A PRODUÇÃO DE GRÃOS E O COMÉRCIO AGRÍCOLA NA ÁREA DE LIVRE COMÉRCIO

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1 SÉRIE REALIDADE RURAL A PRODUÇÃO DE GRÃOS E O COMÉRCIO AGRÍCOLA NA ÁREA DE LIVRE COMÉRCIO DAS AMÉRICAS - ALCA Eng o Agr o Luiz Ataídes Jacobsen EMATER/RS VOLUME 25 Porto Alegre, 1998.

2 Grupo de Trabalho MERCOSUL - EMATER/RS Aluízio Terra de Oliveira - Coordenador do Setor de Leite Aurelino Dutra de Farias - Coordenador do Setor Soja Eniltur Anes Viola - Coordenador do Setor Milho Fernando Ripalda de Freitas - Coordenador do Setor de Ovinos Gesner Nunes Oyarzábal - Coordenador do Setor Mandioca/Feijão Henrique Augusto Bartels - Coordenador do Setor de Suínos Henrique Roni Borne - Coordenador do Setor Pêssego José Ivan da Rosa - Coordenador do Setor Tomate José Mauro Cachapuz - Coordenador do Setor Bovinos de Corte Luiz Ataídes Jacobsen - Coordenador do Setor Trigo Norman Simon - Coordenador do Setor Maçã Naira de Azambuja Costa - Digitação e Sistematização de Dados Renan Corá de Lima - Revisor Técnico Marcos Newton Pereira - Coordenador do GT/MERCOSUL

3 SÉRIE REALIDADE RURAL - VOLUME 25 A PRODUÇÃO DE GRÃOS E O COMÉRCIO AGRÍCOLA NA ÁREA DE LIVRE COMÉRCIO DAS AMÉRICAS - ALCA Eng o Agr o Luiz Ataídes Jacobsen EMATER/RS Porto Alegre, 1998.

4 SÉRIE REALIDADE RURAL, v. 25 Esta série contém trabalhos elaborados por técnicos do Grupo de Trabalho MERCOSUL da EMATER/RS para subsídio dos Escritórios Regionais e Municipais. EMATER/RS - Rua Botafogo, CEP Porto Alegre - RS - Brasil Fone: (051) Fax: (051) tiragem: 670 tiragem J17p JACOBSEN, L. A. A Produção de Grãos e o Comércio Agrícola na Área de Livre Comércio das Américas ALCA. Porto Alegre: EMATER-RS, p. (Realidade Rural, 25) CDU :633.1(8)

5 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO FORMAS DE INTEGRAÇÃO PANORAMA DA AMÉRICA LATINA E CARIBE O MERCOSUL FRENTE A ALCA COMÉRCIO EXTERIOR NA ALCA A PRODUÇÃO DE GRÃOS NA ALCA EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES DE PRODUTOS AGRÍCOLAS NA ALCA CONSIDERAÇÕES FINAIS BIBLIOGRAFIA CONSULTADA...33

6 TABELAS Tabela 1 - Taxa de inflação (%) anual nos países da América Latina (Fonte: Banco Mundial, citado por Burki e Edwars, 1996)...12 Tabela 2 - Participação em percentagem dos países-membros na produção média de alguns cereais e leguminosas nas últimas 5 safras no MERCOSUL (92/97)...16 Tabela 3 - Participação em percentagem do MERCOSUL, Nafta, Brasil e Estados Unidos na área média cultivada na ALCA nos últimos 5 anos (1992/97)...16 Tabela 4 - Participação em percentagem do MERCOSUL, Nafta, Brasil e Estados Unidos na produção de grãos da Alca nos últimos 5 anos (1992/97)...17 Tabela 5 - Exportações e importações nos países da ALCA em 1995 (US$ milhões)...20 Tabela 6 - Área colhida (ha), produção (t) e rendimento (kg/ha) de alguns cultivos na futura ALCA na média das safras últimas 5 safras (1992/97)...21 Tabela 7 - Produção e consumo médio (em t), de alguns cereais na futura ALCA, no período 1993/97 (4 anos)...22 Tabela 8 - População total, urbana e agrícola da futura ALCA (milhares) Tabela 9 - Comércio de produtos agrícola na futura ALCA em (US$ 1.000)...29 FIGURAS Figura 1 - Composição das exportações de bens (%) na América Latina e Caribe ( )...10 Figura 2 - Evolução das exportações entre os países-membros do MERCOSUL de 1990 a 1996 (US$ bilhões)...15 Figura 3 - Intercâmbio comercial entre o MERCOSUL e Estados Unidos (US$ bilhões)...18 Figura 4 - Exportações mundiais de produtos agrícolas (%) Figura 5 - Comércio de produtos agrícolas entre os Estados Unidos e América Latina (US$ bilhões)

7 1 INTRODUÇÃO No inicio de dezembro de 1994, na cúpula das Américas em Miami, 34 países americanos, concordaram com a proposta do governo dos EUA em criar até o ano de 2005, a Área de Livre Comércio das Américas (ALCA). No continente sul americano, defini-se a geografia econômica pelo MERCOSUL e Pacto Andino. Na América Central pelo Mercado Comum Centro- Americano (MCCA), no Caribe pela Comunidade Econômica do Caribe (CARICOM), enquanto a América do Norte representada pela Área de Livre Comércio da América do Norte (Nafta), completa o contorno americano. A formação destes blocos econômicos e também políticos, estão baseados nas tendências de globalização e regionalização que caracterizam o cenário internacional contemporâneo, visando alcançar um desenvolvimento mais harmônico dos povos, pela ampliação do comércio entre as nações e menor ingerência dos Estados. A idéia da promoção do comércio como indutor do desenvolvimento, encontra-se na obra A Riqueza das Nações (1776) do economista clássico Adam Smith ( ), com a afirmação de que a divisão do trabalho aumenta com a extensão dos mercados, elevando a produção, a produtividade e os lucros e que também a legislação do comércio internacional favorece ou impede o aumento da produtividade e o desenvolvimento. Essas idéias foram desenvolvidas por David Ricardo ( ), defendendo a liberdade para o comércio externo, preconizando que cada país deveria especializar-se naquelas produções com vantagens comparativas de custo. A função de produção ricardiana, sujeita à produtividade marginal decrescente, pelo deslocamento da fronteira agrícola para terras menos férteis e distantes do mercado quando cresce a demanda pelo aumento populacional, foi contestada por Stuart Mill ( ), defendendo que as inovações tecnológicas podiam neutralizar os rendimentos decrescentes. O Japão, bem como outros países asiáticos com escassez de recursos naturais, foram capazes de construir vantagens comparativas na produção e no comércio internacional em cima de progressos técnicos, demonstrando que a proposição original de David Ricardo perdeu importância. O capital tem criado vantagens comparativas dinâmicas que reduzem a importância daquelas estáticas. Assim, é possível concluir, que o impacto do comércio internacional é diferenciado, segundo as características produtivas de cada região e sua capacidade de competir no mercado internacional. Inicialmente a melhoria dos transportes, depois a rápida incorporação de novas tecnologias e finalmente os meios de comunicação, possibilitaram o grande avanço do comércio internacional, que saiu de US$ 557 bilhões em 1973, para US$ 6 trilhões em 1997.

