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1 Portugal no caminho do amanhã. Relatório Financeiro 2014 Siemens Portugal siemens.pt

2 Índice FICHA TÉCNICA A B C Perspetiva Económica Global Atividade Global da Siemens, S.A. Atividade Comercial Este Relatório e Contas contém afirmações orientadas para o futuro, baseando-se em suposições e estimativas da Direção da Siemens S.A. Apesar de considerarmos que as expetativas destas previsões são realistas, não podemos garantir que elas sejam comprovadas como certas D E F G I J K L Resultados da Siemens, S.A. Evolução Previsível Considerações Finais Balanço Demonstração das Alterações no Capital Próprio Demonstração dos Resultados por Naturezas Demonstração de Fluxos de Caixa Anexo às Demonstrações Financeiras As suposições podem correr riscos e incertezas que podem levar a resultados fatuais que se desviem na sua essência das provisões. Entre os fatores que poderão causar os referidos desvios constam, entre outros, alterações no ambiente económico e comercial, oscilações nos câmbios e nas taxas de juro, introdução de produtos concorrentes, falta de aceitação de novos produtos e serviços e alienações na estratégia da atividade. Não está prevista, pela Siemens S.A., nenhuma atualização das previsões, nem assumimos nenhuma obrigação nesse sentido. É princípio nosso publicar todas as informações essenciais sem limitações e numa base não seletiva. As designações usadas neste relatório poderão ser marcas registadas. O uso por terceiros poderá violar os direitos dos seus proprietários M N Certificação Legal das Contas Relatório e Parecer do Conselho Fiscal Para mais exemplares contatar Corporate Communications Paula Baixinho Telefone: Fax: anap.baixinho@siemens.com Siemens, S.A., Sede: Rua Irmãos Siemens S.A, nº Alfragide Capital Social: ,00 euros Matriculada na Conservatória do Registo Comercial da Amadora Pessoa coletiva Nº:

3 2015 Perspetiva económica global 1 Para o ano de 2015 o PIB mundial deverá expandir-se em 3,2%, com o investimento fixo e o valor acrescentado da indústria transformadora a registar um crescimento ainda mais forte, ou seja, 4,5% e 3,9%, respetivamente. A ligeira aceleração, comparada aos 2,7% de crescimento do PIB em 2014, será impulsionada, principalmente, pela economia dos Estados Unidos, que parece estar num caminho de recuperação estável. O mercado monetário continua expansivo, podendo, portanto, promover um crescimento ainda maior, especialmente no mercado imobiliário. No entanto, as perspetivas para a economia mundial afiguram-se incertas, conforme indica a deterioração de muitos indicadores precoces (especialmente para a zona Euro e a China), o aumento da volatilidade nos mercados de ações em outubro, e o grave declínio dos preços do petróleo desde o verão de Por um lado, a queda do preço do petróleo é sintomático pela fraca procura global face à oferta. Por outro lado, não deixa de ser um fator de estabilização para os países importadores de petróleo, porque aumenta o poder de compra dos consumidores e reduz os custos para muitas empresas. Os maiores riscos de desaceleração devem-se a tensões geopolíticas. A eventual escalada do conflito na Ucrânia resultaria num declínio acentuado da atividade de investimento. Do mesmo modo, uma expansão ainda maior do Estado islâmico (incluindo o controle sobre importantes campos de petróleo) poderia provocar ruturas nos mercados de petróleo e afetar gravemente a economia mundial. Uma propagação descontrolada da epidemia de Ébola para fora da África Ocidental implicaria outros riscos de desaceleração. Na região da Europa, CIS, África, e Médio Oriente, a situação de muitas economias da zona Euro é motivo de preocupação. Considerando os indicadores mais recentes, existe algum perigo que a recuperação da zona Euro entre em declínio prematuro. A curto prazo, a deflação afigura-se como a ameaça mais importante para estas economias. Embora se espere que a economia alemã continue a sofrer com a fraqueza da zona Euro e tensões geopolíticas,também deve beneficiar de fatores de estabilização, tal como um setor de serviços relativamente forte, uma procura sólida por parte dos consumidores, índices de emprego alto, um euro mais fraco e energia mais barata. Para a Rússia, as perspetivas para 2015 dependem do rumo que o conflito com a Ucrânia e os países ocidentais tomará, o que não é previsível de momento. Embora muitos países africanos tenham conseguido índices de crescimento mais acentuados nos últimos anos, os preços mais baixos de matérias-primas e a epidemia de Ébola na África Ocidental poderão vir a afetar este desenvolvimento. Para as Américas, espera-se que a economia norte-americana seja o impulsionador decisivo. A recuperação dos EUA parece ter uma ampla base, sendo ainda suportada pela melhoria dos mercados de trabalho. Mesmo a introdução de medidas de política monetária mais apertadas não deve perturbar a recuperação subjacente. As perspetivas para o Brasil,a segunda maior economia na região das Américas, são menos otimistas. Tendo em conta a reduzida taxa de crescimento em 2014, a taxa de crescimento do PIB esperada de 1,0% para 2015 (um pouco mais do que a taxa de crescimento da população) é sem dúvida bastante baixa. O governo recém-reeleito deve promover reformas estruturais substanciais para aumentar o potencial de crescimentodo país. Tal como nos anos anteriores, a Ásia e região da Austrália devem apresentar as maiores taxas de crescimento do PIB. É de esperar que seja a China a contribuir com a quota-parte mais elevada para o crescimento da região. No entanto, a economia chinesa ainda sofre de excesso de capacidade em diversos setores da indústria e os setores imobiliário e bancário continuam frágeis. Não obstante, o governo deve ser capaz de conter estes problemas, caso os mesmos se tornem mais graves. A transição gradual da China de uma economia orientada para o investimento para uma economia impulsionada pelo consumo vai fazer com que, como seria de esperar, a sua economia abrande num futuro próximo. Para a Índia, as perspetivas para o próximo ano são melhores do que em Deve registar-se uma ligeira subida na taxa de crescimento. Contudo, e semelhante ao Brasil, o país precisa de reformas estruturais e de melhorias substanciais na sua infra-estrutura. Ao todo, para 2015 esperamos que o crescimento da economia global acelere ligeiramente comparado com No entanto, existe um número excecionalmente elevado de riscos de desaceleração, o que - mesmo que apenas alguns deles