OTIMIZAÇÃO DO DESEMPENHO DE BOVINOS POR MEIO DA SUPLEMENTAÇÃO À PASTO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "OTIMIZAÇÃO DO DESEMPENHO DE BOVINOS POR MEIO DA SUPLEMENTAÇÃO À PASTO"

Transcrição

1 OTIMIZAÇÃO DO DESEMPENHO DE BOVINOS POR MEIO DA SUPLEMENTAÇÃO À PASTO Joanis Tilemahos Zervoudakis 1, Lilian Chambo Rondena Pesqueira Silva 2, Renata Pereira da Silva 2, Antônio José Neto 2, Jefferson Fabiano Werner Koscheck 2, Rafael Gonçalves Ferrato da Silva 2 1 Prof. Adjunto/Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal-Universidade Federal de Mato Grosso, Bolsista Produtividade CNPq. Membro INCT - Ciência Animal. joanis@ufmt.br. ² Discentes do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal UFMT. I INTRODUÇÃO Na economia atual observam-se alterações nos setores produtivos em busca da modernização, que se amplia em projeção à mercados globalizados. Nesse cenário, fatores inerentes à intensificação dos sistemas produtivos, notadamente da pecuária de corte tornam-se fatores imprescindíveis para aumento na lucratividade do setor. Adicionalmente, fatores relacionados ao bem estar animal, segurança alimentar e nutricional, e desenvolvimento de sistemas de exploração sustentáveis, estimula a cadeia de produção de carne bovina a adotar métodos que assegurem a procedência e qualidade dos produtos comercializados. A bovinocultura de corte nacional deverá estabelecer sistemas de produção que permitam redução dos ciclos produtivos, de forma intensiva e tecnicamente, socialmente e ambientalmente sustentáveis, em virtude das pressões sociais para que sejam incorporados critérios de sustentabilidade à produção agropecuária brasileira. Nesse sentido, Martha Jr et al. (2010) destacaram que à partir da década de 90, com a abertura da economia e com maior estimulo à competição, o modelo de produção da pecuária nas últimas décadas mudou sensivelmente, e passou a priorizar tecnologias mais intensivas de capital, que geraram significativos ganhos na produtividade da terra e, conseqüentemente um expressivo efeito poupa terra, além de avanços na qualidade do produto. Nesse enfoque, Martha Jr. et al (2010) trabalhando com dados do IBGE, no intervalo de 1970 a 2006, inferiram que a produtividade da pecuária de corte nacional passou de 13,82 kg/ha em 1970 para 43,82 kg/ha de equivalente carcaça em 2006, representando um ganho de produtividade de 3,23% ao ano, respondendo por cerca de 87% do crescimento da produção (5.041 mil t de equivalente carcaça)

2 que cresceu a taxas anuais de 3,73% no período. Em contrapartida, a expansão da área de pastagens de 133,5 para 158,8 milhões ha, representando uma taxa de crescimento de 0,48% ao ano, explicou apenas 13% do aumento na produção do período de Nesse aspecto Martha Jr (2010) exemplificou que devidos aos ganhos obtidos na taxa de lotação dos pastos e no desempenho animal no referido período de avaliação, foi computado um efeito poupa terra de cerca de 340 milhões de ha que necessitariam ser incorporados aos sistemas de produção. No Brasil, os sistemas de produção de carne bovina apresentam o fato comum de utilizarem as pastagens como principal fonte de nutrientes, apresentando a vantagem de proporcionar baixo custo de produção e alta praticidade (PAULINO et al., 2003). O país, por estar localizado na região tropical, apresenta elevado potencial para produção forrageira, mas que ainda mantêm níveis de produtividade animal relativamente baixo, caracterizada por períodos de maior disponibilidade e qualidade de forragem e, por períodos de escassez. Estas variações quantitativas e qualitativas do pasto impõem à ocorrência de épocas de ganho e épocas de perda de peso e/ou estabilização do crescimento animal. Portanto, nos sistemas de produção baseados exclusivamente no uso de gramíneas tropicais, em muitas situações, não é permitido a otimização da produção animal, uma vez que há limitações quali-quantitativas da forragem disponível para os animais. Neste contexto, a otimização da produtividade animal em pastagens tropicais, envolve o uso de alternativas tecnológicas que contornem o problema de crescimento descontínuo do rebanho, resultante da oscilação natural na disponibilidade e qualidade da forragem produzida ao longo do ano. Segundo Paulino et al. (2004) a nutrição é o parâmetro de manejo que mais altera a idade do animal ao abate ou à primeira cria, dessa forma, a precocidade ou taxa com que o animal aproxima-se do seu peso adulto é muito sensível às alterações nutricionais. A suplementação com nutrientes limitantes, aliada às práticas de manejo de pastagem, consiste em opção interessante, pois possibilita melhoria de diversos índices zootécnicos, proporcionando aumento na eficiência dos sistemas produtivos, traduzidos por incrementos na taxa de desfrute, maior giro de capital e maior rentabilidade do sistema produtivo (EUCLIDES e MEDEIROS, 2005).

3 Objetiva-se com a presente revisão discutir os principais fatores necessários para obtenção de maior produção de carne em sistemas de suplementação de bovinos em pastejo, abordando dados de pesquisas obtidos com bovinos suplementados a pasto no Estado de Mato Grosso e compilação de dados de pesquisa da literatura nacional, com ênfase nas respostas obtidas às estratégias/níveis de suplementação para bovinos em pastos com diferentes disponibilidades de matéria seca - MS/ha, no período seco e período das águas. Posteriormente, é apresentado simulação de cenário e de custo de produção de bovinos de corte com ou sem a utilização de suplementos múltiplos. II - EXPLORAÇÃO SUSTENTÁVEL NA PECUÁRIA DE CORTE NACIONAL A pecuária brasileira de acordo com dados dos últimos 30 anos passou por notável progresso, o que resultou em aumento na produtividade, na rentabilidade e na competitividade das cadeias produtivas no mercado nacional e internacional. Como prova disso, no ano de 2010 foram produzidos 9,3 milhões de toneladas de equivalente carcaça bovina e dessas, 1,87 milhões foram exportadas (CNA - Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). O desenvolvimento e aplicação científica e tecnológica em algumas regiões do Brasil, principalmente Sul e Sudeste, promoveu o aumento da produtividade do setor agropecuário, fortalecendo a atividade para enfrentar os mais diversos problemas encontrados na sua expansão. Um fator de extrema importância é o avanço da agricultura sobre as áreas de pastagens nos últimos anos. Como a agricultura tem invadido áreas tradicionalmente de pastagens, como as da região Centro-Oeste, e deslocando a pecuária para regiões como Norte e Nordeste, resta aos pecuaristas, de certa forma, duas alternativas: intensificar a atividade ou buscar terras mais baratas, atualmente encontradas nas regiões de fronteira agrícola. Essas regiões de fronteira agrícola possuem grande importância não apenas pelo fato de serem mais baratas, mas também devida as condições climáticas que predominam nessas regiões clima mais chuvoso e quente, mais propício ao desenvolvimento das forrageiras. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, nos últimos 30 anos, os ganhos de produtividade permitiram evitar a incorporação de

4 147,5 milhões de hectares dos biomas Cerrado e Amazônia aos sistemas de produção pecuários da Amazônia Legal. Os Estados que mais contribuíram para este resultado foram Mato Grosso, Rondônia e Pará, apesar de estarem entre aqueles que mais desmataram na região, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE, 2010). O Gráfico 1 retrata o desmatamento evitado nos estados da Amazônia Legal durante 31 anos, sendo o aumento de produtividade na pecuária a causa dessa redução do desmatamento. Gráfico 1 Desmatamento evitado nos estados da Amazônia Legal entre 1975 e 2006, em função do aumento de produtividade na pecuária. Fonte: Calculado com base no aumento das taxas de lotação das pastagens no período, utilizando dados do IBGE (2010). Com isso, torna-se importante o incentivo à adoção de sistemas mais intensivos de produção e que tenham uma oferta de alimento de melhor qualidade, utilizando-se tecnologias de melhoramento de pastagens (recuperação de pastagens, uso de forrageiras melhoradas, manejo sob lotação rotacionada), semiconfinamento e confinamento, e sistemas alternativos como a integração lavoura-pecuária e sistemas silvipastoris (ZEN et al., 2009). Como exemplos de cultivares de forrageiras mais produtivas, com maior qualidade de forragem e adaptadas às condições de clima e solo das diferentes regiões do Brasil, têm a adoção da Brachiaria brizantha cv. Marandu em 24,5 milhões de hectares, do Panicum maximum cv. Tanzânia em 5,0 milhões de hectares e do P. maximum cv. Mombaça em 10,5 milhões de hectares proporcionou benefícios econômicos de R$ 5,6 bilhões em 2007 (EMBRAPA, 2008).

5 Estimativas comprovam que caso fosse implantado sistemas de produção intensiva na pecuária de corte nacional, na mesma área onde são criados cerca de 190 milhões de cabeças de gado (IBGE, 2010), poderiam abrigar 821,6 milhões de cabeças, 84% do rebanho mundial em 170 milhões de ha de pasto (CEPEA - Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). Dessa forma, em estudos realizados com vistas às projeções da agropecuária do Mato Grosso para 2020, o IMEA (2010) estimou crescimento de 60% na produção agrícola e de 99% na produção de carnes (Gráficos 2 e 3). Segundo estimativas o incremento agrícola ocorrerá principalmente pela conversão de áreas de pastagens de baixa capacidade de suporte em novas áreas de produção, as quais se situam em torno de 9 milhões ha aptos a essa conversão. Gráfico 2 Projeções na produção agrícola do Estado de Mato Grosso. Fonte: IMEA (2010). Na pecuária o incremento na produção ocorrerá preponderantemente pela intensificação da pecuária de corte do Estado de Mato Grosso, e especialmente pela transformação da proteína vegetal em proteína animal ainda em território matogrossense (IMEA, 2010). O crescimento linear no rebanho do Estado de Mato Grosso (taxa anual de 2%) ocorrerá em função de manejo e aumento na capacidade de suporte dos pasto, o que permitirá aumentos em torno de 4% ao ano na taxa de desfrute do rebanho, o que proporcionará aumento de 22% no efetivo do rebanho de Mato Grosso, que passará dos atuais 27,2 milhões de cabeças para 33,9 milhões de

6 cabeças e posteriormente, aumentos em torno de 80% na taxa de abate de bovinos que aumentará dos atuais 4,1 milhões de cabeças para 8 milhões de cabeças. Gráfico 3 Projeções na produção de carne do Estado de Mato Grosso. Fonte: IMEA (2010). Nesse enfoque, na pecuária moderna a intensificação dos sistemas produtivos de carne bovina desperta o interesse de pesquisas desenvolvidas com o objetivo de se reduzir a emissão de metano entérica de bovinos/unidade de produto animal. Sistemas intensivos de produção de forma confinada ou semi confinada, com uso significativo de concentrados energéticos ou protéicos, reduz a emissão de metano ruminal por quilograma de carne ou de leite produzidos, principalmente com animais de alto potencial produtivo, com melhor aproveitamento do alimento, mesmo que a emissão de N 2 O possa ser aumentada pelo uso de fertilizantes nitrogenados, seja pelo cultivo de grãos seja para adubação de pastagens e CO 2 gerado pelas máquinas no processo de plantio, tratos culturais, processamento e transporte de grãos (Pedreira e Primavesi, 2006, citados por Berchielli et al., 2010). Na Tabela 1 evidencia-se que a redução na idade de abate de 38 para 29 meses poderia representar uma redução na produção de metano em torno de 1,49 milhão de toneladas, com base nas estimativas de abate do ano de 2005, que foram de 44 milhões de cabeças, e baseado na produção média anual de metano/animal nas fases de recria/engorda de 45,63 kg/ano. Para antecipação de 11 meses no abate dos animais é necessário proporcionar maiores ganhos diários, especialmente no período seco do ano e posteriormente, a relação de produção de metano/kg