8 Para os países da América Latina, o desafio dos anos 60 era viabilizar a industrialização, substituindo as importações pelos produtos nacionais, tendo portanto que proteger o seu parque industrial da concorrência externa, criando condições para o seu desenvolvimento. Hoje o desafio, é como defender-se do processo de globalização no setor industrial, de serviços e agrícola, ou pelo menos, nele inserir-se paulatinamente, sem agravar os problemas sociais. Isto vale também para o MERCOSUL, que tem na agricultura um setor importante da economia pela mão-de-obra que emprega, pela parcela na formação do PIB e nas exportações. Este trabalho, discorrendo sucintamente sobre as formas de integração, comentando alguns aspectos da economia latino-americana e do MERCOSUL, pretende trazer algumas informações sobre a agricultura dos futuros parceiros, particularmente em relação a produção de grãos e o comércio de produtos agrícolas, pois prevalecendo a vontade de integrar-se com o maior produtor e exportador, a agricultura será merecedora de especial atenção. O MERCOSUL hoje é uma realidade, para a qual alguns setores da agricultura não se prepararam. A ALCA é uma possibilidade, cujos efeitos poderão ser ainda mais drásticos sobre cadeias agroindustriais. 6

9 2 FORMAS DE INTEGRAÇÃO Aparentemente posicionadas de forma contraditória, se observada pela ótica da Organização Mundial de Comércio (OMC), que pretende consolidar um processo de maior liberdade entre o comércio multilateral, a globalização e a criação de zonas econômicas preferenciais, podem assumir caráter de complementaridade, com o surgimento de novos espaços geoeconômicos mais competitivos e portanto menos dependentes de medidas protecionistas, desarticulando posições hegemônicas. Por ocasião da Rodada do Uruguai, foi constante o embate entre o multilateralismo e unilateralismo. Pela perda de competitividade de alguns setores em países desenvolvidos e a capacidade destes em recorrer a medidas protecionistas, chegou-se às experiências de comércio administrado com os acordos de restrição voluntária, os regimes de cotas e as denominadas regras de origem. A redução ou eliminação de barreiras tarifárias entre países de um bloco econômico, pode implicar em elevação da Tarifa Externa Comum, a tal ponto de inviabilizar o comércio com terceiros, mesmo que estes sejam, em algum setor de produção, mais eficiente que os países membros. Por outro lado, a globalização pode até ampliar as desigualdades sociais e ameaçar culturas e tradições, pois o progresso dos países industrializados, não necessariamente contaminará aqueles em desenvolvimento, transportando-os ao primeiro mundo. O processo de aproximação econômica, que vai desde o mais simples, como a Área de Preferência Tarifária, até formas mais avançadas de coordenação macroeconômica, uniformização cambial e fiscal, chegando até instituições supranacionais, possuem características, que podem ser assim resumidas: Área ou Zona de Preferência Tarifária: os países-membros tributam, total ou parcialmente o comércio recíproco, com alíquotas ou impostos de importação inferiores aos que incidem sobre as mercadorias provenientes de terceiros países; Área ou Zona de Livre Comércio: os países-membros eliminam todas as barreiras tarifárias e não-tarifárias ao comércio recíproco (existente entre o MERCOSUL, Bolívia e Chile); União Aduaneira: além do livre comércio entre países-membros, é adotada uma Tarifa Externa Comum (TEC), criando uma barreira contra as importações de outros países (estágio atual do MERCOSUL);

10 Mercado Comum: é uma União Aduaneira a que se agregam a livre circulação dos fatores de produção (pessoas e capital) entre os paísesmembros e a adoção de uma política comercial comum. Requer a coordenação de políticas macroeconômicas e setoriais entre os paísesmembros, com as mesmas regras de concorrência e a mesma legislação. União Econômica: além das características do Mercado Comum, implica na adoção de uma moeda comum e políticas macroeconômicas setoriais e sociais comuns. 8

11 3 PANORAMA DA AMÉRICA LATINA E CARIBE Em 1945, com o objetivo de estudar os problemas regionais, foi criada a Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (CEPAL). Este órgão das Nações Unidas, sugeria que conforme a teoria das vantagens comparativas, os países subdesenvolvidos (periferia) deveriam produzir alimentos e matérias primas para a exportação e importar produtos manufaturados dos países desenvolvidos (centro), acreditando que estes, com o passar do tempo teriam preços reduzidos pela incorporação de tecnologia. Por outro lado, os preços dos produtos primários não cairiam, pois a incorporação tecnológica seria mais lenta. Os preços agrícolas se mantendo ou subindo em relação aos produtos industriais, favoreceriam as relações de troca, beneficiando os países periféricos. Entretanto, já em 1949 o economista argentino Raul Prebish, estudando a evolução dos preços internacionais, verificou que estava ocorrendo exatamente o contrário, e passou a defender a idéia de que o desenvolvimento se daria através da industrialização, substituindo importações, pensamento que foi adotado na década de 70 pela maioria dos países latino-americanos. A agricultura foi vista até a década de 60 como dependente do crescimento urbano e da industrialização para desenvolver-se. A partir de então, enfatizou-se que cabia a este segmento, liberar mão-de-obra para o restante da economia; gerar divisas com as exportações; transferir poupanças e constituir mercados para produtos industrializados. Naturalmente, a realidade não se apresentou como era esperada e hoje pensa-se em reduzir o êxodo rural em direção às áreas metropolitanas, onde os demais setores da economia, não conseguem absorver esta mão-de-obra. No caso brasileiro, a maioria das regiões foram ocupadas pela exploração de recursos naturais e a partir de 1990, com a maior abertura ao comércio externo, a produção nacional fica mais exposta à competição, sendo estimulada à modernização sob pena de ter perdas naqueles setores ou regiões onde os níveis de produtividade são menores ou cujos custos de produção são incompatíveis com aqueles praticados no mercado internacional. Conforme as palavras do Secretário Executivo da CEPAL - na América Latina coexistem a riqueza com uma dramática pobreza; empresas de categoria internacional com atividades de subsistência; centros de excelência em educação superior e contingentes da população que apenas tiveram três anos de estudo; luxuosas avenidas junto a populações marginais. Surge uma classe empresarial avançada, cresce o volume de exportações e os investimentos externos, melhora a estabilidade financeira,