se venham a concretizar - poderia afetar substancialmente a atividade económica global. Por outro lado, encontrar uma solução rápida para os atuais conflitos políticos, associada a um forte crescimento económico nos EUA, impulsionaria positivamente a procura global. As previsões aqui apresentadas para o PIB, investimentos fixos brutos e valor acrescentado da indústria transformadora têm por base um relatório da IHS Global Insight, datado de 15 de outubro de A1 Desenvolvimento do mercado Para o ano fiscal de 2015, antecipamos que o crescimento nos mercados servidos pela Divisão Power & Gas continue baixo. Embora, no mercado das mais avançadas turbinas a gás, se espere um ligeiro aumento comparado com o ano passado - sobretudo na classe H (turbinas de grande potência) - estamos cientes do declínio contínuo dos preços devido ao excesso de capacidades de produção e ao forte aumento da pressão competitiva. Contamos que o crescimento nos mercados de petróleo e de gás da Divisão acelere tanto na América Latina como na Europa Oriental (por exemplo, Turquia, Azerbaijão). O investimento nos mercados das Américas deve recuperar, apesar dos atrasos, sobretudo devido à procura de centrais termoelétricas a gás. O mercado das centrais elétricas a vapor alimentadas a carvão não terá grandes desenvolvimentos face à desaceleração que se antevê na economia chinesa. Porém, temos esperança que o crescimento claro na produção de energia distribuída continue a fomentar globalmente o crescimento para os mercados da Divisão. No caso dos mercados servidos pela nossa Divisão Wind Power & Renewables é de esperar que o crescimento no ano fiscal de 2015 seja um pouco inferior que no ano fiscal de 2014, que viu taxas de crescimento particularmente fortes. Em relação aos mercados de energia eólica onshore, haverá, após um ano fiscal anterior particularmente forte, um declínio nos investimentos dos EUA em Na Europa, esperamos que o mercado onshore continue a ter crescer, embora moderadamente. Em ambos os casos, o desenvolvimento do mercado depende fortemente da estrutura da política energética, incluindo incentivos fiscais nos EUA e novos regulamentos na Alemanha e no Reino Unido. É de esperar que os fatores acima mencionados tenham um efeito semelhante sobre o crescimento do mercado de energia eólica offshore, que é dominado pela Europa. Para os mercados de energia eólica offshore na Ásia, Austrália e nas Américas é provável que não se registem grandes desenvolvimentos a curto prazo. Para os mercados servidos pela nossa Divisão Energy Management, contamos para 2015 com um crescimento global moderado. Nos mercados dos fornecedores de energia elétrica públicos da Divisão, a previsão vai para um ligeiro aumento no ano fiscal de Em termos regionais, o maior crescimento nos mercados de empresas de energia elétrica virá de clientes na Europa, CIS, África, e no Médio Oriente. Aqui antecipamos uma forte procura de países do Médio Oriente, e um crescimento nos investimentos de instalações de transmissão de energia, devido à necessidade de integração de fontes renováveis nas redes de distribuição de energia existentes. Este crescimento poderia ser parcialmente contrabalançado pela menor procura das grandes empresas europeias de energia elétrica, os quais já anunciaram planos para reduzir as suas despesas de capital. Em contrapartida, espera-se para 2015 um ligeiro crescimento dos mercados de energia elétrica nas Américas. Isto aplica-se também aos mercados da Ásia e da região da Austrália que beneficiam da procura de empresas de energia elétrica nos países emergentes da região. Para o mercado da Divisão de petróleo e gás prevê-se um crescimento moderado, com as taxas de crescimento mais fortes nas Américas. A produção de petróleo e gás não convencional será o principal motor de crescimento nas Américas, enquanto o crescimento na Ásia e na região da Austrália é impulsionado por investimentos em infra-estruturas 4 A Perspetiva Económica Global A1. Desenvolvimento do Mercado 1 Fonte Siemens AG 5

4 de gás natural liquefeito (GNL). Os mercados minerais da Divisão devem crescer ligeiramente em 2015, graças à procura na Ásia e na região da Austrália. Os mercados de metais da Divisão sofrem com o excesso de capacidade, sendo de esperar que o seu crescimento seja ainda mais lento que o dos mercados de minerais. Para os mercados de produtos químicos e de construção não-residencial da Divisão as perspetivas são mais otimistas. A previsão para ambos os mercados aponta para um crescimento moderado no ano fiscal de 2015, comparado com o ano anterior. Em todas as regiões, a indústria química está a contribuir para o crescimento. No que se refere aos mercados de construção não-residencial, o crescimento será impulsionado pela recuperação do mercado norte-americano e pelos investimentos de construção em curso na Ásia, Austrália, e particularmente na China. Os mercados servidos pela Divisão Building Technologies registarão provavelmente um crescimento moderado no ano fiscal de Em termos regionais, temos esperança que o crescimento na Europa, CIS, África, e no Médio Oriente acelere no ano fiscal de Assim, as taxas de crescimento na região da Europa, incluindo a Alemanha, devem registar um ligeiro aumento, comparado com o ano anterior. Para o Médio Oriente, as taxas de crescimento serão moderadas, comparado com o ano anterior. Na região das Américas, a Divisão deve beneficiar da recuperação lenta, mas contínua dos mercados de construção dos Estados Unidos. E para os mercados da Ásia e da região da Austrália o crescimento será moderado, tal como em Para os mercados servidos pela nossa Divisão Mobility prevê-se um ligeiro crescimento em Na Europa e no Médio Oriente, o ano fiscal de 2015 trará as decisões de grandes concursos relativos a investimentos públicos no transporte ferroviário público no Reino Unido e no Médio Oriente. A liberalização do sector ferroviário turco está em curso e espera-se o lançamento de grandes concursos públicos nos próximos anos. Nas Américas, contamos também com um nível continuamente elevado de investimentos em infra- -estruturas de passageiros e transportes urbanos nos EUA. No que se refere à Ásia e à região da Austrália, pensamos que o ano fiscal de 2015 registará um crescimento graças à recuperação do mercado de infraestruturas para comboios de alta velocidade na China. Na Austrália, a procura será inferior devido à redução dos investimentos nas indústrias de infra-estruturas. Não antecipamos que o ritmo de crescimento