SUSTENTABILIDADE: UMA ANÁLISE ESTRATÉGICA PARA O SETOR CALÇADISTA

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1 SUSTENTABILIDADE: UMA ANÁLISE ESTRATÉGICA PARA O SETOR CALÇADISTA Ana Flavia Lucas de Oliveira (Unifran ) aninha_flo@yahoo.com.br Vivian Karina Bianchini (Unifran ) vivian@dep.ufscar.br Geandra Alves Queiroz (Unifran ) geandraqueiroz@ymail.com Carlos do Amaral Razzino (Unifran ) carlosrazzino@yahoo.com Mirelly Coimbra da Silva (Unifran ) mirellycoimbra@hotmail.com Os impactos gerados pelas atividades organizacionais provocam, cada vez mais, pressões socioambientais sobre as s, que se veem obrigadas a adotar estratégias visando amenizá-los. Neste cenário, o objetivo desta pesquisa é verificar qquais ações apontadas para a sustentabilidade são adotadas nas estratégias competitivas das s. Para alcançar este objetivo optou-se pela realização de um estudo de múltiplos casos em s fabricantes de calçados do polo industrial de Franca, localiza no interior de São Paulo. Como resultados foi possível verificar que as s produtoras de calçados pouco consideram a temática da sustentabilidade como um diferencial, impactando no crescimento e na competitividade das s no mercado. Palavras-chaves: Desenvolvimento Sustentável; Estratégia Competitiva; Setor Calçadista.

2 1. Introdução Há algum tempo a sustentabilidade era vista apenas como um agregador de custos para as s, ou seja, ser sustentável custava caro e não trazia retorno. Hoje, o cenário é diferente, as s lutam para adaptar seus produtos e serviços à sustentabilidade, tendo como meta a redução dos impactos no meio ambiente e a percepção por parte dos consumidores que seus produtos e serviços são sustentáveis, caso contrário, correm o risco de se extinguir. A estrutura necessária para o crescimento e expansão das s deve estar composta de ações que considerem os impactos ambientais e os aspectos sociais. Assim, torna-se indispensável o desenvolvimento de novas técnicas produtivas, estratégias administrativas, reorganização do processo produtivo, que melhore os resultados da organização e que diminua os impactos negativos ao meio ambiente. No que tange à indústria calçadista, esta gera preocupações ambientais relacionadas à geração de resíduos no processo produtivo do calçado, devido ao alto índice de perdas e à variedade de materiais na composição deste produto (VIEGAS; FRACASSO, 1998; ALVES; BARBOSA; RENOFIO, 2009; JACQUES, 2011). O gerenciamento inadequado desses resíduos pode resultar em riscos para a qualidade de vida das comunidades, criando, ao mesmo tempo, problemas de saúde pública e se transformando em fator de degradação do meio ambiente, além dos aspectos sociais, estéticos, econômicos e administrativos envolvidos. Diante deste cenário, este estudo tem como objetivo avaliar as estratégias adotadas pelas indústrias do setor calçadista de Franca-SP, a fim de entender como as s produtoras de calçados consideram a temática da sustentabilidade ambiental em suas estratégias competitivas, e quais ações são tomadas visando maior competitividade no mercado. Para alcançar este objetivo optou-se pelo estudo multicasos por meio de questionários estruturados, contendo nove perguntas. O estudo foi realizado em três s fabricantes de calçados de Franca-SP, classificadas como médio e grande porte, as quais foram visitadas para aplicação do questionário e para discussão de algumas questões básicas da pesquisa. 2