7 carne produzida passaria de 0,88:1,0 para 0,61:1,0, para esta fase de produção, o que pode ser obtido com uso de tecnologias simples de produção (Berchielli et al., 2010). Tabela 1 Estimativa da produção de metano em função da variação dos índices produtivos para peso de abate de 450 kg Idade ao Abate (meses) Ganho Médio Diário - kg (a partir do 8 mês) Emissão de Metano (kg) Total Por unidade de Produto 29 0,404 78,7 0,61:1,0 39 0, ,5 0,88:1,0 Diferença/Animal 33,7 Quantidade de Metano reduzida em ,485 milhões t OBS: Emissão de metano por animal = 125g/dia ou 45,6 kg/ano; rebanho abatido em 2005= 44 milhões de animais; peso a apartação=195 kg aos meses de idade. Fonte: Berchielli et al. (2010). Martha Jr. et al. (2010) destacaram a importância do correto manejo de pastagens na pecuária moderna, ressaltando que pastagens bem manejadas contribuem de forma direta para a sociedade, fornecendo alimentos de alto valor biológico e por outro lado, proporcionando vários serviços ambientais, dentre os quais se destacam o aumento no teor de matéria orgânica no solo e ganhos líquidos anuais de carbono da ordem de 200 a 750 kg/ha. Contudo, apesar de serviços ambientais os sistemas pastoris têm sido criticados pelas emissões de metano dos animais em pastejo, não sendo considerados nos cálculos de balanço de carbono os benefícios da captura de CO 2 da atmosfera e sua estocagem no solo verificado nesses sistemas. Na Tabela 2 verifica-se que para um animal com ganho de peso anual de 73 kg/dia (200 g/animal/dia) projeta-se uma emissão anual de metano em torno de 60 kg ou 0,83 kg de metano/kg de ganho peso corporal (GPC). Quando se estabelece estratégias de produção para maiores desempenho dos animais em pastagens tropicais, aumentando-se o ganho anual para 164 kg/animal/ano (450 g/animal/dia), a emissão anual de metano aumenta para 73 kg/animal, o que corresponde à

8 redução nas emissões de kg metano/kg GPC em torno de 50% (0,83 kg metano/kg GPC para 0,45 kg metano/kg GPC). Portanto, quando mais intensivo e eficiente for o animal em termos de desempenho, menor será a emissão de metano/unidade de ganho de peso corporal (Martha Jr. et al., 2010). Tabela 2 Emissões projetadas de metano em resposta ao aumento no desempenho animal e na digestibilidade da forragem, com base em cálculos com o modelo TIER-2 do IPCC Kg Metano/Animal/ano Kg/animal/ano Kg/animal/ano 53% ED 60% ED Variação (%) 73,00 0,20 75,66 60,48 25,1 109,50 0,30 82,77 65,49 26,4 127,75 0,35 86,42 68,06 27,0 146,00 0,40 90,13 70,66 27,6 164,25 0,45 93,87 73,30 28,1 182,50 0,50 97,66 75,97 28,6 219,00 0,60 105,35 81,38 29,5 Fonte: Martha Jr. (2009). Dessa forma, em sistemas baseados na utilização de gramíneas tropicais com melhor manejo e qualidade da forragem, torna-se possível a expansão na produção de carne bovina sem aumento proporcional nas emissões de metano, podendo proporcionar reduções nas emissões de metano em até 25-30% (Tabela 2). Nesse mesmo contexto, Berchielli et al. (2010) ressaltam que estimativas demonstram que melhores práticas de manejo que restabeleçam o teor de matéria orgânica do solo de pastagens, contribui para a redução na erosão e diminuem as perdas com queima de vegetação e sobrecarga (superpastejo) e auxiliam no seqüestro de grandes quantidades de carbono, até 1 bilhão de toneladas/ano. Assim, estratégias de intensificação na produção de carne bovina pela adoção de tecnologias com uso de adubação de pastagens, e/ou fornecimento de suplementos múltiplos para bovinos a pasto proporciona sistemas de produção com menores emissões de metano/kg de equivalente carcaça produzido. Essa redução na emissão entérica de metano está relacionada principalmente ao melhor aproveitamento dos alimentos e à redução na idade de abate dos animais produzidos em ciclos intensivos de produção.

9 De acordo com Berndt (2010) no futuro é possível que pecuaristas comprometidos com a sustentabilidade ambiental dos sistemas produtivos e que utilizem estratégias de mitigação de carbono possam ser remunerados através de créditos de carbono e/ou isenção de impostos provenientes de políticas públicas destinadas ao setor produtivo. Baseado em estimativas do IBGE considerando o efetivo de rebanho do ano de 2006, que foi de 171 milhões de cabeças, Martha Jr. et al.(2010), estimaram que pela adoção conservadora de 25% de sistemas sustentáveis de produção com uso baixo a moderado de insumo, é possível incrementar as taxas de lotação das pastagens de 0,06 a 0,66 cabeças/ha sobre o efetivo de rebanho de 171 milhões de cabeças (1,09 cabeças/ha), disponibilizando dessa forma de 2,08 a 14,82 milhões ha para outros usos, como atividades agropecuárias e florestais e recuperação de áreas de vegetação nativa (Tabela 3). Dessa forma, constata-se claramente o benefício da incorporação de tecnologias aos sistemas de produção da pecuária de corte nacional, com vistas à obtenção direta do efeito poupa-terra. Tabela 3 Efeito poupa-terra de ganhos em taxa de lotação em sistemas com uso baixo a moderado de insumos Adoção Taxa de lotação (cabeças/ha) 1,09 1,15 1,25 1,5 1,75 Área de Reserva (M ha) 100% 0-8,30-20,20-43,00-59,29 75% 0-6,23-15,15-32,25-44,46 50% 0-4,15-10,10-21,50-29,64 25% 0-2,08-5,05-10,75-14,82 Fonte: Martha Jr. (2010). Estimativas das emissões de metano por animais em pastejo geradas pelo modelo TIER-2 do IPCC, para diferentes estratégias de suplementação podem ser evidenciadas na Tabela 4, sendo possível verificar que efeitos mais expressivos da suplementação sobre a redução das emissões de metano foram observados no período seco do ano, e que o fornecimento de suplemento proteinado de alto consumo permitiu reduções de 12% nas emissões de metano em relação às demais

10 estratégias de suplementação (Sal mineral, Sal mineral + uréia e proteinado de baixo consumo). Tabela 4 Estimativa de emissão de metano por animais em pastejo, em diferentes épocas do ano, em função da estratégia nutricional adotada na seca e na época de transição águas/seca Sal Mineral SM+uréia Proteinado (Baixo consumo) Kg Metano/kg Peso Corporal Proteinado (Alto consumo) 08/07-25/11/08 0,74 0,81 0,55 0,40 25/11/08-14/04/09 0,26 0,26 0,28 0,28 14/04-04/08/09 0,39 0,42 0,38 0,35 08/07/08-04/08/09 0,37 0,38 0,37 0,33 Fonte: Dados não Publicados - Martha Jr. et al.( 2009), citados por Martha Jr. (2010). III - EFEITO DA DISPONIBILIDADE DE MATÉRIA SECA E NÍVEL DE SUPLEMENTAÇÃO Experimentos com animais em pastejo, medindo os efeitos de poucos fatores e realizados uma única vez, não podem servir de base para uma inferência mais abrangente de seus resultados (ST-PIERRE, 2007). Dessa forma, o agrupamento de dados referentes a um mesmo conjunto de informações permite conclusões mais amplas e com menor custo. Sendo assim, a análise conjunta dos dados é recomendada quando se estuda o desempenho de animais submetidos a uma grande extensão de alternativas de alimentação, em pastagens com manejo e composição botânica similar e esta prática tem sido amplamente estimulada, possibilitando alternativas que dêem visões globais e quantitativas dos resultados experimentais (LOVATTO et al., 2007). Nesse contexto para elaboração deste trabalho, realizou-se uma extensa busca na literatura nacional, utilizando as ferramentas de busca na internet no período compreendido entre os anos de 2000 a 2011, de dados referentes ao fornecimento de suplementação concentrada para bovinos de corte em pastagens no Brasil. Inicialmente foram compilados 130 trabalhos, entretanto, desses, foram selecionados 47 estudos que preenchiam as especificações para serem adicionados

11 ao banco de dados do trabalho, incluindo 25 artigos publicados em periódicos, 9 experimentos provenientes de dissertações de mestrado e 13 experimentos provenientes de teses de doutorado. Para um trabalho ser selecionado ele deveria preencher os seguintes requisitos mínimos: apresentar um tratamento controle (apenas suplementação mineral); disponibilidade dos dados de ganho de peso corporal dos animais; gramínea forrageira tropical; disponibilidade de matéria seca; níveis de fornecimento de suplemento; animais em regime de pastejo; dados oriundos de experimentos conduzidos em universidades e estações de pesquisa, com protocolo experimental definido. Este último pré-requisito foi inserido para assegurar que os animais tenham sido submetidos a um período de adaptação, anterior a coleta de dados. Os trabalhos selecionados correspondente a época seca do ano foram: Alves (2006), Baroni (2007), Climaco et al. (2006), Couto (2008), Detmann et al. (2004), Fernandes (2009), Fischer et al. (2005), Goes et al. (2009), Mateus et al. (2011), Oliveira et al. (2006), Pardo et al. (2003), Porto (2009), Santana (2006), Santos et al. (2004), Silva et al. (2008), Silva et al. (2009), Silva et al. (2010), Simione et al. (2009), Valente et al. (2009), Zonta (2005). Já para época das águas os trabalhos foram: Agostinho Neto (2010), Barros (2010), Cabral et al. (2008), Correia (2006), Costa (2007), Couto (2008), Fernandes (2009), Fernandes et al. (2010), Figueiredo (2008), Figueiredo et al. (2008), Goes et al. (2005), Lambertucci (2006), Moraes et al. (2006), Nascimento(2010), Paris et al. (2005), Paulino et al. (2005), Paulino et al. (2006), Porto (2005), Porto et al. (2008), Porto et al. (2009), Prohmann et al. (2004), Ramalho (2006), Sales (2008), Santos et al. (2005), Zervoudakis (2003), Zervoudakis et al. (2001), Zervoudakis et al. (2002). Uma triagem foi realizada para evitar a classificação em duplicata de um mesmo estudo, tendo sido incluído apenas o último artigo publicado a respeito do resultado do trabalho. Nos artigos selecionados para compor o banco de dados, não foram utilizados os dados originais, mas apenas os dados publicados. A partir da revisão destes artigos, teses e dissertações, as planilhas foram montadas utilizando o software Excel, registrando-se os dados referentes época do

12 ano, massa de forragem, ganho médio diário, e quantidade (kg e % Peso Corporal) fornecida de suplemento aos animais. Foram realizadas comparações entre animais não suplementados (Controle) e animais suplementados, para determinar o real efeito da suplementação sobre o desempenho. Os artigos foram avaliados realizando-se comparações entre os tratamentos que receberam suplementação e o tratamento sem suplementação, desta forma encontrando os valores da efetiva participação do suplemento na resposta animal sem o efeito do controle. III.1 SUPLEMENTAÇÃO CONCENTRADA PARA BOVINOS NO PERÍODO SECO DO ANO A produção de bovinos sob condições de pastejo depende fundamentalmente da produção de forragem, entretanto, é sabido que em sistemas de produção com base em gramíneas de clima tropical a maximização na produção animal nem sempre é obtida, uma vez que há várias limitações, notadamente na qualidade e quantidade da forragem disponível. Este fato ocorre porque em regiões tropicais e subtropicais existe uma variação sazonal do clima ao longo do ano provocando consequentemente flutuações constantes na disponibilidade e qualidade da forragem entre épocas de águas e secas (REIS et al., 2006). Em decorrência destas flutuações quali-quantitativas da forragem, a suplementação de bovinos em pastejo tem sido uma das principais tecnologias para a intensificação dos sistemas de produção principalmente no período seco do ano (VALADARES FILHO et al., 2006). Segundo Paulino et al. (2004) a suplementação deve ser estabelecida visando à maximização do consumo e digestibilidade da forragem disponível, suprindo as carências múltiplas de componentes minerais, energéticos e protéicos, não devendo o suplemento suprir além dos requisitos dos animais de acordo com os ganhos previamente desejados, uma vez que esse produto possui um elevado valor agregado o que pode inviabilizar, economicamente, o sistema de produção. Sendo assim, a suplementação é uma ferramenta para aumentar a eficiência de conversão das forragens, implicando em melhor ganho de peso dos animais, aumento na

