UTILIZADOS EM PLANOS DIRETORES DE LIMPEZA URBANA EM TRÊS CIDADES DA BAHIA ANÁLISE DA IMPLEMENTAÇÃO DE PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL UTILIZADOS EM PLANOS DIRETORES DE LIMPEZA URBANA EM TRÊS CIDADES DA BAHIA Waleska Garcia Mendes Luiz Roberto Santos Moraes INTRODUÇÃO A Partir

Leia mais

SEMANA 3 A CONTRIBUIÇAO DOS ESTUDOS DE GÊNERO

SEMANA 3 A CONTRIBUIÇAO DOS ESTUDOS DE GÊNERO SEMANA 3 A CONTRIBUIÇAO DOS ESTUDOS DE GÊNERO Autor (unidade 1 e 2): Prof. Dr. Emerson Izidoro dos Santos Colaboração: Paula Teixeira Araujo, Bernardo Gonzalez Cepeda Alvarez, Lívia Sousa Anjos Objetivos:

Leia mais

PÚBLICO-ALVO Assistentes sociais que trabalham na área da educação e estudantes do curso de Serviço Social.

PÚBLICO-ALVO Assistentes sociais que trabalham na área da educação e estudantes do curso de Serviço Social. OBJETIVOS: Promover o debate sobre o Serviço Social na Educação; Subsidiar as discussões para o Seminário Nacional de Serviço Social na Educação, a ser realizado em junho de 2012 em Maceió-Alagoas; Contribuir

Leia mais

Resenha: SEMPRINI, Andrea. A Marca Pós-Moderna: Poder e Fragilidade da Marca na Sociedade Contemporânea. São Paulo : Estação das Letras, 2006.

Resenha: SEMPRINI, Andrea. A Marca Pós-Moderna: Poder e Fragilidade da Marca na Sociedade Contemporânea. São Paulo : Estação das Letras, 2006. Resenha: SEMPRINI, Andrea. A Marca Pós-Moderna: Poder e Fragilidade da Marca na Sociedade Contemporânea. São Paulo : Estação das Letras, 2006. Nicole Plascak 1 Resumo: A marca pós-moderna é resultado de

Leia mais

CÓPIA NÃO CONTROLADA. DOCUMENTO CONTROLADO APENAS EM FORMATO ELETRÔNICO. PSQ PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE

CÓPIA NÃO CONTROLADA. DOCUMENTO CONTROLADO APENAS EM FORMATO ELETRÔNICO. PSQ PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE PSQ PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE PSQ 290.0339 - PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE APROVAÇÃO CARLOS ROBERTO KNIPPSCHILD Gerente da Qualidade e Assuntos Regulatórios Data: / / ELABORAÇÃO REVISÃO

Leia mais

Avanços na transparência

Avanços na transparência Avanços na transparência A Capes está avançando não apenas na questão dos indicadores, como vimos nas semanas anteriores, mas também na transparência do sistema. Este assunto será explicado aqui, com ênfase

Leia mais

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas.

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O que é o dever de Consulta Prévia? O dever de consulta prévia é a obrigação do Estado (tanto do Poder Executivo, como do Poder Legislativo)

Leia mais

ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR.

ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR. 1 ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR. Rute Regina Ferreira Machado de Morais Universidade Estadual de Ponta Grossa-UEPG Este texto visa refletir sobre o papel

Leia mais

VOLUNTARIADO E CIDADANIA

VOLUNTARIADO E CIDADANIA VOLUNTARIADO E CIDADANIA Voluntariado e cidadania Por Maria José Ritta Presidente da Comissão Nacional do Ano Internacional do Voluntário (2001) Existe em Portugal um número crescente de mulheres e de

Leia mais

componente de avaliação de desempenho para sistemas de informação em recursos humanos do SUS

componente de avaliação de desempenho para sistemas de informação em recursos humanos do SUS Informação como suporte à gestão: desenvolvimento de componente de avaliação de desempenho para sistemas de Esta atividade buscou desenvolver instrumentos e ferramentas gerenciais para subsidiar a qualificação

Leia mais

PROJETO DE REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NOTA JUSTIFICATIVA

PROJETO DE REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NOTA JUSTIFICATIVA PROJETO DE REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NOTA JUSTIFICATIVA Em conformidade com os poderes regulamentares que lhes são atribuídos pelo artigo 241.º, da Lei Constitucional, devem os municípios

Leia mais

PROJETO SEMPRE-VIVA Campanha de erradicação de violência Doméstica Ênfase Projeto Sempre-Viva.