3 O presente trabalho está estruturado com a revisão teórica, com os principais conceitos que são utilizados na composição do texto, o método de pesquisa utilizado, o estudo de caso, e as conclusões da pesquisa. 2. Revisão teórica 2.1 Desenvolvimento Sustentável O conceito de desenvolvimento sustentável entra em cena nos anos de O documento intitulado Our Common Future ( Nosso futuro comum ) foi resultado do trabalho da Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (CMMAD), formada por representantes de governos, Organizações Não Governamentais (ONGs), e da comunidade cientifica de vários países. Este pode ser considerado um dos mais importantes documentos relacionado sobre a questão ambiental e desenvolvimento dos últimos anos, como apontam os autores: Scotto, Carvalho e Guimarães (2007) e Aligleri, Aligleri e Kruglianskas (2009). A inserção do conceito de desenvolvimento sustentável e as práticas sustentáveis riais têm sido tratadas, com maior importância e atenção pelas s. Desta forma as organizações assumem suas responsabilidades e criam uma nova forma de gestão mais eficiente e lucrativa. Dias (2011) cita em sua obra o quanto é evidente que práticas adotadas em relação à ecoeficiência e à produção mais limpa, elevam o nível da e aumenta sua perspectiva de um desenvolvimento econômico e mais sustentável. A utilização de recursos materiais nas indústrias geram, como resultado do processo industrial, produtos úteis que agregam valor. Mas pela ineficiência do sistema de produção, também tem sido produzidos resíduos que causam custos ambientais e são transferidos ao ambiente na forma de contaminação do ar, da água ou do solo. Esses problemas ambientais passam a se integrar aos principais desafios a serem enfrentados pelas organizações (PORTER; LINDE, 1995). Aligleri, Aligleri e Kruglianskas (2009) corroboram esta apreciação quando observam que a gestão da produção focada para a sustentabilidade, considera não só o aumento da eficiência dos processos, redução de desperdício de matéria-prima, menor consumo de energia, qualidade dos produtos e serviços e capacidade de inovação, mas também a adesão à 3

4 dimensão ecológica a essa políticas. O alcance de um melhor desempenho ambiental em produtos e serviços está diretamente relacionado com as decisões da gestão de produção. Na organização é importante que as questões econômicas e ambientais estejam bem alinhadas. O mercado busca s economicamente, socialmente e ecologicamente viáveis com uma visão integrada destes processos e com foco em investimentos de longo prazo. O desenvolvimento ambiental e social passam a fazer parte das estratégias das s e neste novo cenário, em que as pessoas têm preocupações com o meio ambiente, qualidade de vida e dos produtos, a organização precisa oferecer produtos socialmente e ecologicamente corretos e estabelecer um relacionamento ético com os stakeholders. Gatelli, Zeve e Sikilero (2010) mostram em sua obra a importância da incorporação da variável ambiental e como ela torna-se fundamental para a sobrevivência das s do setor calçadista. Neste sentido, Aligleri, Aligleri e Kruglianskas (2009) destacam a presença de preocupações com a sustentabilidade entre os termos de gestão das s como uma possibilidade de estratégia competitiva. 2.2 Estratégia com perspectiva ambiental A estratégia pode ser vista como a possibilidade da em ampliar seu sucesso. Com o decorrer dos anos ficou evidente a elaboração de um plano estratégico pelas s. A adoção de estratégias tornou-se mais evidente no âmbito rial, para que as organizações se mantenham no mercado e garantam bons resultados em relação aos concorrentes (PORTER, 1996). A estratégia é definida como o padrão ou plano que integra as principais metas, políticas e sequências de ação da organização em um todo coeso. Uma estratégia bem-formulada ajuda a organizar e alocar os recursos de uma organização em uma postura única e viável, baseada em suas competências e deficiências internas relativas, mudanças antecipadas no ambiente e movimentos contingentes por parte dos oponentes inteligentes. (MINZTBERG et al., 2006). De acordo com Porter (1996) estratégia competitiva são os planos de ação que farão com que a tenha uma vantagem, em relação aos seus concorrentes, reconhecida pelos clientes e geradora de valor. Ainda pode ser definida como a busca de uma posição competitiva favorável em uma indústria, a arena fundamental em que ocorre a concorrência. A qual visa 4