nos mercados servidos pelas nossas Divisões Digital Factory, Process Industries e Drives acelere, comparado com Com exceção do setor de petróleo e gás, é de prever que a política de investimentos para as indústrias servidas por ambas as Divisões seja mais conservadora, sobretudo na Europa. Além disso, antecipamos que a procura dos mercados emergentes, que no passado foram motores de crescimento, venha a ser fraca no ano fiscal de 2015, com exceção da China. Dentro da região da Europa, CIS, África, e do Médio Oriente, os mercados na Europa continuarão a crescer, embora a um ritmo mais lento. Embora tenhamos esperança que as taxas de crescimento sejam pelo menos moderadas em alguns países da Europa Central, o crescimento nos mercados industriais de algumas das grandes economias, como a França e a Itália, continuará fraco. Não obstante havendo esperança que as turbulências ligadas à flutuação da moeda, enfrentadas por países exportadoras da zona Euro venham a diminuir em 2015, comparado com 2014, a procura dos mercados emergentes será fraca, limitando assim as oportunidades de crescimento para estas indústrias em Tal desenvolvimento será especialmente evidente nas empresas OEM da Alemanha, orientadas para a exportação, tal como a indústria de construção de máquinas. Além disso, antecipamos que o crescimento da gigantesca indústria automóvel alemã desacelere em 2015, comparado com 2014, o que resultará na contração do volume de investimento comparado com o ano anterior. Nas Américas, antecipamos que o crescimento será impulsionado principalmente pelos EUA, o que também beneficiará as indústrias transformadoras no Canadá e no México. Prevê-se que a evolução no Brasil e noutros países da América Latina, onde o crescimento industrial é altamente dependente da indústria de mineração, será menos favorável. Na Ásia e na região da Austrália, é de esperar que os mercados industriais da China venham a crescer moderadamente em 2015, mas abaixo das taxas de crescimento dos anos anteriores, uma vez que o desenvolvimento das indústrias do país, orientadas para a exportação, é prejudicado por uma moeda mais forte, custos de trabalho mais elevados e fraquezas em muitas das economias emergentes que são importantes para as exportações chinesas. O crescimento na Ásia e na região da Austrália beneficiará da aceleração dos mercados industriais da Coreia do Sul. Os mercados industriais da Índia devem melhorar um pouco. Porém, globalmente, crescentes incertezas políticas regionais poderão limitar ainda mais o investimento. Para o ano fiscal de 2015, espera-se um ligeiro crescimento nos mercados servidos pela Healthcare. Os mercados nos países emergentes deverão crescer mais rapidamente do que os mercados dos países industrializados. Para os mercados emergentes prevê-se uma procura continuamente forte, sobretudo, para produtos e soluções de nível de entrada, à medida que estes países venham a estabelecer infra-estruturas de cuidados de saúde para as suas populações, com preços acessíveis à tecnologia médica moderna, incluindo nas áreas rurais. Em contraste, a procura nos países industrializados vê-se limitada por reformas de saúde e restrições orçamentais. Contamos que países industrializados - especialmente aqueles mais dependentes de serviços de saúde custeadas pelo estado - continuem a focar a melhoria da eficiência dos cuidados de saúde e a desaceleração do crescimento das despesas de saúde, e assim, impulsionar a procura por produtos e soluções eficientes em termos de custos e de alto rendimento. Para o mercado de cuidados de saúde em geral, prevemos que a tendência para soluções de nível de entrada, maior eficiência e enfoque nos resultados para o paciente vai continuar. Em termos regionais, o crescimento nas Américas no ano fiscal de 2015 será suportado pelo crescimento moderado nos EUA, onde esperamos que as tendências para maior eficiência e maior responsabilização dos prestadores de cuidados de saúde se mantenham. Os nossos clientes continuam a enfrentar riscos de perda de reembolsos resultantes de normas legislativas e regulamentares à medida que governos e os reguladores procuram reduzir os custos de saúde. Para a Europa, CIS, África, e a região do Médio Oriente espera-se uma gradual estabilização dos mercados europeus para Embora seja provável que mercados da Ásia e da região da Austrália cresçam mais rapidamente do que outras regiões em 2015, o crescimento irá abrandar, comparado com o ano anterior. É de prever que tal seja particularmente evidente na China, onde a concorrência e a pressão sobre os preços aumentará, sobretudo, devido ao crescente número de fornecedores locais. A nossa Divisão SFS está orientada para o Negócio Industrial da Siemens e respetivos mercados. Como tal a SFS está, entre outros fatores, sujeita ao desenvolvimento global do negócio dos mercados servidos pelo nosso Industrial Business. 6 A Perspetiva Económica Global A1. Desenvolvimento do Mercado 7

5 Atividade Global da Siemens, S.A. Com uma presença centenária em Portugal, a Siemens S.A. é uma referência incontornável no que respeita ao investimento direto estrangeiro em Portugal e um dos atores económicos há mais tempo empenhado no desenvolvimento do país. Os resultados apresentados pela filial portuguesa da Siemens resultam de um trabalho contínuo e da adaptação atempada da empresa às necessidades do mercado. Quanto ao seu desempenho financeiro, a Siemens S.A. terminou o ano fiscal em análise com o montante de cerca de 270 milhões de euros em vendas, um resultado líquido de 6,7 milhões de euros e exportações que atingiram um valor superior a 83 milhões de euros. A nível internacional, o ano fiscal de 2014 foi profícuo em alterações de portefólio por parte da Siemens AG, tendo em vista a concretização da sua Visão 2020, que identifica a digitalização, a eletrificação e a automação como os principais mercados-chave nos quais a empresa estará focada nos próximos anos. A Siemens AG fortaleceu o seu portefólio através da aquisição de parte do negócio da Rolls Royce, relacionada com turbinas a gás e compressores e do acordo, anunciado recentemente, para a aquisição da Dresser-Rand, fornecedor líder mundial de compressores, turbinas a gás e motores para as indústrias de Petróleo & Gás. No mesmo período, a Siemens e a Mitsubishi Heavy Industries formaram uma joint venture para a área da Indústria de metais, que possui agora um portefólio completo, disponível à escala global, para as indústrias do ferro, aço e alumínio. Ainda no