12 mas por outro lado agrava-se o desemprego, os problemas ambientais, a poupança interna e o crescente déficit em conta corrente. No campo político tem se avançado na consolidação de sociedades mais pluralistas e democráticas. Amplas reformas no campo econômico tem sido promovidas, procurando alcançar um crescimento sustentável e capaz de interagir com a economia mundial. Depois da crise da dívida externa dos anos 80 e de um longo processo de negociação, foram escalonados os débitos com os bancos privados, possibilitando uma nova estratégia de desenvolvimento com o combate à inflação, reforma do setor público, ajuste fiscal, desregulamentação e privatização, além da abertura da economia aos mercados regionais e mundiais. A redução das taxas alfandegárias, de forma drástica em alguns casos, expôs os produtores locais à competição internacional, afetando as atividades de substituição de importações. Apesar da maioria dos países da região possuírem vantagens comparativas na categoria de produtos básicos, a composição do comércio se alterou, crescendo mais os manufaturados e semimanufaturados. No ano de 1965, da totalidade de bens exportados, 34,4% eram agrícolas e 38,8% industriais (CEPAL). Trinta anos depois, os produtos agrícolas, mesmo crescendo em valores absolutos, passaram a ser 12,9% das exportações de bens e os industrializados 72,6% (Figura 1). Nesse período, as importações de produtos agrícolas caíram de 8,9% para 4,6% da totalidade de bens importados. Figura 1 - Composição das exportações de bens (%) na América Latina e Caribe ( ) Agrícolas Indústrias 10

13 Cresceu o comércio internacional, sobretudo aquele intrarregional na América Latina e Caribe, passando de 9% em 1980 para 20% do total no ano de Além do espetacular crescimento no MERCOSUL, o comércio intrarregional da Associação Latinoamericana de Integração e Desenvolvimento (ALADI) 1, passou de 10,8% do total em 1990, para 17,0% em No Pacto Andino o comércio intrazona cresceu de 4,1% para 10,4%. Com incremento mais modesto no período, ficou o MCCA (17,3% para 21,5%) e o CARICOM, cuja evolução foi de 12,4% para 16,2% do total comercializado com todo o mundo. Houve um crescimento nas exportações, mas acompanhado de uma evolução ainda maior das importações (Tabela 5), se traduzindo em um déficit em conta corrente 2, cobertos por financiamentos internacionais. Atualmente, os países da América Latina, vem conseguindo atingir maior estabilidade, aspecto fundamental para participar de um processo de integração, além de possibilitar, àquela parcela mais pobre da população, o ingresso no mercado consumidor. A manutenção das taxas inflacionarias em patamares menores (Tabela 1), passando de 888% em 1993 para 11% em 1997, a mais baixa dos últimos 50 anos, acompanhando a tendência mundial, cuja queda foi de 22,5% em 1994 para 6% em 1997, tem na Argentina o melhor exemplo, não registrando inflação em 1997, repetindo o ano anterior. O México, depois da elevação da taxa em 1995, reduziu a inflação para 28% em 1996, mantendo-a ao redor de 15% em O Brasil depois de um longo período com taxas de 4 dígitos, fecha o ano de 1997 com modestos 4%. A desaceleração do ritmo inflacionário nos anos 90, é fruto das mudanças na condução da política econômica, onde o combate à inflação passou a ter prioridade, assim como as reformas estruturais, conjugadas a uma promissora situação da economia internacional. A menor inflação, bem como a maior abertura comercial, ainda não se mostraram suficientes para amenizar o crônico problema da pobreza e da desigualdade, grandes obstáculos para o desenvolvimento da América Latina. Segundo o Banco Mundial, quase 25% da população sobrevive com menos de US$ 1,00 por dia e os adultos em média tem 5,2 anos de educação com baixa qualidade, sobretudo no nível primário. Apesar da pobreza estar aumentando nas cidades nos últimos 10 a 15 anos, no meio rural geralmente está concentrada nas zonas de baixa produtividade e escasso emprego não agrícola. A mesma fonte afirma que a pobreza também está estreitamente vinculada com a distribuição de renda, muito assimétrica na maioria dos países. 1 2 Congrega Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Chile, Equador, México, Parguai, Peru, Uruguai e Venezuela (Seitenfus, 1997). O termo é utilizado internacionalmente para indicar transações efetuadas entre dois países, com respectivos créditos e débitos, ou entre um país e os demais (Sandroni, 1994). 11