5 estabelecer uma posição lucrativa e sustentável contra as forças que determinam a concorrência da indústria. As organizações em busca de uma evolução sustentável estão inseridas em um meio ambiente caracterizado por mudanças rápidas, muitas costumam adiar as providências para mudar suas políticas, até entrarem em uma crise, precisando improvisar da melhor maneira possível, isto está relacionado com a percepção das pessoas que trabalham na organização (CHIAVENATO; SAPIRO, 2003). Conforme Barbieri (2007) a abordagem ambiental estratégica, significa tratar sistematicamente as questões ambientais, para proporcionar valores aos componentes do ambiente de negócio da que os diferenciem dos seus concorrentes e contribuam para dotá-la de vantagens competitivas sustentáveis. A escolha de uma única posição estratégica sustentável não é suficiente para garantir vantagem na questão da sustentabilidade, de modo que uma única posição pode atrair imitações por parte de seus concorrentes e podem afetar o crescimento e lucro das s, como apontam Mintzberg et al. (2006). Segundo Donaire (1995) a adoção de medidas de gestão ambiental impacta a por meio de dois tipos de benefícios, econômicos e estratégicos. O benefício econômico, é por meio da economia de custos pela redução do consumo de água, poluição dos rios, aproveitamento de resíduos e diminuição de efluentes e desperdício; ou através dos incrementos de receitas, que se dá pelo aumento marginal de produtos verdes que podem ser vendidos a preços mais altos; ou ainda o aumento na participação de mercado devido à inovação de produto com menor concorrência. Além disso, pode ocasionar a redução de multas e penalidades por poluição. Os benefícios estratégicos são as melhorias da imagem institucional e das relações de trabalho, acesso certo ao mercado externo, criatividade para novos desafios e melhor adequação aos padrões ambientais. A estratégia ambiental pode conduzir a vantagens competitivas. De acordo com Donaire (1995), são muitos os motivos pelos quais as s sentem-se encorajadas a se tornarem ambientalmente responsáveis. A questão ambiental, conforme explicitada por Donaire (1995), somente é percebida positivamente pela organização quando se constata que, em lugar de ser uma área que 5

6 proporciona despesas, transforma-se em uma área de oportunidade de redução dos custos, seja através do reaproveitamento de resíduos, seja através da descoberta de novas tecnologias que proporcionam produtos mais limpos ou ainda através do uso racional dos recursos naturais disponíveis pelo advento de tecnologia ou conscientização dos usuários. 2.3 O setor calçadista de Franca-SP O Brasil é o terceiro maior produtor de calçados do mundo, ficando atrás somente da China e da Índia (ABICALÇADOS, 2012; JACQUES, 2011). Segundo a ABICALÇADOS (2008) apud Jacques (2011) a região do Vale do Rio do Sinos e Paranhana, no Rio Grande do Sul e o munícipio de Franca no interior paulista, são os dois polos mais importantes na produção de calçados do país. A importância da cidade de Franca no setor nacional é comprovada pela pesquisa do Sindicato das Indústrias de Calçados de Franca (SINDIFRANCA, 2011), a qual aponta que o setor calçadista possui 1015 s em atividades na região, composto por 283 fornecedores de insumos e matérias primas, 467 produtores com padrão industrial e 265 oficinas prestadores de serviços de mão de obra terceirizada (a maior parte banca de pesponto e corte). Destas 1015 s, verifica-se que 63% delas são de porte micro (1 a 19 empregados) e 29,2% (de 20 a 99 empregados) são de pequeno porte. As médias (100 a 499 empregados) somam 7,3% e as grandes (500 ou mais empregados) são de 0,6% do total de s. Na tabela 1 observa-se a quantidade de s de acordo com seu porte (micro, pequena, média e grande) e seu segmento (fornecedoras, prestadoras e produtoras). Tabela 1: Número de indústrias por porte e segmento. Porte Fornecedoras Prestadoras Produtoras Total Micro Pequena Média Grande Total

