A GUERRA DA TRÍPLICE ALIANÇA ( ): A CONSOLIDAÇÃO DAS FRONTEIRAS PLATINAS

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1 A GUERRA DA TRÍPLICE ALIANÇA ( ): A CONSOLIDAÇÃO DAS FRONTEIRAS PLATINAS Luiz Henrique Ferreira Fernandes (Graduando, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul) luizhfernandes@ig.com.br Durante o período imperial o Brasil esteve envolvido em quatro conflitos na bacia do Prata por motivos político-econômicos, sendo a Guerra do Paraguai o maior e mais decisivo no que diz respeito a manutenção da hegemonia regional platina e consolidação das fronteiras geográficas com os vizinhos. Os conflitos armados pelo domínio sobre a bacia platina remontam ainda do período da colonização do continente, quando Portugal e Espanha disputavam a posse das terras sulamericanas por motivos econômicos - mineração, extrativismo e navegação interior de poder, e essas disputas foram herdadas por suas ex-colônias. Este trabalho tem como objetivo apresentar informações sobre as raízes da guerra com o Paraguai, que desfazem o mito revisionista de que o conflito foi arquitetado pela Inglaterra e trazer a discussão dúvidas sobre os reais motivos para a perseguição e eliminação do presidente paraguaio Francisco Solano Lopes. Palavras-chave: Guerra do Paraguai, geografia, hegemonia, fronteiras. Neste trabalho vamos apresentar eventos relacionados a formação das fronteiras oeste e sul do Brasil imperial, bem como antecedentes à deflagração da Guerra do Paraguai e levantar questões a respeito dos possíveis motivos que levaram o Imperador Pedro II a levar a referida guerra ao extremo, a eliminação do presidente paraguaio Francisco Solano Lopes. Em relação às fundamentações teórico-metodológicas, um dos conceitos fundamentais para nossa análise do objeto é o de fronteiras: De fato, todas as fronteiras são construções humanas, na medida em que são os grupos humanos que atribuem a esse ou aquele acidente geográfico a condição de divisão entre um espaço conquistado e outro não. 1 1 MARTIN, André Roberto. Fronteira e nações. 3. ed. São Paulo: Contexto, 1997.

2 Outro conceito é o de território O território, concebido e analisado como um espaço definido e delimitado por, e a partir de, relações de poder, reflete a atualização do conceito, do mesmo modo que a escala, analisada como um problema geográfico, aponta os limites impostos a este conceito na geografia pelo raciocínio analógico com a cartografia. Embora haja concepções diferentes a respeito dos parâmetros para a definição dos limites e tido como uma problemática, este conceito vem sendo cada vez mais utilizado em várias áreas do conhecimento, entre as quais a história política. Limites e fronteiras sempre foram objeto de conflito entre a humanidade seja ela por busca de poder, economia ou sobrevivência do Estado. Neste contexto podemos incluir a Guerra do Paraguai. O Brasil Imperial esteve envolvido em vários conflitos externos, porém o gérmen dos conflitos com as nações platinas desenvolveu-se no período das grandes navegações iniciadas em fins do século XV, época em que os impérios europeus buscavam novas terras ou novas rotas de comércio. Portugal e Espanha destacaram-se ao se lançarem ao mar e terminaram por encontrar o Novo Mundo, terras a oeste do Oceano Atlântico, batizado de América. Ao localizar o continente americano em 1492 os espanhóis obtiveram novas áreas de exploração comercial. A ascensão marítimo-comercial espanhola preocupou o rei de Portugal que ameaçou entrar em conflito com os espanhóis. Para evitar o início de uma guerra, o rei da Espanha solicitou a arbitragem do papa Alexandre VI. Figura 1: Localização da chegada da esquadra de Colombo

3 Fonte: /bahamas-cruise-adventure.aspx Em 4 de maio de 1493, o papa Alexandre VI sancionou a Bula Inter Coetera, que estabelecia quais seriam as regiões de exploração de cada uma das nações ibéricas. O documento indicava uma linha imaginária a 100 léguas - cerca de 660 quilômetros - do arquipélago de Cabo Verde, situado no continente africano, que dividia o mundo entre os dois, determinando que todas as terras a oeste pertenceriam à Espanha e a leste seriam fixados os territórios portugueses. Dom João II, rei de Portugal, não aceitou as cláusulas apresentadas e exigiu a revisão do acordo diplomático. A não aceitação do que previa a Bula Papal levou os países ibéricos a celebrar um novo acordo de limites, o Tratado de Tordesilhas, 7 de julho de 1494, alterando os limites do primeiro pacto. O novo acordo estipulava que todas as terras descobertas até o limite de 370 léguas quilômetros - a oeste de Cabo Verde pertenceriam a Portugal, e as restantes seriam possessão espanhola. Esse acordo assegurou a Portugal parte do território do Brasil, descoberto cerca de seis anos depois. O processo colonial do Brasil foi organizado inicialmente como uma colônia de exploração comercial em que se aliaram a nobreza e a burguesia. Trinta anos após o descobrimento, devido às investidas de corsários e à invasão por parte de outras nações europeias, o rei de Portugal dividiu a terra em lotes denominados Capitanias Hereditárias e os distribuiu a donatários com a