14 Tabela 1 - Taxa de inflação (%) anual nos países da América Latina (Fonte: Banco Mundial, citado por Burki e Edwars, 1996) País Argentina 84,0 18,6 8,0 3,5 4,0 3,0 Bolívia 21,4 12,1 8,5 8,3 6,9 6,1 Brasil 475, , ,0 929,0 35,0 25,0 Chile 21,8 15,4 12,7 11,4 8,2 6,8 Colômbia 30,4 27,0 22,6 22,0 20,0 16,0 Costa Rica 28,7 21,8 9,8 19,6 20,0 15,0 El Salvador 9,8 19,9 12,1 8,9 8,5 5,9 Equador 49,0 60,2 31,0 20,0 15,0 10,0 Guatemala 35,1 10,2 13,4 12,6 10,0 10,0 Guiana 102,3 104,9 12,0 12,0 6,0 4,0 Haiti 6,6 17,5 26,9 52,1 20,0 15,0 Honduras 21,5 6, ,0 6,5 Jamaica 68,6 57,5 24, ,6 7,4 México 18,7 11,9 8,0 7,1 45,7 18,3 Nicarágua 2.740,0 20,3 20,4 7,2 8,4 6,8 Panamá 1,3 1,8 0,5 1 1,3 1,3 Paraguai 24,3 15,1 18,3 20,7 11,0 9,0 Peru 409,5 73,5 48,5 23,7 12,0 10,0 Rep. Dominicana 53,9 4,6 4,8 9,3 7,0 15,0 Trinidade e Tobago 3,8 6,5 10,8 8,3 4,4 3,4 Uruguai 102,0 68,5 54,1 45,0 41,9 34,7 Venezuela 31,0 31,9 45,9 70,8 70,0 100,0 Estudos do Centro Latinoamericano de Demografia (CELADE), indicam que os países latino-americanos estão reduzindo os níveis de fecundidade, mortalidade infantil e crescimento populacional, indicadores de um melhor desenvolvimento. Entre , a região alcançava, em média 52 anos de expectativa de vida e uma taxa de mortalidade infantil de 127 por mil. No começo dos anos 50 a fecundidade média era de cerca de 6 filhos por mulher. Atualmente, países como a Bolívia e o Haiti, ainda possuem elevadas taxas de mortalidade infantil (81/mil), expectativa de vida igual a 58 anos e 4,8 filhos por mulher. Em Honduras, Nicarágua e Paraguai, a expectativa de vida é de 67 anos, a mortalidade infantil chega a 47 por mil e a média de filhos por mulher é de 4,7. Outros, como o Brasil, Colômbia, México e Venezuela, têm uma expectativa de vida de 70 anos, mortalidade infantil de 38 por mil e taxa global de fecundidade igual a 3,1 filhos. 12

15 Os melhores indicadores estão na Argentina, Chile, Uruguai e Cuba, com 2,4 filhos, mortalidade infantil de 17,5 por mil e 74 anos de expectativa de vida. Com a abertura ao capital externo, os países latino-americanos, hoje um dos espaços atraentes para os investimentos vindos do exterior, ficaram frente a outros problemas, como a fragilidade e vulnerabilidade de muitos dos sistemas financeiros e bancários, demonstrado pela crise do peso mexicano em dezembro de A crise asiática, iniciada em meados de 1997, também repercutiu nas economias regionais, fazendo com que o Brasil por exemplo, elevasse a taxa interna de juros, comprometesse 13% das suas reservas para defender a paridade cambiária e o Chile desvalorizasse a sua moeda em 10%. Mas a boa reação dos mercados financeiros regionais, logo depois da crise que se abateu sobre as principais economias emergentes do sudeste asiático, foi vista nos circuitos internacionais como prova de eficácia dos ajustes macroeconômicos na América Latina e Caribe. As fontes externas de fundos, que na década de 70 eram na sua maioria de empréstimos bancários, atualmente, mais de uma terça parte, são representados por investimentos externos diretos. Em 1997, a região continuou recebendo grandes volumes de capital, aproximadamente US$ 73 bilhões, dos quais US$ 44 bilhões de investimentos externos diretos O capital de curto prazo, representa uma pequena parcela na maioria dos países, financiando principalmente as operações de comércio exterior. Com o valor das importações, crescendo mais do que aqueles oriundos das exportações, o déficit comercial da região, em anos anteriores da ordem de US$ 8 bilhões, superou US$ 28 bilhões. A maior parte dessa diferença, credita-se ao grande déficit na balança comercial brasileira e argentina, somada a repentina queda do superávit mexicano. O crescimento da demanda interna na maioria dos países, a estabilidade monetária e redução de tarifas, são promotores da expansão nas compras externas. Com importações crescentes e maiores desembolsos com serviços, o déficit de US$ 35 bilhões em conta corrente no ano de 1996 passou para US$ 60 bilhões em 1997 (3% do PIB). Foi no entanto, financiado com folga pelo capital externo (US$ 73 bilhões), que ainda incrementou em US$ 13 bilhões as reservas. Além da ampliação da divida externa, o aspecto mais negativo das atuais tendências é a elevada taxa de desemprego em muitos países, como é o caso da Argentina com 17,1% de desempregados em 1996 e do México com 15,5%. O desemprego urbano em 1997 sofreu um pequeno decréscimo de 7,7% para 7,5% na região, níveis ainda elevados em termos históricos. A produtividade por empregado nas ditas empresas modernas aumentou de forma significativa na última década, trazendo conseqüências negativas sobre os salários reais médios, em parte compensado pelo decréscimo da inflação. O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), é insuficiente para gerar empregos capazes de absorverem a oferta de mão-de-obra. No Haiti o crescimento do PIB foi negativo entre 1991 e A Argentina, que experimentou um grande crescimento no início da década, com os reflexos da crise mexicana, não alterou o PIB em 1995 e cresceu apenas 2% em O crescimento médio do PIB em 1997 deverá ser de 5,3%, um dos melhores dos últimos 25 anos, crescendo também 3,6% o PIB per capita. Nesse ano o crescimento foi generalizado, depois das grandes disparidades do ano anterior. Argentina, Chile, México, Peru, República Dominicana e Uruguai deverão ter uma expansão de 6% a 8%. Em síntese, expressiva parcela da população latinoamericana, ainda não foi beneficiária do crescimento econômico e da estabilidade de preços. 13

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17 4 O MERCOSUL FRENTE A ALCA O MERCOSUL, se avaliado pelo movimento comercial entre os parceiros, pode ser considerado uma proposta exitosa, o acordo comercial mais eficiente da região, senão de todo o mundo em desenvolvimento. Movimentou US$ 4,12 bilhões em 1990, passou para US$ 5,1 em 1991, ano da assinatura do tratado de Assunção, para alcançar US$ 16,96 bilhões em 1996 (Figura 2). As exportações cresceram a uma taxa anual de 26,58%, contra um crescimento de apenas 5,39% com os demais países do mundo. Na hipótese de formação da ALCA, cujo estágio estaria aquém daquele onde se encontra o MERCOSUL (União Aduaneira), este, para não perder sua identidade, terá que buscar procedimentos mais avançados, além daqueles exclusivamente comerciais, articulando e definindo políticas setoriais e sociais, tornando livre o trânsito dos fatores de produção, caminhando com rapidez para um efetivo Mercado Comum. Figura 2 - Evolução das exportações entre os países-membros do MERCOSUL de 1990 a 1996 (US$ bilhões)