7 Fonte: SINDIFRANCA, A indústria calçadista possui um problema ambiental relacionado ao elevado volume de resíduos provenientes da atividade produtiva, devido ao alto índice de perdas de matériasprimas no processo produtivo e também à variedade de materiais na composição do calçado, assim, este setor gera consequências em relação ao conceito de sustentabilidade (VIEGAS; FRACASSO, 1998; ALVES; BARBOSA; RENOFIO, 2009; JAQUES, 2011). Alves, Barbosa e Renofio (2009) afirmam que a Região de Franca-SP se depara com a mesma problemática. 3. Método de Pesquisa Para o presente trabalho adotou-se como estratégia de pesquisa o estudo caso. Este método permite ao pesquisador uma maior visão sobre o problema de pesquisa levantado, além de mostrar as decisões tomadas e os resultados alcançados (MIGUEL, 2010; YIN, 2005). A abordagem de estudo de múltiplos casos usada nesta pesquisa objetiva ultrapassar a unicidade, buscando evidenciar regularidades ou constantes entre as três organizações analisadas, identificando semelhanças e dessemelhanças (BRUYNE, HERMAN e SCHOUTHEETE, 1991). Para Yin (2001), as provas resultantes de casos múltiplos são consideradas mais convincentes e o estudo pode ser considerado mais robusto. A ferramenta de coleta de dados utilizada neste trabalho foi o questionário estruturado, o qual foi aplicado em três s fabricantes de calçados de Franca, classificadas como médio e grande porte. Estas s foram visitadas para aplicação in-loco do questionário e por meio de contatos via a discussão de algumas questões básicas da pesquisa. Foram aplicadas nove questões relacionadas à temática de sustentabilidade dentro das s, a saber: a compreensão por parte da do significado sustentabilidade; quais os investimentos em desenvolvimento e inovação; a percepção da sustentabilidade no processo produtivo como uma oportunidade de negócio; existência de ações visando sustentabilidade social, ambiental e econômica; o retorno das ações visando redução de consumo energético; adoção de medidas de reutilização de resíduos gerados em seu processo produtivo; existência de divulgação de sua política ambiental; e visão dos stakeholders sobre a sustentabilidade. 7

8 4. O estudo multicascos O estudo multicascos foi realizado em três s produtoras de calçados de médio e grande porte situadas no município de Franca-SP. As quais são representadas neste trabalho por X, Y e Z. A descrição dos casos para atingir o objetivo proposto foi sequenciada pela classificação e caracterização das s e, posteriormente, relata-se e expõe-se como a questão da sustentabilidade é abordada por elas. A X, classificada como de grande porte (SINDIFRANCA, 2011), é produtora de calçados de couro. Com um total de 510 funcionários a atua no mercado desde o ano de Sua capacidade produtiva instalada é de 4000 pares por dia, porém sua produção atual é de 3000 pares por dia. A atua somete no mercado interno, ou seja, não há exportação para outros países. Os dados foram fornecidos pelo Gerente de Produção da, através de entrevista feita in-loco na. A Y, classificada de médio porte (SINDIFRANCA, 2011), está instalada desde o ano de 1995 na cidade de Franca. Sua capacidade instalada de produção é de 2500 pares por dia. Atualmente a produção atual é de 1300 pares de calçados por dia. Com 150 funcionários registrados, 90% de sua produção atual é voltada para o mercado interno. O restante é exportado para o Vietnã e países da América do Sul. Todos os dados coletados foram através de por meio do Planejador da Produção da. A Z atua no mercado desde 1986 como produtora de calçados esportivos e sapatos masculinos. Classificada como de médio porte (SINDIFRANCA, 2011), a atua com produção atual de 2700 pares de calçados por dia, apesar de ter capacidade instalada de 6000 pares, e possui no seu quadro de 460 funcionários. Do total de sua produção, 30% dos calçados são exportados para Estados Unidos da América EUA. Os 70% restante de sua produção é voltada para o mercado interno. Como a Y, todos os dados obtidos para esta pesquisa foram fornecidos pelo Gerente de Produção que, por meio de respondeu e por intermédio de um Estagiário foi reencaminhado. Os dados coletados podem ser mais bem visualizados pela Tabela 2. Nela é possível observar informações importantes quanto ao ano de fundação, capacidade de produção e números de funcionários contratados pelas s. 8