13 capacidade de suporte das pastagens, proporcionando ciclos de crescimento e engorda dos bovinos mais curtos. De acordo com Reis et al. (2005), durante o período seco do ano as gramíneas tropicais, em sua maioria, apresentam teores de proteína bruta (PB) inferiores a 7%, dessa forma, a meta a ser alcançada com a suplementação, é corrigir os níveis deficitários de nitrogênio na forragem, seja na forma de nitrogênio não-protéico ou proteína verdadeira, aumentando a eficiência de degradação da fração fibrosa da mesma e, consequentemente, a taxa de passagem e o consumo de MS de forragem. Paulino et al. (2006) e Malafaia et al. (2003), ressaltaram que o fornecimento de pequenas quantidades (doses catalíticas) de suplemento pode incrementar o consumo voluntário de forragem de baixa qualidade devido ao aumento nos níveis de substratos nitrogenados disponíveis para as bactérias, com elevação na taxa de digestão e síntese de proteína microbiana, o que permitiria incrementar o consumo voluntário de forragem e ampliar a extração energética a partir de carboidratos fibrosos da forragem, via ampliação do consumo de nutrientes digestíveis totais. A exemplo do uso da suplementação, Gomes Júnior et al. (2002) avaliaram o desempenho de novilhos recriados em pastagens de Brachiaria decumbens recebendo durante o período seco, suplementos constituídos pelas fontes protéicas farelo de soja, farelo de algodão, farelo de glúten de milho e farelo de trigo, e encontraram ganho médio diário para mistura mineral de 90 g/dia, valor este inferior aos tratamentos com suplementação protéica, os quais não diferiram entre si, apresentando média de 465 g/dia. Malafaia et al. (2003) revisando trabalhos publicados no Brasil relativos à suplementação protéico-energética para animais criados exclusivamente à pasto, observaram que a suplementação no período seco além de evitar a perda de peso dos animais, pode promover ganhos diários na ordem de 100 a 350 g/dia, com consumo de suplemento entre 1 e 3 g/kg do peso corporal (PC), o que possibilita um retorno sobre a despesa na ordem de 100%. Com o mesmo intuito de Malafaia et al. (2003) foram compilados dados de trabalhos relativos à suplementação de bovinos a pasto no Brasil entre os anos de 2000 e O banco de dados foi constituído de 905 animais em pastejo, provenientes de 20 experimentos realizados no período seco do ano, sendo que os dados dos

14 experimentos foram estratificados em: a) Pastos com disponibilidade de matéria seca (DMS) menor ou igual a quatro toneladas/ha avaliando 515 animais (351 suplementados e 164 sem suplementação), dentre os bovinos suplementados 159 receberam suplementação no nível inferior ou igual a 0,5% PC e 192 animais no nível superior a 0,5% PC (Tabela 5); b) Pastagens com DMS maior que quatro toneladas/ha, avaliando-se 483 animais (318 suplementados e 165 sem suplementação), sendo que, 159 animais foram suplementados no nível inferior ou igual a 0,5% PC e 159 no nível superior a 0,5% PC (Tabela 6). Esses dados permitiram avaliar os efeitos dos níveis de fornecimento de suplemento sobre o ganho de peso médio diário e ganho de peso médio diário adicional no período seco do ano. Com a estratificação dos experimentos compilados na época seca do ano pode-se verificar que para disponibilidade de matéria seca de forragem (DMS) menor ou igual a quatro toneladas/ha e nível de suplementação dos animais (NSUPL) até 0,5% do PC a resposta média em GMD à suplementação foi de 151 g/dia em comparação aos animais mantidos exclusivamente em pastagens, sendo que o GMD dos animais variou de 100g a 791g enquanto para os animais não suplementados o GMD variou de 107g a 524g. Para um nível de suplementação maior que 0,5% do PC a resposta em GMD foi 289g com variação no GMD de 339 a 0,982g para os animais suplementados em comparação aos animais mantidos exclusivamente em pastagens apenas com suplementação mineral (- 107 a 530g).

15 Tabela 5 Caracterização dos trabalhos analisados para desempenho em relação à disponibilidade de matéria seca (DMS) menor ou igual a 4,0 t/ha, ganho de peso médio diário (GMD), ganho de peso médio diário adicional (GMDA) e nível de suplementação (NSUPL) dos animais no período seco do ano Sem suplementação 0,5%PC 1 Suplementação 0,5%PC Mínimo Média Máximo Mínimo Média Máximo DMS (ton MS/ha) 1,720 2,561 3,880 1,720 2,634 3,880 GMD (kg) -0,107 0,293 0,524 0,100 0,431 0,791 GMDA (kg) ,130 0,151 0,350 NSUPL (% PC) ,125 0,284 0,500 Sem suplementação > 0,50 %PC 2 Suplementação > 0,50 %PC Mínimo Média Máximo Mínimo Média Máximo DMS (ton MS/ha) 1,702 2,698 3,880 1,843 2,795 3,880 GMD (kg) -0,107 0,324 0,530 0,339 0,618 0,982 GMDA (kg) ,110 0,289 0,488 NSUPL (% PC) ,540 0,788 1,500 1 Controle (mistura mineral) dos trabalhos com suplementação 0,5%PC 2 Controle (mistura mineral) dos trabalhos com suplementação > 0,5%PC Simioni et al. (2009) avaliaram o desempenho de novilhos em recria em pastagens de Brachiaria decumbens com disponibilidade média de matéria seca de 2,46 t de MS/ha, recebendo suplemento protéico-energético constituído de milho, farelo de soja e uréia em dois níveis de suplementação (0,3 e 0,6% em relação ao peso corporal (PC) do animal), e encontraram ganho médio diário para a mistura mineral de 107g/dia, valor este inferior aos tratamentos com o uso da suplementação, apresentando média de 238 g/dia e 343 g/dia para no nível de 0,3 e 0,6% do PC respectivamente. Na Tabela 5 o valor do GMDA mínimo encontrado foi negativo, este valor corresponde ao experimento de Góes et al. (2009) que avaliaram suplementos múltiplos nos níveis de fornecimento de 0,125; 0,25; 0,5 e 1,0% do PC dos animais, além do grupo controle recebendo apenas mistura mineral. Os autores verificaram que a suplementação com o nível de 0,125% do PC apresentou GMD de 100g, inferior ao obtido com os animais suplementados apenas com mistura mineral (230g) e justificaram que esse fato pode estar relacionado ao baixo consumo de proteína pelos animais, e a baixa qualidade e disponibilidade de pastagem para esse nível de suplementação (495,96kg MS/100kg PC).

16 Em trabalhos relativos à suplementação no período seco do ano onde a DMS foi maior do que quatro toneladas de MS/ha a média de GMD dos animais foi de 309g/dia variando de 99 a 630g/dia para o NSUPL até 0,5% PC, enquanto para NSUPL maior que 0,5% a variação no GMD foi de 307 a 983g com média de 653g/dia. A reposta da suplementação para o NSUPL até 0,5% do PC e NSUPL maior que 0,5% PC foi de 92 e 442g/dia, respectivamente (Tabela 6). Tabela 6 Caracterização dos trabalhos analisados para desempenho em relação à disponibilidade de matéria seca (DMS) maior ou igual a 4,0 t/ha, ganho de peso médio diário (GMD), ganho de peso médio diário adicional (GMDA) e nível de suplementação (NSUPL) dos animais no período seco do ano Sem suplementação 0,5%PC 1 Suplementação 0,5%PC Mínimo Média Máximo Mínimo Média Máximo DMS (ton MS/ha) 4,280 6,793 10,900 4,280 6,902 10,900 GMD (kg) 0,030 0,197 0,392 0,099 0,309 0,630 GMDA (kg) ,188 0,094 0,600 NSUPL (% PC) ,100 0,301 0,500 DMS (ton MS/ha) 4,280 7,047 10,900 4,280 7,437 10,900 GMD (kg) 0,030 0,212 0,392 0,307 0,653 0,983 GMDA (kg) ,075 0,442 0,830 NSUPL (% PC) ,510 0,929 1,000 1 Controle (mistura mineral) dos trabalhos com suplementação 0,5%PC 2 Controle (mistura mineral) dos trabalhos com suplementação > 0,5%PC Detmann et al. (2004), em pesquisa com animais mestiços em terminação em pastagem com oferta superior a 7,0 t de MS/ha recebendo suplemento em torno de 1% do PC com nível de PB de 12, 16, 20 e 24% encontraram GMD de 684, 811, 983, e 800g para os respectivos níveis de PB e GMD de 227g para os animais do grupo controle recebendo apenas mistura mineral. Adicionalmente esses autores salientaram que o ganho médio diário observado para os animais submetidos ao tratamento controle (277 g/dia) situou-se aquém do necessário para terminação de animais ainda no período seco do mesmo ano, o que pode ser desfavorável em sistemas que enfocam a pecuária de ciclo curto a pasto. Na Tabela 6 encontra-se resposta da suplementação não esperada (-188g para GMDA mínimo). Este fato foi observado por Baroni (2007) que avaliou seis níveis de fornecimento de suplementos protéicos (0; 0,25; 0,5; 1,0; 2,0; 4,0 kg/animal/dia) constituídos de farelo de soja e diferentes proporções de uréia (1,8 a 24 %). O autor

17 GMD (kg) I SIMBOV I Simpósio Matogrossense de bovinocultura de corte verificou que os animais que receberam suplemento à base de farelo de soja, nos níveis mais baixos (0,25 e 0,5 kg/animal/dia), tiveram desempenho insatisfatório (195 e 99 g) em relação ao grupo controle (287g) e justificou que esses desempenhos podem ser explicados ou pelo excesso de proteína e, ou, a falta de proteína natural na dieta. Segundo Euclides et al. (1998) em pastagens de Brachiaria decumbens a disponibilidade de 2,500 toneladas de MS/ha é exigida para não ocorrer limitação no consumo, propiciando a seletividade do animal ao pastejar. Nos trabalhos analisados pode-se verificar que para DMS maior que 4 t/ha o GMDA foi menor que na DMS menor ou igual a 4 ton/ha, sendo assim, nesta situação, pode se inferir que os animais não suplementados (Sal Mineral) possivelmente tiveram a capacidade de exercer um pastejo seletivo mais eficiente, proporcionando um maior consumo e consequentemente um melhor desempenho. Entretanto, quando os trabalhos são analisados de forma conjunta, sem estratificação por DMS, pode se verificar que alguns experimentos foram realizados com valores inferiores a recomendação mínima de 2,5 t MS/ha, proposta por Euclides et al. (1998). Desta forma os animais podem ter tido a seletividade de forragem comprometida (Gráfico 4). 1,200 1,000 0,800 0,600 0,400 0, ,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00 8,00 9,00 10,00 11,00 12,00 DMS forragem (ton/ha) Gráfico 4 Desempenho de bovinos suplementados a pasto no período seco em função da disponibilidade de matéria seca em toneladas por hectare (Dados compilados e analisados em conjunto).

18 Contudo, Santos et al. (2004) salientaram que a afirmação de que o aumento na disponibilidade de MS de forragem aumenta a oportunidade de seleção de pasto nem sempre é verdadeira, uma vez que a vedação de gramíneas tropicais também pode conduzir a grande acúmulo de material senescente no relvado e esse material pode limitar o consumo de MS por fatores relativos ao animal (controle físico ou fisiológico), dependendo da qualidade da forragem ingerida. De maneira geral, as diferenças entre animais suplementados e não suplementados encontradas, como esperado, podem ter ocorrido em virtude da menor qualidade da forragem e menor oferta de folhas verdes no período seco do ano, uma vez que, o consumo restrito de nutrientes é o principal fator que limita a produção animal, e ele só será controlado pelo valor nutritivo se a quantidade disponível de forragem não for limitante, pois dependendo da oferta de forragem, os nutrientes corporais são mobilizados para manutenção corporal, acarretando em desempenho negativo (EUCLIDES, 2000). Portanto, o maior ganho médio diário dos animais suplementados na época seca do ano pode ser explicado pelo maior consumo de matéria seca e melhor qualidade nutricional de parte da matéria seca ingerida (o suplemento) (Gráfico 5). Segundo Mertens (1994) os melhores desempenhos produtivos estão relacionados aos maiores valores estimados de consumo de matéria seca, uma vez que 60 a 90% das variações no desempenho são explicadas pelas variações no consumo de matéria seca. Segundo Minson (1990), o consumo de forragem pode ser substituído pelo suplemento energético em até 64% no período da seca, já que as pastagens geralmente se apresentam de baixa qualidade. Entretanto, Malafaia et al. (2003), revisando publicações nacionais, verificaram tendência de efeito substitutivo quando se fornece suplemento proteico-energético em quantidade superior a 0,2% do PC, sendo a redução no consumo de forragem mais pronunciada em maiores níveis de suplementação, sobretudo naqueles com altos teores de carboidratos não fibrosos (CNF) de rápida fermentação.

19 GMD (kg) I SIMBOV I Simpósio Matogrossense de bovinocultura de corte 1,200 1,000 0,800 0,600 0,400 0,200-0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90 1,00 1,10 1,20 1,30 1,40 1,50 1,60 Nível de suplementação (%PC) Gráfico 5 Desempenho de bovinos suplementados a pasto no período seco em função do nível de suplementação dos animais em percentagem do peso corporal (Dados compilados e analisados em conjunto). Sabendo-se que uma estratégia de suplementação adequada seria aquela destinada a maximizar o consumo e a digestibilidade da forragem disponível (PAULINO et al. 2004), ressalta-se, que o incremento na produtividade animal não deve comprometer a sustentabilidade do sistema de produção, de modo que aspectos relacionados aos custos de suplementação devem ser criteriosamente avaliados, pois a adoção desta tecnologia depende de uma relação custo/benefício adequada para otimização do sistema de produção. Com esse intuito Paula et al. (2010) avaliaram os efeitos da frequência de suplementação com duas fontes protéicas (farelo de algodão alta energia e farelo de soja) sobre o desempenho produtivo e econômico dos nutrientes em novilhos recriados em pastagens Capim Marandu, suplementados durante o período seco do ano no Estado de Mato Grosso. A composição dos suplementos utilizados se encontra na Tabela 7.

20 Tabela 7 Composição em ingredientes dos suplementos com farelo de algodão de alta energia e farelo de soja (%MN) Suplementos Ingredientes Farelo de algodão alta Farelo de soja energia Farelo de algodão de alta energia 1 65,0 - Farelo de Soja - 51,0 Milho Grão Moído 24,0 40,5 Uréia: sulfato de amônia (9:1) 5,0 2,5 Mistura Mineral 2 6,0 6,0 1 BUNGE Nutrição Animal. 2 Mistura mineral comercial Níveis de garantia: Ca g; P - 60 g; Na g; Mg - 5,1 g; S - 12,6 g; I - 17,7 mg; Fe mg; Se - 10,4 mg; Co - 80 mg; manganês mg; F mg; Cu mg; Zn mg. Fonte: Paula et al. (2010). No estudo a média de DMS foi de 5,7 t de MS/ha. Pode-se verificar que não houve influência das fontes protéicas no ganho médio diário, sendo que ambas fontes possibilitaram ganhos superiores a 500g/dia (Tabela 8). Os autores relataram que a ausência de diferenças entre as fontes proteicas utilizadas neste estudo devese ao fato de os suplementos utilizados serem isoproteicos. Além disso, as possíveis diferenças na degradabilidade da proteína dessas fontes, que poderiam promover desempenhos diferenciados, estão relacionadas à necessidade de diferentes participações de uréia na composição dos suplementos e/ou à capacidade de animais ruminantes em reciclar nitrogênio. Tabela 8 Consumo de suplemento (CSUPL), Peso corporal final (PC final) e Ganho de peso médio diário de bovinos em pastejo recebendo suplementação protéica no período seco do ano. Fonte de proteína Frequência CV% Variáveis CSUPL (g/dia) PC final (kg) GMD(kg/dia) Farelo de soja 894,80 261,00 0,6 30 Fonte: Paula et al. (2010). Farelo de algodão alta energia 7 vezes/semana 3 vezes/semana 894,10 894,45 894,45-254,18 255,62 259,71-0,540 0,500b 0,670a 19,9 2

21 O GMD diário dos animais sob suplementação 3 vezes/semana foi superior ao obtido com suplementação diária, possivelmente em virtude da capacidade de animais ruminantes em reciclar nitrogênio e manter a digestão da fibra no rúmen entre os intervalos de suplementação de forma similar aos animais recebendo suplemento diariamente. Quanto a avaliação econômica o fornecimento do farelo de algodão alta energia, aliado à suplementação 3 vezes/ semana proporcionou os melhores resultados. As variações no custo da suplementação atribuídas às fontes protéicas e à frequência de fornecimento constituíram-se o grande diferencial na remuneração do capital investido (Tabela 9). Tabela 9 Ganho de peso total e remuneração do capital investido em cada frequência de suplementação. Estratégias de Suplementação Item Farelo de soja Farelo de soja Farelo de algodão Farelo de algodão 7 vezes/semana 3 vezes/semana 7 vezes /semana 3 vezes /semana Ganho de peso total (kg) 46,28 59,6 37,76 53,00 Ganho médio diário (kg) 0,55 0,71 0,45 0,63 Equivalente carcaça 1 (@) 1,60 2,06 1,31 1,83 Receita 2 (R$) 93,05 119,84 75,98 106,57 Consumo de suplemento (kg) 84,00 84,00 84,00 84,00 Custo do suplemento (R$/kg) 0,49 0,49 0,35 0,35 Custo distribuição suplemento 3,4 (R$) 43,75 18,74 43,75 18,74 Despesa com suplemento 5 (R$) 41,16 41,16 29,40 29,40 Custo total (R$) 84,91 59,90 73,15 48,14 Custo por arroba produzida (R$) 53,06 29,07 55,84 26,30 Margem bruta de lucro 6 (R$) 8,14 59,94 2,83 58,43 Remuneração capital investido (%) 10,00 100,06 3,80 121,37 1 Rendimento de carcaça 52%; 2 Preço da arroba R$ 58,00; 3 Hora homem+hora máquina R$ 25,00; 4 Tempo necessário para distribuição suplemento 0,4166 horas; 5 Consumo médio do suplemento no período total multiplicado pelo seu custo (R$/ kg); 6 Lucro = receita custo total; Valor do dólar no período R$ 1,89. Fonte: Paula et al. (2010). O custo do suplemento com farelo de algodão (R$ 0,35) foi inferior ao daquele com farelo de soja (R$ 0,49), o que permite inferir que o farelo de algodão de alta energia favorece a redução no custo do suplemento, constituindo-se numa fonte proteica alternativa na composição de suplementos múltiplos, pois possibilita ganhos próximos àqueles obtidos com farelo de soja. Dessa forma o fornecimento de suplemento três vezes por semana para bovinos de corte em recria no período seco é viável, pois, além de reduzir os custos da suplementação, possibilita desempenho

22 superior ao obtido com a suplementação diária. A utilização do farelo de algodão de alta energia em suplementos múltiplos em substituição ao farelo de soja é satisfatória, principalmente do ponto de vista econômico. Logo, a combinação farelo de algodão de alta energia e a suplementação 3 vezes/semana permite reduzir os custos de produção e aumentar a rentabilidade ao sistema. Adicionalmente, Zanin (2009) avaliou níveis de substituição da proteína oriunda do farelo de soja pela proteína do farelo de algodão de alta energia em suplementos múltiplos (2,0 kg/animal/dia - 0,5% PC) para novilhos da raça Nelore em pastejo no período seco do ano, sobre os ganhos de peso total (GP Total), GMD e viabilidade econômica. A Tabela 10 demonstra a composição percentual dos suplementos com base na matéria natural. Tabela 10 Composição percentual do suplemento controle (SAL) e dos suplementos com diferentes níveis de inclusão do farelo de algodão de alta energia: (0FA;25FA;50FA) expressa com base na matéria natural Suplementos Ingredientes MM 0FA 2 25FA 3 50FA 4 Casquinha de Soja ,0 42,7 36,5 Farelo de Soja ,0 31,5 21,0 Farelo de Algodão de Alta Energia ,5 33,0 Uréia/Sulfato de Amônio (9:1) --- 4,0 4,3 4,5 Sal Mineral 1 100,0 5,0 5,0 5,0 1 Mistura mineral comercial; Níveis de garantia: cálcio 198g; fósforo 60g; sódio 117g; magnésio 5,1g; enxofre 12,6g; iodo 17,7mg; ferro 425mg; selênio 10,4mg; cobalto 80mg; manganês 527mg; flúor 600mg; cobre 1.000mg e zinco 3.000mg.; 2 0% da proteína do farelo de soja pelo farelo de algodão de alta energia; 3 25% da proteína do farelo de soja pelo farelo de algodão de alta energia; 4 50% da proteína do farelo de soja pelo farelo de algodão de alta energia Fonte: Zanin (2009). Neste experimento o valor encontrado para massa de forragem foi de 5,25 t de MS/ha. Verifica-se através dos resultados apresentados na Tabela 11 que o desempenho animal foi influenciado positivamente pelo aporte protéico ofertado aos animais via suplementação, possibilitando assim o sincronismo entre os compostos nitrogenados e energia no ambiente ruminal, pois os animais do grupo controle (suplemento mineral) apresentaram desempenho negativo (-20g/dia) (Tabela 11). Quanto aos animais suplementados pode se verificar que o maior GMD ocorreu com 25% de substituição de farelo de soja por farelo de algodão de alta energia. A

23 possível explicação seria que o farelo de algodão alta energia apresenta menor degradabilidade da proteína em relação ao farelo de soja, resultando em maior aporte de proteína não degradável no rúmen (PNDR) chegando ao intestino, proporcionando em conjunto uma lenta liberação de N no ambiente ruminal, tendo portanto maior aproveitamento do N pelos microrganismos, entretanto não foi observado diferença para a concentração de N-NH 3 com o aumento dos níveis de farelo de algodão de alta energia na composição dos suplementos múltiplos avaliados. Tabela 11 Peso corporal inicial (PCi), peso corporal final (PCf), valores médios para ganho de peso total (GPT) e ganho médio diário (GMD) em função do grupo controle (SAL) e dos níveis de inclusão do farelo de algodão de alta energia substituindo farelo de soja nos suplementos. Suplementos Variáveis MM 0FA 25FA 50FA PCi (Kg) 354,20 349,80 350,80 350,20 PCf (Kg) 352,60 394,00 413,80 400,40 GPT (Kg) -1,60 44,20 63,00 50,20 GMD (kg/animal/dia) -0,02c 0,53b 0,75a 0,60b Valores seguidos de letras iguais na linha, não diferem entre si pelo teste SNK a 10% de significância Fonte: Zanin (2009). O desempenho dos animais suplementados com farelo de algodão de alta energia foram superiores aos suplementados com farelo de soja, demonstrando que o farelo de algodão de alta energia é uma fonte protéica alternativa na composição de suplementos múltiplos, além disso, proporciona maior lucro na terminação de bovinos de corte a pasto no período seco do ano como pode ser visto na Tabela 12. Tabela 12 Ganho médio diário (GMD) e viabilidade econômica em função do grupo controle (SAL) e dos níveis de inclusão do farelo de algodão de alta energia em substituição ao farelo de soja nos suplementos Suplementos Variáveis MM 0FA 25FA 50FA GMD (kg) -0,02 0,53 0,75 0,60 Ganho em equivalente carcaça 1 (@) -0,06 1,53 2,18 1,74 Receita 2 (R$) -4,33 119,52 170,35 135,74

24 Consumo do suplemento (kg) 8,40 168,00 168,00 168,00 Despesa com suplemento 3 (R$) 11,59 87,83 87,19 86,37 Margem bruta de lucro 4 (R$) -59,67-12,06 39,41 5,62 Remuneração do Capital investido (%) -107,82-9,17 30,10 4,32 1/ Rendimento de carcaça 52%; 2/ Preço da arroba R$78,00; 3/ Consumo médio do suplemento no período total multiplicado pelo seu custo (R$/ kg); 4/ Lucro = Receita - Custo total Fonte: Zanin (2009). Com o objetivo de se avaliar a viabilidade nutricional e econômica de suplementos de mínimo custo, formulados com ingredientes regionais alternativos, Mesacasa (2010) avaliou diferentes níveis de inclusão da torta de girassol em suplementos múltiplos, sobre o desempenho produtivo de bovinos de corte durante o período seco do ano. Foram avaliados suplementos isoproteicos (25% proteína bruta) nos quais a fonte de proteína oriunda do farelo de soja foi substituída pela proteína da torta de girassol em 0%, 50% e 100% (Tabela 13). Tabela 13 Composição percentual dos suplementos, com base na matéria natural. Ingredientes (%) Suplementos MM 1 0% TG 2 50%TG 3 100% TG 4 Torta de Girassol ,00 54,00 Farelo de Soja - 26,50 13,25 - Milho Grão - 65,50 51,25 37,00 Uréia: sulfato de amônia (9:1) - 3,00 3,50 4,00 Mistura Mineral 4 100,00 5,00 5,00 5,00 TOTAL 100,00 100,00 100,00 100,00 1 Mistura mineral comercial com 6,5% de fósforo. 2, 3, 4 0%, 50% e 100% de substituição da proteína do farelo de soja pela proteína da torta de girassol respectivamente. Fonte: Mesacasa (2010). A DMS média encontrada durante o experimento foi de 2,248 t MS/ha. Quanto ao GMD os grupos de animais que receberam suplementação não diferiram entre si, entretanto, apresentaram desempenhos superiores ao grupo que recebia apenas mistura mineral (controle) (Tabela 14). Constata-se que o fornecimento de suplementos protéicos (1,5 kg/animal/dia ou 0,4%PC) proporcionou ganhos de pesos adicionais em torno de 0,415kg/dia em relação aos bovinos não suplementados, os quais são fundamentais para viabilização do abate precoce dos animais ainda no período de entressafra.

25 Tabela 14 Pesos corporais iniciais e finais, valores médios para ganho de peso total (GPT), ganho médio diário (GMD). Suplementos Variáveis MM 1 0% TG 2 50%TG 3 100% TG 4 PC inicial (kg) 310,04 336,2 335,14 339,8 PC final (kg) 323,6 390, ,6 GPT(kg) 13,56 54,6 46,86 43,8 GMD(kg) 0,161 b 0,650 a 0,558 a 0,521 a 1 Mistura mineral comercial com 6,5% de fósforo. 2, 3, 4 0%, 50% e 100% de substituição da proteína do farelo de soja pela proteína da torta de girassol respectivamente. a, b Letras diferentes na mesma linha indicam que houve diferença estatística pelo teste SNK, α =10% Fonte: Mesacasa (2010). O custo da torta de girassol utilizada como fonte protéica padrão foi menor em relação farelo de soja. A inclusão da torta de girassol contribuiu para a redução do custo diário por animal e conseqüentemente para os custos totais da suplementação, dessa forma, o melhor retorno relativo e o menor custo diário com a suplementação destacaram-se para o nível de inclusão de 100% FG (Tabela 15).

26 Tabela 15 Indicadores econômicos de produção por animal para os diferentes suplementos. Suplementos Níveis de Inclusão da Torta de Indicadores Econômicos Girassol MM a 0% 50%TG 100%TG TG Consumo de Suplementos (kg/dia) 2 0,07 1,5 1,5 1,5 Custos dos suplementos (R$/dia) 0,1 0,6861 0,6 0,507 Custo da suplementação por animal (R$/84 57,632 8,4 dias) 4 50,4 42,588 Peso vivo inicial (kg) 310,0 336,2 335,14 339,8 4 Peso vivo Final (kg) 323,6 390, ,6 Ganho de peso corporal (kg/84dias) 13,56 54,6 46,86 43,8 Equivalente Rendimento de 53% 0,48 1,93 1,66 1,55 Ganho de peso corporal diário adicional (kg/dia) 3 0,489 0,397 0,36 Receita por kg/ de ganho diário adicional(r$/dia) 4 2,65 3,18 3,18 Retorno do ganho adicional 84 dias 5 108,85 106,05 96,16 Resposta produtiva (kg/kg) 6 0,33 0,26 0,24 Preço máximo do kg de suplemento (R$) 7 0,86 0,84 0,76 Custo máximo da suplementação por animal (R$) 8 1,30 1,26 1,14 Retorno relativo 9 1,89 2,10 2,26 1 : 0%, 50% e 100% de substituição da proteína do farelo de soja pela proteína da torta de girassol respectivamente. a : mistura mineral comercial com 6,5% de fósforo. 2 Máteria natural; 3 Ganho diferencial em relação ao animais suplementados com mistura mineral; 4 Rendimento de carcaça de 53% e preço da arroba (15 kg) de R$ 72,00, sendo RC= (72/15)*0,53; 5 Retorno=(RC*PCA*84 dias); 6 RP=PCA/consumo de suplemento; 7 RC*RP; 8 (Consumo de suplemento*pms); 9 Retorno do PCA/custos da suplementação. Fonte: Mesacasa (2010). III.2 - ESTRATÉGIAS DE SUPLEMENTAÇÃO PARA BOVINOS EM SISTEMAS EM NÃO EQUILÍBRIO Segundo Paulino et al. (2004) sistemas de pastejo em equilíbrio são sistemas de pastagens onde o manejador exerce grande domínio sobre a produção de matéria seca potencialmente digestível, utilizando-se das tecnologias de manejo para quantidade intercalado com manejo para qualidade, diferimento e suplementações visando a correção de deficiências de substratos microbianos essenciais limitantes. Já em sistemas de pastagens onde as flutuações produtivas

ARTIGO TÉCNICO Minerthal Pró-águas Suplementação protéica energética no período das águas

ARTIGO TÉCNICO Minerthal Pró-águas Suplementação protéica energética no período das águas ARTIGO TÉCNICO Minerthal Pró-águas Suplementação protéica energética no período das águas A bovinocultura de corte brasileira tem sua produção concentrada em sistemas de pastejo e, portanto, dependente

Leia mais

Suplementação de Bovinos de corte

Suplementação de Bovinos de corte Suplementação de Bovinos de corte Leonardo de Oliveira Fernandes Professor da FAZU Pesquisador da EPAMIG leonardo@epamiguberaba.com.br FAZU/EPAMIG Brasil POTENCIAL DAS PASTAGENS 0,6 a 0,8 kg/bovino/dia

Leia mais

Utilização de dietas de alto concentrado em confinamentos

Utilização de dietas de alto concentrado em confinamentos Utilização de dietas de alto concentrado em confinamentos FMVZ Unesp Botucatu João Ricardo Ronchesel Henrique Della Rosa Utilização de dietas de alto concentrado em confinamentos Evolução do manejo nutricional

Leia mais

Sistema de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) de Corte da Embrapa Milho e Sorgo

Sistema de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) de Corte da Embrapa Milho e Sorgo Sistema de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) de Corte da Embrapa Milho e Sorgo Ramon C. Alvarenga¹ e Miguel M. Gontijo Neto¹ Pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG) A Embrapa Milho e Sorgo

Leia mais

Diferimento de pastagens para animais desmamados

Diferimento de pastagens para animais desmamados Diferimento de pastagens para animais desmamados Marco Antonio Alvares Balsalobre Eng. Agrônomo doutor em Ciência Animal e Pastagens Diretor de Produto da Bellman Nutrição Animal LTDA Mirella Colombo Moscardini

Leia mais

ESTRATÉGIAS DE MANEJO E SUPLEMENTAÇÃO DO PASTO SOBRE CARACTERÍSTICAS DO DOSSEL E DESEMPENHO BIOECONOMICO DE BOVINOS EM RECRIA NA SECA

ESTRATÉGIAS DE MANEJO E SUPLEMENTAÇÃO DO PASTO SOBRE CARACTERÍSTICAS DO DOSSEL E DESEMPENHO BIOECONOMICO DE BOVINOS EM RECRIA NA SECA ESTRATÉGIAS DE MANEJO E SUPLEMENTAÇÃO DO PASTO SOBRE CARACTERÍSTICAS DO DOSSEL E DESEMPENHO BIOECONOMICO DE BOVINOS EM RECRIA NA SECA Carlos Alberto Vicente Soares 1 ; Regis Luis Missio 2 1 Aluno do Curso

Leia mais

Quadro 1 Ganho de peso de novilhos (g / cab / d) em pastejo de forrageiras de acordo com a época do ano. ... ... ...

Quadro 1 Ganho de peso de novilhos (g / cab / d) em pastejo de forrageiras de acordo com a época do ano. ... ... ... Falar em suplementar bovinos de corte, com grãos, nas águas, normalmente é tido como antieconómico. No entanto, sabendo utilizar tal suplementação, é uma alternativa de manejo interessante que pode contribuir

Leia mais

FONTES E DOSES DE RESÍDUOS ORGÂNICOS NA RECUPERAÇÃO DE SOLO DEGRADADO SOB PASTAGENS DE Brachiaria brizantha cv. MARANDÚ

FONTES E DOSES DE RESÍDUOS ORGÂNICOS NA RECUPERAÇÃO DE SOLO DEGRADADO SOB PASTAGENS DE Brachiaria brizantha cv. MARANDÚ FONTES E DOSES DE RESÍDUOS ORGÂNICOS NA RECUPERAÇÃO DE SOLO DEGRADADO SOB PASTAGENS DE Brachiaria brizantha cv. MARANDÚ Carlos Augusto Oliveira de ANDRADE 1 ; Rubens Ribeiro da SILVA. 1 Aluno do Curso

Leia mais

Lisina, Farelo de Soja e Milho

Lisina, Farelo de Soja e Milho Lisina, Farelo de Soja e Milho Disponível em nosso site: www.lisina.com.br Veja como substituir uma parte do farelo de soja por Lisina Industrial e milho Grande parte dos suinocultores conhecem a Lisina

Leia mais

Moacyr Bernardino Dias-Filho Embrapa Amazônia Oriental www.diasfilho.com.br Importância das pastagens na pecuária brasileira A maioria (> 90%) do rebanho é criado a pasto Pastagem é a forma mais econômica

Leia mais

USO DE CONCENTRADOS PARA VACAS LEITEIRAS

USO DE CONCENTRADOS PARA VACAS LEITEIRAS USO DE CONCENTRADOS PARA VACAS LEITEIRAS Ivan Pedro de O. Gomes, Med.Vet., D.Sc. Professor do Departamento de Zootecnia CAV/UDESC. e-mail: a2ipog@cav.udesc.br A alimentação constitui-se no principal componente

Leia mais

Suplementação de Bovinos de Corte a Pasto. Carlos Eduardo Santos Médico Veterinário CRMV SP 4082 carlos-e.santos@dsm.com

Suplementação de Bovinos de Corte a Pasto. Carlos Eduardo Santos Médico Veterinário CRMV SP 4082 carlos-e.santos@dsm.com Suplementação de Bovinos de Corte a Pasto Carlos Eduardo Santos Médico Veterinário CRMV SP 4082 carlos-e.santos@dsm.com Sistema brasileiro de produção de carne PASTO 95% da dieta ~200 milhões de cabeças

Leia mais

Sistemas de produção e Índices zootécnicos. Profª.: Valdirene Zabot

Sistemas de produção e Índices zootécnicos. Profª.: Valdirene Zabot Sistemas de produção e Índices zootécnicos Profª.: Valdirene Zabot O que é uma CADEIA? É um conjunto de elos onde cada um depende dos demais. Na cadeia de produção da carne e do couro, o bovino é ó elo

Leia mais

EFEITO DA UTILIZAÇÃO DE PRÓBIÓTICOS EM DIETAS PARA BOVINOS NELORE TERMINADOS EM CONFINAMENTO INTRODUÇÃO

EFEITO DA UTILIZAÇÃO DE PRÓBIÓTICOS EM DIETAS PARA BOVINOS NELORE TERMINADOS EM CONFINAMENTO INTRODUÇÃO EFEITO DA UTILIZAÇÃO DE PRÓBIÓTICOS EM DIETAS PARA BOVINOS NELORE TERMINADOS EM CONFINAMENTO INTRODUÇÃO Aditivos alimentares são utilizados em dietas para bovinos de corte em confinamento com o objetivo

Leia mais

O papel da APROSOJA na promoção da sustentabilidade na cadeia produtiva da soja brasileira

O papel da APROSOJA na promoção da sustentabilidade na cadeia produtiva da soja brasileira O papel da APROSOJA na promoção da sustentabilidade na cadeia produtiva da soja brasileira Clusters para exportação sustentável nas cadeias produtivas da carne bovina e soja Eng Agrônomo Lucas Galvan Diretor

Leia mais

Aimportância do trigo pode ser aquilatada pela

Aimportância do trigo pode ser aquilatada pela 199 Trigo não é somente para alimentar o homem Renato Serena Fontaneli Leo de J.A. Del Duca Aimportância do trigo pode ser aquilatada pela posição ocupada como uma das culturas mais importantes para alimentar

Leia mais

ÍNDICE MITSUISAL A SUA NOVA OPÇÃO COM QUALIDADE

ÍNDICE MITSUISAL A SUA NOVA OPÇÃO COM QUALIDADE ÍNDICE Suplementos minerais pronto para uso Mitsuisal 40 - Bovinos de corte Mitsuisal 60 - Bovinos de corte Mitsuisal 65 - Bovinos de corte Mitsuisal 80 - Bovinos de corte Mitsuisal 88 - Bovinos de corte

Leia mais

Custo Unitário do Nutriente (CUN) = A (B 100 x C 100),

Custo Unitário do Nutriente (CUN) = A (B 100 x C 100), CÁLCULO DE UM SUPLEMENTO PARA BUBALINOS DE CORTE Para se calcular um suplemento é necessário o conhecimento prévio de quatro fatores: o o o o Composição nutricional da pastagem Consumo da pastagem Identificação

Leia mais

(NUTROESTE URÉIA PLUS)

(NUTROESTE URÉIA PLUS) O SEU BOI DÁ LUCRO? No Brasil, a atividade pecuária existe há centenas de anos, alternando períodos de lucratividade alta com outros de baixa rentabilidade. Há neste momento uma crise gerada por vários

Leia mais

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010 OTIMIZAÇÃO DA EFETIVIDADE DE HEDGE NA COMPRA DE MILHO POR MEIO DE CONTRATOS FUTUROS PARA PRODUÇÃO DE BOVINOS DE CORTE RESUMO GUSTAVO DE SOUZA CAMPOS BADARÓ 1, RENATO ELIAS FONTES 2 ; TARCISIO GONÇALVES

Leia mais

APLICAÇÃO DA PESQUISA OPERACIONAL AVALIAÇÃO DE FORMULAÇÕES DE RAÇÃO PARA BOVINOS EM CONFINAMENTO UTILIZANDO O SOFTWARE LINGO

APLICAÇÃO DA PESQUISA OPERACIONAL AVALIAÇÃO DE FORMULAÇÕES DE RAÇÃO PARA BOVINOS EM CONFINAMENTO UTILIZANDO O SOFTWARE LINGO Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012 8 APLICAÇÃO DA PESQUISA OPERACIONAL AVALIAÇÃO DE FORMULAÇÕES DE RAÇÃO PARA BOVINOS EM CONFINAMENTO UTILIZANDO O SOFTWARE

Leia mais

O uso de concentrado para vacas leiteiras Contribuindo para eficiência da produção

O uso de concentrado para vacas leiteiras Contribuindo para eficiência da produção Leite relatório de inteligência JANEIRO 2014 O uso de concentrado para vacas leiteiras Contribuindo para eficiência da produção Na busca da eficiência nos processos produtivos na atividade leiteira este

Leia mais

Manejo de Pastagens e Suplementação na Pecuária. Ari José Fernades Lacôrte Engenheiro Agrônomo MS

Manejo de Pastagens e Suplementação na Pecuária. Ari José Fernades Lacôrte Engenheiro Agrônomo MS 1 Manejo de Pastagens e Suplementação na Pecuária Ari José Fernades Lacôrte Engenheiro Agrônomo MS 2 PECUÁRIA NO MUNDO GRAFICO 1: REBANHO MUNDIAL EM 2.008 78,1 17,8 26,5 29,9 51,2 87,0 96,5 138,90 281,9

Leia mais

Subsídios técnicos para a agenda brasileira de bioetanol

Subsídios técnicos para a agenda brasileira de bioetanol Subsídios técnicos para a agenda brasileira de bioetanol Oficina Sustentabilidade do Bioetanol 25 e 26 de fevereiro de 2010 Brasília Miguel Taube Netto UniSoma Luis Franco de Campos Pinto UniSoma Estudo

Leia mais

TAXA DE LOTAÇÃO EM PASTAGEM DE TIFTON 85 SOB MANEJO DE IRRIGAÇÃO E SEQUEIRO NO PERÍODO DA SECA*

TAXA DE LOTAÇÃO EM PASTAGEM DE TIFTON 85 SOB MANEJO DE IRRIGAÇÃO E SEQUEIRO NO PERÍODO DA SECA* TAXA DE LOTAÇÃO EM PASTAGEM DE TIFTON 85 SOB MANEJO DE IRRIGAÇÃO E SEQUEIRO NO PERÍODO DA SECA* SENE. G. A. 1 ; JAYME. D. G.²; BARRETO. A. C. 2 ; FERNANDEZ. L. O. 3, OLIVEIRA. A. I. 4 ; BARBOSA. K. A.

Leia mais

Desempenho Recente e Perspectivas para a Agricultura

Desempenho Recente e Perspectivas para a Agricultura Desempenho Recente e Perspectivas para a Agricultura A safra de grãos do país totalizou 133,8 milhões de toneladas em 2009, de acordo com o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de dezembro,

Leia mais

2011 Evialis. Todos os direitos reservados uma marca

2011 Evialis. Todos os direitos reservados uma marca Comprometida com a busca constante por soluções e inovações tecnológicas em nutrição animal que melhorem produção e rentabilidade nas produções rurais, a Socil anuncia uma grande novidade. uma marca A

Leia mais

PECUÁRIA DE CORTE BRASILEIRA: IMPACTOS AMBIENTAIS E EMISSÕES DE GASES EFEITO ESTUFA (GEE)

PECUÁRIA DE CORTE BRASILEIRA: IMPACTOS AMBIENTAIS E EMISSÕES DE GASES EFEITO ESTUFA (GEE) PECUÁRIA DE CORTE BRASILEIRA: IMPACTOS AMBIENTAIS E EMISSÕES DE GASES EFEITO ESTUFA (GEE) I EQUIPE DE TRABALHO Prof. Dr. Sergio De Zen Professor Doutor do Departamento de Economia, Administração e Sociologia

Leia mais

SUPLEMENTAÇÃO DE BEZERROS DE CORTE

SUPLEMENTAÇÃO DE BEZERROS DE CORTE SUPLEMENTAÇÃO DE BEZERROS DE CORTE Nos primeiros meses de vida os bezerros obtêm grande parte dos nutrientes de que precisa do leite materno, que é de fácil digestão para o animal que ainda é jovem. Em

Leia mais

JUSTIFICATIVA DO EVENTO

JUSTIFICATIVA DO EVENTO JUSTIFICATIVA DO EVENTO Técnica e Técnica e Científica Dados da pesquisa para sistemas de produção de leite e dados de campo para sistemas de produção de carne Econômica Escala de produção, padrão de vida,

Leia mais

ALIMENTAÇÃO DE CORDEIROS LACTENTES

ALIMENTAÇÃO DE CORDEIROS LACTENTES ALIMENTAÇÃO DE CORDEIROS LACTENTES Mauro Sartori Bueno, Eduardo Antonio da Cunha, Luis Eduardo dos Santos Pesquisadores Científicos do Instituto de Zootecnia, IZ/Apta-SAA-SP CP 60, Nova Odessa-SP, CEP

Leia mais

Manejo e estratégias de suplementação para bovinos de corte

Manejo e estratégias de suplementação para bovinos de corte Manejo e estratégias de suplementação para bovinos de corte Fabiano Alvim Barbosa Médico Veterinário Doutor Produção Animal Professor - Escola de Veterinária - UFMG Setembro, 2012 Alta Floresta - MT ASPECTOS

Leia mais

CUSTO DE PRODUÇÃO DE BOVINOCULTURA DE CORTE EM LONDRINA/PR

CUSTO DE PRODUÇÃO DE BOVINOCULTURA DE CORTE EM LONDRINA/PR CUSTO DE PRODUÇÃO DE BOVINOCULTURA DE CORTE EM LONDRINA/PR Com a iniciativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem (SENAR) e o Centro

Leia mais

Índices Zootécnicos Taxa de mortalidade 1,0% Idade de abate do boi gordo ou venda do animal Taxa de desfrute 45,81%

Índices Zootécnicos Taxa de mortalidade 1,0% Idade de abate do boi gordo ou venda do animal Taxa de desfrute 45,81% CUSTO DE PRODUÇÃO DE BOVINOCULTURA DE CORTE EM UMUARAMA/PR. Com a iniciativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem (SENAR) e o Centro

Leia mais

Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil

Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil Plano Agrícola Primeiro e Pecuário Relatório de Avaliação Nacional PAP 2013/2014 sobre Mudanças Climáticas ROSEMEIRE SANTOS Superintendente Técnica Nelson

Leia mais

Quisque luctus vehicula nunc. Só a DSM tem proteinados com Minerais Tortuga. Por isso ela é única.

Quisque luctus vehicula nunc. Só a DSM tem proteinados com Minerais Tortuga. Por isso ela é única. TORTUGA. TORTUGA. TORTUGA. A MARCA PARA A MARCA RUMINANTES A PARA MARCA RUMINANTES PARA DA DSM. RUMINANTES DA DSM. DA DSM. Ut eget Ut eget elit arcu elit arcu Quisque luctus vehicula nunc Só a DSM tem

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DE UM BOM PROJETO NA PECUÁRIA DE CORTE. A idéia de projeto, em qualquer atividade econômica é bastante elástica. Em geral um projeto é

A IMPORTÂNCIA DE UM BOM PROJETO NA PECUÁRIA DE CORTE. A idéia de projeto, em qualquer atividade econômica é bastante elástica. Em geral um projeto é A IMPORTÂNCIA DE UM BOM PROJETO NA PECUÁRIA DE CORTE. A idéia de projeto, em qualquer atividade econômica é bastante elástica. Em geral um projeto é resultado de um estudo minucioso do ambiente onde se

Leia mais

A necessidade do profissional em projetos de recuperação de áreas degradadas

A necessidade do profissional em projetos de recuperação de áreas degradadas A necessidade do profissional em projetos de recuperação de áreas degradadas Moacyr Bernardino Dias-Filho Engenheiro Agrônomo, pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental, Belém, PA www.diasfilho.com.br Conceito

Leia mais

A PRODUCAO LEITEIRA NOS

A PRODUCAO LEITEIRA NOS A PRODUCAO LEITEIRA NOS ESTADOS UNIDOS Estatisticas A produção leiteira durante Janeiro de 2012 superou os 7 bilhões de kg, 3.7% acima de Janeiro de 2011. A produção por vaca foi em media 842 kg em Janeiro,

Leia mais

Sistemas de produção em bovinos de corte. Zootecnista José Acélio Fontoura Júnior acelio@unipampa.edu.br

Sistemas de produção em bovinos de corte. Zootecnista José Acélio Fontoura Júnior acelio@unipampa.edu.br Sistemas de produção em bovinos de corte. Zootecnista José Acélio Fontoura Júnior acelio@unipampa.edu.br CLASSIFICAÇÃO NÍVEL DE TECNOLOGIA ADOTADO: extensivo, semi-extensivo, semi-intensivo e intensivo

Leia mais

EXPLORAÇÃO DO CERRADO BRASILEIRO

EXPLORAÇÃO DO CERRADO BRASILEIRO EXPLORAÇÃO DO CERRADO BRASILEIRO CARACTERIZAÇÃO DO CERRADO BRASILEIRO É o maior bioma brasileiro depois da Amazônia, com aproximadamente 2 milhões de km² e está concentrado na região Centro Oeste do Brasil;

Leia mais

Guilherme Leite da Silva Dias, FEA/USP

Guilherme Leite da Silva Dias, FEA/USP Seminário Risco e Gestão do Seguro Rural no Brasil Mesa Redonda III Aquecimento global e impactos sobre o seguro agrícola Palestra: Aquecimento global e possíveis impactos econômicos sobre a agricultura

Leia mais

Disciplinas. Dinâmica de Potássio no solo e sua utilização nas culturas

Disciplinas. Dinâmica de Potássio no solo e sua utilização nas culturas Disciplinas Solos nos domínios morfoclimáticos do cerrado Ementa: Solos em ambientes de Cerrado. Sistema Brasileiro de Classificação do Solo. Caracterização morfológica das principais classes de solo inseridas

Leia mais

Linha completa de suplementos minerais e proteinados da Guabi.