18 O Brasil e a Argentina, poderosos na economia agrícola do MERCOSUL, se tornarão pequenos frente a grandeza dos números americanos, como pode ser observado na comparação entre as Tabelas 2, 3 e 4. No confronto MERCOSUL e o Acordo Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta), a situação não é diferente (Tabela 3). Pela importância do setor, os dois parceiros deverão colocar a agricultura entre as prioridades nas negociações da Área de Livre Comércio das Américas, acelerando as discussões e os acordos neste segmento onde abundam os conflitos. As barreiras não-tarifárias, adotadas pelos Estados Unidos para proteger seus setores produtivos, afetaram 26% das exportações brasileiras destinadas àquele país em As barreiras não-tarifárias impõem a proibição de embarque de nove tipos de frutas, carnes de aves, bovina e suína frescas ou congeladas do Brasil. Estas proibições, aplicadas através de regulamentos sanitários, fitossanitários e de saúde animal, são justificados pela possível presença de pragas e doenças nos produtos importados, que podem contaminar a produção local. Tabela 2 - Participação em percentagem dos países-membros na produção média de alguns cereais e leguminosas nas últimas 5 safras no MERCOSUL (92/97) País Arroz Cevada Feijão Milho Soja Trigo Argentina 6,95 47,59 6,87 25,34 30,46 78,30 Brasil 85,31 19,21 91,35 72,90 63,86 15,72 Paraguai 0,99 0,00 1,68 1,52 5,64 2,75 Uruguai 6,75 33,20 0,09 0,25 0,04 3,23 Fonte: FAO. Elaboração própria. Tabela 3 - Participação em percentagem do MERCOSUL, Nafta, Brasil e Estados Unidos na área média cultivada na ALCA nos últimos 5 anos (1992/97) Bloco / País Soja Milho Feijão Arroz Trigo Mercosul 39,89 28,42 59,41 58,73 16,15 Nafta 58,88 63,97 31,61 16,70 82,30 Brasil 24,95 23,16 54,28 53,85 3,11 EUA 56,61 48,97 8,01 15,63 55,08 Fonte: FAO. Elaboração própria. 16

19 Tabela 4 - Participação em percentagem do MERCOSUL, Nafta, Brasil e Estados Unidos na produção de grãos da Alca nos últimos 5 anos (1992/97) Bloco / País Soja Milho Feijão Arroz Trigo Mercosul 36,28 15,41 48,15 43,51 13,88 Nafta 62,70 81,78 40,53 30,10 84,55 Brasil 23,17 11,27 43,98 37,12 2,18 EUA 60,27 73,32 18,64 28,78 57,92 Fonte: FAO. Elaboração própria. O suco de laranja brasileiro só entra no mercado norte-americano em 1997 mediante pagamento de tarifa de US$ 456 por tonelada, cerca de 86% do preço final de uma caixa de laranja. O açúcar tem uma cota anual de toneladas dentro do Sugar Program. Estes exemplos de barreiras, indicam que a decisão, em torno da aplicação de subsídios e restrições não-tarifárias na rodada de negócios da Organização Mundial de Comércio (OMC), em 1999, tem relevância para o Brasil e Argentina e significarão um ponto de partida para as negociações agrícolas no âmbito da futura ALCA. A condição para que a integração renda frutos às economias da região, cujo desempenho ainda depende em grande parte das exportações agrícolas, está na eliminação das barreiras tarifárias. É diante deste cenário que o MERCOSUL, deverá analisar todas as possibilidades e identificar aquelas que lhe ofereçam os melhores benefícios, pois a economia regional carece de investimentos, capital, tecnologia, produtos e serviços sejam eles oriundos da União Européia, Nafta ou Ásia. O significado do MERCOSUL não se resume aos aspectos puramente econômicos, de forças de mercado e de vantagens comparativas, mas também políticos e de aproximação continental, materializando as idéias de Simon Bolívar. A despeito das dificuldades, o intercâmbio comercial entre o MERCOSUL e os Estados Unidos vem crescendo (Figura 3). As exportações destinadas aos americanos foram de US$ 9,62 bilhões em 1990, passando para US$ 11,44 bilhões em Neste último ano, o Brasil exportou o equivalente a 81,4% do total do bloco, a Argentina 17,2%, o Uruguai 1,08% e o Paraguai 0,27%. Porém, o grande crescimento foi das importações, evoluindo de US$ 5,62 bilhões em 1990, para alcançar a cifra de US$ 19,89 em Os brasileiros importaram 72,1% do total, os argentinos 23,9%, uruguaios 2,06% e paraguaios 1,97%. Ao contrário do que ocorre atualmente na totalidade do intercâmbio comercial, o MERCOSUL apresenta um superávit no comércio de produtos agrícolas com os Estados Unidos. As exportações desses produtos para o MERCOSUL representaram 0,66% (US$ 284,59 milhões) da totalidade exportada pelos Estados Unidos em 1992, crescendo para 1,30%(US$ 785,33 milhões) em Por outro lado, as importações americanas oriundas do MERCOSUL, mesmo tendo um acréscimo em valores absolutos, caíram em relação ao total adquirido do exterior, passando de 4,29% (US$ 1,85 bilhões) em 1992 para 3,51% (US$ 2,12 bilhões) em

20 Figura 3 - Intercâmbio comercial entre o MERCOSUL e Estados Unidos (US$ bilhões) Exportação Importação No caso do Brasil, um global trader, que mesmo fazendo fronteira com 10 países na América do Sul, teve em 1996 ampla distribuição geográfica das suas exportações, pela Europa (30,1%), América Latina (21,9%), Estados Unidos (19,5%) e Ásia (15,7%), respondeu por 63,39 % das exportações de produtos agrícolas do MERCOSUL para os Estados Unidos e importou 72,87%. Argentinos importaram 20,75% e exportaram 33,18%. 18