9 Tabela 2: Descrição das s entrevistadas EMPRESAS X Y Z Ano de Fundação Portfólio de Produtos Calçados de Couro Calçados Masculinos (20%) e Femininos (80%) Entrevistados Gerente de Produção Planejador da Produção Capacidade Instalada Calçado Esportivo e Sapato Masculino Gerente de Produção e Estagiário 4000 pares por dia 2500 pares por dia 6000 pares por dia Produção Atual 3000 pares por dia 1300 pares por dia 2700 pares por dia Quantidade de Funcionários Exportação Não Vietnã e América do Sul Estados Unidos (30%) Fonte: Elaborada pelos autores. Em relação à sustentabilidade dentro das s, os resultados desta pesquisa podem ser sintetizados em uma tabela comparativa visualizada na tabela 3, que aborda questões que direcionaram o desenvolvimento sustentável e suas estratégias dentro da organização. Tabela 3: Matriz Variável Sustentável x Empresas. EMPRESA X EMPRESA Y EMPRESA Z Significado Sustentabilidade Ações Ecológicas O entrevistado responsável não soube responder Melhoria Continua Preservação da Natureza Recursos Humanos Investimento Desenvolvimento e Inovação Reaproveitamento das Sobras Maquinário Moderno Processo Produtivo Oportunidade de Investimento em Sustentável Negócio Máquinas Sustentabilidade Doação de mudas Social e Ecobags Estratégias de Marketing Plantio de Mudas Redução de Energia Sim Sim 9

10 Reutilização de Resíduos Divulgação Política Ambiental Visão Stakeholders Reaproveitamento Reciclagem E.V.A. Propagandas Ações Sustentáveis Fonte: Elaborada pelos autores. Analisando os dados obtidos, é possível observar que duas das três s entrevistadas entendem o significado e o conceito da palavra sustentabilidade. Conceito este que, aos poucos, são introduzidos dentro das organizações. Os investimentos em desenvolvimento e inovação, processos produtivos sustentáveis e a reutilização de resíduos dentro das s, estão, cada vez mais, em pauta para as organizações. Do mesmo modo, nota-se a redução do consumo de energia, como outro grande fator que vem sendo tratado por estas s. A sustentabilidade social é praticada por apenas uma das três s entrevistadas, as quais veem estas ações como uma oportunidade de negócio e uma estratégia de marketing que as tornam diferentes com as demais concorrentes. A divulgação da politica ambiental adota por estas s, esta contribui com a relação dos stakeholders que, contribuem e partilham da mesma visão sustentável da. A X se destaca ao preencher e responder positivamente a todos os itens da pesquisa. O desenvolvimento sustentável é visto como uma estratégia de negócio e o investimento em programas e ações sustentáveis fazem com ela se destaque entre as demais s do setor. O conceito de desenvolvimento sustentável está alinhada e integrada com o seu processo produtivo, tornando ele mais limpo e sustentável; um exemplo é reutilização dos resíduos gerados no processo de produção e a redução de energia. Estas ações são sempre divulgadas e facilitam, além de colaborar com o relacionamento com seus stakeholders que compartilham da ideia sustentável com o sucesso da. Das nove questões aplicadas na Y, apenas a reutilização de resíduos é realizada dentro da. Esta, porém pouco detalhada e descrita pela organização. Além disso, é evidente o desconhecimento do significado sustentabilidade, a importância e os benefícios que o tema pode gerar à. 10

11 Na Z, com 44,44% das questões respondidas, é possível destacar o investimento em desenvolvimento e inovação, como processo produtivo mais sustentável, e a redução de energia. Entretanto, a sustentabilidade social, estratégias de marketing, reutilização de resíduos, divulgação da política ambiental e o relacionamento da com seu stakeholders são temas ainda desconhecidos e podem influenciar nos resultados obtidos pela. Analisando os resultados é importante ressaltar que, entre todas as s entrevistadas, todas definem como as maiores exigências dos clientes atualmente: custos, qualidade e pontualidade na entrega de seus produtos. A partir do estudo de caso pode-se verificar que ações ambientais podem existir em uma, mesmo que esta não possua um sistema de gestão ambiental, ou até mesmo não tenha claro uma definição de sustentabilidade, como no caso da Y, que conforme mencionado acima; das nove questões aplicadas, apenas a reutilização de resíduos é realizada dentro da. As observações deste estudo corroboram com o que é encontrado na literatura, pois, segundo (ROHRICH, CUNHA; 2004) as organizações no Brasil têm demonstrado diferentes comportamentos quanto aos aspectos que tangem à gestão ambiental; até mesmo nos casos em que se observa a existência de um Sistema de Gestão Ambiental certificado conforme a NBR ISO , há diferenças consideráveis entre as organizações. 5. Considerações finais A elaboração deste estudo possibilitou a compreensão do conceito de desenvolvimento sustentável, que pode ser definido como medidas que não esgotam os recursos para o futuro, com os objetivos sempre focados no desenvolvimento econômico, social e a conservação ambiental, este por sua vez, pode ser observado que não é adotado, em sua totalidade, pelas s estudadas. Foi possível analisar o perfil e as atividades adotadas relativas à sustentabilidade e verificar a forma como essas s tratam a sustentabilidade como um diferencial dentro da organização. As questões tratadas mostraram a importância da sustentabilidade durante o processo produtivo e como a adoção de ações sustentáveis contribui com o crescimento e desenvolvimento da. O estudo permitiu averiguar que a grande maioria das s ainda tratam a sustentabilidade como assunto secundário dentro de sua organização e 11

12 desconhece a importância e contribuição social e econômica para a. Uma vez que ações ambientais, quando adotadas, são feitas em prol do marketing e elevação da marca da. Além deste conceito, foi possível compreender que estratégias sustentáveis não são tratadas e trabalhadas de maneira responsável e pertinentes por grande parte das s. Estas quando realizadas da forma correta permitem aumento da lucratividade por meio da reciclagem e a reutilização de determinados materiais provenientes do processo produtivo. Além disso, estas s ficam incapazes de atenderem consumidores que privilegiam os produtos corretos e que prezam pela preservação do ambiente. A preocupação com os resíduos e o reuso destas sobras durante seu processo caminham, ainda, de forma lenta e impede as s de alcançarem lucros e maior destaque entre seus concorrentes. Além, claro, de contribuir com o meio-ambiente. No que se refere ao setor calçadista, nota-se que se trata de um setor de grande expressividade para a economia. Franca destaca-se entre um dos principais pólos calçadistas do Brasil, contudo com o crescimento do setor, e o desenvolvimento das s, poucos investimentos e cuidados são tomados em relação ao meio ambiente. Com isso, a poluição, a geração de resíduos, e os impactos ambientais não recebem a devida atenção e impossibilita o crescimento e destaque das s entre as demais do setor. Portanto, o estudo pode mostrar que a adoção das estratégias no âmbito social, ambiental e rial ainda não são uma constante no setor calçadista de Franca. As s produtoras de calçados pouco consideram a temática da sustentabilidade como estratégia competitiva. As ações relacionadas ao tema sustentabilidade, poucos são tomadas e isto impossibilita o crescimento e a competitividade das s no mercado. REFERÊNCIAS ABICALÇADOS - Associação Brasileira das Indústrias de Calçados. Indústrias de Calçados, Disponível em: < Acesso em: 10 maio ALIGLERI, L.; ALIGLERI, L. A. e KRUGLIANSKAS, I. Gestão socioambiental: responsabilidade e sustentabilidade do negócio. São Paulo: Atlas,