4 finalidade de ocupar, explorar e defender a colônia contra invasores. Contrariando o que regia o tratado os colonizadores portugueses iniciaram movimentações além do limite estabelecido, através das bandeiras, em busca de índios, drogas do sertão e pedras preciosas e ouro. Figura 2: Tratado de Tordesilhas Fonte: Bula Inter Coetera e Tratado de Tordesilhas Após a morte do rei português D. Sebastião I, na batalha contra os mouros em Alcácer-Quibir no ano de 1578, o Cardeal Dom Henrique assumiu o governo de forma provisória até 1580, ano de sua morte. Esgotada a linhagem masculina portuguesa o parente masculino mais próximo era o rei espanhol Felipe II, que assumiu o trono português apoiado por tropas espanholas e uniu os dois reinos formando a União Ibérica. Após a união os portugueses aproveitaram para ultrapassar o limite territorial estipulado pelo Tratado de Tordesilhas avançando para o oeste a procura de riquezas e índio para prear, desta forma expandiram o território de domínio português. A União Ibérica chegou ao fim em 1640 com a ascensão ao trono da Dinastia de Bragança, sendo D João IV o primeiro rei da dinastia. O Tratado de Tordesilhas perdurou até 1750 porém, como os portugueses haviam ocupado áreas após a linha delimitada, houve a necessidade de retificar o acordo.

5 Sobre as fronteiras e dentre disputas entre Portugal, Espanha e França, aconteceu a assinatura do Tratado de Ultrecht em 1713, entre Portugal e França, quando foi reconhecida a soberania portuguesa sobre as terras compreendidas entre o rio Amazonas e o rio Oiapoque, e no ano 1715, no mesmo Tratado de Ultrecht, desta vez com o reino espanhol, os portugueses receberam de volta a Colônia de Sacramento, confirmando o rio da Prata como limite sul do Brasil com as possessões espanholas. Em 1750 foi assinado o Tratado de Madri, favorável a Portugal que reconhecia, com base no princípio jurídico romano uti possidetis - direito de posse pelo uso -, a presença e exploração na maioria dos territórios ocupados pelos luso-brasileiros. Em 1777 a Espanha contestou o Tratado de Madri e impôs ao reino luso o Tratado de Santo Ildefonso, retirando de Portugal os direitos sobre o rio da Prata e sobre dos Sete Povos das Missões. O impasse perdurou até 1801, quando tropas portuguesas invadiram áreas da região platina e tomaram as terras que mais tarde e em represália os espanhóis realizaram ataques contra o forte Coimbra sem lograr êxito e sofreram simultaneamente um ataque ao forte São Jorge, situado na margem sul do rio Apa, o que permitiu a fixação definitiva da fronteira neste rio. Com a assinatura do tratado de paz entre os países ibéricos, Tratado de Badajoz, foram consolidadas as fronteiras da província do Rio Grande do Sul e do Mato Grosso e manteve domínio da região platina nas mãos dos luso-brasileiros. Figura 3: representação dos locais tomados dos espanhóis em 1801

6 Fonte: dia.org/wiki/guerra_de_1801 Conflitos platinos envolvendo o Brasil Império O Brasil entrou em quatro conflitos externos visando consolidar sua hegemonia sobre a bacia do rio da Prata. A guerra da Cisplatina No ano de 1811, na Primeira intervenção na cisplatina, as forças portuguesas auxiliaram os espanhóis de Montevidéu a repelir José Gervasio Artigas e os argentinos rebelados, que permaneceram na região com a prática de guerrilhas. Em 1816 enviou ao sul a "Divisão de Voluntários Reais", comandados pelo general Carlos Frederico Lécor, que tomou a cidade de Maldonado e ocupou a capital Montevidéu em A vitória portuguesa na ocorreu na batalha de Tacuarembó, em 1820, estabelecendo definitivamente o domínio luso-brasileiro na região. No dia 31 de julho de 1821, a província foi incorporada à Coroa portuguesa, com aprovação de uma assembleia de deputados representantes de todas as localidades orientais, com o nome de Província Cisplatina. A partir de 1823 as Províncias Unidas do Rio da Prata sob comando de Buenos Aires, reivindicam diplomaticamente a separação da Banda Oriental do Brasil Império e sua união aos primeiros. De 1825 a 1828 rebeldes uruguaios, apoiados financeiramente por Buenos Aires, conquistaram