21 5 COMÉRCIO EXTERIOR NA ALCA As diferenças são enormes quando se analisa o comércio externo dos 34 países das Américas que pretendem construir a maior área comercial livre do mundo (Tabela 5), mesmo considerando os atuais blocos. Do total de US$ 1.120,68 bilhões exportados pelo futuro bloco econômico em 1995, o Nafta foi responsável por 88,85%. O MERCOSUL ficou com apenas 6,12%, o Pacto Andino com 2,67%, o MCCA com 0,47%, o CARICOM teve uma participação de apenas 0,35% e os demais países ficaram com 1,54%. Em parte, relacionados com a remoção de barreiras às importações, contribuíram para o saldo negativo de US$ 132,27 bilhões na balança comercial desse ano, 26 países, dos quais, coube aos Estados Unidos a parcela de 85,88% e ao México 13,61%. Dos 8 países com saldo positivo, foi do Canadá o melhor desempenho em valores absolutos. O grande déficit comercial americano (na sua maior parte com o Japão), mantido há muito tempo e que provavelmente não se eternizará, tornam insegura a expectativa de desenvolvimento, através das estratégias de exportação para este país. Estima-se, que uma redução de US$ 60 bilhões nas importações, pode gerar um milhão de empregos, postos de trabalho desejados em qualquer ponto do planeta. Dos US$ 215,65 bilhões de bens exportados pela América Latina e Caribe em 1995 (CEPAL), 46% (US$ 99,224 bilhões) tiveram como destino os Estados Unidos e 15,98% a União Européia. Para os europeus, 27,2% foram de produtos agrícolas, enquanto que para os americanos apenas 9,6%.

22 Tabela 5 - Exportações e importações nos países da ALCA em 1995 (US$ milhões) Nº País Exportação % Importação % Saldo 1 Antígua e Barbuda 32 0, , Argentina , , Bahamas 257 0, , Barbados 194 0, , Belize 143 0, , Bolívia 630 0, , Brasil , , Canadá , , Chile , , Colômbia , , Costa Rica , , Dominica 55 0, , El Salvador 732 0, , Equador , , Estados Unidos , , Granada 20 0, , Guatemala , , Guiana 335 0, , Haiti 86 0, , Honduras 866 0, , Jamaica , , México , , Nicarágua 267 0, , Panamá 508 0, , Paraguai 750 0, , Peru , , Rep. Dominicana 561 0, , Santa Lúcia 126 0, , São Crist. e Névis 126 0, , São Vic. e Granadinas 75 0, , Suriname 105 0, ,00-32 Trinidad e Tobago , , Uruguai , , Venezuela , , ALCA Fonte: Gazeta Mercantil Latino-americana FIMG - Federação das indústrias de Minas Gerais. 20

23 6 A PRODUÇÃO DE GRÃOS NA ALCA No cenário mundial, a ALCA terá expressiva participação na produção de grãos, pois responderá por aproximadamente 81,44% da soja produzida, 53,93% do milho, 37,57% do feijão, 5,04% do arroz em casca e 19,46% do trigo (Tabela 6). Tabela 6 - Área colhida (ha), produção (t) e rendimento (kg/ha) de alguns cultivos na futura ALCA na média das safras últimas 5 safras (1992/97) Item / Cultivo Soja Milho Feijão Arroz Trigo Área colhida Produção Rendimento Fonte: FAO. No conjunto destes países estarão três dos maiores exportadores de trigo, juntos responsáveis por 58,35% das exportações mundiais na média das últimas 4 safras (1993/97): Argentina (6,77%), Canadá (19,25%) e Estados Unidos (32,33%). Estados Unidos, Brasil, Argentina e Paraguai exportaram 94,16% de todo o grão de soja comercializado no mundo no período 1993/97. Estados Unidos, Brasil e Argentina exportaram 74,95% do farelo de soja e 70,29% do óleo desta leguminosa, na média das safras mencionadas. A Argentina com 10,61% e os Estados Unidos com 73,61%, contribuíram com 84,22% das exportações mundiais de milho. O Canadá, depois da União Européia e da Austrália, é o terceiro maior exportador mundial de cevada, com 20,13% do mercado. Junto com os Estados Unidos, o quarto maior exportador (8,75% do mercado), chegaram a 28,88% do total exportado no mundo entre 1993/97. O país com a maior produção de girassol no mundo é a Argentina (5,6 milhões de toneladas em 1996/97), tradicional exportador de grão, farelo e óleo.

24 Na América Latina, excetuando-se o México (Tabela 7), o nível de auto-suficiência para o abastecimento está sendo alcançado para os cultivos de arroz e sorgo. No caso da soja, também a produção é suficiente para atender o consumo da região, pois tem nesse grupo o Brasil, Argentina, Paraguai e Bolívia, destacados produtores dessa oleaginosas no cenário internacional. O esmagamento de soja na América Latina entre 1993/97 foi em média de 34,645 milhões de toneladas, produziu 27,58 milhões de toneladas de farelo para um consumo de 10,86 milhões de toneladas, enquanto a produção de óleo de soja atingiu 6,30 milhões de toneladas e foram consumidas 3,99 milhões. Tabela 7 - Produção e consumo médio (em t), de alguns cereais na futura ALCA, no período 1993/97 (4 anos) Região / Cultura Trigo Arroz Milho Cevada Sorgo AMÉRICA LATINA* Produção (A) Consumo (B) Dif. (A - B) AMÉRICA DO NORTE** Produção (C) Consumo (D) Dif. (C - D) ALCA Produção (E) Consumo (F) Dif. (E - F) Obs.: (*) Inclui a América Central, Caribe e América do Sul. (**) Inclui o Canadá, Estados Unidos e México. Nota: Para o arroz, a produção é em casca e os demais dados com produto beneficiado. Fonte: USDA (Grains: World Markets and Trade). A insuficiência da produção para o consumo, é destacada no caso do trigo, com um déficit médio de 6,2 milhões de toneladas no período compreendido entre 1993/97. Apenas a Argentina aparece como grande produtor e exportador do cereal. No caso do milho, as necessidades de importação são relativamente pequenas e não ocorrem todos os anos, estando o autoabastecimento, na dependência das condições climáticas e das expectativas de preço aos produtores, que cultivarão maiores ou menores áreas. 22

25 Agregando-se à produção latino-americana, os grãos produzido pela América do Norte, a futura área de livre comércio, além de apresentar-se auto-suficiente, disporá de excedentes exportáveis significativos, como no caso do trigo, milho, soja e derivados. 23

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27 7 EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES DE PRODUTOS AGRÍCOLAS NA ALCA O comércio agrícola mundial participava com 18,9% do total comercializado no mundo em 1970 e caiu para 8,5% em 1996, mostrando sua suscetibilidade aos ciclos econômicos, queda de preços e interferência dos Estados. Figura 4 - Exportações mundiais de produtos agrícolas (%) ,76 31,48 18,57 44,19 Mercosul Nafta União Européia Outros No ano de 1995, segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), as exportações agrícolas atingiram US$ 435,02 bilhões, sendo que os países da futura ALCA foram responsáveis por 27,57% do total. O Nafta participou com 18,57% e o MERCOSUL com 5,76% (Figura 4). Somente os Estados Unidos, o maior exportador mundial, ficou com 14,31% do mercado.