13 ALVES V. C.; BARBOSA, A. S. e RENOFIO, A. O Polo Coureiro-Calçadista de Franca-SP: características econômicas e ambientais. In: Revista INGEPRO, p Santa Maria RS, BARBIERI, J.C. Gestão ambiental rial: Conceitos, modelos e instrumentos. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2007 BRUYNE, P.; HERMAN, J.; SCHOUTHEETE, M. Dinâmica da Pesquisa em Ciências Sociais - os pólos da prática metodológica. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, CHIAVENATO, I; SAPIRO, A. Planejamento Estratégico: Fundamentos e Aplicações. Rio de Janeiro: Elsevier, CNUMAD. Agenda 21. [S.l.], Versão preliminar. CMMAD COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO. Nosso Futuro Comum. Relatório Brundtland. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, DIAS, R. Gestão ambiental: Responsabilidade social e sustentabilidade. 2 ed. São Paulo: Atlas, DONAIRE, D. Gestão Ambiental na Empresa. São Paulo: Atlas, CULTRI, C. N.; MANFRINATO, J. W. S.; RENÓFIO, A. Resíduos sólidos do setor coureiro-calçadista e os fundamentos para a Produção mais Limpa. In. Anais XIII SIMPEP - Bauru, SP, Brasil, 06 a 08 de novembro de GATELLI, E.; ZEVE, C. M. D. C.; SIKILERO, C. B. Impacto ambiental da cadeia produtiva do setor calçadista do vale do rio dos sinos. In: Anais- XXX Encontro Nacional de Engenharia de Produção São Carlos, SP, Brasil, 12 a 15 de outubro de JACQUES, J. J. N. Estudos de Iniciativas em Desenvolvimento Sustentável de Produtos em Empresas Calçadistas a partir do Conceito Berço ao Berço (Doutorado em Engenharia de Produção) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. MIGUEL, P. A. C. Metodologia de pesquisa em engenharia de produção e gestão de operações. Rio de janeiro: Elsevier, MINTZBERG, H.; LAMPEL, J.; QUINN, J.B.; GHOSHAL, S. O processo da estratégia: conceitos, contextos e casos selecionado.4 ed. Porto Alegre: Bookman, PORTER, M. E. Vantagem Competitiva. 4ª Ed, Campus,

14 PORTER, M. E.; LINDE, C. V. D. Ser Verde também é ser Competitivo. Revista Exame, p 72-78, Nov, ROHRICH S.S., CUNHA J. C.; A Proposição de uma Taxonomia para Análise da Gestão Ambiental no Brasil. Revista de Administração Contemporânea, v. 8, n. 4, Out./Dez. 2004: SINDICATO DA INDÚSTRIA DE CALÇADOS DE FRANCA - SINDIFRANCA. Mapeamento da Cadeia Produtiva Coureiro Calçadista de Franca/SP e Região. Fevereiro SCOTTO, G.; CARVALHO, I. C. M.; GUIMARÃES, L. B.; Desenvolvimento Sustentável. 6ª Ed. Petrópolis: Vozes, VIEGAS, C.; FRACASSO, E. M. Capacidade Tecnológica e Gestão de Resíduos em Empresas de Calçados do Vale do Sinos: Estudo de Dois Casos. Revista Administração Contemporânea, v.2, n. 2, p , Maio/Ago YIN, R.K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 2 ed. Porto Alegre: Bookman,

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