Linha completa de suplementos minerais e proteinados da Guabi. 0090_mar10 Linha completa de suplementos minerais e proteinados da Guabi. Campinas/SP - 19. 3729 4477 Sales Oliveira/SP - 16. 3852 0011 Pará de Minas/MG - 37. 3231 7300 Além Paraíba/MG - 32. 3466 5555

Leia mais

Índices Zootécnicos Taxa de mortalidade 1,0% Idade de abate do boi gordo ou venda do animal Taxa de desfrute 38,34%

Índices Zootécnicos Taxa de mortalidade 1,0% Idade de abate do boi gordo ou venda do animal Taxa de desfrute 38,34% CUSTO DE PRODUÇÃO DE BOVINOCULTURA DE CORTE EM PARANAVAÍ/PR. Com a iniciativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem (SENAR) e o Centro

Leia mais

Proteína: digestibilidade e sua importância na produção. Fabrizio Oristanio (Biruleibe)

Proteína: digestibilidade e sua importância na produção. Fabrizio Oristanio (Biruleibe) Proteína: digestibilidade e sua importância na produção Fabrizio Oristanio (Biruleibe) Introdução Evolução das estimativas protéicas a partir da década de 80 Método fatorial Manutenção Produção Sistemas

Leia mais

Comunicado Técnico 06

Comunicado Técnico 06 Comunicado Técnico 06 ISSN 2177-854X Agosto. 2010 Uberaba - MG Irrigação de Pastagens Instruções Técnicas Responsáveis: André Luis Teixeira Fernandes; E-mail: andre.fernandes@fazu.br Engenheiro Agrônomo;

Leia mais

Ano V - Edição 34 Agosto 2014

Ano V - Edição 34 Agosto 2014 da pecuária de leite Ano V - Edição 34 Agosto 2014 PODER DE COMPRA AUMENTA NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2014 Por Pedro de Lima, equipe Gado de Leite Cepea O poder de compra do pecuarista de leite esteve maior,

Leia mais

III CURSO DE GESTÃO AGROECONÔMICA. EM PECUÁRIA DE CORTE: confinamento e terceirização

III CURSO DE GESTÃO AGROECONÔMICA. EM PECUÁRIA DE CORTE: confinamento e terceirização III CURSO DE GESTÃO AGROECONÔMICA EM PECUÁRIA DE CORTE: confinamento e terceirização RESULTADOS DO CONFINAMENTO DA COPLACANA EM 2.008 E PERSPECTIVAS PARA O FUTURO Ari José Fernandes Lacôrte Engenheiro

Leia mais

M ERCADO DE C A R. de captação de investimentos para os países em desenvolvimento.

M ERCADO DE C A R. de captação de investimentos para os países em desenvolvimento. MERCADO DE CARBONO M ERCADO DE C A R O mercado de carbono representa uma alternativa para os países que têm a obrigação de reduzir suas emissões de gases causadores do efeito estufa e uma oportunidade

Leia mais

04 a 06 de Novembro de 2015 Cuiabá - MT

04 a 06 de Novembro de 2015 Cuiabá - MT 04 a 06 de Novembro de 2015 Cuiabá - MT Padrões de evolução de atividades agropecuárias em regiões adjacentes ao Pantanal: o caso da série histórica da agricultura e da produção animal na bacia do Rio

Leia mais

TRATAMENTO QUÍMICO DE RESÍDUOS AGRÍCOLAS COM SOLUÇÃO DE URÉIA NA ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES

TRATAMENTO QUÍMICO DE RESÍDUOS AGRÍCOLAS COM SOLUÇÃO DE URÉIA NA ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES TRATAMENTO QUÍMICO DE RESÍDUOS AGRÍCOLAS COM SOLUÇÃO DE URÉIA NA ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES INTRODUÇÃO Onaldo Souza 1 Mariah Tenório de Carvalho Souza 2 Izabele Emiliano dos Santos 3 Cereal é a denominação

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA BOVINOS LEITEIROS

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA BOVINOS LEITEIROS UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA BOVINOS LEITEIROS Prof. Ricardo Alexandre Silva Pessoa MANEJO DE VACAS SECAS E PERÍODO DE TRANSIÇÃO ponto de vista tecnológico = alimentar

Leia mais

de inverno que viraram opção para o pecuarista da região para conseguir ter pasto na época da seca.

de inverno que viraram opção para o pecuarista da região para conseguir ter pasto na época da seca. CUSTO DE PRODUÇÃO DE BOVINOCULTURA DE CORTE EM GUARAPUAVA/PR Com a iniciativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem (SENAR) e o Centro

Leia mais

Balanço de gases de efeito estufa em pastos de Brachiaria submetidos a diferentes intensidades de pastejo

Balanço de gases de efeito estufa em pastos de Brachiaria submetidos a diferentes intensidades de pastejo Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal Balanço de gases de efeito estufa em pastos de Brachiaria submetidos a diferentes intensidades

Leia mais

Sistemas de Produção em Pecuária de Corte Análise Crítica. Lívio Ribeiro Molina MSc;DSc. Escola de Veterinária - UFMG

Sistemas de Produção em Pecuária de Corte Análise Crítica. Lívio Ribeiro Molina MSc;DSc. Escola de Veterinária - UFMG Sistemas de Produção em Pecuária de Corte Análise Crítica Lívio Ribeiro Molina MSc;DSc. Escola de Veterinária - UFMG As organizações empresariais fracassam por um desses motivos: Sistema sem paixão; Paixão

Leia mais

(67) 3471-1173 / (67) 9643-1999 e-mail: agro.neri@hotmail.com

(67) 3471-1173 / (67) 9643-1999 e-mail: agro.neri@hotmail.com Inscrição CNPJ.: 18.603.382/0001-03 - Inscrição Estadual: 28.389.383-4 VIABILIDADE DE IRRIGAÇÃO X BOVINOCULTURA DE CORTE A distribuição de água de maneira artificial em pastagens por meio de irrigação

Leia mais

Vantagens da integração lavoura-pecuária na recuperação de pastagens degradadas

Vantagens da integração lavoura-pecuária na recuperação de pastagens degradadas Vantagens da integração lavoura-pecuária na recuperação de pastagens degradadas Armindo Neivo Kichel 1 ; José Alexandre Agiova da Costa 1 ; Roberto Giolo de Almeida 1 1 Pesquisador EMBRAPA Gado de Corte,

Leia mais

Elaboração e Análise de Projetos

Elaboração e Análise de Projetos Elaboração e Análise de Projetos Plano do Projeto: Diagnóstico (Planejamento) Estudo de Mercado Engenharia do Projeto Avaliação Planejamento Estratégico Tecnologia e tamanho do Investimento Projeto é:

Leia mais

Universidade Federal do Paraná Departamento de Zootecnia Centro de Pesquisa em Forragicultura (CPFOR)

Universidade Federal do Paraná Departamento de Zootecnia Centro de Pesquisa em Forragicultura (CPFOR) Universidade Federal do Paraná Departamento de Zootecnia Centro de Pesquisa em Forragicultura (CPFOR) EXCESSO DE PICAGEM NA SILAGEM DE MILHO: DESEMPENHO E SAÚDE DAS VACAS Elinton Weinert Carneiro Méd.

Leia mais

Jornal Brasileiro de Indústrias da Biomassa Biomassa Florestal no Estado de Goiás

Jornal Brasileiro de Indústrias da Biomassa Biomassa Florestal no Estado de Goiás Jornal Brasileiro de Indústrias da Biomassa Biomassa Florestal no Estado de Goiás O Estado de Goiás está situado na Região Centro-Oeste do Brasil e, segundo dados oficiais, ocupa área territorial de 340.111,783

Leia mais

PROGRAMA REFERENCIAL DE QUALIDADE ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA PECUÁRIA BOVINA DE MINAS GERAIS. Hélio Machado. Introdução

PROGRAMA REFERENCIAL DE QUALIDADE ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA PECUÁRIA BOVINA DE MINAS GERAIS. Hélio Machado. Introdução Capítulo 34 Gestão da pecuária bovina de Minas Gerais PROGRAMA REFERENCIAL DE QUALIDADE ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA PECUÁRIA BOVINA DE MINAS GERAIS Hélio Machado Introdução Minas Gerais tem uma área de 58

Leia mais

AGROECONÔMICA CONSULTORIA MEIO AMBIENTE E PECUÁRIA

AGROECONÔMICA CONSULTORIA MEIO AMBIENTE E PECUÁRIA PASTAGENS: INTENSIDADE DE MANEJO E ADEQUAÇÃO ESTRATÉGICA. O que mais impressiona na nossa pecuária de corte é a possibilidade de um uso bastante conveniente e de baixo custo das pastagens. O Brasil, um

Leia mais

BLOCO 11. ASSUNTOS: Controlo Análise dos Registos Contabilísticos Análise de estrutura e de eficiência Análise de actividade PROBLEMAS:

BLOCO 11. ASSUNTOS: Controlo Análise dos Registos Contabilísticos Análise de estrutura e de eficiência Análise de actividade PROBLEMAS: BLOCO 11 ASSUNTOS: Controlo Análise dos Registos Contabilísticos Análise de estrutura e de eficiência Análise de actividade PROBLEMAS: PROBLEMA 1 O empresário do Monte da Ribeira pretende realizar uma

Leia mais

MANEJO DE BOVINOS DE CORTE Confinamento. Prof : Ricardo Alexandre Silva Pessoa

MANEJO DE BOVINOS DE CORTE Confinamento. Prof : Ricardo Alexandre Silva Pessoa MANEJO DE BOVINOS DE CORTE Confinamento Prof : Ricardo Alexandre Silva Pessoa Julho/2013 1 Confinamento - sistema de criação onde lotes de animais são encerrados em piquetes ou currais com área restrita

Leia mais

ATUAL SITUAÇÃO DA PECUÁRIA DE CORTE NO BRASIL

ATUAL SITUAÇÃO DA PECUÁRIA DE CORTE NO BRASIL ATUAL SITUAÇÃO DA PECUÁRIA DE CORTE NO BRASIL Empresa Júnior de Nutrição de Ruminantes NUTRIR FCA-UNESP-FMVZ INTRODUÇÃO CONCEITOS BÁSICOS CENÁRIO DADOS MERCADO DO BOI CONSIDERAÇÕES FINAIS CONCEITOS BÁSICOS

Leia mais

Alocação de Recursos em Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária: uma abordagem da Teoria do Portfólio

Alocação de Recursos em Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária: uma abordagem da Teoria do Portfólio Alocação de Recursos em Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária: uma abordagem da Teoria do Portfólio FERNANDES, Kellen Cristina Campos 1 ; FIGUEIREDO, Reginaldo Santana 2 Escola de Agronomia e Engenharia

Leia mais

A Água da Amazônia irriga o Sudeste? Reflexões para políticas públicas. Carlos Rittl Observatório do Clima Março, 2015

A Água da Amazônia irriga o Sudeste? Reflexões para políticas públicas. Carlos Rittl Observatório do Clima Março, 2015 A Água da Amazônia irriga o Sudeste? Reflexões para políticas públicas Carlos Rittl Observatório do Clima Março, 2015 servatório(do(clima( SBDIMA( (( Sociedade(Brasileira( de(direito( Internacional(do(

Leia mais

ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO DE EQUINOS

ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO DE EQUINOS ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO DE EQUINOS Prof. Dr. João Ricardo Dittrich Universidade Federal do Paraná Departamento de Zootecnia ROTEIRO Particularidades anatômicas e fisiológicas. Características ambientais.