28 Diferentemente do que vem ocorrendo na formação de outros blocos econômicos, no caso das Américas, o comércio agrícola assume caráter prioritário por envolver países que disputam o mercado mundial em diferentes condições quanto a subsídios à produção e exportação. Na ALCA, com uma população agrícola média de 14,6% sobre o total, existem grandes contrastes, pois enquanto nos Estados Unidos e no Canadá esta população é de apenas 2,9% e 2,3%, respectivamente, nos demais países a média chega a 22% (Tabela 8). A agricultura americana com 2,06 milhões de propriedades (1996), uma participação, de aproximadamente 3% na composição do PIB, sofreu uma profunda restruturação nos últimos anos e esta mais preparada para enfrentar a competição. Possui uma área média por produtor em torno de 189,80ha (economia de escala) e produz a maior parcela dos grãos colhidos no futuro bloco econômico, capaz de desestabilizar a produção dos parceiros em desenvolvimento e gerar maior desintegração social. Em 1950 nos Estados Unidos, a população agrícola (farm populacion) era de e representava 12,2% da força de trabalho em propriedades, na média com 87,41ha. Em 1970, essa população reduziu-se para (4,6% da força de trabalho) em fazendas, com média de 157,83ha. O número de agricultores se reduziu ainda mais em 1990 ( ), passando a ser apenas 2,6% da força de trabalho em propriedades com 186,56ha na média. Essa situação contrasta com a grande população agrícola na maioria dos países latino-americanos, onde o peso da agricultura na composição do PIB, no emprego e na pauta de exportações, são indicadores da relevância desse setor para os futuros parceiros. No Brasil, em 1985, existiam em torno de 5,8 milhões de estabelecimentos rurais, número, que segundo as estimativas preliminares, teria diminuído em 1 milhão. Estima-se também, que 25% da força de trabalho nacional está na agricultura. Mais da metade do valor das exportações argentinas são de origem agropecuária. Na Colômbia a agricultura contribui com 19,2% do PIB. No comércio de produtos agrícolas com os Estados Unidos, a América Latina apresenta um saldo positivo como pode ser visto na figura 5. Em 1996 as importações de produtos agrícolas pelos Estados Unidos, originários da América Latina, atingiram a cifra de US$ , enquanto que as exportações somaram US$ Esse comércio representou 32,98% do total das importações americanas de produtos agrícolas e 18,90% das exportações, demonstrando serem os países latino-americanos, os maiores fornecedores nesse setor. Isoladamente na América Latina, o México é o principal exportador de produtos agrícolas para os Estados Unidos (11,20% do total das importações americanas), seguido pelo Brasil (4,03%). 26

29 Tabela 8 - População total, urbana e agrícola da futura ALCA (milhares) País Urbana % Agrícola % Total Antígua e Barbuda 24 33, ,2 66 Argentina , , Bahamas ,6 15 5, Barbados ,9 17 6, Belize , ,7 219 Bolívia , , Brasil , , Canadá , , Chile , , Colômbia , , Costa Rica , , Dominica 45 63, ,9 71 El Salvador , , Equador , , Estados Unidos , , Granada 58 63, ,0 92 Guatemala , , Guiana , ,6 838 Haiti , , Honduras , , Jamaica , , México , , Nicarágua , , Panamá , , Paraguai , , Peru , , Porto Rico , , República Dominicana , , Santa Lúcia 70 48, ,3 144 São Cristóvão e Névis 18 43, ,4 41 São Vicente e Granadinas 54 47, ,8 113 Suriname , ,7 432 Trinidad e Tobago , , Uruguai , , Venezuela , , ALCA , , Fonte: FAO. 27

30 Figura 5 - Comércio de produtos agrícolas entre os Estados Unidos e América Latina (US$ bilhões) Exportação Importação Nas Américas, os Estados Unidos adquiriram 51,81% dos produtos agrícolas importados em 1996 e destinaram 25,06% das suas exportações. Em 1995 as exportações de produtos agrícolas da ALCA atingiram US$ 119,95 bilhões que representaram apenas 9,57% do total. Deste grupo de países, somente os Estados Unidos foram responsáveis por 51,58% das exportações agrícolas. Entre os futuros parceiros comerciais, existem grandes diferenças na participação dos produtos agrícolas no total das exportações, conforme pode ser observado na comparação das Tabelas 1 e 2, cabendo a estes, modesta parcela do comércio exterior do Canadá (7,99%) e também dos Estados Unidos, com apenas 8,03% do seu comércio externo. Em 1996, o Brasil exportou o equivalente a 0,85% do total mundial e 3,29% das exportações agrícolas. Nesse ano, as importações brasileiras chegaram a 0,95% do total mundial e aquelas relacionadas à agricultura 1,34%. Uma alteração significativa em comparação com 1970, quando as importações agrícolas brasileiras, eram apenas 0,48% do total mundial importado. 28

31 Tabela 9 - Comércio de produtos agrícola na futura ALCA em (US$ 1.000) País Exportações % Importações % Saldo Antigua Barbuda , , Argentina , , Bahamas , , Barbados , , Bolívia , , Brasil , , Belize , , Canadá , , Chile , , Colômbia , , Costa Rica , , Dominica , , Equador , , El Salvador , , Estados Unidos , , Granada , , Guatemala , , Guiana , , Haiti , , Honduras , , Jamaica , , México , , Nicarágua , , Panamá , , Paraguai , , Peru , , São Crist. e Névis , , Rep. Dominicana , , Santa Lúcia , , São Vicente , , Suriname , , Trinidad Tobago , , Uruguai , , Venezuela , , ALCA Total Mundial Fonte: FAO. 29

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33 8 CONSIDERAÇÕES FINAIS A idéia de estimular o desenvolvimento nesta área geográfica entre o Alasca e a Terra do Fogo, com uma população de cerca de 770 milhões de habitantes e um fluxo comercial próximo a 52% do comércio de todo o mundo, através da cooperação mútua e da liberdade comercial, de tal forma a possibilitar um crescimento equilibrado, beneficiando todos os parceiros, terá que ser executado por etapas, onde seja possível a melhor identificação das oportunidades e ameaças. Esta é a posição dos países componentes do MERCOSUL, que coesos mantém cautela em relação ao processo de implantação da ALCA, propondo seja lenta e gradual, contando com a experiência deste bloco, que contempla lista de exceções, regras de origem, mecanismos para solucionar controvérsias e cláusulas de salvaguardas, sem esquecer que os conflitos domésticos devem ser administrados, não concedendo à política comercial externa a total prioridade. Assuntos como acesso a mercados, padrões e barreiras não tarifárias ao comércio, procedimentos aduaneiros, regras de origem, subsídios, antidumping, direitos compensatórios e defesa da concorrência entre outros, constituem-se em alguns dos desafios para promover a convergência entre os interesses do maior exportador do bloco com aqueles dos países em desenvolvimento, num ambiente pleno de diversidade. Todas as discussões levarão em conta o enorme peso da economia norteamericana. A futura ALCA, possui um PIB total de US$ 9,253 trilhões (1995), dos quais 75,65% são dos Estados Unidos (US$ 7,0 trilhões). O PIB per capita americano de aproximadamente US$ 26,6 mil, contrasta com o da Bolívia por exemplo, de apenas US$ 987,00 por habitante (1995). O comércio se transformou num elemento essencial na estratégia econômica dos Estados Unidos para obter crescimento, aumentar o número de empregos e melhorar o nível de vida da sua população. Com isso, se converteu também em um tema político, com a crença do público, de que o país é prejudicado pelo déficit comercial, com sua postura favorável ao livre intercâmbio, quando outros não o praticam. A América Latina, com políticas econômicas mais orientadas para o mercado, abertas e competitivas, em um processo de redução generalizado das barreiras tarifárias, facilitando os investimentos externos, está em segundo lugar no mundo como a região de crescimento mais rápido, depois da Ásia e Pacífico, oferecendo oportunidades para o aumento das exportações dos Estados Unidos, devendo ser um dos seus principais mercados até o ano de Aí está uma das razões para os Estados Unidos desejarem uma integração regional hemisférica. As exportações para a América Latina, são principalmente de equipamentos e bens industriais de alta tecnologia, que pretende produzir mais no futuro e justamente no segmento que compete intensamente com o Japão e países recém

34 industrializados da Ásia, com os quais apresenta uma balança comercial deficitária. Com isso, deve-se esperar apoio para a área de livre comércio, daquelas empresas que já atuam na região e esperam ser possível expandir-se com o maior intercâmbio. Por outro lado, o setor agropecuário americano tem pouco interesse em apoiar essa área e exporse à competição internacional com menores subsídios. A velocidade de progresso da integração será em boa parte determinada pelo entendimento entre o MERCOSUL e Nafta, dois blocos potencialmente rivais, detentores de aproximadamente 95% do PIB e mais de 85% do comércio intrarregional. A cooperação em projetos sociais, ambientais e de infra-estrutura como telecomunicações, transporte e energia, capazes de amenizar as disparidades entre os futuros parceiros e promoverem um desenvolvimento mais harmônico, poderão impulsionar as negociações. A expectativa atual é de que o setor agrícola na América Latina não venha auferir vantagens com a integração, pelo menos se não forem reconhecidas e equacionadas as desigualdades e as diferenças estruturais entre a agricultura dos países em desenvolvimento e das nações desenvolvidas. A eliminação dos subsídios, pesadas tarifas e cotas, garantindo oportunidades iguais para todos, deverá ser a meta perseguida pelos negociadores. A complexidade do tema, torna necessária uma variedade de possibilidades com opções de benefícios mútuos como acesso limitado de produtos subsidiados ao mercado doméstico; prazo para eliminação das tarifas; quotas de importação com tarifa zero, passível de eliminação em prazo determinado; regime de salvaguardas, acionado quando as importações ameaçarem a produção doméstica. A ALCA em 1995 exportou o equivalente a US$ 119,95 bilhões em produtos agrícolas e comprou US$ 65,61 bilhões, chegando a um superávit de US$ 54,34 bilhões. Esse superávit comercial, bem como a relação entre a quantidade produzida e o consumo dos grãos analisados neste trabalho, indicam que os interesses poderão ser conciliados pela construção de uma área de livre comércio, mais disposta em conquistar novos mercados agrícolas, do que degladiar-se entre si, na disputa dos mercados domésticos. A América Latina e particularmente o MERCOSUL, deverão buscar outras alternativas de comércio. A União Européia, com a qual o MERCOSUL assinou em dezembro de 1995 o acordo-quadro-inter-regional de integração, se apresenta como boa opção. Um elemento importante na discussão sobre as opções é o saldo no comércio dos produtos agrícolas, e nesse caso, a União Européia compra mais do que vende ao exterior (déficit de US$ 5,33 bilhões em 1995). O projeto de expansão da comunidade, englobando 10 países da Europa Central e Oriental (PECO) praticamente não altera o quadro, pois estes mantém equilibrada a sua balança comercial em relação aos produtos agrícolas, destacando-se apenas a Bulgária e a Hungria com saldo positivo nesse tipo de transação. A agricultura dos PECO é atrasada em relação aquela dos futuros parceiros europeus e uma extensão dos benefícios da Política Agrícola Comum, para mais agricultores, não será uma tarefa fácil com a disciplina orçamentaria, limitando o crescimento das despesas agrícolas em 74% da taxa de crescimento do Produto Nacional Bruto comunitário. Além disso, medidas de ajuda onerosas aos consumidores não serão bem-vindas, especialmente para alemães e habitantes do Reino Unido, países com grande déficit nas trocas comerciais de produtos agrícolas. 32

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