7 a população camponesa isolando e fustigando as tropas brasileiras estacionadas nas cidades. Por fim em 28 de agosto de 1828 foi assinado o Tratado do Rio de Janeiro que tornava a Banda Oriental independente do Império. Em maio de 1852 foi estabelecido, através de tratado com a República do Uruguai, a demarcação territorial fronteiriça com o Brasil pela embocadura do arroio Chuí. A intenção do Império manter o controle do rio da Prata e de toda a bacia Platina, importante via de acesso e integração com a província do Mato Grosso. A guerra do Prata A Guerra do Prata ou Guerra contra Oribe e Rosas foi um dos episódios das disputas entre o Brasil e a República da Argentina pela hegemonia na região do Rio da Prata. Ocorrida de agosto de 1851 a fevereiro de 1852 a guerra teve como palco a República do Uruguai e o nordeste da Argentina e os contendores foram as forças da Confederação Argentina contra a aliança formada pelo Brasil, Uruguai e as províncias de Corrientes e Entre Rios. O argentino Juan Manoel de Rosas pretendia ter sob sua influência o Uruguai e o Paraguai para posteriormente recriar o Vice-reinado do Prata, ideia que ia de encontro com os objetivos do Império pois parte da província do Rio Grande do Sul e ameaçava a os interesses brasileiros na região platina. A guerra encerrou-se em 1852 com a vitória aliada sobre as tropas rosistas na Batalha de Monte Caseros, permitindo ao Brasil manter a fronteira demarcada e a hegemonia sobre a Bacia do Prata porém disputas internas nos outros países da região permaneciam. Figura 4: Movimento final das tropas na guerra.

8 Fonte: Guerra contra Aguirre A questão do Uruguai Desde o governo de Bernardo Berro, 1861, as relações políticas entre o Uruguai e o Brasil estavam abaladas e agravara-se com a assunção em 1864 ao poder de Atanásio Cruz Aguirre, partido Blanco, comete arbitrariedades contra estancieiros brasileiros. O Império emite seu protesto exigindo reparações, missão diplomática Saraiva, e em seguida envia tropas, sob o comando de João Propício Mena Barreto, e uma frota comandada por Joaquim Marques Lisboa (Almirante Tamandaré) com a finalidade de bloquear Montevidéu. Francisco Solano López alerta ao Imperador Pedro II que não assistirá impassível à invasão do Uruguai pelos brasileiros. Os soldados brasileiros reunidos aos insurrectos Uruguaios, sob o comando de Venâncio Flores, conseguem vitórias nas batalhas de Salto e em Paisandú. Com o bloqueio de Montevidéu Aguirre foge para Buenos Aires e Venâncio Flores assume a presidência do Uruguai. O embrião da Guerra do Paraguai A partir de 1810, com a independência e formação dos Estados nacionais sulamericanos, teve início a disputa pela hegemonia no cone sul entre o Brasil imperial e a Confederação Argentina, antiga sede do governo do Vice Reino do Prata. A

9 província de Buenos Aires buscou se impor diante das demais províncias argentinas, ocorrendo a unificação somente em 1862, sendo Bartolomé Mitre o primeiro presidente. Visando a manutenção da influência sobre a bacia do Prata e da navegação entre a província do Mato Grosso e a capital, o império do Brasil praticou uma política agressiva sobre os países platinos, explicitada nas ações militares contra o Uruguai, Argentina e Paraguai. Em 1853 o Império deu ultimato e exigiu a livre navegação do rio Paraguai, através de seu diplomata em Assunção Felipe José Pereira Leal. O presidente Carlos Lopes não aceitou o ultimato e expulsou o cônsul imperial de Assunção. Em represália, o Império mobilizou suas forças para uma operação de guerra. No dia 10 de dezembro de 1854 zarpou do Rio de Janeiro uma esquadra formada por aproximadamente 30 navios de guerra, inadequados para a navegação fluvial, transportando um efetivo entre dois a três mil soldados, rumo a Assunção a fim de submeter o governo do Paraguai. Devido ao grande calado os navios tiveram dificuldades para deslocar-se ao longo do rio Paraguai o que os deixava a mercê das baterias montadas ao longo do barranco do rio. Pocos dìas después llegó, procedente de la Asunción, el general en jefe del ejército, don Francisco Solano López. Sin pérdida de tiempo procedió, con el coronel Wisner, a la demarcaciûn de todas las baterìas que se construyeron ráidamente sobre la barranca del rìo. 2 O principal objetivo da missão era obter a livre navegação do rio Paraguai não foi totalmente alcançado pois uma das exigências por parte dos paraguaios era a retificação no prazo de um ano. Después de una negociación laboriosa con el gobierno paraguayo, consiguió el representante brasilero firmar con él el 27 de Abril 1855, un tratado de comercio y navegación y uma convención adicional, por la cual se ligaba la ratificación del tratado al de lìmites, que se acordó negociarse dentro de un año. Mas el gobierno imperial no ratificó dicho tratado de navegación y comercio, por haberse ligado su ratificación al tratado de lìmites que debìa celebrarse dentro de un año. 3 2 Benites, Gregorio. ANALES DIPLOMATICO Y MILITAR de la Guerra del Paraguay. Tomo I 3 Benites, Gregorio. ANALES DIPLOMATICO Y MILITAR de la Guerra del Paraguay. Tomo I

10 As negociações foram entre o embaixador do Brasil Pedro Ferreira de Oliveira e Francisco Solano Lopes foi o representante paraguaio designado para realizar os tratados de comércio, navegação e limites. O Imperador não aceitou o tratado no que dizia respeito, principalmente aos limites. Neste episódio da história o Império sofreu um revés que abalou sua hegemonia sobre os Estados platinos. Este possivelmente foi o embrião da Guerra do Paraguai efetivada de 1864 a 1870 e seu consequente desfecho. A Guerra do Paraguai ( ) Após a morte de Carlos Lopes, em 1862, o Congresso Nacional nomeou Francisco Solano Lopes como seu sucessor na presidência, considerando-se que já possuía experiência diplomática e nos negócios públicos do país. Durante o governo de seu pai era o responsável pela organização do exército e da marinha. No ano de 1864 o presidente do Paraguai, Francisco Solano Lopez, resolveu entrar em guerra contra o Brasil para defender os seus interesses na região do Prata, que na visão dele estavam sendo ameaçados pela intervenção brasileira no Uruguai. Havia também uma pendencia sobre os limites da fronteira com o Mato Grosso, que já se arrastava desde o período da colonização, e que o governante paraguaio optou por resolver com o uso da força pois contestava o Uti Possidetis. O plano de ataque incluía a retomada das áreas da província espanhola dos Sete Povos das Missões, com uma possível saída para o mar. Após a execução dos planos de retomada das terras situadas na província do Mato Grosso e na província do Rio Grande do Sul, que julgava pertencerem ao Estado guarani, as forças militares de Solano Lopes passaram a ser acossadas pelos exércitos da Tríplice Aliança. Ao termino da guerra, com a morte de Solano Lopes, os quatro participantes do conflito estavam com suas economias destroçadas, perdeu-se muitas vidas porém a

11 Argentina conquistou terras paraguaias que alegava lhe pertencerem e o Brasil conseguiu manter suas fronteiras e a hegemonia sobre a região platina. Considerações Finais A América Latina, do período colonial à consolidação dos Estados Nacionais, pode ser considerada um barril de pólvora cujo estopim foi aceso assim que os exploradores espanhóis aqui chegaram. Diversos conflitos foram se sucedendo em busca da independência e, após esta, pela consolidação dos Estados nacionais e seus limites com os vizinhos. A Guerra do Paraguai estava ligada às questões de delimitação de fronteiras, ampliação ou manutenção do espaço vital e consolidação da hegemonia na região. Todos os contendores sofreram perdas econômicas e populacionais contudo, o Paraguai foi o mais prejudicado pois, além de star ocupado por estrangeiros, a economia destruída e a população sofrendo privações, perdeu aproximadamente 40% de seu território para a Argentina e o Brasil, encerrado naquele momento as disputas fronteiriças no cone sul. Referências: BENITES, Gregorio. ANALES DIPLOMATICO Y MILITAR de la Guerra del Paraguay. Disponível em < greg_benites_anales1/ anales1_ cap4.pdf>. Acessado em 24 de setembro de Brasil Colônia: Guerra contra Artigas. Disponível em < Acessado em 18 de setembro de 2014

12 Bula Inter Coetera e Tratado de Tordesilhas. Disponível em < Bula Inter Coetera e Tratado de Tordesilhas> Acessado em 18 de setembro de 2014 Expansão territorial brasileira Disponível em < /alfa/expansao-territorial-brasileira/expansao-territorial-brasileira.php> Acessado em 18 de setembro de 2014 Mapa Guerra contra Oribe e Rosas. Disponível em < Acessado em 18 de setembro de 2014 MARTIN, André Roberto. Fronteira e nações. 3. ed. São Paulo: Contexto, PEIXOTO, Afrânio ( ). História do Brasil. Fonte digital: Digitalização da 2ª edição em papel. Biblioteca do Espírito Moderno - Série 3.ª - História e Biografia. Cia. Editora Nacional 1944 SCHWARCZ, Lilia Moritz. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

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