Leia mais

Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária RETROSPECTIVA DE 2012 E PERSPECTIVAS PARA 2013

Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária RETROSPECTIVA DE 2012 E PERSPECTIVAS PARA 2013 Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária RETROSPECTIVA DE 2012 E PERSPECTIVAS PARA 2013 dezembro, 2012 Índice 1. Algodão 2. Soja 3. Milho 4. Boi Gordo 5. Valor Bruto da Produção ALGODÃO Mil toneladas

Leia mais

Agricultura de Baixo Carbono e Bioenergia. Heitor Cantarella FAPESP: Programa BIOEN & Instituto Agronômico de Campinas(IAC)

Agricultura de Baixo Carbono e Bioenergia. Heitor Cantarella FAPESP: Programa BIOEN & Instituto Agronômico de Campinas(IAC) Agricultura de Baixo Carbono e Bioenergia Heitor Cantarella FAPESP: Programa BIOEN & Instituto Agronômico de Campinas(IAC) Bioenergia: energia renovável recicla o CO 2 E + CO 2 + H 2 O CO 2 + H 2 O Fotossíntese

Leia mais

Alimentação da vaca leiteira

Alimentação da vaca leiteira Alimentação da vaca leiteira A exploração leiteira consiste em atividade de converter recursos alimentares em leite, cujo valor agregado é superior a matéria-prima original. Recursos alimentares: Volumosos

Leia mais

Mudanças do clima, mudanças no campo

Mudanças do clima, mudanças no campo Mudanças do clima, mudanças no campo Sumário executivo do relatório escrito por Jessica Bellarby, Bente Foereid, Astley Hastings e Pete Smith, da Escola de Ciências Biológicas da Universidade de Aberdeen

Leia mais

O espaço rural brasileiro 7ºano PROF. FRANCO AUGUSTO

O espaço rural brasileiro 7ºano PROF. FRANCO AUGUSTO O espaço rural brasileiro 7ºano PROF. FRANCO AUGUSTO Agropecuária É o termo utilizado para designar as atividades da agricultura e da pecuária A agropecuária é uma das atividades mais antigas econômicas

Leia mais

INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA ALYSSON PAOLINELLI

INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA ALYSSON PAOLINELLI INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA ALYSSON PAOLINELLI SISTEMAS TRADICIONAIS DE EXPLORAÇÃO DA FAZENDA: Onde é pasto sempre foi pasto e será pasto! Onde é lavoura sempre foi lavoura e será lavoura! QUASE SEMPRE

Leia mais

14º CONGRESSO BRASILEIRO DO AGRONEGÓCIO FÓRUM ALIMENTOS. Vamos tornar o Brasil o primeiro produtor de Alimentos do Mundo?

14º CONGRESSO BRASILEIRO DO AGRONEGÓCIO FÓRUM ALIMENTOS. Vamos tornar o Brasil o primeiro produtor de Alimentos do Mundo? 14º CONGRESSO BRASILEIRO DO AGRONEGÓCIO FÓRUM ALIMENTOS Vamos tornar o Brasil o primeiro produtor de Alimentos do Mundo? ALAN BOJANIC Ph.D. REPRESENTANTE DA FAO NO BRASIL ALIMENTAR O MUNDO EM 2050 As novas

Leia mais

OS GANHOS REAIS COM A SUPLEMENTAÇÃO NO PÓS-DESMAMA DE BEZERROS

OS GANHOS REAIS COM A SUPLEMENTAÇÃO NO PÓS-DESMAMA DE BEZERROS OS GANHOS REAIS COM A SUPLEMENTAÇÃO NO PÓS-DESMAMA DE BEZERROS Gustavo Rezende Siqueira Zoot., Dr., PqC do Polo Regional Alta Mogiana/APTA siqueiragr@apta.sp.gov.br Flávio Dutra de Resende Zoot., Dr.,

Leia mais

Produção de Leite a Pasto

Produção de Leite a Pasto Produção de Leite a Pasto Levar o gado ao pasto e não o pasto ao gado Menor custo, redução da mão-de-obra Mais saúde para os animais Menor impacto ambiental Maior rentabilidade PRODUÇÃO DE LEITE A PASTO

Leia mais

Programa ABC. Agricultura de Baixo Carbono. Programa para redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura

Programa ABC. Agricultura de Baixo Carbono. Programa para redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura Programa ABC Agricultura de Baixo Carbono Programa para redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura Emissões globais de GEEs Participação dos diferentes setores nas emissões de GEE, 2004

Leia mais

PECUÁRIA DE CORTE. Impactos ambientais e emissões de gases efeito estufa (GEE)

PECUÁRIA DE CORTE. Impactos ambientais e emissões de gases efeito estufa (GEE) PECUÁRIA DE CORTE Impactos ambientais e emissões de gases efeito estufa (GEE) Equipe Técnica Daniela Bartholomeu Bacchi doutora em economia aplicada, especialista em economia de recursos naturais CEPEA/ESALQ/USP;

Leia mais

bovinos de corte A resposta para o X da sua questão está aqui.

bovinos de corte A resposta para o X da sua questão está aqui. bovinos de corte A resposta para o da sua questão está aqui. índice Linha Campo Linha PSAI Linha Branca Linha Araguaia Núcleos Rações Linha Phós Aditivos 6 11 12 16 17 21 24 26 2 A Premix está comprometida

Leia mais

PROJEÇÕES DO AGRONEGÓCIO Brasil 2009/10 a 2019/20

PROJEÇÕES DO AGRONEGÓCIO Brasil 2009/10 a 2019/20 PROJEÇÕES DO AGRONEGÓCIO Brasil 2009/10 a 2019/20 AGE - ASSESSORIA DE GESTÃO ESTRATÉGICA Chefe da AGE: Derli Dossa. E-mail: derli.dossa@agricultura.gov.br Equipe Técnica: José Garcia Gasques. E-mail: jose.gasques@agricultura.gov.br

Leia mais

FAZENDA SANTA LUZIA. Maurício Silveira Coelho HISTÓRICO

FAZENDA SANTA LUZIA. Maurício Silveira Coelho HISTÓRICO FAZENDA SANTA LUZIA Maurício Silveira Coelho Medico Veterinário CRMV MG 2352 Fazenda Santa Luzia PASSOS/MG E-mail mauricio@josecaboverde.com.br HISTÓRICO Proprietário: José Coelho Vítor e filhos Localização:

Leia mais

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS ANA BEATRIZ DALRI BRIOSO¹, DAYANE GRAZIELE FANELLI¹, GRAZIELA BALDASSO¹, LAURIANE CARDOSO DA SILVA¹, JULIANO VARANDAS GROPPO². 1 Alunos do 8º semestre

Leia mais

Clima e mudanças climáticas na Amazônia

Clima e mudanças climáticas na Amazônia Diligência Pública ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO AMAZONAS Manaus-AM, 18 de maio de 2009 Comissão Mista de Mudanças Climáticas Clima e mudanças climáticas na Amazônia Antonio Ocimar Manzi manzi@inpa.gov.br

Leia mais

FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA

FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA MANEJO ALIMENTAR DE CORDEIROS MARIANNA MIETTO MENDES 3 ZOOTECNIA INTRODUÇÃO Mercado; Período de aleitam

Leia mais

TITULO DO PROJETO: (Orientador DPPA/CCA). Para que se tenha sucesso em um sistema de plantio direto é imprescindível uma boa cobertura do solo.

TITULO DO PROJETO: (Orientador DPPA/CCA). Para que se tenha sucesso em um sistema de plantio direto é imprescindível uma boa cobertura do solo. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA MEC UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ UFPI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PRPPG Coordenadoria Geral de Pesquisa CGP Campus Universitário Ministro Petrônio Portela,

Leia mais

A visão de longo prazo contempla: Produção Exportações líquidas Estoques. Área plantada Produtividade Consumo doméstico (total e per capita)

A visão de longo prazo contempla: Produção Exportações líquidas Estoques. Área plantada Produtividade Consumo doméstico (total e per capita) Fornecer aos agentes envolvidos no agronegócio, notadamente as indústrias de insumos agropecuários e de alimentos, além dos produtores, Governo e academia, informações estratégicas sobre a dinâmica futura

Leia mais

GEOGRAFIA - 2 o ANO MÓDULO 15 AGROPECUÁRIA E MEIO AMBIENTE

GEOGRAFIA - 2 o ANO MÓDULO 15 AGROPECUÁRIA E MEIO AMBIENTE GEOGRAFIA - 2 o ANO MÓDULO 15 AGROPECUÁRIA E MEIO AMBIENTE Fixação 1) (ENEM) Calcula-se que 78% do desmatamento na Amazônia tenha sido motivado pela pecuária - cerca de 35% do rebanho nacional está na

Leia mais

A Importância do Fósforo na Dieta de Vacas de Leite

A Importância do Fósforo na Dieta de Vacas de Leite A Importância do Fósforo na Dieta de Vacas de Leite As pressões de mercado exigem uma eficiência cada vez maior no uso dos fatores de produção e no controle dos custos da atividade leiteira. A garantia

Leia mais

Nutrição completa para equinos. Linha Equinos. Rações Suplementos Minerais

Nutrição completa para equinos. Linha Equinos. Rações Suplementos Minerais Nutrição completa para equinos Linha Equinos Rações Suplementos Minerais Confiança, Tecnologia, Qualidade e Resultado Estes são os ingredientes que fazem a diferença dos produtos Fanton. Há mais de 25

Leia mais

Aplicação de Nitrogênio em Cobertura no Feijoeiro Irrigado*

Aplicação de Nitrogênio em Cobertura no Feijoeiro Irrigado* ISSN 1678-9636 Aplicação de Nitrogênio em Cobertura no Feijoeiro Irrigado* 49 O feijoeiro é uma das principais culturas plantadas na entressafra em sistemas irrigados nas regiões Central e Sudeste do Brasil.

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA ALIMENTAÇÃO E DO MANEJO DE VACAS LEITEIRAS EM PRODUÇÃO

A IMPORTÂNCIA DA ALIMENTAÇÃO E DO MANEJO DE VACAS LEITEIRAS EM PRODUÇÃO A IMPORTÂNCIA DA ALIMENTAÇÃO E DO MANEJO DE VACAS LEITEIRAS EM PRODUÇÃO 1 Ricardo Dias Signoretti A atual situação econômica da cadeia produtiva do leite exige que os produtores realizem todas as atividades

Leia mais

Cadeia Produtiva do Leite. Médio Integrado em Agroindústria

Cadeia Produtiva do Leite. Médio Integrado em Agroindústria Médio Integrado em Agroindústria A importância da cadeia do leite A cadeia do leite e de seus derivados desempenha papel relevante no suprimento de alimentos e na geração de emprego e renda, se igualando

Leia mais

10º LEVANTAMENTO DE SAFRAS DA CONAB - 2012/2013 Julho/2013

10º LEVANTAMENTO DE SAFRAS DA CONAB - 2012/2013 Julho/2013 10º LEVANTAMENTO DE SAFRAS DA CONAB - 2012/2013 Julho/2013 1. INTRODUÇÃO O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), realiza sistematicamente

Leia mais

Milho Período: 11 a 15/05/2015

Milho Período: 11 a 15/05/2015 Milho Período: 11 a 15/05/2015 Câmbio: Média da semana: U$ 1,00 = R$ 3,0203 Nota: A paridade de exportação refere-se ao valor/sc desestivado sobre rodas, o que é abaixo do valor FOB Paranaguá. *Os preços

Leia mais