âmbito da Visão 2020, a empresa decidiu separar-se de alguns segmentos de mercado, menos relevantes para a sua estratégia. A divisão Health Services, do sector Healthcare, foi adquirida pela empresa norte-americana Cerner e o negócio de microbiologia foi vendido à Beckman Coulter Inc. Recentemente, a Siemens AG anunciou ainda que vai vender a Siemens Audiology Solutions à empresa de investimentos EQT. Por último, a Siemens AG decidiu ainda vender a sua participação na BSH, empresa que comercializa os eletrodomésticos da marca, à Bosch. B1 Contributo da Siemens para a sociedade portuguesa No ano comercial de 2014, a Siemens deu continuidade ao programa Engenharia made in Portugal, que visa reforçar o ensino da engenharia no país, e também estimular e fomentar a formação académica nesta área do conhecimento. Recorde-se que esta iniciativa, dirigida aos alunos desde o ensino básico ao superior, passando pelo dual e técnico-profissional, arrancou em 2013 com a assinatura de um protocolo com o Ministério da Educação e Ciência e com o Ministério da Economia. No âmbito do protocolo assinado, a Siemens já disponibilizou gratuitamente materiais formativos (kits de automação, licenças de software, assim como a formação dos docentes relativa à utilização dos programas e equipamentos) a diversas, escolas, universidades e instituições técnicoprofissionais. Para as escolas do ensino básico, e numa parceria com a Ciência Viva, a empresa disponibilizou kits de experiências sobre energia e eletricidade e saúde e ambiente e um encarte denominado Porquê?, desenvolvido em parceria pelas duas entidades, que explica de forma lúdica e pedagógica os temas relacionados com as ciências. Todos estes materiais foram distribuídos nos diversos centros desta entidade. Já a iniciativa Engenharia Júnior, que também faz parte deste projeto, juntou a Siemens, à Escola Secundária D. Filipa de Lencastre e ao Instituto Superior Técnico (IST). Através desta iniciativa, a empresa disponibilizou os kits de experiências à escola e patrocinou a participação de alunos do IST como monitores e explicadores de apoio às disciplinas da matemática e física. Ainda no âmbito deste projeto foram inauguradas, na presença do Ministro da Educação e Ciência, o Dr. Nuno Crato, as primeiras Academias Siemens no Instituto Politécnico de Leiria, que vão ajudar a dar resposta à necessidade de recursos humanos especializados sentida pelo sector industrial em Portugal, e pelas indústrias locais em particular. Até Setembro de 2014, no geral, o projeto já tinha envolvido mais de 290 escolas e mais de alunos. No ensino básico, cerca de alunos já interagiram com os kits experiências e com os encartes Porquê?. Mais de 70 kits foram entregues a 16 centros Ciência Viva, onde foram utilizados por cerca de crianças. O encarte Porquê? já foi distribuído a mais de crianças. No ensino secundário o projeto envolveu mais de 200 escolas. Na Escola Secundária D. Filipa de Lencastre, 32% dos alunos que participaram no programa melhoraram a classificação a física e matemática e 93% optaram por continuar os estudos na área das ciências e tecnologia. No ensino universitário e técnico profissional, mais de alunos estão a utilizar o Learning Kit de automação do SIMATIC S e as licenças do Solid Edge, um programa de desenho de produtos em 3D. O envolvimento da empresa neste projeto visa aumentar a qualidade da formação dos engenheiros portugueses, desenvolver a engenharia nacional e dotar Portugal de uma classe de qualidade mundial, capaz de responder aos mais diversos desafios à escala global. O sucesso com que o Engenharia made in Portugal tem vindo a ser desenvolvido e implementado esteve na origem da seleção do mesmo como finalista do top+ Awards 2014, na categoria de sustentabilidade. Este prémio organizado pela Siemens AG procura a excelência na aplicação da sistemática do top+, um programa interno da empresa, e distingue projetos que se destacaram pela redução de custos, por terem alcançado um lucro sustentado, por terem trazido novas tecnologias para o mercado ou porque fizeram uma contribuição sustentável para o futuro. Ainda no capítulo dos reconhecimentos, e durante o período em escrutínio, a Siemens Portugal foi reconhecida como a empresa que melhor promove o trabalho em equipa no âmbito dos prémios da Human Resources Portugal 2013, que distinguem as melhores empresas em Portugal para se trabalhar. Este foi o terceiro ano consecutivo no qual a Siemens Portugal foi selecionada para integrar os prémios da Human Resources Portugal, que visam distinguir as empresas que mais se destacam na gestão de pessoas. Adicionalmente, a Siemens fez ainda parte dos três vencedores do Best Ethical Practices Awards 2014, iniciativa organizada pelo Negócios em parceria com a Capgemini. Este prémio, que reconhece as boas práticas éticas de empresas a nível nacional, elegeu a Siemens como a empresa vencedora na categoria respeito pelos colaboradores. Ainda durante este ano comercial, o número de Centros de Competências da Siemens em Portugal aumentou para 14 com a captação de dois novos Centros nas áreas das Tecnologias de Informação e da Gestão de Imobiliário. A empresa tem agora Centros nas áreas da energia, infraestruturas, saúde, serviços partilhados e tecnologias de informação. Através destes Centros reforçamos a nossa posição dentro do grupo Siemens exportando competência made in Portugal para todo o mundo. Desde o início da sua atividade, em 2005, estes centros já geraram um volume de negócio superior a 400 milhões de euros, fornecendo atualmente serviços a 200 países nos 5 continentes, e ocupam cerca de 40% dos colaboradores da Siemens Portugal. Finalmente, durante o período em análise, Portugal deu continuidade ao seu papel de Lead Country da empresa a nível mundial, responsável também por dar apoio ao desenvolvimento do negócio da Siemens em Angola e em Moçambique. B2 Joe Kaeser, CEO da Siemens AG, em Portugal Em Junho, a cerca de um mês de perfazer um ano à frente da presidência da Siemens, o presidente da multinacional alemã, Joe Kaeser, esteve no nosso País, de visita à filial portuguesa no âmbito de uma road tour que incluiu paragens nos 30 Lead Countries do Grupo a nível mundial, responsáveis no seu conjunto por 85% da faturação da empresa. A Visão 2020, que implica o foco da empresa, para além da eletrificação, também nas áreas da automação e digitalização, foi um dos temas que Joe Kaeser abordou durante o seu primeiro grande encontro em Portugal enquanto Lead Country, no qual falou com colaboradores localizados no país, mas também com colaboradores a trabalhar em Angola e Moçambique. Entre outros, B1. Contributo da Siemens para a sociedade portuguesa 8 B Atividade Global da Siemens S.A. B2. Joe Kaeser, CEO da Siemens AG, em Portugal 9

6 Atividade Comercial Joe Kaeser disse ainda que a Siemens em Portugal é uma empresa difícil de encontrar no mundo Siemens devido ao entendimento que tem do negócio dos seus clientes, à qualidade, experiência e conhecimento dos seus recursos humanos, e ao bom ambiente para desenvolvimento do negócio. No mesmo ano fiscal, o Presidente da República Federal da Alemanha, Joachim Gauck, realizou uma visita de estado a Portugal. Durante a sua estadia no nosso país, participou na conferência que assinalou os 60 anos da Câmara do Comércio Luso Alemã. A Siemens Portugal, através do seu CEO, Carlos Melo Ribeiro, foi uma das empresas convidadas Siemens S.A. Encomendas a estar presentes, e a partilhar com a audiência a razão dos 109 anos de história de sucesso em Portugal. Finalmente, Martin Schulz, presidente do Parlamento Europeu, também visitou a Siemens em Aquando da sua visita teve oportunidade de conhecer o mais recente Centro de Competências da empresa na área das Tecnologias da Informação. Este Centro Global de Operações, vocacionado para a área do Corporate Automation, está a desenvolver plataformas de suporte à dinâmica interna da Siemens na área das Tecnologias da Informação que serão utilizadas nos 200 países onde a multinacional alemã está presente. O volume de encomendas (relativas ao negócio próprio) recebidas pela Siemens S.A. em Portugal, neste exercício, atingiu o montante de 193,2 milhões de euros. 193,2 Milhões de euros Vendas O valor das vendas da Siemens S.A. atingiu o montante de 269,5 milhões de euros. 269,5 Milhões de euros Investimentos Exportações Os investimentos realizados em imobilizado corpóreo pela Siemens S.A. atingiram 1,9 os 1,9 milhões de euros no período em questão. Milhões de euros Resultado Líquido O resultado líquido apresenta este ano o valor de 6,7 milhões de euros. 6,7 Milhões de euros Colaboradores Estrutura do Balanço As exportações de bens e serviços atingiram este ano o montante de 83,0 milhões de euros, dos quais 32,4 milhões respeitantes aos centros de competência de Accounting & Finance, Businees Administration Center, Human Resources and Governance Accounting & Controlling. Em 30 de setembro de 2014, a Siemens S.A. empregava um total de ,239 colaboradores. Colaboradores A soma do Balanço regista o montante de 220 milhões de euros, representando os ativos fixos tangíveis, com 33,6 milhões de euros, 31 por cento do capital próprio. As dívidas de terceiros a curto prazo e as disponibilidades correspondem a 56 por cento do total do Balanço. Os capitais próprios cifram-se neste exercício em 107,9 milhões de euros, correspondendo a 49 por cento da soma do Balanço. 83,0 Milhões de euros 220,0 Milhões de euros No exercício fiscal de 2014, os quatro sectores de atividade da Siemens - Energy, Industry, Infrastructures & Cities e Healthcare - continuaram a acrescentar ao seu portefólio competências, referências e projetos de elevado valor estratégico para o País. Para tal foram fundamentais a dedicação e o profissionalismo dos colaboradores da Siemens, cujo talento tem vindo também a fazer a diferença em projetos desenvolvidos por todo o globo. C1 Energia No ano fiscal de 2014, o setor Energy continuou a somar à já sua longa lista de referências projetos emblemáticos nas áreas da produção e distribuição de energia, tanto em território nacional, como no estrangeiro, em economias que se encontram em franco crescimento. Para tal, foram fundamentais as competências únicas e experiência comprovada das equipas do sector, bem como a qualidade e competitividade das suas soluções técnicas e dos serviços prestados. Na área da produção de energia, e no período em escrutínio, o setor continuou a trabalhar naquela que é a maior central hidroelétrica reversível do mundo e que está a nascer em Portugal, nas margens dos rios Cavado e Rabagão. A central de Frades II, que constitui o segundo reforço de potência do aproveitamento de Venda Nova, é um dos mais ambiciosos projetos do Plano Nacional de Barragens, envolvendo um investimento de perto de 300 milhões de euros por parte da EDP Produção. Quando estiver pronta, na primavera de 2015, esta será a primeira central hidroelétrica reversível equipada com tecnologia de velocidade variável no nosso país. Mais do que isso, os dois grupos de turbina e bomba com uma potência de 390 MW cada fazem dela a maior central do seu género em todo o mundo. A Siemens é um dos parceiros centrais do projeto, em consórcio com a Voith Hydro, empresa sua participada. O consórcio é responsável pelo fornecimento, instalação e colocação em serviço de todo o equipamento eletromecânico da central, num projeto que conta com equipas de engenharia e de gestão totalmente nacionais. Também no ano de 2013/2014, foi finalizado o projeto SI-GeA - Sistema Inteligente de Apoio à Gestão Avançada de Sistemas Urbanos de Águas Residuais, levado a cabo por um consórcio liderado pela Siemens, e que integra o Laboratório Nacional de Engenharia Civil, o Instituto Superior Técnico e a SIMTEJO. Este projeto tinha como objetivo desenvolver um sistema inteligente de interface que fizesse a supervisão e apoio à decisão, em tempo real, de toda a informação relevante para a gestão do subsistema de águas residuais de Alcântara. A solução tem benefícios importantes em áreas sensíveis como o controlo de inundações, os impactos de descargas poluentes nos meios recetores e a afluência à rede de coletores de águas salobras vindas do meio hídrico a jusante. O reconhecimento da excelência deste projeto reflete-se no incentivo financeiro concedido pela comissão europeia, que optou por o financiar. Adicionalmente, e durante o mesmo espaço temporal, as equipas do setor Energy continuaram a fazer trabalhos regulares de manutenção nas Centrais Termoelétricas da Tapada do Outeiro e do Ribatejo. Na área da transmissão de energia, e no ano comercial em análise, o destaque vai para as várias intervenções que o sector Energy fez em várias subestações, com vista a melhorar a fiabilidade do sistema de distribuição de energia nacional. Na subestação da REN em Vermoim, um dos nós mais antigos e importantes de todo o sistema de distribuição de energia elétrica da rede nacional, o setor foi responsável pelo projeto de ampliação desta infraestrutura, através da introdução de um posto de 400kV e da remodelação dos postos de 220 e 60kV, bem como dos sistemas de proteção. Outro importante nó da Rede Elétrica Nacional é a subestação de Sines, responsável por assegurar o trânsito de energia fiável e seguro no sul do país. Por isso mesmo, a REN incluiu a remodelação e ampliação desta subestação num grupo de oito subestações de alta tensão cujos trabalhos de construção ou remodelação foram confiados à Siemens. A intervenção foi realizada no âmbito do Plano de Desenvolvimento das Infraestruturas da Rede de Transporte, que tem como objetivo ligar à rede a energia produzida na atual Central Termoelétrica de Sines e assegurar os consumos da zona industrial de Sines. O setor Energy iniciou ainda os trabalhos de construção de uma nova subestação elétrica em Alcobaça para a EDP Distribuição. Com conclusão prevista para Maio de 2015, B Atividade Global da Siemens S.A. B2. Joe Kaeser, CEO da Siemens AG, em Portugal 10 C Atividade Comercial C1. Energia 11

7 a empresa ficou responsável pelo projeto chave-na-mão do sistema eletromecânico desta nova subestação que representa uma significativa vantagem não só para a EDP Distribuição, mas também para o concelho de Alcobaça e toda a região centro do país. Os cerca de habitantes da zona Oeste passam agora a contar com mais garantias de um serviço sem interrupções, ficando todo o sistema elétrico nacional mais forte com este projeto. Mas a intervenção do setor na área da distribuição de energia não se cingiu ao território nacional. No ano comercial em análise, a empresa, em parceria com a portuguesa Jayme da Costa, continuou a desenvolver e a fornecer um conjunto de soluções de topo para duas subestações integradas no projeto do Parque Eólico de Minas, no Uruguai. Esta obra foi uma porta de entrada, para as duas empresas, no mercado sul-americano, criando assim novas oportunidades de negócio. No âmbito deste projeto, a Siemens está a fornecer e instalar um conjunto de equipamentos elétricos nas subestações do novo parque eólico, um investimento importante no desenvolvimento de um sistema energético mais sustentável para o Uruguai. Neste ano ficou ainda concluído o projeto de fornecimento de engenharia e equipamentos para uma subestação móvel para o Iraque. A encomenda, que surgiu através da Siemens Grenoble, incluiu o fornecimento de serviços de engenharia, o trailer de suporte e transporte de todo o sistema, bem como o fornecimento de uma série de equipamentos. As equipas portuguesas tiveram de criar um sistema tailor made, tendo em conta as limitações de prazo desta encomenda, pensada também para ser executada dentro de um orçamento reduzido. É de salientar que o mercado das subestações móveis é cada vez mais procurado pelos operadores de sistemas de produção de eletricidade e pelas utilities em todo o mundo. Já os transformadores sofreram nos últimos três anos uma forte redução de preços, derivada essencialmente do excesso de capacidade de produção instalada - na ordem dos 40% a nível mundial - aliada à diminuição do mercado nacional em cerca de 80%. Devido a esta situação, a Siemens reduziu drasticamente a produção de transformadores na Unidade do Sabugo, limitando a sua atividade às encomendas que tem em carteira. Em Angola, o setor está a dar apoio à Siemens Angola no projeto de construção, em regime chave-na-mão, da nova subestação de Chicala, uma obra importante para aumentar a capacidade e a eficácia na gestão e distribuição de energia elétrica em Luanda. A subestação elétrica de Chicala, construída com tecnologia GIS - Gas Insulated Switchgear, permite instalar o equipamento com menor uso de espaço (fator importante numa cidade em crescimento acelerado), num sistema de montagem modular que, uma vez instalado, terá menores necessidades de manutenção e possibilidades de ampliação futura. Para a Siemens, este é mais um reconhecimento da sua capacidade de engenharia e de gestão de projetos que, cada vez mais, tem vindo a ultrapassar fronteiras. De acordo com a nova estrutura da Siemens, em vigor desde o dia 1 de Outubro de 2014, o sector Energy deixou de existir, tendo dado lugar a três divisões: a Power and Gas, que reúne produtos e soluções para os mercados do petróleo e gás, e da energia; a Wind Power and Renewables, que fornece soluções para a área das energias renováveis; e a Power Generation Services, que presta serviços para os sectores eólico, de petróleo e gás, entre outros. C2 Indústria O ano comercial de 2014 do sector Industry ficou marcado por uma participação ativa e preponderante em setores de atividade de grande importância no panorama nacional, tais como o segmento portuário ou a indústria de produção de bebidas. As competências e o know-how da Siemens nestes segmentos foram fundamentais para o sucesso dos vários projetos desenvolvidos, dentro e fora do país. A intervenção do setor Industry no porto de Sines foi considerada referência mundial por parte da sede da empresa na Alemanha. Recorde-se que o Porto de Sines fechou o terceiro trimestre de 2014 com um crescimento expressivo no segmento da carga contentorizada, com um total de TEU 2, correspondendo a cerca de 34% mais do que o conseguido em igual período de 2013, o que levou a que tivesse sido ultrapassada a barreira de um milhão de TEU no mês de Outubro. Nos primeiros nove meses de 2014, Sines registou uma movimentação total de 27,5 milhões de toneladas, representando um crescimento de 0,3%, em relação ao período homólogo de É de salientar que a localização estratégica e a capacidade logística deste porto têm atraído navios que operam nas principais rotas mundiais. Daqui, chegam e partem cargas para a Ásia, os Estados Unidos, o Canadá, a Turquia e Grécia, a América do Sul ou para a costa ocidental de África. Para o sucesso da operação, o Porto de Sines precisa de equipamentos de movimentação sofisticados, capazes de servir os maiores navios porta-contentores existentes, por isso é que todos os pórticos de cais e gruas de parque do porto estão dotados de acionamentos e controladores Siemens. Estes ajudam a minimizar os tempos de paragem dos equipamentos em caso de avaria, aumentando a produtividade de toda a infraestrutura portuária. Também no ano comercial transato, a SUMOL+COMPAL recorreu ao setor Industry para desenvolver um sistema de monitorização energética para as centrais de utilidades e linhas de produção da unidade de Almeirim. Com uma dimensão imponente, cobrindo mais de m², a unidade fabril da SUMOL+COMPAL tem 18 linhas de produção de bebidas sumos, néctares, refrigerantes sem gás e de vegetais enlatados, derivados de tomate, concentrado de tomate e polpas de fruta, com capacidade para produzir mais de toneladas anualmente. Após a instalação deste sistema da Siemens, passou a ser possível identificar os desvios de consumo energético de todas as centrais de utilidades e otimizar o seu funcionamento, gerando poupanças energéticas consideráveis. Através do novo sistema de monitorização a unidade industrial de Almeirim pode agora efetuar, em tempo real, uma análise minuciosa dos seus consumos energéticos face a períodos anteriores, identificando custos unitários e comparando indicadores específicos que lhe permitam traçar um perfil adequado à sua produção e diminuir o desperdício. O aumento exponencial da eficiência energética, fruto do sistema desenvolvido pela Siemens, permitirá ao cliente um retorno do investimento no espaço de um ano e resultará em ganhos ambientais, com a redução das emissões de CO2. Ainda no ano comercial de 2014, o setor Industry foi selecionado para substituir, em apenas sete dias, o motor que aciona a máquina de extração da mina de Neves-Corvo, aproveitando a paragem anual da mina. O objetivo da intervenção foi o de aumentar a velocidade de extração e consequentemente a capacidade de produção da mina, assegurando ganhos de produtividade e eficiência. No âmbito deste projeto, a Siemens fez um plano de engenharia detalhado que permitiu executar os trabalhos no prazo previsto, em regime de turnos, por uma equipa de técnicos e engenheiros de diversas especialidades, tais como mecânica, elétrica e de automação. Paralelamente à montagem do novo motor foram executados outros serviços de engenharia na máquina de extração, incluindo a instalação do sistema de Remote Service, que permite a partir de agora a assistência remota ao equipamento. Estas intervenções inserem-se nos investimentos em curso nas minas de Neves-Corvo que, segundo a SOMINCOR, empresa do Grupo Lundin Mining Corporation que explora o complexo desde 1988, são as maiores minas de cobre e zinco da União Europeia, com uma produção anual de 250 mil toneladas de concentrado de cobre e 100 mil toneladas de concentrado de zinco, dois elementos fundamentais, por exemplo, para a produção de instalações elétricas e para o uso em peças metálicas industriais. Finalmente, também no período em análise, o setor Industry apoiou, com a sua tecnologia, a empresa portuguesa Leirimetal nos seus projetos de exportação. A Leirimetal, empresa que desenvolve máquinas para a indústria da cerâmica e vidro, está a participar na construção da maior fábrica de tijolos e telhas da América Latina, em parceria com a petrolífera estatal venezuelana. No âmbito deste contrato, a empresa portuguesa ficou responsável por projetar e fabricar toda a linha de produção, desde o tratamento da matéria-prima até à moldagem, secagem e cozedura, assim como a manipulação automática dos produtos em todas as fases do processo. Para tal, conta com o apoio da Siemens, através do fornecimento de vários equipamentos, como motores elétricos, variadores de frequência, moto-redutores, autómatos e equipamento de corte e proteção em baixa tensão. Este ano, mereceu ainda especial destaque a inauguração das primeiras Academias Siemens a nível mundial, no Instituto Politécnico de Leiria. Ao dotar os estudantes de mais competências e conhecimentos técnicos nas áreas de engenharia, software e automação industrial, as Academias de PLM (Product Lifecycle Management) e Automação proporcionam um contacto antecipado com a tecnologia que os jovens vão encontrar mais tarde, enquanto profissionais, nas empresas. As Academias Siemens têm como principais 12 C Atividade Comercial C2. Indústria 2 TEU - Twenty-foot Equivalent Unit 13

8 objetivos contribuir para a revitalização da indústria nacional e dinamizar a empregabilidade, através da aposta numa formação qualificada. Ministradas em Leiria, vão ainda dar resposta às necessidades das indústrias locais, como é o caso dos moldes ou do vidro. Em Angola, no mercado de petróleo e gás e em parceria com a Sonangol, o setor Industry prestou serviços de assistência técnica ao projeto Boavista Sonangol IBV1. Esta instalação está equipada com uma aplicação informática da Siemens que permite a monitorização e assistência técnica remota da infraestrutura, garantindo a segurança dos depósitos de combustíveis. De acordo com a nova estrutura da Siemens, em vigor desde o dia 1 de Outubro de 2014, o sector Industry deixou de existir, tendo dado lugar a duas divisões: Digital Factory, que disponibiliza um vasto portfólio de hardware, software e serviços de base tecnológica a empresas do sector industrial; e Process Industries and Drives, que fornece tecnologia integrada para todo o ciclo de vida do processo de produção. Em Moçambique, o setor Industry está também a participar, com sistemas de automação, no mega projeto do Corredor de Nacala, que prevê a construção de um porto de águas profundas em Nacala-a-Velha e de uma linha férrea de 912 quilómetros (a mais longa linha de mercadorias da África Oriental), desde a costa moçambicana até Moatize. C3 Infraestruturas e Cidades No ano comercial 2014, o sector Infrastructures & Cities, através das suas cinco divisões Mobility and Logistics, Rail Systems, Smart Grid, Low and Medium Voltage e Building Technologies, manteve a aposta no desenvolvimento de serviços e soluções de alto valor acrescentado, que fizeram a diferença em projetos estruturantes um pouco por todo o país, bem como na sua estratégia de internacionalização, que levou as equipas do setor, entre outros, a Angola e Moçambique. Na área da sinalização ferroviária, a Mobility and Logistics (MOL) levou a cabo uma série de projetos para a REFER, a Rede Ferroviária Nacional, incluindo a primeira fase do contrato de conceção, fornecimento e montagem de sinalização eletrónica do troço da linha do Algarve que liga Olhão a Vila Real de Santo António. Foram ainda realizados trabalhos no âmbito do contrato de prestação de serviços de manutenção dos sistemas instalados de Braga a Faro, e que incluem equipamentos de sinalização e passagens de nível automáticas, entre outros. No mesmo período, a MOL deu continuidade ao contrato de assistência técnica assinado com o Metropolitano de Lisboa para reparação, reposição e substituição de equipamentos de sinalização instalados na rede do metropolitano. Em 2014 terminou, com sucesso, a integração da Invensys Rail. A