PROJETO SEMPRE-VIVA Campanha de erradicação de violência Doméstica Ênfase Projeto Sempre-Viva. PROJETO SEMPRE-VIVA Campanha de erradicação de violência Doméstica Ênfase Projeto Sempre-Viva. TERESA CRISTINA CABRAL SANTANA RODRIGUES DOS SANTOS Juíza de Direito da 2ª Vara Criminal de Santo André Projeto

Leia mais

DESOCUPAÇÃO DE IMÓVEIS ARREMATADOS EM LEILÃO

DESOCUPAÇÃO DE IMÓVEIS ARREMATADOS EM LEILÃO PROLEILOES.COM DESOCUPAÇÃO DE IMÓVEIS ARREMATADOS EM LEILÃO SAIBA COMO PROCEDER COM UM IMÓVEL OCUPADO ARREMATADO EM LEILÃO INTRODUÇÃO Boa parte dos imóveis que vão a leilão público estão ocupados, ou seja,

Leia mais

AFINAL, O QUE É ESSA TAL OUVIDORIA?

AFINAL, O QUE É ESSA TAL OUVIDORIA? AFINAL, O QUE É ESSA TAL OUVIDORIA? Hélio José Ferreira e Hilma Araújo dos Santos * O título provocativo dessa matéria reflete uma situação peculiar pela qual vem passando as ouvidorias no Brasil, que

Leia mais

Vice-Presidência de Engenharia e Meio Ambiente Instrução de trabalho de Meio Ambiente

Vice-Presidência de Engenharia e Meio Ambiente Instrução de trabalho de Meio Ambiente Histórico de Alterações Nº de Revisão Data de Revisão Alteração Efetuada 1-Foi alterado o texto do item 2, onde foram suprimidas as referências anteriores e referenciada a PGR-4.3.2 e ao IPHAN. 2-No item

Leia mais

Mapa da Educação Financeira no Brasil

Mapa da Educação Financeira no Brasil Mapa da Educação Financeira no Brasil Uma análise das iniciativas existentes e as oportunidades para disseminar o tema em todo o País Em 2010, quando a educação financeira adquire no Brasil status de política

Leia mais

Movimentos sociais - tentando uma definição

Movimentos sociais - tentando uma definição Movimentos sociais - tentando uma definição Analogicamente podemos dizer que os movimentos sociais são como vulcões em erupção; Movimentos sociais - tentando uma definição Movimentos sociais ocorrem quando

Leia mais

Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior ao valor líquido contábil.

Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior ao valor líquido contábil. Avaliação e Mensuração de Bens Patrimoniais em Entidades do Setor Público 1. DEFINIÇÕES Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior

Leia mais

5 Conclusão e Considerações Finais

5 Conclusão e Considerações Finais 5 Conclusão e Considerações Finais Neste capítulo são apresentadas a conclusão e as considerações finais do estudo, bem como, um breve resumo do que foi apresentado e discutido nos capítulos anteriores,

Leia mais

PLANO DIRETOR MUNICIPAL

PLANO DIRETOR MUNICIPAL PLANO DIRETOR MUNICIPAL Todos os municípios têm por atribuição constitucional a responsabilidade de exercer o controle sobre o uso e ocupação do solo, e criar condições para o desenvolvimento sustentável

Leia mais

implementação do Programa de Ação para a Segunda Década de Combate ao Racismo e à Discriminação Racial,

implementação do Programa de Ação para a Segunda Década de Combate ao Racismo e à Discriminação Racial, 192 Assembleia Geral 39 a Sessão suas políticas internas e exteriores segundo as disposições básicas da Convenção, Tendo em mente o fato de que a Convenção está sendo implementada em diferentes condições

Leia mais

Povos tradicionais e locais; Acesso a conhecimento tradicional; Panorama legal nacional e internacional; Repartição de benefícios;

Povos tradicionais e locais; Acesso a conhecimento tradicional; Panorama legal nacional e internacional; Repartição de benefícios; Povos tradicionais e locais; Acesso a conhecimento tradicional; Panorama legal nacional e internacional; Repartição de benefícios; CTA na indústria e instituições de pesquisa; Propriedade industrial e

Leia mais

SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF)

SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF) SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF) TRABALHO SOCIAL COM FAMÍLIAS NA ASSISTÊNCIA SOCIAL NA PERSPECTIVA DA SUPERAÇÃO DO CLIENTELISMO/ASSISTENCIALISMO O Serviço de Proteção e Atendimento

Leia mais

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS Daniel Silveira 1 Resumo: O objetivo desse trabalho é apresentar alguns aspectos considerados fundamentais para a formação docente, ou

Leia mais

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Celso João Ferretti: o processo de desintegração da educação atingiu em menor escala as escolas técnicas.

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 605, DE 2015 (Do Sr. Lobbe Neto)

PROJETO DE LEI N.º 605, DE 2015 (Do Sr. Lobbe Neto) *C0051703A* C0051703A CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI N.º 605, DE 2015 (Do Sr. Lobbe Neto) Define diretrizes para a política de atenção integral aos portadores da doença de Parkinson no âmbito do Sistema

Leia mais

http://www.youtube.com/watch?v=h54vsr wwueo

http://www.youtube.com/watch?v=h54vsr wwueo http://www.youtube.com/watch?v=h54vsr wwueo Site:http://www.ccnma.org.br Coordenador: Carlos Sérgio Ferreira (coordenação cultura e identidade Afro brasileira) O Centro de Cultura Negra do Maranhão é uma

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais