EXAME FÍSICO DO RN. Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREN/SP
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- Luana Gameiro Mendonça
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1 EXAME FÍSICO DO RN Enfermeira COREN/SP
2 Introdução! Alguns minutos depois do nascimento o exame físico é feito pelo pediatra. É uma avaliação de rotina do estado físico do bebê.! O exame físico e neurológico mais aprofundado é realizado depois, do nascimento, no berçário ou Uti neonatal, por pediatras ou outros especialistas.! O exame consiste em avaliar que tipo de pessoa esta criança é, como ela reage aos estímulos à sua volta e qual sua capacidade de se ajustar ao novo meio ambiente. Enfermeira 2
3 Materiais Necessários para o Exame Físico Fita métrica Balança digital Régua Antropométrica Termômetro EstetoscópioNeonatal Enfermeira 3 Oftalmoscópio
4 Fonte de Calor e Lavagem das mãos Enfermeira 4
5 SINAIS VITAIS! Frequência respiratória - contagem das respirações por 60 segundos, antes de determinar a freqüência cardíaca apical, enquanto o recém-nascido está calmo; a freqüência normal é de 30 a 60 respirações por minuto.! Frequência cardíaca - contagem da freqüência apical por 60 segundos, acima do ápice cardíaco; a freqüência normal é de 120 a 160 batimentos por minuto.! Temperatura - verificar a temperatura axilar com termômetro firme à dobra axilar por 3 minutos; a temperatura no recém-nascido normal varia 36,4ºC a 37,2ºC. Enfermeira 5
6 SINAIS VITAIS FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA FREQUÊNCIA CARDÍACA Enfermeira 6
7 SINAIS VITAIS Temperatura Enfermeira 7
8 MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS! Peso - pesar o recém-nascido no mesmo horário diariamente, antes da alimentação; 95% dos recém-nascidos a termo pesam de 2500 a 4250g.! Comprimento - colocar o recém-nascido em uma superfície rígida com as pernas totalmente estendidas antes de medir. O recém-nascido apresenta ao termo uma estatura média de 50 cm (sexo masculino) ou 49 cm (sexo feminino). Enfermeira 8
9 MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS Peso Enfermeira 9
10 MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS Comprimento Enfermeira 10
11 MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS! Perímetro torácico - Os nascidos de termo apresentam perímetro torácico em média de 32 cm. Medido colocando-se a fita métrica acima dos mamilos e cruzar o bordo superior da escápula.! Perímetro cefálico - Ao nascimento o perímetro cefálico é 1 a 2 cm maior que o torácico. Os nascidos de termo apresentam perímetro cefálico de cerca de 34 cm, medido em uma linha que passa pela protuberância occipital e pela região mais proeminente da fronte. Enfermeira 11
12 MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS Perímetro cefálico Enfermeira 12
13 MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS Perímetro torácico Enfermeira 13
14 CABEÇA! Tamanho da cabeça em relação ao corpo é de normalmente cerca de 25% do tamanho total.! Verificar presença de deformações moldadas: bossa serossanguínea.! Observar presença de macrocefalia ou microcefalia. Enfermeira 14
15 CABEÇA Tocotraumatismo Bossa Enfermeira 15
16 CABEÇA Microcefalia Macrocefalia Enfermeira 16
17 CABEÇA! Fontanela anterior (normalmente em forma de diamante, 3 a 4 cm de comprimento e 2 a 3 cm de largura). Fecha-se com mais ou menos 18 meses.! Fontanela posterior (normalmente na forma triangular, menor que a anterior). Fecha-se de 6 a 8 meses.! Verificar presença de fontanela tensa, abaulada pode indicar aumento da pressão intracraniana.! Verificar presença de fontanela deprimida característica de desidratação Enfermeira 17
18 CABEÇA Fontanela Anterior Enfermeira 18
19 OLHOS! Observar simetria dos aspectos.! Permanecem fechados a maior parte do tempo nos primeiros dias. Abrem-se mais facilmente em resposta a um movimento de balanço do que pela força.! Observar presenças de hipertelorismo ocular ( espaço amplo entre os olhos distância de mais de 3 cm entre os cantos internos dos olhos).! A presença de estrabismo é comum em recémnascidos normais e pode persistir até cerca de três a seis meses, quando se desenvolve coordenação dos movimentos oculares. Enfermeira 19
20 OLHOS Oftalmoscopia Hipertelorismo Enfermeira 20
21 BOCA, FARINGE E MANDÍBULA! A visualização da orofaringe é difícil mas muito importante, pela necessidade de se detectar eventual malformação.! A salivação do RN é normalmente pobre.! A criança pode nascer com dentes, em geral, mal formados. Se bem formados, podem criar problemas para o aleitamento ao seio, requerendo a extração. O perigo de aspiração de dentes prestes a cair faz com que a extração seja urgente. Enfermeira 21
22 BOCA, FARINGE E MANDÍBULA Inspeção de palato Fenda palatal Enfermeira 22
23 BOCA, FARINGE E MANDÍBULA Micrognatia Paralisia facial Enfermeira 23
24 TÓRAX! O tórax do RN é de forma cilíndrica e o ângulo costal é de quase 90.! Uma assimetria pode determinar por malformações de coração, pulmões, coluna ou arcabouço costal.! O tipo respiratório é caracteristicamente abdominal. O componente torácico quando presente, deve fazer pensar em problema pulmonar.! No RN, pode encontrar-se ingurgitamento das mamas, tanto em meninos quanto em meninas. Esse aumento de volume pode persistir por várias semanas e mesmo meses, e pode haver passagem de um fluxo de secreção semelhante ao colostro. Nas crianças nascidas de termo, esse fato é comum e, em prematuro, geralmente não ocorre. Enfermeira 24
25 TÓRAX Ausculta cardíaca e pulmonar Ginecomastia Enfermeira 25
26 ABDOME! O abdome do RN em decúbito dorsal está aproximadamente no mesmo nível do tórax.! Abdome abaulado nas primeiras horas pode sugerir obstrução intestinal, enquanto abdome escavado sugere hérnia diafragmática.! O cordão umbilical é normalmente branco-gelatinoso (apresentando duas artérias e uma veia), podendo ser amarelo-esverdeado em crianças com eritroblastose fetal.! A presença de artéria umbilical única sugere a presença de mal formações congênitas associadas Enfermeira 26
27 ABDOME Abdome em formam de barril Hérnia umbilical Enfermeira 27
28 ABDOME! O umbigo mumifica-se durante a primeira semana e destaca-se em geral, entre 8 e 10 dias, podendo, às vezes, permanecer mais tempo, sem nenhum problema, além da necessidade de assepsia da base de implantação.! Hérnia umbilical ou inguinal, agenesia de músculos da parede podem estar presentes ao exame físico do recém-nascido.! Ruídos hidroaérios são normalmente audíveis quando o RN está relaxado. Enfermeira 28
29 ABDOME Cordão umbilical Higiene do cordão Enfermeira 29
30 ÂNUS E RETO! Verificar a permeabilidade do intróito anal.! Verificar presença de malformações. Enfermeira 30
31 ÂNUS E RETO Inspeção do ânus Ânus imperfurado Enfermeira 31
32 REGIÃO SACROCOCCÍGEA! Coluna normalmente plana, levemente arredondada.! Presença de manchas.! Nessa região (sacro) podem encontrarse ainda, meningoceles. Enfermeira 32
33 REGIÃO SACROCOCCÍGEA Meningocele Meningocele Enfermeira 33
34 REGIÃO SACROCOCCÍGEA Mancha mongólica Enfermeira 34
35 GENITÁLIA FEMININA! Grandes lábios normalmente cobrem pequenos lábios.! O clitóris normalmente é proeminente. Enfermeira 35
36 GENITÁLIA FEMININA Dermatite Genitália ambigua Enfermeira 36
37 GENITÁLIA MASCULINA! A bolsa escrotal normalmente é contraída e as hidroceles são frequentes. Há presença dos dois testículos na bolsa ou nos canais inguinais.! Geralmente o pênis apresenta um prepúcio com orifício muito estreito e, com frequência, existem aderências entre a pele do prepúcio e a glande, que irão desaparecendo gradualmente em alguns meses.! No pênis o meato urinário localiza-se normalmente na ponta da glande. Meato urinário na superfície dorsal da glande epispádia; meato urinário na superfície ventral da glande hipospádia. Enfermeira 37
38 GENITÁLIA MASCULINA Palpação de Testículos Hipospádia Enfermeira 38
39 GENITÁLIA MASCULINA Fimose Distopia Testicular Enfermeira 39
40 MEMBROS! Verificar flexão, extensão e movimentos; tônus e força muscular; reflexos de preensão palmar e plantar; os pulsos braquial e femoral de ambos os lados.! Verificar os dedos presença de polidactilias, simdactilias, malformações ungueais.! Paralisias obstétricas de vários tipos incidem nos membros, especialmente nos superiores. Enfermeira 40
41 MEMBROS Prega palmar única Polidactilia Enfermeira 41
42 MEMBROS Palpação de pulso femoral Sindactilia Enfermeira 42
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