Siemens consolidou assim a sua estratégia de crescimento, tornando-se a maior empresa de automação ferroviária, dotada de soluções tecnológicas avançadas e de alta competitividade, com uma vasta cobertura geográfica. Pautada, desde sempre, por uma forte cooperação, a atividade de ambas as empresas revelou-se complementar quer nos mercados em que estão presentes como também nas soluções tecnológicas disponibilizadas. Fortalecida por esta aquisição, a área de Rail Automation da Siemens pretende agora expandir-se para mercados emergentes Brasil, Médio Oriente, entre outros - ao mesmo tempo que consolida a sua atividade junto da rede sólida de atuais clientes das suas soluções de controlo e sinalização ferroviária. No mesmo período, a Siemens AG reconheceu as competências da Rail Systems (RL) Portugal na área dos sistemas para autocarros elétricos (ebus), nomeadamente nos carregadores ultrarrápidos e integração de sistemas a bordo para os fabricantes de autocarros. Este reconhecimento materializou-se num acordo estabelecido com a casa-mãe que inclui atividades como a engenharia, simulação de operação, apoio dos processos na fase das propostas e consultaria na área da segurança, que serão desenvolvidas a partir de Portugal para projetos de todo o mundo. Este importante passo na área da eletromobilidade aplicada ao transporte público só foi possível graças ao projeto desenvolvido com a Caetanobus, que consistiu na conversão de um autocarro diesel utilizado em aeroportos para a versão 100 % elétrica. Desde então o ecobus já foi testado em aeroportos como Lisboa, Porto, Genebra, Viena, Graz, Colonia, Paris e Nice. Também na área da mobilidade, a SPPAL Siemens Postal Parcel & Airport Logistics mereceu novamente, no ano fiscal de 2014, a confiança da ANA - Aeroportos de Portugal que optou pela renovação dos contratos de Operação e Manutenção dos Sistemas de Tratamento de Bagagens. No mesmo ano, a SPPAL concluiu a instalação do sistema de tratamento de bagagens e de equipamentos de inspeção por raio-x no Terminal 1 do Aeroporto de Lisboa, no âmbito do projeto de expansão desta infraestrutura, contribuindo assim para tornar o aeroporto ainda mais moderno e preparado para os desafios do futuro. Estes dois projetos contribuíram para solidificar a já longa colaboração entre a Siemens e a ANA, que remonta ao início dos anos 90. Ainda no ano fiscal de 2014, a divisão Smart Grid (SG) juntou-se à EDP Distribuição num projeto piloto de olocação de contadores de energia para iluminação pública em vários concelhos do país. No âmbito desta parceria já foram instaladas cerca de 45 mil unidades de contadores, em diversas áreas, incluindo grandes áreas urbanas como o Porto, Vila Franca de Xira e Sintra. Para este projeto foi desenvolvida uma solução inovadora, que permite otimizar os períodos de iluminação e reduzir os consumos de eletricidade nos concelhos em questão. Para além dos contadores, esteve ainda a cargo da Siemens o desenvolvimento de um software que permite ajustar, ao longo do ano, os horários de iluminação às alterações do nível de luz natural, através do carregamento remoto das tabelas tarifárias. A SG foi responsável por intervenções nas subestações de Fanhões e Pedralva da REN, infraestruturas que desempenham um papel de grande importância no sistema de transmissão de eletricidade em Portugal. No âmbito destas intervenções, a Siemens instalou sistemas de proteção comando e controlo em painéis adicionais nas duas subestações. A subestação de Pedralva é um nó fundamental da Rede Nacional de Transporte de Energia, já que é por aqui que se escoa grande parte da energia hídrica e eólica produzida na região do Minho. Já a subestação de Fanhões conta agora com uma nova linha para a subestação do Alto de São João que, por sua vez, assegura um abastecimento de energia elétrica mais seguro e fiável à zona de Lisboa. A divisão participou ainda na atualização do sistema de gestão da produção de energia da EDP, através da renovação do Centro de Condução, no sentido de o dotar de novas ferramentas que permitem uma resposta mais flexível e rápida aos desafios atuais do mercado de energia. Este projeto vai permitir à EDP abarcar novas unidades de produção, nomeadamente as hídricas que irão entrar em breve em funcionamento. Este Centro de Condução é responsável pela recolha e armazenamento de diversas medidas e sinalizações provenientes das várias centrais hídricas e térmicas da EDP. São estas medições que permitem à EDP decidir que centrais colocar em serviço, e durante quanto tempo; quando vender energia ou comprar combustíveis, entre outros. Trata-se por isso de um sistema crucial para todo o funcionamento do sistema elétrico, que tem de estar operacional 24 horas por dia, 365 dias por ano. Um dos principais destaques da divisão Low and Medium Voltage (LMV), durante o ano comercial em análise, foi a inauguração de uma nova linha de montagem na fábrica de Corroios. Esta linha de montagem está dedicada ao fabrico de quadros elétricos de baixa tensão Sivacon S8, e permitiu diversificar o portefólio de produtos da fábrica, alargando as suas exportações para os países do Sudoeste da Europa, aos quais se destina a produção. A nova linha de montagem produziu aprox. 900 unidades Sivacon S8 ainda em 2014, estando planeadas 1200 para A fábrica de Corroios, no Seixal, já é uma das principais unidades exportadoras da Siemens. O novo quadro de baixa tensão juntou-se aos quadros elétricos de média tensão (NXAIR e SIMOPRIME) que já eram aqui produzidos - e daqui exportados para os cinco continentes, com destaque para países como a Alemanha, Brasil, África do Sul, Austrália, México, Coreia do Sul e Emirados Árabes Unidos. Para isso, muito contribuem as certificações que atestam a qualidade, segurança e equilíbrio ambiental de todas as operações da fábrica. Finalmente, a LMV forneceu ainda diversas soluções de média tensão, como celas SIMOSEC e NXAIRM e Transformadores para as três novas centrais de produção de energia a fuel que estão a ser construídas em Cabo Verde, nas ilhas de Santo Antão, São Nicolau e Fogo. Estas centrais, cuja respetiva exploração e manutenção ficará a cargo da companhia de eletricidade Cabo-verdiana Electra, têm como principais objetivos reforçar e estabilizar a rede elétrica destas ilhas. Por seu turno, a divisão Building Technologies (BT) celebrou um contrato de fornecimento de soluções de 14 C Atividade Comercial C3. Infraestruturas e Cidades 15

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